Notícias do Movimento Espírita Araçatuba, SP, quinta-feira, 03 de outubro de 2013 Compiladas por Ismael Gobbo |
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Nota 2 |
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02-10-2013 http://www.noticiasespiritas.com.br/2013/OUTUBRO/02-10-2013.htm 01-10-2013 http://www.noticiasespiritas.com.br/2013/OUTUBRO/01-10-2013.htm 30-09-2013 http://www.noticiasespiritas.com.br/2013/SETEMBRO/30-09-2013.htm 28-09-2013 http://www.noticiasespiritas.com.br/2013/SETEMBRO/28-09-2013.htm 27-09-2013 http://www.noticiasespiritas.com.br/2013/SETEMBRO/27-09-2013.htm
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Aniversário de Allan Kardec. |
Allan Kardec
Hoje comemoramos a data de nascimento de Hippolyte Léon Denizard Rivail (Allan Kardec), ocorrido na cidade de Lyon, França, no ano de 1804. Ao célebre codificador do Espiritismo toda nossa gratidão pelo que fez e continua fazendo em prol da humanidade.
Lyon, França. Foto Ismael Gobbo |
Saudações a Kardec |
Ismael Gobbo
Ressurge a
aurora, é novo sol que se agiganta, Avança a caravana, semeia celeste
mensageiro, A morte é vida; a dor, orvalho que
engrandece, Espiritismo, divino facho que esclarece
e aponta, |
Hippolyte Léon Denizard Rivail (Allan Kardec) Lião, 03-10-1804 – Paris 31-03-1869 |
Biografia de Allan Kardec |
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Nascido em Lyon, a 3 de outubro de 1804, de uma família antiga que se distinguiu na magistratura e na advocacia, Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail) não seguiu essas carreiras. Desde a primeira juventude, sentiu-se inclinado ao estudo das ciências e da filosofia.
Educado na Escola de Pestalozzi, em Yverdun (Suíça), tornou-se um dos mais eminentes discípulos desse célebre professor e um dos zelosos propagandistas do seu sistema de educação, que tão grande influência exerceu sobre a reforma do ensino na França e na Alemanha.
Dotado de notável inteligência e atraído para o ensino, pelo seu caráter e pelas suas aptidões especiais, já aos catorze anos ensinava o que sabia àqueles dos seus condiscípulos que haviam aprendido menos do que ele. Foi nessa escola que lhe desabrocharam as idéias que mais tarde o colocariam na classe dos homens progressistas e dos livre-pensadores.
Nascido sob a religião católica, mas educado num país protestante, os atos de intolerância que por isso teve de suportar, no tocante a essa circunstância, cedo o levaram a conceber a idéia de uma reforma religiosa, na qual trabalhou em silêncio durante longos anos com o intuito de alcançar a unificação das crenças. Faltava-lhe, porém, o elemento indispensável à solução desse grande problema.
O Espiritismo veio, a seu tempo, imprimir-lhe especial direção aos trabalhos.
Concluídos seus estudos, voltou para a França. Conhecendo a fundo a língua alemã, traduzia para a Alemanha diferentes obras de educação e de moral e, o que é muito característico, as obras de Fénelon, que o tinham seduzido de modo particular.
Era membro de várias sociedades sábias, entre outras, da Academia Real de Arras, que, em o concurso de 1831, lhe premiou uma notável memória sobre a seguinte questão: Qual o sistema de estudos mais de harmonia com as necessidades da época?
De 1835 a 1840, fundou, em sua casa, à rua de Sèvres, cursos gratuitos de Química, Física, Anatomia comparada, Astronomia, etc., empresa digna de encômios em todos os tempos, mas, sobretudo, numa época em que só um número muito reduzido de inteligências ousava enveredar por esse caminho.
Preocupado sempre com o tornar atraentes e interessantes os sistemas de educação, inventou, ao mesmo tempo, um método engenhoso de ensinar a contar e um quadro mnemônico da História de França, tendo por objetivo fixar na memória as datas dos acontecimentos de maior relevo e as descobertas que iluminaram cada reinado.
Entre as suas numerosas obras de educação, citaremos as seguintes: Plano proposto para melhoramento da Instrução pública (1828); Curso prático e teórico de Aritmética, segundo o método Pestalozzi, para uso dos professores e das mães de família (1824); Gramática francesa clássica (1831); Manual dos exames para os títulos de capacidade; Soluções racionais das questões e problemas de Aritmética e de Geometria (1846); Catecismo gramatical da língua francesa (1848); Programa dos cursos usuais de Química, Física, Astronomia, Fisiologia, que ele professava no Liceu Polimático; Ditados normais dos exames da Municipalidade e da Sorbona, seguidos de Ditados especiais sobre as dificuldades ortográficas (1849), obra muito apreciada na época do seu aparecimento e da qual ainda recentemente eram tiradas novas edições.
Antes que o Espiritismo lhe popularizasse o pseudônimo de Allan Kardec, já ele se ilustrara, como se vê, por meio de trabalhos de natureza muito diferente, porém tendo todos, como objetivo, esclarecer as massas e prendê-las melhor às respectivas famílias e países.
Pelo ano de 1855, posta em foco a questão das manifestações dos Espíritos, Allan Kardec se entregou a observações perseverantes sobre esse fenômeno, cogitando principalmente de lhe deduzir as conseqüências filosóficas. Entreviu, desde logo, o princípio de novas leis naturais: as que regem as relações entre o mundo visível e o mundo invisível. Reconheceu, na ação deste último, uma das forças da Natureza, cujo conhecimento haveria de lançar luz sobre uma imensidade de problemas tidos por insolúveis, e lhe compreendeu o alcance, do ponto de vista religioso.
Suas obras principais sobre esta matéria são: O Livro dos Espíritos, referente à parte filosófica, e cuja primeira edição apareceu a 18 de abril de 1857; O Livro dos Médiuns, relativo à parte experimental e científica (janeiro de 1861); O Evangelho segundo o Espiritismo, concernente à parte moral (abril de 1864); O Céu e o Inferno, ou A justiça de Deus segundo o Espiritismo (agosto de 1865); A Gênese, os Milagres e as Predições (janeiro de 1868); A Revista Espírita, jornal de estudos psicológicos, periódico mensal começado a 1º de janeiro de 1858. Fundou em Paris, a 1º de abril de 1858, a primeira Sociedade espírita regularmente constituída, sob a denominação de Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, cujo fim exclusivo era o estudo de quanto possa contribuir para o progresso da nova ciência. Allan Kardec se defendeu, com inteiro fundamento, de coisa alguma haver escrito debaixo da influência de idéias preconcebidas ou sistemáticas. Homem de caráter frio e calmo, observou os fatos e de suas observações deduziu as leis que os regem. Foi o primeiro a apresentar a teoria relativa a tais fatos e a formar com eles um corpo de doutrina, metódico e regular.
Demonstrando que os fatos erroneamente qualificados de sobrenaturais se acham submetidos a leis, ele os incluiu na ordem dos fenômenos da Natureza, destruindo assim o último refúgio do maravilhoso e um dos elementos da superstição.
Durante os primeiros anos em que se tratou de fenômenos espíritas, estes constituíram antes objeto de curiosidade, do que de meditações sérias. O Livro dos Espíritos fez que o assunto fosse considerado sob aspecto muito diverso. Abandonaram-se as mesas girantes, que tinham sido apenas um prelúdio, e começou-se a atentar na doutrina, que abrange todas as questões de interesse para a Humanidade.
Data do aparecimento de O Livro dos Espíritos a fundação de Espiritismo que, até então, só contara com elementos esparsos, sem coordenação, e cujo alcance nem toda gente pudera apreender. A partir daquele momento, a doutrina prendeu a atenção de homens sérios e tomou rápido desenvolvimento. Em poucos anos, aquelas idéias conquistaram numerosos aderentes em todas as camadas sociais e em todos os países. Esse êxito sem precedentes decorreu sem dúvida da simpatia que tais idéias despertaram, mas também é devido, em grande parte, à clareza com que foram expostas e que é um dos característicos dos escritos de Allan Kardec.
Evitando as fórmulas abstratas da Metafísica, ele soube fazer que todos o lessem sem fadiga, condição essencial à vulgarização de uma idéia. Sobre todos os pontos controversos, sua argumentação, de cerrada lógica, poucas ensanchas oferece à refutação e predispõe à convicção. As provas materiais que o Espiritismo apresenta da existência da alma e da vida futura tendem a destruir as idéias materialistas e panteístas. Um dos princípios mais fecundos dessa doutrina e que deriva do precedente é o da pluralidade das existências, já entrevisto por uma multidão de filósofos antigos e modernos e, nestes últimos tempos, por João Reynaud, Carlos Fourier, Eugênio Sue e outros. Conservara-se, todavia, em estado de hipótese e de sistema, enquanto o Espiritismo lhe demonstrara a realidade e prova que nesse princípio reside um dos atributos essenciais da Humanidade. Dele promana a explicação de todas as aparentes anomalias da vida humana, de todas as desigualdades intelectuais, morais e sociais, facultando ao homem saber donde vem, para onde vai, para que fim se acha na Terra e por que aí sofre.
As idéias inatas se explicam pelos conhecimentos adquiridos nas vidas anteriores; a marcha dos povos e da Humanidade, pela ação dos homens dos tempos idos e que revivem, depois de terem progredido; as simpatias e antipatias, pela natureza das relações anteriores. Essas relações, que religam a grande família humana de todas as épocas, dão por base, aos grandes princípios de fraternidade, de igualdade, de liberdade e de solidariedade universal, as próprias leis da Natureza e não mais uma simples teoria.
Em vez do postulado: Fora da Igreja não há salvação, que alimenta a separação e a animosidade entre as diferentes seitas religiosas e que há feito correr tanto sangue, o Espiritismo tem como divisa: Fora da Caridade não há salvação, isto é, a igualdade entre os homens perante Deus, a tolerância, a liberdade de consciência e a benevolência mútua.
Em vez da fé cega, que anula a liberdade de pensar, ele diz: Não há fé inabalável, senão a que pode encarar face a face a razão, em todas as épocas da Humanidade. A fé, uma base se faz necessária e essa base é a inteligência perfeita daquilo em que se tem de crer. Para crer, não basta ver, é preciso, sobretudo, compreender. A fé cega já não é para este século. É precisamente ao dogma da fé cega que se deve o ser hoje tão grande o número de incrédulos, porque ela quer impor-se e exige a abolição de uma das mais preciosas faculdades do homem: o raciocínio e o livre-arbítrio.
Trabalhador infatigável, sempre o primeiro a tomar da obra e o último a deixá-la, Allan Kardec sucumbiu, a 31 de março de 1869, quando se preparava para uma mudança de local, imposta pela extensão considerável de suas múltiplas ocupações. Diversas obras que ele estava quase a terminar, ou que aguardavam oportunidade para vir a lume, demonstrarão um dia, ainda mais, a extensão e o poder das suas concepções.
Morreu conforme viveu: trabalhando. Sofria, desde longos anos, de uma enfermidade do coração, que só podia ser combatida por meio do repouso intelectual e pequena atividade material. Consagrado, porém, todo inteiro à sua obra, recusava-se a tudo o que pudesse absorver um só que fosse de seus instantes, à custa das suas ocupações prediletas. Deu-se com ele o que se dá com todas as almas de forte têmpera: a lâmina gastou a bainha.
O corpo se lhe entorpecia e se recusava aos serviços que o Espírito lhe reclamava, enquanto este último, cada vez mais vivo, mais enérgico, mais fecundo, ia sempre alargando o círculo de sua atividade.
Nessa luta desigual não podia a matéria resistir eternamente. Acabou sendo vencida: rompeu-se o aneurisma e Allan Kardec caiu fulminado. Um homem houve de menos na Terra; mas, um grande nome tomava lugar entre os que ilustraram este século; um grande Espírito fora retemperar-se no Infinito, onde todos os que ele consolara e esclarecera lhe aguardavam impacientemente a volta!
A morte, dizia, faz pouco tempo, redobra os seus golpes nas fileiras ilustres!... A quem virá ela agora libertar?
Ele foi, como tantos outros, recobrar-se no Espaço, procurar elementos novos para restaurar o seu organismo gasto por um vida de incessantes labores. Partiu com os que serão os fanais da nova geração, para voltar em breve com eles a continuar e acabar a obra deixada em dedicadas mãos.
O homem já aqui não está; a alma, porém, permanecerá entre nós. Será um protetor seguro, uma luz a mais, um trabalhador incansável que as falanges do Espaço conquistaram. Como na Terra, sem ferir a quem quer que seja, ele fará que cada um lhe ouça os conselhos oportunos; abrandará o zelo prematuro dos ardorosos, amparará os sinceros e os desinteressados e estimulará os mornos. Vê agora e sabe tudo o que ainda há pouco previa! Já não está sujeito às incertezas, nem aos desfalecimentos e nos fará partilhar da sua convicção, fazendo-nos tocar com o dedo a meta, apontando-nos o caminho, naquela linguagem clara, precisa, que o tornou aureolado nos anais literários.
Já não existe o homem, repetimo-lo. Entretanto, Allan Kardec é imortal e a sua memória, seus trabalhos, seu Espírito estarão sempre com os que empunharem forte e vigorosamente o estandarte que ele soube sempre fazer respeitado.
Uma individualidade pujante constituiu a obra. Era o guia e o fanal de todos. Na Terra, a obra subsistirá o obreiro. Os crentes não se congregarão em torno de Allan Kardec; congregar-se-ão em torno do Espiritismo, tal como ele o estruturou e, com os seus conselhos, sua influência, avançaremos, a passos firmes, para as fases ditosas prometidas à Humanidade regenerada.
Extraída de Obras Póstumas
(Copiado do site http://www.feparana.com.br/biografia.php?cod_biog=11)
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O rio Saône e a colina de Fourviére no século XVIII. Lião, França. Imagem: http://en.wikipedia.org/wiki/File:Lyon_la_Saone_et_fourviere.JPG
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Ponte sobre o Rio Ródano (Rhône em francês) na cidade de Lyon, França. Foto Ismael Gobbo |
Kardec e Napoleão |
Busto de Allan Kardec Cemitério Père Lachaise, Paris, França. Foto Ismael Gobbo Irmão X Logo após o 18 Brumário (9 de novembro de 1799) quando Napoleão se fizera o Primeiro-Cônsul da República Francesa, reuniu-se, na noite de 31 de dezembro de 1799, no coração da latinidade, nas Esferas Superiores, grande assembleia de Espíritos sábios e benevolentes, para marcarem a entrada significativa do novo século. Antigas personalidades de Roma imperial, pontífices e guerreiros das Gálias, figuras notáveis da Espanha, ali se congregavam à espera do expressivo acontecimento. Legiões dos Césares, com os seus estandartes, falanges de batalhadores do mundo gaulês e grupos de pioneiros da evolução hispânica, associados a múltiplos representantes das Américas, guardavam linhas simbólicas de posição de destaque. Mas não somente os latinos se faziam representados no grande conclave. Gregos ilustres, lembrando as confabulações da Acrópole gloriosa, israelitas famosos, recordando o Templo de Jerusalém, deputações eslavas e germânicas, grandes vultos da Inglaterra, sábios chineses, filósofos hindus, teólogos budistas, sacrificadores das divindades olímpicas, renomados sacerdotes da Igreja Romana e continuadores de Maomé ali se mostravam, como em vasta convocação de forças da ciência e da cultura da Humanidade. No concerto das brilhantes delegações que aí formavam, com toda a sua fulguração representativa, surgiam Espíritos de velhos batalhadores do progresso que voltariam à liça carnal ou que a seguiriam, de perto, para o combate à ignorância e à miséria, na laboriosa preparação da nova era da fraternidade e da luz. No deslumbrante espetáculo da Espiritualidade Superior, com a refulgência de suas almas, achavam-se Sócrates, Platão, Aristóteles, Apolônio de Tiana, Orígenes, Hipócrates, Agostinho, Fénelon, Giordano Bruno, Tomás de Aquino, S. Luís de França, Vicente de Paulo, Joana D’Arc, Teresa d’Avila, Catarina de Siena, Bossuet, Spinoza, Erasmo, Milton, Cristóvão Colombo, Gutenberg, Galileu, Pascal, Swedenborg e Dante Alighieri, para mencionar apenas alguns heróis e paladinos da renovação terrestre; e, em plano menos brilhante, encontravam-se, no recinto maravilhoso, trabalhadores de ordem inferior, incluindo muitos dos ilustres guilhotinados da Revolução, quais Luiz XVI, Maria Antonieta, Robespierre, Danton, Madame Roland, André Chenier, Bailly, Camille Desmoulins e grandes vultos como Voltaire e Rousseau. Depois da palavra rápida de alguns orientadores eminentes, invisíveis clarins soaram na direção do plano carnal e, em breves instantes, do seio da noite, que velava o corpo ciclópico do mundo europeu, emergiu, sob a custódia de esclarecidos mensageiros, reduzido cortejo de sombras, que pareciam estranhas e vacilantes, confrontadas com as feéricas irradiações do palácio festivo. Era um grupo de almas, ainda encarnadas, que, constrangidas pela Organização Celeste, remontavam à vida espiritual, para a reafirmação de compromissos. À frente, vinha Napoleão, que centralizou o interesse de todos os circunstantes. Era bem o grande corso, com os seus trajes habituais e com o seu chapéu característico. Recebido por diversas figuras da Roma antiga, que se apressavam em oferecer-lhe apoio e auxílio, o vencedor de Rivoli ocupou radiosa poltrona que, de antemão, lhe fora preparada. Entre aqueles que o seguiam, na singular excursão, encontravam-se respeitáveis autoridades reencarnadas no Planeta, como Beethoven, Ampère, Fulton, Faraday, Goethe, João Dalton, Pestalozzi, Pio VII, além de muitos outros campeões da prosperidade e da independência do mundo. Acanhados no veículo espiritual que os prendia à carne terrestre, quase todos os recém-vindos banhavam-se em lágrimas de alegria e emoção. O Primeiro-Cônsul da França, porém, trazia os olhos enxutos, não obstante a extrema palidez que lhe cobria a face. Recebendo o louvor de várias legiões, limitava-se a responder com acenos discretos, quando os clarins ressoaram, de modo diverso, como se se pusessem a voar para os cimos, no rumo do imenso infinito... Imediatamente uma estrada de luz, à maneira de ponte levadiça, projetou-se do Céu, ligando-se ao castelo prodigioso, dando passagem a inúmeras estrelas resplendentes. Em alcançando o solo delicado, contudo, esses astros se transformavam em seres humanos, nimbados de claridade celestial. Dentre todos, no entanto, um deles avultava em superioridade e beleza. Tiara rutilante brilhava-lhe na cabeça, como que a aureolar-lhe de bênçãos o olhar magnânimo, cheio de atração e doçura. Na destra, guardava um cetro dourado, a recamar-se de sublimes cintilações... Musicistas invisíveis, através dos zéfiros que passavam apressados, prorromperam num cântico de hosanas, sem palavras articuladas. A multidão mostrou profunda reverência, ajoelhando-se muitos dos sábios e guerreiros, artistas e pensadores, enquanto todos os pendões dos vexilários arriavam, silenciosos, em sinal de respeito. Foi então que o grande corso se pôs em lágrimas e, levantando-se, avançou com dificuldade, na direção do mensageiro que trazia o báculo de ouro, postando-se, genuflexo, diante dele. O celeste emissário, sorrindo com naturalidade, ergueu-o, de pronto, e procurava abraçá-lo, quando o Céu pareceu abrir-se diante de todos, e uma voz enérgica e doce, forte como a ventania e veludosa como a ignorada melodia da fonte, exclamou para Napoleão, que parecia eletrizado de pavor e júbilo, ao mesmo tempo: – Irmão e amigo, ouve a Verdade, que te fala em meu espírito! Eis-te à frente do apóstolo da fé, que, sob a égide do Cristo, descerrará para a Terra atormentada um novo ciclo de conhecimento... César ontem, e hoje orientador, rende o culto de tua veneração, ante o pontífice da luz! Renova, perante o Evangelho, o compromisso de auxiliar-lhe a obra renascente!... Aqui se congregam conosco lidadores de todas as épocas. Patriotas de Roma e das Gálias, generais e soldados que te acompanharam nos conflitos da Farsália, de Tapso e de Munda, remanescentes das batalhas de Gergóvia e de Alésia aqui te surpreendem com simpatia e expectação... Antigamente, no trono absoluto, pretendias-te descendente dos deuses para dominar a Terra e aniquilar os inimigos... Agora, porém, o Supremo Senhor concedeu-te por berço uma ilha perdida no mar, para que te não esqueças da pequenez humana e determinou voltasses ao coração do povo que outrora humilhaste e escarneceste, a fim de que lhe garantas a missão gigantesca, junto da Humanidade, no século que vamos iniciar. Colocado pela Sabedoria Celeste na condição de timoneiro da ordem, no mar de sangue da Revolução, não olvides o mandato para o qual foste escolhido. Não acredites que as vitórias das quais foste investido para o Consulado devam ser atribuídas exclusivamente ao teu gênio militar e político. A Vontade do Senhor expressa-se nas circunstâncias da vida. Unge-te de coragem para governar sem ambição e reger sem ódio. Recorre à oração e à humildade para que te não arrojes aos precipícios da tirania e da violência!... Indicado para consolidar a paz e a segurança, necessárias ao êxito do abnegado apóstolo que descortinará a era nova, serás visitado pelas monstruosas tentações do poder. Não te fascines pela vaidade que buscará coroar-te a fronte... Lembra-te de que o sofrimento do povo francês, perseguido pelos flagelos da guerra civil, é o preço da liberdade humana que deves defender, até o sacrifício. Não te macules com a escravidão dos povos fracos e oprimidos e nem enlameies os teus compromissos com o exclusivismo e com a vingança!... Recorda que, obedecendo a injunções do pretérito, renasceste para garantir o ministério espiritual do discípulo de Jesus que regressa à experiência terrestre, e vale-te da oportunidade para santificar os excelsos princípios da bondade e do perdão, do serviço e da fraternidade do Cordeiro de Deus, que nos ouve em seu glorificado sólio de sabedoria e de amor! Se honrares as tuas promessas, terminarás a missão com o reconhecimento da posteridade e escalarás horizontes mais altos da vida, mas, se as tuas responsabilidades forem menosprezadas, sombrias aflições amontoar-se-ão sobre as tuas horas, que passarão a ser gemidos escuros em extenso deserto... Dentro do novo século, começaremos a preparação do terceiro milênio do Cristianismo na Terra. Novas concepções de liberdade surgirão para os homens, a Ciência erguer-se-á a indefiníveis culminâncias, as nações cultas abandonarão para sempre o cativeiro e o tráfico de criaturas livres, e a religião desatará os grilhões do pensamento que, até hoje, encarceram as melhores aspirações da alma no inferno sem perdão!... Confiamos, pois, ao teu espírito valoroso a governança política dos novos eventos e que o Senhor te abençoe!... Cânticos de alegria e esperança anunciaram nos céus a chegada do século XIX e, enquanto o Espírito da Verdade, seguido por várias coortes resplandecentes, voltava para o Alto, a inolvidável assembleia se dissolvia... O apóstolo que seria Allan Kardec, sustentando Napoleão nos braços, conchegou-o de encontro ao peito e acompanhou-o, bondosamente, até religá-lo ao corpo de carne, no próprio leito. Em 3 de outubro de 1804, o mensageiro da renovação renascia num abençoado lar de Lião, mas o Primeiro-Cônsul da República Francesa, assim que se viu desembaraçado da influência benéfica e protetora do Espírito de Allan Kardec e de seus cooperadores, que retomavam, pouco a pouco, a integração com a carne, confiantes e otimistas, engalanou-se com a púrpura do mando, e, embriagado de poder, proclamou-se Imperador, em 18 de maio de 1804, ordenando a Pio VII viesse coroá-lo em Paris. Napoleão, contudo, convertendo celestes concessões em
aventuras sanguinolentas, foi apressadamente situado, por determinação do
Alto, na solidão curativa de Santa Helena, onde esperou a morte, enquanto
Allan Kardec, apagando a própria grandeza, na humildade de um mestre-escola,
muita vez atormentado e desiludido, como simples homem do povo, deu integral
cumprimento à divina missão que trazia à Terra, inaugurando a era
espírita-cristã, que, gradativamente, será considerada em todo os quadrantes
do orbe como a sublime renascença da luz para o mundo inteiro. Do livro Cartas e Crônicas, de Irmão X, obra psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier. (Texto copiado do site http://www.oconsolador.com.br/ano5/230/correiomediunico.html) |
Napoleão na Ponte de Arcole. Óleo sobre Tela de Antoine- Jean Gros. Imagem: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:1801_Antoine-Jean_Gros_-_Bonaparte_on_the_Bridge_at_Arcole.jpg |
Sarcófago de Napoleão Bonaparte em Les Invalides, Paris, França. Foto Ismael Gobbo |
Estátua e lápide tumular da rainha Maria Antonieta na Catedral de St. Denis, subúrbio de Paris, França. Fotos Ismael Gobbo
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Allan Kardec, Codificador do Espiritismo |
Turista orando no sempre florido túmulo de Allan Kardec. Cemitério Pére Lachaise, Paris, França. Foto Ismael Gobbo |
Rua Sala, em Lyon, França, onde esteve edificada a casa onde nasceu Allan Kardec. Em primeiro plano a placa em homenagem ao codificador do Espiritismo oferecida pelos espiritas franceses. Foto Ismael Gobbo
Placa em homenagem a Allan Kardec em Lyon, França. Foto Ismael Gobbo |
Quem foi o professor Rivail? |
Orson Peter Carrara
A pergunta surgiu espontânea naquele pequeno grupo há pouco tempo formado. Ela assustou o visitante, que não imaginava uma informação histórica tão importante fosse ignorada pelo grupo todo, pois que os demais não souberam também responder. A ocorrência, contada por uma amiga, chamou-me a atenção. Percebi outro ângulo de abordagem também necessária e sempre oportuna. Vamos, então, a uma abordagem rápida e compacta. Muitos já ouviram falar, outros talvez ignorem totalmente, mas a verdade é que a personalidade cujo aniversário é comemorado na primeira semana de outubro ainda é um ilustre desconhecido. Imaginam que ele foi algum místico, líder religioso ou algo parecido. Chegam a pensar que fundou alguma religião e muitas vezes o desprezam completamente, justamente por desconhecê-lo. Na verdade, ele foi respeitado professor em sua época. Homem de princípios rígidos, educado em famoso instituto educacional da Suíça, observador atento que buscava razões para fatos e acontecimentos, criterioso pesquisador e comportamento avesso a práticas místicas ou fantasiosas. Ao mesmo tempo, porém, personalidade bondosa que chegou a fundar cursos gratuitos para pessoas carentes. Publicou inúmeros livros em sua área profissional, que foram inclusive adotados pelo governo, e tornou-se respeitável figura da sociedade de sua época. Casado e sem filhos, aos cinquenta anos foi levado por amigos a observar estranhos fenômenos que se tornavam moda na França. Incrédulo a princípio, aplicou os métodos que usava como sério pesquisador e através da observação e da experimentação, concluiu pela existência dos espíritos como agentes dos estranhos fenômenos. Dedicou-se a estudar tais fenômenos, percebendo neles um mundo novo que se abria aos horizontes humanos, com a constatação plena da imortalidade da alma após a morte do corpo e a possibilidade do intercâmbio entre os chamados mortos com os chamados vivos através da mediunidade. Revelações antes já anunciadas por Jesus e ora estudadas com a profundidade que o assunto merece. De posse de informações e pesquisas, colhidas de manifestações recebidas em diversos lugares do mundo, simultaneamente e por pessoas desconhecidas entre si, além do trabalho pessoal dele próprio nesse campo de pesquisa, publicou a obra O Livro dos Espíritos, obra basilar da Codificação Espírita, que surgiu em Paris, França, no dia 18 de abril de 1857. A partir daí, publicou outras obras que se seguiram, fundou uma revista que funcionava como verdadeiro laboratório de pesquisas, fundou ainda uma sociedade para reunir os interessados em estudar e pesquisar os mesmos assuntos e tornou-se o Codificador (organizador) do Espiritismo, ou seja aquele que organizou os ensinos trazidos pelos espíritos. Poliglota, homem dotado de muita cultura, e essencialmente um pesquisador, Hippolyte Leon Denizard Rivail nasceu em Lion, na França, no dia 3 de outubro de 1804 (data que ora lembramos) e ao publicar as obras da Codificação Espírita, adotou o pseudônimo de Allan Kardec, como a dizer que aqueles não eram livros de sua autoria, mas fruto dos ensinos dos espíritos, que ele, Rivail, apenas fora o instrumento para organizar e coordenar os assuntos e dar-lhes publicidade. Não foi médium, líder religioso, místico ou qualquer outro título que lhe queiram dar. Apenas um respeitado cidadão francês, de muita cultura e personalidade firme e bondosa, que defrontado com estranhos fenômenos, dedicou-se a pesquisá-los, vencendo inicialmente as barreiras da própria incredulidade, mas sabedor de que ali se encontrava a resposta para as angustias humanas. Esta é a personalidade ímpar de Allan Kardec, o Codificador do Espiritismo.
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Allan Kardec. Codificador do Espiritismo Imagem: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Allan_Kardec_portrait001.jpg |
Teatro romano na Colina de Fourviére, em Lyon, França. Foto Ismael Gobbo |
Amélie Gabrielle Boudet (esposa de Allan Kardec) Imagem : internet |
O Livro dos Espíritos em edição de 1860 É a obra básica da Codificação do Espiritismo organizada por Allan Kardec Imagem: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Le_Livre_des_Esprits_2.jpg |
Há um Século |
De Chico Xavier, Por Hilário Silva...... 03 DE OUTUBRO DE 1804, NASCIA EM LYON, FRANÇA: HIPPOLYTE LÉON DENIZARD RIVAIL, O QUAL FUTURAMENTE ADOTARIA O PSEUDÔNIMO DE ALLAN KARDEC.
HÁ UM SÉCULO Pelo Espírito Hilário Silva. Psicografia de Francisco Cândido Xavier. Livro: O Espírito da Verdade. Lição nº 52. Página 125.
Allan Kardec, o Codificador da Doutrina Espírita, naquela triste manhã de abril de 1860, estava exausto, acabrunhado. Fazia frio. Muito embora a consolidação da Sociedade Espírita de Paris e a promissora venda de livros, escasseava o dinheiro para a obra gigantesca que os Espíritos Superiores lhe haviam colocado nas mãos. A pressão aumentava... Missivas sarcásticas avolumavam-se à mesa. Quando mais desalentado se mostrava, chega a paciente esposa, Madame Rivail - a doce Gaby -, a entregar-lhe certa encomenda, cuidadosamente apresentada. O professor abriu o embrulho, encontrando uma carta singela. E leu: “Sr. Allan kardec: Respeitoso abraço. Com a minha gratidão, remeto-lhe o livro anexo, bem como a sua história, rogando-lhe, antes de tudo, prosseguir em suas tarefas de esclarecimento da Humanidade, pois tenho fortes razões para isso. Sou encadernador desde a meninice, trabalhando em grande casa desta capital. Há cerca de dois anos casei-me com aquela que se revelou minha companheira ideal. Nossa vida corria normalmente e tudo era alegria e esperança, quando, no início deste ano, de modo inesperado, minha Antoinette partiu desta vida, levada por sorrateira moléstia. Meu desespero foi indescritível e julguei-me condenado ao desamparo extremo. Sem confiança em Deus, sentindo as necessidades do homem do mundo e vivendo com as dúvidas aflitivas de nosso século, resolvera seguir o caminho de tantos outros, ante a fatalidade... A prova da separação vencera-me, e eu não passava, agora, de trapo humano. Faltava ao trabalho e meu chefe, reto e ríspido, ameaçava-me com a dispensa. Minhas forças fugiam. Namorava diversas vezes o Rio Sena e acabei planejando o suicídio. “Seria fácil, não sei nadar” – pensava. Sucediam-se noites de insônia e dias de angústia. Em madrugada fria, quando as preocupações e o desânimo me dominaram mais fortemente, busquei a Ponte Marie. Olhei em torno, contemplando a corrente... E, ao fixar a mão direita para atirar-me, toquei um objeto algo molhado que se deslocou da amurada, caindo-me aos pés. Surpreendido, distingui um livro que o orvalho umedecera. Tomei o volume nas mãos e, procurando a luz mortiça de poste vizinho, pude ler, logo no frontispício, entre irritado e curioso. “Esta obra salvou-me a vida. Leia-a com atenção e tenha bom proveito. - A. Laurent.” Estupefato, li a obra - “ O Livro dos Espíritos” - ao qual acrescentei breve mensagem, volume esse que passo às suas mãos abnegadas, autorizando o distinto amigo a fazer dele o que lhe aprouver. Ainda constavam da mensagem agradecimentos finais, a assinatura, a data e o endereço do remetente. O Codificador desempacotou, então, um exemplar de “O Livro dos Espíritos” ricamente encadernado, em cuja capa viu as iniciais do seu pseudônimo e na página do frontispício, levemente manchada, leu com emoção não somente a observação a que o missivista se referira, mas também outra, em letra firme: - “Salvou-me também. Deus abençoe as almas que cooperaram em sua publicação. - Joseph Perrier.” Após a leitura da carta providencial, o Professor Rivail experimentou nova luz a banhá-lo por dentro... Conchegando o livro ao peito, raciocinava, não mais em termos de desânimo ou sofrimento, mas sim na pauta de radiosa esperança. Era preciso continuar, desculpar as injúrias, abraçar o sacrifício e desconhecer as pedradas... Diante de seu espírito turbilhonava o mundo necessitado de renovação e consolo. Allan Kardec levantou-se da velha poltrona, abriu a janela à sua frente, contemplando a via pública, onde passavam operários e mulheres do povo, crianças e velhinhos... O notável obreiro da Grande Revelação respirou a longos haustos, e, antes de retomar a caneta para o serviço costumeiro, levou o lenço aos olhos e limpou uma lágrima...
(Texto recebido em email de Antonio Sávio, divulgador de Belo Horizonte, MG) |
Ponte Marie e o Rio Sena. Paris, França. Foto Lucas Gobbo |
Palestra com Richard Simonetti no C.E. Deus e Caridade. Sertãozinho, SP |
(Informação recebida em email de Richard Simonetti) |
Física Quântica para Casas Espíritas- Noções Básicas com Oduvaldo Mansani de Mello. Florianópolis, SC |
(Informação recebida em email de espiritas-local-2012@googlegroups.com; em nome de; luiz mello [luizpsicologo@yahoo.com.br]) |
Palestra: A profilaxia do suicídio com Salomão J. Benchaya Porto Alegre, RS |
(Informação recebida em email de CCepa [ccepars@gmail.com]) |
Palestra com José Luiz Cechelero na CECC Curitiba, PR |
(Informação recebida em email de Giovana Campos) |
Convite para solenidade oficial em homenagem à Doutrina Espírita no dia 4 de outubro pela ALERJ. Rio de Janeiro, RJ |
Confrade,
Nesta sexta-feira, dia 4 de outubro, às 18 horas, a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro - ALERJ ,- realizará uma solenidade oficial em homenagem à Doutrina Espírita, quando é relembrado o nascimento de seu codificador, Allan Kardec.
A solenidade, como a promovemos anualmente e por constar no calendário oficial do RJ, contará com a presença dos diretores do Conselho Espírita RJ - CEERJ
Ficaremos felizes em compartilhar com você alguns momentos de paz e reflexão, promovidos pelos oradores espíritas.
Aguardamos você nesta dia 4 de outubro, sexta-feira, às 18 horas, no Auditório Nelson Carneiro, edifício anexo ao Palácio Tiradentes, 6o andar, Praça Quinze, Centro, Rio de Janeiro.
Muita paz!
Deputado Átila Nunes Vereador Átila A. Nunes
(Informação recebida em email de atilanunes.atilanunes@gmail.com; em nome de; Átila Nunes [atilanunes@atilanunes.com.br]) |
Comemoração de 80 anos do Sanatório Espírita de Uberaba, MG |
(Informação recebida em email de Sonia Barsante) |
Agenda de palestras musicadas com Vansan Outubro/2013 |
02 – 20 h C E GERALDO FERREIRA - R. Barão do Rio Branco 430 - V. Eldizia – Sto André
03 – 20 h - FRAT ESP FRANCISCO DE ASSIS ( CASINHA ) - R Da Penha 205 V Paulicéia S B Campo
04 – 20 h - SEMANA ESPÍRITA DE DIADEMA - Sodiprom Diadema
05 – 14h e 30 min - CONFRATERNIZAÇÃO DA PRIMAVERA - SOBEI INTERLAGOS Av Rubens Montanaro de Borba, 477 Interlagos
06 – 10 h N ESP REDENÇÃO – R Minerva 102 Perdizes SP
07 – 19 h e 20 h e 30 min –- C E A CAMINHO DA LUZ -– Av Sapopemba 648
08 – 20 h C E REFLORESCER -– R S Vicente 240 – Jordanópolis - Arujá SP
09 – 20 h FEIRA DO LIVRO ESPÍRITA ARENA MEMORIAL ZUMBI - Volta Redonda RJ
10 – 20 h Resende RJ
14 – 20 h CEFA - Centro Espirita Francisco de Assis - CEFA Rua Miguel Lilo, 131Vila Cisper Ermelino Matarazzo SP
15 – Taquaritinga SP
16 – 20 h - C E CAMINHEIROS DO AMOR – S J Rio Preto
17 – 20 h - Macaubal SP
18 19 e 20 – ENTREMEDIUNS – Votuporanga SP
20 - 20 h - Jaboticabal SP
21 – 20 h - NUCLEO ESP CAMINHO DA LUZ – R Gomes Cardin 201 Mogi das Cruzes SP
23 – 20 h - C E FRATERNIDADE E LUZ – Av PL 500 Arujá SP
24 – 20 h - SEMANA ESPIRITA DE SANTO ANDRÉ – Parque Celso Daniel – Av D Pedro II Santo André SP
25 – 20 h - NEEAK Jaguaré SP - R Eng Vitor 393 – Jaguaré SP
26 a 31 - EXTERIOR
(Informações recebidas em email de Vansan) |
Programação do Centro Espírita Joanna de Ângelis Guarulhos, SP |
(Informação recebida em email de Claudio Palermo) |
Programação de outubro 2013 da C.E. Maria Benta São Paulo, SP |
(Informação recebida em email de Jorge Rezala [jrezala@terra.com.br]) |
Seminário com Anete Guimarães no Maria Dolores Jales, SP |
Olá Caros amigos e irmãos. Neste sábado, dia 5 de outubro, estaremos recebendo em nossa casa ANETE GUIMARÃES para um seminário. O tema é: A mente e a Educação do Espírito. Horário: das 14h as 18h Todos estão convidados, teremos imenso prazer em recebê-los. Endereço: Rua 19, nº 768, Bairro São Judas Tadeu - Jales,SP informações: pelo e-mail: addavid@ig.com.br ou pelo fone 17- 3632.5095 (David) SEJAM BEM VINDOS ao NOSSO CORAÇÃO e a CASA DE MADÔ
(Informações recebidas em email de Adelvair David) |
05 de outubro- Dia Municipal do Espiritismo em Limeira, SP |
(Informação recebida em email de Lucia Helena Rodrigues da Silva [luciaspumoni@gmail.com]) |
Ciclo de Palestras da AME-Sorocaba Sorocaba, SP |
(Informação recebida em email de Jane Módena Bassi) |
Palestra com Norberto Tomasini na Casa do Caminho Meimei São Paulo, SP |
CASA DO CAMINHO MEIMEI R. Luís Pucci, 153 Vila Ema Capital (altura do nº 1600 da R. Solidônio Leite)
(Informação recebida em emails de Casa do Caminho [mailto:contato@casadocaminhomeimei.com] e de Sander Salles Leite) |
Palestras com Ismael Batista da Silva São Paulo, capital e região |
(Informações recebidas em email de Use Taubaté) |
Ciclo de palestras alusivas ao Mês de Kardec Marilia, SP |
(Informação recebida em email de Donizete Pinheiro) |
Registro. AME- de Pedro Leopoldo e Matozinhos realizam seminário sobre “Atendimento Fraterno”. Pedro Leopoldo, MG |
A Aliança Municipal Espirita de Pedro Leopoldo e Matozinhos, realizou no ultimo dia 22 de setembro um Seminário: Atendimento fraterno aos encarnados e desencarnados na terapêutica espirita. O evento foi realizado no Espaço Cultural Chico Xavier na Fazenda Modelo, em Pedro Leopoldo. Os palestrantes foram: Eugênio Eustáquio dos Santos - Presidente da Ame. Lucas Azevedo - Vice-Presidente da Ame Helio Paulo Martins - Depto. Mediunidade da Ame.
Contamos com a participação de todas as casas espiritas da nossa região e passamos um domingo de estudo com muita alegria e confraternização.
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Espaço Cultural Chico Xavier na Fazenda Modelo. Pedro Leopoldo, MG |
Seminário Pedro Leoopoldo.Eugênio- estudo ao atendimento aos espíritos; Hélio- estudo Atendimento Fraterno; Hélio e Eugênio; local do evento. |
Lucas, estudo da desencarnação e público presente ao seminário em Pedro Leopoldo. |
Seminário. Pedro Leopoldo. Público presente |
Programação de palestras para o mês de outubro 2013 do C.F.E. Dr. Bezerra de Menezes. Guarulhos, SP |
Olá Companheiros de Ideal Espírita, O CENTRO DE FRATERNIDADE ESPÍRITA DR. BEZERRA DE MENEZES (BEZERRINHA) Situado à Rua Ilha Bela, 253 – Parque das Nações – Guarulhos - SP Apresenta a divulgação da nossa Programação de Palestras referente ao Mês OUTUBRO/ 2013 – Horário: 20h Aguardamos a sua presença, da sua famílias e de seus amigos! Fraternalmente, COLABOREM COM A DIVULGAÇÃO Irene Soares / Divulgação
(Informação recebida em email de Centro de Fraternidade Espirita Dr. Bezerra de Menezes [centroespiritabezerrinha@uol.com.br]) |
Notícia do SEI- Serviço Espírita de Informações Rio de Janeiro, RJ |
Acesse aqui: http://boletimsei.blogspot.com/2013/10/marcel-souto-maior-lanca-biografia.html
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Nova página do CEI no Facebook |
Aos amigos do CEIno Facebook. Foi criada uma nova pagina do Conselho Espirita Internacional no Facebook, para apreciação de todos os paises. Juntem-se clicando o join, e like. www.facebook.com/internationalspiritistcouncil
Nova pagina Oficial do CEI na Internet: http://cei.spirite.org/es/ > versao em Espanhol http://cei.spirite.org/pt/ > versao em Portugues http://cei.spirite.org > versao em Ingles http://cei.spirite.org/fr > versao em Frances
(Informações de Elsa Rossi) |
Café Colonial-CECAL Florianópolis, SC |
Boa Tarde!
(Informação em emails de espiritas-local-2012@googlegroups.com; em nome de; Ana Leila [a30nalei@hotmail.com]; de espiritas-local-2012@googlegroups.com; em nome de; cellosc [cellosc@floripa.com.br]; de espiritas-local-2012@googlegroups.com; em nome de; luiz mello [luizpsicologo@yahoo.com.br]; de espiritas-local-2012@googlegroups.com; em nome de; Luciano Pudell Wagner [icefaovivo@gmail.com]) |
Almoço de Confraternização 2013 do G.E.E. Léon Denis Mongaguá, SP |
(Informação recebida em email de Rose Moliterno) |
O “Não” sem fronteiras |
Almir Del Prette (São Carlos/SEOB)
Aaron, soldado da força aérea israelense recusou a missão de bombardear os palestinos, por isso foi preso, juntamente com outros colegas que aderiram ao ato de rebeldia... No Morro do Alemão, Rio de Janeiro, um soldado da polícia, para surpresa de todos, descarregou a munição do fuzil e do revolver e foi conversar com um grupo de moradores que protestava contra a violência... Na Chechênia, Boris, comandante de um grupo do exército russo, tirou da mochila uma balalayka e fez vibrar sons da tradicional música cigana de seu país, ao invés de planejar um ataque a um bairro onde, supostamente, se escondiam inimigos... Não! Mil vezes não! Gritou Carmencita, uma jovem espanhola quando, na passeata, alguns líderes pretendiam incentivar a violência no confronto com adversários políticos... Um gerente de um banco, em New Jersey, surpreendeu a diretoria da instituição, apresentando um plano alternativo à execução judicial das hipotecas em atraso de um grupo de compradores de residência populares... Milhares de americanos recentemente se posicionaram contrários à invasão da Síria pelas forças americanas, levando o presidente Barack Obama a rever decisões já acordadas entre diversos segmentos do poder... ...............
O dirigente da reunião de estudos do pequeno centro espírita leu, para os participantes, a pergunta 932: – “Por que, no mundo os maus, tão frequentemente sobrepujam os bons em influência? A resposta dada pelos espíritos a essa pergunta, também foi lida: “Pela fraqueza dos bons, os maus são intrigantes e audaciosos, os bons são tímidos. Quando estes o quiserem, dominarão”. Demorado silêncio se estabeleceu na modesta sala até que um jovem, pedindo a palavra, disse: Parece-me que isso vem mudando... Os bons já estão se tornando mais ativos, menos tímidos e um pouco mais perseverantes. Em muitos lugares já se ouve o não à guerra, à destruição, à intriga. Uma espécie de “Não sem fronteiras” está se disseminando por toda parte. ..............
Caro leitor, na perspectiva colocada pelos espíritos a timidez tem algumas consequências que ajudam a mantê-la. O tímido, nesse caso, desfruta de certo conforto. Companheiros e amigos relutam em convidá-lo para atividades que requerem firmeza e coragem e ele permanece aparentemente sossegado. Contudo, intimamente aquele que evita fazer o mal sabe que isso não é suficiente. Sabe, também, que deixar de fazer o bem por excesso de timidez pode ser um entrave na sua evolução. Com freqüência os tímidos transmitem a impressão de que concordam com as ações dos maus, espelhando o velho adágio “Quem cala consente”. Superar a timidez não é uma tarefa impossível. Um bom começo é aderir ao “Não sem fronteiras”, exercitando o não, em situações que habitualmente nos mantemos calados. Outro recurso é observar como se comportam aquelas pessoas que participam de muitas atividades e são, para nós, um exemplo a ser seguido. Vale lembrar o uso da paciência para consigo mesmo, indo passo por passo, sem pretender uma transformação repentina.
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Allan Kardec, Codificador do Espiritismo. Óleo sobre tela de Nair Camargo. Foto Ismael Gobbo |
Em absoluto respeito à sua privacidade, caso não mais queira receber este boletim de notícias do movimento espírita, envie-nos um email solicitando a exclusão do seu endereço eletrônico de nossa lista. Nosso endereço: igobi@uol.com.br |
Editoração e envio: Ismael Gobbo, Araçatuba, SP. Gislaine Pascoal Yokomizo e Leonardo Yokomizo, Jacareí, SP |