Notícias do Movimento Espírita Araçatuba, SP, segunda-feira, 28 de outubro de 2013 Compiladas por Ismael Gobbo |
Agradecemos àqueles que gentilmente repassam este email |
Parcerias
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Nota 1 |
Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento. |
Nota 2 |
Este email é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes diversas e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec. Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas. (Ismael Gobbo) |
Atenção |
Se você tiver dificuldades em abrir o arquivo, recebê-lo incompleto ou cortado e fotos que não abrem, clique aqui: http://www.noticiasespiritas.com.br/2013/OUTUBRO/28-10-2013.htm |
Abaixo os links dos 5 últimos emails de Noticias enviados |
Se você não recebeu algum deles é só clicar na data correspondente:
26-10-2013 http://www.noticiasespiritas.com.br/2013/OUTUBRO/25-10-2013.htm 25-10-2013 http://www.noticiasespiritas.com.br/2013/OUTUBRO/25-10-2013.htm 24-10-2013 http://www.noticiasespiritas.com.br/2013/OUTUBRO/24-10-2013.htm 23-10-2013 http://www.noticiasespiritas.com.br/2013/OUTUBRO/23-10-2013.htm 22-10-2013 http://www.noticiasespiritas.com.br/2013/OUTUBRO/22-10-2013.htm
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Nota: Todas as notícias deste e de emails anteriores estão postadas no blog: http://ismaelgobbo.blogspot.com . O trabalho é totalmente gratuito e desenvolvido com o concurso de colaboradores voluntários. |
Caridade - Atitude |
Pelo Espírito Emmanuel. Psicografia de Francisco Cândido Xavier. Livro: Linha 200. Lição nº 18. Página 90.
Caridade que se expresse tão somente na cessão do supérfluo pode facilmente induzir-nos à vaidade. Não é difícil dar o que retemos, no entanto, a virtude genuína pede a doação de nós mesmos, através do que temos e do que somos. Em razão disso, é preciso não esquecer que a caridade é também e acima de qualquer circunstância, o sentimento que nos rege a atitude. No templo doméstico, caridade é compreensão e gentileza. Em família, caridade é cooperação desinteressada e fraterna. Na profissão, caridade é a honestidade. No trabalho, caridade é o dever bem cumprido. Na dor, caridade é a fortaleza. Na alegria, caridade é a temperança. Na saúde, caridade é a presença útil. Na enfermidade, caridade é a paciência. Na abastança, caridade é o serviço a todos. Na pobreza, caridade é a diligência. Na direção, caridade é a respeitabilidade. Na obediência, caridade é a humildade digna. Entre amigos, caridade é a confiança. Entre adversários, caridade é o perdão das ofensas. Entre os fortes, caridade é o socorro aos mais fracos. Entre os bons, caridade é o auxílio aos menos bons. Na cultura, caridade é o amparo à ignorância. No poder, caridade é a autoridade sem abuso. Em sociedade, caridade é o apoio fraterno que devemos uns aos outros. Na vida privada, caridade é a conduta reta ante o próprio julgamento. Não vale espalhar um tesouro amoedado com as vítimas de penúria, alimentando o ódio e a incompreensão, a revolta e o pessimismo nas almas. Aceitemos a experiência que o Senhor nos reserva cada dia, fazendo o melhor ao nosso alcance. Seja a nossa tarefa um cântico de paz e esperança, eficiência e alegria, onde estivermos. E recebendo o divino dom de pensar e entender, irradiando os mais belos ideais que nos enriquecem a vida, em forma de serviço aos semelhantes, a caridade será, em nossos corações, a luz constante clareando, desde as sombras da terra, os mais remotos horizontes de nosso luminoso porvir.
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A última ceia. Leonardo da Vinci |
A morte do Espírito... |
Wellington Balbo – Bauru SP
Atualmente discute-se muito sobre segurança, mortes no trânsito, drogas, balas perdidas e tantas outras formas de violência . São assuntos que, claro, devem ser sempre debatidos pela sociedade em geral para que os números diminuam e possa o Homem peregrinar por este planeta da maneira mais tranqüila possível. Entretanto, não obstante à violência que elimina o corpo físico do indivíduo, há outro tipo de violência que a meu ver é mais maléfica à criatura: a violência espiritual, a que mata o Espírito, a que arrebenta vidas por séculos e séculos. Por conta de minha atividade profissional venho percebendo: o que mais mata as pessoas não é a violência física (claro, ela também mata), mas a violência espiritual que pode ser resumida numa palavra: Crueldade. Sim, se um tiro mata o corpo, se um motorista embriagado ceifa vidas, não se pode esquecer que a crueldade mata o espírito. A palavra cruel dita à uma criança sucessivas vezes, por exemplo, pode matar seu espírito para muitas existências... Vocês dirão: O Espírito não morre! É? Tem certeza que o Espírito não morre? Claro que morre; morre de crueldade. Não podemos ser matadores de Espíritos! A questão de número 208 de O livro dos Espíritos afirma que os pais exercem uma influência muito grande sobre a alma infantil, sendo, pois, responsáveis por educá-la nos caminhos do bem. Ampliando um pouco mais compreende-se que a influência entre os Espíritos não se dá apenas na relação pais e filhos, mas de forma geral e sistêmica. Estamos todos conectados neste Universo real e virtual! Ou seja, ao estabelecermos contato com outras pessoas estamos influenciando e sendo influenciados, independentemente da idade biológica. Gozações e piadas de mau gosto, por exemplo, feitas sucessivas vezes com um amigo adulto pode, obviamente, influenciá-lo a considerar-se um ser a parte na criação. Muitos suicídios começam por ai. E, não pense que exagero, caro leitor, basta pesquisar o que se encontra por trás do autoextermínio e verificará o que aqui afirmo. Portanto, jamais joguemos lama nos outros, isto é cruel de nossa parte. Melhor a palavra que dá vida, que anima o espírito de disposição, que incentiva o outro a prosseguir em sua jornada, se possível feliz... Porém, voltando às crianças, eu lido com elas diariamente e tenho visto a importância do reforço positivo em seus desenvolvimentos. É necessário dar vida ao Espírito e não tirar-lhe o brilho nos olhos e a vontade de viver com alegria. Percebo que, naquelas pequeninas almas velhas, a falta de brilho nos olhos é em decorrência de uma frase absurda ou um comentário maldoso dito sucessivas vezes à elas. E isto, claro, vem aos poucos matando o seu espírito, a sua vontade de viver. E, infelizmente, muitos pequenos crescem doentes, enfermos da alma, repletos de traumas, sem brilho nos olhos, sem vontade de viver por conta da violência que ficou impressa em seu espírito. Por isso digo que o Espírito morre, não no sentido literal da morte, mas morre para a vida ao levar uma existência apática, sem brilho, sem cor. Ah, se tivéssemos ideia real da força das palavras pensaríamos muito antes de “matar o Espírito”. E, sejamos sinceros, para o Espírito retomar a vida depois de ser morto pela crueldade humana vai um tempo grande, mas muito grande mesmo, não raro, leva várias existências para tornar a viver... Pensemos nisto com carinho...
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Crepúsculo no Rio Tietê entre Buritama e Araçatuba, SP. Foto Ismael Gobbo |
Registro. Divaldo Pereira Franco/ Roteiro Portugal – 2013 na cidade de Quarteira |
25 de outubro 2013
Após um dia de chuvas torrenciais, Divaldo, conduzido por Vitor Mora Féria, rumou a Quarteira, partindo da cidade de Loulé. Às 21h com as dependências totalmente repletas, mais de 280 pessoas, o tema da noite era o mesmo título de uma das obras mediúnicas ditadas pelo Espírito Joanna de Ângelis, O amor como solução. Divaldo iniciou a conferência entretecendo considerações sobre a massificação das criaturas, a sua perda de identidade, os conflitos e as dores, os vícios nos relacionamentos e os desastres emocionais. Logo depois, adentrou-se em narrações especiais, num exemplo desastroso decorrente da calúnia e demonstrou a excelência do amor nas suas várias expressões, desde os tempos mitológicos na Grécia como Eros e em Roma, como Cupido, passando pelas análises freudianas, até atingir a culminância em Jesus e em Allan Kardec. Por fim, narrou a comovedora história real de Bill, o menino leucêmico que se tornou bombeiro voluntário antes de morrer, graças ao gesto de amor do Comandante da Entidade. Encerrou com bela prece ditada pelo Espírito Amélia Rodrigues. Prosseguiu nos autógrafos até o momento do retorno a Loulé.
Texto: Delcio Carvalho Fotos: Vitor Féria
(Informações e fotos recebidas em email de Jorge Moehlecke) |
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Registro. Suely Caldas Schubert em Viamão no Rio Grande do Sul |
Viamão/RS – 25 de outubro de 2013 Iniciando uma série de atividades de divulgação da Doutrina Espírita no Rio Grande do Sul, Suely Caldas Schubert esteve, em 25 de outubro, na cidade de Viamão para proferir uma conferência intitulada Espiritismo, Uma Nova Era para a Humanidade. O evento, que reuniu setecentos e cinquenta pessoas, foi realizado no auditório do Colégio Stela Maris. Esta brilhante atividade integrou o 3º Encontro Municipal Espírita, sendo a União Municipal Espírita de Viamão – UME-Viamão – a promotora desse significativo trabalho. Estiveram presentes, Luiz Cláudio Azambuja, diretor do Departamento de Tecnologia da Informação da Federação Espírita do Rio Grande do Sul – FERGS –, representando a entidade máter do espiritismo gaúcho; Luís Carlos Pereira, Presidente do Conselho Regional Espírita da 12ª Região/FERGS; e a presidente da UME-Viamão Liane Matzenbacher. Suely, magistral como de hábito, apresentou e discorreu sobre o seguinte texto que se encontra em Prolegômenos, em O Livro dos Espíritos: Os Espíritos anunciam que chegaram os tempos marcados pela Providência para uma manifestação universal e que, sendo eles os ministros de Deus e os agentes de sua vontade, sua missão é instruir e esclarecer os homens, abrindo uma Nova Era para a regeneração da Humanidade. Em O Livro dos Espíritos, a conferencista de Juiz de Fora/MG, destacou o conteúdo da questão 627 e que aborda o ensino dos Espíritos. Amplo destaque foi dado sobre as bases em que se assentou o trabalho desenvolvido por Allan Kardec, o codificador da Doutrina Espírita. Entre elas, por exemplo, ele pensou as grandes questões do conhecimento humano e apresentou-as ao Espírito de Verdade; e resgatou o Evangelho do Cristo das brumas da Idade Média, para que resplandecesse como o verdadeiro caminho para a regeneração da Humanidade. Com sua voz limpa, clara e serena, Suely continuou sua oratória apresentando os quatro itens de uma civilização com Jesus, segundo o Espírito Emmanuel, extraídos de o livro Chico Xavier pede licença, Cap. 33, quais sejam: Evolução sim; Violência não; Solidariedade primeiro; e Educação sempre. Em A Gênese, Suely ressaltou a análise de Allan Kardec sobre os tempos daquela época, embora possa o homem hodierno tê-la como atual: Hoje não são mais as entranhas do planeta que se agitam: são as da Humanidade. Do livro Entrega-te a Deus, de Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Franco, Suely frisou a assertiva sobre Trabalho e Serviço, como essa, Quando se serve em qualquer forma de solidariedade, há um suave e doce encantamento que enternece o indivíduo, dando-lhe sentido existencial e dignidade humana. Outro fundamento explorado foi sobre o reinado do bem, cujo conteúdo se encontra na formulação e resposta a questão 1019 de O Livro dos Espíritos. Por fim, a emérita conferencista, apresentou o seguinte ensinamento de Emmanuel e que se encontra em o livro A Caminho da Luz, Cap. XXV: O Espiritismo, na sua missão de Consolador, é o amparo do mundo neste século de declives da sua História; só ele pode, na sua feição de Cristianismo redivivo, salvar as religiões que se apagam entre os choques da força e da ambição, do egoísmo e do domínio, apontando ao homem os seus verdadeiros caminhos. O encerramento da brilhante conferência foi através da leitura intitulada Oração, de José Silvério Horta, psicografada por Francisco Cândido Xavier e que compõe o livro Parnaso de Além Túmulo. Em gratidão, o público aplaudiu de pé, entusiasticamente.
Texto: Paulo Salerno Fotos: Jorge Moehlecke
(Informações e fotos recebidas em email de Jorge Moehlecke) |
Semana Espírita da Fraternidade Espírita A Caminho da Luz São Paulo, SP |
(Informação recebida em email de Regina Bachega) |
Seminário no C.E. Francisco de Assis “Transtornos Emocionais na Visão Espírita”. São José do Rio Preto, SP |
(Informação recebida em email de Vera Lucia Corrêa Perussi [veranaty@hotmail.com]) |
Palestra na Fraternidade André Luiz – Caridade em Marcha. Rio de Janeiro, RJ |
FRATERNIDADE ANDRÉ LUIZ - CARIDADE EM MARCHA RUA QUIXADÁ, 30 - PENHA CIRCULAR - RIO DE JANEIRO
CONVITE PALESTRA
TEMA: BEM AVENTURADOS OS POBRES DE ESPÍRITOS (E.S.E)
EXPOSITOR: WANDERLEY ALVES (GEMV)
DIA: 30/10 (4 FEIRA) 20 ATÉ 21:00
OUÇA A RÁDIO RIO DE JANEIRO 1400 AM - 24 HORAS NO AR.
PARTICIPE E COMPARTILHE!
(Informação recebida em email de Renê Adolfo de Magalhâes Gomes [reneadolfo@demagalhaesgomes.com.br]) |
1ª. Feira do Livro Espírita do Grupo Espírita Nosso Lar São Pedro da Aldeia, RJ |
1ª FEIRA DO LIVRO ESPÍRITA. GRUPO ESPÍRITA NOSSO LAR. END: R: CLARA NUNES, S/N-L: 21-BALNEÁRIO-S. P. DA ALDEIA-RJ. PROGRAMAÇÃO.
O8/11/2013-SEXTA FEIRA-20:00H. ORADOR: LUCIANO LOURENÇO-MACAÉ-RJ. TEMA: INFLUÊNCIA DO PADRÃO MORAL NA MEDIUNIDADE.
09/11/2013-SÁBADO-15:00H. ORADORA: ANGELINA SALES-BH-MG. SEMINÁRIO: ANIMISMO, MEDIUNISMO E MEDIUNIDADE.
PINTURA MEDIÚNICA: ANGELA RIBEIRO-15:00h
09/11/2013-SÁBADO-20:00H. ORADORA: ANGELINA SALES-BH-MG. PALESTRA: MEDIUNIDADE E O LAMPADÁRIO DAS DIVINAS REENCARNAÇÕES.
10/11/2013-12:00H-ALMOÇO BENEFICENTE.
10/11/2013-DOMINGO-15:00H. ORADOA: ANGELA COUTINHO-PETRÓPLIS-RJ. SEMINÁRIO: COMO ADQUIRIR O EQUILÍBRIO MEDIÚNICO.
10/11/2013-DOMINGO-20:00H- ORADORA: ANGELA COUTINHO-PETRÓPOLIS-RJ. PALESTRA: MÉDIUNS, ESPÍRITA, CRISTÃO, TRABALHADORES DA ÚLTIMA HORA.
CONTATOS: DELSON SILVEIRA-022 88232920-DELSON_SILVEIRA@GLOBO.COM NÉLIO LUZZE-022 99057829-022 88237529-LUZZE_NELIO@HOTMAIL.COM
TODOS OS LIVROS TERÃO 40% DE DESCONTO. DOAR 1 KILO DE ALIMENTO NÃO PERECÍVEL. SORTEIOS DE LIVROS.
DIVULGAR O ESPIRITISMO POR TODOS OS MODOS DIGNOS E AO ALCANÇE DE TODOS É TAREFA PRIORITÁRIA. BEZERRA DE MENEZES UM LIVRO ABERTO É UM CEREBRO QUE FALA;FECHADO,UM AMIGO QUE ESPERA;ESQUECIDO,UMA ALMA QUE PERDOA;DESTRUÍDO,UM CORAÇÃO QUE CHORA. RABRINADRATH TAGORE.
(Informação recebida em email de Nelio Luzze) |
Apresentação musical com Paula Zamp e Gabriel Rocha Birigui, SP |
(Informações recebidas em email de Cleide Bucalon [cleidebucalon@uol.com.br]) |
Palestra com Ana Lúcia Arantes: Educando a criança espírita
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(Informação recebida em email de Glaucia Crespo [glauciamcrespo@gmail.com]) |
Nova edição da Revista O Médium (fundada em 1932) Juiz de Fora, MG |
Prezados,
Está disponível no site da AME-JF nova edição da Revista O Médium, com artigos e reflexões sobre estudo a sós, estudo em grupo, referências ao Pacto Áureo e Caravana da Fraternidade, homenagem a Allan Kardec e muito mais. Neste número, leia também os artigos: “Os caminhos da história e a programação do plano espiritual” (Adriano Genovez) e “Os exilados de Capela e o despertar da cultura humana (Ricardo Baesso de Oliveira).
Acesse: www.amejf.org.br.
Fraternalmente, Departamento de Comunicação Social Espírita
Site (e Revista O Médium): www.amejf.org.br Facebook: http://www.facebook.com/ame.jfmg Youtube: http://www.youtube.com/user/amejf |
Programa “A Voz do Espiritismo” Araçatuba, SP |
Acesse aqui:
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Programação da Kardec Rádio Baltimore, EUA |
Acesse:
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Revista eletrônica semanal “O Consolador” Londrina, PR |
Acessar aqui:
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Almoço Recanto Fraterno Niterói, RJ |
(Informação recebida em email de Renê Adolfo de Magalhâes Gomes [reneadolfo@demagalhaesgomes.com.br]) |
Almoço Fraterno da Casa de Luz e Esperança São Pedro da Aldeia, RJ |
(Informação recebida em email de Renê Adolfo de Magalhâes Gomes [reneadolfo@demagalhaesgomes.com.br]) |
Solidariedade e Empatia |
Almir Del Prette (São Carlos/SEOB)
Solidariedade é uma palavra antiga com equivalentes incluídos na totalidade das línguas humanas referindo-se a um conjunto de comportamentos próprios do prestar auxilio a alguém (ou coletividade) que vivencia uma situação de dificuldade, momentânea ou duradoura. Qualquer grupo por menor que seja como, por exemplo, uma família, vive quase que diariamente experiências de solidariedade entre seus membros. Já o termo empatia é mais recente e bem mais complexo do que solidariedade sendo usado pela primeira vez no início do século XX por Theodor Lipps, com significado de projetar-se em uma realização artística. Posteriormente o termo ganhou a compreensão atual de tomar perspectiva, ou seja, uma capacidade de base inata de se colocar no lugar do outro. Embora tenha base inata, a empatia se desenvolve no processo educativo primordialmente pela imitação da criança das respostas empáticas de seus pais e, posteriormente, pela reação genuinamente afetiva. A solidariedade para ser completa, duradoura e efetiva depende da empatia. É a capacidade de sentir com que vai refletir uma experiência singular nas relações entre os indivíduos. As pesquisas mostram que psicopatas capazes de conscientemente causar sofrimento ao seu próximo são pessoas com enorme dificuldade de sentir empatia e necessitados de tratamento. Daí a importância da educação empática, tanto para uma vida saudável, quanto para a felicidade, fruto da consciência apaziguada. Em geral as pessoas tendem a se angustiar quando presenciam o sofrimento alheio, salvo aqueles em processo de desequilibro. Essa reação de angustia pode ser duradoura, mas ela é imediatamente amenizada quando o observador faz algo para minorar a dor do outro. Isso explica, até certo ponto, o rápido engajamento coletivo em atos solidários a partir da visão de acontecimentos traumáticos, que afetam comunidades inteiras. Trata-se, portanto, de um traço evolutivo que nos une a todos como irmãos. A magnífica parábola do Bom Samaritano exibe, de maneira admirável, a solidariedade completa, pois a descrição detalhada dos comportamentos envolvidos no socorro à vítima mostra que não se tratava apenas de cumprir uma norma, porém de um cuidado autêntico com o outro. O samaritano teve, então, a consciência de que não lhe bastava curar feridas, dar água e alimento, mas ir além, providenciando cuidados quanto às ocorrências dos dias seguintes. Na base dessa solidariedade estava o processo empático podendo-se inferir, que o samaritano colou-se no lugar do outro, sentiu como se fosse ele sem, contudo, perder sua individualidade. Este é o elemento principal da empatia, o sentir com o outro mantendo a sua condição para poder auxiliar. Se alguém se desespera junto com a pessoa que sofre ela não pode ajudá-lo. Algumas vezes a empatia permanece na sua primeira fase. A pessoa consegue sentir com o outro, compreendê-lo, porém tem dificuldade de expressar tal sentimento,. O que fazer? A melhor coisa é praticar. Por isso Jesus dizia: “vai tu e faz o mesmo”. No exercício devemos evitar a armadilha de negar o sentimento alheio: “Isso não é nada”, “amanhã você nem vai se lembrar desse desgosto”, “não liga que logo passa” são frases comuns na nossa cultura que não podem ser consideradas como empáticas. Se não sabemos o que dizer é melhor ficarmos calados. Nossa proximidade afetiva, nosso contato silencioso e de disponibilidade podem operar muito mais eficácia do que discursos e conselhos. Com uma educação em favor do desenvolvimento da empatia e da solidariedade, podemos responder afirmativamente a pergunta bíblica: “Por acaso sou eu, guarda de meu irmão?”. Sim nós somos!
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O Bom Samaritano. Autor: George Frederic Watts |
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Editoração e envio: Ismael Gobbo, Araçatuba, SP. Gislaine Pascoal Yokomizo e Leonardo Yokomizo, Jacareí, SP |