Notícias do Movimento Espírita

São Paulo, SP, terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Compiladas por Ismael Gobbo

Agradecemos àqueles que gentilmente repassam este email

Parcerias

 

 

http://ismaelgobbo.blogspot.com.br/          http://www.redeamigoespirita.com.br/

 

 

Nota 1

Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento.

 

Nota 2

Este email é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes  diversas e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec.  Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas.  O trabalho é totalmente gratuito e conta com ajuda de colaboradores voluntários (Ismael Gobbo)

 

 

Atenção

Se você tiver dificuldades em abrir o arquivo, recebê-lo incompleto ou cortado e fotos que não abrem, clique aqui:

http://www.noticiasespiritas.com.br/2014/DEZEMBRO/30-12-2014.htm 

 

No Blog onde  é  postado diariamente:

http://ismaelgobbo.blogspot.com.br/

 

Ou no Facebook

https://www.facebook.com/ismael.gobbo.1

 

 

 

NOTA SOBRE O ENVIO DESTE BOLETIM

 

ESTAMOS PRESTES A RESTABELECER O ENVIO DE EMAILS COM TODO CONTEÚDO DO BOLETIM DE NOTICIAS DO MOVIMENTO ESPÍRITA ESTAMPADO NO PRÓPRIO CORPO DO EMAIL NA FORMA COMO SEMPRE FIZEMOS. ULTIMAMENTE PASSAMOS POR PROBLEMAS TÉCNICOS DE VÁRIAS ORDENS QUE DE CERTA FORMA PREJUDICARAM O BOM ANDAMENTO DOS  NOSSOS TRABALHOS.  ISMAEL  GOBBO 

 

 

OS ULTIMOS 5 EMAILS ENVIADOS:

 

DATA                                        ACESSE CLICANDO NO LINK:

 

29-12-2014     http://www.noticiasespiritas.com.br/2014/DEZEMBRO/29-12-2014.htm

27-12-2014     http://www.noticiasespiritas.com.br/2014/DEZEMBRO/27-12-2014.htm

26-12-2014     http://www.noticiasespiritas.com.br/2014/DEZEMBRO/26-12-2014.htm

25-12-2014     http://www.noticiasespiritas.com.br/2014/DEZEMBRO/25-12-2014.htm

24-12-2014     http://www.noticiasespiritas.com.br/2014/DEZEMBRO/24-12-2014.htm

 

 

 

A harpa e a cristandade

Ouça com Luis Bordon – Fim de Ano

 

Acesse aqui:

https://www.youtube.com/watch?v=VirPwj1UMXQ

 

 “Conjunto Esperanza” com harpas e violão. Assunção, Paraguai.  Os  talentosos meninos espíritas já se preparam  para

lançar o primeiro CD.  Todos tocam vários instrumentos musicais e participam  das inúmeras atividades  do Centro Espírita.

Vemos: Joaquin (12 anos); Brisa (13 anos); Facundo (12 anos); Mauricio (10 anos) e Ariel (13 a os). Foto Ismael Gobbo

 

 

O Evangelho Segundo o Espiritismo- Cap. XII,  1- 4

Amai os vosso inimigos

 

 

Retribuir o mal com o bem

 

     1. Aprendestes que foi dito: “Amareis o vosso próximo e odiareis os vossos inimigos.” Eu, porém, vos digo: “Amai os vossos inimigos; fazei o bem aos que vos odeiam e orai pelos que vos perseguem e caluniam, a fim de serdes filhos do vosso Pai que está nos céus e que faz se levante o Sol para os bons e para os maus e que chova sobre os justos e os injustos. Porque, se só amardes os que vos amam, qual será a vossa recompensa? Não procedem assim também os publicanos? Se apenas os vossos irmãos saudardes, que é o que com isso fazeis mais do que os outros? Não fazem outro tanto os pagãos?” (Mateus, 5:43 a 47.)  “Digo-vos que, se a vossa justiça não for mais abundante que a dos escribas e dos fariseus, não entrareis no Reino dos Céus.”  (Mateus, 5:20.)

     2. “Se somente amardes os que vos amam, que mérito se vos reconhecerá, uma vez que as pessoas de má vida também amam os que as amam? Se o bem somente o fizerdes aos que vo-lo fazem, que mérito se vos reconhecerá, dado que o mesmo faz a gente de má vida? Se só emprestardes àqueles de quem possais esperar o mesmo favor, que mérito se vos reconhecerá, quando as pessoas de má vida se entreajudam dessa maneira, para auferir a mesma vantagem? Pelo que vos toca, amai os vossos inimigos, fazei bem a todos e auxiliai sem esperar coisa alguma. Então, muito grande será a vossa recompensa e sereis filhos do Altíssimo, que é bom para os ingratos e até para os maus. Sede, pois, cheios de misericórdia, como cheio de misericórdia é o vosso Deus.”  (Lucas, 6:32 a 36.)

     3. Se o amor do próximo constitui o princípio da caridade, amar os inimigos é a mais sublime aplicação desse princípio, porquanto a posse de tal virtude representa uma das maiores vitórias alcançadas contra o egoísmo e o orgulho.

     Entretanto, há geralmente equívoco no tocante ao sentido da palavra amar, neste passo. Não pretendeu Jesus, assim falando, que cada um de nós tenha para com o seu inimigo a ternura que dispensa a um irmão ou amigo. A ternura pressupõe confiança; ora, ninguém pode depositar confiança numa pessoa, sabendo que esta lhe quer mal; ninguém pode ter para com ela expansões de amizade, sabendo-a capaz de abusar dessa atitude. Entre pessoas que desconfiam umas das outras, não pode haver essas manifestações de simpatia que existem entre as que comungam nas mesmas ideias. Enfm, ninguém pode sentir, em estar com um inimigo, prazer igual ao que sente na companhia de um amigo.

     A diversidade na maneira de sentir, nessas duas circunstâncias diferentes, resulta mesmo de uma lei física: a da assimilação e da repulsão dos fuidos. O pensamento malévolo determina uma corrente fuídica que impressiona penosamente. O pensamento benévolo nos envolve num agradável eflúvio. Daí a diferença das sensações que se experimenta à aproximação de um amigo ou de um inimigo.

     Amar os inimigos não pode, pois, significar que não se deva estabelecer diferença alguma entre eles e os amigos. Se este preceito parece de difícil prática, impossível mesmo, é apenas por entender-se falsamente que ele manda se dê no coração, assim ao amigo, como ao inimigo, o mesmo lugar. Uma vez que a pobreza da linguagem humana obriga a que nos sirvamos do mesmo termo para exprimir matizes diversos de um sentimento, à razão cabe estabelecer as diferenças, conforme os casos. Amar os inimigos não é, portanto, ter-lhes uma afeição que não está na natureza, visto que o contato de um inimigo nos faz bater o coração de modo muito diverso do seu bater, ao contato de um amigo. Amar os inimigos é não lhes guardar ódio, nem rancor, nem desejos de vingança; é perdoar-lhes, sem pensamento oculto e sem condições, o mal que nos causem; é não opor nenhum obstáculo à reconciliação com eles; é desejar-lhes o bem, e não o mal; é experimentar júbilo, em vez de pesar, com o bem que lhes advenha; é socorrê-los, apresentando-se ocasião; é abster-se, quer por palavras, quer por atos, de tudo o que os possa prejudicar; é,  retribuir-lhes sempre o mal com o bem, sem a intenção de os humilhar. Quem assim procede preenche as condições do mandamento: Amai os vossos inimigos.

     4. Amar os inimigos é, para o incrédulo, um contrassenso, aquele para quem a vida presente é tudo, vê no seu inimigo um ser nocivo, que lhe perturba o repouso e do qual unicamente a morte, pensa ele, o pode livrar. Daí, o desejo de vingar-se. Nenhum interesse tem em perdoar, senão para satisfazer o seu orgulho perante o mundo. Em certos casos,  parece mesmo uma fraqueza indigna de si. Se não se vingar, nem por isso deixará de conservar rancor e um secreto desejo de mal para o outro.

     Para o crente e, sobretudo, para o espírita, muito diversa é a maneira de ver, porque suas vistas se lançam sobre o passado e sobre o futuro, entre os quais a vida atual não passa de um simples ponto. Sabe ele que, pela mesma destinação da Terra, deve esperar topar aí com homens maus e perversos; que as maldades com que se defronta fazem parte das provas que lhe cumpre suportar e o elevado ponto de vista em que se coloca lhe torna menos amargas as vicissitudes, quer advenham dos homens, quer das coisas. Se não se queixa das provas, tampouco deve queixar-se dos que lhe servem de instrumento. Se, em vez de se queixar, agradece a Deus o experimentá-lo, deve também agradecer a mão que lhe dá ensejo de demonstrar a sua paciência e a sua resignação. Esta ideia o dispõe naturalmente ao perdão. Sente, além disso, que quanto mais generoso for, tanto mais se engrandece aos seus próprios olhos e se põe fora do alcance dos dardos do seu inimigo.

     O homem que no mundo ocupa elevada posição não se julga ofendido com os insultos daquele a quem considera seu inferior. O mesmo se dá com o que, no mundo moral, se eleva acima da humanidade material. Este compreende que o ódio e o rancor o aviltariam e rebaixariam. Ora, para ser superior ao seu adversário, preciso é que tenha a alma maior, mais nobre, mais generosa do que a desse último.

 

 (O Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec, FEB.  Texto copiado do site Febnet e da obra citada)

 

Pedro decepa a orelha do soldado Malco. Obra de Aleijadinho, Congonhas, MG. Foto Ismael Gobbo

Disse, pois, Jesus a Pedro: Mete a tua espada na bainha; não hei de beber o cálice que o Pai me deu?”. João 18: 11

 

 

Riqueza e pobreza

 

 

Aquela mãe era muito especial. Com dez filhos, ela conseguiu educar sua filha até a segunda série, sem que ela se desse conta da pobreza em que vivia.

Afinal, a menina tinha tudo de que precisava: nove irmãos e irmãs para brincar, livros para ler, uma boneca feita de retalhos e roupas limpas que ela, habilidosamente, remendava ou, às vezes, fazia.

À noite, ela lavava e trançava o cabelo da filha para que ela fosse à escola no dia seguinte. Seus sapatos estavam sempre limpos e engraxados.

A menina era feliz na escola. Adorava o cheiro de lápis novos e do papel grosso que a professora distribuía para os trabalhos.

Até o dia em que, subindo os degraus da escola, encontrou duas meninas mais velhas. Uma segredou para a outra: Olha, esta é a menina pobre. E riram.

Mary ficou transtornada. No caminho para casa, ficou imaginando porque as meninas a consideravam pobre. Então olhou para seu vestido e, pela primeira vez, notou como era desbotado, um vinco na bainha denunciando que tinha sido aproveitado.

Olhou para os pesados sapatos de menino que estava usando e se sentiu envergonhada.

Quando chegou em casa, sentia pena de si própria. Também, pela primeira vez, descobriu que o tapete da cozinha era velho, que havia manchas de dedos na pintura meio descascada das portas.

Tudo lhe pareceu feio e acanhado. Trancou-se em seu quarto até a hora do jantar, se perguntando porque sua mãe nunca lhe contara que eles eram pobres.

Decidiu sair e enfrentar sua mãe. Nós somos pobres? Perguntou de repente.

Ficou esperando que sua mãe negasse ou desse uma explicação satisfatória.

Pobres? - Repetiu a mulher, pousando a faca com que descascava batatas. Não, não somos pobres. Olhe para tudo que temos.

E apontou para os filhos que brincavam na outra sala.

Através dos olhos de sua mãe, a menina pôde ver o fogo da lareira que enchia a casa com seu calor, as cortinas coloridas e os tapetes de retalhos que enfeitavam a casa.

Viu o prato cheio de biscoitos de aveia sobre a cômoda. Do lado de fora, o quintal que oferecia alegria e ventura para dez crianças.

Talvez algumas pessoas pensem que somos pobres em matéria de dinheiro, mas temos tanto...

E com um sorriso, a mulher se virou para preparar mais uma refeição para sua família. Em sua grandeza, ela nem se dava conta que, a cada noite, ela alimentava muito mais do que estômagos vazios.

Ela alimentava o coração e a alma de cada um dos filhos.

*   *   *

Riqueza e pobreza podem ser tidas como formas de se encarar o mundo. Para quem idealiza que recursos amoedados lhe poderão conceder tudo o que deseje em coisas materiais, riqueza será ter muito dinheiro à disposição.

Para quem pense na vida como uma extraordinária experiência, em que os sentimentos sejam prioridade, com certeza pensará que pobre é quem não tem a quem amar ou que o ame.

Recursos como saúde, família, afeto não se adquirem senão com zelo, empenho e amor.

 

Redação do Momento Espírita, com base no cap. 
As riquezas de mamãe, de Mary Kenyon, do livro 
Histórias para aquecer o coração das mães, de 
Jack Canfield, Mark Victor Hansen, Jennifer 
Read Haewthorne, Marci Shimoff, ed. Sextante.
Em 29.12.2014.

 

 

(Copiado do site Feparana)

 

 

Cozinha caipira. Quadro de Almeida Júnior, exposto na Pinacoteca do Estado de São Paulo. São Paulo, Brasil.

Foto Ismael Gobbo

 

FEB. Oração no Ano Novo - Momentos de conciliação

 

Oração no Ano Novo

“Senhor Jesus! Ante as promessas do ano que se inicia, não nos permitas que esqueçamos aqueles com nos honraste o caminho iluminativo...” – Joanna de Ângelis.

Completo no link do Portal da FEB : http://www.febnet.org.br/blog/geral/noticias/oracao-no-ano-novo/

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Momentos de conciliação

Antonio Cesar Perri de Carvalho

A passagem de ano assinala o mundo com variadas conturbações, mas surgem notícias alvissareiras que representam esforços para o bem geral e para a paz.

Nos últimos dias vieram à tona informações sobre o reatamento das relações diplomáticas entre Estados Unidos e Cuba, simultaneamente informado pelos presidentes Barack Obama e Raúl Castro, depois de 18 meses de negociações (1), e após 53 anos de terríveis isolamento e contendas.

Na mensagem de Natal dirigida à nação, a rainha Elizabeth II destaca a importância da reconciliação com a Escócia, depois do plebiscito sobre a independência do Reino Unido: “muitos se sentiram desapontados, enquanto outros se sentiram aliviados, e unir essas diferenças vai levar tempo”. E também lembrou o centenário do momento de confraternização num jogo de futebol que uniu espontaneamente soldados britânicos e alemães, durante a 1ª. Guerra Mundial: “Sem nenhum comando ou instrução, os tiros cessaram e os soldados e encontraram na terra de ninguém para tirar fotos e trocar presentes. Isso foi uma trégua de Natal.”(2) .

O papa Francisco - que luta por grandes transformações e por simplicidade – em viagem à Turquia visitou a principal autoridade da Igreja Ortodoxa na Mesquita Azul de Istambul. Seu esforço é pelo diálogo entre as religiões. (3) O papa renovador protagonizou um momento surpreendente no evento de confraternização de Natal com os líderes da Igreja Católica. Durante o encontro, Francisco fez duas críticas à Cúria Romana: “falou da ‘doença do lucro mundano’, da ‘rivalidade’, da ‘glória vã’, do ‘terrorismo das fofocas’, que destrói reputações; a ‘doença dos covardes’, que falam por trás; ‘daqueles que tratam os chefes como seres divinos para subir na carreira’ e citou o ‘mal do poder e do narcisismo’. O papa Francisco surpreendeu ao pedir que os cardeais façam um exame de consciência.” (4,5)

Em síntese, exceção feita à postura do Papa que claramente sinaliza para uma real conciliação com os valores evangélicos, as demais recentes manifestações, por motivos variados, também acabam por reforçar a ideia da conciliação e, quiçá, do respeito e da solidariedade.

Durante recente Reunião Ordinária do Conselho Federativo Nacional da FEB, Bezerra se manifestou pela psicofonia de Divaldo alertando para o “Momento decisivo” que vivemos no mundo, no país e no Movimento Espírita:

“Nosso amado planeta, ainda envolto em sombras, permanece na sua categoria de inferioridade, porque nós, aqueles que a ele nos vinculamos, ainda somos inferiores, e à medida que se opera nossa transformação moral para melhor, sob a égide de Jesus, nosso modelo e guia, as sombras densas vão sendo desbastadas para que as alvíssaras de luz e de paz atinjam o clímax em período não muito distante. [...] É um momento de siso, de decisões, para a paz no período do porvir. [...] Recordai-vos de que o Cristianismo nascente experimentou também inúmeras dificuldades. A palavra revolucionária do apóstolo Paulo, a ruptura com as tradições judaicas ainda vigentes na igreja de Jerusalém, geraram a necessidade do grande encontro, que seria o primeiro debate entre os trabalhadores de Jesus que se espalhavam pelo mundo conhecido de então. [...] No momento grave, quando uma ruptura se desenhava a prejuízo do Bem, a humildade de Simão Pedro, ajoelhando-se diante da voz que clamava em toda parte a Verdade, pacificou os corações e o posteriormente denominado Concilio de Jerusalém se tornou um marco histórico da união dos discípulos do Evangelho. [...] Abençoados servidores! Abençoadas servidoras da Causa! Amai! Amai com abnegação e espírito de serviço a Doutrina de santificação, para que os vossos nomes sejam escritos no livro do Reino dos Céus e possais fruir de alegrias, concluindo a etapa como o Apóstolo das Gentes, após haverdes lutado no bom combate. [...] O mundo necessita de Jesus, hoje mais do que ontem, muito mais do que no passado, porque estamos a caminho da intuição, após a conquista da razão, para mantermos sintonia plena com Aquele que é o nosso guia de todos os dias e de todas as horas.”

Mas, logo no início incita-nos: “Que o espírito de união, de fraternidade, leve-nos todos, desencarnados e encarnados, à pacificação, trabalhando essas anfractuosidades para que haja ordem em nome do progresso.” (6)

O notável exegeta Emmanuel, comenta no texto “Conciliação”, o trecho de Jesus: “Concilia-te - depressa com o teu adversário, enquanto estás no caminho com ele, para que não aconteça que o adversário te entregue ao juiz e o juiz te entregue ao oficial de justiça, e te encerrem na prisão.” (Mateus. Cap. 5, v. 25.), e destaca:Muitas almas enobrecidas, após receberem a exortação desta passagem, sofrem intimamente por esbarrarem com a dureza do adversário de ontem, inacessível a qualquer conciliação. A advertência do Mestre, no entanto, é fundamentalmente consoladora para a consciência individual. Assevera a palavra do Senhor - “concilia-te”, o que equivale a dizer “faze de tua parte”. [...] Trabalha, pois, quanto seja possível no capítulo da harmonização, mas se o adversário te desdenha os bons desejos, concilia-te com a própria consciência e espera confiante.” (7)

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“Senhor Jesus! Ante as promessas do ano que se inicia, não nos permitas que esqueçamos aqueles com nos honraste o caminho iluminativo...” (8).

 

Referências:

(1)         http://g1.globo.com/jornal-da-globo/noticia/2014/12/retomada-da-relacao-entre-cuba-e-eua-exigiu-18-meses-negociacoes.html;

(2)   http://veja.abril.com.br/noticia/mundo/em-mensagem-de-natal-rainha-fala-em-reconciliacao;

(3)   http://g1.globo.com/mundo/noticia/2014/11/papa-e-bartolomeu-i-pedem-medidas-contra-perseguicao-cristaos.html;

(4)   http://noticias.terra.com.br/mundo/europa/videos/papa-diz-que-curia-sofre-de-alzheimer-espiritual,7715310.html&novo_portal=1;

(5)   http://globotv.globo.com/globo-news/globo-news-em-pauta/v/papa-francisco-aponta-doencas-sofridas-pela-curia-romana/3848936/;

(6)   Franco, Divaldo Pereira. Pelo espírito Bezerra. Momento decisivo. Reformador. Ano 132. N. 2.229, dezembro de 2014, p.710-12; http://www.souleitorespirita.com.br/reformador/destaque/momento-decisivo/;

(7)   Xavier, Francisco Cândido. Pelo espírito Emmanuel. Pão nosso. Cap. 120. FEB: Brasília. 2012, p. 253-4.

(8)   Franco, Divaldo Franco. Pelo espírito Joanna de Ângelis. Florações evangélicas. Salvador: Ed.LEAL, cap.60.

 

Antonio Cesar Perri de Carvalho é presidente da Federação Espírita Brasileira.

(Vide no Portal da FEB: http://www.febnet.org.br/blog/geral/colunistas/momentos-de-conciliacao/ )

 

 

/ 

Federação Espírita Brasileira
Antonio Cesar Perri de Carvalho - Presidente da FEB
presidencia@febnet.org.br
Tel. (61) 2101-6195



"Deixe algum sinal de alegria, onde passes." - Chico Xavier

 

 

(Recebido em email de César Perri)

 

 

 

 

Programação de 12º. Aniversário do Centro de Cultura Espírita de

Caldas da Rainha, Portugal

 

 

 

No mês do 12º aniversário do do Centro de Cultura Espírita de Caldas da Rainha, na sexta-feira, dia 02 de janeiro de 2015, às 21H00, irá decorrer uma conferência espírita musicada com os convidados Filomena e João Paulo e entrevista a dois dos fundadores da associação.

Esta palestra terá lugar na sede do Centro de Cultura Espírita, no Bairro das Morenas, em Caldas da Rainha, na Rua Francisco Ramos, nº 34, r/c.

As entradas são livres e gratuitas.

Este centro tem página na Internet em www.ccespirita.org e e-mail cce@caldasrainha.net

Fonte: CCE (C. Rainha)

 

Francisco Reis

laudas-avulso.com

(Informação recebida em email de Francisco Reis [francisco.reis@laudas-avulso.com])

 

 

Palestras no C.E. União e Caridade

Taubaté, SP

 

 

(Informação recebida em emails da USE Taubaté e de Regina Bachega)

 

 

Visite o site do jornal Correio Fraterno

São Bernardo do Campo, SP

 

Acesse:

www.correiofraterno.com.br

 

 

 

 

 

 

Nossas preces com os agradecimentos ao

espírito de escol Francisco Cândido Xavier

 

Os benefícios da obra de Chico Xavier em prol da humanidade não tem preço,  são incalculáveis. Todo dia, toda hora recorremos a ele. Nosso muito obrigado a você,  Chico, e a todos os benfeitores espirituais que o secundaram na sublime missão que você honrou até o fim. Feliz Ano Novo.

 

Chico Xavier e a dirigente espírita de Niterói, RJ, Yeda Hungria.

Foto de Fernando Hungria.

 

 

Receita para o Ano Novo

 

Para ser feliz,
próspero,
vencedor,
receber amores e dádivas,
bênçãos e distinções,
podes formular votos,
tecer esperanças,
alinhavar projetos,
enumerar decisões,
vestir cores certas,
brindar à sorte.

Porém,
se no coração,

o homem velho prossegue,
se o ontem ainda te governa,
se melhoras apenas te farão,

mais forte no que te é dispensável,

então prosseguirás, ano após ano,

imerso no mesmo tempo, estacionário,
por livre e espontânea vontade,

de um eterno ano velho, passado.

 

Existe apenas dois dias no ano

em que não é possível fazer nada;

o ontem e o amanhã.

 

Aproveite o hoje;

renove-se nos ensinamentos de Jesus,

pois, se ninguém pode voltar atrás

para fazer um novo começo,

qualquer um pode começar

agora e fazer um novo fim.

Feliz Ano Novo!...

 

Equipe de redação da Seara Espírita com base em mensagem de André Luiz e Frase de Chico Xavier.

 

 

(Texto recebido em email de Seara Espirita [searaespirita@centrodeestudosespiritas.com.br])

Apresentação do menino Jesus ao Templo. Obra de Ludovico Carracci.

Museu Nacional de Arte da Catalunha. Barcelona, Espanha. Foto Ismael Gobbo

 

 

O Natal de Jesus

 

A Sabedoria da Vida situou o Natal de Jesus frente do Ano Novo, na memória da Humanidade, como que renovando as oportunidades do amor fraterno, diante dos nossos compromissos com o Tempo.

Projetam-se anualmente, sobre a Terra os mesmos raios excelsos da Estrela de Belém, clareando a estrada dos corações na esteira dos dias incessantes, convocando-nos a alma, em silêncio, à ascensão de todos os recursos para o bem supremo.

A recordação do Mestre desperta novas vibrações no sentimento da Cristandade.

Não mais o estábulo simples, nosso pr6prio espírito, em cujo íntimo o Senhor deseja fazer mais luz...

Santas alegrias nos procuram a alma, em todos os campos do idealismo evangélico 

Natural o tom festivo das nossas manifestações de confiança renovada, entretanto, não podemos olvidar o trabalho renovador a que o Natal nos convida, cada ano, não obstante o pessimismo cristalizado de muitos companheiros, que desistiram temporariamente da comunhão fraternal.

E o ensejo de novas relações, acordando raciocínios enregelados com as notas harmoniosas do amor que o Mestre nos legou.

E a oportunidade de curar as nossas próprias fraquezas retificando atitudes menos felizes, ou de esquecer as faltas alheias para conosco, restabelecendo os elos da harmonia quebrada entre nós e os demais, em obediência à lição da desculpa espontânea, quantas vezes se fizerem necessárias.

È o passo definitivo para a descoberta de novas sementeiras de serviço edificante, através da visita aos irmãos mais sofredores do que nós mesmos e da aproximação com aqueles que se mostram inclinados à cooperação no progresso, a fim de praticarmos, mais intensivamente, o princípio do “amemo-nos uns aos outros”.

Conforme a nossa atitude espiritual ante o Natal, assim aparece o Ano Novo à nossa vida.

O aniversário de Jesus precede o natalício do Tempo.

Com o Mestre, recebemos o Dia do Amor e da Concórdia.

Com o tempo, encontramos o Dia da Fraternidade Universal.

O primeiro renova a alegria.

O segundo reforma a responsabilidade.

Comecemos oferecendo a Ele cinco minutos de pensamento e atividade e, a breve espaço, nosso espírito se achará convertido em altar vivo de sua infinita boa vontade para com as criaturas, nas bases da Sabedoria e do Amor.

Não nos esqueçamos.

Se Jesus não nascer e crescer, na manjedoura de nossa alma, em vão os Anos Novos se abrirão iluminados para nós.

Autor: Emmanuel
Psicografia de Francisco Cândido Xavier. Livro: Fonte de Paz

 

 

 

(Texto recebido em email de espiritas-local-2012@googlegroups.com)

Estátua do Cristo Redentor em Santa Rita do Passa Quatro, SP.

Foto Ismael Gobbo

 

 

Qual  cristianismo é o verdadeiro, o dogmático ou o evangélico?

 

José Reis Chaves

Belo Horizonte, MG

 

   Primeiramente, declaro que não sou contra nenhuma das igrejas cristãs. Não só as respeito, mas as amo também como amo todas as demais religiões. 

  Por causa de divergências nas interpretações de textos bíblicos e por influência de fatores políticos, históricos e mitológicos, o cristianismo se dividiu em um grande número de igrejas. A Católica vem desde os tempos apostólicos. Os protestantes são as igrejas mais antigas: a Anglicana, a Luterana, a Presbiteriana, a Calvinista, e a Metodista. Já os evangélicos são as igrejas fundadas nos últimos cem anos: a Assembleia de Deus, a Universal, a Triangular e milhares de outras.

  Dogma é um princípio fundamental de uma doutrina religiosa e de qualquer outra doutrina ou sistema. Diz-se que um dogma pode ser discutido, mas não se pode negá-lo. Porém, quando se fala em dogma, se entende mais frequentemente uma doutrina cristã e, principalmente, católica, pois é exatamente a Igreja a religião que mais possui dogmas, além de ser ela a religião que mais puniu quem negasse um deles. Um exemplo disso é a Inquisição. E os protestantes tiveram também a sua. O sábio espanhol, médico e advogado, Miguel Servet, em “De Trinitatis Erroribus” (Erros da Trindade), considerou não apenas errada a doutrina da Santíssima Trindade, mas até uma blasfêmia, pelo que, por ordem de Calvino, morreu queimado e lentamente, quando o ensino do excelso Mestre é: “Eu, porém, vos digo: Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem.” (Mateus 5: 44).

   E o Concílio de Niceia (325) criou o primeiro dogma católico, que proclamou que Jesus é também Deus Todo Poderoso, quando Ele próprio ensinou que Deus Pai é maior do que Ele. (João 14: 28).

   Com esse dogma, deu-se o primeiro passo para a instituição do  da Santíssima Trindade, a qual ganhou força com a criação do Espírito Santo, no Concílio de Constantinopla (381). Ela é polêmica, porque, embora afirme que as pessoas é que são três, e que Deus é apenas um, ela se contradiz quando diz que Jesus é também Deus igual ao Pai e igual ao Espírito Santo, que, por sua vez, seria também igual ao Pai. Essa doutrina é incompreensível, porque se contradiz. E como pode ser verdadeira uma doutrina contraditória? Paulo ensina: “Deus não é de confusão.” (1 Coríntios 14: 32). A saída dos teólogos foi dizer que ela é um mistério de Deus. Mas na verdade é mistério deles mesmos, pois foram eles que a criaram!

   Aproximadamente, mil anos depois do dogma da divinização de Jesus e das citações dele e de outros incluídos no Credo Niceno-Constantinopolitano, até hoje, nas missas, ainda havia na Igreja, naquela época, muitas polêmicas sobre a Santíssima Trindade. E foi assim que houve mais um concílio, o de Lion (1274) para reforçar a divindade de Jesus, quando foi decretado o dogma do “Filioque” (“e do Filho”). Essa doutrina diz que o Espírito Santo procede do Pai e do Filho, com o que não concorda a Igreja Ortodoxa Oriental, que ensina que o Espírito Santo procede somente do Pai, diminuindo, pois, o poder de Jesus.

  E a Igreja, seguida também de perto pelos protestantes e evangélicos, ao longo dos séculos, tem fundamentado sua doutrina nesses e outros dogmas, deixando em segundo plano o que é mais importante no cristianismo, ou seja, os ensinos evangélicos do excelso Mestre!

 

Catedral de Santa Sofia, em Istambul, Turquia. A cidade de Istambul também foi chamada Bizâncio e Constantinopla.

Em primeiro plano comércio na Praça Sultanahmet.  Foto Ismael Gobbo

O Arco de Constantino e o Monte Palatino mais ao fundo vistos do interior do Coliseu de  Roma, Itália.  Foto Ismael Gobbo

 

 

Editoração: Ismael Gobbo, São Paulo,  SP.

Envio: Ismael Gobbo, SP, e, Wilson Carvalho Júnior, Araçatuba, SP

 

 

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