Notícias do Movimento Espírita

São Paulo, SP, sexta-feira, 03 de outubro de 2014

Compiladas por Ismael Gobbo

Agradecemos àqueles que gentilmente repassam este email

Parcerias

 

 

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Nota 1

Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento.

 

 

Nota 2

Este email é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes  diversas e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec.  Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas.  O trabalho é gratuito e conta com ajuda de colaboradores voluntários (Ismael Gobbo)

 

 

Atenção

Se você tiver dificuldades em abrir o arquivo, recebê-lo incompleto ou cortado e fotos que não abrem, clique aqui:

http://www.noticiasespiritas.com.br/2014/OUTUBRO/03-10-2014.htm 

 

Ou no Blog onde  é  postado diariamente:

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NOTA SOBRE O ENVIO DESTE BOLETIM

 

ESTAMOS PRESTES A RESTABELECER O ENVIO DE EMAILS COM TODO CONTEÚDO DO BOLETIM DE NOTICIAS DO MOVIMENTO ESPÍRITA ESTAMPADO NO PRÓPRIO CORPO DO EMAIL NA FORMA COMO SEMPRE FIZEMOS. ULTIMAMENTE PASSAMOS POR PROBLEMAS TÉCNICOS DE VÁRIAS ORDENS QUE DE CERTA FORMA PREJUDICARAM O BOM ANDAMENTO DOS  NOSSOS TRABALHOS.  ISMAEL  GOBBO 

 

 

OS ULTIMOS 5 EMAILS ENVIADOS:

 

DATA                                        ACESSE CLICANDO NO LINK:

 

02-10-2014     http://www.noticiasespiritas.com.br/2014/OUTUBRO/02-10-2014.htm

01-10-2014     http://www.noticiasespiritas.com.br/2014/OUTUBRO/01-10-2014.htm

30-09-2014     http://www.noticiasespiritas.com.br/2014/SETEMBRO/30-09-2014.htm

29-09-2014     http://www.noticiasespiritas.com.br/2014/SETEMBRO/29-09-2014.htm

27-09-2014     http://www.noticiasespiritas.com.br/2014/SETEMBRO/27-09-2014.htm

 

 

 

Parabéns Kardec!

Feliz aniversário!

 

Hippolyte Léon Denizard Rivail (Allan Kardec)

Lion, França,  03-10-1804

Paris, França, 31-03-1869

 

Saudações a Kardec

(Ismael Gobbo)


Ressurge a aurora, é novo sol que se agiganta, 
Medievas sombras se obliteram em meio à luz, 
Erguem-se vozes das tumbas, a alma canta, 
Radiosa era prometida por Jesus. 

Avança a caravana, semeia celeste mensageiro, 
Por toda parte, sábios, peregrinos da esperança, 
Nasce Kardec, vibram os céus no mundo inteiro, 
Lyon é o berço, a pátria, a celebrada França. 

A morte é vida.; a dor, orvalho que engrandece, 
Prega o Evangelho que consola em novas lidas, 
São muitas voltas que a alma dá, nunca fenece, 
Em novos corpos, róseas faces, novas vidas. 

Espiritismo, divino facho que esclarece e aponta, 
No rumo certo, o Pai, que a sementeira aguarda, 
Cristo é caminho, verdade, é vida que desponta, 
Allan Kardec fonte pura à retaguarda! 

 

 

 

 

Ponte Alphonse Juin sobre o rio Saône, Lião, França. Ao fundo a colina de Fourviére

onde se encontram museu  e ruínas arqueológicos galo-romanas. Foto Ismael Gobbo

 

 

Reportagem Especial

Kardec e o argumento sem réplica (Jornal Momento Espírita)

 

 

(Recebido em email de Leopoldo Zanardi)

 

 

Biografia de Allan Kardec

 

Nascido em Lyon, a 3 de outubro de 1804, de uma família antiga que se distinguiu na magistratura e na advocacia, Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail) não seguiu essas carreiras. Desde a primeira juventude, sentiu-se inclinado ao estudo das ciências e da filosofia.

 

Educado na Escola de Pestalozzi, em Yverdun (Suíça), tornou-se um dos mais eminentes discípulos desse célebre professor e um dos zelosos propagandistas do seu sistema de educação, que tão grande influência exerceu sobre a reforma do ensino na França e na Alemanha.

 

Dotado de notável inteligência e atraído para o ensino, pelo seu caráter e pelas suas aptidões especiais, já aos catorze anos ensinava o que sabia àqueles dos seus condiscípulos que haviam aprendido menos do que ele. Foi nessa escola que lhe desabrocharam as idéias que mais tarde o colocariam na classe dos homens progressistas e dos livre-pensadores.

 

Nascido sob a religião católica, mas educado num país protestante, os atos de intolerância que por isso teve de suportar, no tocante a essa circunstância, cedo o levaram a conceber a idéia de uma reforma religiosa, na qual trabalhou em silêncio durante longos anos com o intuito de alcançar a unificação das crenças. Faltava-lhe, porém, o elemento indispensável à solução desse grande problema.

 

O Espiritismo veio, a seu tempo, imprimir-lhe especial direção aos trabalhos.

 

Concluídos seus estudos, voltou para a França. Conhecendo a fundo a língua alemã, traduzia para a Alemanha diferentes obras de educação e de moral e, o que é muito característico, as obras de Fénelon, que o tinham seduzido de modo particular.

 

Era membro de várias sociedades sábias, entre outras, da Academia Real de Arras, que, em o concurso de 1831, lhe premiou uma notável memória sobre a seguinte questão: Qual o sistema de estudos mais de harmonia com as necessidades da época?

 

De 1835 a 1840, fundou, em sua casa, à rua de Sèvres, cursos gratuitos de Química, Física, Anatomia comparada, Astronomia, etc., empresa digna de encômios em todos os tempos, mas, sobretudo, numa época em que só um número muito reduzido de inteligências ousava enveredar por esse caminho.

 

Preocupado sempre com o tornar atraentes e interessantes os sistemas de educação, inventou, ao mesmo tempo, um método engenhoso de ensinar a contar e um quadro mnemônico da História de França, tendo por objetivo fixar na memória as datas dos acontecimentos de maior relevo e as descobertas que iluminaram cada reinado.

 

Entre as suas numerosas obras de educação, citaremos as seguintes: Plano proposto para melhoramento da Instrução pública (1828); Curso prático e teórico de Aritmética, segundo o método Pestalozzi, para uso dos professores e das mães de família (1824); Gramática francesa clássica (1831); Manual dos exames para os títulos de capacidade; Soluções racionais das questões e problemas de Aritmética e de Geometria (1846); Catecismo gramatical da língua francesa (1848); Programa dos cursos usuais de Química, Física, Astronomia, Fisiologia, que ele professava no Liceu Polimático; Ditados normais dos exames da Municipalidade e da Sorbona, seguidos de Ditados especiais sobre as dificuldades ortográficas (1849), obra muito apreciada na época do seu aparecimento e da qual ainda recentemente eram tiradas novas edições.

 

Antes que o Espiritismo lhe popularizasse o pseudônimo de Allan Kardec, já ele se ilustrara, como se vê, por meio de trabalhos de natureza muito diferente, porém tendo todos, como objetivo, esclarecer as massas e prendê-las melhor às respectivas famílias e países.

 

Pelo ano de 1855, posta em foco a questão das manifestações dos Espíritos, Allan Kardec se entregou a observações perseverantes sobre esse fenômeno, cogitando principalmente de lhe deduzir as conseqüências filosóficas. Entreviu, desde logo, o princípio de novas leis naturais: as que regem as relações entre o mundo visível e o mundo invisível. Reconheceu, na ação deste último, uma das forças da Natureza, cujo conhecimento haveria de lançar luz sobre uma imensidade de problemas tidos por insolúveis, e lhe compreendeu o alcance, do ponto de vista religioso.

 

Suas obras principais sobre esta matéria são: O Livro dos Espíritos, referente à parte filosófica, e cuja primeira edição apareceu a 18 de abril de 1857; O Livro dos Médiuns, relativo à parte experimental e científica (janeiro de 1861); O Evangelho segundo o Espiritismo, concernente à parte moral (abril de 1864); O Céu e o Inferno, ou A justiça de Deus segundo o Espiritismo (agosto de 1865); A Gênese, os Milagres e as Predições (janeiro de 1868); A Revista Espírita, jornal de estudos psicológicos, periódico mensal começado a 1º de janeiro de 1858. Fundou em Paris, a 1º de abril de 1858, a primeira Sociedade espírita regularmente constituída, sob a denominação de Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, cujo fim exclusivo era o estudo de quanto possa contribuir para o progresso da nova ciência. Allan Kardec se defendeu, com inteiro fundamento, de coisa alguma haver escrito debaixo da influência de idéias preconcebidas ou sistemáticas. Homem de caráter frio e calmo, observou os fatos e de suas observações deduziu as leis que os regem. Foi o primeiro a apresentar a teoria relativa a tais fatos e a formar com eles um corpo de doutrina, metódico e regular.

 

Demonstrando que os fatos erroneamente qualificados de sobrenaturais se acham submetidos a leis, ele os incluiu na ordem dos fenômenos da Natureza, destruindo assim o último refúgio do maravilhoso e um dos elementos da superstição.

 

Durante os primeiros anos em que se tratou de fenômenos espíritas, estes constituíram antes objeto de curiosidade, do que de meditações sérias. O Livro dos Espíritos fez que o assunto fosse considerado sob aspecto muito diverso. Abandonaram-se as mesas girantes, que tinham sido apenas um prelúdio, e começou-se a atentar na doutrina, que abrange todas as questões de interesse para a Humanidade.

 

Data do aparecimento de O Livro dos Espíritos a fundação de Espiritismo que, até então, só contara com elementos esparsos, sem coordenação, e cujo alcance nem toda gente pudera apreender. A partir daquele momento, a doutrina prendeu a atenção de homens sérios e tomou rápido desenvolvimento. Em poucos anos, aquelas idéias conquistaram numerosos aderentes em todas as camadas sociais e em todos os países. Esse êxito sem precedentes decorreu sem dúvida da simpatia que tais idéias despertaram, mas também é devido, em grande parte, à clareza com que foram expostas e que é um dos característicos dos escritos de Allan Kardec.

 

Evitando as fórmulas abstratas da Metafísica, ele soube fazer que todos o lessem sem fadiga, condição essencial à vulgarização de uma idéia. Sobre todos os pontos controversos, sua argumentação, de cerrada lógica, poucas ensanchas oferece à refutação e predispõe à convicção. As provas materiais que o Espiritismo apresenta da existência da alma e da vida futura tendem a destruir as idéias materialistas e panteístas. Um dos princípios mais fecundos dessa doutrina e que deriva do precedente é o da pluralidade das existências, já entrevisto por uma multidão de filósofos antigos e modernos e, nestes últimos tempos, por João Reynaud, Carlos Fourier, Eugênio Sue e outros. Conservara-se, todavia, em estado de hipótese e de sistema, enquanto o Espiritismo lhe demonstrara a realidade e prova que nesse princípio reside um dos atributos essenciais da Humanidade. Dele promana a explicação de todas as aparentes anomalias da vida humana, de todas as desigualdades intelectuais, morais e sociais, facultando ao homem saber donde vem, para onde vai, para que fim se acha na Terra e por que aí sofre.

 

As idéias inatas se explicam pelos conhecimentos adquiridos nas vidas anteriores; a marcha dos povos e da Humanidade, pela ação dos homens dos tempos idos e que revivem, depois de terem progredido; as simpatias e antipatias, pela natureza das relações anteriores. Essas relações, que religam a grande família humana de todas as épocas, dão por base, aos grandes princípios de fraternidade, de igualdade, de liberdade e de solidariedade universal, as próprias leis da Natureza e não mais uma simples teoria.

 

Em vez do postulado: Fora da Igreja não há salvação, que alimenta a separação e a animosidade entre as diferentes seitas religiosas e que há feito correr tanto sangue, o Espiritismo tem como divisa: Fora da Caridade não há salvação, isto é, a igualdade entre os homens perante Deus, a tolerância, a liberdade de consciência e a benevolência mútua.

 

Em vez da fé cega, que anula a liberdade de pensar, ele diz: Não há fé inabalável, senão a que pode encarar face a face a razão, em todas as épocas da Humanidade. A fé, uma base se faz necessária e essa base é a inteligência perfeita daquilo em que se tem de crer. Para crer, não basta ver, é preciso, sobretudo, compreender. A fé cega já não é para este século. É precisamente ao dogma da fé cega que se deve o ser hoje tão grande o número de incrédulos, porque ela quer impor-se e exige a abolição de uma das mais preciosas faculdades do homem: o raciocínio e o livre-arbítrio.

 

Trabalhador infatigável, sempre o primeiro a tomar da obra e o último a deixá-la, Allan Kardec sucumbiu, a 31 de março de 1869, quando se preparava para uma mudança de local, imposta pela extensão considerável de suas múltiplas ocupações. Diversas obras que ele estava quase a terminar, ou que aguardavam oportunidade para vir a lume, demonstrarão um dia, ainda mais, a extensão e o poder das suas concepções.

 

Morreu conforme viveu: trabalhando. Sofria, desde longos anos, de uma enfermidade do coração, que só podia ser combatida por meio do repouso intelectual e pequena atividade material. Consagrado, porém, todo inteiro à sua obra, recusava-se a tudo o que pudesse absorver um só que fosse de seus instantes, à custa das suas ocupações prediletas. Deu-se com ele o que se dá com todas as almas de forte têmpera: a lâmina gastou a bainha.

 

O corpo se lhe entorpecia e se recusava aos serviços que o Espírito lhe reclamava, enquanto este último, cada vez mais vivo, mais enérgico, mais fecundo, ia sempre alargando o círculo de sua atividade.

 

Nessa luta desigual não podia a matéria resistir eternamente. Acabou sendo vencida: rompeu-se o aneurisma e Allan Kardec caiu fulminado. Um homem houve de menos na Terra; mas, um grande nome tomava lugar entre os que ilustraram este século; um grande Espírito fora retemperar-se no Infinito, onde todos os que ele consolara e esclarecera lhe aguardavam impacientemente a volta!

 

A morte, dizia, faz pouco tempo, redobra os seus golpes nas fileiras ilustres!... A quem virá ela agora libertar?

 

Ele foi, como tantos outros, recobrar-se no Espaço, procurar elementos novos para restaurar o seu organismo gasto por um vida de incessantes labores. Partiu com os que serão os fanais da nova geração, para voltar em breve com eles a continuar e acabar a obra deixada em dedicadas mãos.

 

O homem já aqui não está; a alma, porém, permanecerá entre nós. Será um protetor seguro, uma luz a mais, um trabalhador incansável que as falanges do Espaço conquistaram. Como na Terra, sem ferir a quem quer que seja, ele fará que cada um lhe ouça os conselhos oportunos; abrandará o zelo prematuro dos ardorosos, amparará os sinceros e os desinteressados e estimulará os mornos. Vê agora e sabe tudo o que ainda há pouco previa! Já não está sujeito às incertezas, nem aos desfalecimentos e nos fará partilhar da sua convicção, fazendo-nos tocar com o dedo a meta, apontando-nos o caminho, naquela linguagem clara, precisa, que o tornou aureolado nos anais literários.

 

Já não existe o homem, repetimo-lo. Entretanto, Allan Kardec é imortal e a sua memória, seus trabalhos, seu Espírito estarão sempre com os que empunharem forte e vigorosamente o estandarte que ele soube sempre fazer respeitado.

 

Uma individualidade pujante constituiu a obra. Era o guia e o fanal de todos. Na Terra, a obra subsistirá o obreiro. Os crentes não se congregarão em torno de Allan Kardec; congregar-se-ão em torno do Espiritismo, tal como ele o estruturou e, com os seus conselhos, sua influência, avançaremos, a passos firmes, para as fases ditosas prometidas à Humanidade regenerada.

 

Extraída de Obras Póstumas

 

(Copiado do site http://www.feparana.com.br/biografia.php?cod_biog=11)

 

File:Lyon la Saone et fourviere.JPG

O rio Saône e a colina de Fourviére no século XVIII. Lião, França.

Imagem: http://en.wikipedia.org/wiki/File:Lyon_la_Saone_et_fourviere.JPG

 

A cidade de Lion, França, vista a partir da Colina de Fourvière, com  igreja de São Jorge e rio Saône.

Foto Ismael Gobbo

Placa em avenida de Lião, França, homenageando Allan Kardec.

Foto Ismael Gobbo

 

 

Reverenciando Kardec

 

 

Era o início do século XIX, dia 3 de outubro de 1804, quando na antiga cidade de Lyon - França, nascia Hippolyte Léon Denizard Rivail...

“Kardec é o hífen de luz unindo os repositórios sagrados de todas as gerações. O seu esforço ainda é o trabalho permanente da evolução de toda a cultura humana no Evangelho de Cristo”. (Chico Xavier)

 

PERANTE ALLAN KARDEC

Pelo Espírito Emmanuel. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

Livro: Irmãos Unidos. Lição nº 18. Página 95.

 

Disse o Cristo: “Há muitas moradas na casa do Pai”. Sem Allan Kardec não perceberíamos que o Mestre relaciona os mundos que enxameiam na imensidade cósmica, a valerem por escolas de experiência, nos objetivos da ascensão espiritual.

Disse o Cristo: “Necessário é nascer de novo”. Sem Allan Kardec, não saberíamos que o Sublime Instrutor não se refere à mudança íntima da criatura, nos grandes momentos da curta existência física, e sim à lei da reencarnação.

Disse o Cristo: “Se a tua mão te escandaliza corta-a; ser-te-á melhor entrar na vida aleijado que, tendo duas mãos, ires para o inferno”. Sem Allan Kardec, não concluiríamos que o Excelso Orientador se reporta às grandes resoluções da alma culpada, antes do renascimento no berço humano, com vistas à regeneração necessária, de modo a não tombar no sofrimento maior, em regiões inferiores ao planeta terrestre.

Disse o Cristo: “Quem vier a mim e não deixar pai e mãe, filhos e irmãos, não pode ser meu discípulo”. Sem Allan Kardec, não reconheceríamos que o Divino Benfeitor não nos solicita a deserção dos compromissos para com os entes amados e sim nos convida a renunciar ao prazer de sermos entendidos e seguidos por eles, de imediato, sustentando, ainda, a obrigação de compreendê-los e servi-los por nossa vez.

Disse o Cristo: “Perdoai não sete vezes, mas setenta vezes sete vezes”. Sem Allan Kardec, não aprenderíamos que o Mestre não nos inclina à falsa superioridade daqueles que anelam o reino dos céus tão somente para si próprios, e sim nos faz sentir que o perdão é dever puro e simples, a fim de não cairmos indefinidamente nas grilhetas do mal.

Disse o Cristo: “Conhecereis a verdade e a verdade vos fará livres”. Sem Allan Kardec, desconheceríamos que o raciocínio não pode ser alienado em assuntos da fé e que a religião deve ser sentida e praticada, estudada e pesquisada, para que não venhamos a converter o Evangelho em museu de fanatismo e superstição.

Cristo revela.

Kardec descortina.

Diante, assim, do Três de Outubro que nos recorda o natalício do Codificador, enderecemos a ele, onde estiver, o nosso preito de reconhecimento e de amor, porquanto todos encontramos em Allan Kardec o inolvidável paladino de nossa libertação.

 

 

(Texto recebido em email do divulgador Antonio Sávio, de Belo Horizonte, MG)

Jesus,  em quadro de Maria Tereza Braga, e,  Allan Kardec, Codificador do Espiritismo

Palays Royal, Paris, França. No interior  do edifício doe século XVII, ficava a Galeria D’Orleans, onde, nas

livraria de E. Dentu,  foi lançado O Livro dos Espíritos, assinado por Allan Kardec, aos 18 de abril de 1857.

Foto Ismael Gobbo

Galerie d’Orleans , no Palays Royal, em Paris,  no ano de 1829.

Na livraria de E. Dentu foi lançado O Livro dos Espíritos, no dia 18 de abril de 1857.

Imagem: http://lounge.obviousmag.org/arquitetura_do_sagrado/2014/02/100-anos-que-mudaram-o-mundo-a-arquitetura-de-1850-a-1950.html

O Livro dos Espíritos, cuja primeira edição foi lançada em 18 de abril de 1857,

assinado por Allan Kardec, fez surgir a Doutrina Espírita.

Imagem Wikipedia

 

 

Agenda de Divaldo Pereira Franco

Outubro/2014

 

OUTUBRO DE 2014


· 05/10 a 10/10/2014
Uruguai e Argentina

· 14/10/2014
Feira de Santana - BA

· 15/10/2014
Viamão - RS

· 16/10/2014
Rio Grande - RS

· 17/10/2014
Santa Maria - RS

· 18/10/2014
Novo Hamburgo - RS

· 19/10/2014
Torres RS

· 22/10 a 3/11/2014
Roteiro em Portugal

 

 

(Copiado do site da Mansão do Caminho)

Divaldo Pereira Franco. Foto Ismael Gobbo

 

 

Divaldo Pereira Franco no Uruguai

Punta del Este  e Montevidéu 

 

Informamos que Divaldo Franco estará en Uruguay los días 8 y 9 de octubre y dictará un seminario y una conferencia. 

 

Divaldo Franco es uno de los principales divulgadores de la Doctrina Espírita en Brasil y en el extranjero. Ya publicó más de 200 libros y, en los últimos 60 años, dictó más de 13.000 conferencias en 65 países. Su obra social, la "Mansao do Caminho" (www.mansaodocaminho.com.br) atiende a millares de madres y niños necesitados desde el nacimiento hasta la adolescencia (guarderías, cursos técnicos, escuelas, centro de parto normal, etc). El propio Divaldo adoptó como hijos a más de 600 niños huérfanos y necesitados.

 

Las informaciones sobre la conferencia y el seminario se encuentran en el archivo adjunto. Con relación al seminario en Punta del Este, sugerimos llamar al número de celular mencionado en el afiche para verificar si todavía quedan cupos.

 

En Montevideo, la conferencia tendrá como tema "Ciencia y Espiritismo" y se realizará el jueves 9 de octubre a las 19:30 horas en el salón de eventos del Hotel Holiday Inn (Colonia, nº 823), entrada gratuita.

(Informação recebida em email de Simoni Privato Goidanich)

 

 

Espíritas homenageiam Allan Kardec e preparam

Congresso para debater Ética e Educação

 

Informação à Imprensa – Press-release 004 – 02/10/2014.

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 Espíritas homenageiam Allan Kardec e preparam Congresso para debater Ética e Educação

 

Codificador do Espiritismo, nascido em 3 de outubro de 1804, na França, inspira também tema de evento que vai reunir cerca de 1.200 congressistas em Santos, em abril de 2015.

 

São Paulo, SP 02/10/2014.  Às portas de mais um aniversário de Allan Kardec, o Codificador do Espiritismo (nascido em 3 de outubro de 1804, na França), a Comissão Organizadora do 16º Congresso Estadual de Espiritismo reuniu-se, no último domingo (28), em Praia Grande, no litoral paulista, para formatação do evento, que terá lugar na Arena Santos, de 18 a 21 de abril de 2015.

Afora as conferências abertas ao grande público, o evento vai receber cerca de 1.200 congressistas, que vão debater e refletir, à luz do Espiritismo, os caminhos pelos quais deve trilhar a humanidade a fim de alcançar padrões de comportamento humano alicerçados na Ética, na Educação e no Amor fraterno.

“A fraternidade e o respeito ao semelhante são regras básicas do código de trânsito espiritual que Deus legou às criaturas, segundo ensina o Espírito Emmanuel, através da psicografia de Chico Xavier”, assevera Allan Kardec Pitta Veloso, presidente da USE – Regional da Baixada Santista e Vale do Ribeira. “E a construção do mundo novo, que todos almejamos, passa pela renovação do homem”, acrescentou Pitta Veloso, ao final dos trabalhos em Praia Grande.

Oficinas na Unip e homenagem a Altivo Ferreira

Na formatação do 16º Congresso Estadual de Espiritismo, estão previstas  conferências abertas ao público (no sábado e domingo à noite), três painéis sobre Amor, Ética e Educação, seguidos de debate, e um painel para conclusões, que darão origem à Carta de Santos, documento que vai nortear ações da União das Sociedades Espíritas do Estado de São Paulo nos próximos três anos.

O Congresso vai homenagear algumas personalidades importantes do movimento espírita brasileiro, entre estes, Altivo Ferreira, que dedicou décadas de sua existência à causa espírita (dirigiu o Reformador da FEB por mais de 30 anos) e participou diretamente do movimento espírita na Baixada Santista. “Apesar da limitação visual e das mais de 80 primaveras, Altivo continua fazendo palestras, duas ou mais vezes ao mês, principalmente no Centro Espírita Ismênia de Jesus, ao qual sempre esteve vinculado”, conta Zezinho de Abreu, uma das lideranças espíritas na Baixada. No encerramento do Congresso, está prevista também apresentação de um Coral de 500 vozes, reunindo corais de vários grupos espíritas da região.

  

Sobre a USE

A União das Sociedades Espíritas do Estado de São Paulo é a entidade federativa que representa o movimento espírita paulista no Conselho Federativo Nacional, da Federação Espírita Brasileira (FEB). Criada no Congresso de Espiritismo de 1947, a USE congrega 1.400 centros espíritas no Estado, aos quais presta serviços nas áreas doutrinária, jurídica e administrativa. Mais do que isso, a USE é o órgão unificador dos espíritas em terras paulistas, organizando seu movimento sob uma única bandeira: Conhecer Kardec para Viver Jesus.

 Serviço

16º Congresso Estadual de Espiritismo - 

Data – 18 a 21 de abril de 2015, no Teatro Arena Santos.

Inscrições: congressousesp.com.br

Informações: 11 2950-6554 – 16congresso@usesp.org.br

 

Assessoria de Imprensa:

Rubens Toledo (MTb 13776)

Tel. (19) 3837-2035– Cel. (19) 9 9705-9059 (VIVO) e (19) 98129-6159 (TIM)

rubenstol@gmail.com 

comunicacao@usesp.org.br

(Informação recebida em email de Rubens Toledo)

 

 

 Seminário Espírita vai abordar tema “Depressão”

 na sede da FEEB. Salvador, BA

 

(Informação recebida em email de Edward Cobem 3 [eejunior8@gmail.com])

 

 

Unifesp: Ciclo de palestras sobre Saúde e Espiritualidade

São Paulo, SP

 

 

(Informação recebida em email de sandra claro [claro.unifesp@gmail.com])

 

 

Simpósio: Saúde, Espiritualidade e Mediunidade

Viena, Áustria

 

 

(Informações recebidas em email de Giovana Campos)

 

 

Café da Manhã com Conferência

Cidade da Guatemala. Guatemala

 

 

Desayuno conferencia "Evolución Espiritual" impartida por la doctora Ingrid Chew domingo 5 octubre en La Estancia Frente a Tikal Futura calzada Roosevelt de 8:30 a 11:00 a.m. valor único del desayuno Q60

 

 



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Saludos Fraternales,
Grupo de Damas Heliosophicas-Rogelia Marroquin de Bravo- Ciudad de Guatemala
Escuela Heliosophica Luz y Caridad
http://www.facebook.com/damas.rogeliadebravo

siguenos en twitter   @DamasRogeliaGT
www.guatespirita.org

 

(Informação recebida em email de Damas Heliosophicas Guatemala Rogelia de Bravo [damasheliosophicasgt@gmail.com])

 

 

Programação de  palestras no C.E. Fé e Caridade

São Manuel, SP

 

 

(Informação recebida em email de Jorge Teles de Ataide [jorgetataide@uol.com.br])

 

 

40º. Mês de Kardec- outubro/2014

Franca, SP

 


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USEFRANCA

União das Sociedades Espíritas Intermunicipal de Franca

R. Major Claudiano, 2185

Centro, Franca, SP

1637243178

Curtir: www.facebook.com/usefranca

 

(Informação recebida em email da USE Franca)

 

 

Palestras com Nahon Castro

São Paulo, capital e região

 

 

(Informação recebida em email de Regina Bachega)

 

 

Programações do Centro Espírita Jesus

Salto, SP

 

 

(Informação recebida em email de sonia-radica@uol.com.br)

 

 

Informações do Centro Espírita Bezerra de Menezes

Miami, Flórida, EUA

 

Acesse aqui:

http://campaign.r20.constantcontact.com/render?ca=0be8dd16-2b54-4496-bda2-b4454000bb3c&c=400f3980-57ba-11e3-a749-d4ae5275dbc8&ch=40135830-57ba-11e3-a749-d4ae5275dbc8

 

 

 

Kardec e Napoleão

Busto de Allan Kardec

Cemitério Père Lachaise, Paris, França. Foto Ismael Gobbo

Irmão X

Logo após o 18 Brumário (9 de novembro de 1799) quando Napoleão se fizera o Primeiro-Cônsul da República Francesa, reuniu-se, na noite de 31 de dezembro de 1799, no coração da latinidade, nas Esferas Superiores, grande assembleia de Espíritos sábios e benevolentes, para marcarem a entrada significativa do novo século.

Antigas personalidades de Roma imperial, pontífices e guerreiros das Gálias, figuras notáveis da Espanha, ali se congregavam à espera do expressivo acontecimento.

Legiões dos Césares, com os seus estandartes, falanges de batalhadores do mundo gaulês e grupos de pioneiros da evolução hispânica, associados a múltiplos representantes das Américas, guardavam linhas simbólicas de posição de destaque.

Mas não somente os latinos se faziam representados no grande conclave. Gregos ilustres, lembrando as confabulações da Acrópole gloriosa, israelitas famosos, recordando o Templo de Jerusalém, deputações eslavas e germânicas, grandes vultos da Inglaterra, sábios chineses, filósofos hindus, teólogos budistas, sacrificadores das divindades olímpicas, renomados sacerdotes da Igreja Romana e continuadores de Maomé ali se mostravam, como em vasta convocação de forças da ciência e da cultura da Humanidade.

No concerto das brilhantes delegações que aí formavam, com toda a sua fulguração representativa, surgiam Espíritos de velhos batalhadores do progresso que voltariam à liça carnal ou que a seguiriam, de perto, para o combate à ignorância e à miséria, na laboriosa preparação da nova era da fraternidade e da luz.

No deslumbrante espetáculo da Espiritualidade Superior, com a refulgência de suas almas, achavam-se Sócrates, Platão, Aristóteles, Apolônio de Tiana, Orígenes, Hipócrates, Agostinho, Fénelon, Giordano Bruno, Tomás de Aquino, S. Luís de França, Vicente de Paulo, Joana D’Arc, Teresa d’Avila, Catarina de Siena, Bossuet, Spinoza, Erasmo, Milton, Cristóvão Colombo, Gutenberg, Galileu, Pascal, Swedenborg e Dante Alighieri, para mencionar apenas alguns heróis e paladinos da renovação terrestre; e, em plano menos brilhante, encontravam-se, no recinto maravilhoso, trabalhadores de ordem inferior, incluindo muitos dos ilustres guilhotinados da Revolução, quais Luiz XVI, Maria Antonieta, Robespierre, Danton, Madame Roland, André Chenier, Bailly, Camille Desmoulins e grandes vultos como Voltaire e Rousseau.

Depois da palavra rápida de alguns orientadores eminentes, invisíveis clarins soaram na direção do plano carnal e, em breves instantes, do seio da noite, que velava o corpo ciclópico do mundo europeu, emergiu, sob a custódia de esclarecidos mensageiros, reduzido cortejo de sombras, que pareciam estranhas e vacilantes, confrontadas com as feéricas irradiações do palácio festivo.

Era um grupo de almas, ainda encarnadas, que, constrangidas pela Organização Celeste, remontavam à vida espiritual, para a reafirmação de compromissos.

À frente, vinha Napoleão, que centralizou o interesse de todos os circunstantes. Era bem o grande corso, com os seus trajes habituais e com o seu chapéu característico.

Recebido por diversas figuras da Roma antiga, que se apressavam em oferecer-lhe apoio e auxílio, o vencedor de Rivoli ocupou radiosa poltrona que, de antemão, lhe fora preparada.

Entre aqueles que o seguiam, na singular excursão, encontravam-se respeitáveis autoridades reencarnadas no Planeta, como Beethoven, Ampère, Fulton, Faraday, Goethe, João Dalton, Pestalozzi, Pio VII, além de muitos outros campeões da prosperidade e da independência do mundo.

Acanhados no veículo espiritual que os prendia à carne terrestre, quase todos os recém-vindos banhavam-se em lágrimas de alegria e emoção.

O Primeiro-Cônsul da França, porém, trazia os olhos enxutos, não obstante a extrema palidez que lhe cobria a face. Recebendo o louvor de várias legiões, limitava-se a responder com acenos discretos, quando os clarins ressoaram, de modo diverso, como se se pusessem a voar para os cimos, no rumo do imenso infinito...

Imediatamente uma estrada de luz, à maneira de ponte levadiça, projetou-se do Céu, ligando-se ao castelo prodigioso, dando passagem a inúmeras estrelas resplendentes.

Em alcançando o solo delicado, contudo, esses astros se transformavam em seres humanos, nimbados de claridade celestial.

Dentre todos, no entanto, um deles avultava em superioridade e beleza. Tiara rutilante brilhava-lhe na cabeça, como que a aureolar-lhe de bênçãos o olhar magnânimo, cheio de atração e doçura. Na destra, guardava um cetro dourado, a recamar-se de sublimes cintilações...

Musicistas invisíveis, através dos zéfiros que passavam apressados, prorromperam num cântico de hosanas, sem palavras articuladas.

A multidão mostrou profunda reverência, ajoelhando-se muitos dos sábios  e guerreiros, artistas e pensadores, enquanto todos os pendões dos vexilários arriavam, silenciosos, em sinal de respeito.

Foi então que o grande corso se pôs em lágrimas e, levantando-se, avançou com dificuldade, na direção do mensageiro que trazia o báculo de ouro, postando-se, genuflexo, diante dele.

O celeste emissário, sorrindo com naturalidade, ergueu-o, de pronto, e procurava abraçá-lo, quando o Céu pareceu abrir-se diante de todos, e uma voz enérgica e doce, forte como a ventania e veludosa como a ignorada melodia da fonte, exclamou para Napoleão, que parecia eletrizado de pavor e júbilo, ao mesmo tempo:

– Irmão e amigo, ouve a Verdade, que te fala em meu espírito! Eis-te à frente do apóstolo da fé, que, sob a égide do Cristo, descerrará para a Terra atormentada um novo ciclo de conhecimento...

César ontem, e hoje orientador, rende o culto de tua veneração, ante o pontífice da luz! Renova, perante o Evangelho, o compromisso de auxiliar-lhe a obra renascente!...

Aqui se congregam conosco lidadores de todas as épocas. Patriotas de Roma e das Gálias, generais e soldados que te acompanharam nos conflitos da Farsália, de Tapso e de Munda, remanescentes das batalhas de Gergóvia e de Alésia aqui te surpreendem com simpatia e expectação... Antigamente, no trono absoluto, pretendias-te descendente dos deuses para dominar a Terra e aniquilar os inimigos... Agora, porém, o Supremo Senhor concedeu-te por berço uma ilha perdida no mar, para que te não esqueças da pequenez humana e determinou voltasses ao coração do povo que outrora humilhaste e escarneceste, a fim de que lhe garantas a missão gigantesca, junto da Humanidade, no século que vamos iniciar.

Colocado pela Sabedoria Celeste na condição de timoneiro da ordem, no mar de sangue da Revolução, não olvides o mandato para o qual foste escolhido.

Não acredites que as vitórias das quais foste investido para o Consulado devam ser atribuídas exclusivamente ao teu gênio militar e político. A Vontade do Senhor expressa-se nas circunstâncias da vida. Unge-te de coragem para governar sem ambição e reger sem ódio. Recorre à oração e à humildade para que te não arrojes aos precipícios da tirania e da violência!...

Indicado para consolidar a paz e a segurança, necessárias ao êxito do abnegado apóstolo que descortinará a era nova, serás visitado pelas monstruosas tentações do poder.

Não te fascines pela vaidade que buscará coroar-te a fronte... Lembra-te de que o sofrimento do povo francês, perseguido pelos flagelos da guerra civil, é o preço da liberdade humana que deves defender, até o sacrifício. Não te macules com a escravidão dos povos fracos e oprimidos e nem enlameies os teus compromissos com o exclusivismo e com a vingança!...

Recorda que, obedecendo a injunções do pretérito, renasceste para garantir o ministério espiritual do discípulo de Jesus que regressa à experiência terrestre, e vale-te da oportunidade para santificar os excelsos princípios da bondade e do perdão, do serviço e da fraternidade do Cordeiro de Deus, que nos ouve em seu glorificado sólio de sabedoria e de amor!

Se honrares as tuas promessas, terminarás a missão com o reconhecimento da posteridade e escalarás horizontes mais altos da vida, mas, se as tuas responsabilidades forem menosprezadas, sombrias aflições amontoar-se-ão sobre as tuas horas, que passarão a ser gemidos escuros em extenso deserto...

Dentro do novo século, começaremos a preparação do terceiro milênio do Cristianismo na Terra.

Novas concepções de liberdade surgirão para os homens, a Ciência erguer-se-á a indefiníveis culminâncias, as nações cultas abandonarão para sempre o cativeiro e o tráfico de criaturas livres, e a religião desatará os grilhões do pensamento que, até hoje, encarceram as melhores aspirações da alma no inferno sem perdão!...

Confiamos, pois, ao teu espírito valoroso a governança política dos novos eventos e que o Senhor te abençoe!...

Cânticos de alegria e esperança anunciaram nos céus a chegada do século XIX e, enquanto o Espírito da Verdade, seguido por várias coortes resplandecentes, voltava para o Alto, a inolvidável assembleia se dissolvia...

O apóstolo que seria Allan Kardec, sustentando Napoleão nos braços, conchegou-o de encontro ao peito e acompanhou-o, bondosamente, até religá-lo ao corpo de carne, no próprio leito.

Em 3 de outubro de 1804, o mensageiro da renovação renascia num abençoado lar de Lião, mas o Primeiro-Cônsul da República Francesa, assim que se viu desembaraçado da influência benéfica e protetora do Espírito de Allan Kardec e de seus cooperadores, que retomavam, pouco a pouco, a integração com a carne, confiantes e otimistas, engalanou-se com a púrpura do mando, e, embriagado de poder, proclamou-se Imperador, em 18 de maio de 1804, ordenando a Pio VII viesse coroá-lo em Paris.

Napoleão, contudo, convertendo celestes concessões em aventuras sanguinolentas, foi apressadamente situado, por determinação do Alto, na solidão curativa de Santa Helena, onde esperou a morte, enquanto Allan Kardec, apagando a própria grandeza, na humildade de um mestre-escola, muita vez atormentado e desiludido, como simples homem do povo, deu integral cumprimento à divina missão que trazia à Terra, inaugurando a era espírita-cristã, que, gradativamente, será considerada em todo os quadrantes do orbe como a sublime renascença da luz para o mundo inteiro.
 

Do livro Cartas e Crônicas, de Irmão X, obra psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier.

(Texto copiado do site http://www.oconsolador.com.br/ano5/230/correiomediunico.html)

 

Napoleão Bonaparte por Jacques-Louis David

Imagem fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Napole%C3%A3o_Bonaparte#mediaviewer/File:Napoleon_in_His_Study.jpg  

 

Sarcófago de Napoleão Bonaparte em Les Invalides, Paris, França. Foto Ismael Gobbo

Estátuas de Luis XVI e da rainha Maria Antonieta na Catedral de St. Denis,

subúrbio de Paris, França. Fotos Ismael Gobbo

Allan Kardec, Codificador do Espiritismo

Turista orando no sempre florido túmulo de Allan Kardec.

Cemitério Pére Lachaise, Paris, França. Foto Ismael Gobbo

 

 

Que pedes?

 

"Louco, esta noite te pedirão a tua alma." - Jesus. (LUCAS, 12:20.)

Que pedes à vida, amigo?

Os ambiciosos reclamam reservas de milhões.

Os egoístas exigem todas as satisfações para si somente.

Os arbitrários solicitam atenção exclusiva aos caprichos que lhes são

próprios.

Os vaidosos reclamam louvores.

Os invejosos exigem compensações que lhes não cabem.

Os despeitados solicitam considerações indébitas.

Os ociosos pedem prosperidade sem esforço. Os tolos reclamam

Divertimentos sem preocupação de serviço.

Os revoltados reclamam direitos sem deveres. Os extravagantes exigem

Saúde sem cuidados.

Os impacientes aguardam realizações sem bases.

Os insaciáveis pedem todos os bens, olvidando as necessidades dos outros.

Essencialmente considerando, porém, tudo isto é verdadeira loucura, tudo fantasia

do coração que se atirou exclusivamente à posse efêmera das coisas mutáveis.

Vigia, assim, cautelosamente, o plano de teus desejos.

Que pedes à vida?

Não te esqueças de que, talvez nesta noite, pedirá o Senhor a tua alma.

Vinha de Luz, Francisco Cândido Xavier, ditado pelo espírito Emmanuel

 

(Texto recebido em email de Ana Maria Spranger Luiz, RJ)

Parábola do rico insensato. Obra de Rembrandt

Fonte da imagem: http://pt.wikipedia.org/wiki/Par%C3%A1bola_do_Rico_Insensato#mediaviewer/File:Rembrandt_-_The_Parable_of_the_Rich_Fool.jpg

 

 

Editoração Ismael Gobbo, São Paulo,  SP.

Envio: Ismael Gobbo (São Paulo, SP) e Wilson Carvalho Júnior (Araçatuba, SP)

 

 

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