Notícias do Movimento Espírita São Paulo, SP, sábado, 04 de abril de 2015 Compiladas por Ismael Gobbo |
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O Evangelho Segundo o Espiritismo- Cap. XXIII, 7-8 |
Estranha moral |
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Jesus. Quadro de Maria Tereza Braga, Araçatuba, SP
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Republicação |
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Visão Espírita da Páscoa |
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Marcelo Henrique Pereira* Florianópolis, SC Eis-nos, uma vez mais, às vésperas de mais uma Páscoa. Nosso pensamento e nossa emoção, ambos cristãos, manifestam nossa sensibilidade psíquica. Deixando de lado o apelo comercial da data, e o caráter de festividade familiar, a exemplo do Natal, nossa atenção e consciência espíritas requerem uma explicação plausível do significado da data e de sua representação perante o contexto filosófico-científico-moral da Doutrina Espírita. Deve-se comemorar a Páscoa? Que tipo de celebração, evento ou homenagem é permitida nas instituições espíritas? Como o Espiritismo visualiza o acontecimento da paixão, crucificação, morte e ressurreição de Jesus? Em linhas gerais, as instituições espíritas não celebram a Páscoa, nem programam situações específicas para “marcar” a data, como fazem as demais religiões ou filosofias “cristãs”. Todavia, o sentimento de religiosidade que é particular de cada ser-Espírito, é, pela Doutrina Espírita, respeitado, de modo que qualquer manifestação pessoal ou, mesmo, coletiva, acerca da Páscoa não é proibida, nem desaconselhada. O certo é que a figura de Jesus assume posição privilegiada no contexto espírita, dizendo-se, inclusive, que a moral de Jesus serve de base para a moral do Espiritismo. Assim, como as pessoas, via de regra, são lembradas, em nossa cultura, pelo que fizeram e reverenciadas nas datas principais de sua existência corpórea (nascimento e morte), é absolutamente comum e verdadeiro lembrarmo-nos das pessoas que nos são caras ou importantes nestas datas. Não há, francamente, nenhum mal nisso. Mas, como o Espiritismo não tem dogmas, sacramentos, rituais ou liturgias, a forma de encarar a Páscoa (ou a Natividade) de Jesus, assume uma conotação bastante peculiar. Antes de mencionarmos a significação espírita da Páscoa, faz-se necessário buscar, no tempo, na História da Humanidade, as referências ao acontecimento. A Páscoa, primeiramente, não é, de maneira inicial, relacionada ao martírio e sacrifício de Jesus. Veja-se, por exemplo, no Evangelho de Lucas (cap. 22, versículos 15 e 16), a menção, do próprio Cristo, ao evento: “Tenho desejado ansiosamente comer convosco esta Páscoa, antes da minha paixão. Porque vos declaro que não tornarei a comer, até que ela se cumpra no Reino de Deus.” Evidente, aí, a referência de que a Páscoa já era uma “comemoração”, na época de Jesus, uma festa cultural e, portanto, o que fez a Igreja foi “aproveitar-se” do sentido da festa, para adaptá-la, dando-lhe um novo significado, associando-o à “imolação” de Jesus, no pós-julgamento, na execução da sentença de Pilatos. Historicamente, a Páscoa é a junção de duas festividades muito antigas, comuns entre os povos primitivos, e alimentada pelos judeus, à época de Jesus. Fala-se do “pesah”, uma dança cultural, representando a vida dos povos nômades, numa fase em que a vinculação à terra (com a noção de propriedade) ainda não era flagrante. Também estava associada à “festa dos ázimos”, uma homenagem que os agricultores sedentários faziam às divindades, em razão do início da época da colheita do trigo, agradecendo aos Céus, pela fartura da produção agrícola, da qual saciavam a fome de suas famílias, e propiciavam as trocas nos mercados da época. Ambas eram comemoradas no mês de abril (nisan) e, a partir do evento bíblico denominado “êxodo” (fuga do povo hebreu do Egito), em torno de 1441 a.C., passaram a ser reverenciadas juntas. É esta a Páscoa que o Cristo desejou comemorar junto dos seus mais caros, por ocasião da última ceia. Logo após a celebração, foram todos para o Getsêmani, onde os discípulos invigilantes adormeceram, tendo sido o palco do beijo da traição e da prisão do Nazareno. Mas há outros elementos “evangélicos” que marcam a Páscoa. Isto porque as vinculações religiosas apontam para a quinta e a sexta-feira santas, o sábado de aleluia e o domingo de páscoa. Os primeiros relacionam-se ao “martírio”, ao sofrimento de Jesus – tão bem retratado neste último filme hollyodiano (A Paixão de Cristo, segundo Mel Gibson) –, e os últimos, à ressurreição e a ascensão de Jesus. No que concerne à ressurreição, podemos dizer que a interpretação tradicional aponta para a possibilidade da mantença da estrutura corporal do Cristo, no post-mortem, situação totalmente rechaçada pela ciência, em virtude do apodrecimento e deterioração do envoltório físico. As Igrejas cristãs insistem na hipótese do Cristo ter “subido aos Céus” em corpo e alma, e fará o mesmo em relação a todos os “eleitos” no chamado “juízo final”. Isto é, pessoas que morreram, pelos séculos afora, cujos corpos já foram decompostos e reaproveitados pela terra, ressurgirão, perfeitos, reconstituindo as estruturas orgânicas, do dia do julgamento, onde o Cristo, separará justos e ímpios. A lógica e o bom-senso
espíritas abominam tal teoria, pela impossibilidade física e pela injustiça
moral. Afinal, com a lei dos renascimentos, estabelece-se um critério mais
justo para aferir a “competência” ou a “qualificação” de todos os Espíritos.
Com “tantas oportunidades quanto sejam necessárias”, no “nascer de novo”, é
possível a todos progredirem. Mas, como explicar, então as “aparições” de
Jesus, nos quarenta dias póstumos, mencionadas pelos religiosos na alusão à
Páscoa? A fenomenologia espírita (mediúnica) aponta para as manifestações
psíquicas descritas como mediunidades. Em algumas ocasiões, como a conversa
com Maria de Magdala, que havia ido até o sepulcro para depositar algumas
flores e orar, perguntando a Jesus – como se fosse o jardineiro – após ver a
lápide removida, “para onde levaram o corpo do Raboni”, podemos estar diante
da “materialização”, isto é, a utilização de fluido ectoplásmico – de seres
encarnados – para possibilitar que o Espírito seja visto (por todos). Igual
circunstância se dá, também, no colóquio de Tomé com os demais discípulos,
que já haviam “visto” Jesus, de que ele só acreditaria, se “colocasse as mãos
nas chagas do Cristo”. A Páscoa, em verdade, pela interpretação das religiões e seitas tradicionais, acha-se envolta num preocupante e negativo contexto de culpa. Afinal, acredita-se que Jesus teria padecido em razão dos “nossos” pecados, numa alusão descabida de que todo o sofrimento de Jesus teria sido realizado para “nos salvar”, dos nossos próprios erros, ou dos erros cometidos por nossos ancestrais, em especial, os “bíblicos” Adão e Eva, no Paraíso. A presença do “cordeiro imolado”, que cumpre as profecias do Antigo Testamento, quanto à perseguição e violência contra o “filho de Deus”, está flagrantemente aposta em todas as igrejas, nos crucifixos e nos quadros que relatam – em cores vivas – as fases da via sacra. Esta tradição judaico-cristã da “culpa” é a grande diferença entre a Páscoa tradicional e a Páscoa espírita, se é que esta última existe. Em verdade, nós espíritas devemos reconhecer a data da Páscoa como a grande – e última lição – de Jesus, que vence as iniqüidades, que retorna triunfante, que prossegue sua cátedra pedagógica, para asseverar que “permaneceria eternamente conosco”, na direção bussolar de nossos passos, doravante. Nestes dias de festas materiais e/ou lembranças do sofrimento do Rabi, possamos nós encarar a Páscoa como o momento de transformação, a Vera evocação de liberdade, pois, uma vez despojado do envoltório corporal, pôde Jesus retornar ao Plano Espiritual para, de lá, continuar “coordenando” o processo depurativo de nosso orbe. Longe da remissão da celebração de uma festa pastoral ou agrícola, ou da libertação de um povo oprimido, ou da ressurreição de Jesus, possa ela ser encarada por nós, espíritas, como a vitória real da vida sobre a morte, pela certeza da imortalidade e da reencarnação, porque a vida, em essência, só pode ser conceituada como o amor, calcado nos grandes exemplos da própria existência de Jesus, de amor ao próximo e de valorização da própria vida. Nesta Páscoa, assim, quando estiveres junto aos teus mais caros, lembra-te de reverenciar os belos exemplos de Jesus, que o imortalizam e que nos guiam para, um dia, também estarmos na condição experimentada por ele, qual seja a de “sermos deuses”, “fazendo brilhar a nossa luz”. Comemore, então, meu amigo, uma “outra” Páscoa. A sua Páscoa, a da sua transformação, rumo a uma vida plena. * Diretor de Política e Metodologias de Comunicação, da Abrade (Associação Brasileira de Divulgadores do Espiritismo) e Delegado da CEPA (Confederação Espírita Pan-Americana) para a Grande Florianópolis-SC. Fonte: http://ocandeeiroespirita.blogspot.com.br/2011/04/visao-espirita-da-pascoa.html (Texto recebido na lista Abrade que repassamos com autorização do autor Marcelo Henrique Pereira) |
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Local chamado de “Jardim da Tumba”, em Jerusalém, Israel. Esse túmulo datado do século I tem sido associado ao da sepultura de Jesus. No interior da Igreja do Santo Sepulcro há um outro simbolizando o mesmo acontecimento segundo a tradição católica. Fotos Ismael Gobbo |
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Jesus aparece a Maria Madalena. Pintura de Alexander Ivanov, de 1835 Imagem: http://en.wikipedia.org/wiki/File:IVANOV_YAV_HRISTA_MARI1.jpg |
Registro. Divaldo Pereira Franco em Los Angeles, Califórnia, EUA |
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Palestras programadas com Divaldo Pereira Franco Campo Grande e Três Lagoas, MS |
www.fems.org.br - Federação Espírita de Mato Grosso do Sul
(Informação recebida em email de Francisco Atilio Arcoleze [atilio.arcoleze@gmail.com]) |
Palestra no C.E. Mário Fernandes Barreira Cândido Mota, SP |
(Informação recebida em email de Francisco Atilio Arcoleze [atilio.arcoleze@gmail.com]) |
Lar Francisco de Assis – Evangelização Infanto-Juvenil Macaé, RJ |
(Informação recebida em email de Renê Magalhães [reneadolfo@demagalhaesgomes.com.br]) |
Palestra/Seminário no Centro Espírita Jesus e Kardec São Paulo, SP |
*** Participe de nossas Atividades ***
PASSES.............................: Segunda 20:00 horas / Quarta 15:30 horas
Curso de Introdução ao Espiritismo - Terça-feira 15:30 hs ínicio 14-Abril
Curso da Doutrina Espírita (Módulo 2A) - Terça-feira 20 hs
Curso da Doutrina Espírita (Módulo 2B) - Quarta-feira 20 hs
Estudo livro “Memórias de um Suicida” - Terça-feira 15:30 hs
Estudo livro “A Gênese” - Sabados 10:30 hs
*** Visite nossa Livraria Espirita *** Aberto diariamente das 10:00 hs às 18:00 hs - fone 11 3675-7205
www.cejk.org.br e https://www.facebook.com/centroespiritajesusekardec
(Informação recebida em email de |
Seminário Liberta-Te do Mal - Encontro Fraterno 2.016 – Divaldo Franco também em São Paulo/SP |
Obs:Todo produto deste evento destina-se às obras sociais da Mansão do Caminho
Assunto: Encontro Fraterno 2.016 Também em São Paulo/SP Fonte:https://www.facebook.com/terezinha.sardano?pnref=story
(Informação recebida em email de Edward Cobem 7 [enmjunior@gmail.com]) |
Seminário Parapsicologia e Espiritismo com Leila Brandão Macaé, RJ |
(Informação recebida em email de Renê Magalhães [reneadolfo@demagalhaesgomes.com.br]) |
Ciclo de palestras com Geraldo Lemos Neto Pelotas, RS |
(Informação recebida em email de Geraldo Lemos Neto) |
VII Jornada Comemorativa dos 158 anos da Codificação Espírita – 1857/2015. Rancharia, SP |
Orador: LAUREANO DOS SANTOS - Registro/SP Tema: “As três revelações”
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Oradores: RENATO ALEXANDRE e ANDRÉ LUIZ ZANOLI - Pacaembu/SP Tema: “Redescobrindo o perdão”
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(#) Orador: FRANCISCO ATILIO ARCOLEZE - Palmital/SP Tema: “Obsessão”
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Oradora: ESTER DE MATOS VEIGA - Assis/SP Tema: “Felicidade: sinônimo de evolução”
* As palestras dos dias 6, 11 e 25 serão no Centro Espírita “Joana D’Arc”, à Rua Allan Kardec, 828 (#) A palestra do dia 18 acontecerá na Casa Espírita “Antonio Luiz Sayão”, localizada à Av. Pedro de Toledo, nº 755, em comemoração ao 69º aniversário do Centro. Compareça! Participe! Divulgue o evento! Apoio: USE- União das Sociedades Espíritas do Estado de São Paulo- Intermunicipal de Rancharia
(Informação recebida em email de Francisco Atilio Arcoleze [mailto:atilio.arcoleze@gmail.com]) |
1.600 Partos Normais já foram realizados no Centro de Parto Normal da Mansão do Caminho. Salvador, BA |
Fonte:www.blog.saude.gov.br
Centro de Parto Normal da Mansão:71-3409-8333
https://www.youtube.com/watch?v=zS-FXKuOI00
(Informação recebida em email de Ademir Mendes) |
Filmagens de palestras do G.F.E. José Xavier Três Lagoas, MS |
Palestras do Grupo F.E.José Xavir
Queridos Irmãos As palestras publicadas em meu canal no Youtube, agora poderão ser vistas através do Site do Grupo da Fraternidade Espírita "José Xavier". Siga o link:
http://www.gfejosexavier.org/#!vdeos/cbip
A seguir clique em "PLAYLIST" para escolher qual palestra queira assistir.
Grato
-- Claudio
Delbone
(Informação recebida em email de Claudio Delbone [claudiodelbone@gmail.com]) |
Jornal Ação Espírita Marília, SP |
Acesse a versão on line aqui: http://www.mariliaespirita.jor.br/acaoespirita/acao111.pdf
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MARÍLIA ESPÍRITA REDE DE COMUNICAÇAO ACESSE: http://www.mariliaespirita.jor.br/
(Com informações de Donizete Pinheiro) |
Ensejo ao bem |
Pelo Espírito Emmanuel. Psicografia de Francisco Cândido Xavier. Livro: Caminho, Verdade e Vida. Lição nº 90. Página 195.
"Jesus, porém, lhe disse: Amigo, a que vieste”? - Então, aproximando-se, lançaram mão de Jesus e o prenderam. Mateus. 26:50.
É significativo observar o Otimismo do Mestre, prodigalizando Oportunidades ao Bem, até ao fim de sua Gloriosa Missão de Verdade e Amor, junto dos homens. Cientificara-se o Cristo, com respeito ao desvio de Judas, comentara amorosamente o assunto, na derradeira reunião mais íntima com os discípulos, não guardava qualquer dúvida relativamente aos suplícios que o esperavam; no entanto, em se aproximando, o cooperador transviado beija-o na face, identificando-o perante os verdugos, e o Mestre, com Sublime Serenidade, recebe-lhe a Saudação Carinhosamente e indaga: - Amigo, a que vieste? Seu Coração Misericordioso proporcionava ao discípulo inquieto o Ensejo ao Bem, até ao derradeiro instante. Embora notasse Judas em companhia dos guardas que lhe efetuariam a prisão, dá-lhe o Título de Amigo. Não lhe retira a confiança do minuto primeiro, não o maldiz, não se entrega a queixas inúteis, não o recomenda à posteridade com acusações ou conceitos menos dignos. Nesse gesto de Inolvidável Beleza Espiritual, ensinou-nos Jesus que é preciso oferecer Portas ao Bem, até a última hora das experiências terrestres, ainda que ao término da derradeira oportunidade, nada mais reste além do caminho para o martírio ou para a cruz dos supremos testemunhos.
(Texto recebido em email do divulgador Antonio Sávio, de Belo Horizonte, MG) |
O beijo de Judas em aquarela de James Tissot. |
Uma definição necessária |
Jesus veio à Terra em um período de grande impiedade e desesperança. O domínio dos poderosos era cruel e implacável. Segundo a narrativa evangélica, a palavra e a pessoa de Jesus representaram um lenitivo geral. De repente havia esperança de cura e conforto. Deus era anunciado como Pai amoroso e sábio, não como um Senhor terrível e vingativo. Era possível confiar no futuro. Mesmo o presente já se apresentava promissor, com a perspectiva de notáveis curas e transformações. A canção da paz e da ventura soavam arrebatadoras naqueles lábios puros. O povo ficou ébrio de esperança. Todos se viam logo adiante saciados, socorridos, alimentados e felizes. Entretanto, não se davam conta da contribuição pessoal que deveriam dar em favor da nova ordem social. Mas Jesus em tempo sinalizou que a bem-aventurança tinha um preço. Perante a incompreensão geral, disse não ter vindo trazer à Terra a paz, mas a espada. Que poria em dissensão o filho contra seu pai, a filha contra sua mãe. Que os inimigos do homem seriam os seus familiares. Que quem não tomasse a sua cruz e O seguisse, dEle não seria digno. Não se há de imaginar o Senhor da brandura e da bondade convertido em um guerreiro infeliz, um vassalo da loucura. Essas singulares palavras sinalizaram a necessidade de separar-se a verdade da impostura. Elas anunciaram que, em incontáveis famílias, alguns dos membros o amariam, enquanto outros o detestariam. Jesus lançou ao futuro a advertência de ser necessário preferir Deus a Mamom. Alertou que o dever e a transparência constituem requisitos indispensáveis para quem deseja a Sua paz. Deixou claro que a condição de cristão é incompatível com a vivência corrupta e acomodada. O Messias Divino ateou o fogo purificador da verdade, para desespero de muitos. A linguagem era forte e anunciava um testemunho difícil. A mensagem cristã implica a necessidade de uma definição de rumos. Pelo bem ou contra ele, não sendo possível uma postura de hipocrisia e conivência. A figura de Jesus permanece sedutora e a Sua mensagem segue atual. Incontáveis se afirmam cristãos e anelam pela paz do Senhor. Entretanto, hesitam no testemunho necessário. Malgrado suas crenças, vivem de forma impiedosa, promíscua e desleal. O Cristianismo representa a Boa Nova, o advento da paz e da ventura como consequência da vida reta e generosa. Não se trata de um milagre ou de um favor. Primeiro a criatura se define pelo bem e se esforça para vivê-lo. A paz e a plenitude surgem como resultado natural. Pense nisso.
Redação do Momento Espírita, com base
no cap. 17, do livro
(Copiado do site Feparana) |
Sermão da Montanha. Óleo sobre tela Carl Heinrich Bloch Imagem: http://en.wikipedia.org/wiki/File:Bloch-SermonOnTheMount.jpg |
Editoração: Ismael Gobbo, São Paulo, SP. Envio: Ismael Gobbo, SP, e, Wilson Carvalho Júnior, Araçatuba, SP |
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