Notícias do Movimento Espírita

São Paulo, SP,  terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Compiladas por Ismael Gobbo

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Editoração: Ismael Gobbo, São Paulo, SP.

Envio: Ismael Gobbo (SP) e Wilson Carvalho Júnior, Araçatuba (SP)

 

 

Notas

1. Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento.

2. Este e-mail é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes  diversas e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec.  Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas.  O trabalho é totalmente gratuito e conta com ajuda de colaboradores voluntários (Ismael Gobbo).

 

 

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Publicação em sequência

O Livro dos Espíritos

 

 

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(Texto Copiado do site Febnet)

 

A deusa egípcia Ísis amamentando o filho Hórus. Museu do Louvre, Paris. Foto Ismael Gobbo

 

 

Homenagem

 

Eduardo Carvalho Monteiro

Um amigo entre o humano e o sagrado

 

 

Wilson Garcia

Recife, PE

 

Os homens no corpo físico precisam ser vistos necessariamente em sua condição humana. Mas não é fácil. O humano costuma revelar conflitos de que os humanos não gostam. Os conflitos trazem ao rés-do-chão e quebram ilusões, enquanto que o sagrado leva à abóboda celeste, onde sonhamos estar e esperamos chegar incólumes meritoriamente.

Digo isto por conta do momento em que devo relembrar o humanismo e o idealismo de um amigo caro: Eduardo Carvalho Monteiro. Os dois lados, as duas faces de um mesmo ser, faces que coexistiam e o tornavam uno em suas ações e desejos, em seu olhar condicionado, sua percepção da vida, sua disposição de luta.

O humano em Eduardo sofria com as desditas dos miseráveis espalhados pela face do planeta, mas também encontrava momentos de desespero, intemperança e impaciência quando diante do outro, daquele que caminha próximo e nem sempre se dispõe a atuar tão corajosamente quanto o idealista. Os quadros terríveis de abandono a que famílias e portadores de doenças são muitas vezes relegados ocasionavam nele o olhar da aflição que impunha ações rápidas para minorar aqueles sofrimentos. A correspondência do outro, muitas vezes tão frágil quanto a vontade, tornava Eduardo triste e amargo, duro e viril.

O seu idealismo como espírita teve início na mocidade e o tomou de assalto quando, em meio a um quadro obsessivo e a uma dedicação como líder de torcida do seu time de coração, viu-se diante de Chico Xavier, como Paulo na estrada de Damasco. Não há ciência capaz de explicar as razões do sentimento quando o ser descortina e queda-se ante uma face da realidade até então desconhecida, aquela que o toca como nenhuma outra. Neste particular, a filosofia está mais próxima da compreensão do humano.

Prisioneiro de suas desditas pessoais, Eduardo viu então, ali, uma porta aberta pela qual podia penetrar e adquirir liberdade, soltar-se para o mundo, mas sentiu, ao mesmo tempo, estar próximo de uma decisão que lhe cobraria um preço por essa conquista. Dispôs-se a pagar, alto que fosse. E foi.

Um dos primeiros seguimentos da sociedade a chamar sua atenção: a causa dos leprosos. Digo leprosos, sim, porque o termo hanseniano só se popularizou depois, muito por causa do trabalho feito por ele e outros, que assumiram a luta insana contra os preconceitos humanos e conseguiram alterar a realidade social cruel para com os sofredores dessa antiga doença.

Foi no Sanatório Pirapitingui, antiga instituição comunitária para onde eram levados os portadores do mal de Hansen, localizada no Estado de São Paulo, aonde ele primeiro fincou seus pés e dedicou-se inteiramente ao auxílio dos doentes e de seus familiares. Ali tomou conhecimento da histórica figura maiúscula de Jésus Gonçalves, portador do mal e cujas chagas, que derretiam partes de sua vestimenta carnal não o impediram de lutar bravamente pela vida, pela comunidade e por justiça social. Tornou-se então referência.

Diante dessa figura, Eduardo quedou-se, quase genuflexo, para depois lançar-se no estudo de sua vida e descobrir a inteligência que estava por trás do corpo continuamente carcomido, mas também sua história de vida e das vidas esquecidas no passado quase remoto. Surgiu daí o primeiro das mais de três dezenas de livros que escreveria, ora como autor solitário, ora na companhia de seus parceiros afetivos.

O jovem amadureceu e tornou-se um pesquisador persistente e visionário. Foi como se um fio de uma meada inimaginável lhe surgisse às mãos com a história de seu grande e primeiro ídolo, Jésus, poeta, músico e líder natural dos hansenianos.

É possível dizer que Eduardo concluía seus livros, mas jamais terminava, tal era a gana com que se lançava diuturnamente ao trabalho de pesquisa e a emoção com que descobria mais e mais fatos acerca do objeto de sua atenção.

Não demorou muito para que sua residência se tornasse um verdadeiro depósito de livros e documentos. A bela biblioteca herdada do avô, com obras excelentes e algumas raras, que ocupava o moderno sobrado da família no Bairro do Brooklin, em São Paulo, tornou-se seu refúgio e foi aos poucos sendo ampliada, até alcançar o caos da desordem, que somente ele era capaz de administrar.

O lado humano de Eduardo tinha planos para constituir família, porém, esse projeto jamais pôde ser por ele concluído porque se sentia responsável pelos cuidados da mãe, que adorava; depois porque os irmãos acabaram por ocupar parte considerável do seu tempo e preocupações.

Nas duas situações foi de uma dedicação exemplar. Na vida prática, no silêncio de quem sabe se reservar, foi o marido dedicado que a mãe deixou de ter; foi, também, o pai amoroso que o sobrinho jamais teria; e, além, foi mentor e amparo de seus irmãos, especialmente diante dos conflitos da vida que os atormentava em seus caminhos.

Quando a genitora, enfim, retornou à vida extrafísica, Eduardo foi ocupar, solitário, uma casa no Bairro da Saúde, onde continuou sua saga de pesquisador, escritor e trabalhador da causa humana.

Insaciável quanto ao conhecimento, lançou-se na Maçonaria onde, com o mesmo afã, dedicou largo tempo no desdobramento do saber, abrindo caminho para que fatos e histórias, filosofias e feitos tivessem seu destaque. Integrou-se de tal maneira à Ordem Maçônica que percorreu todas as etapas da instituição milenar, alcançando rapidamente o 33º grau. Ali, tornou-se articulista e membro da equipe editorial da revista A Verdade, editada pela Grande Loja Maçônica de São Paulo, além de ser autor de vários livros contendo assuntos relativos à Maçonaria. Deixou-a, um dia, desiludido com a política interna, mas não abandonou os estudos esotéricos.

Seu primeiro livro espírita – A extraordinária vida de Jésus Gonçalves – foi o definidor de uma trilha que Eduardo jamais imaginara seguir, mas na qual, entre dócil e áspero, fixou marcas capazes de surpreender aqueles que sonham um dia dedicar-se às causas nobres.

O seu lado humano era descuidado com muitas coisas materiais; tinha pressa em tudo e as preocupações dessa ordem tendiam a roubar-lhe o tempo que não desejava perder. Por isso, levava de roldão tudo aquilo que pudesse constituir barreira à sua caminhada para os objetivos propostos. Irascível, algumas vezes, destemido sempre.

Por outro lado, em contraste com o homem firme que não perdoava a indignidade, era afetivo e dócil com suas companheiras, com os amigos sinceros, com os sofredores, com aqueles em quem via sinceridade e dedicação ao bem.

Pouco antes de partir, viu-se diante de um como que imantado espelho revelador da face menos visível da alma e o que viu o fez derramar lágrimas. Apesar dos 55 anos vividos e fecundos, constatou-se, surpreso, deficiente no campo afetivo e fez questão de declarar isso aos amigos íntimos. Pensou repensar a vida ainda no aqui, sem saber que o agora não mais lhe pertencia. Encontrava-se, então, na estação de Rizzini, bagagem ao lado, à espera do último trem.

O mesmo vagão e a mesma poltrona daquele trem que o levou do planeta o esperam para trazê-lo de volta. A passagem já está reservada e, segundo consta, só falta marcar a data.

 

 

RESUMO BIOGRÁFICO

Eduardo Carvalho Monteiro nasceu no dia 3 de novembro de 1950, em São Paulo/SP, filho de Ivan Carvalho Monteiro e Denaide Carvalho Monteiro. Deixou o corpo físico em 15 de dezembro de 1995.

Era psicólogo e bacharel em Turismo, membro da Academia Paulista Maçônica de Letras, estudioso do espiritismo e das ciências herméticas, com quase 40 livros publicados sobre espiritismo, maçonaria e esoterismo.

Era assessor Pró-Memória da União das Sociedades Espíritas do Estado de São Paulo - USE. Foi também fundador e presidente da Sociedade Espírita Anália Franco, em Diadema/SP, membro da Liga de Historiadores e Pesquisadores Espíritas, fundador e coordenador geral do Centro de Cultura, Documentação e Pesquisas do Espiritismo, entidade criada em 2004 para onde foi destinado o seu acervo pessoal de documentação histórica do movimento espírita.

Leia mais em http://www.ccdpe.org.br/quem-somos/eduardo-carvalho-monteiro/

 

LIVROS PUBLICADOS DE EDUARDO CARVALHO MONTEIRO*

1.      100 anos de comunicação espírita em São Paulo, 2003

2.      100 anos de evangelho com Eurípedes Barsanulfo, 2005

3.      A extraordinária vida de Jésus Gonçalves, 1980

4.      A Maçonaria e as tradições herméticas

5.      Allan Kardec, o druida reencarnado, 1996

6.      Anais do Instituto Espírita de Educação, 1994

7.      Anália Franco, a grande dama da educação brasileira, 1992

8.      Anuário Histórico Espírita 2003

9.      Anuário Histórico Espírita 2004

10.  Batuíra, o Diabo e a Igreja, 2003

11.  Batuíra, verdade e luz, 1999

12.  Cairbar Schutel, o bandeirante do Espiritismo, com Wilson Garcia, 1986

13.  Catálogo Racional – obras para se fundar uma biblioteca espírita

14.  Chico Xavier e Isabel, a rainha santa de Portugal, 2001

15.  Dossiê Léon Denis – artigos, cartas e conferências inéditas

16.  Élcio abraça os hansenianos, 2003

17.  História da dramaturgia com temática espírita, 1999

18.  História da radiodifusão espírita

19.  História do Espiritismo em Piracicaba e região, 2000

20.  Jésus Gonçalves, o poeta das chagas redentoras, 1998

21.  Léon Denis e a Maçonaria

22.  Leopoldo Machado em São Paulo, 1999

23.  Loja Amphora Lucis, 25 anos de ideal maçônico

24.  Marechal Ewerton Quadros

25.  Memórias de Bezerra de Menezes

26.  Motoqueiros no além, com Euricledes Formiga, médium, 1982

27.  O esoterismo na ritualística maçônica, 2002

28.  Olá, amigos!, com Euclides Formiga, médium

29.  Sala de visitas de Chico Xavier, 2000

30.  Sinal de vida na imprensa espírita, com Wilson Garcia, 1995

31.  Templos maçônicos e as moradas do sagrado, 1996

32.  Tudo virá a seu tempo

33.  Túnel do Tempo: as Primeiras Publicações Espíritas no Brasil

34.  USE, 50 anos de unificação, com Natalino D’Olivo, 1997

35.  Vinícius, educador de almas, com Wilson Garcia, 1995

36.  Vitor Hugo e seus fantasmas, 1997

 

*Pesquisa feita por Wilson Garcia em 17 de novembro de 2015. Caso você conheça outras obras de Eduardo C. Monteiro não relacionadas acima, colabore informando: wilson@visaointernet.com .

 

 

Eduardo Carvalho Monteiro  em palestra na cidade de

Matão, SP. Foto Ismael Gobbo

Julia Nezu, Divaldo Pereira Franco e Eduardo Carvalho Monteiro. Foto no  4º Congresso Espírita Mundial, em 2004, em Paris.

Foto do arquivo de Júlia Nezu.

“A Extraordinária Vida de Jésus Gonçalves”

Livro precioso de autoria do consagrado 

historiador Eduardo Carvalho Monteiro

Visita de caravaneiros espíritas ao Sanatório de Pirapitingui

na década de 1940 sob a liderança de João Lopes.

Do livro: A Extraordinária Vida de Jésus Gonçalves.

Eduardo Carvalho Monteiro. USE/Madras

Representação teatral em Pirapitingui. Da direita para a esquerda:

Jésus Gonçalves, Lidia Tarsi, Zinda Anizini, Silvio Neto e Rita Romero.

Foto do livro A Extraordinária Vida de Jésus Gonçalves. USE/Madras- Eduardo Carvalho Monteiro

Jésus Gonçalves e o seu verdadeiro “anjo da guarda” Julinha Thekla Kobleisen

A jovem de Piracicaba que fez da vida um sacerdócio em beneficio dos leprosos.

Imagem do livro:

A Extraordinária Vida de Jésus GonçalvesUSE/Madras- Eduardo Carvalho Monteiro

Flagrante em Pirapitingui

Julinha Kobleisen abraçada a um menino hanseniano.

Ninita (de óculos escuro); Salviano Siqueira Martins

(de terno branco) e o casal Tardelli (em primeiro plano)

Imagem do livro:

A Extraordinária Vida de Jésus Gonçalves

USE/Madras- Eduardo Carvalho Monteiro

Grupo de hansenianos em frente à Sociedade Espírita “Santo Agostino”,

em Pirapitingui. Jésus Gonçalves está sentado, tendo ao seu lado Ninita (1946)

Imagem do livro:

A Extraordinária Vida de Jésus Gonçalves

USE/Madras- Eduardo Carvalho Monteiro

Cairbar Schutel – O Bandeirante do Espiritismo (O Clarim)

Obra escrita por Eduardo Carvalho Monteiro e Wilson Garcia

 

 

Visite o blog

Divaldo Pereira Franco –Embaixador da Paz

 

Acesse:

http://divaldofrancoembaixadordapaz.blogspot.com.br/

 

Mantemos o blog atualizado registrando as reportagens e fotos dos eventos dos quais Divaldo participa e que divulgamos em  Noticias do Movimento Espírita.

Ismael Gobbo.

 

 

 

 

 

 

 

Registro. Divaldo Franco - Movimento Você e a Paz –

Dique do Tororó. Salvador, BA

 

 

13 de dezembro 2015

Pela manhã, nas dependências do hotel onde o grupo encontra-se hospedado, foi realizada uma reunião de estudos sobre temas diversos com Suely Caldas Schubert.

Ao entardecer, o Dique do Tororó, bucólico recanto dos Soteropolitanos, engalanou-se para receber mais uma etapa do Movimento Você e a Paz, em sua 18ª edição. Presentes mais de duas mil pessoas, o evento contou com a brilhante participação do barítono Maurício Virgens, radicado na Alemanha, que apresentou belas interpretações, encantando os presentes. No palco estavam, entre outros, Emílio Salomão Pinto Resedá, Desembargador do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia; e André Luiz Peixinho, Presidente da Federação Espírita do Estado da Bahia - FEEB; e os oradores Ruth Brasil Mesquita, Marcel Mariano e Divaldo Franco.

O Movimento Você e a Paz visa a construção da paz interior, o desarmamento interno e o desenvolvimento do potencial de amor em cada criatura humana. Antes das exposições foi entoada a canção Paz pela Paz, de Nando Cordel, e a liberação de centenas de balões brancos, simbolizando a paz se elevando nos corações e mentes de cada participante desse magnífico evento.

Ruth Brasil Mesquita relembrou o testemunho do Apóstolo Paulo declarando que não delirava ao afirmar amar e defender o Cristo e seus ensinamentos, reafirmando: Não deliro, oh potentíssimo. Indagando se seriam as tragédias mundiais as únicas realidades do homem, a oradora questionou, também, se os seguidores do Movimento Você e a Paz estariam delirando, apostando na paz? Assim, apresentou vários exemplos individuais de sucesso na construção de um mundo melhor, mais humano, mais pacífico, solidário, libertando as pessoas da miséria alimentar e social, estimulando as mudanças em prol de um mundo pacífico.

Marcel Mariano, por sua vez, relembrou os últimos atentados terroristas ocorridos em Paris no mês de novembro, a grandeza das pessoas em não revidar o ódio e a violência, mas de amar aos que disseminam atos insanos. Com breve histórico, relembrou as perseguições aos cristãos iniciadas no ano 58 d.C. A mensagem de amor do Cristo, frisou, é de recuperação dos que estão enlouquecidos pelo mal, produtores de atos malignos. Convidou os presentes a não se deixarem abater ante a violência, mas ter atitudes pacíficas, deixando de se manterem aprisionados pelo medo, a semearem a gentileza, a ação pacificadora, amando, construindo a nova era.

André Luiz Peixinho destacou que a mensagem do Cristo é uma exortação para a construção de um futuro de paz, de amor incontinente. Todos os cristãos possuem um compromisso com Jesus, o de transformar-se em uma potência de paz, desenvolvendo um estado amoroso como lídimos seguidores do Cristo.

João Araújo, do cerimonial, prestou encantadora homenagem póstuma a Nilson de Souza Pereira – Tio Nilson, como era carinhosamente tratado, lembrando as suas ações extremamente pacifista e amorosa.

Divaldo Pereira Franco, o empreendedor do Movimento Você e a Paz, discorreu sobre a bela e comovente história vivida pela menina indiana Ananda, narrada no livro Muito Além do Amor, por Dominique Lapierre, escritor francês, filantropo. Dominique é autor, também, de Esta Noite a Liberdade, destacando a vida de Mohandas Karamchand Gandhi. Ananda, uma menina pária, que vivia garimpando objetos que pudessem ter algum valor nos corpos incinerados no Rio Ganges, na cidade santa de Benares, contraiu lepra. Expulsa de casa, sobreviveu ao ritual de tomar o veneno fornecido pela família. Vagou. Foi agenciada para prostituir-se. Evadiu-se, encontrou a religiosa, Irmã Bandona, uma das irmãs da Ordem de Madre Teresa de Calcutá.

Tornando-se uma das noviças da Ordem de Madre Teresa de Calcutá, e liberta da lepra, Ananda foi trabalhar em Nova Iorque/EUA atendendo os portadores de AIDS. Infectada por um deles, através de uma seringa com sangue, Ananda não desenvolveu a doença. Sua vida é uma mensagem de paz, demonstrando que cada um pode ser um expoente de paz. 

O Movimento Você e a Paz solicita que cada um abrace o sentimento do amor, tornando a vida mais afável e generosa, praticando todo o bem possível. O amor é o edificador da vida. Há uma necessidade premente de se amar. Destacou o orador de escol que cada um, motivado pela história de Ananda, decida-se a falar de paz, a dar-se as mãos, a ser solidário. É necessário que cada qual viva a imortalidade, preparando-se desde hoje, manejando as ferramentas da paz, do amor. Destacando o convite de Jesus, que chama os trabalhadores para a sua vinha, Divaldo convidou os presentes a darem a sua contribuição, sendo mais amáveis no lar, na sociedade, construindo uma cultura de paz, envolvendo a todos nas vibrações do amor.

Mergulhados, todos, em dulcidas vibrações, Divaldo Franco narrou o Poema da Gratidão, de Amélia Rodrigues. Em uníssono, a canção Paz pela Paz, de Nando Cordel, foi entoada com entusiasmo, alegria e grande vibração. Após efusiva salva de palmas, muitos abraços e desejos de paz, o público foi se retirando do local levando nos corações os sentimentos elevados, e nas mentes os projetos de construção de um mundo pacífico, pacificando-se.

    Texto: Paulo Salerno

    Fotos: Jorge Moehlecke

 

 

(Recebido em email de Jorge Moehlecke)

 

 

Divaldo Franco - Tribunal de Justiça do Estado da Bahia

Salvador, BA

 

 

14 de dezembro de 2015

Divaldo Franco, atendendo convite, e com apoio do Desembargador Emílio Salomão Pinto Resedá, esteve palestrando na sede do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia – TJBA -, na manhã do dia 14 de dezembro. O auditório estava lotado por altos Membros da Magistratura, servidores do poder judiciário e convidados especiais. Recepcionado pelo Presidente do TJBA, Desembargador José Olegário Monção Caldas e demais membros do colegiado judiciário, Divaldo foi apresentado aos presentes no auditório pelo Dr. Salomão Resedá que destacou dados da extensa biografia do expositor espírita. Frisou, o magistrado, que todos ali estavam para ouvir não a prata da casa, mas ouro ocasional, ressaltando que todos os que trabalham em favor da paz são bem-aventurados.

Marcel Mariano, da Vara da Infância e Juventude, afirmou que qualquer homenagem que se possa prestar a Divaldo Franco será sempre pequena. Destacou a presença do casal Marcelo e Andréa, da Flórida/EUA, e de Demétrio Lisboa, Presidente do Centro Espírita Caminho da Redenção.

Iniciando a sua exposição, Divaldo apresentou o pensamento filosófico de Cícero que dizia que: “a História é a pedra de toque que desgasta o erro e faz brilhar a verdade.” Já no Século XVII, o filósofo Francis Bacon escreveu que “uma filosofia superficial leva a mente do homem para o ateísmo, mas uma filosofia profunda conduz as mentes humanas para a religião.” Os homens, libertando-se da noite medieval, construíram uma sociedade que se desenvolveu no conhecimento, dominando várias ciências, intelectualizando-se, sem, contudo, avançar em mesma velocidade no desenvolvimento moral.

Com base nisso, ressaltou a necessidade de se observar e reflexionar a respeito dos fatos históricos, para melhor compreender a realidade, buscando a verdade. O século XVII foi o período em que houve a ruptura entre a Ciência e a religião. Thomas Hobbes, Pierre Gassendi e John Locke, eminentes representantes do pensamento do seu século, romperam com a religião e resgataram o atomismo grego, que, antes, já era a teoria adotada por Leucipo, Lucrécio e Demócrito, contrários ao idealismo socrático. Destacou o eminente orador, também, os feitos de Nicolau Copérnico, Galileu Galilei, entre outros. Viktor Frankl e Carl Gustav Jung, ambos psiquiatras, destacavam que todos deveriam encontrar e vivenciar um sentido existencial profundo. A ausência de um sentido nobilitante na vida produz um estado de vazio existencial. Esse sentido da vida é a imortalidade.

O Embaixador da Paz e da Bondade, Divaldo Franco salientou os princípios fundamentais do conhecimento humano a partir do Século XVII, até chegar aos dias atuais, onde o homem tornou-se uma criatura tecnológica, divagando ligeiramente sobre a história. Partindo da história de Creso, o último rei da Lídia, com base nos relatos do historiador grego Heródoto de Halicarnasso, Divaldo apresentou vários fatos que marcaram a trajetória do homem e suas ligações com os fatos espirituais, transcendentes.

Entre estes, os fatos ocorridos com Apolônio de Tiana, em Éfeso, em 16 Set 96; com o filho de Dante Alighieri, Jacopo, em 14 de Mai de 1231; a visão do Papa Pio V, em 05 Out 1571, anunciando a vitória sobre os Mouros, no momento que ela acontecia, na Batalha de Lepanto, no Golfo de Corinto, estando a mais de 600 milhas marítimas; a visão de Emanuel Swedenborg, sobre o incêndio que devastava a cidade de Estocolmo, estando ele em Gotemburgo, a mais de 508 quilômetros de distância; os fatos ocorridos com o Cardeal Eugênio Pacelli, que teve o seu Papado anunciado, com antecedência, pelo Espírito Papa Pio X.

Divaldo Franco discorreu sobre o nascimento de Jesus, o maior personagem da História, que veio para mudar a estrutura moral da Terra. Jesus é uma figura extraordinária, comparada a outros que se destacaram no pensamento filosófico e do poder temporal. Foi o único personagem da História que estabeleceu o Amor como diretriz segura para o encontro com a paz.

Destacando a publicação de O Livro dos Espíritos, em 18 de abril de 1857, por Allan Kardec, Divaldo asseverou que o homem é a mais bela escultura da humanidade. Blaise Pascal, filósofo e matemático francês do século XVII, também foi analisado. Pascal afirmava que a sociedade deveria educar-se e desenvolver-se em duas bases fundamentais: o “espírito de geometria”, isto é, a lógica, a razão; e o “espírito de finesse”, a gentileza, a amabilidade; a fim de que fosse alcançado o “espírito do coração”, ou seja, o amor, a paz. Nesse sentido, asseverou Pascal, profeticamente, que se a sociedade optasse por desenvolver apenas a vertente da lógica, da razão, as criaturas acabariam por se entredevorar.

Finalizando sua conferência, Divaldo apresentou dados sobre o conhecimento científico da atualidade, desde o macro ao microcosmo, sem, contudo, ter logrado, o homem, alcançar a paz, a serenidade, pelo contrário, estando se entredevorando. É de lamentar, frisou, que ainda a humanidade da Terra se encontra mergulhada na violência, em patologias de toda natureza. A vida possui um sentido ético, um sentido psicológico, destacou o nobre orador e médium espírita, aplaudidíssimo e procurado por inúmeros presentes para um cumprimento, um aperto de mão, de felicitações.

    Texto: Paulo Salerno

    Fotos: Jorge Moehlecke

 

 

(Recebido em email de Jorge Moehlecke)

 

 

TV Mundo Maior: Destaque para livro de Bezerra

 

O programa Mundo Maior em Debate, da TV Mundo Maior (Guarulhos, SP), que tem como apresentador André Marouço, na noite do dia 12 de dezembro, teve como tema Loucura e Obsessão. O programa foi ao vivo, com duas horas de duração, e com platéia presente e atendendo a perguntas por telefone e e-mail. Contou com a participação de três convidados: André Marouço recebeu o Dr. João Lourenço, estudioso espírita, psiquiatra  e diretor clínico das Casas André Luiz, a psicóloga Del Mar Franco e Cesar Perri, ex – presidente da USE (São Paulo) e da FEB, do GEECX (Brasília). Este, focalizou o livro de Bezerra de Menezes “Loucura sob novo prisma”, fatos de “No Mundo Maior” e o caso de Benedita Fernandes. Na platéia também estava presente Sirlei Nogueira (USE Regional de Araçatuba). Informações: http://tvmundomaior.com.br/editorial/mundo-maior-em-debate-loucura-e-obsessao-chamada/

(Informação recebida em email de Grupo de Estudos Espíritas Chico Xavier [contato@grupochicoxavier.com.br])

André Marouço e os convidados

TV Mundo Maior. Mesa e parte do público.

 

 

10º. Simpósio Espírita dos Estados Unidos

San Diego, CA, EUA

 

 

 

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10TH U.S. SPIRITIST SYMPOSIUM ARE NOW OPEN!

Please visit our site www.spiritistsymposium.org 
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UNITED STATES SPIRITIST COUNCIL

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(Informação recebida em email de DivulgadoresBR@googlegroups.com; em nome de; nazarenofeitosa@gmail.com)

 

 

Jornada 2016 da AME- São Paulo

São Paulo, SP

 

 

 

(Informação recebida em email de AME SOROCABA [amesorocaba2007@gmail.com])

 

 

3º. Encontro Nacional de Amigos de Yvonne Pereira

Volta Redonda, RJ

 

3o Encontro Nacional de Amigos de Yvonne Pereira. Não percam!!!

Foto de Pedro Camilo.

 

(Informação recebida em emails de Ademir Mendes e  de Regina Bachega)

 

 

28ª. Conjeb- Confraternização de Juventudes Espíritas

do Estado da Bahia. Salvador, BA

 

 

 

A Federação Espírita do Estado da Bahia (FEEB), através do Núcleo da Juventude, informa que as inscrições para a 28ª Confraternização de Juventude Espírita do Estado da Bahia (CONJEB) estão abertas e vão até dia 31 de janeiro de 2016. As inscrições podem ser feitas através do preenchimento do formulário eletrônico que está no seguinte endereço: http://conjeb.feeb.org.br.

Para realizar a inscrição, o coordenador de juventude ou o responsável pela instituição deverá cadastrar o centro espírita e, posteriormente, cadastrar os participantes que irão para o evento. Todo o cadastro será realizado através do e-mail da instituição. Caso o centro espírita já tenha efetuado o cadastro anteriormente, é preciso informar o e-mail cadastrado e clicar em “consultar” para ter acesso às informações cadastradas previamente.

PAGAMENTO – O processo de pagamento será realizado mediante envio de comprovante de depósito ou transferência bancária para a conta da FEEB para o e-mail: conjebfeeb@gmail.com, descriminando quais participantes estão sendo pagos naquele comprovante.

Os dados bancários da FEEB são:

Banco do Brasil

Agência: 2971-8

Conta Corrente: 1242-4

Caso seja DOC, o CNPJ da FEEB é o seguinte: 151717540001-81

SOBRE A 28ª CONJEB – A 28ª CONJEB será realizada no período de 06 a 09 de fevereiro de 2016 e irá abordar o tema Sou Espírito, e daí?. O evento experimentará pela primeira vez a realização em três pólos ao mesmo tempo: em Feira de Santana, em Vitória da Conquista e em Itabuna. A CONJEB é voltada para jovens de 13 a 21 anos, adultos jovens de 22 a 25 anos e contará com atividades para o grupo de família, com os trabalhadores e evangelizadores das instituições participantes. O investimento para o evento é de R$ 220, que inclui hospedagem e alimentação para todos os dias de evento.

FEEB - Federação Espírita do Estado da Bahia

 

Rua Coronel Jayme Rolemberg, 110 – Bela Vista de Brotas

 

Salvador- BA

 

Informações: (71) 3359-3323 

 

http://feeb.org.br/inscricoes-para-conjeb-estao-no-ar/

(Informação recebida em email de Edward Cobem 3 [edwardplantaodapaz@gmail.com])

 

 

XXXIV CONRESPI-

Confraternização Regional da Família Espírita. Matão, SP

 

 

 

(Informação recebida em email de Valentim Fernandes [valentimfer@bol.com.br])

 

 

Esperanto-Baixada Santista

divulgar é preciso

 

 

Cara(o)s esperantistas,

A divulgação do Esperanto é um desejo inalienável dos esperantistas. Assim é que a BEL, representante dos nossos interesses, considera essa atividade como o primeiro dos seus objetivos permanentes (http://esperanto.org.br/info/index.php/home/2013-09-24-08-38-45).

Para auxiliar nessa tarefa dos esperantistas brasileiros a Liga disponibilizou mais um material com informações sobre a proposta do Esperanto.

Trata-se de um folheto contendo o mundialmente conhecido "Manifesto de Praga", síntese dos princípios do Esperanto, um convite “a todos os governos, organizações internacionais e homens de boa vontade” para se unirem à nossa causa por um mundo sem fronteiras linguísticas.

O Manifesto de Praga apresenta a sete teses que ligam a filosofia do Esperanto às nobres propostas que já compõem campos de lutas da sociedade mundial pelas mudanças necessárias à construção de um mundo melhor para a Humanidade.

Informamos que a arte gráfica do folheto 

foi criada por Rafael Soares de Lima, da cidade de Inhumas, Estado de Goiás, que gentilmente cedeu à Liga Brasileira de Esperanto os direitos autorais de sua produção.

(http://belabutiko.esperanto.org.br/index.php/catalogsearch/result/?q=manifesto+de+praga)

Ao Rafael apresentamos os agradecimentos da diretoria e dos associados da Liga.

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Convidamos os esperantistas brasileiros para trabalharmos juntos. Primeiro, para divulgar o Esperanto. Segundo, para divulgar o Esperanto. Terceiro, para divulgar o Esperanto. Porque

DIVULGAR É PRECISO!

Visite a sua BEL@Butiko - www.belabutiko.esperanto.org.br

 

(Informação recebida em email de Rose Moliterno, Santos, SP)

 

Busto de Zamenhoff, criador do Esperanto

Praça da República, São Paulo, Brasil. Foto Ismael Gobbo

 

 

Informativo “Elo Fraterno”

Três Lagoas, MS

 

INFORMATIVO ELO FRATERNO PANORÂMICO 351

Envie eventos: decio.bressanin@gmail.com

EVENTOS DA SEMANA E FUTUROS VEJA EM: http://www2.quatromaosdeluz.com.br/

 

(Com informações de Décio Bressanin)

 

 

Instituto Espírita Batuíra de Saúde Mental pede ajuda

Goiânia, GO

 

Querido “Papai Noel”

 

Meu nome é Instituto Espírita Batuíra de Saúde Mental, tenho 66 anos de

idade. Sou bastante conhecido como “Batuíra”.

 

Neste ano de 2015 fui muito cuidadoso, paciente e amoroso com mais de

800 pacientes carentes que fizeram tratamento comigo.

 

Todos eles receberam alimentação, medicação, roupas limpas e um lugar

para dormir e se tratar.

 

O meu sonho neste Natal é ganhar uma tenda com tamanho de 6 x 6 metros

para a Terapia Ocupacional, onde vamos poder atender melhor ainda os

pacientes carentes que nos procuram.

 

O custo total da tenda é R$ 3.200,00.

 

Prometo ser melhor ainda em 2016 e que vamos cuidar muito bem dos

pacientes que ainda precisam internar.

 

Caso seja possível o senhor atender a minha carta, as contas correntes

abaixo estão disponíveis para auxiliar:

 

Banco do Brasil Agência 1610-1 Conta 115747-7

Caixa Agência 1575 Conta 75600-2

 

Ou doadas diretamente na recepção da entidade.

 

Feliz Natal e Feliz 2016!

 

Muito Obrigado

 

Instituto Espírita Batuíra de Saúde Mental

 

(Informação recebida em email de batuira@batuira.org.br)

 

 

O Espírito Santo dogmático criado pelos  teólogos

e os dois bíblicos

 

José Reis Chaves

Belo Horizonte, MG

 

  Há três Espíritos Santos. O maior e principal é o Deus verdadeiro e único, o que se pode chamar também de o Santo Espírito, que é o Deus Pai ensinado por Jesus. “...Subo para meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus.” (João 20: 17); e “Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai o agricultor.” (João 15: 1); Jesus não é, pois, Deus absoluto, mas apenas relativo ou agricultor de Deus. “O Pai é maior do que eu.” (João 14: 28). E eis o que diz são Paulo: “Porquanto há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem.” (1 Timóteo 2: 5). 

  Outro Espírito Santo bíblico é o espírito ou alma que cada um de nós é e que habita e vivifica os nossos corpos físicos. “Acaso não sabeis que o vosso corpo é santuário do (dum no original) Espírito Santo que está em vós, o qual tendes da parte de Deus e que não sois de vós mesmos?” (1 Coríntios 6: 19). Ele é semelhante a Deus, pois é também um ser inteligente. É o Atmã dos orientais. E é como se fosse uma extensão de Deus em nós.

 E eis o Espírito Santo dogmático (o Rá da mitologia egípcia) criado pelos teólogos Em sua famosa obra de 8 volumes “Sabedoria do Evangelho” (5º vol.), o ex-padre Carlos Torres Pastorino, doutor em Bíblia formado em Roma e professor de grego e latim na UNB (DF), as traduções não foram fiéis aos textos antigos em grego. E é exatamente na questão do Espírito Santo que, de modo sutil, mas muito significativo, que os teólogos e tradutores da Bíblia adaptaram-na ao dogma do Espírito Santo da Santíssima Trindade. Eles trocaram o artigo indefinido “um” pelo definido “o” (em grego “tò” e “ho”). Assim, onde no original bíblico se lê “um” espírito santo ou “um” espírito bom, como diz também são Jerônimo na Vulgata Latina, eles traduziram por “o” Espírito Santo e com iniciais maiúsculas, exatamente, para ficar de acordo com o Espírito Santo trinitário da Terceira Pessoa, em grego “tò pneuma hagion” (o Espírito Santo) ou “tò pneuma tò hagion” (o Espírito o Santo), o que foi passado para alguns dos chamados códices (cópias bíblicas posteriores). E um detalhe, a Língua Grega não tem o artigo indefinido “um”, mas ele tem que aparecer nas traduções para outras línguas em que ele existe. Porém, erradamente, em quase todas as traduções dos textos bíblicos, os tradutores colocaram o artigo definido “o” em vez do indefinido “um” para se entender, como já dissemos, que se trata do Espírito Santo trinitário. 

  Segundo Pastorino, em alguns textos nem sequer a palavra espírito existe, mas foi colocada neles, também, a expressão “o Espírito Santo” (João 14: 26; e Primeira Carta de João 5: 7 e 8). E Pastorino nega igualmente, e de modo contundente, que o Consolador e o Espírito de Verdade sejam o Espírito Santo (João 14: 26). E diz mais Pastorino: No Evangelho de João não há o Espírito Santo e nem sequer a expressão “um espírito santo”, a não ser nos códices (cópias que apareceram mais tarde), do que se suspeita ser uma interpolação (“Sabedoria do Evangelho”, 5º vol., Pregar sem Medo).

 Lamentamos escrever sobre essas polêmicas cristãs entre a Bíblia e os dogmas. Sim, realmente, é constrangedor para este colunista a abordagem dessas polêmicas, pois não lhe interessa incrementá-las. Mas se sente movido a escrever sobre elas pelo seu grande desejo de divulgar a verdade!

 

 

(Recebido em email de José Reis Chaves)

Odeão de Herodes  Ático. Atenas, Grécia. Foto Ismael Gobbo.

 

 

Resiliência

 

 

Resiliência é a capacidade da pessoa se recobrar facilmente ou se adaptar às adversidades ou às mudanças.

Também pode ser entendida como a capacidade de vencer obstáculos, permitindo-se o aprendizado a partir dos problemas e até ajudar o próximo.

Perdas, traumas emocionais, sentimentos marcantes interferem, por vezes, de forma negativa, na vida de milhares de pessoas.

Para algumas, problemas e desafios são apenas pequenas barreiras, logo transpostas. Contudo, para outras pessoas, se transformam em gigantescas muralhas.

E é exatamente nesse momento que entra a resiliência, essa capacidade de o indivíduo lidar com problemas, de superar obstáculos, de transformar traumas em aprendizados ou de resistir à pressão de situações adversas sem entrar em surto psicológico.

A advogada maranhense Marlene, com uma carreira bem sucedida na Procuradoria Pública, uma condição financeira invejável, se descobriu grávida pela terceira vez.

Aos quarenta anos, recebeu a notícia, dada pelo próprio médico, de que sua filha nasceria com Síndrome de Down e não viveria além dos doze anos.

Ela se sentiu precipitar em um buraco negro. Parecia ser o fim do mundo, do seu mundo. Ela não tinha conhecimento a respeito da Síndrome e os meses seguintes foram de luto, dor e muitos questionamentos.

Por que comigo? O que foi que eu fiz de errado?

Marlene sentiu raiva, ficou deprimida e, por último, resolveu ir à luta. No dizer de uma psicóloga clínica, ela começou a ver que podia tirar uma flor de uma pedra.

O primeiro passo foi se esclarecer a respeito do que era a Síndrome de Down.

E, para oferecer à filha melhores condições, saiu de sua terra natal, demandando localidade que oferecesse todas as oportunidades possíveis para que sua filha se pudesse desenvolver.

E Mayara nasceu. Hoje, com vinte e oito anos, está feliz. Trabalha, namora. Tem uma vida normal.

Mas, mais do que superar o trauma inicial e proporcionar à filha as melhores condições para seu desenvolvimento, amparando-a em todas as fases, Marlene optou por auxiliar ao próximo.

Hoje, ela é presidente da Associação Reviver Down, uma entidade sem fins lucrativos que reúne pais e pessoas com Síndrome de Down.

Ali, ela compartilha a sua experiência com pais de portadores de deficiência.

Superando a questão que a alcançou, um dia, Marlene demonstrou a importância da resiliência ante o desafio.

E atendendo ao propósito de auxiliar a que outras pessoas não necessitem passar por seus mesmos traumas e pavores, se dedica a repassar a sua experiência, multiplicando benefícios.

Uma história de coragem. Uma história de superação e de amor que demonstra que o ser humano é sempre mais forte do que imagina.

E que, afinal, ninguém recebe fardo maior do que possam suportar seus ombros. Deus é sábio e conhece a fortaleza de cada um dos seus filhos.

Por que nem sempre vencemos? Porque, por vezes, deixamos, exatamente, de acionar essas alavancas internas, nossa força moral.

Porque nos permitimos influenciar por aqueles que nos dizem que não conseguiremos vencer.

Pensemos nisso e sigamos os exemplos de superação.

Redação do Momento Espírita, com base no artigo 
Do desafio à superação, de Willian Bressan,
 do 
Jornal Gazeta do Povo, de 20.9.2015.
Em 14.12.2015.

 

 

(Copiado do site Feparana)

Pamukkale, Túrquia. Foto de Angel Salvador, Mérida, Espanha.

 

 

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