Notícias do Movimento Espírita

São Paulo, SP, terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Compiladas por Ismael Gobbo

Agradecemos àqueles que gentilmente repassam este email

Parcerias

 

 

http://ismaelgobbo.blogspot.com.br/          http://www.redeamigoespirita.com.br/

 

 

 

Nota 1

Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento.

 

Nota 2

Este email é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes  diversas e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec.  Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas.  O trabalho é totalmente gratuito e conta com ajuda de colaboradores voluntários (Ismael Gobbo)

 

 

Atenção

Se você tiver dificuldades em abrir o arquivo, recebê-lo incompleto ou cortado e fotos que não abrem, clique aqui:

http://www.noticiasespiritas.com.br/2015/FEVEREIRO/17-02-2015.htm

 

No Blog onde  é  postado diariamente:

http://ismaelgobbo.blogspot.com.br/

 

Ou no Facebook

https://www.facebook.com/ismael.gobbo.1

 

 

 

NOTA SOBRE O ENVIO DESTE BOLETIM

 

ESTAMOS PRESTES A RESTABELECER O ENVIO DE EMAILS COM TODO CONTEÚDO DO BOLETIM DE NOTICIAS DO MOVIMENTO ESPÍRITA ESTAMPADO NO PRÓPRIO CORPO DO E  MAIL NA FORMA COMO SEMPRE FIZEMOS. ULTIMAMENTE PASSAMOS POR PROBLEMAS TÉCNICOS DE VÁRIAS ORDENS QUE DE CERTA FORMA PREJUDICARAM O BOM ANDAMENTO DOS  NOSSOS TRABALHOS.  ISMAEL  GOBBO 

 

 

     OS ULTIMOS 5 EMAILS ENVIADOS:

 

DATA                                        ACESSE CLICANDO NO LINK

 

16-02-2015     http://www.noticiasespiritas.com.br/2015/FEVEREIRO/16-02-2015.htm

14-02-2015     http://www.noticiasespiritas.com.br/2015/FEVEREIRO/14-02-2015.htm

13-02-2015     http://www.noticiasespiritas.com.br/2015/FEVEREIRO/13-02-2015.htm

12-02-2015     http://www.noticiasespiritas.com.br/2015/FEVEREIRO/12-02-2015.htm

11-02-2015     http://www.noticiasespiritas.com.br/2015/FEVEREIRO/11-02-2015.htm

 

 

 

 

 

O Evangelho Segundo o Espiritismo- Cap. XVI,  9 - 10

Não se pode servir a Deus e a Mamon

 

 

Emprego da riqueza

 

     11. Não podeis servir a Deus e a Mamon. Guardai bem isso em lembrança, vós, a quem o amor do ouro domina; vós, que venderíeis a alma para possuir tesouros, porque eles permitem vos eleveis acima dos outros homens e vos proporcionam os gozos das paixões. Não; não  podeis servir a Deus e a Mamon! Se, pois, sentis vossa alma dominada pelas cobiças da carne, dai-vos pressa em alijar o jugo que vos oprime, porquanto Deus, justo e severo, vos dirá: “Que fizeste, ecônomo infiel, dos bens que te confiei? Esse poderoso móvel de boas obras exclusivamente o empregaste na tua satisfação pessoal.”

     Qual, então, o melhor emprego que se pode dar à riqueza? Procurai nestas palavras: “Amai-vos uns aos outros”, a solução do problema. Elas guardam o segredo do bom emprego das riquezas. Aquele que se acha animado do amor do próximo tem aí toda traçada a sua linha de proceder. Na caridade está, para as riquezas, o emprego que mais apraz a Deus. Não nos referimos, é claro, a essa caridade fria e egoísta, que consiste em a criatura espalhar ao seu derredor o supérfluo de uma existência dourada. Referimo-nos à caridade plena de amor, que procura a desgraça e a ergue, sem a humilhar. Rico!... dá do que te sobra; faze mais: dá um pouco do que te é necessário, porquanto o de que necessitas ainda é supérfluo; mas dá com sabedoria. Não repilas o que se queixa, com receio de que te engane; vai às origens do mal. Alivia, primeiro; em seguida, informa-te, e vê se o trabalho, os conselhos, mesmo a afeição não serão mais eficazes do que a tua esmola. Difunde em torno de ti, como os socorros materiais, o amor de Deus, o amor do trabalho, o amor do próximo. Coloca tuas riquezas sobre uma base que nunca lhes faltará e que te trará grandes lucros: a das boas obras. A riqueza da inteligência deves utilizá-la como a do ouro. Derrama em torno de ti os tesouros da instrução; derrama sobre teus irmãos os tesouros do teu amor e eles frutificarão. – Cheverus. (Bordeaux, 1861.)

     12. Quando considero a brevidade da vida, dolorosamente me impressiona a incessante preocupação de que é para vós objeto o bem-estar material, ao passo que tão pouca importância dais ao vosso aperfeiçoamento moral, a que pouco ou nenhum tempo consagrais e que, no entanto, é o que importa para a eternidade. Dir-se-ia, diante da atividade que desenvolveis, tratar-se de uma questão do mais alto interesse para a Humanidade, quando não se trata, na maioria dos casos, senão de vos pordes em condições de satisfazer a necessidades exageradas, à vaidade, ou de vos entregardes a excessos. Que de penas, de amofinações, de tormentos

cada um se impõe; que de noites de insônia, para aumentar haveres muitas vezes mais que suficientes! Por cúmulo de cegueira, frequentemente se encontram pessoas escravizadas a penosos trabalhos, pelo amor imoderado da riqueza e dos gozos que ela proporciona, a se vangloriarem de viver uma existência dita de sacrifício e de mérito — como se trabalhassem para os outros, e não para si mesmas! Insensatos! Credes, então, realmente, que vos serão levados em conta os cuidados e os esforços que despendeis movidos pelo egoísmo, pela cupidez ou pelo orgulho, enquanto negligenciais do vosso futuro, bem como dos deveres que a solidariedade fraterna impõe a todos os que gozam das vantagens da vida social? Unicamente no vosso corpo haveis pensado; seu bem-estar, seus prazeres foram o objeto exclusivo da vossa solicitude egoística. Por ele, que morre, desprezastes o vosso Espírito, que viverá sempre. Por isso mesmo, esse senhor tão amimado e acariciado se tornou o vosso tirano; ele manda sobre o vosso Espírito, que se lhe constituiu escravo. Seria essa a finalidade da existência que Deus vos

outorgou? – Um Espírito protetor. (Cracóvia, 1861.)

 

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 (O Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec, FEB.  Texto copiado do site Febnet e da obra citada)

 

A dama de caridade (1775). Óleo sobre tela de Jean Baptiste Greuze

Imagem/fonte: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Jean-Baptiste_Greuze_-_La_Dame_de_charit%C3%A9.jpg

 

 

Deus e nós

 

Sebastião Lobo, estimado motorista, depois de afeiçoar-se ao Evangelho, fizera-se mais consagrado à oração. Clarividente, encontrava grande consolo na palavra de Eusébio, o instrutor espiritual que lhe dedicava incessante carinho.

Entretanto, apesar de todos os votos que fazia, estava sempre a braços com dificuldades morais de vulto. Tomando o automóvel, pela manhã, certa feita afirmou: - Deus está comigo. Deus está do meu lado. Deus me ajudará. Deus me dará suas mãos.

Mas, justamente nesse dia, Sebastião rixou com alguns colegas, perdeu a calma, abusou da velocidade, foi multado, desentendeu-se fortemente com o posto fiscal.

À noite, no instante das orações, sentia-se envergonhado.

Como de outras vezes, Eusébio surgiu-lhe aos olhos e argumentou, convincente. O pupilo errara com agravantes. Conhecia as próprias obrigações. Cabia-lhe controlar-se, asserenar-se, pois que espírita algum pode, em boa consciência, ignorar o dever da humildade.

Sebastião, contudo, insatisfeito consigo mesmo, disse em voz alta: - Meu amigo, meu irmão, como proceder? Saí de casa orando, buscando vigiar ... E muitas vezes repeti hoje: “Deus está do meu lado. Deus me ajudará. Deus me dará suas mãos.” –

Sim, sim – concordou Eusébio -, tudo está certo, mas não se esqueça de que nós também precisamos estar com Deus e entregar as mãos a Deus. Está bem?

Sebastião gaguejou, gaguejou e acabou conformando-se:

- Está bem.

- Está bem – disse Eusébio -, amanhã vamos começar tudo de novo.

 

 

Do livro: A Vida Escreve

Espírito Hilário Silva pela psicografia do médium  Waldo Vieira.

 

 

Monumento ao Afogado também conhecido como  “A Mão”, autoria do chileno  Mario Irrarazabal.

A  famosa obra de arte  emerge das areias da Praia Brava em Punta Del Este, Uruguai. Foto Ismael Gobbo

 

 

Documentário: Benedita Fernandes

Araçatuba, SP

 

 

 

Maestro de artistas nacionais e internacionais é autor da trilha

 

 

Há 40 anos, em 1975, ele realizava o primeiro trabalho como maestro arranjador, com o cantor e compositor Ednardo, que ficou nacionalmente conhecido com a música “Pavão Mysteriozo” (1974), tema de abertura da novela “Saramandaia”, exibida na TV Globo em 1976. E 15 anos depois captava inspiração para uma composição que ficaria guardada durante 25 anos no baú. Até hoje.

 

O maestro Mário Henrique revela que “fiquei muito contente com o convite da Paula Zamp para participar deste projeto. Primeiro, eu compus algumas músicas, mas não atingiram o efeito desejado. Então, mexendo no meu baú, achei uma composição antiga, de 1990, reorquestrei e mandei para Paula ouvir. Ela gostou, e depois vocês (produção) gostaram. Enfim, agradeço pela oportunidade de dar minha contribuição a este belo trabalho”.

 

A partir do convite, de informações iniciais de Paula Zamp e de breve pesquisa, o maestro finalizou a música-tema “Benedita Fernandes: Trilhas de Sombra, Luz, Ação”. “É interessante constatar que a canção esperou 25 anos para, finalmente, ganhar vida, e justamente vinculada a uma história de vida diferenciada, de um ser humano como foi Benedita Fernandes. Pode até parecer acaso, mas não é. Não é mesmo?”, indaga o regente.

 

Além de Ednardo, Mário Henrique trabalhou como instrumentista e arranjador com Paulinho Nogueira, Peri Ribeiro e a cantora Célia, por exemplo. Desde 1993 é especializado em música ortodoxa (chassídica), e tem atuado como maestro com diversos artistas internacionais, dentre eles o conhecido tenor americano Avraham Fried.

 

A eclética produção musical inclui a série (três volumes) de CDs evangélicos “Os Maravilhosos Hinos do Cantor Cristão” (1997, 1998 e 1999), para a gravadora Allegretto e outros trabalhos para a gravadora Movieplay. Em 1992, o maestro produziu a primeira trilha espírita, para espetáculo natalino na Casa Transitória, em São Paulo, também a convite de Paula Zamp, cunhada dele.


DESTAQUES DA TRAJETÓRIA

 

Nascido em Botucatu, interior de São Paulo, em 9 de agosto de 1948, Mário Henrique iniciou como músico amador por volta dos 14 anos. Em 1970, ele começou carreira profissional como contrabaixista, tocando em bandas de baile e casas noturnas na capital paulista. Atualmente trabalha com produções musicais e espetáculos.

 

• 1974: início de estudos na escola do Zimbo Trio (Clam), com Luiz Chaves,

maestro Ciro Pereira e Hamilton Godói

• 1975: primeiro trabalho como maestro arranjador com Ednardo

• 1978: participação na Orquestra de Cordas do Sesc Vila Nova (primeiro contrabaixista)

• 1979: início na Banda Super Som TA como diretor musical (dez anos)

• 1990: início na Banda SP3 como diretor musical (23 anos)

• 1999: diretor musical e regente do Coral Municipal de Osasco (dois anos)

• 2009: montou a BigFestBand, que comanda até hoje

 

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Acesse: https://www.youtube.com/watch?v=o708XZdlT1Y

 

Página no Facebook:

https://www.facebook.com/beneditafernandesodoc

 

Paula Zamp

 

(Com informações de Sirlei Nogueira)

 

 

Palestra no Centro de Cultura Espírita

Caldas da Rainha, Portugal

 

 

Na sexta-feira, dia 20 de fevereiro de 2015, às 21H00, irá decorrer uma conferência espírita subordinada ao tema CUIDAR DO CORPO E DO ESPÍRITO.

Todos sabemos como cuidar do corpo, os cuidados a ter, exercício físico, a vida regrada... mas e o espírito? Como se cuida do espírito? Será abordado o tema à luz do espiritismo.

Esta palestra terá lugar na sede do Centro de Cultura Espírita, no Bairro das Morenas, em Caldas da Rainha, na Rua Francisco Ramos, nº 34, r/c.

As entradas são livres e gratuitas.

Este centro tem página na Internet em www.ccespirita.org e e-mail cce@caldasrainha.net

Fonte: CCE (C. Rainha)

Francisco Reis

laudas-avulso.com

 

(Informações recebidas em email de Francisco Reis [francisco.reis@laudas-avulso.com])

 

 

Workshop com Divaldo Pereira Franco

Salvador, BA

 

 

 

Workshop com Divaldo Pereira Franco.

 

As inscrições começam esta quinta-feira(19.02.2.015)

 

Informações:71-3409-8320-Setor de eventos da Mansão do Caminho.

 

Muito obrigado pela divulgação deste evento.

 

Muita Paz.

 

(Informações recebidas em email de Edward Cobem 7 [enmjunior@gmail.com])

 

 

AME-DF, 2015, Ciclo de palestras

Brasília, DF

 

 

(Informações recebidas em email de Giovana Campos)

Escultura em aço da artista plástica Tomie Ohtake (21-11-1913/12-02-2015)

em frente do Brasília Royal Tulip Alvorada.  Brasília, DF. Foto Ismael Gobbo

 

 

“Série de videos sobre la obra "El hombre integral", de

Joanna de Angelis”. Montevidéu, Uruguai

 

 

Informamos que se encuentran disponibles, en Youtube, los primeros videos de una serie dedicada al estudio de la obra "El hombre integral", de Joanna de Ângelis.

 

https://www.youtube.com/playlist?list=PLx9DNBtfLjZXZk8nRf4SqJop_08s-tfWE 

 

Fraternalmente,

Simoni

 

(Informações em email de Simoni Privato Goidanich)

 

 

3ª. Noite dos Cantores

Araçatuba, SP

 

 

(Informação recebida em email de Sirlei Nogueira)

 

 

Palestra com Manolo Quesada no C.E.  Fraternidade Irmã Dolores]

São Paulo, SP

 

ctz_manolo_fev2015

(Informação recebida em email de Sander Salles Leite)

 

 

Reuniões de Fraternidade 2015

 Macaé, RJ

 

 

(Informações recebidas em email de Renê Magalhães [reneadolfo@demagalhaesgomes.com.br])

 

 

Palestra no Seara Espírita “Joanna de Angelis”

Campinas, SP

 

 

(Informação recebida em email de SEJA-Divulgação [divulgacao@searajoannadeangelis.org.br])

 

 

Seminário com Dr. José Henrique Rubim de Carvalho

Além Paraíba, MG

 

(Informação recebida em email de Giovana Campos)

 

 

Palestra musicada na C.E. Maria Benta com

Ery Lopes e João Lucius. São Paulo, SP

 

 

PALESTRA MUSICAL: A VIDA, A MORTE E A MÚSICA, COM ERY LOPES E JOÃO LUCIUS, DIA

 

23/02/2015, 20h

 

Palestrantes: Ery Lopes & João Lucius

 

Data: 23/02/2015, 20h

 

Congregação Espírita Maria Benta

 

Rua Vieira Portuense, 341, Jabaquara.

 

Ouça no youtube:

 

http://youtu.be/dIt6alREmzk

 

http://youtu.be/chWrkpCGpsc

 

http://youtu.be/dp6YXv7a5Xs

 

(Informação recebida em email de Jorge Rezala)

 

 

Coluna Espírita do Diário de Taubaté

Taubaté, SP

 

 

(Recebido em email de Giovana Campos)

 

 

Informativo da USE Intermunicipal de

Bebedouro, SP

 

Solicite no email:

informativo@usebebedouro.org.br

 

 

(Com colaboração de João Marchesi Neto)

 

 

Use Regional de Jaú no Facebook

 

Acesse aqui:

https://www.facebook.com/pages/USE-Regional-JA%C3%9A/287522821327914

 

 

 

Perante os amigos

 

 

 

O escritor H. Jackson Brown Jr., em seu livro Pequeno manual de instruções para a vida, relaciona sugestões de como oferecer e receber amizade.

Seus conselhos são no seguinte sentido:

Olhe as pessoas nos olhos.

Diga sempre muito obrigado.

Diga sempre por favor.

Seja o primeiro a dizer olá.

Devolva tudo o que pegar emprestado.

Sorria muito. Não custa nada e não tem preço.

Lembre-se do aniversário dos outros.

Quando alguém contar alguma coisa importante que lhe aconteceu, não tente superá-lo com uma de suas histórias. Os outros também têm o direito de aparecer.

Jamais prive uma pessoa de esperança. Pode ser que ela só tenha isso.

Elogie em público. Critique em particular.

Não aborreça as pessoas com os seus problemas.

Procure reavivar antigas amizades.

Nunca desperdice uma oportunidade de dizer a uma pessoa que você a ama.

Nunca subestime o poder de uma palavra ou de uma ação gentil.

Nunca ria dos sonhos alheios.

Em caso de discordância, exponha seus pontos de vista sem pretender ridicularizar o entendimento dos outros.

Quando alguém lhe fizer uma pergunta a qual você não gostaria de responder, sorria e pergunte:Por que quer saber?

Não admire as pessoas pela sua riqueza, mas pelos meios criativos e generosos com que dispõem dela.

Não traia nunca uma confidência.

Não deixe que uma pequena desavença prejudique uma grande amizade.

Dê às pessoas mais do que elas esperam, e faça-o alegremente.

Lembre-se de que o tempo que leva para que duas pessoas se tornem amigas nunca é tempo desperdiçado.

Saiba compreender as imperfeições de seus amigos com a mesma presteza com que sabe compreender as suas próprias.

Seja aberto e acessível. A próxima pessoa que você conhecer pode se tornar o seu melhor amigo.

Seja o primeiro a perdoar.

Quando disser sinto muito, olhe a pessoa nos olhos.

Quando um amigo ou uma pessoa amada ficar doente, lembre-se de que esperança e pensamento positivo são remédios fortíssimos.

Passe a vida levantando o ânimo das pessoas e não as colocando para baixo.

Peça desculpas, imediatamente, quando perder a paciência.

Estimule qualquer pessoa que esteja tentando melhorar, mental, física ou espiritualmente.

Lembre-se de que o princípio mais profundamente enraizado na natureza humana é a ânsia por ser apreciado.

*   *   *

Os amigos verdadeiros são alegrias em nossas vidas.

São raios de luz, ajudando-nos a descobrir erros que precisamos corrigir, ou talentos que ainda precisamos desenvolver.

São dádivas que Deus, na Sua extrema misericórdia, nos oferece para amenizar as provas da vida e a aridez dos caminhos.

São flores raras que perfumam o jardim de nossas existências, mas que necessitam de cuidados e de dedicação constantes, a fim de que não feneçam à própria sorte, desvalorizadas e esquecidas.

Antes de buscar amizade nos outros, compete-nos, primeiro, ser amigo daqueles que nos cercam.

 

Redação do Momento Espírita, com base no livro
 
Pequeno manual de instruções para a vida I e II, de 
H. Jackson Brown Jr., ed. Ediouro e no livro
 
É melhor ser amigo, pelo Espírito Levy, psicografia 
de Raul Teixeira, ed. Fráter.
Em 16.2.2015.

 

 

(copiado do site Feparana)

Conversa entre amigos. Anfiteatro Romano, Mérida Espanha. Foto Lucas Gobbo

 

 

Homenagem a Jésus Gonçalves 12/071902 -  16/02/1947

 

Divaldo Pereira Franco e

a linda vidência de Jésus Gonçalves (espírito)

 

Jésus Gonçalves

1902- 1947

 

 

 

Do Livro: O Peregrino do Senhor

Altiva Glória F. Noronha

Capitulo 15

 

Narraremos, neste capitulo, algumas experiências mediúnicas de Divaldo Pereira Franco. Todas são autênticas; aconteceram de fato e de verdade.

          “Os desígnios de Deus são impenetráveis. As suas soberanas leis estabelecem as diretrizes da vida, objetivando o progresso e o aperfeiçoamento do ser, nas várias etapas do seu processo reencarnacionista.

O homem em particular é o resultado das suas experiências anteriores, programando, por  conseqüência, a sua aprendizagem futura. Em cada etapa, quando bem intencionado e adestrado para os valores positivos, libera-se dos problemas negativos, afirmando as tendências superiores, com objetivos de elevação.

Por isso, em momento algum, cabe ao homem o desânimo, a descrença, a negação da vida.  De instante a instante, mudam-se as paisagens nas quais ele se encontra colocado. Modificam-se os valores e abrem-se oportunidades, onde antes estavam problemas e impedimentos.

É Divaldo quem assim nos fala, nesta beleza de raciocínio, prosseguindo em seguida a complementar a idéia:

“Fazendo um retrospecto da minha vida, em cada passo encontro a mão de Deus conduzindo-me com segurança, embora a minha rebeldia inconsciente para os objetivos relevantes da existência planetária. A cada momento, uma interferência judiciosa, um apontamento oportuno, uma mão amiga, constituíram-me e constituem-me o apoio para a tarefa que reconheço pequena, mas, para mim, muito valiosa, objetivando o meu próprio bem.

No ano de 1949, quando os tormentos obsessivos me avassalavam, porque ainda não me adestrara no conhecimento espírita, e também pela juventude do corpo, todas as tardes eu tinha por hábito ir sentar-me no quintal da casa onde morava, no Bairro do Machado. O quintal dava o fundo para as Invasões, onde centenas de casebres sobre o lamaçal apresentavam grave problema sócio-econômico dos que residem em tal região, em Salvador.

A minha vida íntima, sacudida por inquietações e tormentos, por ansiedades e incertezas, era uma constante busca da paz, uma contínua procura de Deus. Numa tarde muito especial para mim, buscando a calma interior, eu me pus a orar. O quadro que se me erguia à frente era de muita beleza. O Sol declinava por sobre o pantanal e havia um silêncio exterior muito grande. Procurei, então, mergulhar nas blandícias da prece, pedindo a Deus a mão socorrista, assim como aos Bons Espíritos o seu apoio e assistência, para que não viesse a resvalar pelas rampas do desequilíbrio.

Foi nesse momento que, de súbito, eu vi chegar um ser espiritual com características para mim até então jamais vistas: apresentava profundas marcas na aparência física. Um dos pés, que parecia ter os dedos amputados, estava envolto em gaze, com uma deformidade visível. O corpo alquebrado, a cabeça marcada por cicatrizes, o nariz deformado, sem o septo nasal, e uma expressão de profunda melancolia, olhando-me com enternecimento e carinho comovedores. Na minha ignorância, na minha falta de discernimento doutrinário, pensei de imediato: apesar da prece, eis aí a presença de um Espírito obsessor. Bem se vê que eu confundia, então, a aparência com o conteúdo, a realidade íntima. Foi quando o ouvir dizer nitidamente:

  Não sou um bem-aventurado, mas tampouco eu sou um obsessor. Sou teu irmão. Chamo-me Jésus Gonçalves, e desencarnei, não há muito, num sanatório de leprosos, em Pirapitingui, Estado de São Paulo.

Naquela época ainda não se usava o verbete hanseniano. Era a palavra marcadora, quase cruel, da tradição bíblica. E ele prosseguiu:

  Fomos amigos. Venho, de etapa em etapa, ressarcindo a duras penas o que contraí desde os dias em que, na condição de conquistador, disseminei a morte pela guerra, destruindo lares, roubando vidas, deixando órfãos e viúvas a prantearem os seus mortos. Indiferente, à alheia dor, era devorado pela volúpia da insanidade destruidora. Mais tarde, muito mais tarde, já conhecendo Jesus, não me foi possível fugir daquela compulsão guerreira e, em posição relevante na política francesa do século XVII, novamente me engalfinhei em lutas tenebrosas, sendo um dos responsáveis pelo prosseguimento da guerra franco-austríaca, especialmente na sua terceira fase.

 Em chegando  do lado de cá, dei-me conta da alucinação que me devorava e roguei ao Senhor, por misericórdia, me concedesse a lepra purificadora, para o despertar dos deveres de profundidade, aqueles que me poderiam conscientizar das finalidades superiores da vida. Eis por que, desde então, venho no processo purificador, havendo concluído uma etapa muito consciente, em Pirapitingui, no Estado de São Paulo, poucos anos atrás, onde pude integrar-me no serviço da Revelação Espírita, entregando-me a Jesus”.

Enquanto falava, Jésus Gonçalves se metamorfoseava. Aquela aparência lôbrega e triste se transfigurou diante dos olhos deslumbrados de Divaldo, que pôde ver-lhe a luminosidade interior. Esta lhe chegava como sendo pequeno sol, clareando o crepúsculo do entardecer. E onde antes havia deformações em seu corpo, agora estava a presença das luzes, a forme bem feita, como se tecida de substância luminescente. Jésus Gonçalves então disse, como a querer dar uma explicação à surpresa de Divaldo:

 O que a lepra carcomeu ficou sublimado nas regiões perispirituais. Mas, venho aqui, por dois motivos, falar contigo. Na reunião doutrinaria de hoje, estará presente uma amiga muito querida. Desejo que a informes do nosso encontro. O segundo motivo é que eu te queria pedir visitares a colônia de leprosos desta cidade, no subúrbio de Águas Claras.

Ante a surpresa da proposição, ainda marcado pelo tabu e pela ignorância em torno do mal de Hansen, Divaldo respondeu, comovido:

 Por favor, não me faça um pedido de tal natureza. Esta doença, cujo nome nem sequer eu pronuncio, tal o pavor que me causa, assusta-me demasiadamente e eu nunca teria coragem de visitar o lugar onde estivessem pessoas com ela ...

Jésus Gonçalves sorriu da ingenuidade de Divaldo e redargüiu:

  Divaldo, eu te estou pedindo que vás lá, a fim de que não vás para lá! Preferes ir lá ou para lá?

Divaldo, naturalmente, disse apressadamente que era claro, ele preferia ir lá! Jésus Gonçalves então falou que ele iria tomar as providencias compatíveis, para irem os dois juntos, falar um pouco aos irmãos hansenianos. E diluiu-se diante dos olhos assombrados de Divaldo, deixando-lhe, porém, uma indefinível sensação de paz e bem-estar...

À noite, em seu grupo de trabalhos, no Centro Espírita “Caminho da Redenção”, fundado havia já dois anos e funcionando ainda em sala ampla, numa casa na mesma rua onde tem hoje a sua sede definitiva, Divaldo contou esta experiência aos irmãos e perguntou se, por acaso, alguém ali já ouvira falar ou conhecera Jésus Gonçalves. Levantou-se então, uma senhora portadora de grande beleza do corpo e da alma e declarou:

 Jésus Gonçalves foi meu amigo. Quase desencarnou em meus braços. Convivi com ele, quanto me permitiram as possibilidades. Sou mineira do interior, e resido na capital de São Paulo, há muitos anos, onde mantenho um serviço de visita a várias casas de leprosos. Meu nome é Zaira Pitt. Em companhia de Julinha Koffmann e de outros, procuramos dar assistência aos nossos irmãos leprosos. Neste momento, com um grande número de amigos, estamos ajudando a construção do pavilhão para tuberculosos hansenianos, lá mesmo no hospital de Pirapitingui.

A senhora confirmou, disse Divaldo, para a surpresa de todos nós, a existência desse Espírito, dizendo a ele estar vinculada, fazia muito tempo. Quando o jovem baiano disse que Jésus Gonçalves pedira que ele visitasse a colônia de leprosos de Águas Claras, D. Zaíra Pitti estimulou-o muito para essa tarefa, dizendo que não havia o menor perigo de contágio, como comumente se pensava e propalava por aí...

Jésus Gonçalves, antes de retirar-se, naquela tarde em que se manifestara a Divaldo, aconselhara-o a ler um livro que o ajudaria a perder o medo da lepra, intitulado “Eles Caminham Sós”, dizendo, mais, que ele o faria chegar às suas mãos, através de alguém. Com o pedido do Espírito comunicante e o encorajamento dado por Zaíra Pitti, Divaldo, então, propôs aos freqüentadores do Centro Espírita, a visita àquele lar expurgador. Amigos mais bem relacionados na sociedade entraram em contato com o diretor do hospital, o qual, de inicio vetou aprioristicamente o plano da visita. Mas, a insistência de Divaldo, ante a afirmativa de que o objetivo era apenas fazer uma visita fraterna, levando alguns brindes e um pouco de alegria, respeitando todas as instruções da casa, ele aquiesceu, impondo uma série de restrições. Até aquela época, 1949, o mal de Hansen ainda gozava de muitos tabus e preconceitos que impediam as visitas. Mas Divaldo logrou a liberação da ordem de impedimento e o grupo fez a primeira visita. Foi com ela que iniciou a série de excursões que até hoje faz à colônia de hansenianos, em Águas Claras. Isto, há 36 anos consecutivos!

D. Zaíra Pitti havia viajado a Salvador com o objetivo de conhecer a família do Dr. Ernesto Carneiro Ribeiro, o insigne filólogo, o qual então se comunicava em São Paulo, através de um jovem médium por nome Moacyr, que realizava cirurgias mediúnicas,  especialmente de câncer, de que ela, Zaíra Pitti, era portadora, com resultados excelentes. Tinha vindo para agradecer à familia e trazer uma mensagem do Dr. Carneiro Ribeiro aos que haviam ficado na carne. Visitando uma Instituição Espírita de Salvador, alguém havia indicado o nome de Divaldo; por isso ela havia ido ao Centro Espírita “Caminho da Redenção”, naquela noite, naturalmente inspirada por Jésus Gonçalves. Ela retornou a São Paulo, mas tornou-se grande amiga e benfeitora de Divaldo.

Em 1950, o Sr. José Gonçalves Pereira, hoje Diretor da Casa Transitória de São Paulo, departamento social da Federação Espírita daquele Estado, foi fazer uma visita a Divaldo, incumbido de um convite de Zaíra Pitti, para que, na primeira oportunidade, ele fosse levar a Grande Mensagem à Capital Paulista: pessoas interessadas na divulgação da Doutrina Espírita financiaram a passagem e ele ficaria hospedado em casa daquela mesma benfeitora dos hansenianos e dos sofredores. A viagem aconteceu em dezembro do mesmo ano de 1950. No dia 30, o jovem baiano ali chegou, sendo recebido por alguns corações amigos, dentre os quais, D. Zaíra Pitti. No dia 1º. de janeiro de 1951, o grupo foi visitar o leprosário de Pirapitingui. No grupo estavam aquela senhora, Divaldo e o Sr. Joaquim Alves, o famoso Jô, admirável trabalhador da Seara Espírita, desenhista ímpar e pintor exímio, o Dr. Lauro Michielin, um dos criadores e fundadores do Sanatório Espírita “Antonio Luiz Sayão” (Araras, SP) e que, sob o pseudônimo de Jacques Garnier, escreveu várias obras, relatando experiências mediúnicas, trazendo conceitos e reflexões muito valiosos, e que eram vendidas a beneficio do referido Sanatório (naquela época, como vemos, já existia o sistema abençoado da divulgação doutrinária, beneficiando uma obra assistencial).

Chegando a Pirapitingui, o grupo teve a oportunidade de conhecer a viúva de Jésus Gonçalves. D. Ninita, cega, mas excelente médium vidente. Ela descreveu Divaldo tal como se o estivesse vendo! Falou da presença espiritual do marido ali também. Mas, uma senhora muito rica, que Zaíra Pitt levara, viúva recente, trajando mesmo luto fechado, foi quem mais chamou a atenção de Ninita, que lhes descreveu o esposo desencarnado e pediu-lhe para tirar o luto, dando-lhe uma lição de imortalidade das mais comovedoras. O grupo foi depois ao Centro Espírita “Santo Agostinho” e, ali, Divaldo proferiu uma palestra para os internados e visitantes. Após a alocução, todos voltaram à Capital.

No domingo seguinte, por solicitação de D. Zaíra Pitti, Divaldo fez uma palestra na reunião das 10 horas da manhã, na Casa-Máter do Espiritismo em São Paulo. Naquela época, Pedro de Camargo, o inesquecível escritor e orador Vinicius, que mantinha uma grande assistência, havia vários anos, ali acorrendo para ouvir-lhe a palavra fluente e evangelizadora, foi quem apresentou o jovem baiano, assim falando:

 Muitos aí estão a perguntar quem é esse jovenzinho e o que faz ele aqui, ao meu lado. Tenho, assim, a imensa satisfação de apresentar Divaldo Pereira Franco aos nossos irmãos paulistas. Este nosso amigo vindo da Bahia traz uma mensagem de vida, com a sua mediunidade voltada para o Bem e guiada pela Doutrina Espírita, a fim de nos estimular a marcha e nos encorajar para a luta.

Foi dessa forma que Divaldo proferiu a suas primeira palestra na Federação Espírita do Estado de São Paulo, vinculando-se também àquele missionário do bem e da luz, que era Vinicius, o emérito educador e o sacerdote, no sentido profundo da palavra, da mensagem evangélica e espírita.

Assim, Divaldo Pereira Franco iniciou as suas pregações na capital bandeirante. Era janeiro de 1951, o que vale dizer: há quase 36 anos!

 

Livro O Peregrino do Senhor – 1ª. edição – LEAL- 1987

 

 

Capa do livro de d. Altiva Noronha

onde está narrado o episódio acima

 

Dois livros imprescindíveis para quem queira conhecer

a  vida e a obra de Jésus Gonçalves.

Jésus Gonçalves, sentado,  já com as seqüelas da lepra em Pirapitingui.

Dona Ninita é a primeira de óculos escuro a partir da esquerda

Julinha * é a última da direita.

Foto nos livros: Flores de Outono e A Extraordinária Vida de Jésus Gonçalves

Jésus Gonçalves sentado

dona Ninita, companheira de Jésus Gonçalves, um visitante,

Zaíra Junqueira Pitt e Julinha Thekla Kobleisen

Foto do Livro: A Extraordinária Vida de Jésus Gonçalves

USE/Madras- Eduardo Carvalho Monteiro

Flagrante da inauguração do C.E. Santo Agostinho. Jésus Gonçalves é o quarto da direita

para a esquerda. Seu filho Jaime está logo à sua direita (16/12/1945)

Do livro: A Extraordinária Vida de Jésus Gonçalves. Eduardo Carvalho Monteiro. USE/Madras

 

Abaixo outras imagens de personalidades citadas nesta homenagem a Jésus Gonçalves

 

 

Divaldo Pereira Franco por ocasião da inauguração da Mansão do Caminho,

em Salvador,  Bahia, aos 15 de agosto de 1952.

Imagem obtida em  trabalho de Simoni Privato Goidanich, Quito,  Equador.

 

* Em nossas pesquisas encontramos o nome de Julinha citada neste trabalho grafado de duas formas:

   Julia Thekla Kohleisen e Julinha Koffmann.

 

 

 

Editoração: Ismael Gobbo, São Paulo,  SP.

Envio: Ismael Gobbo, SP, e, Wilson Carvalho Júnior, Araçatuba, SP

 

 

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