Notícias do Movimento Espírita

São Paulo, SP, quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Compiladas por Ismael Gobbo

Agradecemos àqueles que gentilmente repassam este email

Parcerias

 

 

http://ismaelgobbo.blogspot.com.br/          http://www.redeamigoespirita.com.br/

 

 

 

Nota 1

Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento.

 

Nota 2

Este email é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes  diversas e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec.  Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas.  O trabalho é totalmente gratuito e conta com ajuda de colaboradores voluntários (Ismael Gobbo)

 

 

Atenção

Se você tiver dificuldades em abrir o arquivo, recebê-lo incompleto ou cortado e fotos que não abrem, clique aqui:

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No Blog onde  é  postado diariamente:

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NOTA SOBRE O ENVIO DESTE BOLETIM

 

ESTAMOS PRESTES A RESTABELECER O ENVIO DE EMAILS COM TODO CONTEÚDO DO BOLETIM DE NOTICIAS DO MOVIMENTO ESPÍRITA ESTAMPADO NO PRÓPRIO CORPO DO E  MAIL NA FORMA COMO SEMPRE FIZEMOS. ULTIMAMENTE PASSAMOS POR PROBLEMAS TÉCNICOS DE VÁRIAS ORDENS QUE DE CERTA FORMA PREJUDICARAM O BOM ANDAMENTO DOS  NOSSOS TRABALHOS.  ISMAEL  GOBBO 

 

 

     OS ULTIMOS 5 EMAILS ENVIADOS:

 

DATA                                        ACESSE CLICANDO NO LINK

 

18-02-2015     http://www.noticiasespiritas.com.br/2015/FEVEREIRO/18-02-2015.htm

17-02-2015     http://www.noticiasespiritas.com.br/2015/FEVEREIRO/17-02-2015.htm

16-02-2015     http://www.noticiasespiritas.com.br/2015/FEVEREIRO/16-02-2015.htm

14-02-2015     http://www.noticiasespiritas.com.br/2015/FEVEREIRO/14-02-2015.htm

13-02-2015     http://www.noticiasespiritas.com.br/2015/FEVEREIRO/13-02-2015.htm

 

 

 

 

 

O Evangelho Segundo o Espiritismo- Cap. XVI,  13

Não se pode servir a Deus e a Mamon

 

 

Emprego da riqueza

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Desprendimento dos bens terrenos

 

     14. Venho, meus irmãos, meus amigos, trazer-vos o meu óbolo, a fim de vos ajudar a avançar, desassombradamente, pela senda do aperfeiçoamento em que entrastes. Nós nos devemos uns aos outros; somente pela união sincera e fraternal entre os Espíritos e os encarnados será possível a regeneração.

     O amor aos bens terrenos constitui um dos mais fortes óbices ao vosso adiantamento moral e espiritual. Pelo apego à posse de tais bens, destruís as vossas faculdades de amar, com as aplicardes todas às coisas materiais. Sede sinceros: proporciona a riqueza uma felicidade sem mescla? Quando tendes cheios os cofres, não há sempre um vazio no vosso coração? No fundo dessa cesta de flores não há sempre oculto um réptil? Compreendo a satisfação, bem justa, aliás, que experimenta o homem que, por meio de trabalho honrado e assíduo, ganhou uma fortuna; mas dessa satisfação, muito natural e que Deus aprova, a um apego que absorve todos os outros sentimentos e paralisa os impulsos do coração vai grande distância, tão grande quanto a que separa da prodigalidade exagerada a sórdida avareza, dois vícios entre os quais colocou Deus a caridade, santa e salutar virtude que ensina o rico a dar sem ostentação, para que o pobre receba sem baixeza.

     Quer a fortuna vos tenha vindo da vossa família, quer a tenhais ganho com o vosso trabalho, há uma coisa que não deveis esquecer nunca: é que tudo promana de Deus, tudo retorna a Deus. Nada vos pertence na Terra, nem sequer o vosso pobre corpo: a morte vos despoja dele, como de todos os bens materiais. Sois depositários e não proprietários, não vos iludais. Deus vo-los emprestou, tendes de lhos restituir; e Ele empresta sob a condição de que o supérfluo, pelo menos, caiba aos que carecem do necessário.

     Um dos vossos amigos vos empresta certa quantia. Por pouco honesto que sejais, fazeis questão de lha restituirdes escrupulosamente e lhe ficais agradecido. Pois bem: essa a posição de todo homem rico. Deus é o amigo celestial, que lhe emprestou a riqueza, não querendo para si mais do que o amor e o reconhecimento do rico. Exige deste, porém, que a seu turno dê aos pobres, que são, tanto quanto ele, seus filhos.

     Ardente e desvairada cobiça despertam nos vossos corações os bens que Deus vos confiou. Já pensastes, quando vos deixais apegar imoderadamente a uma riqueza perecível e passageira como vós mesmos, que um dia tereis de prestar contas ao Senhor daquilo que vos veio dele? Olvidais que, pela riqueza, vos revestistes do caráter sagrado de ministros da caridade na Terra, para serdes da aludida riqueza dispensadores inteligentes? Portanto, quando somente em vosso proveito usais do que se vos confiou, que sois, senão depositários infiéis? Que resulta desse esquecimento voluntário dos vossos deveres? A morte, inflexível, inexorável, rasga o véu sob que vos ocultáveis e vos força a prestar contas ao Amigo que vos favorecera e que

nesse momento enverga diante de vós a toga de juiz.

     Em vão procurais na Terra iludir-vos, colorindo com o nome de virtude o que as mais das vezes não passa de egoísmo. Em vão chamais economia e previdência ao que apenas é cupidez e avareza, ou generosidade ao que não é senão prodigalidade em proveito vosso. Um pai de

família, por exemplo, se abstém de praticar a caridade, economizará, amontoará ouro, para, diz ele, deixar aos filhos a maior soma possível de bens e evitar que caiam na miséria. É muito justo e paternal, convenho, e ninguém pode censurar. Mas será sempre esse o único móvel a que ele obedece? Não será muitas vezes um compromisso com a sua consciência, para justificar, aos seus próprios olhos e aos olhos do mundo, seu apego pessoal aos bens terrenais? Admitamos, no entanto, seja o amor paternal o único móvel que o guie. Será isso motivo para que esqueça seus irmãos perante Deus? Quando já ele tem o supérfluo, deixará na miséria os filhos, por lhes ficar um pouco menos desse supérfluo? Não será, antes, dar-lhes uma lição de egoísmo e endurecer-lhes os corações? Não será estiolar neles o amor ao próximo? Pais e mães, laborais em grande erro, se credes que desse modo granjeais maior afeição dos vossos

filhos. Ensinando-lhes a ser egoístas para com os outros, ensinais-lhes a sê-lo para com vós mesmos.

     A um homem que muito haja trabalhado, e que com o suor de seu rosto acumulou bens, é comum ouvirdes dizer que, quando o dinheiro é ganho, melhor se lhe conhece o valor. Nada mais exato. Pois bem! Pratique a caridade, dentro das suas possibilidades, esse homem que declara conhecer todo o valor do dinheiro, e maior será o seu merecimento, do que o daquele que, nascido na abundância, ignora as rudes fadigas do trabalho. Mas também se esse homem, que se recorda dos seus penares, dos seus esforços, for egoísta, impiedoso para com os pobres, bem mais culpado se tornará do que o outro, pois, quanto melhor cada um conhece por si mesmo as dores ocultas da miséria, tanto mais propenso deve sentir-se em aliviá-las nos outros.

     Infelizmente, sempre há no homem que possui bens de fortuna um sentimento tão forte quanto o apego aos mesmos bens: é o orgulho. Não raro, vê-se o arrivista atordoar, com a narrativa de seus trabalhos e de suas habilidades, o desgraçado que lhe pede assistência, em vez de acudi-lo e acabar dizendo: “Faça o que eu fiz.” Segundo o seu modo de ver, a bondade

de Deus não entra por coisa alguma na obtenção da riqueza que conseguiu acumular; pertence-lhe a ele, exclusivamente, o mérito de a possuir. O orgulho lhe põe sobre os olhos uma venda e lhe tapa os ouvidos. Apesar de toda a sua inteligência e de toda a sua aptidão, não compreende que, com uma só palavra, Deus o pode lançar por terra.

     Esbanjar a riqueza não é demonstrar desprendimento dos bens terrenos: é descaso e indiferença. Depositário desses bens, não tem o homem o direito de os dilapidar, como não tem o de os confiscar em seu proveito. Prodigalidade não é generosidade: é, frequentemente, uma modalidade do egoísmo. Um, que despenda a mancheias o ouro de que disponha, para

satisfazer a uma fantasia, talvez não dê um centavo para prestar um serviço. O desapego aos bens terrenos consiste em apreciá-los no seu justo valor, em saber servir-se deles em benefício dos outros e não apenas em benefício próprio, em não sacrificar por eles os interesses da vida futura, em perdê-los sem murmurar, caso apraza a Deus retirá-los. Se, por efeito de imprevistos reveses, vos tornardes qual Jó, dizei, como ele: “Senhor, Tu mos havias dado e mos tiraste. Faça-se a tua vontade.” Eis aí o verdadeiro desprendimento. Sede, antes de tudo, submissos; confiai naquele que, tendo-vos dado e tirado, pode novamente restituir-vos o que vos tirou. Resisti animosos ao abatimento, ao desespero, que vos paralisam as forças. Quando Deus vos desferir um golpe, não esqueçais nunca que, ao lado da mais rude prova, coloca sempre uma consolação. Ponderai, sobretudo, que há bens infinitamente mais preciosos do que os da Terra e essa ideia vos ajudará a desprender-vos destes últimos. O pouco apreço que se ligue a uma coisa faz que menos sensível seja a sua perda. O homem que se aferra aos bens terrenos é como a criança que somente vê o momento que passa. O que deles se desprende é como o adulto que vê as coisas mais importantes, por compreender estas proféticas palavras do Salvador: “O meu reino não é deste mundo.”

     A ninguém ordena o Senhor que se despoje do que possua, condenando-se a uma voluntária mendicidade, porquanto o que tal fizesse tornar-se-ia em carga para a sociedade. Proceder assim fora compreender mal o desprendimento dos bens terrenos. Fora egoísmo de outro gênero, porque seria o indivíduo eximir-se da responsabilidade que a riqueza faz pesar sobre aquele que a possui. Deus a concede a quem bem lhe parece, a fim de que a administre em proveito de todos. O rico tem, pois, uma missão, que ele pode embelezar e tornar proveitosa a si mesmo. Rejeitar a riqueza, quando Deus a outorga, é renunciar aos benefícios do bem que se

pode fazer, gerindo-a com critério. Sabendo prescindir dela quando não a tem, sabendo empregá-la utilmente quando a possui, sabendo sacrificá-la quando necessário, procede a criatura de acordo com os desígnios do Senhor. Diga, pois, aquele a cujas mãos venha o que no mundo se chama uma boa fortuna: Meu Deus, tu me destinaste um novo encargo; dá-me a

força de desempenhá-lo segundo a tua santa vontade.

     Aí tendes, meus amigos, o que eu vos queria ensinar acerca do desprendimento dos bens terrenos. Resumirei o que expus, dizendo: Sabei contentar-vos com pouco. Se sois pobres, não invejeis os ricos, porquanto a riqueza não é necessária à felicidade. Se sois ricos, não esqueçais que os bens de que dispondes apenas vos estão confiados e que tendes de justificar o emprego que lhes derdes, como se prestásseis contas de uma tutela. Não sejais depositário infiel, utilizando-os unicamente em satisfação do vosso orgulho e da vossa sensualidade. Não vos julgueis com o direito de dispor em vosso exclusivo proveito daquilo que recebestes, não por doação, mas simplesmente como empréstimo. Se não sabeis restituir, não tendes o direito

de pedir, e lembrai-vos de que aquele que dá aos pobres, salda a dívida que contraiu com Deus. – Lacordaire. (Constantina, 1863.)

 

 (O Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec, FEB.  Texto copiado do site Febnet e da obra citada)

 

Parábola do rico insensato. Obra de Rembrandt

Fonte da imagem: http://pt.wikipedia.org/wiki/Par%C3%A1bola_do_Rico_Insensato#mediaviewer/File:Rembrandt_-_The_Parable_of_the_Rich_Fool.jpg

 

 

Bilhete paternal

 

Pelo Espírito Irmão X (Humberto de Campos). Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

Livro: Caminho Espírita. Lição nº 21, Página 53.

 

Sim, meu filho, talvez por um capricho dos seus treze anos, você deseja receber um bilhete do amigo desencarnado, cujas páginas começou a ler.

Você - um menino! - solicita Orientação Espiritual.

Tenho escrito muitas cartas depois da morte, mas sinceramente não me recordo de haver dirigido até hoje, qualquer recado a gente verde do seu porte.

Perdoe se não lhe correspondo à expectativa.

Diz você que não espera uma história da carochinha, baseada em gênios protetores.

E remata: - “Quero, Irmão X, que você me diga quais são as Coisas mais Importantes da Vida, apontando-me aquilo de Bom que devo Querer e aquilo de Mau que preciso Evitar.”

Lembro-me, assim, de oferecer a você uma lista curiosa que um velho amigo me ofereceu, aí no mundo, precisamente quando eu tinha a sua idade.

A relação apresentava o título “Aprenda Meu Filho”... e continha as seguintes informações:

1 – O maior e melhor amigo: “Deus”...

2 – Os melhores companheiros: “Os pais”...

3 – A melhor casa: “O lar”...

4 – A maior felicidade: “A boa consciência”...

5 – O mais belo dia: “Hoje”...

6 – O melhor tempo: “Agora”...

7 – A melhor regra para vencer: “A disciplina”...

8 – O melhor negócio: “O trabalho”...

9 – O melhor divertimento: “O estudo”...

10 - A coleção mais rica: “A das boas ações”...

11 – A estrada mais fácil para ser feliz: “O caminho reto”...

12 – A maior alegria: “Dever cumprido”...

13 – A maior força: “O bem”...

14 – A melhor atitude: “A Cortesia”...

15 – O maior heroísmo: “A coragem de ser bom”...

16 – A maior falta: “A mentira”...

17 – A pior pobreza: “A preguiça”...

18 – O pior fracasso: “O desânimo”...

19 – O maior inimigo: “O mal”...

20 – O melhor dos esportes: “A prática do bem”...

Leia esta lista de informações, sempre que você puder, e veja por si como vai indo a sua orientação.

E se quer mais um aviso de amigo velho, cada noite acrescente esta pergunta a você mesmo, depois de sua Oração para o Repouso:

- “Que Fiz Hoje de Bom que somente um Amigo de Jesus Conseguiria Fazer”?

 

(Texto recebido em email do divulgador Antonio Sávio, de Belo Horizonte, MG)

Ceifa em Anticoli. Óleo sobre tela de Pedro Weingartner

Exposto na Pinacoteca do Estado de São Paulo. São Paulo, Brasil. Foto Ismael Gobbo

 

 

Conferência Pública por Divaldo Franco em

Goiânia, GO

 

16/02/2015

 

Na noite desta segunda-feira (16/02/2015), Divaldo Pereira Franco, médium e orador espírita, realizou uma conferência pública no Centro de Convenções de Goiânia/GO, com um público de 2000 pessoas, que lotou o teatro Rio Vermelho. O evento foi iniciado às 20 horas. Breve apresentação musical antecedeu a prece de abertura da cerimônia. Na ocasião, a Academia Espírita de Letras do Estado de Goiás rendeu homenagem ao médium, entregando-lhe uma placa de reconhecimento pelos serviços prestados à Humanidade. Reportando-se à obra “Os Santos que Abalaram o Mundo”, de autoria de René Fülöp-Miller, Divaldo Franco iniciou a sua fala com o pensamento do filósofo e cientista Francis Bacon, contido naquele livro e exarado nos seguintes termos: "se o estudo superficial da filosofia inclina talvez o homem ao ateísmo, um estudo profundo aproxima-o de Deus". Pautado nessa tese, o conferencista realizou verdadeira jornada de exploração do conhecimento filosófico e científico dos séculos XVII, XVIII, XIX, XX e XXI.

 

Demonstrando que o século XVII representou um marco histórico de mudança profunda do pensamento humano, Divaldo apresentou suscintamente as teorias de Pierre Gassendi, John Locke, Thomas Hobbes, Johannes Kleper e Blaise Pascal. Avançando na linha da História, trouxe para as suas análises as ideias do século XVIII, como as do iluminista Voltaire e as do político e revolucionário francês Pierre Gaspard Chaumette. Já do período do século XIX, discorreu sobre a filosofia do pai do Positivismo, Auguste Comte, assim como do pessimismo de Arthur Schopenhauer e de Friedrich Nietzsche. Ainda sobre o século XIX, Divaldo destacou dois fatos marcantes e suas conexões: o primeiro, o lançamento, em 31/03/1848, do Manifesto Comunista, de Karl Marx, marcando o aparecimento da doutrina materialista na Terra; e o segundo, na mesma data, o início das manifestações espirituais/mediúnicas no vilarejo de Hydesville, Estados Unidos, com as Irmãs Fox, que foi considerado o começo do chamado Moderno Espiritualismo, sendo este evento, segundo o orador, a resposta imediata do mundo espiritual ao surgimento da teoria do Materialismo.

 

Esses fenômenos mediúnicos, trasladados para a Europa, chamaram a atenção de Allan Kardec (pseudônimo de Hyppolite Léon Denizard Rivail), que os observou e estudou longa e profundamente, um trabalho metódico e científico que resultou na codificação da Doutrina dos Espíritos, que possui tríplice aspecto: filosófico, científico e moral/religioso. Evocando a celebração dos 150 anos do lançamento da 4a. obra básica do Espiritismo, O Céu e o Inferno, Divaldo discorreu sobre a visão espírita dos mitos do céu, do inferno e do purgatório. E, apresentando o trabalho de eminentes cientistas, como Sir William Crookes, Alfred Russel Wallace, Cromwell Fleetwood Varley, Isaac Newton, Albert Einstein, Wolfgang Pauli, Carl Gustav Jung, Sir James Hopwood Jeans, V. A. Firsoff, Dr. Francis Collins, Dr. Eben Alexander III, Dr. Paul Pearsall, Dr. Michael Persinger, Dra. Danah Zohar, Dr. Ramachandran, Dr. Dean Hammer, Dra. Elisabeth Lukas e outros, demonstrou a excelência do Espiritismo e a sua perfeita concordância com a Ciência, nas suas várias ramificações.

 

Segundo o orador, vivemos um momento histórico em que os nobres cientistas realizam um movimento de retorno à Deus, promovendo, mesmo sem que o saibam, uma nova aliança entre a Ciência e a Religião. Divaldo Franco destacou a figura de Jesus como expoente máximo da Lei Divina na Terra, mas também como o mais perfeito psicoterapeuta da Humanidade, capaz de alcançar os nossos conflitos mais profundos e oferecer consolo e alívio para as nossas dores. Recordando os 2 pedidos que Jesus nos fez, quais sejam, o de nos amarmos uns aos outros como Ele nos amou, e o de não fazermos aos outros o que não gostaríamos que nos fizessem, Divaldo encerrou a conferência declamando o Poema da Gratidão, de autoria do Espírito Amélia Rodrigues.

 

   Texto: Julio Zacarchenco

    Fotos: Sandra Patrocinio

 

 (Informações recebidas em email de Jorge Moehlecke)

César Perri. Presidente da FEB

Divaldo Pereira Franco, á esquerda.

O conferencista Divaldo Pereira Franco

 

 

Goiás tem expressivo Congresso Estadual

Goiânia

A Federação Espírita do Estado de Goiás promoveu  no período de 14 a 17 de fevereiro, no Centro de Cultura e Convenções de Goiânia, seu tradicional congresso espírita. Nesse ano, em sua 31ª Edição, foi comemorado o sesquicentenário de O Céu e o Inferno, tendo como tema central “Céu e Inferno – Mito ou Verdade?”. A presidente da FEO Ivana Raisky ebiu o evento que contou com grande equipe de apoio. Este Congresso tradicionalmente reúne e mantém eventos específicos para adultos, jovens e crianças. Entre inscritos e colaboradores estavam presentes cerca de quatro mil participantes, oriundos de 21 Estados. O presidente da FEB compareceu na palestra pública de Divaldo e atuou no Painel Interreligioso, no último dia. Atuaram como palestrantes: Divaldo Franco (palestra e seminário), Alberto Almeida, Haroldo Dutra Dias, Décio Iandoli, José Carlos de Lucca, Irvênia Prada e Ana Tereza Camasmie. O governador do Estado Marconi Perillo compareceu e fez uma saudação ao final. Houve significativo momento musical com crianças e jovens. Informações: www.feego.org.br

Congresso Espírita da FEEGO. Apresentação das crianças

Congresso Espírita da FEEGO. Exposição de livros.

Congresso Espírita da FEEGO. Mesa de palestra e autógrafos.

Congresso Espírita da FEEGO. Painel Interreligioso.

Congresso Espírita da FEEGO. Conferência Divaldo Pereira Franco.

Congresso Espírita da FEEGO. Saudação do Governador do Estado de Goiás.

 

 

Mudança de datas. Palestras com Richard Simonetti

São José dos Campos, SP

Queridos amigos:

 

Por motivos de saúde nosso companheiro Richard Simonetti não poderá comparecer em nossa cidade no próximo final de semana conforme estava programado.

 

Mas a nova data já está definida: será nos dias 10, 11 e 12 de abril. Cliquem AQUI e vejam no noso site o cartaz já com as datas atualizadas.

 

Qualquer dúvida ou informação por favor entrem em contato conosco: contato@use-sjc.org.

 

Abs a todos!

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Divulgue os eventos de sua casa espírita no Portal dos Espíritas de SJCampos e Região através de nosso email: contato@use-sjc.org 

 

UNIÃO das Sociedades Espíritas - USE

Intermunicipal de São José dos Campos

 

 

(Informação repassada pela Use Taubaté)

 

 

Calendário do “Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita”

Casa dos Espíritas/ IEPEAS. Lins, SP

 

CASA DOS ESPÍRITAS

INSTITUTO ESPÍRITA DE PESQUISA, ESTUDO E AÇÃO SOCIAL

ESTUDO SISTEMATIZADO DA DOUTRINA ESPÍRITA

 

 IV MÓDULO - CALENDÁRIO SEMESTRAL

 PERÍODO: MARÇO A JUNHO DE 2015 2ª FEIRA – 20 HORAS

 

MARÇO

02-03-15 – 1ª Aula – As Leis Morais e a Sociedade                                                         Aylton

         

         09-03-15 2ª Aula: Adoração a Deus                                                                               Stela

        

         16-03-15 – 3ª Aula – O Trabalho Segundo o Espiritismo                                                 Cidinha                                                           

 

23-03-15 – 4ª Aula – Entendimento Espírita sobre a Reprodução                                     Stela

 

30-03-15 – 5ª Aula – A Conservação sob a Análise Espírita                                             Aylton

ABRIL

 

06-04-15 – 5ª Aula – O Enfoque Espírita da Destruição                                                Cidinha

 

13-04-15 – 6ª Aula – A Sociedade na Perspectiva Espírita                                             Aylton

 

          27-04-15 – 7ª Aula – A Conceituação do Progresso ns Doutrina Espírita                      Stela

MAIO

 

 

04-05-15 – 8ª Aula – Espiritismo e Igualdade                                                               Cidinha

 

11-05-15 – 9ª Aula – Espiritismo e Liberdade                                                                Stela

 

18-05-15 – 10ª Aula – A Justiça, o Amor e a Caridade                                                   Aylton

 

25-05-15 – 11ª Aula – O Espiritismo e os Direitos Humanos                                          Stela

                                                                        JUNHO

 

01-06-15 – 12ª Aula – Aprimoramento do Ser Humano na Ética Espírita                     Cidinha.

 

08-06-15 – 13ª Aula  – A Ação Social Espírita                                                                Stela                                                                                 

 

15-06-15 – 15ª Aula – A Participação Política do Espírita                                               Aylton   

 

22-06-15 – 16ª Aula - Fixação                                                                                          Stela

 

 

BIBLIOGRAFIA:

            1. O LIVRO DOS ESPÍRITOS – ALLAN KARDEC - TERCEIRA PARTE – DAS LEIS

            2. A GÊNESE, DE ALLAN KARDEC

            3. OBRAS PÓSTUMAS, DE ALLAN KARDEC.

            4. O ESPIRITISMO E A POLÍTICA: CONTRIBUIÇÕES PARA A EVOLUÇÃO DO SER E DA SOCIEDADE, AYLTON PAIVA – ED. FEB

 

OBSERVAÇÃO: Esse curso poderá ser ministrado em outros Centros Espíritas.

         Interessados poderão entrar em contato com:

 Aylton Paiva – paiva.aylton@terra.com.br

 

(Informações recebidas em email de Aylton Paiva)

 

 

33ª. CONEAN – Confraternização Espírita da Alta Noroeste

Penápolis, SP

 

Queridos companheiros de Ideal Espírita.

 

A 33ª CONEAN - Confraternização Espírita da Alta Noroeste de 2015 será realizada em Penápolis, e segue abaixo cartaz inicial de divulgação para que possam se programar para a data, e, maiores detalhes serão fornecidos futuramente.

Será uma realização conjunta da F.E.B. - Federação Espírita Brasileira, USE Regional de Araçatuba, USE Intermunicipal de Penápolis e Casas Espíritas a ela filiadas, sendo que o sucesso do evento dependerá da colaboração e participação de cada um.

Abraço fraterno a todos.

João.

 

33ª CONEAN - Confraternização Espírita da Alta Noroeste

23 DE AGOSTO DE 2015

PENÁPOLIS/SP

150 anos de “O Céu e o Inferno”

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(Informações recebidas em email de João Marchesi Neto)

 

 

Palestra no Centro Espírita “Cairbar Schutel”

Assis, SP

 

 

 (Informação recebida em email de Francisco Atilio Arcoleze [atilio.arcoleze@gmail.com])

 

 

Palestra no Centro Espírita Casa de Emmanuel

Itatiba, SP

 

 

DOMINGO - 22 DE FEVEREIRO ÀS 10h

PALESTRA COM ARY SOARES SOBRINHO

(Centro Espírita Joanna de Angelis – Jundiaí)

TEMA: FALANDO DA NOVA ERA

LOCAL: CENTRO ESPÍRITA CASA DE EMMANUEL

RUA LUIZ MOMENTEL, 366

BAIRRO CORINTINHA – ITATIBA-SP

 

 

(Informação recebida em email de João Batista Moreira [moreira_jb@terra.com.br])

 

 

Palestra no Centro Espírita Allan Kardec

Dracena, SP

 

 

(Informação recebida em email de ANDRÉ LUIZ ZANOLI [alzanoli@hotmail.com])

 

 

Teatro baseado da obra Nosso Lar com Renato Prieto

Jacareí, SP

 

 

(Informação recebida em email de carlosmonteoliva [carlosmonteoliva@bol.com.br])

 

 

Informações da Associação Espírita “Bezerra de Menezes”

Miami, Flórida, EUA

 

Clique aqui:

http://campaign.r20.constantcontact.com/render?ca=1136f7bb-a804-401c-b724-187ea98abc0f&c=400f3980-57ba-11e3-a749-d4ae5275dbc8&ch=40135830-57ba-11e3-a749-d4ae5275dbc8]

 

 

 

 

 

Leia o informativo do C.E. Ismênia de Jesus

Santos, SP

 

Acessar:

http://www.ismeniadejesus.org.br/ceij/boletins/Boletim_260_bim.pdf

 

(Com colaboração de João Marchesi Neto)

 

 

Herculano, também poeta.

 

Do jornal Correio Fraterno

 

  herculano-piresPor Eliana Haddad

Lembrado e reverenciado por seu inegável raciocínio lógico e por seus textos desafiadores sobre a filosofia espírita, J. Herculano Pires, além de escritor, filósofo, jornalista e professor, também era poeta. Menino ainda, já escrevia poemas e sonetos. Em 1932, aos 15 anos, publicou seu primeiro livro de poesias, Coração.
A filosofia o aproximou do escritor, também dado às artes das letras, o argentino Humberto Mariotti. Mas foi o escritor Clóvis Ramos que se referiu a Herculano como poeta, analisando os versos de sua obra Argila. Os textos de Mariotti e Clóvis Ramos compuseram um livro único: Herculano, filósofo e poeta, editado pela Correio Fraterno, em junho de 1984. Também, em 2001, foi a vez de o amigo Jorge Rizzini enaltecê-lo como poeta, no livro J. Herculano Pires, o apóstolo de Kardec (Paideia). "A poesia e a imaginação criadora amalgamadas à rara capacidade de raciocinar filosoficamente com o bom senso kardeciano, tornavam-lhe ímpar a personalidade", exaltou Rizzini. Em 2004, a editora Paideia lançou o livro Poesias de J. Herculano Pires. "O homem Herculano encanta, o jornalista causa admiração, o escritor é impecável, mas o poeta! Ah! O bardo reencarnado nos emociona às lágrimas. De sua máquina de escrever as palavras vertem poderosas, transmitindo a compreensão do mundo como possibilidade de desenvolvimento pleno", diz sua filha, Heloísa Pires, prefaciando a obra. No livro encontram-se também versos da irmã de Herculano, Marília Pires, que descreve sua trajetória na Terra.
A poesia permitiu que Herculano expressasse sua filosofia com toda a sensibilidade de seu ser, mostrando que a alma realmente vibra quando descobre a presença de Deus em si mesma. Confira.


Sandálias semeadoras


O Centro Espírita nasceu
das sandálias de Jesus,
que nunca, nunca morreu
nem de lança, nem na cruz.


Jesus desapareceu
para os vaidosos da Terra,
mas logo reapareceu
para a gente de sua terra.


As sandálias de Jesus
nunca deixaram de andar,
sozinhas, cheias de luz,
para as trevas espantar.


Essas sandálias vazias
vão por caminhos e ruas,
sem festas nem fantasias
sob sóis e sob luas.


Param humildes e calmas
na soleira de uma porta,
batem solas como palmas,
entram por baixo da porta .


Há desespero e aflição.
Quem sofre e geme lá dentro?
As sandálias já se vão,
mas fica na casa um centro.

 Publicado no jornal Correio Fraterno, edição 456  março/abril 2014

 

Correio Fraterno

www.correiofraterno.com.br

 

 

 

A escolha acertada

 

 

Foi durante a guerra civil chinesa, que sucedeu ao conflito mundial da Segunda Guerra.

Wong e sua esposa Lee, com as quatro filhas, tinham urgência em sair da China, rumo a Hong Kong. Ele era um ilustre professor procurado pelas forças que oprimiam o país.

Enquanto ele tentava conseguir um meio de transporte que, a muito dinheiro, os pudesse levar para o campo, à casa de um tio, onde se poderiam ocultar, tentando salvar as próprias vidas, Lee tentava acalmar as pequenas.

Ela precisava cuidar da bagagem, porque não eram poucos os que se aproveitavam para saquear os incautos. As crianças, assustadas, em meio à movimentação intensa, choramingavam, agarradas às suas vestes.

Num tempo que pareceu eterno, o marido chegou com um jinriquixá, uma espécie de carrinho, puxado por um homem. Enquanto ele providenciava a acomodação das malas, embrulhos e valises no pequeno transporte, um outro se aproximou.

Vislumbrando a chance de um bom dinheiro, ofereceu-se para levar a família ao seu destino por um valor menor.

O professor Wong, homem prático, aceitou. Porém, a esposa disse que não era correto dispensar o homem que antes fora contratado. Afinal, ele perdera seu tempo, andara até ali puxando seu veículo e merecia respeito.

Falou de forma tão incisiva que o marido aceitou suas ponderações e lá se foram, no transporte mais caro.

Quase ao final da viagem, um impasse. O tio de Wong morava do outro lado do canal, e o condutor do jinriquixá não ousou atravessá-lo.

O casal dividiu a bagagem entre si e as pequerruchas e venceram a pé a ponte.

Chegando à casa do tio, se acomodaram, alimentaram as filhas e as deitaram. Duas horas se haviam passado. Então, Lee se deu conta de que faltava uma mala.

Exatamente aquela em que havia escondido todo o dinheiro que haviam conseguido juntar, antes da fuga.

E agora? Pôs-se a chorar, abraçada ao marido.

Como continuar a fuga? Como dar continuidade à vida, sem nada a não ser as roupas e quatro bocas famintas para alimentar?

Alguém bateu à porta. Todos se olharam temerosos. Seriam andarilhos salteadores? Talvez guerrilheiros que lhes haviam descoberto a fuga?

O tio, procurando demonstrar uma calma que longe estava de sentir, abriu a porta. A punição por acolher fugitivos era a morte.

E ali estava o condutor... com a mala. Ao ver que fora esquecida em seu transporte fizera um longo trajeto de volta, ousara atravessar a ponte, somente para entregar a uma família fugitiva a mala, com o seu conteúdo intacto.

Todos ficaram parados, sem reação, pelo inusitado do momento. Um gesto de honestidade em meio à confusão que vivia o país e onde muitos somente pensavam em tomar dos outros, à força, o que pudessem.

Lee ajoelhou-se e agradeceu a Deus, que lhe havia inspirado fazer a viagem com aquele homem, apesar do preço mais elevado.

*   *   *

A gratidão e a honestidade se revelam nos corações bem formados.

Mesmo em meio ao caos, o homem guarda na intimidade valores reais dos quais lança mão, em momentos precisos.

Por vezes, um simples gesto pode redundar em muitas bênçãos. Como o de Lee, em manter a fidelidade ao contrato verbal acertado com um desconhecido, em meio à angústia e quase pavor, que alcançou ressonância em outro coração, quiçá, tão perseguido e maltratado como o dela mesma.

 

Redação do Momento Espírita, com base
em fato, narrado pela filha do Professor Wong,
Shou Wen Allegretti.
Em 18.2.2015.

 

(Copiado do site Momento Espírita)

Arquivo: JapaneseRickshaw.jpg

 Riquixás (jinrikishas) do Japão.

Imagem/fonte: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:JapaneseRickshaw.jpg

 

 

Editoração: Ismael Gobbo, São Paulo,  SP.

Envio: Ismael Gobbo, SP, e, Wilson Carvalho Júnior, Araçatuba, SP

 

 

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