Notícias do Movimento Espírita

São Paulo, SP, segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Compiladas por Ismael Gobbo

Agradecemos àqueles que gentilmente repassam este email

Parcerias

 

 

http://ismaelgobbo.blogspot.com.br/          http://www.redeamigoespirita.com.br/

 

 

Nota 1

Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento.

 

Nota 2

Este email é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes  diversas e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec.  Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas.  O trabalho é totalmente gratuito e conta com ajuda de colaboradores voluntários (Ismael Gobbo)

 

 

Atenção

Se você tiver dificuldades em abrir o arquivo, recebê-lo incompleto ou cortado e fotos que não abrem, clique aqui:

http://www.noticiasespiritas.com.br/2015/JANEIRO/19-01-2015.htm 

 

No Blog onde  é  postado diariamente:

http://ismaelgobbo.blogspot.com.br/

 

Ou no Facebook

https://www.facebook.com/ismael.gobbo.1

 

 

 

NOTA SOBRE O ENVIO DESTE BOLETIM

 

ESTAMOS PRESTES A RESTABELECER O ENVIO DE EMAILS COM TODO CONTEÚDO DO BOLETIM DE NOTICIAS DO MOVIMENTO ESPÍRITA ESTAMPADO NO PRÓPRIO CORPO DO EMAIL NA FORMA COMO SEMPRE FIZEMOS. ULTIMAMENTE PASSAMOS POR PROBLEMAS TÉCNICOS DE VÁRIAS ORDENS QUE DE CERTA FORMA PREJUDICARAM O BOM ANDAMENTO DOS  NOSSOS TRABALHOS.  ISMAEL  GOBBO 

 

 

OS ULTIMOS 5 EMAILS ENVIADOS:

 

DATA                                        ACESSE CLICANDO NO LI

 

17-01-2015     http://www.noticiasespiritas.com.br/2015/JANEIRO/17-01-2015.htm

16-01-2015     http://www.noticiasespiritas.com.br/2015/JANEIRO/16-01-2015.htm

15-01-2015     http://www.noticiasespiritas.com.br/2015/JANEIRO/15-01-2015.htm

14-01-2015     http://www.noticiasespiritas.com.br/2015/JANEIRO/14-01-2015.htm

13-01-2015     http://www.noticiasespiritas.com.br/2015/JANEIRO/13-01-2015.htm

 

 

 

 

 

O Evangelho Segundo o Espiritismo- Cap. XIII,  14

Não saiba a vossa mão esquerda o que dê a vossa mão direita

 

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     14. Várias maneiras há de fazer-se a caridade, que muitos dentre vós confundem com a esmola. Diferença grande vai, no entanto, de uma para outra. A esmola, meus amigos, é algumas vezes útil, porque dá alívio aos pobres; mas é quase sempre humilhante, tanto para o que a dá, como para o que a recebe. A caridade, ao contrário, liga o benfeitor ao beneficiado e se disfarça de tantos modos! Pode-se ser caridoso, mesmo com os parentes e com os amigos, sendo uns indulgentes para com os outros, perdoando-se mutuamente as fraquezas, cuidando não ferir o amor-próprio de ninguém. Vós, espíritas, podeis sê-lo na vossa maneira de proceder para com os que não pensam como vós, induzindo os menos esclarecidos a crer, mas sem os chocar, sem investir contra as suas convicções e sim atraindo-os amavelmente às nossas reuniões, onde poderão ouvir-nos e onde saberemos descobrir nos seus corações a brecha para neles penetrarmos. Eis aí um dos aspectos da caridade.

     Escutai agora o que é a caridade para com os pobres, os deserdados deste mundo, mas recompensados de Deus, se aceitam sem queixumes as suas misérias, o que de vós depende. Far-me-ei compreender por um exemplo.

     Vejo, várias vezes, cada semana, uma reunião de senhoras,  de todas as idades. Para nós, como sabeis, são todas irmãs. Que fazem? Trabalham depressa, muito depressa; têm ágeis os dedos. Vede como trazem alegres os semblantes e como lhes batem em uníssono os corações. Mas com que fim trabalham? É que veem aproximar-se o inverno que será rude para os lares pobres. As formigas não puderam juntar durante o estio as provisões necessárias e a maior parte de suas utilidades está empenhada. As pobres mães se inquietam e choram, pensando nos filhinhos que, durante a estação invernosa, sentirão frio e fome! Tende paciência, infortunadas mulheres. Deus inspirou a outras mais aquinhoadas do que vós; elas se reuniram e estão confeccionando roupinhas; depois, um destes dias, quando a Terra se achar coberta de neve e vós vos lamentardes, dizendo: “Deus não é justo”, que é o que vos sai dos lábios sempre que sofreis, vereis surgir um dos filhos dessas boas trabalhadoras que se constituíram obreiras dos pobres, pois que é para vós que elas trabalham assim, e os vossos lamentos se mudarão em bênçãos, dado que no coração dos infelizes o amor acompanha de bem perto o ódio.

     Como essas trabalhadoras precisam de encorajamento, vejo chegarem-lhes de todos os lados as comunicações dos bons Espíritos. Os homens que fazem parte dessa sociedade lhes trazem também seu concurso, fazendo-lhes uma dessas leituras que agradam tanto. E nós, para recompensar-mos o zelo de todos e de cada um em particular, prometemos às laboriosas obreiras boa clientela, que lhes pagará à vista, em bênçãos, única moeda que tem curso no Céu, garantindo-lhes, além disso, sem receio de errar, que essa moeda não lhes faltará. – Cárita. (Lyon, 1861.)

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 (O Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec, FEB.  Texto copiado do site Febnet e da obra citada)

 

Instrutoras voluntárias e aprendizes em Curso de Corte e Costura na Casa da Caridade, Araçatuba, SP

 

 

Mensagem de Paz

 

Pelo Espírito Emmanuel. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

Livro: Astronautas do Além. Lição nº 04. Página 40.

 

Na aplicação de qualquer receita destinada à composição da felicidade, não te esqueças do aviso de que a felicidade nasce de ti mesmo.

Não aguardes do mundo a segurança que tão somente poderá ser construída por ti mesmo, dentro de ti.

Nunca menosprezes o trabalho que a vida te confiou.

A tarefa que desempenhas hoje é a base de seu apoio futuro.

Aceita-te como és e com aquilo de que disponhas para realizar o melhor que possas.

Observa sempre que não existe criatura alguma destituída de valor e da qual não venhas a necessitar algum dia.

Quanto possível, conserva a luz da virtude que te norteia a elevação, mas não permitas que a tua virtude viva sem escadas, para descer ao encontro daqueles que se debatem sob a ventania da adversidade a te pedirem socorro e compreensão.

Sê fiel ao campo da verdade que abraças, sem desconsiderar a parte da verdade em que os outros se encontram.

Usa a paciência nas pequenas dificuldades para que não te falte serenidade nas grandes crises que todos somos levados a facear nas trilhas do tempo.

Não te apegues aos anseios da juventude, nem te acomodes com o cansaço de muitos que ainda não aprenderam a viver com a criatividade da madureza.

Recorda que até hoje ninguém descobriu o ponto de interação onde termina a fadiga e onde começa a ociosidade.

Em qualquer tempo, exercita a fortaleza espiritual para que as tuas energias não se dissolvam, de inesperado, quando as calamidades da experiência humana se façam inevitáveis.

Resigna-te a transitar no mundo, entre os que se te revelem na condição de opositores naturais aos teus pontos de vista, mas não formes inimigos nem cultives ressentimentos.

Não abuses e nem brinques com os sentimentos alheios.

Guarda a tua paz, ainda mesmo nas grandes lutas.

Não creias em pessimismo e derrota, solidão e abandono, porque se amas conforme determinam as Leis do Universo, descobrirás a Beleza e a Alegria em qualquer Circunstância e em qualquer Parte da Terra.

E jamais desesperes, porquanto sejas quem sejas e estejas onde estiveres, ninguém te pode furtar o privilégio da imortalidade e nem te arredar do Esquema de Deus.

 

(Texto recebido em email do divulgador Antonio Sávio, de Belo Horizonte, MG)

Belas árvores no Cemitério de Chacarita. Buenos Aires, Argentina. Foto Ismael Gobbo

 

 

Tão perto, tão longe

 

Publicado em 17 de janeiro de 2015 por wgarcia

fotoFerranFlickr

O poeta falava ao jornalista sobre seu assunto mais íntimo: a poesia. Tornara-se a pouco imortal, quase ao mesmo tempo em que a matéria frágil lhe anunciara seus oitenta anos de perfeita destrutibilidade. O jornalista matreiro e experiente esquenta a conversa lhe recordando: você não acredita em nada além da vida, não é? Sorrindo um riso quase natural, espontâneo, o poeta recém-empossado na Academia Brasileira de Letras reflete brevemente e confirma: não, não acredito; até gostaria de crer, dizem que é melhor acreditar do que não acreditar, mas eu não consigo mesmo. Aqui se aplica bem a frase de Vinicius: “que seja imortal enquanto dure”. Alguns minutos antes, o poeta revelara o seu processo de composição poética e deixara no ar uma interrogação a respeito das ideias, dos temas e mesmo das motivações para compor suas consagradas obras. Tudo vinha simplesmente, sem planejamento prévio. Eu não planejei a minha vida, nada, tudo veio naturalmente, disse. O jornalista contrapõe, então: mas a inspiração depende muito da transpiração, não é? Sim, diz o poeta, mas eu não faço muito esforço, não. Claro, cabe a mim dar o tom, o estilo, apurar, trabalhar o texto. As coisas chegam e acho que esse é o caso, porque a pessoa não é poeta, escritor etc., se não nasceu com o dom. Não adianta querer ser uma coisa se o dom não está presente, se ele não nasceu com aquilo. O poeta fala de algo que para ele está no DNA, com a certeza de todas as certezas, porque é isso que o alimenta, é nisso que acredita.

O ser humano é um ser limite. Não digo limitado, apenas, mas digo que vive na fronteira da vida e da morte, do espírito e da matéria e de forma geral não tem a percepção clara disso. Está sempre esbarrando num e noutro lado da fronteira, muito próximo do crer e do crer, quase a descobrir o que um e outro lado apresenta, sem, contudo, ultrapassar a linha tênue que separa a matéria do espírito. Ele não é nem completamente um corpo, nem completamente um espírito. Isso vale tanto para o homem material, feito o poeta a crer no fim, na extinção total da vida ou fim do ciclo, como vale também para o homem espiritual, que crê na continuidade, no depois, mas está sempre esbarrando nas dúvidas da vida material.

Não me agrada a ideia da existência de alguém que não crê; penso que o ser humano é aquele que crê sempre em alguma coisa e por crer, age, sonha, pensa, descortina. O poeta que revela sua incapacidade de crer em algo após a morte, na verdade crê na inutilidade da vida, na sua finitude total. Crê na imortalidade apenas da duração, daquilo que é válido viver, mas sem a perspectiva da repetição, do renascimento ou da permanência para além do limite da vida material. O futuro nele está sempre pressionado pela morte e só é válido pensar neste futuro até o horizonte próximo, após o qual não há nada mais.

Algo não muito diferente se passa com o homem espiritualista, que acredita na continuidade e no retorno, mas vive pressionado pela dúvida do viver no corpo e anseia por colocar os pés no outro lado da fronteira, antes mesmo de completar a experiência do próprio corpo. Sua dúvida maior está em como viver na matéria sem perder a essência do espírito, o que o coloca na condição de não viver completamente nem a perspectiva do espírito nem a do corpo.

Nessa fronteira-limite os dois se esbarram sem o perceber, e esbarram permanentemente, porque o homem de Herculano não é o homem-corpo, mas o homem-espírito, apesar de seus quereres e de suas negações. A inspiração do poeta é uma realidade, mas parte considerável de sua origem, de sua fonte – esta relação comunicativa misteriosa, a envolver os de cá e os de lá – para o poeta-corpo só alcança quem nasceu com o dom de ser poeta, escritor, dramaturgo, mas, na verdade, alcança a todos, em todas as áreas, onde a criação esteja sendo exercida por qualquer forma de arte, ou onde a vida humana consome-se no existente. Dois humanos vivem na inspiração, da inspiração, com a inspiração. Não penso apenas em dois humanos diferentes, um aqui, outro além; penso, também, em dois humanos visíveis, táteis, que estão ou não lado a lado, mas que, ao mesmo tempo, habitam o mundo do pensamento e não apenas do DNA. Porque o seu amigo do lado, que lhe abraça e dá bom dia é fonte de inspiração; porque o seu olhar capta as imagens da tristeza, sem perceber que forças o movem para que se dirija para o lado onde a tristeza se derrama. A sua inspiração o leva à criação e a criação o faz transformar a tristeza em possibilidade de alegria, sonhos, desejos, esperanças. Você vive ali, naquela fronteira-limite, tão perto e tão longe; perto demais para perceber; longe demais para se apropriar. A matéria e o espírito escorregam entre nossos dedos, no líquido fluido das ideias: vivemos no corpo buscando o imaterial, ou vivemos no imaterial desejando o corpo. O conflito é a nossa inconstância diária. Não sabemos ainda, não encontramos a segurança do corpo que abraça o espírito, nem do espírito que abraça o corpo. A fronteira-limite é ainda o nosso mistério.

Wilson Garcia (Recife, PE). Foto Ismael Gobbo

 

 

Palestra no C.E. Allan Kardec

Penápolis, SP

 

Centro Espírita "Allan Kardec"
AV. LUIZ OSORIO 1262 PENAPOLIS

nova frente CEAK.JPG

CONVITE PARA PALESTRA.

DIA 19/01/15 – SEGUNDA-FEIRA AS 20:00 HORAS.

PALESTRANTE:- DR. LUIZ WASHINGTON BOZZO NASCIMENTO FILHO (PENÁPOLIS).

D:\Meus documentos\fotos de palestrantes\Luiz Washington.jpg

TEMA:- “SOMOS IRMÃOS?”

 

OBS.:- A transmissão dos passes inicia às 19:30 horas.

 

 

(Informação recebida em email de João Marchesi Neto)

 

 

Informações do Light and Peace Spiritist Centre

Adelaide, Austrália

 

Acesse:

http://www.lightandpeace.org/

 

 

 

 

ESDE – Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita no CEJA

Campinas, SP

 

 

Seara Espírita Joanna de Ângelis  

Rua Dr. João Keating, 107

Jd. Novo Botafogo - Campinas - SP

Mais informações e localização pelo site:

www.searajoannadeangelis.org.br

 

(Informação recebida em email de SEJA-Divulgação [divulgacao@searajoannadeangelis.org.br])

 

 

Palestra no Centro Espírita “Francisco de Assis”

Avanhandava, SP

 

CONVITE de PALESTRA

Centro Espirita Francisco de Assis - Avanhandava

Rua Tibiriçá nº 522

convida a todos para assistirem a palestra que o

 

GILBERTO  PARDIM  MILLÁ.

 

DA CIDADE DE

PENÁPOLIS

 

Fará  nesta quarta-feira dia 21-01-2015

Às  20,00  horas

Tema:

" REENCARNAÇÃO  NA  BIBLIA "

 

(Informação recebida em emails de Luiz Antonio da Silva e de Regina Bachega)

 

 

A Jornada de Paulo de Tarso no “GEYP”

Niterói, RJ

 

 

(Informação recebida em email de Nelio Luzze)

 

 

Palestra no Núcleo Espírita “Amor e Paz”

Marília, SP

 

 

(Informações recebidas em email de Marilia Espirita [mariliaespirita@gmail.com])

 

 

Eleições da Comissão Executiva da Use Intermunicipal de

Marília, SP

Amigos.

 

A USE Intermunicipal de Marília pede para lembrar, especialmente aos dirigentes dos 

centros espíritas, que na próxima quinta-feira, 22 de janeiro, às 20 horas, no Lar Amélie

Boudet, será realizada a assembléia para a eleição da comissão executiva para o próximo 

triênio (2015/2018), por escolha dos representantes das casas espíritas.

 

Vamos participar e fortalecer o nosso movimento espírita.

 

Abraços fraternais.

 

Donizete

 

 

(Informação recebida em email de Donizete Pinheiro)

 

 

Programação do Centro Espírita Seara do Mestre

São Paulo, SP

 

17/01/15

Sab

9h

 

Aurelio Crispim

 

Há muitas moradas na casa de meu Pai

 

 

 

 

 

 

 

17/01/15

Sab

15h

 

 

 

Não haverá palestra

 

 

 

 

 

 

 

20/01/15

Ter

20h

 

André Gonçalves

 

Ressurreição e Reencarnação

 

 

 

 

 

 

 

23/01/15

Sex

20h

 

Antenor

 

Ano Novo

 

 

 

 

 

 

 

24/01/15

Sab

9h

 

Antonio Valim

 

O Filho de Deus e o Filho do Homem

--

 Centro Espírita Seara do Mestre
R. Carlos Roberto Cavanhas, 392 - V. Rubi
São Paulo - SP
04823-120

 

(Informações recebidas em email de Seara do Mestre [searadomestre@gmail.com])

 

 

Teatro: “A história continua - 50 anos depois”

São Pedro da Aldeia, RJ

 

 

(Informação recebida em email de Nelio Luzze)

 

 

Site da Federação Espírita Brasileira- FEB

Brasília, DF

 

Acesse:

Acesse: www.febnet.org.br

 

 

 

Leia a revista eletrônica semanal “O Consolador”

Londrina, PR

 

Acesse aqui:

www.oconsolador.com.br

 

 

 

 

 

Vídeo. Palestra com o orador Simão Pedro em

Patrocínio, MG

 

 

Acessar aqui:

https://www.youtube.com/watch?v=nxXRGfLz5fw

 

 

(Colaboração recebida em email de Valdir e Iara Monteiro [valdireiara@gmail.com])

 

 

Dias difíceis...

 

Wellington Balbo – Salvador BA

 

É comum ouvir-se dizer: Quero sombra e água fresca. Férias, não vejo a hora. Meu sonho é ganhar na Mega- Sena para viver longe de dificuldades.

São anseios humanos, afinal, sombra e água fresca não fazem mal algum. Dinheiro também é benvindo e férias são uma maravilha para repormos as energias gastas durante o ano de labuta.

Todavia, para que não se decepcione mais adiante com os “espinhos” do caminho é bom estar atento de que o planeta Terra não é um resort onde viemos para descansar, embora muitos queiram isso.

A vida aqui, como diria uma personagem, não é brinquedo não. 

São dias de luta, batalha, incompreensões e aflições dos mais variados matizes. Será que sou amado? Será que conseguirei emprego? Passarei no vestibular? Esta enfermidade é curável? Indagações e mais indagações que preenchem nossos dias, apoquentam nosso cérebro e geram dúvidas no coração.

Não pense você que quero lhe desanimar em viver ou que estou brigado com o mundo. Nada disso. A idéia é apenas mostrar que as aflições e dúvidas pelas quais passamos aqui são naturais ao nosso estágio evolutivo e, vou além: são necessárias para que ocorra nossa evolução.

Você poderá perguntar: Como assim? Como vou crescer em meio a aflições, angustias e dúvidas? Primeiro passo é compreender que essas situações existirão.

Segundo passo é entender que os dias difíceis que passamos aqui na Terra se bem vividos são os melhores para nosso progresso espiritual.

São nos dias difíceis, na ingratidão enfrentada com coragem, na enfermidade encarada com serenidade, na dificuldade financeira superada com criatividade que vamos exercitando a nossa musculatura espiritual.

Os dias fáceis são como um descanso para que nosso ser pegue fôlego e prossiga na jornada, mas eles não serão e nem poderão ser eternos em nosso desfile por este mundo.

É preciso que as dificuldades surjam, é necessário que apareçam obstáculos, que convivamos com as adversidades a fim de treinarmos paciência, resignação, respeito, capacidade de adaptar-se ao novo e disposição para mudar se preciso for.

Nos dias fáceis bebemos a sombra e desfrutamos da água fresca. E isso é muito bom.

Nos entanto, nos dias difíceis aprendemos que lutar é preciso e que desistir deve estar fora de nosso menu.

Certa vez o inesquecível Chico Xavier disse agradecer por todas as dificuldades enfrentadas na vida, pois foram elas fundamentais para o seu crescimento.

Chico tinha razão. Sem dificuldades nada de progresso.

O ideal é que cheguemos neste estágio de agradecer os dias difíceis, os colegas complicados, os adversários gratuitos, as dificuldades de todos os tipos... Afinal, sem esses componentes como amadurecer e construir bases sólidas para nossa edificação?

 

(Texto recebido em email de Wellington Balbo)

Memorial ao atleta João Carlos de Oliveira, mundialmente conhecido com “João do Pulo”,  em  Pindamonhangaba, SP. Foto Ismael Gobbo

 

 

O espírito

 

 

Um dia, um médico materialista resolveu questionar um de seus pacientes, que sabia ser espírita.

Quando ele chegou para a consulta, foi logo perguntando, durante o exame:

Você tenta ajudar os Espíritos com a sua doutrina?

Sim! Foi a resposta.

Você já viu um Espírito?

Não! Disse o paciente.

Você já ouviu um Espírito falando?

Não! Falou o espírita.

Você já sentiu algum Espírito?

Não!

Pois bem, completou triunfante o médico, temos aí três argumentos contra e um a favor da existência do Espírito ou da alma. Logo se conclui que, segundo a lógica, não existe nem um, nem outra.

O paciente espírita perguntou então ao médico:

Você, como médico, já viu uma dor?

Claro que não! Respondeu rápido.

Você já provou uma dor?

Não!

Você já cheirou uma dor?

Não!

Você já sentiu uma dor?

Sim! Disse, finalmente, o médico.

Pois bem, concluiu o paciente, temos aí três argumentos contra e um a favor da existência da dor. Apesar disso, você sabe que existe a dor. E eu sei que existem Espíritos!

*   *   *

Somos feitos de sombra e luz. Somos seres materiais, sujeitos a todas as mudanças da matéria e Espíritos, com as suas riquezas latentes, as suas esperanças radiosas.

Cada alma humana é uma projeção do grande foco eterno. Temos em nós os instintos dos animais mais ou menos comprimidos pelo trabalho longo e pelas provas das existências passadas.

Temos também em nós a crisálida do anjo, do ser radioso e puro, que podemos vir a ser pelas aspirações do coração e pelo sacrifício constante do eu.

Somos seres que tocamos as profundezas sombrias do abismo com os pés, e com a fronte, as alturas fulgurantes do céu. Quanto mais se eleva o Espírito, se purifica, tanto mais se torna acessível às vozes do Alto.

Tudo o que vem da matéria é instável. Tudo passa. Tudo foge. Os montes a pouco e pouco vão sendo abatidos pela ação dos elementos.

As maiores cidades se convertem em ruínas. Os astros se acendem, resplandecem. Depois apagam-se e morrem.

Só a alma é imperecível, imortal.

Acima das civilizações extintas, sobrevivem as almas.

Através dos tempos, a alma caminha, adquirindo conhecimento. Vê sempre se abrirem novos campos de estudos e descobertas.

Paulatinamente, vai descobrindo que por toda a parte reinam a ordem, a sabedoria, a Providência e seu entusiasmo e sua confiança aumentam cada vez mais.

Seu destino é a perfeição. À medida que vai adquirindo virtudes, ela saboreia de maneira mais intensa as felicidades da vida espiritual.

*   *   *

Deus conhece todas as almas, que formou com o Seu pensamento e o Seu amor.

Ele as deixa percorrer vagarosamente as vias sinuosas, subir os sombrios desfiladeiros das vidas terrestres, acumular pouco a pouco em si os tesouros de paciência, de virtude, de saber, que se adquirem, na escola do sofrimento.

Mais tarde, amadurecidas pelos raios do sol Divino, saem da sombra dos tempos e suas faculdades desabrocham em feixes deslumbrantes.

Daí em diante são luz que irradia e se revela em obras que são como o reflexo do próprio Criador.

 

Redação do Momento Espírita, com base em texto de 
autoria ignorada e no cap. IX, do livro 
O problema do ser, 
do destino e da dor, de Léon Denis, ed. FEB.
Em 16.1.2015.

 

 

(Copiado do site Feparana)

Jovens contemplam o morro com cascatas  na Estrada Real entre Tiradentes e São João Del Rey, MG. Foto Ismael Gobbo

 

 

Editoração: Ismael Gobbo, São Paulo,  SP.

Envio: Ismael Gobbo, SP, e, Wilson Carvalho Júnior, Araçatuba, SP

 

 

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