Notícias do Movimento Espírita

São Paulo, SP, sexta-feira, 15 de maio de 2015

Compiladas por Ismael Gobbo

Agradecemos àqueles que gentilmente repassam este email

Parcerias

 

 

http://ismaelgobbo.blogspot.com.br/          http://www.redeamigoespirita.com.br/

 

 

 

Nota 1

Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento.

 

Nota 2

Este email é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes  diversas e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec.  Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas.  O trabalho é totalmente gratuito e conta com ajuda de colaboradores voluntários (Ismael Gobbo)

 

 

Atenção

Se você tiver dificuldades em abrir o arquivo, recebê-lo incompleto ou cortado e fotos que não abrem, clique aqui:

http://www.noticiasespiritas.com.br/2015/MAIO/15-05-2015.htm

 

No Blog onde  é  postado diariamente:

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Os últimos 5 emails enviados:

 

DATA                                        ACESSE CLICANDO NO LINK

 

14-05-2015     http://www.noticiasespiritas.com.br/2015/MAIO/14-05-2015.htm

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12-05-2015     http://www.noticiasespiritas.com.br/2015/MAIO/12-05-2015.htm

11-05-2015     http://www.noticiasespiritas.com.br/2015/MAIO/11-05-2015.htm

09-05-2015     http://www.noticiasespiritas.com.br/2015/MAIO/09-05-2015.htm

 

 

 

    

O Evangelho Segundo o Espiritismo- Cap. XXVIII,  34-35

Coletânea de preces espíritas

 

 

Num perigo iminente

 

     34. Prefácio. Pelos perigos que corremos, Deus nos adverte da nossa fraqueza e da fragilidade da nossa existência. Mostra-nos que entre suas mãos está a nossa vida e que ela se acha presa por um fio que se pode romper no momento em que menos o esperamos. Sob esse aspecto, não há privilégio para ninguém, pois que às mesmas alternativas se encontram

sujeitos assim o grande como o pequeno.

     Se examinarmos a natureza e as consequências do perigo, veremos que estas, as mais das vezes, se se verificassem, teriam sido a punição de uma falta cometida, ou da falta do cumprimento de um dever.

     35. Prece. – Deus Todo-Poderoso, e tu, meu anjo guardião, socorrei-me! Se tenho de sucumbir, que a vontade de Deus se cumpra. Se devo ser salvo, que o restante da minha vida repare o mal que eu haja feito e do qual me arrependo.

 

(O Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec, FEB.  Texto copiado do site Febnet e da obra citada)

 

O Bom Pastor. Pintura de Bernhard Plockhorst.

Imagem/fonte: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/a/a7/Bernhard_Plockhorst_-_Good_Shephard.jpg

 

 

Provações

 

Do livro “ Cartas e  Crônicas”,

pelo espírito Irmão X ,

psicografia de Francisco Cândido Xavier.

 

 

Indaga você das razões que induzem o Divino Poder a conservar uma pobre jovem, vestida de chagas, num catre humilde, relegada à assistência pública. E acrescenta: "Por que motivo expor uma infeliz menina a semelhante flagelação? Não haverá misericórdia para os seres que se arrastam na pobreza, quando há tantos sinais de socorro celeste, na casa dos felizes, aquinhoados pelo conhecimento superior e pela mesa farta?" Não fora a reencarnação, chave do crescimento espiritual e do soerguimento redentor para todas as esferas da vida terrestre, e as suas perguntas seriam realmente irrespondíveis. Entretanto, meu amigo, a existência humana, em seus fundamentos, obedece aos comezinhos princípios de lógica e harmonia que prevalecem na sementeira vulgar. Enquanto não cultivarmos a gleba planetária, em toda a sua extensão, seremos defrontados pela terra desventurada, aqui ou ali, povoada de serpentes traiçoeiras ou vitimada por imensas feridas de erosão. Se não plantamos com acerto, não colheremos irrepreensivelmente, e, se nos despreocupamos da vegetação daninha ou inútil, viveremos incomodados pelos cipoais e pelos espinheiros de toda sorte. Espanta-se você, ante a dor, mas não se reporta aos débitos contraídos. Vê a cinza e não recorda o incêndio que a produziu. Em matéria de compromissos não resgatados e de sofrimentos que os seguem, somos surpreendidos pelos remanescentes de nossos velhos delitos, à maneira do crente em desespero, constrangido a recolher os pedaços dos próprios ídolos, que o tempo esfacelou em sua marcha invariável. É a Lei que se cumpre, harmoniosa e calma. E não me diga que há desequilíbrios nos processos em que funciona, porque, na atualidade do mundo, temos a considerar a questão da "massa" e o problema do "resíduo". A evolução garante novos panoramas ao direito, mas ainda explodem guerras pela hegemonia da força; a ciência resolveu os enigmas da alimentação, entretanto, ainda há quem morre de fome pelas úlceras do duodeno; a liberdade triunfou sobre a escravidão, contudo, ainda existem milhões de encarcerados na superfície da Terra, e, se é indubitável que o duelo e o envenenamento fugiram dos costumes tribais nos povos mais cultos, as mortes violentas e deploráveis continuam, aos milhares por ano, na própria engrenagem da maquinaria do progresso. Tenho reencontrado amigos de outras eras que, endividados perante os tribunais da justiça Divina pelas fogueiras que atearam no passado às vítimas do seu desafeto, padecem hoje o "fogo selvagem" na intimidade da organização fisiológica, em que retornaram à experiência física, porque a vanguarda moral do mundo não mais tolera a perseguição religiosa ou a desvairada tirania política, e tenho desfrutado a reaproximação com inolvidáveis 49 companheiros do pretérito que, habituados a dilacerar a carne dos adversários, pelo simples prazer de ferir, contemplam, agora, a ruína do próprio corpo, nas aflitivas amarguras de leprosários e sanatórios. A fogueira que extingue a dívida chama-se hoje "pênfigo foliáceo", e o golpe de ontem, sangrando os que sangraram, é conhecido por "bacilo de Hansen". No fundo, porém, meu amigo, tudo é reajuste benéfico. Imagine a vida na Terra como sendo um manancial imenso, de cujos bordos se derramam correntes cristalinas em todas as direções: é a "massa" progredindo, valorosa, na direção de sublimes horizontes. E pensemos em nós, indivíduos arraigados ainda ao mal, como sendo o lodo das margens ou a lama do fundo: é o "resíduo" estacionário, sofrendo a necessidade de grandes transformações. Semelhante quadro fornece pálida notícia da verdade. Assim sendo, que Deus nos fortaleça e abençoe no caminho da purificação.

 

 

 

d. Aparecida Conceição Ferreira

Fundadora do Hospital do Fogo Selvagem, em Uberaba, MG

 

LEIA ABAIXO ENTREVISTA COM DONA CIDA

 

 

 

Entrevista por Ismael Gobbo

Aparecida Conceição Ferreira (Dona Cida)

Publicada originalmente  no jornal

Folha Espírita, São Paulo, 09/1999.

D. Aparecida C. Ferreira

19-05-1917/22-12-2009

Foto Ismael Gobbo

 

 

 

 

A cidade de Uberaba, além de sua beleza e prosperidade,  abriga,  em seu seio,  importantes personagens do movimento   espírita       brasileiro.      Uma     delas,       que trabalhou ao lado de Chico Xavier,  é Dona Aparecida  Conceição Ferreira, que se projetou nacionalmente pela

Fundação do "Hospital do Fogo Selvagem", especializado no tratamento dos portadores do "Pênfigo Foliáceo", uma doença cujos sintomas se assemelham a labaredas que percorrem o corpo e deixam na pele verdadeiras marcas de queimadura.

"Dona Cida"   começou esse trabalho no ano de 1957,  quando trabalhava como enfermeira no Isolamento da Santa Casa de Uberaba. Como o tratamento do Pênfigo era difícil e dispendioso,  o hospital acabou por suprimi-lo. A abnegada servidora de Jesus não titubeou: levou os doentes para a sua própria casa.

Pedindo esmolas nas vias públicas e recorrendo aos meios de comunicação, sobretudo com a ajuda dos jornalistas Moacir Jorge e Saulo Gomes, este,  através da extinta TV Tupi, e contando com o irrestrito apoio de Chico Xavier, Dona Cida ergueu o grande complexo hospitalar destinado ao tratamento da insidiosa enfermidade.

Depois, com a alteração dos estatutos  surgiu o "Lar da Caridade",  que chegou a abrigar mais de trezentos desamparados ao mesmo tempo.

Embora conhecesse Chico Xavier,  e dele recebesse ajuda desde o início, tornou-se espírita somente  em  1964. Foi o Chico quem a incentivou a fundar o  Centro Espírita "Deus e Caridade",  onde ele comparecia para transmitir passes e receber mensagens psicografadas, grande parte delas assinadas por Maria Dolores e Jesus Gonçalves. 

Em visita à abençoada seareira, agraciada com o título de Cidadã Uberabense por seus méritos, a "Folha Espírita" dela obteve longa entrevista,  da qual destaca alguns lances de sua maravilhosa existência. 

 

As  origens: " De acordo com os assentamentos nasci  em Igarapava, Estado de São Paulo, filha de Maria Abadia de Almeida, às 4 horas da manhã, no dia 19 de maio de 1917. Meus avós maternos foram Manoel Inocêncio Ferreira e Joaquina Angélica de Jesus. Pelos registros  tenho a idade de 82 anos,  mas acredito que tenha  86.  Nunca vi meu pai e fui criada por avô e tio. Casei-me em Igarapava,  no dia 14 de junho de  1934,  com Clarimundo Emidio Martins. Lá fiquei até a idade de 36 anos,  onde  tive meus cinco filhos. De Igarapava  fui para Nova Ponte,  onde exerci o magistério na zona rural."

 

 

Em  Uberaba:  "De Nova Ponte,  vim para Uberaba,  onde fiz de tudo para manter  minha família. Até limpeza de cisternas,  porque quando cheguei  na chácara onde fui morar  não havia o que comer. Então,  saía limpando cisternas. Eu descia no fundo dos poços,   e eles puxavam o barro. Depois,  me dediquei à horta. Os médicos da Beneficência Portuguesa vinham comprar as verduras e com isso não precisava  sair vendendo."

 

Enfermeira:  "O dono da chácara foi candidato a Prefeito e perdeu a eleição. Dizia ele que gostava do meu trabalho,  mas não daqueles que vinham à minha casa. Verdade seja dita,  eu não trabalhei na campanha dele. E eu lhe falava:  "Quem vem na minha casa é melhor que eu", e procurei um jeito de sair de lá. Foi uma cabeçada, sofri bastante.  Certo dia,  o  Dr. Jorge  me convidou para trabalhar no hospital. Relutei muito, porque o quadro que eu presenciei no Isolamento era terrível: doentes com tuberculose, tétano,  febre amarela... Mas acabei aceitando porque a oferta ia subindo, subindo... Afinal,  me oferecerem três mil e trezentos,  enquanto meu marido ganhava cento e oitenta."

 

Problemas:  "Eu trabalhava no hospital havia dois  anos e alguns meses. Venceu o mandato daquela diretoria,  e entrou outra. A eleição foi dia 4,  e dia 6 eles tomaram posse. Os novos diretores parece que tinham  alguma rixa com nosso médico, que era irmão do Pedro Aleixo e partidário  da UDN. A turma que ganhou era do PTB. Falaram para mim: "Olha, hoje não tem almoço para os doentes, pode mandar todos pra casa".  "Como?" , eu disse, "eles não têm dinheiro, estão ruins." "Ordem dada, ordem executada", replicaram. Ou seja,  não havia  apelação, os doentes estavam na rua."

 

Em busca de socorro: "Eu procurava consolar os doentes dizendo-lhes: "Não chorem,  não, nós vamos fazer uma passeata e o povo vai nos ajudar" .  Fui a  uma rádio pediram-me para "refrescar a cabeça", noutra,  a mesma coisa, no jornal,  igual. Eu não sabia que estava brigando com a nata da cidade: Prefeito, Escola de Medicina, Saúde Pública. Me mandaram pra casa e fui muito triste, nervosa, matutando como fazer. Eram doze doentes. Fomos para minha casa."

 

Momento de decisão: "Em casa,  um de meus filhos me  disse: "A senhora escolhe, ou nós ou os doentes". Não vacilei e respondi: "Hoje,  fico com os doentes, porque eles têm  Deus e eu por eles, vocês estão crescidos e vão se virar".  Chamei todos eles para dentro,  e entraram chorando. E aí os vizinhos me davam um caixote; o outro,  um colchão;  outro uma tábua;  e eu agasalhei os doze. Fui fazer o almoço,  eram  três ou quatro horas da tarde. A gente estava só com o café da manhã. Enquanto fazia comida, gritava para minhas filhas esquentarem água para eles tomarem banho na lata de querosene e assim permanecemos ali por dois dias."  

 

Asilo São Vicente de Paulo:  "No fim de dois dias,  chegaram os diretores da Escola de Medicina e da Saúde Pública para ver as condições, que eram precárias. E aí arrumaram o Asilo São Vicente de Paulo, para que ficássemos  dez dias porque, no final de dez dias, como prometiam, iriam arrumar  alguma coisa melhor. Foram dez anos, nunca mais vi eles. Foi o tempo que eu levei para construir isso aqui, com a graça de Deus e a ajuda  do povo."

 

Preconceitos:   "Havia muito preconceito para com os doentes. Eu saía para pedir esmolas com três deles. Muita gente nos via e descia da calçada. Eu falava: "Não saiam não, porque se vocês saírem, apanham".  Se nós entrávamos nos ônibus, o pessoal descia.  Fomos pedir em uma casa daqui, cuja dona se dizia espírita e os  meninos tocaram no portão. Antes que  subíssemos,  ela mandou passar álcool no portão para desinfetar. A doença do pênfigo é triste, é horrorosa, o doente na primeira fase é um pedaço de carne podre. E o povo tinha medo, porque ninguém conhecia, nós vencemos. Para fazer esta casa aqui foi uma luta, tantos foram  os abaixo-assinados para que não fosse feita..."

 

Oito dias no xadrez:  "Aqui não tem um grão de areia dado pela Prefeitura, nem pelo Estado ou a União. Foi o povo quem me ajudou. O pessoal espírita daqui fazia a campanha "Auta de Souza" e traziam as coisas  para mim. Mas não dava para manter a casa, porque no final de um mês eu tinha trinta e cinco doentes. Fui para São Paulo e ficava no Viaduto do Chá, em frente da Light. Punha um lençol, as meninas segurando, e eu com um sino dizia: "Me dêem uma esmola pelo amor de Deus, para os doentes do Fogo Selvagem de Uberaba".  E aí o povo ia jogando níqueis.  Na época,  foram dois vereadores daqui passear em São Paulo: um advogado e um médico. Achando que eu estava desmoralizando Uberaba,  fizeram Ofícios  para o Chateaubriand (*)  e para a Delegacia. Fiquei oito dias no xadrez, até que uma advogada,  Doutora Izolda, me tirou. Quem mandou ela me tirar,  não sei até hoje,  pois ela já morreu."

 

No Palácio dos Campos Elíseos com Scheilla:  "Um dia,  eu e o Lauro (*)  estávamos andando na  Avenida Rio Branco, nos Campos Elíseos,  e eu o convidei  para entrar. Atônito,   ele disse: "Você está doida, nós estamos sujos, fedendo a suor, entrar aí  no palácio do governador?".   Mostrei as fotos dos doentes ao policial da portaria, ele ficou muito revoltado e me mandou segui-lo. ... Passamos por saguões, escadas e tapetes vermelhos. Dona Leonor (*)  estava conversando com um senhor. Em outra poltrona,   estava sentado Don Evaristo e  na terceira, nós. Ela acabou de conversar com os dois,   e chegou nossa vez. Quando ela  ia fazer menção de se sentar eu  disse: "A  Scheilla quebrou um vidro de perfume". Entre nós e a Dona Leonor ficou igual neblina e aquele perfume sufocando. Precisamos procurar ar.  Quando melhorou,  ela perguntou o que queríamos e lhe disse que pedia ajuda para o Hospital do Pênfigo.  Ela disse: "Eu não posso ajudar, porque a senhora mora em Minas,  e eu sou de São Paulo". Mas acabou me dando uma máquina de costura, duas peças de cretone e dez contos. Mas fiquei pensando: "O Chico não está aqui, como é que veio aquele perfume?"

 

O primeiro passe:  "No mesmo dia em que estivemos com Dona Leonor, à noite,   eu e o Lauro fomos a um Centro Espírita, uma casa velha, com muita gente. Logo que começou,  o presidente da mesa  falou:  "A  pessoa do fogo selvagem que estiver aí  faça o favor de se dirigir à mesa". Não fui. Quando acabaram os trabalhos,  todos foram saindo,  menos aqueles da mesa. O presidente tornou a falar sobre a pessoa do "Fogo Selvagem". Eu me apresentei,  e ele pediu-me  desculpas porque não sabia quem eu era e falou que o "Mentor da Casa" tinha dito que era para eu dar um passe na Presidente do Centro,  que já fazia três meses estava entrevada.  Eu nunca tinha dado passe,  mas agüentei firme. Subimos aquela escada de madeira em caracol e lá chegamos.  Ela se chamava Mafalda, uma portuguesa.  Estava sob um cortinado "chic", a turma rodeou a cama dela, e me puseram frente-a-frente. Eu iniciei a oração, senti algo estranho e pensei: "Nossa Senhora, agora vai sair bobagens aqui". Dei o passe e fomos embora. Dizem que em  três dias ela andou.  Aí,  eu falei: "Preciso ser Espírita,  porque a coisa está me apertando. A comida, ganhamos do  povo espírita, agora a Scheilla  me deu essa permissão,  esse passe". Dona Mafalda me ajudou muito, fazia bingos, rifas, jantares, até quando morreu de câncer." 

 

Chico Xavier: "Tantos e tantos foram os episódios interessantes que pude vivenciar com Chico Xavier. Certa vez,  eu estava fazendo campanha em  São Paulo, a situação estava difícil, e aquele dia não estava bom para pedir esmolas. Estava na Avenida Paulista,  em frente da Televisão, amargurada,  fazendo minha oração,  triste,  porque não estava rendendo nada.  De repente,   eu olho e vejo o Chico na outra calçada.  Até que eu procurasse um lugar para passar e ir de encontro com o Chico, cadê o Chico?  Que Chico, nada...  Mas,  daquela hora em diante,  as coisas melhoraram para mim, desci a Brigadeiro e fui para o  Anhangabaú, e ali a mina nasceu...

Meu primeiro encontro com o Chico foi quando eu tinha uma doente muito obsediada;   na época,  eu dizia que ela  estava doida. Fazia quinze dias que ela  não dormia e nem deixava ninguém dormir. O Chico  tinha acabado de chegar aqui. Um acadêmico de Medicina,  Aldroaldo, me convidou para levar a doente ao  Chico.  Eu disse: "Sou  católica,  não queria ser espírita, porque tinha comigo que para servir a Deus não precisava mudar de seita, em qualquer delas se pode servir".  Então,  o Aldroaldo apareceu com uma "chimbica"  junto com outro estudante. A doente queria saltar pela janela, a colocamos no meio. Chegamos lá no Chico, o quarto era pequeno e estava repleto de gente.  O Chico estava de pé,  escrevendo. Mas eu não vi o Chico, eu vi o Castro Alves. Nem me lembrei que Castro Alves tinha morrido.  Falei:  "Que Chico, que nada, é Castro Alves, com cabelo à " la garçon",  grisalho". Por fim,  eu disse: "Vamos embora, vamos embora". Na volta,  a doente veio moderada, entrou dentro do carro sozinha e dormiu a noite toda..."

 

O Espiritismo: "Eu detestava o Espiritismo. Só a partir de 1964 é que me aproximei do Espiritismo, quando estava fazendo a campanha de tijolos para esta casa.  Como  já disse, fiquei pensando, não é possível, o povo faz campanhas de mantimentos e os trazem para mim, o povo me agrada, me dão dinheiro, a Scheilla me  aparece em São Paulo. Naquela noite,  eu não dormi, matutando: "Eu vou lá na mulher, nunca tinha dado passe na vida, me mandam dar passe, só virando espírita". E o Espiritismo não é brincadeira, é coisa muito séria, não se pode  brincar com o Espiritismo.  Às vezes,  você vai em um Centro pensando que vai levar e você volta carregada.  Eu não brinco".

 

Uma mensagem  aos Espíritas:  "Aos  que buscam  desenvolver algum trabalho,  a minha mensagem é de que tenham muito amor, muita sinceridade e que façam  as coisas para si  e não para os outros verem. Porque a maioria faz as coisas para os outros verem. E não importa o que os outros falam, porque todas as pessoas que vão fazer a caridade levam o título de "ladrona". Meu título era de ladrona.  Alguém foi perguntar para o Chico,  porque todos diziam que eu estava roubando. Porque quando eu comprava um terreno,  diziam: "Comprou mais um terreno para o filho". Comprava outro,  era a mesma coisa.  Então,  o  Chico disse  àqueles que foram lhe falar: "Me digam onde ela roubou,  que eu vou ajudar ela a roubar". A partir daí,  o povo foi parando de falar que eu roubava." 

 

(*)  Lauro- (acompanhante de campanha);  Leonor-  (primeira dama, esposa do governador Ademar de Barros); Chateaubriand (jornalista Assis Chateaubriand).  

 

Sobre a vida e obra de Aparecida Conceição Ferreira  sugerimos a leitura do excelente livro:  "Uma Vida de Amor e Caridade", de Izabel Bueno, Editora Espírita Cristã Fonte Viva, Belo Horizonte-MG.

 

 

 

D. Aparecida Conceição Ferreira,  lendo a entrevista acima, publicada na Folha Espírita.

Foto Ismael Gobbo 08-2006

Aparecida Conceição Ferreira, dona Cida, segunda a partir da esquerda,  recebendo caravaneiros no

Hospital do Fogo Selvagem , em Uberaba, MG, no ano de 1998. Foto Ismael Gobbo

Aparecida Conceição Ferreira, dona Cida, segunda a partir da esquerda,  recebendo caravaneiros no

Hospital do Fogo Selvagem , em Uberaba, MG, no ano de 1998. Acervo de Ismael Gobbo

Viaduto do Chá com o prédio da Light à esquerda. São Paulo. Foto Ismael Gobbo

Palácio dos Campos Elíseos na Av. Rio Branco, em São Paulo, ora passando por restauração interna. Foto Ismael Gobbo

 

 

Palestra e Música dom Renato e André Luiz Zanoli

Ilha Solteira, SP

 

 

(Informações recebidas em email de ANDRÉ LUIZ ZANOLI [alzanoli@hotmail.com])

Usina hidrelétrica de Ilha Solteira. Foto Ismael Gobbo

 

 

LELA. Cancelado o Curso para tratamento de dependência química

 

CANCELADO

CURSO PARA TRATAMENTO DE DEPENDÊNCIA QUÍMICA

Informamos que o 6º modulo de um curso para tratamento de dependência química,

que ocorreria no dia 16 (próximo sábado), foi

CANCELADO,

por ausência de espaço físico para a sua relização.

Informaremos maiores detalhes assim que tivermos a nova data.

Divulgação LELA

 

 

(Informação recebida em email de Divulgação Luz e Amor [divulgacaoluzeamor@yahoo.com.br])

 

 

André Trigueiro lança livro em

São Paulo, SP

 

Ola Caro(a) Amiga(a) Paz e Bem !

 

Convidamos o amigo para o Lançamento do Livro ' Viver é a melhor opção - A prevenção do suicídio no Brasil e no mundo". O livro é de autoria do Jornalista André Trigueiro.

 

André Trigueiro, é ambientalista, escritor, jornalista das Organizações Globo, editor-chefe do Programa Cidades e Soluções da Globo News, Professor Universitario  da UFRJ e da PUC/RJ e é também voluntario especialista do CVV - Centro de Valorização da Vida.

 

O lançamento do livro em São Paulo sera no dia 18/05/2015 a partir das 19 horas na livraria Cultura do Conjunto Nacional ( Av. Paulista 2.073 ) e acontecera a gravação de um Talk Show para a Radio CBN e apos haverá noite de autógrafos com o André Trigueiro.

 

O autor destinou todos os direitos do livro " Viver é a melhor opção - A prevenção do suicídio no Brasil e no mundo", para o CVV-Centro de Valorização da Vida.

 

Aguardamos a sua presença !!! Venha conhecer o André Trigueiro !!!

 

Um Abraço Fraterno

Tino Perez

 


(Informação recebida em email de CVV Comunidade SP [cvvcomunidade@gmail.com])

 

 

Notícia do Grupo de Estudos Espíritas Chico Xavier

Brasília, DF

 

Livros inéditos de Chico Xavier

A Editora CEU de S.Paulo cedeu à FEB Editora, para edição em parceria, dois livros inéditos de Chico Xavier: “Fé e Vida” (lançado em novembro de 2014) e “Verdade e Amor” (lançado em abril de 2015). Ambos contém mensagens de diversos espíritos, principalmente de Emmanuel. O então presidente da FEB Antonio Cesar Perri de Carvalho comenta na Apresentação: “Os originais – inéditos - dessa nova obra se encontravam com o casal Nena e Francisco Galves, amigos e hospedeiros de Chico Xavier em São Paulo, dirigentes da Editora CEU. Mantemos contatos com o laborioso casal desde o tempo de nossas visitas a Chico Xavier na Comunhão Espírita Cristã e Grupo Espírita da Prece, em Uberaba, e nos eventos no Centro Espírita União, conhecidos como Feiras da Boa Vontade, com a presença do médium. O conhecimento e respeito com os companheiros favoreceu a possibilidade do convênio...” (Informações: CEU - lojavirtual@ceu.com.br; falelivraria@febnet.com.br).

 

 

Chico Xavier, Galves, Perri e Bebé

 

 

Notícia do SEI – Serviço Espírita de Informações

Rio de Janeiro, RJ

 

Acessar:

http://escrevendoevivendocomarte.blogspot.com/2015/05/livro-sobre-prevencao-ao-suicidio.html

 

 

 

Jorge Godinho Barreto Nery -  Presidente da FEB

 vai ser entrevistado segunda-feira, dia 18.

 

Claudia Feltrim

Comunhão Espírita de Brasília

Publicado por Rodrigo Magalhães · 17 min · 

Jorge Godinho Barreto Nery, presidente da Federação Espírita Brasileira é o entrevistado do programa Iluminar da próxima segunda-feira (18). O tema é o movimento espírita.

O Iluminar é ao vivo, às 21:00, na Rádio Comunhão -www.radiocomunhao.com.br

Envie sugestões, participe - radio@comunhaoespirita.com

Foto de Comunhão Espírita de Brasília.

 

(Informação recebida em email de Nazareno Feitosa)

 

 

Registro: Viagem pelo Continente Africano

Wellerson Santos

 

No período de 15 a 29 de abril de 2015, estivemos em viagem junto a Moçambique, África Subsaariana, em caravana pelas quatro unidades do Projeto Fraternidade Sem Fronteiras, em trabalho de capacitação dos monitores do projeto para a divulgação do Evangelho entre as crianças órfãs amparadas pela ONG de Campo Grande/MS.

 

Naqueles dias, tivemos a oportunidade de constatar com os nossos olhos a dura realidade vivida por crianças e idosos residentes nas zonas rurais de Moçambique, distantes da capital federal Maputo, mas, sobretudo, pudemos fortalecer a certeza da seriedade do trabalho realizado pelo Projeto Fraternidade Sem Fronteiras e da importância de tornar a sua proposta cada vez mais conhecida, a fim de que outros corações possam ser motivados a apadrinhar órfãos e as possibilidades de auxílio sejam cada vez mais alargadas, em favor da construção de um Mundo mais feliz para todos.

 

Por isso, compartilhamos algumas fotos a fim de que a candeia acesa pelos companheiros de ideal cristão seja colocada cada vez mais alta e que o fermento do amor semeado por eles possa levedar no coração de todos, brasileiros ou não, que ainda não se sentiram tocados pelo amor em ação entre os mais necessitados.

 

Abraços fraternais,

 

Wellerson Santos

 

www.wellersonespiritismo.blogspot.com

 

(Informação recebida em email de Wellerson Santos)

 

 

Registro: Edson de Jesus Sardano falou sobre “Violência Urbana”

Programa “Roteiro” da Rede Boa Nova de Rádio

 

Na Quarta.feira 13.05.15 o Radialista e Jornalista Claudio Palermo entrevistou o Vereador da cidade de Santo André e Palestrante Espírita Edson de Jesus Sardano que abordou o tema: Violência Urbana e a contribuição da Doutrina Espírita para a mudança social.

 

A Entrevista aconteceu no Programa Roteiro da Rede Boa Nova de Rádio, e contou com a participação de vários ouvintes do Brasil e do Mundo que fizeram várias perguntas sobre a questão de Segurança Pública.

 

Edson falou também do seu trabalho na Câmara Municipal de Santo André e o apoio que tem dado as instituições sociais espíritas e não espiritas, e falou que aproveita o espaço na tribuna para falar de assuntos que pouco são divulgados na sociedade como a questão da vida, e a importância de sermos melhores e realizarmos o bem sempre.

 

Em breve você poderá ouvir este programa no off.line do site da Rede Boa Nova de Rádio - www.radioboanova.com.br

Foto: Edson de Jesus Sardano, Claudio Palermo e Ademir Mendes

 

 

Informações do movimento espírita do

Rio de Janeiro, RJ

 

Estimada Marilena, Radio Rio de Janeiro, e amigos,
 
Há divulgação do Programa Interativo "Educar para Crescer", no Blog do NEU-UERJ. Encontrarão também o roteiro de Divaldo Pereira Franco no nosso Estado. Na pauta "Suicídio" foi colocada matéria sobre o novo livro de André Trigueiro.
Divulgam outras matérias quase tão relevantes quanto as enfatizadas acima, publicadas através de Portais e Blogs amigos do NEU-UERJ.
Aos que estão solicitando a poesia de Sonia B. Formiga informamos que poderão encontra-la em alguns endereços eletrônicos, no artigo "O Imbatível Amor Materno"
http://orebate-jorgehessen.blogspot.com.br/2015/05/o-imbativel-amor-materno-o-imbativel.html
http://www.aeradoespirito.net/ArtigosLCF/O_IMBATIVEL_AMOR_MATERNO_LCF.html
http://www.forumespirita.net/fe/artigos-espiritas/o-imbativel-amor-materno/#.VVPEMjPbLmQ
 
Confiram Blog NEU-UERJ
http://neu-uerj.zip.net/
 
Ouça a Radio Rio de Janeiro.
http://www.radioriodejaneiro.am.br/oucaoaudio/
 
Aos amigos responsáveis pelo Blog do NEU-UERJ agradeço o carinho e fico penhorado.
Votos de paz
Formiga, LCD

 

(Informações em email de LUIZ CARLOS FORMIGA [formigalcd@hotmail.com])

 

 

Leia o Boletim da USE Regional de

Taubaté

 

Acesse aqui:

http://diariodosventos.com.br/wp-content/uploads/2015/05/Boletim-2015-5-N%C3%BAmero-11.pdf

 

 

 

 

1º Festival de Tortas Centro Francisco Oliveira Alves

Salvador, BA

 


Informações: (71) 9147-8688 - Srª Graça

 

Deus abençoe a Caridade

 

 

 

(Informações recebidas em email de Edward Cobem 7 [enmjunior@gmail.com])

 

 

Mensagem de André Luiz para o Grupo “Hadajed”

 

Pelo Espírito André Luiz. Psicografia de Francisco Cândido Xavier em reunião pública em 04/07/1949 no Grupo Espírita “Hadajed”, na cidade de Juiz de Fora - Minas Gerais.

Livro: Através do Tempo. Lição nº 13. Página 41.

 

Irmãos de Hadajed, Companheiros muito amados... A paz do Senhor nos equilibre os corações no ministério da santificação.

Somos lutadores do campo espiritual na revelação da vida eterna.

Coube-nos a honra de procurar sem repouso os imperecíveis dons da imortalidade e o descanso não nos felicitará até que a vitória da luz se efetue, indiscutível, no circulo de nossas vidas.

Nosso esforço é diverso, entretanto, o objetivo é único.

Tentamos a espiritualização do Homem para sublimar a vida.

Buscais a materialização do Espírito para convencer a mente.

Espiritualizando o coração e santificando o cérebro, através da bondade e do respeito, à frente das leis eternas, entrelacemos nossas mãos na obra que nos compete realizar.

Urge, porém, saibais, antes de tudo, que cada criatura é sede de soberana inteligência, criando e renovando, destruindo e criando de novo, por intermédio da milagrosa química do pensamento.

Para sublimarmos o sentimento do homem, é necessário renunciemos à ascensão, a fim de permanecer, convosco, nos recôncavos do vale sombrio, testemunho esse que nos é sumamente grato ao coração que não aspira a outra gloria senão a de servir ao Senhor, concretizando-lhe os desígnios.

Quanto a vós outros, que aceitastes a missão de revelar a imortalidade, utilizando as vossas mais elevadas energias, é imprescindível vos ajusteis a determinados imperativos, sem cuja observância não ultrapassareis a região dos ensaios construtivos, quando a bondade do Cristo nos assinala a jornada com as mais sublimes demonstrações de misericórdia.

A leviandade produz raios perturbadores.

A maledicência improvisa raios inquietantes.

A vaidade estabelece raios de loucura.

A cólera emite raios mortíferos.

A preguiça produz raios entorpecentes.

A mentira improvisa raios obscuros.

A sensualidade emite raios degradantes.

O hábito inveterado da carne estabelece raios animalizadores.

O tabagismo improvisa raios tóxicos.

A dipsomania produz raios viciosos.

O desalento emite raios congelantes.

Aqui nos reportamos, não a emissões de forças mentais que se fazem acompanhar de enfermidades, aflições e morte, quais sejam as oriundas da delinqüência em suas multiformes manifestações, porque permanecem sob a vigilância da justiça humana.

Referimo-nos a delitos que se ocultam diariamente sob as aparências do bem, sancionados pelos códigos sociais em todos os ângulos do mundo, mas que expressam sistemas de perturbação e destruição de nossas melhores possibilidades na tarefa que, por nossa felicidade, nos foi atualmente cometida.

Convidamos, assim, os nossos amados companheiros deste santuário, onde as nossas esperanças se elevam puras e multiplicadas ao Senhor, a que nos reajustemos, individualmente, na direção do triunfo que as Esferas Superiores nos prometem.

O amor em Jesus produz raios de Vida Abundante.

O respeito emite raios confortadores.

A simplicidade improvisa raios de alegria.

A humildade cria raios santificadores.

O bom ânimo emite raios de saúde.

A temperança mental produz raios equilibrantes.

A bondade improvisa raios de luz.

O trabalho estabelece raios libertadores.

O perdão emite raios de auxilio.

A harmonia cria raios de paz.

A confiança produz raios de elevação.

A prece emite raios de beleza eterna, conduzindo a alma ao Manancial Divino.

Neste quadro restauremos a esfera vibracional de nossa mente para que permaneçamos centralizados no Cristo, Sol de nossos Destinos, à maneira dos mundos que em nosso sistema gravitam, felizes e soberanos, em torno do astro do dia.

Irmãos, mais fácil é obedecer às sugestões do bem que precipitar a própria alma nos desfiladeiros da sombra, em face das insinuações do mal.

Nosso roteiro brilha traçado nas mãos do Mestre que, através da Cruz, materializou a Ressurreição e sublimou o mundo.

Estreita é a senda.

Escasso é o tempo no corpo físico.

Passageira é a oportunidade.

Gloriosa é a dor.

Bendito é o sofrimento.

Renovadora é a luta.

Benéficas são as preocupações da marcha.

Santa é a responsabilidade.

Doce é amar e perdoar sempre.

Sublime é a fé.

Dadivosa é a esperança.

Dignificante é o trabalho.

Salvadora é a tarefa de servir aos outros.

Divino Serviço é acompanhar o Mestre dos Mestres e perseverar em companhia dele até o fim.

Por que vacilar então?

Diante dos nossos olhos deslumbrados, revelam-se o cambio da eternidade: flores por espinhos, bênçãos por pedras, glórias por sofrimentos, ascensões por sacrifícios, cânticos de jubilo por lágrimas silenciosas, realizações no Céu por insignificantes trabalhos na Terra.

Não há lugar para hesitação.

Subiremos por amor, convosco, aos mais altos cumes, ou também, por amor, resvalaremos convosco no abismo das sombras.

Quem ama segue e confia. Seguiremos Jesus, confiando igualmente em vós.

Que Ele, Nosso Mestre e Senhor, nos abençoe para sempre.

 

 

(Texto recebido em email do divulgador Antonio Sávio, de Belo Horizonte, MG)

O amanhecer em  Guarujá, SP. Foto Ismael Gobbo

 

 

Num dia como o de hoje

 

 

Num dia como o de hoje, crianças desvalidas morrerão sem sonhos e sem pão... Mas, também, almas generosas poderão ser vistas auxiliando os órfãos a se tornarem menos tristes.

Num dia como o de hoje, mães herdarão os troféus de guerras sangrentas... Porém, em algum lugar, uma outra agradecerá a Deus pelo filhinho que respira.

Num dia como o de hoje, um assassino enlouquecido marcará com sangue a sociedade que o repele e o odeia... Porém, não longe da iniquidade, transbordará a graça de milhares de atos silenciosos de renúncia.

Num dia como o de hoje, um convite à corrupção chegará aos seus ouvidos intranquilos... Mas, um olhar amigo chamará você à reflexão.

Num dia como o de hoje, bactérias resistentes trarão medo e desafios difíceis... Porém, no deserto de desilusão, alguém semeará a confiança.

Num dia como o de hoje, você poderá ouvir centenas de inverdades desesperadoras... Mas, bastará enxergar o céu, o sol, a chuva, o mar e a criança dormindo, para que você perceba as mãos do Altíssimo sobre tudo e sobre todos.

Num dia como o de hoje, almas desequilibradas estimularão sua paciência e sua capacidade de exercer o bom aprendizado... Porém, não desista se a recaída da intempestividade se fizer presente.

Num dia como o de hoje, talvez você pense em desistir de um sonho superior, talvez até escute o convite amargo do pensamento suicida... Mas, por favor, espere até amanhã, não desista assim...

Num dia como o de hoje, todos nós estivemos sujeitos a derrapar no caminho, e quem sabe até derrapamos. Porém, já nos propomos a refletir e a gentilmente ouvir mensagens como esta... Portanto, hoje estamos, sem dúvida, melhores do que ontem.

Num dia como o de hoje, ainda há chances de acrescentar uma estrela luminosa em nossa trajetória na escola da vida...

Num dia como o de hoje, poderemos saltar séculos para a felicidade plena, ou atrasar a caminhada com milênios de arrependimento.

*   *   *

São nossas as escolhas.

Escolhemos ver a vida apenas através das lentes do pessimismo, ou escolhemos ver o lado bom de tudo.

São nossas as escolhas.

Escolhemos crescer, aprender, modificar. Ou escolhemos estagnar, conformar, permanecer.

São nossas as escolhas.

Lembremos sempre disso.

*   *   *

Toda escolha que você faça pelos caminhos da sua vida terrena, apresentará aos que o cercam e acompanham o grau da sua maturidade, o nível dos seus ideais, a qualidade de tudo quanto o sensibiliza.

Será consequente que os seus irmãos de jornada passem a conceber imagens suas, caricatas ou não, em função do que você elege para a sua existência.

Sobre o mundo você será sempre o retrato dos seus gostos, dos seus interesses, das suas ações.

Cada gesto seu conduzirá um retrato do que você é, um recorte dos seus comportamentos.

Bom será que esses gestos demonstrem equilíbrio, bom senso, harmonia, para que alcancem a felicidade após serem vistos e observados por incontáveis criaturas.

Redação do Momento Espírita, com base em
texto de autor desconhecido e no cap. 16, do livro
 
Para uso diário, pelo Espírito Joanes, psicografia 
de José Raul Teixeira, ed. Fráter.
Em 14.5.2015.

 

 

(Copiado do site Feparana)

Turim, Itália,  em manhã fria,  vista do morro onde esta a Catedral Superga. Foto Ismael Gobbo

 

 

Editoração: Ismael Gobbo, São Paulo,  SP.

Envio: Ismael Gobbo, SP, e, Wilson Carvalho Júnior, Araçatuba, SP

 

 

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