Encontro Fraterno com Divaldo Franco 2015
16 de
outubro – Tarde e Noite
Para
desenvolver o tema: O Ser Humano perante Si Mesmo, apresentou-se o casal
psicoterapeuta Íris e Cláudio Sinoti. Íris, narrando o caso de um moço
indiano e que estava estudando medicina no Brasil, perdeu toda a sua
família em um terremoto ocorrido em sua cidade natal. Não lhe restava mais
nenhum estímulo para continuar a vida. Ante a catástrofe, então,
ocorreu-lhe perguntar-se: O que Deus quer de mim? Qual a lição que devo
aprender? Transferindo essas indagações ao público, Íris Sinoti questionou:
O que nos sustentaria se acontecesse tais fatos com nós?
Muitos
desejam alcançar a transcendência, a plenitude, porém, o caminho para tal
exige abnegação e coragem para enfrentar a própria responsabilidade,
assumindo as suas faltas, os seus sentimentos de culpa, deixando de se
tornar vítima, não atribuindo aos outros o resultado de suas ações.
Assumir-se,
significa ter coragem para olhar-se no espelho de si mesmo e ver ali
refletida a imagem de quem realmente é, não fugindo da realidade da vida
para tornar-se doente, egocentrista. Existe em cada ser humano um ser
angelical, que já está presente na intimidade, basta a realização do
autodescobrimento e esse ser angelical se apresentará. Não há como alcançar
a transcendência sem esforço em se melhorar. Para tal é necessário
estabelecer o equilíbrio, a perfeita sintonia entre o Ego e o Self.
Todos
estão obrigados a colherem o que foi plantado, sem isso não será possível
alcançar a transcendência. Deve conhecer-se verdadeiramente, pois que a
criatura humana é herdeira de si mesma. Não transforme a sua vida em algo
complicado, por descuido, por não gostar de si mesmo, transferindo a
responsabilidade para os outros. É imperioso que cada um assuma seus
próprios atos, ou a falta deles. Ninguém sobe uma montanha sem passar pelo
sopé.
É
importante saber que a sombra é a porta para o Self. Não há como
encontrar o ser luminoso que se é, sem passar pelo processo do trabalho
persistente em ser melhor moralmente, psicologicamente, a cada dia. Há os
que acreditam que a felicidade não é para este mundo, não se permitem serem
felizes, por que não aprenderam a se sentirem felizes, assim, vão adiando
fruírem a felicidade.
Todos
podem ser felizes. Contudo, é imperioso saber que a felicidade não está
presente nos bens materiais, no sucesso que o mundo apresenta, isso não
garante a plenitude, a transcendência. Íris fez outra provocação aos
participantes: Você está servindo a Deus, ou a Mamon; ao Ego, ou aos
Self?
As
perturbações psicológicas devem ser enfrentadas com coragem e resignação. É
tarefa para todo momento tornar-se cada vez mais consciente. Todos podem
ser diferentes, realizando ações de forma diferente das anteriores, não
voltando a cometer os mesmos enganos, por repetir práticas que já
identificou inadequadas.
Finalizando,
Íris Sinoti indagou: Qual é o seu objetivo na vida? Assinalou que se deve
devolver a vida tudo o que a vida te propiciou. Com gratidão, o público
aplaudiu-a calorosamente.
Cláudio
Sinoti, dando continuidade ao tema, abordou a questão de o homem poder
encarar o espelho de si mesmo para encontrar o Deus que habita o íntimo do
ser, descobrindo a sua própria realidade. Deve, também, indagar-se sobre o
que precisa ser realizado no mundo através de si mesmo. Quando a criatura
se vê sem saída, sem solução, por que a situação não é favorável, transfere
tudo para os outros, não se dando conta dos próprios equívocos, projetando
o erro, que é interno, no outro, nas circunstâncias.
É
necessário reconhecer que a sombra possui uma parte luminosa. Sob as
sombras habita o ser iluminado que ainda não se autodescobriu. Um esforço
deve ser realizado no sentido de conseguir ler cada dia de forma diferente,
saindo da rotina. Deus está na intimidade da alma humana, porém, em alguns
casos Ele está soterrado por imperfeições e desejos não contemplados.
Cláudio,
fazendo uma provocação, perguntou: o que há de errado no mundo, e o que
cada um pode fazer para mudar? A vida do ser humano está conectada a Deus,
contudo, geralmente ele O busca de maneira tortuosa. Encontrar Deus,
encontrar-se a si mesmo, transformando-se a si mesmo, fazendo-se melhor e
exercitando o amor, libertando o Deus interno. Assim, Cláudio finalizou sua
elucidativa exposição sobre O Ser Humano perante Si Mesmo.
Divaldo
Franco no período noturno do dia 16 de outubro
A
apresentação artística, que a todos maravilhou, propiciando uma harmonia
inefável, esteve sob a responsabilidade de Eliseo e Guilherme Baldovino ao
piano, e o barítono Maurício Virgens.
Continuando
com o tema: O Ser Humano perante Si Mesmo, Divaldo Franco, que vem
renunciando-se a si mesmo, em prol de seu semelhante, destacou que o dia
que estava transcorrendo foi dedicado a busca de Deus, e a melhor maneira
de fazê-lo é interiorizar-se. Com isso, apresentou algumas propostas
desenvolvidas por Deepak Chopra, um médico indiano, residente nos Estados
Unidos da América. Destacou o formidável orador que o Espírito é de
natureza transcendental, fazendo parte da trilogia: Deus, Espírito e
Matéria.
Para
demonstrar a natureza transcendente do ser humano, Divaldo frisou a
existência de um mundo sutil, de sensibilidade, que deve ser descoberto
pelos que desejam transcender, que ilustrando, citou uma afirmativa da
Benfeitora Joanna de Ângelis que diz: As flores são os autógrafos que
Deus colocou em Sua obra para que todos saibam que Ele é o autor. Para
ser percebida essas particularidades é necessário que a criatura humana
alcance um estágio sutil muito particular, tal como ocorre com a
transcendência dos artistas, escritores, pintores e outros.
Aplicando
a técnica do riso, Divaldo levou o público a muitos momentos de legítima
descontração. Elencou vários indícios de um mundo sutil, alcançado pelos
indivíduos, em graus diferentes de percepção, como por exemplo: Você teve
um momento “eureca”?, ou, você teve um pensamento que se tornou realidade?,
ou, você sente que está sendo guiado? ou, você mantém a mente aberta? Com
esses e outros indícios de sutileza, o orador de escol foi conduzindo o
público para as reflexões importantes para que seja alcançada a plenitude,
a transcendência.
Confiar e
desconfiar, foi uma dualidade apresentada visando auxiliar na descoberta de
cada um a respeito de suas certezas ou incertezas, diagnosticando-se se já
atingiu o nível sutil, ou se ainda se acha nas zonas do ego, da
persona. Aprofundando o tema, Divaldo, sempre jovial e alegre, contagiando
o público com sua leveza em apresentar o assunto, apresentou as sete
estratégias para entrar no mundo sutil, como segue, sinteticamente:
1º Dia:
seja generoso; 2º Dia: dê e receba amor; 3º Dia: abra a mão; 4º Dia:
encontre a sua fonte de realização; 5º Dia: ative o seu poder de cura; 6º
Dia: eleve as suas expectativas; e 7º Dia: Deixe rolar. Cabe a cada um
penetrar no mundo sutil, alcançar a plenitude. Finalizando a magistral
exposição, Divaldo recitou o Poema da Gratidão, de Amélia Rodrigues, e o
público, em gratidão, aplaudiu-o generosamente. O ambiente transcendia e as
pessoas em verdadeiro enlevo, tocadas pelo verbo amoroso do Embaixador da
Paz e da Bondade, foram se retirando, levando consigo os bálsamos da
felicidade, da saúde e da plenitude.
Texto: Paulo Salerno
Fotos: Jorge Moehlecke
TEXTO EM ESPANHOL TRADUZIDO POR
MARTA GAZZANIGA
DIVALDO FRANCO - ENCUENTRO FRATERNO
2015
16 de octubre - Tarde y noche
Para
desarrollar el tema El Ser humano ante Sí mismo, se presentó el
matrimonio constituido por los psicoterapeutas Íris y Cláudio Sinoti. Íris
narró el caso de un joven hindú que estaba estudiando medicina en el
Brasil, cuando perdió a toda su familia en un terremoto ocurrido en su
ciudad natal. No le quedaba ningún estímulo para continuar viviendo. Ante
esa catástrofe, a él se le ocurrió preguntarse: ¿Qué es lo que Dios quiere
de mí? ¿Cuál es la lección que debo aprender? Trasladando esas cuestiones
al público, Íris Sinoti preguntó: ¿Qué nos sostendría, si tales
acontecimientos nos tocaran a nosotros?
Muchos desean alcanzar la trascendencia, la plenitud,
pero el camino hacia ella exige abnegación y coraje para enfrentar la
propia responsabilidad, asumiendo las faltas, los sentimientos de culpa, y
dejando de convertirse en víctima, sin atribuir a los otros el resultado de
las propias acciones.
Asumirse significa tener coraje para mirarse en el
espejo de sí mismo, y ver allí reflejada la imagen de quien realmente se
es, sin huir de la realidad de la vida para convertirse en un enfermo
egocentrista. Existe en cada ser humano un ser angelical, que ya está
presente en el interior, y alcanza con la realización del
autodescubrimiento para que ese ser angelical se presente. No se puede
alcanzar la trascendencia sin el esfuerzo para mejorar. Para ello, es
necesario establecer el equilibrio, la perfecta sintonía entre el Ego
y el Self.
Todos están obligados a cosechar lo que han plantado; si
así no lo hicieran no les será posible alcanzar la trascendencia. Deben
conocerse verdaderamente, pues la criatura humana es heredera de sí misma.
No transforme su vida en algo complicado por descuido, por no gustar de sí
mismo, transladando la responsabilidad a los otros. Es imperioso que cada
uno asuma sus propios actos, o la falta de ellos. Nadie sube a una montaña
si no pasa por la base.
Es importante saber que la sombra es la puerta para el Self.
No se puede hallar al ser luminoso que se es, sin pasar por el proceso del
trabajo persistente para ser mejor moralmente, psicológicamente, cada día.
Hay quienes suponen que la felicidad no es de este mundo; no se permiten
ser felices porque no han aprendido a sentirse felices, y de tal modo
postergan el disfrutar la felicidad.
Todos pueden ser felices. Sin embargo, es imperioso
saber que la felicidad no está presente en los bienes materiales, en el
éxito que el mundo ofrece: eso no garantiza la plenitud, la trascendencia.
Íris planteó otro desafío a los participantes: ¿Usted está sirviendo a Dios
o a Mamon; al Ego o al Self?
Las perturbaciones psicológicas se deben afrontar con
coraje y resignación. Se trata de una tarea de cada momento el volverse
cada vez más conciente. Todos pueden ser diferentes, en la medida que
realicen acciones diferentes de las anteriores, y no volviendo a cometer
las mismas equivocaciones, por el hecho de repetir conductas que ya han
identificado como inadecuadas.
Para finalizar, Íris Sinoti preguntó: ¿Cuál es su
objetivo en la vida? Destacó que se debe devolver a la vida todo lo que la
vida nos ha dispensado. Con gratitud, el público la aplaudió cálidamente.
Cláudio Sinoti, para dar continuidad al tema, abordó la
cuestión relativa a que el hombre puede mirarse en el espejo de sí mismo,
para encontrar al Dios que habita en la intimidad de su ser, de modo de
descubrir su propia realidad. Debe, también, preguntarse acerca de qué es
necesario que se realice en el mundo a través de él mismo. Cuando la
criatura se ve sin salida, sin solución, porque la situación no es
favorable, transfiere todo a los otros, sin darse cuenta de sus propias
equivocaciones, proyectando el error -que es interno- en el otro o en las
circunstancias.
Es necesario reconocer que la sombra posee un aspecto
luminoso. Bajo las sombras habita el ser iluminado que aún no se ha
descubierto a sí mismo. Se debe realizar un esfuerzo en el sentido de
interpretar el significado de cada día de forma diferente, para salir de la
rutina. Dios está en la intimidad del alma humana, pero en algunos casos Él
está tapado por las imperfecciones y los deseos que no han sido
contemplados.
Cláudio, a modo de provocación, preguntó: ¿Qué hay
equivocado en el mundo, y qué es lo que cada uno puede hacer para
cambiarlo? La vida del ser humano está conectada con Dios; sin embargo,
generalmente el ser humano busca a Dios de manera tortuosa. Encontrar a
Dios, encontrarse a sí mismo, transformándose a sí mismo, haciéndose mejor
y ejercitando el amor, liberando al Dios interno. De ese modo, Cláudio
finalizó su esclarecedora exposición sobre El Ser humano ante sí mismo.
DIVALDO FRANCO en el período nocturno
Día 16 de octubre
La presentación artística, que a todos maravilló,
propiciando una armonía inefable, estuvo bajo la responsabilidad de Eliseo
y Guilherme Baldovino al piano, y el barítono Maurício Virgens.
Dando continuidad al tema El Ser humano ante sí mismo,
Divaldo Franco, que ejercita la renuncia a sí mismo en favor de su
semejante, destacó que el día que estaba transcurriendo había sido dedicado
a la búsqueda de Dios, y que la mejor manera de hacerlo es a través de la
introspección. Con eso, presentó algunas propuestas desarrolladas por Deepak
Chopra, um médico hindú que reside en los Estados Unidos de Norteamérica.
Destacó, el magnífico orador, que el Espíritu es de naturaleza
trascendental, y forma parte de la trilogía: Dios, Espíritu y Materia.
Para demostrar la naturaleza trascendente del ser
humano, Divaldo aludió a la existencia de un mundo sutil, de sensibilidad,
que debe ser descubierto por aquellos que desean trascender. Al respecto, a
modo de ilustración citó una expresión de la Benefactora Joanna de Ângelis
que dice: Las flores son los autógrafos que Dios colocó en Su obra para
que todos sepan que Él es el autor. Para percibir esas particularidades
es necesario que la criatura humana alcance un nivel de sutileza muy
particular, así como ocurre con la trascendencia de los artistas, los
escritores, los pintores y otros.
Aplicando la técnica de la risa, Divaldo condujo al
público a muchos momentos de legítima descontracción. Hizo referencia a
diversos indicios de un mundo sutil, alcanzado por los individuos en grados
diferentes de percepción, como por ejemplo: ¿Tuvo usted un momento eureka?,
ó ¿Tuvo usted un pensamiento que se convirtió en realidad?, ó ¿Siente usted
que está siendo guiado? ó ¿Mantiene usted la mente abierta? Con esos y
otros indicios de sutileza, el distinguido orador fue conduciendo al
público a reflexiones importantes para que se llegue a alcanzar la
plenitud, la trascendencia.
Confiar y desconfiar, fue una dualidad presentada
tendiendo a auxiliar al descubrimiento de cada uno, con respecto a sus
certezas o incertidumbres, de modo de diagnosticar si ya alcanzó el nivel
sutil o si aún se encuentra en las zonas del ego, de la persona.
Profundizando los conceptos, Divaldo -siempre jovial y alegre-, contagiando
al público con su sencillez para exponer el tema, presentó las siete
estrategias para entrar en el mundo sutil, según sigue, sintéticamente:
1er. día: sea generoso; 2º día: dé y reciba amor; 3er.
día: abra la mano; 4º día: encuentre su fuente de realización; 5º Día:
active su poder de curación; 6º día: eleve sus expectativas; y 7º día: Deje
fluir. Le cabe a cada uno penetrar en el mundo sutil, alcanzar la plenitud.
Finalizando la magistral exposición, Divaldo recitó el Poema de la
Gratitud de Amélia Rodrigues, y el público, por gratitud, lo aplaudió
generosamente. El ambiente era trascendente y las personas, en una
verdadera elevación, conmovidas por la palabra amorosa del Embajador de la
Paz y la Bondad, se fueron retirando, llevando con ellas los bálsamos de la
felicidad, la salud y la plenitud.
Texto: Paulo Salerno
Fotos: Jorge Moehlecke
|