Notícias do Movimento Espírita

São Paulo, SP, terça-feira, 26 de julho de 2016

Compiladas por Ismael Gobbo

 

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Parcerias

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Editoração: Ismael Gobbo, São Paulo, SP.

Envio: Ismael Gobbo (SP) e Wilson Carvalho Júnior, Araçatuba (SP)

 

 

Notas

1. Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento.

2. Este e-mail é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes  diversas e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec.  Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas.  O trabalho é totalmente gratuito e conta com ajuda de colaboradores voluntários (Ismael Gobbo).

 

 

Atenção

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Publicação em sequência

O Céu e o Inferno

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(Copiado de Febnet)

Abel com oferenda e Caim que o matou.  Alemanha, 15º. Século.

Imagem/fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Cain_and_Abel#/media/File:Cain_and_Abel,_15th_century.jpg

 

 

 

 

  Efeito borboleta

 

 

                       Richard Simonetti

                                                                                          richardsimonetti@uol.com.br

 

 

      –… Acaso sou eu responsável por meu irmão?

      Essa a resposta de Caim a Jeová, que o questionou sobre seu irmão Abel (Gênesis, 4:9). Disfarçava a própria culpa, porquanto o havia assassinado, cometendo o primeiro fratricídio da História.

      Imagino que, diariamente, Deus, o Pai, de infinito amor e misericórdia revelado por Jesus, nos faz a mesma pergunta, na intimidade da consciência, a respeito de todos aqueles que cruzam nosso caminho.   Certamente, não teremos, como Caim, cometido um fratricídio, mas dificilmente alguém deixará de ser enquadrado num fraternicídio. É o assassinato da fraternidade, quando, ante as carências de nossos irmãos em Humanidade, nossa indiferença reproduz o questionamento negativo de Caim.

      Ocorre, amigo leitor, que somos, sim, responsáveis por nossos irmãos, considerando a Lei de Solidariedade que rege a vida universal, e será inteligente de nossa parte assumir nossos compromissos perante o próximo, considerando o efeito borboleta.

            Trata-se de uma teoria desenvolvida por Eduard Norton Lorenz, cientista americano, nos anos setenta, século passado, para explicar a dificuldade de uma previsão meteorológica a longo prazo, em face da insuficiência dos meios de observação, para detectar fenômenos isolados que podem produzir grandes efeitos atmosféricos. É como se o bater de asas de uma borboleta num hemisfério produzisse um furacão em outro.

      Aplicando o efeito borboleta à vida social, consideremos a criança que nasce em miserável favela, pai desconhecido, mãe alcoólatra. Cresce sem orientação moral, sem estudo, sem assistência espiritual. Aos sete anos é um menino de rua, pedindo esmola. Aos dez torna-se um laranja, termo usado pelos traficantes para crianças que usam para a entrega de drogas.  Aos doze aprende a usar armas de fogo. Aos quinze já matou várias pessoas, em assaltos. Aos dezoito mata um chefe de traficantes e assume seu lugar. 

É a culminância de cruel efeito borboleta que começou no vagido desalentado de uma criança negligenciada e terminou com um inimigo da sociedade.

      Ah! Se esse pequeno houvesse recebido amparo, orientação, encaminhamento! Ah! Se aquele homem soubesse que o menino mirradinho que bateu à sua porta, pedindo comida, era a borboleta que poderia gerar o furacão devastador, a levar sua tranquilidade, sua segurança, seus bens, e, talvez, sua vida ou de um familiar, certamente não se omitiria e faria todo o possível para movimentar-se e mobilizar a sociedade em favor das crianças carentes.

      Há o outro lado. Se fosse concedida àquela criança a oportunidade de uma vida decente, digna, com encaminhamento adequado aos recursos comunitários, em favor de seu crescimento moral e espiritual, seria bem diferente. Poderia converter-se em alguém de proeminência social, a contribuir em favor do progresso e do bem-estar da sociedade. Dependendo de como é tratado, o efeito borboleta pode produzir terra arrasada ou campos verdejantes.

Um exemplo interessante diz respeito ao garoto que quase morreu afogado na piscina de sua rica residência. Foi salvo pelo filho do jardineiro. O dono da casa quis recompensá-lo. O serviçal respondeu que não se preocupasse. O filho apenas cumprira seu dever. Todavia, ante a insistência do patrão, informou que o sonho do menino, desde criança, era ser médico. Imediatamente foram tomadas as devidas providências e ele se formou médico.

Seu nome Alexandre Fleming, o descobridor da penicilina.

Foi a culminância de um maravilhoso efeito borboleta, que começou com um menino salvo do afogamento e terminou com a invenção dos antibióticos, que salvam milhões de vidas.

Lembra a parábola de Jesus (Mateus, 13:31-32):

O Reino dos céus é semelhante ao grão de mostarda que um homem tomou e semeou no seu campo. Embora seja a menor de todas as sementes, quando cresce é maior do que as hortaliças e se transforma em árvore, de sorte que vêm as aves do céu e se aninham em seus ramos.

      

 Sir Alexander Fleming

Alexander Fleming, no centro, recebendo o Prêmio Nobl das mãos do rei Gustavo V da Suécia.

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Nobelpristagare_Fleming_Midi.jpg

 

 

Palestra programada para o Centro de Cultura Espírita em

Caldas da Rainha, Portugal

 

 

Notícia espírita - FORA DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO

 

Na sexta-feira, dia 29 de julho de 2016, às 21H00, irá decorrer uma conferência espírita subordinada ao tema FORA DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO.

 

O que é necessário para se ser salvo? O que é ser salvo? É necessário ser espírita? Porque o espiritismo defende que fora da caridade não há salvação? Estas e outras questões serão respondidas de acordo com a doutrina espírita.

 

Esta palestra terá lugar na sede do Centro de Cultura Espírita, no Bairro das Morenas, em Caldas da Rainha, na Rua Francisco Ramos, nº 34, r/c.

As entradas são livres e gratuitas.

Este centro tem página na Internet em https://cceespirita.wordpress.com e e-mail ccespirita@gmail.com

Fonte: CCE (C. Rainha)


Francisco Reis

laudas-avulso.com

 

(Informação recebida em email de Francisco Reis [francisco.reis@laudas-avulso.com])

 

 

Registro.  Realizado o 23º. EMERJ

Jales, SP

 

ACONTECEU!

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COM TODA A FORÇA JOVEM DA NOSSA REGIÃO E DE NOSSOS Queridos VISITANTES FOI Realizado O 23º EMERJ, É ISSO AÍ Mocidade, VAMOS COM JESUS ​​E KARDEC LEVANDO MOTIVAÇÃO E LUZ PARA NOSSA CAMINHADA. MÚSICA Espírita, COM SÉRGIO SANTOS DE UBERABA, Teatros, Cartazes E Reflexões were OS MOMENTOS DO ENCONTRO.
 

 

Https://www.facebook.com/USEJales/

 

 

 

(Informação recebida em email de Adelvair David)

 

 

 

 Palestra com Edson Sardano na Casa do Consolador

São Paulo, SP

 

 

(Informação recebida em email de Ademir Mendes)

 

 

 

Cobem - Lançamento Livro Espiritismo Jesus de novo na Terra - Adilton Pugliese.  Salvador, BA.

 

 

 

COBEM - Casa de Oração Bezerra de Menezes

 Rua Bezerra de Menezes, nº 90, Brotas, Salvador-BA

 

Informações:

Assessoria Recepção Meimei - (71) 33560256

 Curtam a FanPage da Cobem com muito amor

 https://www.facebook.com/CasaDeOracaoBezerraDeMenezesCobem

 Visitem o site da Cobem com muito amor

 www.cobem.org.br

 

(Informação recebida em email de Edward Miranda 80 [edwardnm10800@gmail.com])

 

 

Informações do Congresso Espírita Mundial

Lisboa, Portugal

 

Acesse aqui:

http://us11.campaign-archive2.com/?u=42a7d7cbdd3f48669bc4de1c3&id=83083424eb&e=e1ba956272

 

 

 

Estação ferroviária “Gare do Oriente”. Lisboa, Portugal. Fotos Ismael Gobbo

 

 

 

Plinio Oliveira no Ave Cristo

Birigui, SP

 

 

(Informação recebida em email de João Marchesi Neto)

 

 

 

26º. Concurso de Poesia com Temática Espírita da

Arte Poética Castro Alves. São Paulo, SP

 

(Informação recebida em email de alta_carneiro [alta_carneiro@uol.com.br])

Inundação da várzea do Carmo.  Óleo sobre tela de Benedito Calixto. São Paulo, Brasil, 1892. Foto Ismael Gobbo  

 

 

XIII Congresso de Saúde e Espiritualidade de

Botucatu, SP

 

 

 

(Informação recebida em emails  de Nuno  Emanuel e de Giovana Campos)

 

 

Palestra no Centro Espírita André Luiz

Assis, SP

 

 

 

 

(Informação recebida em email de Francisco Atilio Arcoleze [atilio.arcoleze@gmail.com])

 

 

Mesa Redonda no ICEB

Rio de Janeiro, RJ

 

 

(Informação recebida em email de Giovana Campos)

 

 

Palestra na Associação de Estudos Espíritas Lenico

São Paulo, SP

 

 

 

(Informação recebida em email de Plinio Penteado Jr.)

 

 

Vídeo. Quais são as obras fundamentais do Espiritismo

 

¿Cuáles son las obras fundamentales del Espiritismo

 

Les envío este breve video: ¿Cuáles son las obras fundamentales del Espiritismo?

 

https://www.youtube.com/watch?v=6tcjQoHCIkA&list=PLx9DNBtfLjZUU2wuDciVP60SwXUFkxUkT&index=9

 

Mucha paz y felicidad a todos.

 

Simoni

 

(Informação recebida em email de Simoni Privato Goidanich)

 

 

 

X Caminhada Espírita em prol da vida 2016

Limeira, SP

 

 

 

(Informação recebida em email de Lucia Helena Rodrigues da Silva [luciaspumoni@gmail.com])

 

 

Palestra programada para o C.E. Amor e Caridade Jacob

São Paulo. SP

 

 

(Informação recebida em email de Regina Bachega)

 

 

1ª. Festa Julina do Maria Benta

São Paulo, SP

 

 

(Informação recebida em email de Jorge Rezala)

 

 

 

 Teatro:

Há Dois Mil Anos – Francisco de Assis- Allan Kardec

 

 

HDMA.png

http://www.compreingressos.com/espetaculos/6569-ha-dois-mil-anos-chico-xavier-uma-historia-de-amor-e-esperanca

 

FDTN.png

http://www.compreingressos.com/espetaculos/6529-francisco-de-todos-nos-a-vida-de-francisco-de-assis

 

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http://www.compreingressos.com/espetaculos/6312-allan-kardec-um-olhar-para-a-eternidade

 

Divulgação LELA/TCC

 

(Informações recebidas em email de Divulgação Luz e Amor [divulgacaoluzeamor@yahoo.com.br])

 

 

 

A família

 

 

Você já parou algum dia para pensar como funciona uma colmeia? Já se deu conta de que nela tudo é ordem, disciplina, preocupação pelo todo?

A colmeia é formada por células de cera, que se contam aos milhares. Em algumas dessas células existem ovos ou larvas de abelha. Outras servem como depósitos de pólen e de mel. São os favos de mel.

Numa colmeia podem existir até setenta mil abelhas, que exercem diferentes funções.

As operárias são as que alimentam as larvas, cuidam da colmeia, trazem comida para todos os habitantes da comunidade.

As operárias começam como faxineiras, limpando as células onde estão os ovos.

Depois produzem a geleia real que serve para alimentar as abelhas mais jovens e a rainha.

Também trabalham como babás alimentando as abelhinhas mais crescidas com pólen e mel.

Com dez dias de vida elas se tornam construtoras. Começam a produzir cera, que lhes permite construir e remendar as células da colmeia.

A rainha tem como tarefa botar ovos, dos quais sairão as operárias, os zangões e as novas rainhas. No verão chega a botar em um só dia mil e quinhentos ovos.

O zangão, desde que nasce, tem por tarefa a procriação com a rainha. Depois morre.

Tudo na colmeia reflete ordem, equilíbrio.

As operárias são também as que saem da colmeia para buscar a matéria prima de que necessitam. Estranhamente, elas nunca se enganam no caminho de volta para casa, para onde retornam com sua preciosa carga.

Embora sua vida seja curta, de cinco semanas apenas, elas não se cansam de trabalhar pelo bem-estar de toda a equipe.

Podemos pensar na família como uma colmeia racional. Cada um tem sua tarefa a cumprir, visando o crescimento da pequena coletividade, como exige o lar.

E todos são importantes no desempenho do grupo doméstico.

É no seio da família, na intimidade do lar, que se vão descobrir operárias incansáveis, trabalhando sem cessar, não se importando consigo mesmas, em constante processo de doação.

É na família que se aprende a transformar o fel das dificuldades, as amarguras das incompreensões no mel das atenções e do entendimento.

É ali que se exercita a cooperação. Afinal, como a família é uma comunidade, há necessidade de ajuda mútua.

Quando a família enfrenta as dificuldades com união, cresce e supera problemas considerados insolúveis.

Para que a família progrida no todo, cada um deve se conscientizar de sua tarefa e realizá-la com alegria.

É por esse motivo que as crianças devem ser incentivadas, desde cedo, a pequenas tarefas no lar.

Retirar os pratos da mesa, lavar a louça, aquecer a mamadeira do menorzinho.

Renúncia a um pequeno lazer para satisfazer o outro. Nem que seja somente a satisfação da companhia ou de um diálogo amistoso.

Se na colmeia familiar reinar o amor, conseguiremos com certeza ter elementos para uma atuação segura, verdadeiramente cristã, junto à família maior, na imensa colmeia do mundo.

*   *   *

A família é abençoada escola de educação moral e espiritual. É oficina santificante onde se burilam caracteres. É laboratório superior em que se refinam ideais.

Redação do Momento Espírita, com base na Revista Minimonstros,
ed. Globo, 1964 e no cap. 15, do livro Rosângela, pelo Espírito 
Rosângela,  psicografia de Raul Teixeira, ed. Fráter.
Em 25.7.2016.

 

(Texto copiado do site Feparana)

 Abelha rainha marcada com cor amarela.

Imagem/fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Apicultura#/media/File:Reina_amarilla.JPG

 

 

 

 

Homenagem

 

Robert Hare

 

 

ROBERT HARE

O HOMEM DA CIÊNCIA

O PIONEIRO DO ESPIRITISMO NOS ESTADOS UNIDOS

(1781 - 1858)

Biografia de Robert Hare:

Cientista norte-americano no século XIX, físico e químico de grande renome, Robert Hare foi o primeiro homem de ciência nos Estados Unidos a se dedicar à investigação experimental dos fenômenos mediúnicos e à defesa e propagação das idéias espíritas.

Nascido em 17 de janeiro de 1781 em Filadélfia, então capital do país, filho de Roberto Hare e de Margareth Willing, imigrantes ingleses dedicados ao comércio e à indústria, recebeu esmerada educação no próprio lar e, em seguida, nos melhores institutos da cidade.

Em 1801, enviou uma comunicação à Sociedade de Química de Filadélfia, da qual era membro, informando sobre a invenção do maçarico oxídrico, aparelho para produzir e projetar uma chama, que se converteria em um recurso indispensável na indústria e nos laboratórios. Viriam depois outros inventos que lhe consagrariam entre os cientistas de maior prestígio.

 

As Descobertas da Ciência

Robert Hare aperfeiçoou vários tipos de pilhas voltaicas que, associadas em série, geravam altas correntes. Criou o calorimotor, aparelho elétrico de calefação, construiu o primeiro forno elétrico e descobriu diversas reações químicas e suas múltiplas aplicações tecnológicas.

A partir de 1818, passou a dirigir a Cátedra de Química da famosa Universidade da Pensilvânia, onde se destacou  por seu notável sentido pedagógico. Considerava indispensável que todo conhecimento teórico que fosse proposto deveria ser acompanhado por sua respectiva demonstração experimental. Recebeu o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade de Yale e Harvard. Em 1839, a “American Academy of Arts and Sciences” conferiu-lhe uma significativa homenagem, concedendo-lhe a importante Medalha Rumford “por seus relevantes trabalhos em prol da Ciência”.

Hare publicou mais de 150 trabalhos, contando seus livros e as memórias científicas, nos quais deixa perceber claramente o currículo que o distinguiu e também sua capacidade como investigador, experimentador e acadêmico.

 

O Homem da Ciência

Em 1847, aos 66 anos de idade,  Hare se aposentou do cargo de professor universitário e ofereceu sua valiosa coleção de aparelhos de física e química ao “Smithsonian Institut”. No ano seguinte, esta famosa corporação científica designou-o como sócio honorário. Ali concluiria o que se poderia considerar a primeira etapa de vida desse notável homem de ciência. Seria aberto, então, um caminho no qual também investigaria e faria experimentos com igual rigor, mas em outra direção.

As insólitas manifestações que se desencadearam em 1848 no pequeno povoado de Hydesville, no Estado de Nova York, protagonizadas pelas irmãs Fox, haviam gerado um vasto movimento de opiniões em torno das manifestações dos espíritos, com a aprovação de uns e a condenação de outros. Homens respeitáveis, como o magistrado da Corte Suprema de Nova York, John Edmonds, o governador de Wisconsin, Nathaniel Tallmadge,  e o professor universitário James Mapes, proclamavam sua adesão ao nascente movimento conhecido como Espiritualismo Moderno.

Para Robert Hare, formado na mais rigorosa ciência de seu tempo e cético por natureza, pareceu inconcebível a atitude daqueles homens cultos e  de destaque na sociedade. Escreveu em 1853 um artigo com uma forte crítica contra o que considerava uma nova superstição, publicado nos jornais de Filadélfia e outras cidades. Dizia: “Sinto-me obrigado, pelo dever para com meu próximo, a empenhar toda a minha influência no sentido de deter a corrente de loucura popular que, desafiando a Ciência e a Razão, pronuncia-se favoravelmente a esse grosseiro embuste que é o Espiritismo”.

 

 O Ceticismo sobre o Espiritismo

Começou então a realizar sessões experimentais com diversos médiuns, os quais submetia aos mais rigorosos controles. Diante dos primeiros fenômenos que observou, que consistiam em movimentos de mesas e outros objetos sem contato físico, assim como os “raps” ou golpes nas paredes, considerou que podiam ser explicados pela hipótese do físico inglês Michael Faraday, segundo a qual tais acontecimentos se deviam a movimentos musculares imperceptíveis conduzidos por uma ação inconsciente. Mas pouco a pouco foi se defrontando com manifestações mediúnicas mais complexas, de caráter físico e inteligente, que resistiam com êxito às provas e às representações mais engenhosas.

Depois de dois anos de intenso trabalho, o ceticismo de Robert Hare foi vencido pela evidência dos fatos, os quais demonstravam que os médiuns eram intermediários que facilitavam, com suas atitudes, a intervenção de seres inteligentes extrafísicos, ou melhor, os espíritos.

 

 A Conversão ao Espiritismo

Em fins de 1855, publicou seus estudos e suas conclusões em uma obra volumosa, com mais de 400 páginas e com ilustrações de todos os seus trabalhos, intitulada Investigação Experimental das Manifestações dos Espíritos – Demonstração da Existência dos Espíritos e sua Comunicação com os Mortais. (Experimental investigation of the spirit manifestations, demonstrating the existence of spirits and their communion with mortals). O livro alcançou grande êxito, tanto por seu conteúdo como pela reputação científica do autor e suas prévias declarações contra o Espiritismo.

Comentando os engenhosos procedimentos de Hare nas sessões mediúnicas e a importância desse livro, Gabriel Delanne, na obra O Fenômeno Espírita, disse: “Aqui já não se trata de algumas obscuras adolescentes ou de charlatães explorando a boa fé pública, trata-se da própria ciência oficial, que se pronuncia pela boca de um de seus mais autorizados membros”.

Uma vez mais se repetia a história: quando um investigador sério e objetivo decide estudar os efeitos do Espiritismo de maneira sistemática e organizada, conclui reconhecendo sua veracidade. Mas também, infelizmente, repete-se a história quando esse cientista, honrando seu compromisso com a verdade, divulga suas conclusões e passa a sofrer as desclassificações de seus colegas.

 

 A Perseguição dos Intelectuais

Quando Hare propôs discutir o tema nas universidades onde havia sido reconhecido durante tantos anos como professor emérito, estas se opuseram a que se realizasse qualquer avaliação de seus estudos, sendo desqualificado e repudiado da mesma forma que ocorreu com Crookes, Wallace, Zöllner e tantos outros eminentes cientistas, que proclamaram sua identificação com o Espiritismo e pagaram um alto preço por defender a verdade e enfrentar os dogmas e os preconceitos  que pontificam os meios acadêmicos, culturais e religiosos de nossas sociedades.

Robert Hare desencarnou em sua cidade natal em 15 de maio de 1858. O Espiritismo o reconhece entre seus mais notáveis e valentes pioneiros.

Fontes: Federação Espírita do Paraná

 

(Texto copiado do site http://www.autoresespiritasclassicos.com/Pesquisadores%20espiritas/Robert%20Hare/Robert%20Hare.htm)

 

Robert Hare

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:PSM_V42_D596_Robert_Hare.jpg

Aparato que Dr. Hare utilizava para testar médiuns.

Imagem/fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Robert_Hare_(chemist)#/media/File:Robert_Hare_Apparatus.png

Experimentação para demonstrar a existência dos espíritos e da sua comunhão com os mortais.

Imagem/fonte: http://www.weiserantiquarian.com/pages/books/54000/robert-hare/experimental-investigation-of-the-spirit-manifestations-demonstrating-the-existence-of  

 

 

 

 

 

 

 

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