Notícias do Movimento Espírita

São Paulo, SP, terça-feira, 24 de maio de 2016

Compiladas por Ismael Gobbo

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Editoração: Ismael Gobbo, São Paulo, SP.

Envio: Ismael Gobbo (SP) e Wilson Carvalho Júnior, Araçatuba (SP)

 

 

Notas

1. Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento.

2. Este e-mail é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes  diversas e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec.  Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas.  O trabalho é totalmente gratuito e conta com ajuda de colaboradores voluntários (Ismael Gobbo).

 

 

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Mensagem do dia

Mensagem do Dia

          

     

          

Deus Permanece

 

“(...) A tua vida escreve páginas que irão in­fluenciar outras vidas, nelas permanecendo como exemplos, estímulos ou derrotas.

Deus permanece sempre te guiando e te fortalecendo para o final feliz.”

 

(Joanna de Ângelis/Divaldo Franco – livro,  Filho de Deus, 10ª ed. p.   156  – editora LEAL)

 

Desenho: Fátima Oliveira

Mansão do Caminho - Salvador, Bahia, Brasil.

 

 

Mensaje para este día

          

     

          

Dios permanece

 

 

...Tu vida escribe páginas que in­fluirán en otras vidas, y en ellas perdurarán como ejemplos, estímulos o derrotas.

 

Dios permanece siempre guiándote y fortaleciéndote para el final feliz.

 

Joanna de Ângelis/Divaldo Franco

Libro Hijo de DiosEditora LEAL

 

Creación: Fátima Oliveira

Mansión del Camino - Salvador, Bahia, Brasil.

 

 

 (Recebido em emails da tradutora MARTA GAZZANIGA [marta.gazzaniga@gmail.com], Buenos Aires, Argentina)

 

 

 

 

Publicação em sequência

O Livro dos Médiuns

 

 

 

 

 

 

 

 

(Copiado de Febnet)

Salão parisiense com pessoas ao redor de uma Mesa Girante (L’ Illustration, 1853

Imagem/fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Mesas_girantes#/media/File:Tables_tournantes_1853.jpg

 

 

 

 

 

 

A disciplina

 

 

 

Pelo Espírito Nina. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

Livro: Doutrina e Aplicação. Lição nº 16. Página 77.

 

Às irmãs da Escola Jesus Cristo

 

No tempo de Jesus, ao pé do Tiberíades, havia uma mulher humilde e pobre, que havia conhecido o Senhor e se fizera sua amiga devotada, nas horas mais amargas de sua passagem pela Terra.

Conheciam-na como a Discípula de Jesus, vivendo das recordações carinhosas e ternas do Cordeiro.

O Mestre havia expirado na Cruz, seus apóstolos haviam se dispersado no mundo e a Galiléia era, agora, um deserto verde, cheio de sol, onde o lago famoso era uma taça de lágrimas cristalinas, vertida pela natureza, em memória d’Aquele que lhe preferira os encantos singelos, distante das vaidades materiais.

A Discípula, porém, amava ao Messias e estava ali para servi-Lo, com a sua dedicação.

Peregrinos de longe batiam-lhe à choupana agreste, aberta constantemente às criancinhas e aos desamparados da sorte, com quem repartia o pão minguado de sua existência honesta.

Se as provas eram amargas, Jesus era a claridade confortadora de sua vida.

Anos passaram...

Na sua região, a Discípula era um símbolo de humildade e de trabalho, de caridade e de alegria.

Certa tarde, a filha da Galiléia abandonada sentou-se ao pé de seu casebre triste. Seu coração, cansado de bater, recordava na sombra as lições do Messias.

Era a hora em que a natureza se aquietava, como ovelhinha mansa, para lhe ouvir a palavra tocada de suava mistério.

Parecia-lhe rever o Senhor, junto do lago extenso. Sentia-se em retorno à mocidade distante e inclinava-se ante a Sua figura Inesquecível.

Em dado instante, contudo, um leve ruído despertou-a. Aproximava-se um mendigo. As sombras do crepúsculo não lhe permitiram divisar seus traços fisionômicos, mas, os peregrinos eram tantos, que não constituía surpresa recebê-los, no seu pouso singelo, em todos os instantes do dia.

- Entra irmão! - Exclamou a serva de Jesus, com um sorriso bondoso. O mendigo penetrou o humbral, abençoando-a com um olhar de luz, que brilhava entre os trapos de sua vestidura como uma estrela divina.

A Discípula deu-lhe pão e um tapete humilde para o repouso das chagas dolorosas que lhe sangravam o corpo, encorajou-o com palavras de bondade e lhe falou das bem-aventuranças que o Evangelho do Senhor prometera aos mansos e aos aflitos.

O peregrino escutou-a com atenção.

- Vives só? - Perguntou ele, com inflexão de ternura.

- Vivo com Jesus! - Respondeu a serva do Senhor, com humildade.

- E não tens ninguém no mundo?

- Quem vive na fé do Messias Nazareno trabalha e espera em Sua Bondade, com profunda alegria.

- Nunca recebeste as felicidades da Terra?

- Nunca, porque espero as do Céu, onde Jesus nos promete as venturas eternas do Seu Reino.

- E tens fé?

- Sim, porque pelo Senhor troquei todas as alegrias materiais.

O mendigo observou-a em silêncio, como se, agora, estivesse absorvido em longas meditações.

- Tenho sede! - Disse ele, em tom de rogativa.

A Discípula lhe trouxe a água clara e fresca do cântaro.

- Doem-me as chagas pela caminhada penosa!... - Gemeu o peregrino suplicante.

A Discípula preparou um vaso de água limpa para lavar-lhe as úlceras dolorosas. Sua casa, porém, era paupérrima e não teria uma toalha conveniente para a operação necessária. Mas, de repente, lembrou-se que, um dia, observara Madalena enxugando os pés do Senhor com os anéis dos seus cabelos.

Por que não faria o mesmo com o desventurado do caminho? Jesus não recolhera todos os pobres e desventurados da sorte sobre o mundo?

Sem hesitar, depois de banhar-lhe as chagas sangrentas e doloridas, enxugou-lhe os pés com a toalha de seus cabelos abundantes, mas, nesse momento, observou que as úlceras do mendigo tinham sinal dos cravos da cruz!... Surpreendida, levantou o olhar, mas não viu mais o peregrino triste e esfarrapado... À sua frente, Jesus de Nazaré lhe estendia os braços amorosos, aureolado na luz de Sua Majestade Divina.

- Mestre!... - Exclamou a serva humilde, embriagada de júbilo, com a mais forte das emoções a estrangular-lhe o peito oprimido.

- Vem, filha!... - Exclamou o Senhor, amparando-a nos braços cariciosos, com o Seu divino sorriso.

A Discípula sentiu que a transportavam a um país misterioso e sublime, onde o seu coração aliviado experimentava o beijo singular de todas as harmonias.

A Galiléia minúscula era pequenina demais para conter os júbilos de sua alma, no perfumado caminho, desdobrado no azul do Infinito, ante o sorriso doce das primeiras estrelas que fulgiam no fundo do firmamento sem fim.

No dia seguinte, em vão, chamava-se a serva de Deus, no seu tugúrio desalentado, e ante o seu cadáver singelo que sorria serenamente, compreendeu-se que a Discípula, conduzida por Jesus, havia partido para as Alegrias Eternas de Seu Reino.

 

 

 

(Texto recebido em email do divulgador Antonio Sávio, Belo Horizonte, MG)

Madalena lavando os pés de Jesus. Óleo em painel de Frans Francken o Jovem

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Francken-simon-Rennes.jpg 

Plantio de Mangueiras às margens do Mar da Galiléia, nas proximidades de Cafarnaum. Israel. Foto Ismael Gobbo

 

 

Registro. Divaldo Pereira Franco na Europa -2016

Viena, Áustria

 

 

Viena, 18 de maio de 2016

Na última quarta-feira, 18, o médium e orador espírita Divaldo franco, visitou, a convite, a Sociedade de Estudos Espiritas Joanna de Angelis, sediada na cidade de Viena, Áustria.

Nesse encontro informal, de fraternidade, aproveitou a oportunidade para deixar aos confrades uma mensagem de estímulo, de coragem, de solidariedade, de amor e paz.

Divaldo recordou que Allan Kardec houvera profetizado que, no futuro, cada lar seria um verdadeiro centro espírita, onde viver-se-ia a mensagem pura do Espiritismo Cristão e a simplicidade da fé.

Foi evocado o nascimento de Jesus e o seu retorno ao mundo espiritual. Com a sua chegada numa manjedoura, ensinou-nos humildade; e despedindo-se da Terra numa cruz, falou-nos de libertação. A cruz lembraria um sabre cravado na terra, com a trave horizontal a abraçar toda a Humanidade e a vertical, apontando o caminho para Deus.

 

Mencionando as 7 maravilhas da Terra, Divaldo ressaltou que as coisas materiais e as glórias terrestres são efêmeras e que o que nos deve importar é a imortalidade. Conforme dito, o pensamento simples e puro de Jesus segue repercutindo em todos os séculos no coração da criatura humana; seu templo era a natureza, seu altar, o coração humano e a sua mensagem era o amor.

A figura de Francisco de Assis foi lembrada nessa reunião, exaltando-nos ao Amor puro, à renúncia a nós mesmos, para sermos fiéis servidores do Cristo de Deus, na vivência do Santo Evangelho.

Concluindo suas palavras de estímulo e orientação, Divaldo afirmou que o Espiritismo veio restaurar a mensagem de simpleza, de naturalidade no cumprimento da Lei Divina, que vivemos dias mui difíceis e que ninguém está livre de carregar uma cruz na Terra, mas que cumpre-nos saber enfrentar os desafios da vida com uma resignação dinâmica, isto é, aceitando as dores que representam os efeitos de nossos equívocos pretéritos, mas realizando o trabalho de construção de nosso futuro de plenitude, na ação pura da caridade, pregando a mensagem santa não apenas por palavras senão e principalmente pelos exemplos. E exortou: “Que cada um de nós, à semelhança de uma semente em solo fértil, germine e transforme-se em 10, 100, ou 1000, para que a fome de amor desapareça do coração humano.”

 

Texto: Júlio Zacarchenco
Fotos: Ênio Medeiros

 

 

 (Texto em português recebido em email de Jorge Moehlecke)

 

 

 

Espanhol

 

 

DIVALDO FRANCO EN EUROPA – 2016.

Viena, 18 de mayo de 2016.

 

El pasado día miércoles 18, el médium y orador espírita Divaldo Franco visitó -respondiendo a una invitación-, la Sociedad de Estudios Espíritas Joanna de Angelis, cuya sede se encuentra en la ciudad de Viena, Austria.

En ese encuentro informal, fraterno, aprovechó la oportunidad para dejar a los cofrades un mensaje de estímulo, coraje, solidaridad, amor y paz.

Divaldo recordó que Allan Kardec había profetizado que, en el futuro, cada hogar sería un verdadero centro espírita, donde se viviría el mensaje puro del Espiritismo Cristiano y la simplicidad de la fe.

Se evocó el nacimiento de Jesús y su retorno al mundo espiritual. Con su llegada en un pesebre, nos enseñó humildad; y al despedirse de la Tierra en una cruz, nos habló de liberación. La cruz se asemejaría a un sable clavado en la tierra, con el travesaño horizontal que abraza a toda la humanidad, y la vertical señalando el camino hacia Dios.

 

Haciendo mención a las siete maravillas de la Tierra, Divaldo destacó que las cosas materiales y las glorias terrenales son efímeras; que lo que nos debe importar es la inmortalidad. Según lo manifestado, el pensamiento simple y puro de Jesús continúa resonando a lo largo de los siglos en el corazón de la criatura humana; su templo era la naturaleza; su altar, el corazón humano, y su mensaje era el amor.

La figura de Francisco de Asís fue recordada en esa reunión, estimulándonos al Amor puro, a la renuncia a nosotros mismos, para que seamos fieles servidores del Cristo de Dios, mediante la vivencia del Sagrado Evangelio.

Para concluir sus palabras de estímulo y orientación, Divaldo manifestó que el Espiritismo ha venido a restablecer el mensaje de sencillez, de espontaneidad en el cumplimiento de la Ley Divina; que vivimos días muy difíciles, y que nadie está libre de cargar una cruz en la Tierra, pero que nos corresponde saber enfrentar los desafíos de la vida con una resignación dinámica, es decir, aceptando los dolores, que representan los efectos de nuestras equivocaciones del pasado, pero realizando la tarea de edificación de nuestro futuro de plenitud, mediante la acción pura de la caridad, predicando el mensaje sagrado no sólo mediante palabras sino, principalmente, a través de los ejemplos. Y exhortó a que: Cada uno de nosotros, a semejanza de una simiente en suelo fértil, germine y se transforme en 10, 100, ó 1000, para que la carencia de amor desaparezca del corazón humano.

 

Texto: Júlio Zacarchenco
Fotos: Ênio Medeiros

 

 

 

 (Texto em espanhol recebido da tradutora MARTA GAZZANIGA [marta.gazzaniga@gmail.com], Buenos Aires, Argentina)

 

 

 

 

Registro. Divaldo Pereira Franco na Europa -2016

Bratislava, Eslováquia

 

 

Bratislava, 19 de maio de 2016

Na última quinta-feira, 19, o médium e orador espírita Divaldo Franco proferiu uma conferência na cidade de Bratislava, capital da Eslováquia, com o tema “O Caminho Para a Paz Interior”.

O evento foi realizado na Casa de Cultura Ružinov, com a presença de mais de mais de 70 pessoas.

Como introdução ao tema, foi narrada a história contida no livro “A Sinfonia Pastoral”, de autoria do escritor francês André Gide, que foi inspirada na 6a. Sinfonia de Ludwig van Beethoven. A obra literária conta a história de uma menina cega que foi abandonada pela família e descoberta por um pastor, que adotou-a e educou-a. Anos depois, já vivendo em Paris, a menina foi submetida a uma cirurgia experimental que lhe restituiu a visão. Indagada sobre o que gostaria de ver, ela disse que queria visitar o Bosque de Bologne, para contemplar a Natureza. Após ver o esplendor das plantas, flores, animais, a harmonia da Natureza, perguntou ao seu tutor qual a razão de as pessoas serem tão tristes, se havia tanta beleza no mundo. A resposta: porque os seres humanos raciocinam, criam para si mesmos muitos conflitos e , por isso, sofrem e tornam-se infelizes. A menina notara que inclusive o seu tutor tinha sempre o semblante infeliz. Certa feita, o filho daquele senhor visitou-os em Paris. Era mais ou menos da mesma idade da menina, agora já jovem. Desde o primeiro contato entre os jovens, surgiu um terno encantamento entre eles. O pastor notou que o filho estava apaixonado pela moça. E isso lhe amargurou, vez que, intimamente, sentia por ela um carinho e uma atração além da ternura paternal. Diante desse terrível conflito, enviou uma carta ao filho, narrando-lhe o drama e dizendo que deixaria o caminho livre para que ele (o filho) e a moça pudessem vivenciar o amor entre eles sem nenhuma barreira ou constrangimento. E suicidou-se. O filho, desesperado pelo conteúdo da carta e o desfecho da situação, fez um quadro de culpa e, consequentemente, de depressão. Escreveu à moça, descrevendo o que houvera ocorrido e afirmando que diante daquilo, nunca poderia ser feliz ao seu lado, embora amasse-a e desejasse-a. E suicidou-se também. A jovem, em choque, seguiu sem entender realmente por que as pessoas eram tão infelizes; e, naquela experiência, por que tanta tragédia, se, afinal, o que todos sentiam era amor.

Na sequência, foi estudada a proposta do psiquiatra cubano Emilio Mira y Lopez a respeito do que ele denominou os 4 gigantes da alma: rotina, ansiedade, medo e amor. Esses elementos, presentes na vida de quase todos nós, comprometeriam o nosso equilíbrio integral (físico, psicológico e espiritual), impedindo-nos de alcançar o estado de paz e felicidade. A falta de metas psicológicas profundas em nossa existência, de motivação, vivendo-se para o atendimento de nossos instintos básicos (comer, repousar e praticar sexo), em permanente estado de ansiedade, sem confiança em nós mesmos e na providência divina, sem controle de nossos medos e de nossa libido, comporiam o quadro ideal para a perturbação íntima.

Segundo Divaldo, deveríamos realizar o esforço para transformar aqueles 4 gigantes da alma em 4 caminhos alternativos e positivos. Em vez da rotina, termos uma vida dinâmica, variando nossas atividades, experimentando novas coisas; em vez de cedermos aos nossos medos, enfrentá-los, com o uso da audácia, da coragem; substituirmos a ansiedade pela confiança em nós mesmos e na perfeita justiça divina e em sua misericórdia, que tudo nos provê; e, por fim, educar nossa libido, para que vivenciemos o amor mais puro, livre de conflitos e desequilíbrios perturbadores.

Foi ressaltado que seria fundamental que, em vez apenas reclamarmos de nossos sofrimentos, tivéssemos a coragem de questionar e reflexionar acerca das reais causas de nossas dores e dificuldades. O que sou? De onde venho? Para onde vou após a morte física? O exercício do autoconhecimento facilitar-nos-ia a identificação da geratriz de nossos sofrimentos e , portanto, também das formas como eliminá-los.

Divaldo, então, narrou nova história, propondo uma reflexão de seu conteúdo com base nos 4 gigantes da alma. Tratava-se de um lenhador, que vivia à beira de uma densa floresta. Certo dia, um ancião, sábio, bateu à porta do lenhador, pedindo-lhe um pouco de alimento, água e que pudesse repousar por alguns instantes, no que foi atendido. Ao despedir-se do lenhador, disse-lhe: “Homem, entra na floresta”. O lenhador deu-se conta de que nunca houvera penetrado o interior da floresta. E resolveu fazê-lo, descobrindo lá uma reserva de árvores de madeira muito nobre. Com a extração e venda daquela madeira, tornou-se rico e mudou-se para a cidade. Anos depois, lembrou-se do ancião e de sua frase. Nunca mais tinha voltado e entrar na floresta. Decidiu que agora iria mais dentro da propriedade. Foi quando encontrou importante mina de cobre. Tornou-se mais rico. Dez anos mais tarde, começou a ter problemas em suas empresas, certas dificuldades, e buscando respostas e soluções, pareceu ouvir novamente a admoestação do sábio: entra na floresta. Achou que, se havia tido sorte das outras vezes, por que não tentar mais uma vez? Fez um voo de helicóptero sobre a área, alcançando locais antes inacessíveis da floresta. Foi identificada uma mina de diamantes, cuja exploração lhe propiciou resolver os problemas em suas empresas. Quando atingiu os 60 anos, percebeu que havia ainda mais problemas, medos, ansiedades; notara que sua vida afetiva não era saudável, que sob vários aspectos cultivava conflitos, culpas, tormentos, desequilíbrios. Afinal de contas, como descobrir a causa desses sofrimentos? Como adquirir a paz real? E ser feliz? Meditou muito. Ouviu, novamente, na acústica da alma, a voz do velho sábio: “homem, entra na floresta”. E, finalmente, compreendeu que não se tratava de uma exploração na floresta física, mas de uma incursão no seu mundo interior, na floresta de seus conflitos, de seus medos e tormentos. Descobriu, assim, que a felicidade não dependia das coisas externas, das posses materiais, que são efêmeras, que atendiam às necessidades do ego, mas não preenchiam o vazio interior. Entendeu que a grande sabedoria é a vitória sobre as próprias paixões, sobre as más inclinações.

A sabedoria estaria na filosofia socrática que apregoava o desenvolvimento dos valores do ser, orientação que também faria parte da proposta psicoterapêutica de Jesus, que afirmara que o “reino dos céus” estaria dentro de cada um de nós. O Espiritismo, por sua vez, traria as demonstrações da imortalidade da alma, para falar-nos de que a nossa meta psicológica deve ser o viver dentro de padrões morais saudáveis, amando sempre, sem aguardar sermos amados, superando os nossos conflitos, as nossas culpas, as nossas más inclinações, para experimentarmos em nosso mundo íntimo a paz e a felicidade e garantirmos uma posição melhor no mundo dos Espíritos, em estado de plenitude.

Texto: Júlio Zacarchenco
Fotos: Lucas Milagre

 

(Texto em português recebido em email de Jorge Moehlecke)

 

 

Espanhol

 

 

DIVALDO FRANCO EN EUROPA – GIRA 2016.

Bratislava, 19 de mayo de 2016.

 

El último jueves, día 19, el médium y orador espírita Divaldo Franco pronunció una conferencia en la ciudad de Bratislava, capital de Eslovaquia, sobre el tema El camino hacia la paz interior.

El acto se llevó a cabo en la Casa de Cultura Ružinov, con la presencia de más de 70 personas.

A modo de introducción al tema, Divaldo narró la anécdota contenida en el libro La sinfonía pastoral, cuyo autor ha sido el escritor francés André Gide, inspirado en la Sexta Sinfonía de Ludwig van Beethoven. La obra literaria relata la historia de una niña ciega, que fue abandonada por su familia y hallada por un pastor, que la adoptó y la educó. Algunos años más tarde, cuando ya vivía en París, la niña fue sometida a una cirugía experimental que le devolvió la vista. Cuando se le preguntó acerca de qué le gustaría ver, ella dijo que quería visitar el Bosque de Bologne, para contemplar la naturaleza. Después de que vio el esplendor de las plantas, las flores, los animales, la armonía de la Naturaleza, le preguntó a su tutor cuál era la razón por la que las personas estaban tan tristes, si había tanta belleza en el mundo. La respuesta fue: Porque los seres humanos razonan, crean para sí mismos muchos conflictos, y por eso sufren y se vuelven infelices. La niña había notado que incluso su tutor tenía siempre el semblante de una persona infeliz. En cierta ocasión, el hijo de aquel señor los visitó, en París. Tenía aproximadamente la misma edad de la niña, que para entonces se había convertido en una joven. Desde el primer contacto entre los jóvenes, surgió un delicado encanto entre ellos. El pastor observó que su hijo estaba apasionado por la joven, y eso le produjo amargura, dado que íntimamente sentía por ella un cariño y una atracción que superaba la ternura paternal. Ante ese terrible conflicto, le envió una carta a su hijo, en la que le relataba el drama, y le decía que dejaría el camino libre para que él (su hijo) y la joven pudiesen vivir el amor que había nacido entre ellos, sin ninguna barrera ni impedimento. Y se suicidó. El hijo, desesperado por el contenido de la carta y por el desenlace de la situación, hizo un cuadro de culpa y, simultáneamente, de depresión. Le escribió a la joven, relatándole lo que había ocurrido y manifestando que dada tal circunstancia, nunca podría ser feliz al lado de ella, pese a que la amaba y la deseaba. Y también él se suicidó. La joven, en estado de shock, no pudo entender, realmente, por qué las personas eran tan desdichadas; y en relación con aquella experiencia, ¿por qué tanta tragedia, si finalmente todos sentían amor?

A continuación, se analizó la propuesta del psiquiatra cubano Emilio Mira y Lopez con respecto a lo que él denominó los 4 gigantes del alma: la rutina, la ansiedad, el miedo y el amor. Esos elementos, presentes en la vida de casi todos nosotros, comprometerían nuestro equilibrio integral (físico, psicológico y espiritual), y nos impedirían alcanzar el estado de paz y felicidad. La falta de metas psicológicas profundas en nuestra existencia, la falta de motivación; el vivir para satisfacer nuestros instintos básicos (comer, descansar y practicar sexo), en un permanente estado de ansiedad, sin confianza en nosotros mismos ni en la Providencia divina, sin control sobre nuestros miedos ni sobre nuestra libido, compondrían el panorama ideal para la perturbación íntima.

Según Divaldo, deberíamos realizar un esfuerzo, para transformar aquellos cuatro gigantes del alma en cuatro caminos alternativos y positivos. En vez de la rutina, tener una vida dinámica, variando nuestras actividades, experimentando nuevas situaciones; en vez de ceder a nuestros miedos, enfrentarlos con audacia, con coraje; sustituyamos la ansiedad por la confianza en nosotros mismos y en la perfecta Justicia divina y en su misericordia, que de todo nos provee; y, por último, educar nuestra libido, para que experimentemos el amor más puro, libre de conflictos y de desequilibrios perturbadores.

 Se destacó que sería fundamental que, en vez de sólo quejarnos de nuestros sufrimientos, tuviésemos el coraje de preguntarnos y de reflexionar acerca de las verdaderas causas de nuestros padecimientos y de nuestras dificultades. ¿Qué soy? ¿De dónde vengo? ¿Hacia donde voy después de la muerte física? Ejercitar el autoconocimiento nos facilitaría la identificación de la causa generadora de nuestros sufrimientos y, por lo tanto, también de las formas para eliminarlos.

Divaldo, entonces, narró una nueva historia, proponiendo una reflexión acerca de su contenido, basado en los 4 gigantes del alma. Se trataba de un leñador, que vivía al borde de un espeso bosque. Cierto día, un anciano sabio golpeó a la puerta del leñador, para pedirle algún alimento, agua y que le permitiese descansar durante algunos instantes, en lo que fue atendido. Al despedirse del leñador, le dijo: Hombre, penetra en el bosque. El leñador se dio cuenta, entonces, de que nunca había penetrado en el interior del bosque. Y decidió hacerlo, descubriendo allí una reserva de árboles de madera muy buena. Con la extracción y la venta de aquella madera, se convirtió en rico y se trasladó a la ciudad. Años más tarde, recordó al anciano y también su consejo. Nunca más había vuelto a ingresar en el bosque. Decidió que entonces iría más adentro de la propriedad. Así fue que encontró una importante mina de cobre. Se hizo más rico aún. Diez años más tarde, comenzó a tener problemas en sus empresas, ciertas dificultades, y en la búsqueda de respuestas y de soluciones, le pareció escuchar de nuevo el consejo del sabio: Penetra en el bosque. Pensó que si había tenido suerte las otras veces, ¿por qué no intentarlo una vez más? Realizó un vuelo en helicóptero sobre la zona, y llegó a lugares del bosque que antes habían sido inaccesibles. Identificó una mina de diamantes, cuya explotación le permitió resolver los problemas en sus empresas. Cuando llegó a los 60 años, percibió que tenía aún más problemas, más temores, más ansiedades; notó que su vida afectiva no era saludable, que desde varios aspectos cultivaba conflictos, culpas, tormentos, desequilibrios. Al fin de cuentas, ¿cómo descubriría la causa de tales sufrimientos? ¿Cómo obtener la verdadera paz? ¿Y cómo ser feliz? Meditó mucho. Escuchó, de nuevo, en el interior de su alma, la voz del anciano sabio: Hombre, penetra en el bosque. Y, finalmente, comprendió que no se trataba de una exploración en el bosque físico, sino de una incursión en su mundo interior, en el bosque de sus conflictos, de sus temores y sus tormentos. Descubrió, de ese modo, que la felicidad no dependía de las cosas externas, de las posesiones materiales -que son efímeras-, que satisfacían las necesidades del ego pero no llenaban el vacío interior. Entendió que la gran sabiduría reside en la victoria sobre las propias pasiones, sobre las malas tendencias.

La sabiduría residiría en la filosofía socrática, que pregonaba el desarrollo de los valores del ser, una orientación que también formaría parte de la propuesta psicoterapéutica de Jesús, que afirmó que el Reino de los Cielos estaría dentro de cada uno de nosotros. El Espiritismo, por su parte, sería portador de las demostraciones de la inmortalidad del alma, para decirnos que nuestra meta psicológica debe ser vivir según los modelos morales saludables, amando siempre, sin aguardar a que seamos amados, superando nuestros conflictos, nuestras culpas, nuestras malas inclinaciones, para que experimentemos en nuestro mundo íntimo la paz y la felicidad, y para garantizarnos una posición mejor en el mundo de los Espíritus, en estado de plenitud.

Texto: Júlio Zacarchenco
Fotos: Lucas Milagre

 

(Texto em espanhol recebido da tradutora MARTA GAZZANIGA [marta.gazzaniga@gmail.com], Buenos Aires, Argentina)

 

 

 

 

Participe da importante pesquisa organizada por

Ivan Franzolim para Espíritas

 

Participe da Pesquisa Nacional para Espíritas – 2ª. Edição 2016

Este é um convite para participar dessa pesquisa que teve 1204 respostas no anos passado, de 23 estados e 229 cidades. Os seus resultados serão importantes para direcionarem a comunicação das instituições espíritas. Ela é anônima e para preenchê-la basta clicar no link abaixo que irá abrir um formulário eletrônico do Google.

O prazo para preenchimento é até 30 de junho de 2016.

Veja os resultados da pesquisa anterior no link: http://franzolim.blogspot.com.br/

Clique no link para responder a pesquisa: http://goo.gl/forms/LvNlwbcuba3eSuMV2


 

 

 

 

Conferência com DivaldoPereira Franco

Mannheim,  Alemanha

 

Invitation conférence avec DIVALDO FRANCO à Mannheim

 

Bonjour à tous,

 

Voici, en annexe, l'invitation pour la conférence avec DIVALDO FRANCO à Mannheim- Allemagne, ce mardi 24 mai 2016 à 19:00 heures. Sera traduit en allemand.

 

Fraternellement,

Zelina P.

 

 

 

(Informação recebida em email de nascimento zelina [allankardeclux@yahoo.fr])

 

 

 

 

Seminário com Divaldo Pereira Franco. Maio/2016

Bad Honnef, Alemanha

 

 

 

 

(Informação em emails de Freundeskreis Allan Kardec - Düsseldorf spiritismus.duesseldorf@gmail.com e de  nascimento zelina [allankardeclux@yahoo.fr])

 

 

 

 

XI Jornadas Portuguesas de Medicina e Espiritualidade

Lisboa, Portugal

 

 

(Informação recebida em email de Nuno Emanuel)

 

 

 

Simpósio “Filhos da dor”

Jales, SP

 

 

(Informação recebida em email de Jane Maiolo)

 

 

 

 Encontro Espírita de Inverno

Poços de Caldas, MG

 

 

 

(Informação recebida em email de Rede Amigo Espírita)

 

 

 

IX ENCONTRAME- Encontro das Associações Médico-Espíritas do Norte Nordeste. Aracajú, SE

 

 

 

(Informação recebida em email de Giovana Campos)

 

 

 

Palestra no Núcleo Espírita Chico Xavier

Niterói, RJ

 

 



Núcleo Espírita Chico Xavier - NECX
Rua das Tainhas, nº 10
Jardim Imbuí - Piratininga - Niterói | RJ
Mapa
nucleo-chicoxavier.blogspot.com

 

 

(Informação recebida em email de mphungria@gmail.com; em nome de; Núcleo Espírita Chico Xavier [necx.espiritismo@gmail.com])

 

 

 

Programação do Centro Espírita Allan Kardec

Penápolis, SP

 

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Obs.: Se não deseja receber este boletim semanal, por favor envie a palavra "CANCELAR" para e-mail allankardecpenapolis@gmail.com , pelo que agradecermos.​

 

 

Centro Espírita Allan Kardec

Avenida Luís Osório, 1262

Penápolis - SP

allankardecpenapolis@gmail.com

https://www.facebook.com/allankardecpenapolis

 2015, 150 anos do livro O Céu e o Inferno

 

 

(Informação recebida em email de Centro Espírita Allan Kardec [allankardecpenapolis@gmail.com])

 

 

 

Palestra no Centro Espírita Raymundo Mariano Dias

Birigui, SP

 

PALESTRA COM CARLOS BACCELLI

CENTRO ESPÍRITA RAYMUNDO DIAS

RUA BANDEIRANTES 183

DIA 27 DE MAIO - ÀS 20:00 HS

TEMA ''NOSSO LAR''

 

                                          Imagem inline 1

 

(Informação recebida em email de Vera Lúcia Filgueira)

 

 

 

Palestra no IDE- Instituto de Difusão Espírita

Assis, SP

 

 

(Informação recebida em email de Francisco Atilio Arcoleze [atilio.arcoleze@gmail.com])

 

 

 

Lançamento:

Epístolas de Paulo à luz do Espiritismo

 

 

(Informação recebida em email de Grupo de Estudos Espíritas Chico Xavier [contato@grupochicoxavier.com.br])

 

 

 

 

FEP reúne-se com as casas espíritas de Pernambuco neste mês de maio 2016. Recife, PE




Prezados Irmãos integrantes das Casas Espíritas de Pernambuco, Jesus no leme, sempre!

 


​A FEP convida-os a participar, no domingo 29/05/2016, da terceira reunião do CFE – Conselho Federativo Estadual do ano com o tema: Estudos na Casa Espírita. Os Facilitadores são integrantes do Centro Espírita Paz, Luz e Harmonia (Recife) e do Grupo Espírita Nina Arueira (Recife).
.
As Reuniões do Conselho Federativo Estadual (CFE) promovidas pela Federação Espí­rita Pernambucana ocorrem sempre nos últimos domingos dos meses í­mpares, das 08h30 às 12h30, nas dependências da FEP.

Durante o evento, além do simpósio ocorrerão Reuniões Setoriais com os coordenadores da FEP junto com os representantes das Casas Espíritas das diversas áreas que compõem as instituições.

Participem!

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Fraternalmente.
Ednar Santos - Departamento de Comunicação Social Espírita - Decom/FEP - Recife - PE

"(...) O Espiritismo é uma Doutrina que se basta a si mesma, sem empréstimos nem acréscimos artificiais.”  (Deolindo Amorim - 1906 - 1984)

http://federacaoespiritape.org/

 

(Informação recebida em email de Nazareno Feitosa)

 

 

 

 

30º. Encontro Fraternal com Divaldo Pereira Franco

Santo André, SP

 

 

(Informação recebida em email de C.E. Dr. Bezerra de Menezes  [contato@cebezerrademenezes.org.br])

 

 

 

26º. Concurso de Poesia com Temática Espírita da

Arte Poética Castro Alves. São Paulo, SP

 

(Informação recebida em email de alta_carneiro [alta_carneiro@uol.com.br])

Região central de São Paulo, Brasil. Foto Ismael Gobbo

 

 

 

 

Palestra no C.E. Francisco Cândido Xavier

São José do Rio Preto, SP

 

Meus amigos,

Convidamos para a palestra de

 

JOSÉ AUGUSTO DE FREITAS,

 

de São José do Rio Preto, no Centro Espírita Francisco Cândido Xavier, situado à Av. Alfredo Theodoro de Oliveira, 2195 - Solo Sagrado, São José do Rio Preto - SP, nesta quarta-feira, 25 de maio, 20:00 h, e também para o cafezinho fraterno.

Abraços.

 

Navarro
São José do Rio Preto - SP
(17) 3228-0111 e 99702-7066

Conheça:

www.esperanto.org.br

www.agendaespiritabrasil.com.br

www.chicoxavierriopreto.com.br

 

(Informação recebida em email de Antonio Carlos Navarro)

 

 

 

Agenda Espírita do CEAP

Rio de Janeiro, RJ

 

Solicitar por email para André Luiz Gadelha

gadelhaespirita@gmail.com

 

 

 

 

 

Feira de artesanatos

Marília, SP

 

 

(Informação recebida em email de Donizete Pinheiro)

 

 

 

 

Heroínas

 

 

Heroína – substantivo. Feminino de herói. Quer dizer: pessoa extraordinária por seus feitos guerreiros, seu valor ou sua magnanimidade.

O Brasil tem suas heroínas. Algumas que se destacaram por sua coragem de perseguir seus próprios sonhos, vencendo num mundo de homens.

Guerreiras outras, como a catarinense Anita Garibaldi, que viveu no século XIX. Durante a Revolução Farroupilha, no então Estado de São Pedro do Rio Grande do Sul, ela se uniu a Giuseppe Garibaldi, que a introduziu na revolução.

Lutou no Brasil. Depois, lutou pela unificação e libertação da Itália, morrendo antes de completar trinta anos.

Ou como Maria Quitéria Medeiros que, nas lutas pela Independência do nosso país, tomou o uniforme de soldado e se alistou com nome masculino.

Quando, dias depois, foi encontrada pelo pai, o oficial não permitiu que ela fosse por ele levada de volta para casa.

Ela era um soldado de valor e um exemplo de bravura. Chegou a ser promovida a alferes.

Quando finalmente, foi dispensada, recebeu uma carta de recomendação do próprio Imperador, a fim de que não viesse a sofrer qualquer sanção por parte do pai.

Mulheres. Heroínas. Como Zilda Arns, promotora da paz. Médica pediatra e sanitarista, fundadora da Pastoral da criança e da pessoa idosa.

Uma ideia geradora movia sua ação, copiada da prática de Jesus: multiplicar.

Não pães e peixes, como Ele fez, mas multiplicar o saber, a solidariedade e os esforços.

Multiplicar o saber, repassando às pessoas simples os rudimentos de higiene, o cuidado pela água, a alimentação adequada.

Multiplicar a solidariedade que, para ser universal, deve alcançar as pessoas que vivem nos rincões onde ninguém vai. Tentar salvar a criança desnutrida, quase agonizante.

Multiplicar esforços, envolvendo políticas públicas, ONGs, grupos de base, empresas. Enfim, todos os que colocam a vida e o amor acima do lucro e da vantagem.

Mas, antes de tudo, multiplicar a boa-vontade generosa.

E a grande promotora disso tudo foi Zilda Arns. Morreu longe do seu país, que tanto serviu.

Morreu amando seus irmãos, no terremoto do Haiti, no dia 13 de janeiro de 2010, em Porto Príncipe.

Fora ali para servir aos irmãos mais distantes. Jesus decidiu chamá-la para o Seu Reino.

Heroínas. Quantas mais poderíamos enumerar?

Mas desejamos lembrar as mais anônimas e esquecidas. As que dão à luz a muitos filhos.

E os sustentam. Mulheres que saem de casa quando a madrugada as cumprimenta, para enfrentar longa jornada de trabalho.

Canavieiras, faxineiras, atendentes, executivas. Mulheres de mãos calejadas. Mulheres muito alinhadas.

Esposas e mães que, depois de enfrentarem horas de serviço remunerado, ainda têm tempo para amar.

Têm tempo para serem mães, esposas, filhas, irmãs.

Mulheres que alimentam bocas famintas, que trocam fraldas, que ensinam os reais valores da vida.

Heroínas. Anônimas. Silenciosas, perseverantes.

Promotoras da paz, da vida, do progresso.

Heroínas.

Redação do Momento Espírita, com base em dados biográficos
 de Anita Garibaldi, Maria Quitéria e Zilda Arns.
Disponível no livro Momento Espírita, v. 10, ed. FEP.
Em 23.5.2016
.

 

 

(Texto copiado do site Feparana)

Maria Quitéria (1792- 1853. Óleo sobre tela (1920) por Domenico Failutti .

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Domenico_Failutti_-_Maria_Quit%C3%A9ria.jpg

Anita Garibaldi (1821-1849). Pintura de Gaetano Gallino (1804-1884).

Imagem/fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/c/cb/Anita_Garibaldi_-_1839.jpg

Zilda Arns (1934- 2010)

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Zilda_Arns.jpeg

 

 

 

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