Alexandre Aksakof. Imagem
internet.
Este gigante da literatura espírita nasceu em
Ripievka, Rússia, no dia 27 de maio de 1832, e desencarnou em 4 de janeiro
de 1903. Foi diplomata e conselheiro privado do Imperador Alexandre III,
Czar da Rússia.
Começou a estudar os fenômenos espíritas em 1855,
quando se encontrava na Alemanha, em missão diplomática.
Foi colaborador de William Crookes nas
experiências de materializações do Espírito de Katie King; fez parte da
Comissão de Milão para investigação dos fenômenos produzidos por Eusápia
Paladino.
Escreveu o livro "Animismo e
Espiritismo", que foi publicado em 1890 e traduzido para várias
línguas, inclusive para o português.
Homem de ciência e de uma convicção inabalável,
jamais temeu a crítica. Dizia ele:
"Não tenho outra coisa a fazer senão afirmar
publicamente o que tenho visto, entendido e ouvido."
Fonte: ABC do Espiritismo de Victor Ribas Carneiro
(1832 - 1903)
Alexandre Aksakof nasceu na Rússia, no seio de
nobre família, cujos membros ocuparam sempre lugar de destaque na
literatura e nas ciências. Começou seus estudos no Liceu Imperial de São
Petersburgo - instituição da antiga nobreza da Rússia - e uma vez
concluídos dedicou-se ao estudo da Filosofia e da Religião, tendo para isso
que aprender o hebraico e o latim, visando um melhor entendimento da obra
grandiosa de Swedenborg.
Após estudar com afinco cursos e ramos da
Filosofia, escreveu a primeira obra em francês no ano de 1852 sobre
Swedenborg: "Uma exposição metódica do sentido espiritual do
Apocalipse, segundo o Apocalipse revelado". Em 1854, caindo em suas
mãos a obra de Andrew Davis: "Revelações da Natureza Divina",
Aksakof abriu novos horizontes às suas aspirações e tendências
intelectuais, reconhecendo um mundo espiritual de cuja realidade não mais
duvidava.
Para fazer um completo estudo fisiológico e
psicológico do homem, matriculou-se em 1855 como estudante da Faculdade de
Medicina de Moscou, onde ampliaria os seus conhecimentos de Física, Química
e Matemática, ao mesmo tempo em que acompanhava, passo a passo, o
desenvolvimento espírita na Europa e na América. Para isso ele revolvia
livrarias e pedia de qualquer lugar as obras que não se encontravam nas
livrarias de sua terra. A partir de 1855 ele inicia a tradução para o russo
de todas as obras de Allan Kardec, Hare, Edmonds, Dale Owem, William
Crookes, "Relatório da Sociedade Dialética de Londres", e a
fundação de periódicos como o "Psychische Studien", de Lípsia,
uma das melhores revistas sobre Espiritismo.
A obra de Aksakof não se restringiu apenas a
escrita. Criou adeptos entre pessoas de talento reconhecido, muitos deles
cientistas, que, através de experiências feitas com médiuns famosos como
Dunglas Home, levou a Rússia a formar a primeira comissão de caráter
puramente científico para o estudo dos fenômenos espíritas. Para essa
comissão, Aksakof mandou vir da França e da Inglaterra os médiuns que
participariam das experiências. Como resultado, por haver fugido das
condições pré-estabelecidas, tal comissão chegou a conclusões errôneas
sobre o Espiritismo, saindo como relatório conclusivo o livro "Dados
para estabelecer um juízo sobre o Espiritismo", onde afirmava a
falsidade dos fenômenos observados. Aksakof contestou a comissão com um
outro livro intitulado: "Um momento de preocupação científica".
A seguir, o valente russo voltou as suas baterias
verbais contra o célebre "filósofo do inconsciente" Von Hartmann,
publicando uma obra volumosa, a mais completa que se conhece sobre o
assunto versado "Animismo e Espiritismo", que mais o fortaleceria
como eminente cientista e pesquisador nato.
Homem de brilhante posição social, ele
consagrou-se durante 25 anos ao serviço do Estado, alcançando vários
títulos, tais como: conselheiro secreto do Czar, conselheiro da corte,
conselheiro efetivo do Estado, e outros que não são mais que um prêmio aos
bons serviços prestados por ele à sua pátria. Verdadeiro sábio, raras vezes
se acham reunidas tanta inteligência, tanta erudição a um critério
imparcial. Jamais se deixou arrastar pelos entusiasmos das suas convicções;
nunca perdeu a serenidade em seus juízos, e, no meio da sua fé, tão ardente
e sincera, não esqueceu o raciocínio frio que lhe fez compreender quais
podem ser as causas dos fenômenos que observava, o que o colocou acima
dessa infinidade de fanáticos que não estudando, não experimentando, e
aceitam como bom tudo quanto se lhes querem fazer crer.
Polemista temível e escritor delicado, os
trabalhos de Aksakof levam a convicção ao espírito; e tal sinceridade se vê
em suas obras que, lendo-as, sente-se a necessidade de crer nelas. Alie-se
a isto um caráter bondoso e uma vontade de ferro, que não se demove frente
aos obstáculos, assim como a uma paixão imensa pelo ideal que o leva a
percorrer a Europa para fazer experiências, e ter-se-á uma idéia
superficial a respeito do investigador incansável, dotado de uma alma
varonil e de um talento primoroso. Nunca permaneceu ocioso; seus artigos
abundavam nos periódicos espíritas, e não há pessoa medianamente ilustrada
que não conheça alguma das suas célebres experiências com os médiuns Home,
Slade, d'Esperance, ou algum de seus estudos acerca de fantasmas e formas
materializadas. Assim foi Aksakof, o maior de todos os soldados da grande
Rússia, um soldado que combatia idéias, ideal com ideal, desonra com honra,
preconceitos com dignidade.
ALEXANDRE AKSAKOF OU AKSAKOW
Filósofo russo e investigador psíquico, de
tradicional família da nobreza russa, encarnado em Repiofka, vila de Penza,
no sudoeste de Moscou (Rússia), no dia 27 de Maio de 1832; desencarnou em
São Petersburgo (chamada Leningrado, no período de domínio comunista), no
dia 4 de Janeiro de 1903.
Descendente de antiga e nobre família, cujos
membros sempre ocuparam lugar de destaque na literatura e nas ciências.
Um seu tio, Sr. Aksakof, foi autor de várias obras
consideradas clássicas; os dois filhos deste seu tio, primos de Alexandre,
foram também escritores muito notáveis. Um deles, Constantino, publicou
livros sobre história e filosofia; o outro, advogado, foi um dos mais
distinguidos literatos da Rússia.
Mas, para Aksakof não há necessidade dos méritos
de sua família, para fazer brilhar os seus próprios.
Na sua mocidade Aksakof já revela acentuadas
tendências para investigações a respeito das coisas relacionadas com a alma
e o mundo espiritual.
Aksakof iniciou os seus estudos no Liceu Imperial
de São Petersburgo - instituição privilegiada da antiga nobreza russa, e,
após, terminados, dedicou-se à Filosofia, levado por seu caráter positivo e
sistemático, e à Religião, estudando, tal a sua preocupação com essas
matérias, o hebraico, com base na obra de Antonie Fabre d´Olivet,
poeta e erudito francês (1768-1825), autor de "La Langue
Hébraique", e o latim, para estudar as obras, traduzidas para
a língua de Cícero, do pensador sueco Emmanuel Swedenborg (Estocolmo,
Suécia, 1688 - Londres, Inglaterra, 29 de Março de 1772, com 84 anos),
médium vidente e psicógrafo intuitivo, considerado por muitos o "primeiro
espírita do mundo", autor das obras: "Arcana
Coelestia" (The Heavenly Arcana, traduzida do latim para o
inglês pelo Reverendo John Faulkner Potts, B.A. Lond, Standart Edition, 12
volumes, editados pela Swedenborg Foundation Incorporated, New York,
1938/1941), "Apocalypse Explained" ("A
posthumous work of Emanuel Swedenborg" em 6 tomos,
editados, em 1946, também pela Swedenborg Foundation Incorporated, New
York), "O Céu e as suas maravilhas e o Inferno, segundo o
que foi ouvido e visto", (traduzido do original latino por
Levindo Castro de La Fayette, 1ª. edição, editado em 1920, por Oficinas
Gráficas da Casa Cruz, Rio de Janeiro). "Le Terre Nel Cielo
Stellato" (Fratelli Bocca - Editori - Milano - 1944,
versão italiana do original latino "Telluribus in Coelo
Astrifero" de 1758, pelo cura L. Scocia), "A
Verdadeira Religião Christã" (Livraria Freitas Bastos,
S/A - Rio de Janeiro - S. Paulo, 1964, traduzida do latim para o francês
por I.F.E. Le Boys des Guays, e para o português por J.M.Lima), publicadas
naquele idioma, e que, na sua juventude pretendeu traduzir para o russo,
porém, encontrou dificuldades em razão do estilo genial, muitas vezes
obscuro e sempre original do Vidente Swedenborg.
Durante anos Aksakof fez cursos de Filologia,
entre os quais o de seu próprio idioma, nos quais aprofundou-se ajudado
pelo célebre lexicógrafo, Sr. Dahl (o qual, mais tarde, traduziu para o
russo a primeira obra de Aksakof, publicada em francês, em 1852, sobre
Swedenborg: " Uma exposição sistemática do sentido espiritual
do Apocalipse segundo O APOCALIPSE REVELADO".
Em 1854 chega às mãos de Aksakof a obra "Revelações
da Natureza Divina", de A. J. Davis, que o despertou para o mundo
espiritual, de cuja realidade não duvidava.
Em 1855, para fazer um estudo completo,
fisiológico e psicológico do homem, Aksakof matriculou-se como estudante
livre na Faculdade de Medicina de Moscou, ao mesmo tempo em que ampliava
seus conhecimentos sobre Física, Química e Matemática. - Nesse período,
recebeu uma obra de Beecher - Revista de Manifestações Espíritas - a
primeira que sobre esse assunto chegou às suas mãos e, procurando
colocar-se ao corrente das publicações sobre tal assunto, e seguir, passo a
passo, o movimento espiritista na América e na Europa, fortalecendo os seus
conhecimentos com todos os livros sobre Magnetismo e Espiritismo, - entre
outros os de Cahagnet, a quem visitou em Paris, em 1861 - que eram, então
publicados principalmente na França, e fazendo sacrifícios que só seu
Espírito, sempre ávido de aprender podia levar a cabo, revolvendo livrarias
e pedindo a todas as partes exemplares que não se achavam na Rússia.
Pode-se, assim, dizer, que 1855 assinala o início
do trabalho de Aksakof em prol do Espiritismo, que se estendeu com a
tradução para o idioma russo de todas as obras de Allan KARDEC (1804-1869),
de Robert HARE, MD (1781-1858), de John Worth EDMONDS "Judge"
Edmonds, (1816-1874), de Andrew Jackson DAVIS (1826-1910),
de Robert Dale OWEN (1801-1875), do boletim da "London
Dialectical Society"(1867), os trabalhos de WilliamCROOKES (1832-1919)
e a fundação de periódicos como Estudos Psíquicos.
Aksakof foi professor da Academia de Leipzig;
fundador e diretor do jornal "Psychische Studien" (Estudos
Psíquicos), em 1874, na Alemanha, e, posteriormente, com a sua morte,
intitulado "Zeitschrift für Parapsychologie",
graças ao trabalho do Barão Schrenck-Notzinge.
Em 1881, Aksakof patrocinou a fundação e foi
diretor do jornal hebdomadário "Rebus",
primeira publicação de uma revista de assuntos psíquicos na Rússia.
Foi Conselheiro de Estado na corte do Tzar
Alexandre III, da Rússia.
Os fenômenos de Hydesville, em 1848, despertaram
sua atenção; começou, porém, a interessar-se pelas manifestações dos
Espíritos em 1855.
Suas experiências e observações
Como experimentador e observador científico,
Aksakof realizou excepcionais trabalhos no campo espírita, com o concurso
dos mais famosos médiuns de seu tempo; viajou para diversos países, podendo
assim realizar experiências com Madame d´Esperance, Eusápia Paladino, D.D.
Home, Cook, e outros, com as quais, em 1890, publicou, em Leipzig,
Alemanha, sua monumental obra "Animismus und
Spiritismus", ensaio de um exame crítico, em dois volumes.
COMISSÃO DE PROFESSORES
Em 1892, em Milão, na Itália, participou de
inúmeras experiências com médiuns famosos, para atestar a veracidade
dos "fenômenos observados na obscuridade", das quais
sobressai o seu brilhante relatório da"Comissão de
Professores", valorizado pela apreciação de Cesare
Lombroso, que, a essa Comissão, lamenta e se confessa envergonhado da
confissão que dirigira, em carta, ao professor Ernesto Ciolfi.
Foram participantes dessa Comissão:
Alexandre Aksakof, Conde, Doutor em
Filosofia, lente da Academia de Leipzig, diretor do jornal "Psychische
Studien" (Estudos Psíquicos) e Conselheiro de
S.M., o Imperador da Rússia;
Ângelo Brofferio, Cientista italiano,
Professor de Filosofia, de Milão; que aceitou as manifestações espíritas,
após suas experiências com a mediunidade de Eusápia Paladino;
Charles Richet, Médico e fisiologista
francês (1850-1935), Doutor, Professor-Adjunto da Faculdade de Medicina de
Paris e Diretor de "Annales des Sciences Psychiques", órgão
oficial da "Societé Universelle d´Études Psychiques", de Paris,
França;
Césare Lombroso, Doutor, antropólogo e
notável criminalista italiano, autor da célebre obra " L´Uomo
Delinqüente";
G.M. Ermacora, Professor de Física, em
Pádua;
Professor de Física, em Milão;
Giovanni Schiaparelli, Diretor do
Observatório Astronômico de Milão;
Giuseppe Gerosa, Professor de Física da
Escola Real Superior de Agricultura de Porcini;
Hércules Chiaia, Doutor, cientista italiano,
introdutor do Espiritismo em Nápoles. Sua desencarnação ocorreu exatamente
no dia em que corrigiu a última palavra do seu livro "O
Espiritismo";
Du Prel, Barão Karl, Filósofo e pesquisador
psíquico, natural de Landshut, na Baviera, Alemanha, onde encarnou a 3 de
Abril de 1839; desencarnou 4 de Agosto de 1899, em Heiligkreuz, no Tirol.
(A polêmica entre o Conde Alexandre Aksakof e o
Dr. Hartmann, provocada pela primeira edição alemã da obra de Aksakof,
"Animismo e Espiritismo", refutando uma obra do Dr. Hartmann,
publicada sob o título "A Hipótese dos Espíritos e seus
Fantasmas", desperta Du Prel, e o torna um defensor do Espiritismo).
O CONFRONTO COM O SÁBIO HARTMANN
Em 1855, em Berlim, o Prof. Edwing Von Hartmann,
Doutor em Filosofia - continuador de Schopenhauer - crítico dos fenômenos
mediúnicos, especialmente em relação com as hipóteses da "força
nervosa", da "alucinação" e
do "inconsciente", publica a obra "Der
Spiritismus" (O Espiritismo), traduzida nesse mesmo ano
para o inglês por C.C. Massy, com o título "Spiritualism".
Essa obra, de oposição, provocou memorável debate
com Alexandre Aksakof, que, em resposta a obra intitulada"Der
Spiritismus" (O Espiritismo, Berlim, 1885, traduzida
para o inglês por C.C. Massy, com o título "Spiritualism"),
publicou "Animismus und Spiritismus" (Animismo
e Espiritismo).
"Animismus und Spiritismus" foi
traduzida do russo para o alemão por Witting, Leipizig, em 1890; O. Mutze,
quarta edição, em dois tomos; do russo para o francês, por Berthold Sandow,
com o título "Animisme et Spiritisme", Paris,
França, Librairie des Sciences Psychiques, 1895, 1ª. ed. "in" 8.
635p., com ilustrações, e para diversos idiomas, entre os quais o
castelhano, inglês, português e italiano. No Brasil o seu tradutor foi o Dr.
C.S., conforme direitos cedidos à Federação Espírita Brasileira, que o
editou sob o título "Animismo e Espiritismo".
Nessa obra os fenômenos mediúnicos são estudados
de forma crítica, especialmente em relação às hipóteses
da força nervosa, da alucinação e do inconsciente. "La
Revue Spirite" (Outubro de 1895, p. 37), anota que "é
incontestavelmente a obra mais importante e mais completa que jamais foi
escrita sobre o Espiritismo, no ponto de vista científico e
filosófico".
Prefaciando essa sua obra, Aksakof escreveu:
"Não pude fazer outra coisa mais do que
afirmar publicamente o que vi, ouvi e senti; e quando centenas, milhares de
pessoas afirmam a mesma coisa, quanto ao gênero do fenômeno, apesar da
variedade infinita das particularidades, a fé no tipo de fenômeno se
impõe".
"Não posso, pois, lamentar ter consagrado
toda a minha vida à aquisição desse objetivo, se bem que por caminhos
impopulares e ilusórios, mas que eu sei são mais infalíveis do que essa
ciência. E, se consegui de minha parte, trazer ainda que só uma pedra à
ereção do templo do ESPÍRITO - que a Humanidade, fiel à voz interior,
edifica através dos séculos com tanto labor, será para mim a única e mais
alta recompensa a que posso aspirar."
E essa pedra, à ereção do templo do ESPÍRITO,
ele a trouxe, com muito valor científico.
A RÉPLICA DO DR. ED. VON HARTMANN
A primeira edição original alemã, da obra "Animismo
e Espiritismo", publicada em Leipzig, em 1890, provocou, por
sua vez, uma réplica do Dr. Von Hartmann, que, em 1891, publicou "Die
Geister-hypothese des Spiritismus und seine Phantome" (A
hipótese dos Espíritos, o Espiritismo e seus Fantasmas). Leipzig, 1891,
Fiedreich, "in" 8. 120 pp., que o sábio Karl Du
Prel, se encarregou de responder, dada a impossibilidade de Aksakof
responder, em razão de seu estado de saúde.
A obra "Un cas de
dématérialisation partielle du corps d´um médium", também de
autoria de Aksakof, traduzida do alemão, com ilustrações. Paris, Librairie
de l´Art Indépendent, 1896, "in" 8. 221 p. foi
traduzida, para o nosso idioma, com o título "Um caso de
desmaterialização parcial do corpo dum médium", por João
Lourenço de Moura, e editada pela Federação Espírita Brasileira - Rio de
Janeiro - RJ, 1902, 1ª. ed. 1979, 3ª. ed. 197 p., acompanhada da história das
aparições do Espírito de Katie King.
Aksakof aborda, nessa obra, o fenômeno da
materialização, e, visando despertar a alma humana para os segredos de
além-túmulo, prova, por métodos científicos, a realidade dos fenômenos
espíritas. É uma obra capital para conhecimento dos fatos de
materializações dos Espíritos e indispensável como complemento ao estudo do
livro de Mme. d´Espérance, "Au Pays de l´Ombre" (Shadow
Land), vertido para o nosso idioma com o título de "No
País das Sombras".
Em 1892, Aksakof fez parte da comissão de
cientistas reunida em Milão, Itália, para examinar a famosa médium Eusápia
Paladino.
Publicou, ainda:
"Étude sur les matérialisations des formes
humaines", S. L. 1897, "in" 8, no qual trata da escrita
direta, impressão de mãos materializadas, etc.
"Predvesttniki Spiritizma Zapoledmie 250
Lyet" (Precursores do Espiritismo desde 250 anos).
"Um monumento de preocupação
científica", em russo, refutando o livro do opositor russo
Professor Demetrius Ivanovich Mendeleyeff, autor da obra "Material
by which to judge Spiritualism", que reúne dados para estabelecer
um juízo sobre o Espiritualismo.
Foi fundador e diretor da revista "Revue
du Médium" (1873), do periódico "Psychische
Studien" (1874) e do semanário "Rébus"
(1886).
Da Revista ICESP,
ano 4, nº 16, 4º trimestre/2005 - autoria Dr. Paulo Toledo Machado
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