Notícias do Movimento Espírita

São Paulo, SP,  sexta-feira, 16 de setembro de 2016

Compiladas por Ismael Gobbo

 

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Parcerias

Rede Amigo Espírita:    http://www.redeamigoespirita.com.br/

Agenda Espírita Brasil: http://www.agendaespiritabrasil.com.br/

 

 

Editoração: Ismael Gobbo, São Paulo, SP.

Envio: Ismael Gobbo (SP) e Wilson Carvalho Júnior, Araçatuba (SP)

 

 

Notas

1. Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento.

2. Este e-mail é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes  diversas e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec.  Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas.  O trabalho é totalmente gratuito e conta com ajuda de colaboradores voluntários (Ismael Gobbo).

 

 

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Publicação em sequência

O Céu e o Inferno

 

 

 

 

 

 

 

(Copiado de Febnet)

Em primeiro plano o sitio arqueológico do Forum Romano e, à esquerda no alto,  o Coliseu.

Roma, Itália. Foto Ismael Gobbo

 As festas romanas do Coliseu. Óleo sobre tela de Pablo Salinas (década de 1900)

Pinacoteca do Estado de São Paulo. São Paulo, Brasil. Foto Ismael Gobbo

O bem preservado  Coliseu. Roma, Itália. Foto Ismael Gobbo

 

 

 

Perante as fórmulas sociais

 

 

Do livro “Conduta Espírita”

Ditado pelo espírito André Luiz;

Médium Waldo Vieira;

FEB.

 

Abolir o uso dispensável do luto e dos pêsames, por motivo de funerais, tanto quanto a participação em apadrinhamentos e cerimônias ritualísticas de qualquer natureza.

O espírita não se prende a exterioridades.

Nas visitas de confraternizações, suprimir protocolos ou etiquetas pretensiosas.

A confiança pede clima familiar.

Banir dos Templos Espíritas as cerimônias que, em nome da Doutrina, visem à consagração de esponsais ou nascimentos.

O Espiritismo não pode olvidar a simplicidade cristã que ele próprio revive.

Afastar-se de festas lamentáveis, como aquelas que assinalam a passagem do carnaval, inclusive as que se destaquem pelos excessos de gula, desregramento ou manifestações exteriores espetaculares.

A verdadeira alegria não foge da temperança.

Estudar previamente e com bastante critério as apresentações de pregadores ou médiuns, bem como as homenagens a companheiros e parentes encarnados e desencarnados, para não incorrermos na exaltação da vaidade e do orgulho ou ferir a modéstia e a humildade daqueles a quem prezamos.

A lisonja é veneno em forma verbal.

Proscrever o uso de distintivos e emblemas no movimento doutrinário.

Excessiva exterioridade, afastamento da simplicidade cristã.

Dispensar sempre as fórmulas sociais criadas ou mantidas por convencionalismos ou tradições que estanquem o progresso.

Toda complexidade atrasa o relógio da evolução.

 

“O sábado foi feito por causa do homem, e não o homem por causa do sábado.” — Jesus.

(MARCOS, 2:27.)

 

 

O imperador Marco Aurélio e membros do império fazendo sacrificio como gratidão pelo sucesso contra

as tribos germânicas. Ao fundo o Templo de Júpiter no Capitólio (único retrato existente desse templo romano)

Baixo relevo no Arco de Marco Aurélio,  Roma, agora no Museu Capitolino, em Roma, Itália.

Imagem/fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/7/78/Bas_relief_from_Arch_of_Marcus_Aurelius_showing_sacrifice.jpg

 

 

 

 

 

Artigo por Divaldo Pereira Franco

Jornal “A Tarde” - Coluna Opinião. Salvador, BA

 

 

TRAGÉDIAS DO COTIDIANO

 

 

Divaldo Franco

Professor, médium e conferencista

Divaldo@tvcei.com

 

Prosseguem na sua faina interminável as tragédias do cotidiano, ceifando vidas de maneira perversa e descontrolada. No Mar Mediterrâneo continuam a ser abandonadas as vítimas dos países dilacerados pelas guerras cruéis, como recentemente mais de 1.500 foram resgatadas pela Itália, quando buscavam oportunidade nova de vida na Europa exausta e com excesso de população.

 

Em toda parte avolumam-se os atos de violência e de desespero em que existências louçãs ou não experimentam o gume que lhes ceifam a oportunidade de desenvolvimento.

 

E por mais se apresentem excruciantes, sempre surgem formas novas de extinção da vida, de maneira hedionda. Foi a ocorrência fatídica na Barra da Tijuca, conforme noticiou angustiada a Imprensa do país há poucos dias. Referimo-nos à família que foi destroçada, crê-se que pelo chefe do clã, cavalheiro honrado, desfrutando de respeitável posição socioeconômica, com esposa bela e filhos lindos. A senhora, possivelmente dormindo, foi assassinada a faca, e as duas crianças, seus filhos, foram atirados da janela do alto edifício com o próprio genitor. Apesar de acostumados com os dramas trágicos, essa calamidade surpreendeu, não apenas aos amigos, familiares e moradores do bairro, bem como toda a sociedade que lhe tomou conhecimento.

 

Que estado de desespero ou de consciência alterada leva alguém a cometer tantos e tão hediondos crimes? Quais as razões, se é que existem razões para ações de tal porte, que induzem a criatura humana a matar de maneira quase inconcebível?

 

Por mais que se encontrem fatores psicológicos, sociológicos, econômicos ou de outro porte, vale a pensar que “a criatura moderna perdeu o endereço de Deus” e, em consequência, perdeu o próprio também. A falta de fé na imortalidade reduz a vida na Terra a uma experiência sem sentido nem significado.

 

Torna-se necessário que se volte a Deus e à fé religiosa, seja qual for, para evitar-se tragédias de tal magnitude.

 

 

Publicado no jornal A TARDE, de 8 de setembro de 2016.

 

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Central Telefônica: (71) 3340 - 8500 -

Redação: (71) 3340 - 8800

E-mail - opiniao@grupoatarde.com.br

 

ESPANHOL

 

 

 

 

TRAGEDIAS  COTIDIANAS

 

 

DIVALDO FRANCO

Profesor, médium y conferencista

Divaldo@tvcei.com

 

 

Prosiguen con su faena interminable las tragedias cotidianas, que siegan vidas de manera perversa y descontrolada. En el Mar Mediterráneo continúan siendo abandonadas las víctimas de los países dilacerados por las guerras crueles y, recientemente, más de 1.500 fueron rescatadas por Italia, cuando iban en busca de una nueva oportunidad de vida en Europa, exhausta y con exceso de población.

 

En todas partes aumentan los actos de violencia y de desesperación, en los cuales, las existencias -sean o no lozanas-, experimentan el filo que siega sus oportunidades de desenvolvimiento.

 

Y por más que se presenten lacerantes, siempre surgen formas nuevas de extinción de la vida, de manera sórdida. Así fue el acontecimiento fatídico en la Barra da Tijuca, según informó -angustiada- la prensa del país hace pocos días. Nos referimos a la familia que fue destrozada, se supone que por el jefe del clan, un caballero honrado, que disfrutaba de una respetable posición socioeconómica, con una esposa bella e hijos lindos. La señora, posiblemente mientras dormía, fue asesinada con una cuchilla, y los dos niños, sus hijos, fueron arrojados desde la ventana del alto edificio junto con su propio progenitor. A pesar de que estemos acostumbrados a esos dramas trágicos, esa calamidad sorprend, no sólo a los amigos, familiares y moradores del barrio, sino a toda la sociedad que tomó conocimiento de él.

 

¿Qué estado de desesperación o de conciencia alterada lleva a alguien a cometer tantos y tan hediondos crímenes? Cuáles son las razones, si es que existen razones, para acciones de tal alcance, que inducen a la criatura humana a matar de una manera casi inconcebible?

 

Por más que se encuentren factores psicológicos, sociológicos, económicos o de otro porte, vale pensar que la criatura moderna ha perdido la dirección de Dios y, en consecuencia, también perdió la propia. La falta de fe en la inmortalidad reduce la vida en la Tierra a una experiencia sin sentido ni significado.

 

Resulta necesario que se vuelva a Dios y a la fe religiosa, sea cual fuere, para evitar tragedias de tal magnitud.

 

 

Publicado en el periódico A TARDE, del 8 de septiembre de 2016.

 

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(Recebido em emails da tradutora MARTA GAZZANIGA [marta.gazzaniga@gmail.com])

 

 

 

Conferências de Simoni Privato

Buenos Aires, Argentina

 

 

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Boletim do SEI – Serviço Espírita de informações 09/2016

Rio de Janeiro, RJ

 

Clicar aqui:

http://www.boletimsei.org.br/?wpfb_dl=516

 

 

 

 

(Com colaboração de João Marchesi Neto)

 

 

 

Campanha Mansão do Caminho - Divaldo Franco

Santo André, SP

 

 

Assinatura Email_Suzete

 

 

Encontro Fraternal em 2013. Santo André, SP. Foto Ismael Gobbo

 

 

 

 

9o. Congresso Alemao de Medicina da Alma da AME-Internacional. Bad Honnef, Alemanha.

 

 

 

(Informação recebida em email de Fernanda Marinho-Göbel)

 

 

 

26º. Concurso de Poesia com Temática Espírita da

Arte Poética Castro Alves. São Paulo, SP

 

(Informação recebida em email de alta_carneiro [alta_carneiro@uol.com.br])

Pinacoteca do Estado de São Paulo. São Paulo, Brasil. Foto Ismael Gobbo.

 

 

Evento com Haroldo Dutra Dias em

Tupã, SP

 

 

 

(Informação recebida em email de Donizete Pinheiro)

 

 

Curso: Cristianismo primitivo à luz do Espiritismo

Marília, SP

 

 

 

(Informação recebida em email de Donizete Pinheiro)

 

 

 

Feira de Artesanatos promovida pelo Departamento Infantil “André Luiz”. Marília, SP 

 

 

(Informação recebida em email de Donizete Pinheiro)

 

 

34º. Encontro de Dirigentes e Trabalhadores Espíritas da região de Marília, SP

 

 

(Informação recebida em email de Donizete Pinheiro)

 

1ª. Oficina Evangelizando Bebês

Marília, SP

 

 

(Informação recebida em email de Donizete Pinheiro)

 

 

3º. Sarau Litero-Musical Espírita

Macaíba, RN

 

 

 

(Informação recebida em email de

 

 

Miniencontro de Evangelizadores em

Franca, SP

 

 

(Informação recebida em email de usefranca@googlegroups.com; em nome de; USE Intermunicipal de Franca [usefranca@gmail.com])

 

 

Transmissões das atividades do Maria Dolores

Jales, SP

 

 

 

AS ATIVIDADES DA CASA DE MADÔ SÃO TRANSMITIDAS AO VIVO.

TAMBÉM FICAM GRAVADAS PARA VOCÊ VER DEPOIS.

VOCÊ PODE ACESSAR AS TRANSMISSÕES AO VIVO OU GRAVADAS COMO ESTÁ INDICADO ABAIXO.



(Informações recebidas em email de Adelvair David)

 

 

Informações do 6º. Congresso Espírita de Sergipe

Aracajú, SE

 

 

 

NOTÍCIAS PARA MÍDIA NACIONAL DO VI CONGRESSO ESPÍRITA DE SERGIPE

 

Nos próximos dias 16, 17 e 18 no Teatro Tobias Barreto acontece a 6ª edição do Congrese-Congresso Espírita de Sergipe, com o tema "Um gesto simples define uma causa". O evento encerrou suas inscrições há dois meses devido à grande procura, mas quem desejar acompanhar todos os detalhes poderá acessar o site www.congressoespiritadesergipe.com.br -  Lá estará disponível um link para transmissão on line da Rádio Fraternidade.

O evento vai reunir oradores do Brasil: Divaldo Franco, Haroldo Dutra (MG), José Carlos De Lucca (SP), Jorge Godinho B. Nery (FEB), Antônio César Perri de Carvalho (DF), Julio César (SE), Cosme Massi (PR), Alzira Amui (MG), Rossandro Klinjey (PB). Todos os recursos provenientes do Congresso estão sendo utilizados para o próprio custeio do mesmo, bem como a reconstrução da sede da Federativa.

Caravanas de diversas regiões do país estarão presentes, Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Maranhão, Brasília (DF), e mais alguns estados a confirmar. Possivelmente o país em peso se fará representar. Os organizadores não escondem a surpresa e a felicidade de abraçar carinhosamente irmãos de outras terras e estão se esforçando para oferecer o que há de melhor, com muitas surpresas e novidades.

Mais informações: (79) 3249-2896 (Maurilourdes Ramos, presidente da Fees) //            (79) 3221-3571 (Emmanuel Correia, coordenador de Comunicação), E-mail: emmanuelcorreia34@gmail.com

 

 

 

(Informação recebida em email de Emmanuel Correia da Silva [emmanuelcorreia34@gmail.com])

 

"Bittencourt Sampaio. Nebulosa radiante"

Durante o 6o. Congresso Espírita de Sergipe, que se realizará em Aracaju, de 16 a 18 de setembro, promovido pela Federação Espírita do Estado de Sergipe, será lançando o livro "Bittencourt Sampaio. Nebulosa radiante". Trata-se de homenagem ao vulto sergipano que atuou no Rio de Janeiro no século XIX. Editado pela FEES, foi organizado por Silvan Aragão e tem prefácio de Antonio Cesar Perri de Carvalho. 

 

(Informação recebida em email de Grupo de Estudos Espíritas Chico Xavier [contato@grupochicoxavier.com.br])

 

 

 

15º. Encontro Espírita Nacional

Amsterdã, Holanda

 

Queridos amigos,

 

É com grande alegria que o Conselho Espírita Holandês lhes convida a participar do nosso 15o Encontro Espírita Nacional.

 

Nesse ano teremos a honra de receber o senhor Godinho - atual presidente da Federação Espírita Brasileira. Ele trabalhará o tema - A Vivencia da Caridade - numa palestra pela manhã e uma dinâmica no período da tarde.

 

Como sempre procuramos trazer temas atuais, que nos ofereça mais ferramentas para melhor viver e conviver no mundo e momento/contexto em que estamos inseridos. Temas para toda a família e para todos aqueles que procuram se desenvolver e melhorar como seres humanos.

 

Portanto, venham participar conosco nesse momento único de luz e aprendizado. Tragam os familiares, amigos e aqueles interessados. E, divulguem essa oportunidade. Em paralelo teremos também atividades para crianças e jovens de 5 a 18 anos trabalhando o mesmo tema dos adultos.

 

Para mais informações vejam os folders em anexo ou visite o nosso site www.nrsp.nl para informações e inscrições.

 

Aguardamos vocês!

 

Abraços fraternos,

Equipe NRSP

 

 

 

 

(Informação recebida em email de  Nederlandse Raad v Spiritisme [nrspiritisme@yahoo.com.br])

 

Festa da Primavera 2016 em prol da TCC

Diadema, SP

 

Festa da Primavera 2016A.jpg

 

(Informações recebidas em email de Divulgacao Luz e Amor [divulgacaoluzeamor@yahoo.com.br])

 

 

 

Um sábio diferente

 

 

Conta-se que vivia, em um velho hotel em Marrakech, um homem de nome Vladimir Kolievich.

Falava pouco e quando conversava com os outros hóspedes não fazia referências sobre seu passado.

Deixava, às vezes, escapar observações eruditas, que davam mostras de grande e extraordinário saber.

Uma noite, quando vários hóspedes se encontravam reunidos na sala, uma jovem escritora russa perguntou se alguém saberia onde ficava um rio de nome Falgu.

Embora fossem pessoas cultas e estudiosas, todos confessaram ignorar tal informação.

Para surpresa geral, porém, o misterioso Vladimir aproximou-se dizendo:

O rio Falgu fica perto da cidade de Gaya, na Índia.

Para os budistas é considerado um rio sagrado, pois junto a ele Buda teria recebido a inspiração divina.

Diante da admiração de todos, continuou:

Seu leito apresenta-se coberto de areia, parecendo eternamente seco, árido como um deserto.

O viajante que dele se aproxima não vê água, nem ouve o menor rumor do líquido.

Cavando-se, no entanto, alguns palmos na areia, encontra-se um lençol de água pura e límpida.

E, com a simplicidade e a clareza peculiares aos grandes sábios, passou a contar coisas curiosas, não só da Índia, mas também de diversas partes do mundo.

Falou sobre filanezes, espécie de cadeiras usadas pelos habitantes de Madagascar, quando viajam.

Depois, discorreu a respeito da vida e da obra de diversos romancistas franceses.

Todos estavam admirados com a facilidade com que ele passava de um assunto para outro, sem perder a segurança, não deixando pairar qualquer dúvida sobre a extensão de seus conhecimentos.

De repente, começou uma forte ventania e alguns dos presentes demonstraram intranquilidade.

Vladimir acalmou a todos, tecendo comentários esclarecedores sobre variados flagelos da natureza.

No dia seguinte um dos hóspedes, seriamente intrigado, procurou-o para saber, afinal, quem seria aquele sábio que quase passara ignorado.

O senhor nos maravilhou ontem com seu saber. Não imaginávamos que tivesse tão grande cultura. Na sua academia, com certeza...

Foi interrompido por Vladimir que se sentia muito constrangido pela forma como era tratado.

Não me considere um sábio. Eu pouco sei, ou melhor, nada sei.

Não reparou nas palavras de que tratei? Falgu, filanezes, França, flagelos... Todas começam com a letra “f”.

Como o seu interlocutor mostrasse surpresa, explicou:

Estive, por motivos políticos, preso durante dez anos nas prisões da Sibéria. O condenado que havia ficado antes na cela em que me puseram, deixou os restos de uma velha enciclopédia.

Como não havia com o que mais me ocupar, li e reli, centenas de vezes aquelas páginas. Eram todas da letra “f”.

Sou precisamente o contrário do rio Falgu, pois pareço possuir uma correnteza enorme e profunda de saber. No entanto, minha erudição não vai além de alguns verbetes decorados de uma velha enciclopédia.

*   *   *

Costumamos nos iludir facilmente com aparências e belas palavras.

Criamos expectativas, idolatramos os outros para, logo em seguida, ao conhecê-los um pouco melhor, nos dizermos desapontados e desiludidos.

Só se desilude quem se ilude, porque buscamos mitos e modelos em seres tão imperfeitos quanto nós mesmos.

Jesus, nosso Irmão e Mestre é o único Modelo seguro do qual podemos nos valer, hoje e sempre.

Redação do Momento Espírita, com base em capítulo
Do  livro 
Os melhores contos, de Malba Tahan,
ed. Record.
Em 15.9.2016.

 

 (Copiado do site Feparana)

Rio Falgu  em Gaya,  India.

Imagem/fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/8/86/Phalgu_or_Falgu_River.JPG

 

 

Homenagem

 

Eugène Auguste Albert de Rochas D’Aiglun

(1837 – 1914)

 

Albert de Rochas

http://www.lachatre.com.br/loja/autores/a/albert-de-rochas.html

Biografia de Albert de Rochas:

Eugène Auguste Albert de Rochas D’Aiglun nasceu em Saint-Firmin, Alpes, França, em 20 de maio de 1837.

Entre os homens eminentes que buscam, pelo método experimental, aprofundar o estudo das causas dos fenômenos psíquicos, um dos mais dedicados foi o ilustre Rochas d'Aiglun (Eugene Auguste Albert, conde de) pertencente a uma antiga família que possuía o feudo d'Aiglun, perto de Digne, desde o meado do século XV até a época da revolução em 1789.

Depois de ter feito brilhantes estudos literários, no Liceu de Grenoble, começou a estudar Direito para entrar na magistratura, como seu pai e seu avô; porém, não sendo o estudo das leis suficiente para a sua atividade intelectual, ele passou a estudar outras ciências.

Em 1836 obteve o prêmio de honra de matemáticas especiais e, no ano seguinte, foi recebido na Escola Politécnica de Paris. Em 1861 entrou para o exército na qualidade de tenente de engenheiros; promovido a capitão por merecimento em 1864, tomou parte na guerra de 1870-71, e foi nomeado comandante de batalhão em 1880.

A fim de entregar-se com maior liberdade aos trabalhos científicos a que era afeiçoado, deixou prematuramente em 1889 o serviço militar ativo, e entrou para a Escola Politécnica na qualidade de diretor civil, passando para a reserva com o posto de tenente-coronel.

Os trabalhos militares e científicos do coronel de Rochas são consideráveis; conhecendo a fundo tudo que havia sido escrito sobre as ciências psíquicas, experimentador consumado, contribuiu em larga escala para fazer a classificação do magnetismo entre as ciências puramente físicas.

Estudou a polaridade, contribuiu para a classificação atual das fases do sonambulismo, observou metodicamente os fenômenos espíritas, pesquisou a exteriorização da sensibilidade e mostrou o mecanismo do desdobramento físico.

Membro de várias sociedades sábias, oficial da Legião de Honra, da Instrução Pública, de São Salvador (Grécia), e das Ordens da São Maurício e São Lázaro (Itália); comendador das ordens de Sant'Ana (Rússia), do Mérito Militar (Espanha, de Medjidie (Turquia), de Nicham (Túnis), do Dragão Verde (Anam), o coronel de Rochas foi um dos sábios a quem o Espiritismo e o magnetismo contemporâneo mais devem.

Cientista nato e escritor de raro brilhantismo legou para a posteridade obras importantes como: "A Levitação", trabalho que não se subordina apenas ao título geral da obra, posto que traz adicionalmente importante estudo sobre a Física da Magia, apresentado em 1889 ao Congresso Espiritualista de Londres, a memória intitulada "Os Limites da Física", apresentada no Congresso Internacional da História das Ciências em 1900.

Outras obras importantes foram: "A Exteriorização da Sensibilidade", "A Exteriorização da Motricidade", "Les Effuves Odiques", "Os Sentimentos, a Música e o Gesto", "Vidas Sucessivas" e outras.

De Rochas era um adepto convicto do pensamento que expressava o anseio de que o homem poderia e deveria, pelo estudo e as investigações científicas, aproximar-se de Deus e confiar na vida futura, substituindo assim a sua fé vacilante por uma crença sólida e raciocinada.

E foi alimentado por esse sonho que viveu e deu o melhor de suas forças para a glória da verdade.

Albert de Rochas desencarnou em Versailles, no dia 2 de setembro de 1914.

Fontes: ABC do Espiritismo de Victor Ribas Carneiro

(Texto copiado do site http://www.autoresespiritasclassicos.com/Pesquisadores%20espiritas/Cel%20Albert%20de%20Rochas/Cel%20Albert%20de%20Rochas.htm)

Eugène Auguste Albert de Rochas D’Aiglun

Imagem/fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Albert_de_Rochas#/media/File:Eug%C3%A8ne_Auguste_Albert_de_Rochas_d%27Aiglun_Maurice_BNF_Gallica.jpg

Imagens de livros de Albert de Rochas. internet

 

 

 

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