Editoração: Ismael Gobbo, São Paulo, SP.

Envio: Ismael Gobbo (SP) e Wilson Carvalho Júnior, Araçatuba (SP)

Pelo Espírito André Luiz.

Livro: Através do Tempo. Lição nº 19. Página 60.

Psicografia de Francisco Cândido Xavier em reunião pública em 31/03/1950 no Centro Espírita Luiz Gonzaga, na cidade de Pedro Leopoldo - Minas Gerais.

 Não é a tua palavra primorosa a força que te exaltará a inteligência e, sim, o objetivo para o qual se dirige.

Não é a dádiva que te confere o título de benfeitor, mas o modo pelo qual te manifestas, através dela.

Não é a fortuna material que te faz realmente rico e, sim, a aplicação dignificante das utilidades que reténs a benefício de todos.

Não é a fama terrestre a claridade que te coroa o nome e sim a benção do Céu sobre a reta conduta que abraçaste em favor do bem coletivo.

Não é a lição verbal o poder com que educarás o companheiro de luta, nas tarefas de cada dia, mas o teu exemplo reiterado na edificação comum por intermédio da própria melhoria.

Não é a tua crença sectária, embora fervorosa, que te guiará à sublimação na vida espiritual, depois da morte do corpo e, sim, os teus atos de bondade santificante, que serão testemunhas permanentes de tua alma, onde estiveres.

Não é a fé sem obras que te iluminará a senda de progresso, mas as obras dignificadoras que conseguires concretizar, em ti mesmo e fora de ti, inspirado por tua fé.

Não é a cultura intelectual inoperante que te fará respeitável, e sim o espírito de serviço com que te devotares, em qualquer condição, à felicidade dos semelhantes.

Não é o êxito suscetível de sorrir-te na Terra, por alguns dias breves, a fonte de alegria real que procuras com os melhores anseios de coração, mas a paz de consciência, no dever bem cumprido, nas obrigações de cada dia.

Busquemos ser, antes de aparentar e fazer, antes de instruir.

A verdade espera nossa alma, em cada ângulo de caminho, dentro de nossa jornada para frente.

Assim, pois, construamos o nosso engrandecimento interior, porque, hoje ou amanhã, o Sol Divino projetará sobre nós a sua bendita claridade, revelando-nos, à luz meridiana, tais quais somos.

(Texto recebido em email do divulgador Antonio Sávio, Belo Horizonte, MG)

ESPANHOL

Registro: Claudia Werdine y el impulso a la Educación Espírita para Niños y Jóvenes

Lima, 21 y 22 de mayo de 2017

El último fin de semana, la hermandad que congrega la Unión Espírita del Perú recibió con gran expectativa a la Lic. Claudia Werdine, educadora de larga trayectoria en la formación espírita de niños y jóvenes, que nos visitó siguiendo la programación integrada de divulgación, que incluye a Ecuador, Perú y Colombia.

La experiencia de Claudia en el ámbito de la educación para la infancia, la adolescencia yla familia - que abarca además la orientación espírita a madres gestantes -, quedó ampliamente manifestada en dos actividades que motivaron interés: el seminario “El Educador Espírita” y la conferencia“La Educación de la Nueva Generación”.

El domingo 21 se llevó a cabo el mencionado seminario, en el que Claudia esclareció que es mejor hablar de Educación Espírita en lugar de Evangelización, a fin de evitar confusión  con el tipo de trabajo que tradicionalmente se realiza en las iglesias. Al abordar el tema, enfatizó que educar no es igual que instruir.Mientras que al instruir se da prioridad al conocimiento intelectual, la educación es una tarea más amplia porque actúa directamente en la formación y consolidación del carácter, constituyéndose así en la clave del progreso moral. Luego ilustró los requisitos que debe reunir el educador. El primero, que atañe a todo trabajador espírita, es el conocimiento de la Doctrina, integrando permanentemente grupos de estudio. Después, imprescindible también: amor a los niñosy amorpor la tarea, concompromiso y responsabilidad. El educador debe también tener autoridad moral, que implica conquistar el respeto de los educandos y mantener una conducta coherente con lo que enseña. El equilibrio interior para actuar de manera rápida y eficiente, capacidad de observar, saber comunicarse utilizando un lenguaje adecuado a los niños y a los adolescentes, cualificacióncontinua, autoeducación y  planificaciónresponsable son otros requisitos a observar.

El lunes 22 Claudia Werdine ofreció la conferencia “La Educación de la Nueva Generación”, congregando no sólo a los trabajadores espíritas sino a padres de familia simpatizantes de la Doctrina. De manera clara y sencilla, guiada por el mensaje que Allan Kardec recoge en La Génesis,Cap. XVIII ítem 27, recordó que vivimos una época de transición de la Tierra hacia el estadio de Regeneración, en que los cambios que se vivirán serán graduales ya nivel moral, interior.La Tierra, que es nuestra escuela para aprender lo que nos falta para nuestra evolución, tendrá como característica los buenos  sentimientos. Vendrán Espíritus más adelantados y propensos al bien, y necesitamos acompañar este proceso de cambio haciendo el bien, teniendo misericordia, perdonando, modificando nuestras disposiciones morales, y esta modificación se realiza a través de la Educación integral. Es decir, que la instrucción que enriquece la inteligencia esté acompañada por la educación que dirija y fortalezca el corazón. Esclareció también sobre la importancia de la familia, que está planificada por la Espiritualidad con el objetivo del progreso individual y familiar. La maternidad y la paternidad son verdaderas misiones y al mismo tiempo un gran deber. Los padres son los primeros responsables de la educación de los niños y tienen la tarea de transmitir valores; son los primeros modelos, y por eso la importancia de dar un ejemplo coherente. Esa será su mejor herencia: el ejemplo del camino de la virtud, del ser verdadero.

Claudia Werdine deja, a su paso por Perú, un motivador mensaje que redunda en el fortalecimiento de los actuales monitores de la educación espírita infanto-juvenil, el estímulo para los trabajadores que empiezan su formación en esta noble tarea, y la confianza en que los centros espíritas asumirán con responsabilidad las actividades de  educación espírita de niños y jóvenes. Su contribución es importante para las metas que se ha propuesto la UEP en la siembra por un Perú espírita.

Los videos de la conferencia pueden ser vistos en el Facebook Voces Espíritas.

Texto: María Morante

Fotos: Ricardo Morante, Neptalí Rodríguez, Daysi Munárriz e Isabel Loo

PORTUGUÊS

Registro: Claudia Werdine e o impulso para a Educação Espirita das Crianças e Jovens

Lima, 21 y 22 de mayo de 2017

No último fim de semana, a fraternidade que reúne a União Espírita do Peru recebeu com grande expectativa a Lic. Claudia Werdine, uma educadora com longa experiência na educação espírita de crianças e jovens. Ela nos visitou seguindo o programa integrado de divulgação do CEI, que inclui Equador, Peru e Colômbia.

A experiência de Claudia no campo da educação para as crianças, adolescentes e família - que também inclui a orientação espírita para mães grávidas - foi amplamente manifestado em duas atividades que motivaram interesse: o seminário "O Educador Espírita" e Conferência "Educação da Nova Geração".

Domingo 21 foi realizada o seminário, em que Claudia esclareceu que é melhorfalar sobre educação espírita em vez de Evangelização, a fim de evitar confusão com o tipo de trabalho tradicionalmente realizado em igrejas. Ao abordar a questão,enfatizou que a educação não é o mesmo que instruir. Enquanto instruindo a prioridade é dada ao conhecimento intelectual, a educação é uma tarefa mais ampla, pois atua diretamente na formação e consolidação do caráter, tornando-se, assim, a chave do progresso moral. Em seguida, ela ilustrou as exigências a serem cumpridas pelo educador. A primeira, que diz respeito a cada trabalhador espírita, é o conhecimento da doutrina, integrando permanentemente grupos de estudo. Também é essencial: o amor crianças e amor para a tarefa com compromisso e responsabilidade. O educador também deve ter autoridade moral, o que implica ganhar o respeito dos alunos e manter um comportamento consistente com o que ele ensina. Equilíbrio interior para agir com rapidez e eficiência, capacidade de observar, aprender a se comunicar usando a linguagem apropriada para crianças e adolescentes, de qualificação contínua, autoeducação e planejamento responsáveis ​​são outros requisitos a observar.

Segunda-feira 22, Claudia Werdine ofereceu a conferência "A educação da Nova Generation", reunindo não só os trabalhadores espíritas, mas pais de família e simpatizantes da Doutrina. De maneira clara e simples, guiada pela mensagem que Allan Kardec codificou em Gênesis, cap. XVIII ítem 27, lembrou que vivemos em uma época de transição da Terra para o estágio de regeneração, que as mudanças serão graduais e vai ser morais. O PlanetaTerra, que é a nossa escola para aprender o que precisamos para a nossa evolução, terá como característica os bons sentimentos. Vão chegar Espíritos mais desenvolvido e propenso ao bem, e precisamos acompanhar este processo de mudança fazendo o bem, com compaixão, perdão, modificando nossas disposições morais, e essa modificação é feita através da educação integral. Isto é, a instrução que enriquece a inteligência é acompanhado pela educação que lidere e fortalece o coração. Ela também esclareceu a importância da família, que está planificada pela Espiritualidade com o objetivo do progresso individual e familiar. A maternidade e a paternidade são verdadeiras missões e ao mesmo tempo uma grande responsabilidade. Os pais são os principais responsáveis ​​para a educação das crianças e têm a tarefa de transmitir valores; eles são os primeiros modelos, por isso a importância de dar um exemplo coerente. Essa será a sua melhor herança: o exemplo do caminho da virtude, de ser verdadeiro.

Claudia Werdine deixa, passando pelo Peru, uma mensagem da motivação, resultando no fortalecimento dos atuais monitoresda educação espírita de crianças e adolescentes, o incentivo  para os trabalhadores que iniciam a sua formação nesta nobre tarefa, e a confiança que centros espíritas vão assumir de forma responsável as atividades de educação espírita de crianças e jovens. Sua contribuição é importante para os objetivos que se fixou a UEP na plantação para um Peru espirita.

Os vídeos da conferência podem ser vistos no FacebookVoices Espíritas.

Texto: María Morante

Fotos: Ricardo Morante, Neptalí Rodríguez, Daysi Munárriz e Isabel Loo

VT Cinema Transcendental 2017

youtu.be

Veja o VT do Festival de Cinema Transcendental do ano de 2017 em sua 7ª edição!

Quem tem crianças em casa está acostumado com barulho, com brinquedos espalhados, com sobe e desce pelas escadas.

Com correrias, com gritos de alegria porque teve êxito no jogo, ou está se divertindo com o mais recente presente.

Também sabe que, quase sempre, quando um grande silêncio acontece, a não ser que estejam dormindo, o sinal é de que elas estão aprontando alguma coisa.

Por isso, aquela mãe de dois meninos, Sheryl Blanksby, desconfiou da ausência de barulho.

O que estaria acontecendo? O que o menino maior estaria aprontando com o seu irmãozinho?

Ela resolveu averiguar. Qual não foi sua surpresa ao encontrar William, deitado no colchão, ao lado do irmão Thomas, de apenas um ano.

O mais extraordinário é que ele acariciava o bebê, com delicadeza e lhe dizia, sussurrando: Kuya está aqui. Está tudo bem.

A cena foi demais comovente porque o bebê sofre com um tipo raro e agressivo de câncer, descoberto na sexta semana de vida.

Até então, Thomas parecia completamente saudável. Mas, ao examinar um caroço em sua barriga, os médicos descobriram um grande tumor no rim esquerdo.

A doença acomete apenas vinte e cinco pessoas a cada ano, nos Estados Unidos.

A taxa de sobrevivência mal ultrapassa os trinta por cento. Então, a família decidiu viver intensamente o tempo que resta com o bebê.

A mãe registra cada momento de seu pequeno guerreiro, nas redes sociais.

Meu coração se parte a cada sorriso que ele me dá.  Acordo querendo que seja um pesadelo, mas olho para ele e lembro que é real.

Vou para a cama com medo e peço todos os dias para aquela não ser a nossa última noite, relatou ela.

E ali estava William confortando o irmãozinho, como a lhe dizer que ficasse tranquilo porque ele estava ao seu lado.

Talvez quisesse acalmá-lo, no sentido de que não tivesse medo da dor, da morte, da partida, que pode acontecer a qualquer momento.

Talvez desejasse simplesmente afirmar: Sou seu irmão, estou aqui. Você não está sozinho.

Quando pensamos que as crianças não entendem certas situações, nos surpreendemos.

Elas têm, normalmente, um entendimento muito maior do que possamos imaginar.

E quando deixam que o afeto extravase, são capazes de atos comovedores.

Olhando as fotos no Instagram, postadas pela mãe, cogitamos se esse menino não veio justamente para auxiliar o irmão, na sua dura provação.

Por isso, a fala delicada: Kuya está aqui. Tudo vai ficar bem.

Que doce entendimento de que o amor consola, alivia dores, ampara quem chora.

Pudéssemos sempre lembrar dessa verdade e menos vezes nos recolheríamos para dentro de nós mesmos, quando o sofrimento nos alcançasse.

Menos vezes nos entregaríamos à tristeza, à depressão. Porque todos temos alguém que nos ama.

Um pai, uma mãe, filhos, cônjuge, um amigo, um companheiro.

Pode até ser a simples presença de um cão que nos recebe à porta, latindo, que salta e nos lambe.

Ou um gato que se esfrega em nossas pernas, num repetido afago.

Muito bem já nos foi ensinado: o amor é de essência divina.

Usufruamos do amor que nos é ofertado. Ofertemo-nos em amor a quem caminha ao nosso lado, entre dificuldades.

Redação do Momento Espírita, com
base em nota colhida na internet.
Em 24.5.2017.

(Texto copiado do site Feparana)