Notícias do Movimento Espírita São Paulo, SP, sexta-feira, 06 de outubro de 2017 Compiladas por Ismael Gobbo |
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Notas |
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3. Este trabalho é pessoal e totalmente gratuito, não recebe qualquer tipo de apoio financeiro e só conta com ajuda de colaboradores voluntários. (Ismael Gobbo).
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Atenção |
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05-10-2017 http://www.noticiasespiritas.com.br/2017/OUTUBRO/05-10-2017.htm 04-10-2017 http://www.noticiasespiritas.com.br/2017/OUTUBRO/04-10-2017.htm 03-10-2017 http://www.noticiasespiritas.com.br/2017/OUTUBRO/03-10-2017.htm 02-10-2017 http://www.noticiasespiritas.com.br/2017/OUTUBRO/02-10-2017.htm 30-09-2017 http://www.noticiasespiritas.com.br/2017/SETEMBRO/30-09-2017.htm
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Publicação em sequência Revista Espírita – Ano 1 - 1858 |
(Texto copiado de Febnet) |
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Sócrates e seus alunos. Imagem/fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/5/59/Greuter_Socrates.jpg |
A morte de Sócrates. Óleo sobre tela por Jacques-Philippe-Joseph de Saint-Quentin. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Jacques-Philip-Joseph_de_Saint-Quentin_-_The_Death_of_Socrates_-_WGA20664.jpg |
Sócrates (Σωκράτης) |
Sócrates
Do livro “Crônicas de Além-Túmulo” Editora: FEB. Médium Francisco Cândido Xavier x Espírito Humberto de Campos
7 de janeiro de 1937
Foi no Instituto Celeste de Pitágoras (1) que vim encontrar, nestes últimos tempos, a figura veneranda de Sócrates, o ilustre filho de Sofronisco e Fenareta. A reunião, nesse castelo luminoso dos planos erráticos, era, nesse dia, dedicada a todos os estudiosos vindos da Terra longínqua. A paisagem exterior, formada na base de substâncias imponderáveis para as ciências terrestres da atualidade recordava a antiga Hélade, cheia de aromas, sonoridades e melodias. Um solo de neblinas evanescentes evocava as terras suaves e encantadoras, onde as tribos jônias e eólias localizaram a sua habitação, organizando a pátria de Orfeu, cheia de deuses e de harmonias. Árvores bizarras e floridas enfeitavam o ambiente de surpresas cariciosas, lembrando os antigos bosques da Tessália, onde Pan se fazia ouvir com as cantilenas de sua flauta, protegendo os rebanhos junto das frondes vetustas, que eram as liras dos ventos brandos, cantando as melodias da Natureza. O palácio consagrado a Pitágoras tinha aspecto de severa beleza, com suas colunas gregas à maneira das maravilhosas edificações da gloriosa Atenas do passado. Lá dentro, agasalhava-se toda uma multidão de Espíritos ávidos da palavra esclarecida do grande mestre, que os cidadãos atenienses haviam condenado à morte, 399 anos antes de Jesus-Cristo. Ali se reuniam vultos venerados pela filosofia e pela ciência de todas as épocas humanas, Terpandro, Tucídides, Lísis, Ésquines, Filolau, Timeu, Símias, Anaxágoras e muitas outras figuras respeitáveis da sabedoria dos homens. Admirei-me, porém, de não encontrar ali nem os discípulos do sublime filósofo ateniense, nem os juízes que o condenaram à morte. A ausência de Platão, a esse conclave do Infinito, impressionava-me o pensamento, quando, na tribuna de claridades divinas, se materializou aos nossos olhos o vulto venerando da filosofia de todos os séculos. Da sua figura irradiavase uma onda de luz levemente azulada, enchendo o recinto de vibração desconhecida, de paz suave e branda. Grandes madeixas de cabelos alvos de neve molduravam-lhe o semblante jovial e tranqüilo, onde os olhos brilhavam infinitamente cheios de serenidade, alegria e doçura. As palavras de Sócrates contornaram as teses mais sublimes, porém, inacessíveis ao entendimento das criaturas atuais, tal a transcendência dos seus profundos raciocínios. À maneira das suas lições nas praças públicas de Atenas, falou-nos da mais avançada sabedoria espiritual, através de inquirições que nos conduziam ao âmago dos assuntos; discorreu sobre a liberdade dos seres nos planos divinos que constituem a sua atual morada e sobre os grandes conhecimentos que esperam a Humanidade terrestre no seu futuro espiritual. É verdade que não posso transmitir aos meus companheiros terrenos a expressão exata dos seus ensinamentos, estribados na mais elevada das justiças, levando-se em conta a grandeza dos seus conceitos, incompreensíveis para as ideologias das pátrias no mundo atual, mas, ansioso de oferecer uma palavra do grande mestre do passado aos meus irmãos, não mais pelas vísceras do corpo e sim pelos laços afetivos da alma, atrevi-me a abordá-lo: - Mestre - disse eu -, venho recentemente da Terra distante, para onde encontro possibilidade de mandar o vosso pensamento. Desejaríeis enviar para o mundo as vossas mensagens benevolentes e sábias? - Seria inútil - respondeu-me bondosamente -, os homens da Terra ainda não se reconheceram a si mesmos. Ainda são cidadãos da pátria, sem serem irmãos entre si. Marcham uns contra os outros, ao som de músicas guerreiras e sob a proteção de estandartes que os desunem, aniquilando-lhes os mais nobres sentimentos de humanidade. - Mas. . . - retorqui - lá no mundo há uma elite de filósofos que se sentiriam orgulhosos de vos ouvir! ... - Mesmo entre eles as nossas verdades não seriam reconhecidas. Quase todos estão com o pensamento cristalizado no ataúde das escolas. Para todos os espíritos, o progresso reside na experiência. A História não vos fala do suicídio orgulhoso de Empédocles de Agrigento, nas lavas do Etna, para proporcionar aos seus contemporâneos a falsa impressão de sua ascensão para os céus? Quase todos os estudiosos da Terra são assim; o mal de todos é o enfatuado convencimento de sabedoria. Nossas lições valem somente como roteiro de coragem para cada um, nos grandes momentos da experiência individual, quase sempre difícil e dolorosa. Não crucificaram, por lá, o Filho de Deus, que lhes oferecia a própria vida para que conhecessem e praticassem a Verdade? O pórtico da pitonisa de Delfos está cheio de atualidade para o mundo. Nosso projeto de difundir a felicidade na Terra só terá realização quando os Espíritos aí encarnados deixarem de ser cidadãos para serem homens conscientes de si mesmos. Os Estados e as Leis são invenções puramente humanas, justificáveis, em virtude da heterogeneidade com respeito à posição evolutiva das criaturas; mas, enquanto existirem, sobrará a certeza de que o homem não se descobriu a si mesmo, para viver a existência espontânea e feliz, em comunhão com as disposições divinas da natureza espiritual. A Humanidade está muito longe de compreender essa fraternidade no campo sociológico. Impressionado com essas respostas, continuei a interrogá-lo: - Apesar dos milênios decorridos, tendes a exprimir alguma reflexão aos homens, quanto à reparação do erro que cometeram, condenando-vos à morte? - De modo algum. Méletos e outros acusadores estavam no papel que lhes competia, e a ação que provocaram contra mim nos tribunais atenienses só podia valorizar os princípios da filosofia do bem e da liberdade que as vozes do Alto me inspiravam, para que eu fosse um dos colaboradores na obra de quantos precederam, no Planeta, o pensamento e o exemplo vivo de Jesus-Cristo. Se me condenaram à morte, os meus juízes estavam igualmente condenados pela Natureza; e, até hoje, enquanto a criatura humana não se descobrir a si mesma, os seus destinos e obras serão patrimônios da dor e da morte. . - Poderíeis dizer algo sobre a obra dos vossos discípulos? . - .Perfeitamente - respondeu-me o sábio ilustre -, é de lamentar as observações malavisadas de Xenofonte, lamentando eu, igualmente, que Platão, não obstante a sua coragem e o seu heroísmo, não haja representado fielmente a minha palavra junto dos nossos contemporâneos e dos nossos pósteros. A História admirou na sua Apologia os discursos sábios e bem feitos, mas a minha palavra não entoaria ladainhas laudatórias aos políticos da época e nem se desviaria- para as afirmações dogmáticas no terreno metafísico. Vivi com a minha verdade para morrer com ela. Louvo, todavia, a Antístenes, que falou com mais imparcialidade a meu respeito, de minha personalidade que sempre se reconheceu insuficiente. Julgáveis então que me abalançasse, nos últimos instantes da vida, a recomendações no sentido de que se pagasse um galo a Esculápio? Semelhante expressão, a mim atribuída, constitui a mais incompreensível das ironias. - Mestre, e o mundo? - indaguei. - O mundo atual é a semente do mundo paradisíaco do futuro. Não tenhais pressa. Mergulhando-me no labirinto da História, parece-me que as lutas de Atenas e Esparta, as glórias do Pártenon, os esplendores do século de Péricles, são acontecimentos de há poucos dias; entretanto, soldados espartanos e atenienses, censores, juízes, tribunais, monumentos políticos da cidade que foi minha pátria, estão hoje reduzidos a um punhado de cinzas!. . . A nossa única realidade é a vida do Espírito. - Não vos tentaria alguma missão de amor na face do orbe terrestre, dentro dos grandes objetivos da regeneração humana? - Nossa tarefa, para que os homens se persuadam com respeito à verdade, deve ser toda indireta. O homem terá de realizar-se interiormente pelo trabalho perseverante, sem o que todo o esforço dos mestres não Passará do terreno do puro verbalismo. E, como se estivesse concentrado em si mesmo, o,grande filósofo sentenciou: - As criaturas humanas ainda não estão preparadas para o amor e para a liberdade... Durante muitos anos, ainda, todos os discípulos da Verdade terão de morrer muitas vezes!. . . E enquanto o ilustre sábio ateniense se retirava do recinto, junto de Anaxágoras, dei por terminada a preciosa e rara entrevista. (1) Nome convencional para figurar os centros de grandes reuniões espirituais no plano Invisível. - O Autor Espiritual.
(Texto copiado do site http://www.oconsolador.com.br/linkfixo/bibliotecavirtual/chicoxavier/cronicasdealemturmulo.pdf) |
Herma do filósofo grego Pitágoras. Cópia romana de original grego. Museus Capitolinos, Roma, Itália, em exposição no Coliseu. Foto por Ismael Gobbo aos 23-12-2012. |
A consolação da filosofia. Fragmento de sarcófago com dois filósofos de Roma em catacumba da 3ª. milha da Via Latina. Roma. Séc. III d.C.. Museu Nacional Romano. Roma, Italia Em exposição no Coliseu, foto por Ismael Gobbo aos 23-12-2012. |
Retrato de Sócrates. Mármore da primeira metade do século I d.C. Museu Nacional Romano. Roma, Itália Em exposição no Coliseu, foto por Ismael Gobbo aos 23-12-2012. |
Ruínas do templo de Zeus Olímpico também conhecido por Olimpeu. A construção foi iniciada no século VI a.C. e só concluida pelo imperador romano Adriano, no século II d.C. Atenas, Grécia. Foto Ismael Gobbo |
Lançamento pela CEA: “El legado de Allan Kardec” Buenos Aires, Argentina |
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Leia mais sobre Simoni Privato Goidanich: http://ismaelgobbo.blogspot.com.br/2010/05/focalizando-o-trabalhador-espirita_22.html
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Informativo FEBtv Brasília, DF |
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AME-Carioca. Palestra com Dr. Paulo Fructuoso Rio de Janeiro, RJ |
(Informação recebida em email de Giovana Campos) |
Programação do C.E.C. Dr. Luiz Monteiro de Barros Santos, SP |
(Informação recebida em email de Giovana Campos) |
Palestra: “A Espiritualidade como Recurso para o Cuidar” Salvador, BA |
(Informação recebida em email de Giovana Campos) |
10º. Festival do Livro do C.E. Allan Kardec Campinas, SP |
Campinas sedia 10º Festival do Livro do Centro Espírita Allan Kardec
Livros, CDs e DVDs terão descontos de até 60%, com mais de 1.800 títulos à venda
O Centro Espírita Allan Kardec (CEAK), de Campinas, promove, no dia 7 de outubro, o tradicional Festival do Livro Espírita. Em sua décima edição e com o tema “Ler para conhecer, estudar para transformar”, o evento traz mais de 1.800 títulos divididos entre livros, CDs e DVDs com até 60% de desconto. A grande atração dessa edição é a banca de saldão com promoções bem atrativas, e as oficinas com grandes nomes já confirmados, como Régis de Morais, que vai abordar o tema Sexo e Sexualidade na Visão Espírita, Orson Peter Carrara, com o tema Preparando-se para uma Vida de Paz, Lincoln Vieira Tavares, que vai falar sobre a Casa Espírita e muitos outros. Serão no total oito oficinas que acontecerão ao longo do dia. Entre os objetivos do festival estão a divulgação da doutrina espírita, promoção do encontro entre trabalhadores e frequentadores do CEAK e de outras casas espíritas, visando fortalecer o movimento espírita, além de incentivar o trabalho voluntário e, assim, desenvolver o espírito de equipe e de solidariedade. Haverá programação especial para as crianças, sorteios de brindes, praça de alimentação e o espaço “Café Literário”, destinado para uma pausa e encontros com os amigos. Os resultados obtidos com a venda dos produtos serão destinados às obras assistenciais do CEAK e seus departamentos. O evento é bienal, sua última edição aconteceu em 2015, atraiu mais de 3 mil pessoas e atingiu a marca de 8 mil exemplares vendidos. A décima edição do festival do livro espírita acontece das 9h às 18h, no ginásio de esportes do Educandário Eurípedes, anexo à Panificadora Bambini, no bairro Vila Nova. A entrada é franca e haverá estacionamento gratuito no local.
Mais Informações: (19) 2514-8763 ou www.ceak.org.br/festivaldolivro
SOBRE O CEAK O Centro Espírita Allan Kardec (CEAK), instituição fundada em 1938, em Campinas, e filiada à Federação das Entidades Assistenciais de Campinas (FEAC), tem por finalidade o estudo e a prática do espiritismo. Possui três núcleos de trabalhos assistenciais e de estudos: Alvorada de Cristo, no Jardim Proença, Vila Nova, no bairro Vila Nova e o Núcleo Sousas, no mesmo Distrito. É responsável pelas creches Mãe Luiza, no Educandário Eurípedes e Gustavo Marcondes, em Sousas; pelo Instituto Popular Humberto de Campos, que oferece, desde a sua fundação, escolaridade básica a crianças e jovens, além de todo atendimento socioeducativo; e também pela Casa de Apoio à Vida, uma das entidades vencedoras do 4º ODM Brasil (Objetivos para o Desenvolvimento do Milênio), em reconhecimento ao seu trabalho de atendimento às adolescentes grávidas. Também faz parte da instituição a Panificadora Bambini, fundada em 1975, com a finalidade de fornecer parte dos recursos necessários para a manutenção das obras sociais. E para realizar a divulgação da doutrina espírita, através de obras selecionadas, em 1999, foram iniciadas as atividades da Editora Allan Kardec.
Como o CEAK se mantém? Através da panificadora Bambini, sua maior mantenedora, da editora, com a venda de livros, doações, receitas provenientes de bazares beneficentes, artesanatos produzidos exclusivamente por voluntárias, eventos e campanhas, transferências de recursos de órgão públicos e também da contribuição mensal dos seus associados.
Trabalhos realizados pelo Centro Espírita Allan Kardec e seus Núcleos, em números! · 270 gestantes/ano (adolescentes e adultas) recebendo orientações de uma equipe multidisciplinar sobre parto, pós-parto, aleitamento materno, cuidados com o bebê, métodos contraceptivos, noções de cidadania, além de oficinas para geração de renda;
· 490 crianças/ano, em período integral, com atendimento psicossocial, pedagógico, médico e odontológico e alimentação balanceada com acompanhamento nutricional;
· 400 adolescentes que contam com orientação psicossocial e educadores sociais. São orientados ainda em oficinas de cidadania, preparação de pães, doces e salgados, elétrica e introdução à robótica, trabalho, força e autonomia, esporte, cultura e lazer e comunicação digital. Além disso, são encaminhados ao mercado de trabalho através do Programa de Aprendizagem Profissional – “Jovem Aprendiz”; · 200 alunos adultos em cursos de qualificação profissional, prioritariamente aos membros das famílias dos assistidos: panificação e pizzaiolo; NR10 (Normas Regulamentadoras de Segurança do Trabalho); eletricista e instalador.
Conheça essas e outras atividades realizadas pelo CEAK e seus Núcleos. Faça-nos uma visita. Esperamos por você!
(Informação recebida em email de CEAK Noticias [ceaknoticias@ceak.org.br]) |
Monumento às Andorinhas, Campinas, SP. Obra do escultor Lélio Coluccini, realizada em 1957. Foto Ismael Gobbo |
43º. Mês de Kardec- 2017 Franca, SP |
-- USEFRANCA União das Sociedades Espíritas Intermunicipal de Franca R. Major Claudiano, 2185 Centro, Franca, SP 1637243178 Curtir: www.facebook.com/usefranca
(Informação recebida em email de usefranca@googlegroups.com; em nome de; USE Intermunicipal de Franca [usefranca@gmail.com]) |
Seminário sobre O Evangelho Segundo o Espiritismo São Paulo, SP |
(Informação recebida em email de Grupo de Estudos Espíritas Chico Xavier [contato@grupochicoxavier.com.br]) |
68 anos do Pácto Áureo Aracaju, SE |
(Informação recebida em email de Emmanuel Correia da Silva [emmanuelcorreia34@gmail.com]) |
65ª. Semana Espírita de Santos, SP |
(Informação recebida em email de Grupo de Estudos Espíritas Chico Xavier [contato@grupochicoxavier.com.br]) |
Registro. Divaldo Pereira Franco - Conferência em Araras, SP |
01/10/2017
A Índia – há mais de 8000 anos – é o berço da construção do pensamento espiritual no oriente e o Mahabharata, cuja autoria é atribuída a Krishna, é o texto sagrado de maior importância no hinduísmo, e pode ser considerado um verdadeiro manual de psicologia-evolutiva de um ser humano, como evidenciado nos diálogos entre Krishna e seu discípulo Arjuna – alma singela e bastante confusa – recebendo os esclarecimentos sobre a cerca de seu dever iluminando o aprendiz na ciência da autorrealização mediante a adoção de ideias nobres e transcendentais. Krishna adverte o discípulo Arjuna que para obter a autorrealização, deveria ele participar da Guerra de Kurukshetra a luta entre os Káuravas (os vícios) e os Pândavas (as virtudes), representando, alegoricamente, a luta do Bem contra o Mal (imperfeições). Muitos milênios mais e Allan Kardec afirmaria: “Reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral e pelos esforços que emprega para domar suas más inclinações”. (O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. XVII Sede Perfeitos itens 3 O Homem de Bem e 4 Os Bons Espíritas). A partir desse introito Divaldo discorre sobre o processo antropossociopsicológico da criatura humana que inicia sua viagem com a manifestação do Instinto desdobrado em suas 3 (três) abrangências: Reprodução; Alimentação; Repouso. Avançando um pouco mais na sua evolução o homem primitivo, observando as forças da Natureza agindo à sua volta, desenvolve sua primeira emoção: O Medo Essa emoção, quando mantida dentro da normalidade, é positiva, pois nos capacita fisiologicamente para enfrentar ou fugir das situações perigosas. A partir do medo surgem, então, a ira, a cólera, o ódio e o desejo de vingança. Agrupados em suas cavernas e observando a fragilidade e dependência das crias tem início o desenvolvimento dos prelúdios do nobre sentimento que somente muito mais tarde se consolidará em sua estrutura psicológica: o amor. O amor é - no arcabouço psicológico emocional da criatura humana - uma emoção recente e por essa razão estamos mais habituados às emoções anteriores e que nos acompanham de longa data como o medo, a ira. O amor nos inspira a buscar um sentido profundo e transcendental para a nosso existência que nos leva ao discernimento e a capacidade de distinguir o bem do mal. Allan Kardec preocupado com esse tema fundamental para a vida moral indaga aos Bons Espíritos pela questão 630 de O Livro dos Espíritos: Como se pode distinguir o bem do mal? Ao que redarguiram os Benfeitores: — O bem é tudo o que está de acordo com a lei de Deus, e o mal é tudo o que dela se afasta. Assim, fazer o bem é se conformar à lei de Deus. Fazer o mal é infringir essa lei. O Espiritismo vem despertar a nossa consciência para a necessidade de encontrarmos um sentido psicológico para a vida deixando a fase do primarismo representado pelos instintos e as sensações. Nós somos mais do que um corpo físico e emocional. Somos também aqueles que trazemos na alma a presença de Deus e nascidos para amar, pois o amor é o ápice do nosso processo evolutivo ético e moral. O sentido da vida, conforme nos ensinou Jesus – Modelo e Guia - é AMAR. Para aqueles que já têm a consciência iluminada pelos ensinamentos do Cristo o verdadeiro Vencedor não é aquele que conquista bens, poder, projeção social. Para a moral de Jesus o Triunfador é aquele que vence a Sí mesmo e Vitorioso é aquele que controla as suas más inclinações e vence as suas más tendências. O foco de que a vida resume-se a conquistas imediatistas gera a perda do sentido existencial com a consequência funesta da Depressão e do vazio existencial, levando a criatura que experimenta essa constrição a desejar a libertação da terrível angústia. Incapaz de compreender esse desejo de “libertação” acaba fugindo pelo mecanismo do suicídio. O resultado dessa infeliz escolha vem se refletindo nas estatísticas da OMS que prognostica para o ano de 2025 que as mortes provocadas pelos suicídios situar-se-ão no primeiro lugar entre as mortes não naturais, ultrapassando as mortes decorrentes de acidentes de viação (carros, trem, ônibus, avião, barco, moto, etc) e também aquelas produzidas pela violência das guerras, terrorismo, assassinatos. Nos dias atuais, em todos os 27 países da Europa o número de suicídios representa 81% entre todos os casos de mortes não naturais (crimes, catástrofes e acidentes de viação). Conforme o mais recente levantamento estatístico envolvendo todos os países membros da ONU estabeleceu-se um registro macabro: A cada 40 segundos, em algum lugar do planeta, alguém morre pelo suicídio, totalizando cerca de 810.000 óbitos anuais. A ciência constatou que toda matéria e energia que compõe o Universo somente existe em função das 4 forças fundamentais que tornou tudo possível: Gravidade, Eletromagnetismo, Força Nuclear Forte e a Força Nuclear Fraca. Albert Einstein acrescentou uma quinta força: o Amor de Deus. É o Seu amor que no proporciona a vida e as oportunidades de evolução consubstanciada na Reencarnação. Divaldo passa, então a abordar a reencarnação, iniciando pela verídica narrativa de Justiniano I (482-595 d.C.) Imperador bizantino (Império Romano do Oriente). Antes de ser coroado Imperador, Justiniano conheceu e se casou com Teodora filha de um tratador de animais e que vivera uma juventude de devassidão escandalizando a cidade com as suas aventuras de atriz e dançarina. Seu matrimônio com a antiga bailarina de circo e prostituta teria grande importância, uma vez que ela iria influenciar o Imperador de maneira decisiva em muitas questões políticas e religiosas. Suas antigas companheiras de meretrício deram grande visibilidade à toda comunidade da anterior ocupação da Imperatriz, que incomodada mandou matar a todas elas. Mais trde, estando à beira da morte, Teodora exigiu do marido que a reencarnação – aceita como verdadeira até aquele momento pelo Cristianismo – fosse banida dos cânones religiosos. Após a morte de Teodora, Justiniano convocou – em 553 d.C. – o Segundo Concílio de Constantinopla que deste então, passou considerar como herética a doutrina de Orígenes um dos pais do Cristianismo e por consequência a reencarnação. Mesmo banida das considerações religiosas, a reencarnação deixa inúmeras evidências de que é uma verdade da vida. Ilustrando essas evidências Divaldo narra a história de Kim Yong-Ung nascido na Coreia do Sul, é considerado o homem com o Q.I mais elevado do planeta. Kim, com apenas 6 meses, passou a falar e com 1 ano falava fluentemente. Aos 3 anos de idade já falava, além do coreano, japonês, alemão e inglês. Aos 17 anos obteve o título de Doutor em Física, pela Unibersidade do Colorado – EUA. Com o principal objetivo de emoldurar o tema da reencarnação, Divaldo narra suas experiências pessoais vividas por ele. A primeira foi no ano de 1967 quando de uma viagem para a divulgação doutrinária na França. Impulsionado por uma força que não sabia precisar, Divaldo tomou de um ônibus e dirigiu-se às cercanias de Paris até encontrar um Convento religioso de Freiras. Dialogando com a Madre Superiora informou-a de detalhes a respeito do fundador daquela ordem, fornecendo inclusive a localização de uma porta – até então desconhecida de todos – que oculta por detrás do altar mor permitia chegar até os aposentos do religioso do Século XVI uma das existências de Divaldo. Logo em seguida, Divaldo narra a comovente história de uma de suas irmãs que desencarnou em 1939 pelo suicídio da ingestão de cianureto e mercúrio. Divaldo, pela sua mediunidade, percebia a presença espiritual da irmã, até a desencarnação da mãe em 1972; Nesses 33 anos, a irmã apresentava as sequelas do ato impensado. Anos mais tarde, apareceu uma mulher paupérrima às portas da Mansão do Caminho trazendo nos braços uma criança desnutrida e portadora de lábios leporinos. Era a irmã querida que retornava ao seu afeto. Divaldo, impulsionado pelo afeto, pensou em submeter a menina a cirurgia para reparar as deformidades físicas que a incapacitavam para uma vida convencional. A mãezinha de ambos – Dona Ana – apareceu à mediunidade de Divaldo recomendando que não interferisse nas sequelas que eram as consequências do suicídio, mesmo porque a menina teria uma existência muito breve. Em mais alguns anos a criança sucumbe a uma bronquite retornando ao Plano Espiritual, mais redimida do gesto tresloucado. Mais algum tempo e o espírito da irmã reencarna novamente e passa a frequentar a escola na Masão do Caminho, mas Divaldo atendendo as recomendações, não interfere na vida da menina, agora uma adolescente. A vida não é uma prisão e nem tampouco nossas aflições são castigos de Deus. São, na verdade, desafios existenciais que nos convidam a desenvolver qualidades que ainda não possuímos ou então oportunidades de expiarmos equívocos transatos, pelas atitudes fomentadas pela ausência de um sentido transcendente para a vida. A reencarnação em sua proposta primordial é a de que nossa vida é escrita por nós. Aproveitemos a existência consagrando-nos a viver a vida com entusiasmo embalado nas asas de um sentido psicológico profundo. Sempre com muita gratidão a Deus, pelo muito que temos Dele recebido. Texto: Djair de Souza Ribeiro; Fotos: Sandra Patrocínio
(Recebido em email de Jorge Moehlecke) |
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Palestra na Casa do Caminho Ibiúna, SP |
(Informação recebida em email de Plinio Penteado Jr.) |
1º. Fórum de Ciência Espírita Vitória, ES |
(Informação recebida em email de Marco Milani) |
Seminário sobre “Saúde Mental” na FEESP São Paulo, SP |
(Informação recebida em email de AME SÃO PAULO [secretaria@amesaopaulo.org.br]) |
Unifesp/Nuse. Ciclo de Palestras sobre Saúde e Espiritualidade São Paulo, SP |
(Informação recebida em email de sandra claro [claro.unifesp@gmail.com]) |
Eventos programados para Botucatu, SP |
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(Informações recebidas em email de Nuno Emanuel) |
Newsletter Dirigente Espírita USE/SP |
Acesse aqui: http://mailchi.mp/5d6dcf6679a3/dirigente-esprita-newsletter?e=bce6fbd28f
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Programação do Portal Luz Espírita Acesse no link |
Caro confrade,
Julgamos que esta obra seja de muita importância para o movimento espírita e solicitamos a gentileza de divulgar seu lançamento:
https://espiritismoemmovimento.blogspot.com.br/2017/10/sala-de-leitura-lancamento-de-muita-luz.html
Abraço fraterno de toda Equipe Luz Espírita
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Evento beneficente do GEPAR Niterói, RJ |
(Informação recebida em email de GEPAR [gepar@gepar.org.br]) |
Evento programado para o Cobem Salvador, BA |
Imperdível!!! A Cobem convida você para Os Anos Dourados - 60 - 70 - 80
Data:08/10/2017 – Domingo – 17h
Banda: Delmário Ribeiro
Local: Quartel de Amaralina – Salvador-BA
TRAJE OPCIONAL – ANOS 60 – 70 - 80
Ingresso: R$ 20,00
Os ingressos vão estar disponíveis na Livraria da Cobem!!!
Cobem – Rua Bezerra de Menezes, nº 90, Brotas – Salvador-BA
Telefone da Recepção da Cobem: (71) 3356-0256
Vamos participar desse maravilhoso evento, anos dourados, uma confraternização de muita energia divina abençoada por Deus!!!
(Informação recebida em email de Edward Nunes [edwardnunesjr@ocaminhoejesus.com]) |
Casas velhas, velhas casas |
É comum, quando se viaja pelo sul do Brasil, encontrarmos velhas casas de madeira. Não se trata de casas que tenham sido tombadas pelo patrimônio histórico, por qualquer razão, mas, simplesmente, casas antigas. A madeira envelhecida, as telhas de barro enegrecidas pelas intempéries e os anos rolados, a pintura um tanto desbotada. Em algumas, ainda persistem as latas vazias de azeite de cozinha, abertas, penduradas com capricho, cheias de flores. Vasos improvisados que resistiram ao tempo. Enquanto o automóvel vai cobrindo os quilômetros, permanecemos na observação, que nos leva a cogitar de quantos amores ali viveram. Quantas vidas nasceram entre aquelas paredes, quantas crianças cantaram, brincaram, gritaram, se divertiram, correndo de um lado para outro, saindo pela porta da frente, dando a volta pelo jardim e entrando pelos fundos. Quantos pais viram seus filhos partir, olhando-os até desaparecerem na curva da estrada, dali, do portão também de madeira. Filhos que não retornaram ao lar, por alcançarem estradas internacionais, conquistando lauréis. Ou por terem ingressado no mundo espiritual, levados pela morte. Quantos casais envelheceram juntos, vendo o progresso tomar conta das lavouras, das estradas, do mundo. Quantos dramas terão suportado aquelas paredes, que permanecem em pé, desafiando os anos que se somam, e se multiplicam. Algumas, um tanto abandonadas, se apresentam tomadas pela hera que as abraça, como desejando reter ali todo o amor que foi vivido, todos os risos e as alegrias experimentadas. Fica a madeira encoberta pelo verde que insiste em se apoderar dos espaços, mais e mais, como a dizer: Se ninguém aqui mais reside, farei minha essa morada. Ou talvez porque, em descobrindo a riqueza das vidas ainda presente, dela se deseje nutrir, e preservar essas vibrações tão felizes entre a ramagem que espalha. * * * Casas velhas. Velhas casas. Olhando-as, nos pomos a reflexionar em como, por vezes, nos estressamos, nos preocupamos com tantas coisas pequenas, sem importância. Brigamos, nos desentendemos porque queremos impor nossas vontades. Discutimos porque o quadro deveria ser pendurado nesse local e não naquele. Criamos um clima tenso porque não aprovamos a cor da tinta que outros escolheram para nossa casa. Choramos porque o sofá da sala foi manchado, a fina porcelana quebrou, o vaso se partiu. E, no entanto, a vida passa tão rapidamente. E tudo o que é material e pelo qual nos empenhamos, fica para trás. Alguém, depois que partirmos, assumirá esse patrimônio e o modificará, a seu bel-prazer. Zelará pela sua conservação ou o passará adiante, ou o abandonará. Ou talvez nem tenhamos, de verdade, a quem legar tudo isso que, ciumentamente, guardamos, e de que nem nos servimos de forma adequada, para não gastar, para não deslustrar. Pensemos nisso e aprendamos a usufruir dos bens materiais que a Divindade nos permite possuir. Eles existem para que nos deem prazer, conforto, aconchego, proteção. E, de verdade, nos empenhemos em amealhar tesouros da alma, os únicos que levaremos conosco, quando a morte vier nos convidar para adentrarmos a Espiritualidade, outra vez... Pensemos nisso, agora. Redação do Momento Espírita.
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Velha e abandonada construção. Santa Rita do Passa Quatro, SP. Foto Ismael Gobbo |
Vista parcial do Forum Romano a partir do Coliseu. À esquerda o Monte Palatino e, à direita, a Via do Fourm Imperial. Foto Ismael Gobbo |
Na esfera da palavra |
Pelo Espírito André Luiz. Psicografia de Francisco Cândido Xavier. Livro: Instruções Psicofônicas. Lição nº 09. Página 51.
Nas tarefas da reunião de 06 de maio de 1954, depois do serviço habitual de socorro a desencarnados em sofrimento, nosso amigo André Luiz fez-se ouvido por nós, de maneira clara e incisiva, acordando-nos para a necessidade do verbo bem conduzido, com os seguintes ensinamentos.
Certa palavra delituosa foi projetada ao mundo por uma boca leviana e, em breves dias, desse quase imperceptível fermento de incompreensão, nasceu vasta epidemia de maledicência. Da maledicência surgiram apontamentos ingratos, estabelecendo grande infestação de calúnia. Da calúnia apareceram observações impróprias, gerando discórdia, perturbação, desânimo e enfermidade. De semelhantes desequilíbrios, emergiram conflitos e desvarios, criando aflição e ruína, guerra e morte. Meus irmãos, para o médico desencarnado o verbo mal conduzido é sempre a raiz escura de grande parte dos processos patogênicos que flagelam a humanidade. A palavra deprimente é sarna invisível, complicando os problemas, enegrecendo o destino, retardando o progresso, desfazendo a paz, golpeando a fé e anulando a alegria. Se buscamos no mundo selecionar alimentos sadios, na segurança e aprumo do corpo, é indispensável escolher conversações edificantes, capazes de preservar a beleza e a harmonia de nossas almas. Bocas reunidas na exaltação do mal assemelham-se a caixotes de lixo, vazando bacilos de delinqüência e desagregação espiritual. Atendamos ao silêncio, onde não seja possível o concurso fraterno. Disse o profeta que "a palavra dita a seu tempo é como maçã de ouro em cesto de prata". No entanto, só o amor e a humildade conseguem produzir esse milagre de luz. Para cooperar com o Cristo, é imprescindível sintonizar a estação da nossa vida com o seu Evangelho Redentor. Busquemos sentir com Jesus. Não nos esqueçamos de que a língua fala com os homens e de que o
coração fala com Deus. (Texto recebido em email do divulgador Antonio Sávio, Belo Horizonte, MG) |
O portador de más notícias. Quadro de Pieter de Hooch Museu Nacional de Artes da Catalunha. Barcelona, Espanha. Foto Ismael Gobbo |
Kardec – o francês mais conhecido do Brasil |
Antonio Cesar Perri de Carvalho
A 3 de outubro de 1804 nascia na França aquele que viria a ser mundialmente conhecido como Allan Kardec. Quando criança e jovem teve educação primorosa junto com o professor Pestalozzi. Fundou escolas e dedicou-se à educação em Paris. Ao conhecer fenômenos mediúnicos que ocorriam na capital francesa, passou a estudá-los e com base nos relatos das experimentações e nas dissertações espirituais, lançou “O Livro dos Espíritos”, em 18 de abril de 1857, agora completando 160 anos de publicação. Este foi o livro inicial e que assinala o nascimento do Espiritismo. Seguiram-se vários outros livros, como “O Livro dos Médiuns”, “O Evangelho segundo o Espiritismo”, “O Céu e o Inferno”, “A Gênese”, e outras obras. Allan Kardec criou a “Revista Espírita”, fundou em Paris a Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas e fez diversas viagens para o intercâmbio com os pioneiros dirigentes espíritas e primeiros grupos espíritas da França. Assim, foi o Codificador da Doutrina Espírita e iniciador do primeiro centro espírita e do movimento espírita. A obra inaugural do Espiritismo rapidamente produziu repercussão marcante com resenhas nos folhetins parisienses e muitas manifestações. O Abade Leçanu anotou: “Observando-se as máximas morais contidas em “O Livro dos Espíritos” tem se tudo o que é necessário para tornar santo o homem na Terra”. Fato notável foi o depoimento recebido pelo autor do livro, Allan Kardec: "Esta obra salvou-me a vida. Leia-a com atenção e tenha bom proveito. A. Laurent." E também com uma segunda observação: "Salvou-me também. Deus abençoe as almas que cooperaram em sua publicação. Joseph Perrier." Os livros de Allan Kardec, no seu conjunto chamadas as “Obras Básicas do Espiritismo”, orientam os centros espíritas nas suas práticas e fundamentam o estudo sobre o Espiritismo. Daí a oportunidade de uma campanha intitulada “Comece pelo Começo”, referindo-se que os interessados em conhecer o Espiritismo devem começar pela leitura e estudo das obras de Kardec. Essa orientação foi válida e sempre adotada pelo famoso médium Chico Xavier. Logo após iniciar seu trabalho mediúnico, o então jovem Chico Xavier teve a visão de seu orientador espiritual Emmanuel e estabeleceu-se um diálogo entre ambos. Na oportunidade esse espírito recomendou disciplina ao jovem médium e explicitou ainda: “Se um dia eu disser alguma coisa que contrarie a Jesus e a Kardec, abandone-me e fique com Jesus e Kardec.” Essa fidelidade a Allan Kardec sempre se firmou em todas ações e nos livros produzidos pelo médium Chico Xavier. Ao ensejo da data natalícia de Allan Kardec, torna-se interessante o registro que ele é o francês, considerado “o mais conhecido no Brasil” e seus livros, publicados por várias editoras brasileiras, superam em quantidade os livros de outros autores franceses. O seu nome atualmente designa centenas de logradouros públicos em nosso país. Em vários legislativos estaduais e municipais ocorrem homenagens ou sessões solenes alusivas a Kardec e em diversos Estados e municípios há leis que definem como o “dia dos espíritas” por ocasião da sua data de nascimento ou da data de publicação do livro pioneiro “O Livro dos Espíritos”. (Ex-presidente da USE-SP e da Federação Espírita Brasileira). De: http://grupochicoxavier.com.br/kardec-o-frances-mais-conhecido-no-brasil/ |
O rio Saône e a colina de Fourviére no século XVIII. Lião, França. Imagem: http://en.wikipedia.org/wiki/File:Lyon_la_Saone_et_fourviere.JPG |
Allan Kardec, Codificador do Espiritismo. Imagem internet. |
O Livro dos Espíritos, cuja primeira edição foi lançada em 18 de abril de 1857, assinado por Allan Kardec, fez surgir a Doutrina Espírita. Imagem Wikipedia |
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