Notícias do Movimento Espírita

São Paulo, SP, quinta-feira, 19 de abril de 2018

Compiladas por Ismael Gobbo

 

 

 

Notas

1. Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento.

2. Este e-mail é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes  diversas via e-mail  e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos de e-mail. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec.  Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas.

 

3. Este trabalho é pessoal e totalmente gratuito, não recebe qualquer tipo de apoio financeiro e só conta com ajuda de colaboradores voluntários. (Ismael Gobbo).

 

 

 

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Publicação em sequência

Revista Espírita – Ano 2 - 1859

 

 

 

 

 

(Texto copiado do site Febnet)

 

Original de “Le Patrie” datado de 05-06-1859 de onde foi extraido o

Episódio acima narrado na Revista Espírita.

Imagem/fonte: http://gallica.bnf.fr/ark:/12148/bpt6k2069481n/f2.item

Retrato de Robert Stewart, Visconde Castlereagh, 2º Marquês de Londonderry. Óleo sobre tela por Thomas Lawrence.

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Lord_Castlereagh_Marquess_of_Londonderry.jpg

O suícido do sr. Castlereagh por George Cruikshank 

Imagem/fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/File:Castlereagh_death.png

Charles Jhon nascido Jean Bernadotte, rei da Suécia e Noruega 1818-1844. Óleo sobre tela por Fredric Westin.

Imagem/fonte:

https://en.wikipedia.org/wiki/House_of_Bernadotte#/media/File:Karl_XIV_Johan,_king_of_Sweden_and_Norway,_painted_by_Fredric_Westin.jpg

 

 

Carlos XIV & III João (Pau26 de janeiro de 1763 – Estocolmo8 de março de 1844) foi um militar francês que acabou se tornando o Rei da Suécia como Carlos XIV João e Rei da Noruega como Carlos III João de 1818 até sua morte, também servindo como regente do rei Carlos XIII & II de 1810 até sua ascensão. Nascido como João Batista Bernadotte, alistou-se em 1780 no Exército Terrestre Francês como soldado raso........................................................................

https://pt.wikipedia.org/wiki/Carlos_XIV_Jo%C3%A3o_da_Su%C3%A9cia

 

 

Imagem/fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Carlos_XIV_Jo%C3%A3o_da_Su%C3%A9cia

A família real em 1837, por Fredric Westin. Esquerda para direita: príncipe Óscar, Duque da Gotlândia Oriental; rainha Desidéria; princesa herdeira Josefina; príncipe Augusto, Duque de Dalarna; princesa Eugênia; príncipe herdeiro Óscar; príncipe Carlos, Duque da Escânia; o rei Carlos João e príncipe Gustavo, Duque da Uplândia. Atrás um busto do rei Carlos XIII & II

A feiticeira de Endor e o  “fantasma” de Samuel invocado por Saul. Pintura por Nikiforovich Dmitry Martynov

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Witch_of_Endor_(Martynov).jpg

 

 Kardec, obrigado

 

"Kardec é o hífen de luz, unindo os repositórios sagrados de todas as gerações. O seu esforço ainda é o trabalho permanente da evolução de toda a cultura humana no Evangelho de Cristo”.

A citação destacada acima foi extraída da Lição “Discípulo Amado” na página 110 constante do Livro “Deus Conosco” da Editora Vinha de Luz. Mensagem pelo Espírito Emmanuel, psicografada por Francisco Cândido Xavier em sessão comemorativa ao desenlace de Allan Kardec, realizada em 31.03.1938, na União Espírita Mineira.

KARDEC, OBRIGADO

Pelo Espírito Irmão X (Humberto de Campos).

Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

Livro: Histórias e Anotações. Lição nº 12. Página 78.

Página recebida pelo médium Francisco Cândido Xavier, em homenagem, ao aniversário de Allan Kardec.

 

Kardec, enquanto recebes as homenagens do mundo, pedimos vênia para associar nosso preito singelo de amor aos cânticos de reconhecimento que te exaltam a obra gigantesca nos domínios da libertação espiritual.

Não nos referimos aqui ao professor emérito que foste, mas ao discípulo de Jesus que possibilitou o levantamento das bases do Espiritismo Cristão, cuja estrutura desafia a passagem do tempo.

Falem outros dos títulos de cultura que te exornavam a personalidade, do prestígio que desfrutavas na esfera da inteligência, do brilho de tua presença nos fastos sociais, da glória que te ilustrava o nome, de vez que todas as referências à tua dignidade pessoal nunca dirão integralmente o exato valor de teus créditos humanos.

Reportar-nos-emos ao amigo fiel do Cristo e da Humanidade, em agradecimento pela coragem e abnegação com que te esqueceste para entregar ao mundo a mensagem da Espiritualidade Superior.

E, rememorando o clima de inquietações e dificuldades em que, a fim de reacender a luz do Evangelho, superaste injúria e sarcasmo, perseguição e calúnia, desejamos expressar-te o carinho e a gratidão de quantos edificaste para a fé na imortalidade e na sabedoria da vida.

O Senhor te engrandeça por todos aqueles que emancipaste das trevas e te faça bendito pelos que se renovaram perante o destino à força de teu verbo e de teu exemplo!...

Diante de ti, enfileiram-se, agradecidos e reverentes, os que arrebataste à loucura e ao suicídio com o facho da esperança; os que arrancaste ao labirinto da obsessão com o esclarecimento salvador; os pais desditosos que se viram atormentados por filhos insensíveis e delinquentes, e os filhos agoniados que se encontraram na vala da frustração e do abandono pela irresponsabilidade dos pais em desequilíbrio e que foram reajustados por teus ensinamentos, em torno da reencarnação; os que renasceram em dolorosos conflitos da alma e se reconheceram, por isso, esmagados de angústia nas brenhas da provação, e os quais livraste da demência, apontando-lhes as vidas sucessivas; os que se acharam arrasados de pranto, tateando a lousa na procura dos entes queridos que a morte lhes furtou dos braços ansiosos, e aos quais abriste os horizontes da sobrevivência, insuflando-lhes renovação e paz, na contemplação do futuro; os que soergueste do chão pantanoso do tédio e do desalento, conferindo-lhes, de novo, o anseio de trabalhar e a alegria de viver; os que aprenderam contigo o perdão das ofensas e abençoaram, em prece, aqueles mesmos companheiros da Humanidade que lhes apunhalaram o espírito, a golpes de insulto e de ingratidão; os que te ouviram a palavra fraterna e aceitaram com humildade a injúria e a dor por instrumento de redenção; e os que desencarnaram incompreendidos ou acusados sem crime, abraçando-te as páginas consoladoras que molharam com as próprias lágrimas...

Todos nós, os que levantaste do pó da inutilidade ou do fel do desencanto para as bênçãos da vida, estamos também diante de ti!...

E, identificando-nos na condição dos teus mais apagados admiradores e com os últimos dos teus mais pobres amigos, comovidamente, em tua festa, nós te rogamos permissão para dizer:

“Kardec, obrigado!... Muito obrigado!”...
 

 

(Texto recebido em email do divulgador Antonio Sávio, de Belo Horizonte, MG)

Allan Kardec (1804- 1869) Codificador do Espiritismo. Gravura cedida por Charles Kempf, França.

Retrato de Napoleão como primeiro cônsul por Louis-Léopold Boilly.

Imagem/fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/0/09/Napoleon_by_Louis_L%C3%A9opold_Boilly.jpg

 

Retrato de Napoleão como primeiro cônsul. Gravura de Charles François Gabriel Levachez segundo Louis-Léopold Boilly (1761-1845). Abaixo do retrato, uma gravura de Jean Duplessi-Bertaux retrata uma revisão de tropas por Napoleão no quinto dia da semana, de acordo com o calendário republicano ("quintidi") no Palais des Tuileries.

 

Kardec e Napoleão

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Busto de Allan Kardec

Cemitério Père Lachaise, Paris, França. Foto Ismael Gobbo

Irmão X

Logo após o 18 Brumário (9 de novembro de 1799) quando Napoleão se fizera o Primeiro-Cônsul da República Francesa, reuniu-se, na noite de 31 de dezembro de 1799, no coração da latinidade, nas Esferas Superiores, grande assembleia de Espíritos sábios e benevolentes, para marcarem a entrada significativa do novo século.

Antigas personalidades de Roma imperial, pontífices e guerreiros das Gálias, figuras notáveis da Espanha, ali se congregavam à espera do expressivo acontecimento.

Legiões dos Césares, com os seus estandartes, falanges de batalhadores do mundo gaulês e grupos de pioneiros da evolução hispânica, associados a múltiplos representantes das Américas, guardavam linhas simbólicas de posição de destaque.

Mas não somente os latinos se faziam representados no grande conclave. Gregos ilustres, lembrando as confabulações da Acrópole gloriosa, israelitas famosos, recordando o Templo de Jerusalém, deputações eslavas e germânicas, grandes vultos da Inglaterra, sábios chineses, filósofos hindus, teólogos budistas, sacrificadores das divindades olímpicas, renomados sacerdotes da Igreja Romana e continuadores de Maomé ali se mostravam, como em vasta convocação de forças da ciência e da cultura da Humanidade.

No concerto das brilhantes delegações que aí formavam, com toda a sua fulguração representativa, surgiam Espíritos de velhos batalhadores do progresso que voltariam à liça carnal ou que a seguiriam, de perto, para o combate à ignorância e à miséria, na laboriosa preparação da nova era da fraternidade e da luz.

No deslumbrante espetáculo da Espiritualidade Superior, com a refulgência de suas almas, achavam-se Sócrates, Platão, Aristóteles, Apolônio de Tiana, Orígenes, Hipócrates, Agostinho, Fénelon, Giordano Bruno, Tomás de Aquino, S. Luís de França, Vicente de Paulo, Joana D’Arc, Teresa d’Avila, Catarina de Siena, Bossuet, Spinoza, Erasmo, Milton, Cristóvão Colombo, Gutenberg, Galileu, Pascal, Swedenborg e Dante Alighieri, para mencionar apenas alguns heróis e paladinos da renovação terrestre; e, em plano menos brilhante, encontravam-se, no recinto maravilhoso, trabalhadores de ordem inferior, incluindo muitos dos ilustres guilhotinados da Revolução, quais Luiz XVI, Maria Antonieta, Robespierre, Danton, Madame Roland, André Chenier, Bailly, Camille Desmoulins e grandes vultos como Voltaire e Rousseau.

Depois da palavra rápida de alguns orientadores eminentes, invisíveis clarins soaram na direção do plano carnal e, em breves instantes, do seio da noite, que velava o corpo ciclópico do mundo europeu, emergiu, sob a custódia de esclarecidos mensageiros, reduzido cortejo de sombras, que pareciam estranhas e vacilantes, confrontadas com as feéricas irradiações do palácio festivo.

Era um grupo de almas, ainda encarnadas, que, constrangidas pela Organização Celeste, remontavam à vida espiritual, para a reafirmação de compromissos.

À frente, vinha Napoleão, que centralizou o interesse de todos os circunstantes. Era bem o grande corso, com os seus trajes habituais e com o seu chapéu característico.

Recebido por diversas figuras da Roma antiga, que se apressavam em oferecer-lhe apoio e auxílio, o vencedor de Rivoli ocupou radiosa poltrona que, de antemão, lhe fora preparada.

Entre aqueles que o seguiam, na singular excursão, encontravam-se respeitáveis autoridades reencarnadas no Planeta, como Beethoven, Ampère, Fulton, Faraday, Goethe, João Dalton, Pestalozzi, Pio VII, além de muitos outros campeões da prosperidade e da independência do mundo.

Acanhados no veículo espiritual que os prendia à carne terrestre, quase todos os recém-vindos banhavam-se em lágrimas de alegria e emoção.

O Primeiro-Cônsul da França, porém, trazia os olhos enxutos, não obstante a extrema palidez que lhe cobria a face. Recebendo o louvor de várias legiões, limitava-se a responder com acenos discretos, quando os clarins ressoaram, de modo diverso, como se se pusessem a voar para os cimos, no rumo do imenso infinito...

Imediatamente uma estrada de luz, à maneira de ponte levadiça, projetou-se do Céu, ligando-se ao castelo prodigioso, dando passagem a inúmeras estrelas resplendentes.

Em alcançando o solo delicado, contudo, esses astros se transformavam em seres humanos, nimbados de claridade celestial.

Dentre todos, no entanto, um deles avultava em superioridade e beleza. Tiara rutilante brilhava-lhe na cabeça, como que a aureolar-lhe de bênçãos o olhar magnânimo, cheio de atração e doçura. Na destra, guardava um cetro dourado, a recamar-se de sublimes cintilações...

Musicistas invisíveis, através dos zéfiros que passavam apressados, prorromperam num cântico de hosanas, sem palavras articuladas.

A multidão mostrou profunda reverência, ajoelhando-se muitos dos sábios  e guerreiros, artistas e pensadores, enquanto todos os pendões dos vexilários arriavam, silenciosos, em sinal de respeito.

Foi então que o grande corso se pôs em lágrimas e, levantando-se, avançou com dificuldade, na direção do mensageiro que trazia o báculo de ouro, postando-se, genuflexo, diante dele.

O celeste emissário, sorrindo com naturalidade, ergueu-o, de pronto, e procurava abraçá-lo, quando o Céu pareceu abrir-se diante de todos, e uma voz enérgica e doce, forte como a ventania e veludosa como a ignorada melodia da fonte, exclamou para Napoleão, que parecia eletrizado de pavor e júbilo, ao mesmo tempo:

– Irmão e amigo, ouve a Verdade, que te fala em meu espírito! Eis-te à frente do apóstolo da fé, que, sob a égide do Cristo, descerrará para a Terra atormentada um novo ciclo de conhecimento...

César ontem, e hoje orientador, rende o culto de tua veneração, ante o pontífice da luz! Renova, perante o Evangelho, o compromisso de auxiliar-lhe a obra renascente!...

Aqui se congregam conosco lidadores de todas as épocas. Patriotas de Roma e das Gálias, generais e soldados que te acompanharam nos conflitos da Farsália, de Tapso e de Munda, remanescentes das batalhas de Gergóvia e de Alésia aqui te surpreendem com simpatia e expectação... Antigamente, no trono absoluto, pretendias-te descendente dos deuses para dominar a Terra e aniquilar os inimigos... Agora, porém, o Supremo Senhor concedeu-te por berço uma ilha perdida no mar, para que te não esqueças da pequenez humana e determinou voltasses ao coração do povo que outrora humilhaste e escarneceste, a fim de que lhe garantas a missão gigantesca, junto da Humanidade, no século que vamos iniciar.

Colocado pela Sabedoria Celeste na condição de timoneiro da ordem, no mar de sangue da Revolução, não olvides o mandato para o qual foste escolhido.

Não acredites que as vitórias das quais foste investido para o Consulado devam ser atribuídas exclusivamente ao teu gênio militar e político. A Vontade do Senhor expressa-se nas circunstâncias da vida. Unge-te de coragem para governar sem ambição e reger sem ódio. Recorre à oração e à humildade para que te não arrojes aos precipícios da tirania e da violência!...

Indicado para consolidar a paz e a segurança, necessárias ao êxito do abnegado apóstolo que descortinará a era nova, serás visitado pelas monstruosas tentações do poder.

Não te fascines pela vaidade que buscará coroar-te a fronte... Lembra-te de que o sofrimento do povo francês, perseguido pelos flagelos da guerra civil, é o preço da liberdade humana que deves defender, até o sacrifício. Não te macules com a escravidão dos povos fracos e oprimidos e nem enlameies os teus compromissos com o exclusivismo e com a vingança!...

Recorda que, obedecendo a injunções do pretérito, renasceste para garantir o ministério espiritual do discípulo de Jesus que regressa à experiência terrestre, e vale-te da oportunidade para santificar os excelsos princípios da bondade e do perdão, do serviço e da fraternidade do Cordeiro de Deus, que nos ouve em seu glorificado sólio de sabedoria e de amor!

Se honrares as tuas promessas, terminarás a missão com o reconhecimento da posteridade e escalarás horizontes mais altos da vida, mas, se as tuas responsabilidades forem menosprezadas, sombrias aflições amontoar-se-ão sobre as tuas horas, que passarão a ser gemidos escuros em extenso deserto...

Dentro do novo século, começaremos a preparação do terceiro milênio do Cristianismo na Terra.

Novas concepções de liberdade surgirão para os homens, a Ciência erguer-se-á a indefiníveis culminâncias, as nações cultas abandonarão para sempre o cativeiro e o tráfico de criaturas livres, e a religião desatará os grilhões do pensamento que, até hoje, encarceram as melhores aspirações da alma no inferno sem perdão!...

Confiamos, pois, ao teu espírito valoroso a governança política dos novos eventos e que o Senhor te abençoe!...

Cânticos de alegria e esperança anunciaram nos céus a chegada do século XIX e, enquanto o Espírito da Verdade, seguido por várias coortes resplandecentes, voltava para o Alto, a inolvidável assembleia se dissolvia...

O apóstolo que seria Allan Kardec, sustentando Napoleão nos braços, conchegou-o de encontro ao peito e acompanhou-o, bondosamente, até religá-lo ao corpo de carne, no próprio leito.

Em 3 de outubro de 1804, o mensageiro da renovação renascia num abençoado lar de Lião, mas o Primeiro-Cônsul da República Francesa, assim que se viu desembaraçado da influência benéfica e protetora do Espírito de Allan Kardec e de seus cooperadores, que retomavam, pouco a pouco, a integração com a carne, confiantes e otimistas, engalanou-se com a púrpura do mando, e, embriagado de poder, proclamou-se Imperador, em 18 de maio de 1804, ordenando a Pio VII viesse coroá-lo em Paris.

Napoleão, contudo, convertendo celestes concessões em aventuras sanguinolentas, foi apressadamente situado, por determinação do Alto, na solidão curativa de Santa Helena, onde esperou a morte, enquanto Allan Kardec, apagando a própria grandeza, na humildade de um mestre-escola, muita vez atormentado e desiludido, como simples homem do povo, deu integral cumprimento à divina missão que trazia à Terra, inaugurando a era espírita-cristã, que, gradativamente, será considerada em todo os quadrantes do orbe como a sublime renascença da luz para o mundo inteiro.
 

Do livro Cartas e Crônicas, de Irmão X, obra psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier.

(Texto copiado do site http://www.oconsolador.com.br/ano5/230/correiomediunico.html)

 

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Napoleão Bonaparte por Jacques-Louis David

Imagem fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Napole%C3%A3o_Bonaparte#mediaviewer/File:Napoleon_in_His_Study.jpg 

 

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Sarcófago de Napoleão Bonaparte em Les Invalides, Paris, França. Foto Ismael Gobbo

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Estátuas de Luis XVI e da rainha Maria Antonieta na Catedral de St. Denis,

subúrbio de Paris, França. Fotos Ismael Gobbo

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Allan Kardec, Codificador do Espiritismo

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Turista orando no sempre florido túmulo de Allan Kardec.

Cemitério Pére Lachaise, Paris, França. Foto Ismael Gobbo

 

CEA – Confederação Espírita Argentina

161 anos de Espiritismo

 

ALLAN KARDEC - El Libro de los Espíritus
1857 - 18 de abril - 2018
- 161 años de espiritismo -

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1857 - 18 de abril - 2018

 

TRIBUTO A ALLAN KARDEC
Aquellos también eran días tumultuosos, como estos… Después de una larga estadía en diferentes prisiones, el hijo de Luis Bonaparte, por entonces rey de Holanda, intentó varias veces encontrar su lugar al sol del poder, después de fracasar en la insurrección contra el papa, en la Romagna, así como del intento de sublevar a los soldados franceses en Estrasburgo. Preso, una vez más consiguió evadirse y convertirse en miembro de la Asamblea Nacional. Logró ser electo presidente de la República, dando posteriormente un golpe de Estado que le permitió ser nombrado presidente por un período de diez largos años. Dominado por la ambición, propuso un plebiscito que lo proclamó emperador de Francia a partir de diciembre de 1852, traicionando los ideales libertarios que derrocaron a los Borbones en la revolución de 1789…
Carlos Luis Napoleón Bonaparte, el Emperador, era sobrino de Napoleón I y poseedor de una conducta combativa y guerrera, puesto que había promovido innumerables campañas bélicas, incluida la guerra contra Alemania en 1870, en la que cayó prisionero. Con el fin de mantener el gobierno, algo arbitrario, impuso leyes que restringían la libertad de prensa y de pensamiento, prohibiendo también las reuniones públicas o particulares que no tuvieran permiso de la policía.
La cultura, entretanto, a pesar de los impedimentos que resultaban del dominio prepotente y de la vigilancia implacable del clero -siempre al lado de los tronos y ávido de poder-, se encontraba enfrentando una singular interferencia espiritual, debido a los fenómenos insólitos que se habían iniciado en Hydesville, en 1848, para emigrar luego hacia Europa, que los recibió en los salones parisinos de moda.
Se trataba de una eclosión de poderosas informaciones acerca de la inmortalidad y del amor bajo una nueva óptica, que despertaba curiosidad y provocaba extrañeza en todos aquellos que las examinaban.
En aquel período, mientras tanto, tú, profesor Rivail, trabajabas en favor de la educación, preparando las mentes para los futuros días de la Humanidad, cuando las luces liberadoras del conocimiento en forma de sabiduría habrían de iluminar la sociedad para siempre.
De carácter íntegro, trajiste los métodos de Pestalozzi a tu Francia natal, contribuyendo eficazmente en favor de la liberación humana de la ignorancia, mientras acompañabas al magnetismo que ampliaba los horizontes de tu pensamiento y de tu interpretación de los fenómenos humanos y sus innumerables posibilidades de desarrollo.
Poseedor de una ética incorruptible, mantuviste los valores morales cuando fuiste sorprendido por el vicio de tu tío-socio, que se entregaba al juego y te exigía sacrificios importantes para mantener la honra intacta en todo momento.
Elegiste a la suave y dulce Gaby como compañera para el ministerio sacerdotal del hogar, y en ella encontraste apoyo moral, cultural y afectivo, para que desempeñaras la incomparable misión que aceptaste antes de sumergirte en las sombras de la carne.
Invitado, en tres ocasiones, a tomar conocimiento de las mesas giratorias, no te entregaste al entusiasmo de los ingenuos ni al escepticismo de los presuntuosos, sino que asumiste la postura racional que siempre definió los rumbos de tu existencia, a la espera de que los hechos confirmaran las informaciones.
…Y eso ocurrió la noche del martes 8 de mayo de 1855, en la residencia de la señora Plainemaison, cuando constataste, en condiciones tales que no dejaban margen a ninguna duda, conforme afirmaste posteriormente, que deberías iniciar la misión a que entregarías tu preciosa existencia hasta el último momento en el cuerpo somático…
Como nadie antes lo hiciera, percibiste en aquellas aparentes futilidades, en el pasatiempo de aquellos fenómenos, algo tan serio como la revelación de una nueva ley, que me encargué de investigar a fondo, según tus propias palabras…
Sucede que llevabas en el inconsciente el conocimiento adquirido, cuando en la Espiritualidad, en convivencia con los apóstoles de la Nueva Revelación, fuiste elegido para ser el estandarte del Mensaje liberador, fundamentado en el pensamiento de Jesús y confirmado en los laboratorios de las academias, interpretando los enigmas filosóficos del ser, del sufrimiento, de la vida y de la muerte, de las causas y los efectos existentes en el Universo.
No temiste los enfrentamientos ni las amenazas de los desdichados perseguidores de los idealistas y de los vanguardistas del progreso.
Consciente de la responsabilidad, enfrentaste todos los obstáculos y lograste publicar El libro de los Espíritus, la memorable mañana de un sábado primaveral, el 18 de abril de 1857, en pleno Palais Royal, iniciando la Era de la Inmortalidad comprobada en el laboratorio.
A partir de ese momento, utilizando el pseudónimo Allan Kardec -evocativo de tu anterior existencia en las Galias gloriosas, es decir, en aquel mismo suelo amado de Francia, en que casi veinte siglos antes fuiste sacerdote druida, venerable emisario del dios Dispater dios de la fraternidad,reencarnacionista y vegetariano-, dejaste que el Espíritu de Verdad condujera tus pasos rumbo a la victoria plena.
Jamás titubeaste ante la certeza del deber a cumplir, nunca temiste ningún tipo de persecución e infamia, permaneciste integérrimo en el desempeño de la sublime tarea: implantar en la Tierra el reino de los Cielos, actualizado por las notables contribuciones de la entonces Ciencia moderna, sin olvidarte de la caridad: la senda luminosa que conduce a la plenitud.
No faltaron los envidiosos que, ante la imposibilidad de igualarte, porque jamás te superarían, te calumniaron, intentando ultrajar tu existencia pura, sin que obtuvieran el menor éxito, y no desperdiciaste el precioso tiempo con esos inútiles discutidores, insensatos y perturbadores del orden y de la paz.
Aplicaste todas las fuerzas de que disponías, junto a la mujer amada, la dulce poetisa de los Cuentos Primaverales, que se convirtió en tu sostén en las batallas más difíciles, cuando el Espíritu de Verdad te amparaba con infinito amor y sabiduría, hasta que llegaste casi a la extenuación.
Viajes largos, cansadores y sin comodidad, obstinados combates periodísticos, que enfrentabas dignamente a través de las páginas luminosas dela Revista Espírita, por ti fundada en enero de 1858, sin devolver el mal con la infamia, siempre sereno y sabio, instruyendo a los detractores y a los que sinceramente desconocían la Doctrina, eran tu día a día como héroe del Bien.
Completaste la obra gigantesca observando la deserción de los débiles y los evasivos, sin perturbarte, y permaneciste íntegro hasta el momento de la desencarnación, la inolvidable mañana del 31 de marzo de 1869, cuando te elevaste hacia el Infinito de donde viniste para socorrer a la Humanidad.
Es natural, por lo tanto, que nosotros, los Espíritus encarnados y desencarnados que fuimos beneficiados con las luminosas claridades de la Doctrina Espírita, al evocar tu renacimiento en Lyón, en el distante y a la vez cercano 3 de octubre de 1804, repitamos en un coro de agradecimiento y júbilo:
-¡Dios te bendiga, Hippolyte Léon Denizard Rivail, inolvidable maestro Allan Kardec, apóstol de la Nueva Era, por todas las gloriosas contribuciones que nos hiciste conocer en nombre de Jesucristo, a través de Sus Mensajeros, con el fin de que en estos días, también tumultuosos, podamos confiar en el mañana y construir la felicidad en el interior de los corazones!
Sin olvidarnos de los notables médiums de que te valiste, a ellos también los envolvemos en nuestras dulces vibraciones de paz y de interminable progreso en la gran misión que cumplieron como instrumentos de la verdad.

 

Vianna de Carvalho

Capítulo 13 del libro "Espiritismo y vida", psicografiado por el médium Divaldo Franco

 


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Grupo AA (Alcoólicos Anônimos) Superquadra Morumbi,

As reuniões deste grupo não tem caráter religioso e tem por objetivo de auxiliar todos aqueles que tenham problema com a questão do álcool e queira conhecer este trabalho

 

 

PROXIMAS PALESTRAS

 

DATA

DIA

HORA

EXPOSITOR

TEMA

18/abr.

Quarta

20h

Roni Couto

CE Zilda Gama

Aniversário 161 anos do Livro dos Espíritos

21/abr.

Sábado

15h

Joelson Pessoa

Alvorada Cristã

Ensaio sobre o Sofrimento

 

24/abr.

Terça

9h

A definir

 

20h

AA Superquadra Morumbi

A Importância dos Grupos de Apoio

25/abr.

Quarta

20h

Jobert Costa

CE Júlio de Abreu Filho

Tema Livre

 


 

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CENTRO ESPÍRITA ZILDA GAMA

R. Dr. Cesar Salgado, 238 - Morumbi

contato@zildagama.org.br

 

Nossa missão: "Acolher e auxiliar fraternalmente o indivíduo no seu desenvolvimento espiritual, por meio da Divulgação, do Ensino, da Prática da Doutrina Espírita e das parcerias com grupos terapêuticos de reconhecido valor espiritual"

 

 

Programação de palestras na Flórida, EUA

ABRIL 2018

 

(Informação recebida em email de Geraldo Lemos Neto)

 

Jornal Mundo Maior

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Publicações da Casa Editora « O Clarim »

Caro Ismael, bom-dia.

 

Envio anexa imagem e abaixo texto para divulgação dos e-books da Casa Editora O Clarim, agora disponíveis para leitura no Kindle:

 

 

 

Agora nossos livros estão disponíveis para leitura no Kindle!

Toda a tradição e responsabilidade doutrinária que você já conhece também no formato digital.

Acesse o site da Amazon e confira nossa lista de livros digitais!

 

Link: https://www.amazon.com.br/s?k=casa+editora+o+clarim&i=digital-text&dc&__mk_pt_BR=%C3%85M%C3%85%C5%BD%C3%95%C3%91&qid=1524047492&ref=sr_nr_i_2

 

 

Grato.

 

 

Cássio Carrara
Jornalista Responsável
cassio@oclarim.com.br

www.oclarim.com.br
Telefone: (16) 3382-1066
WhatsApp: (16) 99270-6575
Facebook: casaeditoraoclarim
Instagram: o.clarim

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O menino que
não morreu
Isolina Bresolin
Vianna
48 pág, 16x23 cm
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R$ 18,90

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A Turma do Rafa
Juliana Bezerra Ramires
48 pág, 15,5x22 cm
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R$ 11,00

 

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A Lagarta / Lila e sua amiguinha espírito
Elfay L. Appollo
e Alzira M. Appollo
56 pág, 15,5x22 cm
Preço de capa:
R$ 11,00

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Pedrinho e sua Viagem Maravilhosa
Maria N.V. de Vergílio
24 pág, 16x23 cm
Preço de capa:
R$ 11,00

 

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A criança prodígio / Na casa de meu pai há muitas moradas
Elfay L. Appollo
e Alzira M. Appollo
56 pág, 15,5x22 cm
Preço de capa:
R$ 11,00

 

 

 

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Televendas

Ligue (16) 3382-1066. Horário de funcionamento: de segunda a sexta, das 7h30 às 17h.
Dúvidas? Envie um e-mail para:
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Casa Editora O Clarim

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Lançamento da Editora EME


Segue o lançamento do autor Antonio Cesar Perri de Carvalho


 

Qualquer dúvida estou à disposição


Abraço, 

Ana Paula Perecim

Vendedora
atendimento@editoraeme.com.br
(19) 3491-7000

(19) 3491-5449

(19) 99983-2575 Vivo - Whats

(19) 99317-2800 Claro

(19) 98335-4094 Tim


www.editoraeme.com.br


Editora e Livraria EME - Livros Espiritas Ampliando os sentidos da vida

 

 

 

 Kardec Play

Os Fluidos

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Olá ,

No Mês de Abril já estamos com muitos lançamentos no KARDEC Play.

Compartilhe com seus colegas, use nos seus estudos, divulgue Kardec!

 

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Os Fluidos

O que são os fluidos na ciência e no Espiritismo. A natureza dos fluidos e suas qualidades. O papel dos pensamentos e sentimentos nas qualidades dos fluidos. Principio Vital. Os fluidos e as curas.

 

Assistir Agora 📱

 

Veja um trecho do vídeo. 👇🏻

 

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Bons Estudos!

 

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O KARDEC Play é um projeto do IDEAK - Associação sem fins lucrativos, que destina toda a renda para Divulgação do Espiritismo no Brasil e no mundo.

 

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Enviado por IDEAK - Instituto de Divulgação Espírita Allan Kardec | Associação sem fins lucrativos | Mantenedor dos projetos: KARDECPEDIA e KARDEC Play

www.ideak.com.br | www.kardecpedia.com | www.kardecplay.net

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Programação da SEJA

Campinas, SP

 

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Informações do Centro de Cultura Espírita de

Caldas da Rainha, Portugal

 

 

1 - Tertúlias Espíritas

 

O Centro de Cultura Espírita de Caldas da Rainha, vai levar a cabo uma conferência espírita sob a forma de tertúlias, com o barítono Maurício Virgens, que estará presente também nas XIV Jornadas de Cultura Espírita.

 

Esta conferência terá lugar na 6ª feira, dia 20 de Abril de 2018, pelas 21h00, na sede desta associação, na Rua Francisco Ramos, nº 34, r/c (Bº das Morenas - www.cceespirita.wordpress.com).

As entradas são livres e gratuitas.

 

2 - XIV JORNADAS DE CULTURA ESPÍRITA DO OESTE (CALDAS DA RAINHA)

Nos dias 21 e 22 de Abril de 2018, irá ter lugar a 14ª edição das Jornadas de Cultura Espírita do Oeste, no Centro Cultural e Congressos (CCC) de Caldas da Rainha, Portugal.

Este evento de índole cultural, organizado por 2 centros espíritas, de Caldas da Rainha e de Alcobaça, tem o apoio da Associação de Divulgadores de Espiritismo de Portugal (ADEP) e da Federação Espírita Portuguesa (FEP) e irá abordar a temática da "Mediunidade", na sequência das muitas sugestões nesse sentido, no ano passado.

A conferência de abertura estará a cargo de Paula Silva (médica) e o encerramento pela mão de J. Gomes (jornalista e escritor). 

No Sábado das 14H às 19H e, no Domingo das 09H às 17H, este evento irá ter como base intervalos maiores, que proporcionem o convívio, exposição de pósteres temáticos espíritas, duas mesas redondas, várias conferências abordando especificamente a mediunidade no nosso dia-a-dia, música, vídeo, livraria e autógrafos.

Estará presente um conhecido conferencista espanhol, Antonio Lledó, e o cantor lírico brasileiro Maurício Virgens.

Poderá encontrar todas as informações em www.cceespirita.wordpress.com ou www.facebook.com/jornadas.espiritas 
As inscrições podem ser efectuadas em 
http://bit.ly/2BJJ7Sh , têm o preço simbólico de 12,50 € e o auditório está limitado a 600 lugares.

Fonte: Comissão Organizadora

 

 

Fonte: Centro de Cultura Espírita


_ _

 

António Luís

antonioluismsilva@gmail.com

(+351) 914 269 532

 

"Busque agir para o bem, enquanto você dispõe de tempo." - André Luíz

 

 

(Informações recebias em email de António Luís [antonioluismsilva@gmail.com])

 

 Informe « Luz Espírita »

Acesse no link abaixo

 

Acesse :

http://www.luzespirita.org.br/informe/informe.html

 

 

 

                                                                                                                                                                                                                                                                                             

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(Mensagem recebida em email de Didi Pelegrini [didipelegrini@yahoo.com.br])

                                                                                         

Estou pronto, agora.

 O capitão de um navio que ia zarpar, dirigia-se apressado para o porto.

Estava muito frio. Diante da vitrine de um restaurante, ele viu um menino quase maltrapilho, de bracinhos cruzados e meio trêmulo.

Que está fazendo aí, meu pequeno? – Disse-lhe o capitão.

Estou só olhando quanta coisa gostosa existe para se comer. Além do que, deve estar bem quentinho aí dentro.

Tenho bem pouco tempo antes da partida do navio. Se você estivesse arrumadinho, eu o levaria a esse restaurante para que comesse algumas dessas coisas boas e saborosas. Mas, infelizmente, não está... – Falou o capitão.

O garoto, faminto e com os olhos rasos d’agua, passou a mãozinha magra sobre os cabelos em desalinho e falou: Estou pronto, agora!

Comovido, o capitão o levou para o restaurante, fazendo-lhe servir uma boa refeição. E, enquanto o garoto comia, perguntou-lhe:

Diga-me uma coisa: onde está a sua mãe, meu pequeno?

Ela foi para o céu quando eu tinha apenas quatro anos de idade.

E você ficou só com seu pai? Onde ele está? Onde trabalha?

Nunca mais vi meu pai, desde que minha mãe morreu.

Mas, então, tornou a perguntar o capitão, quem toma conta de você?

Com um jeitinho resignado, o menino respondeu:

Quando minha mãe estava doente, ela disse que Deus tomaria conta de mim. Ela ainda me ensinou a pedir isso todos os dias a Ele.

O capitão ficou cheio de compaixão e acrescentou:

Se você estivesse limpo e arrumadinho eu o levaria para o navio e cuidaria de você com muita alegria.

O menino pôs-se de pé, rápido, alisou os cabelinhos sujos e mal cuidados e voltou a repetir a mesma expressão: Capitão, estou pronto, agora.

Vendo-o assim quase suplicante, aquele capitão o levou para o navio, onde o apresentou aos marinheiros e imediatos, dizendo:

Ele será meu ajudante e será sempre chamado de “Pronto, agora”.

Ali o garoto recebeu tudo o que carecia e as coisas transcorriam, aparentemente bem, até que um dia ele amanheceu febril.

Foi medicado, mas a febre não cedia. Vendo-o piorar, o capitão aflito disse ao médico: Procure salvá-lo, doutor. Não quero ficar sem ele.

O médico fez tudo o que pôde, mas em vão. Na tarde seguinte, o menino, chamando o capitão, lhe falou:

O senhor foi muito bom para mim. Eu o amo muito e gostei de estar aqui, mas agora vou ao encontro de minha mãe.

O senhor está pronto, agora, para aceitar que eu vá? Porque minha mãe está me dizendo que enquanto o senhor não estiver pronto, eu não me libertarei.

Com lágrimas nos olhos, o capitão, tomando as mãos do menino, disse:

Filho, estou pronto, agora!

O garoto cerrou os olhos, suspirou e seu Espírito abandonou o corpo enfermiço, indo ao encontro de sua mãe.

*   *   *

Abre-te ao amor e ao bem, onde estejas e com quem te encontres.

Aprende a entesourar bênçãos na dificuldade, como se colhesses lírios no pântano.

Cumpre os teus compromissos, mesmo aqueles que te pareçam mais aflitivos, com a alegria de quem se liberta.

Dessa forma estarás sempre pronto para a vitória, as conquistas maiores e a felicidade que te aguarda.

 Redação do Momento Espírita, com base no artigo
Estou pronto, agora, publicado no Mensário Espírita
O Sol Nascente, de junho de 2001, e no cap. 14, do
livro 
Sob a proteção de Deus, por diversos Espíritos,
psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. LEAL.
Em 18.4.2018.

 

 

 

Porto de Pireu. Atenas, Grécia. Foto Ismael Gobbo.

 

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