Notícias do Movimento Espírita

São Paulo, SP, terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

Compiladas por Ismael Gobbo

 

 

 

Notas

1. Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento.

2. Este e-mail é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes  diversas via e-mail  e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos de e-mail. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec.  Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas.

 

3. Este trabalho é pessoal e totalmente gratuito, não recebe qualquer tipo de apoio financeiro e só conta com ajuda de colaboradores voluntários. (Ismael Gobbo).

 

 

 

Atenção

Se você tiver dificuldades em abrir o arquivo, recebê-lo incompleto ou cortado e fotos que não abrem, clique aqui:

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     Os últimos 5 emails enviados

 

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19-02-2018     http://www.noticiasespiritas.com.br/2018/FEVEREIRO/19-02-2018.htm

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14-02-2018     http://www.noticiasespiritas.com.br/2018/FEVEREIRO/14-02-2018.htm

 

 

Publicação em sequência

Revista Espírita – Ano 2 - 1859

 

 

 

 

 

 

 

 

(Texto copiado do site Febnet)

 

São Francisco de Borja executando um exorcismo. Pintura de Francisco Goya.

Imagem/fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/e/ea/St._Francis_Borgia_Helping_a_Dying_Impenitent_by_Goya.jpg

O homem possuído na sinagoga. Aquarela de James Tissot.

Imagem/fonte:

 https://www.brooklynmuseum.org/opencollection/objects/13400/The_Possessed_Man_in_the_Synagogue_Le_poss%C3%A9d%C3%A9_dans_la_Synagogue

 

Poltergeist. Vídeos com registros de  fenômenos de efeitos físicos

Rio Grande do Sul, Brasil

 

Acesse:

 

http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2014/06/casa-e-demolida-apos-exorcismo-e-fenomenos-incomuns-no-rs.html

Caso de Poltergeist Therese Selles

 Uma serva doméstica de 14 anos, Therese Selles, experimenta atividade de poltergeist / espontânea PK na casa de seu empregador, a família Todeschini em Cheragas, na Argélia, destaque na capa da revista francesa La Vie Mysterieuse em 1911.

Fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Poltergeist-Therese_Selles.jpg

 

Evangelho e Espiritismo

 

Pelo Espírito Emmanuel. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

Livro: Opinião Espírita. Lição nº 60. Página 194.

 

A Gênese - Capítulo I - Item 41

 

Todos aqueles que negam a feição religiosa do Espiritismo, recusando-lhe a posição de Cristianismo Restaurado, decerto, ainda não abarcaram, em considerações mais amplas, a essência evangélica em que se lhe estruturam os princípios, nos mais íntimos fundamentos.

Examinemos, pela rama, alguns dos pontos mais importantes de formação do Testamento Kardequiano:

- "O Livros dos Espíritos", que se popularizou com mil e dezoito questões, sabiamente explanadas, não obstante os primores filosóficos de que se compõe, é um código de  responsabilidade moral, iniciado com duas proposições, acerca de Deus e do Infinito, e rematado com outras duas, que se reportam ao reino de Cristo nos corações e ao reinado do bem, no caminho dos homens.

- "O Livro dos Médiuns", volume de metodologia para o intercâmbio entre encarnados e desencarnados, apresenta, de entrada, valiosa argumentação, alusiva à existência do Mundo Espiritual, e reúne, no encerramento, diversas comunicações de individualidades desencarnadas, ao mesmo tempo que nos convida a exame sério e imparcial de todas as mensagens recolhidas do Além, por via mediúnica, salientando-se que a primeira página da seleção exposta começa com significativa advertência de Agostinho: "Confiai na bondade de Deus e sede bastante clarividentes para perceberdes os preparativos da vida nova que ele vos destina".

- “O Evangelho, segundo o "Espiritismo" abre as próprias elucidações com judiciosos apontamentos, em torno de Móises e da Lei Antiga, compendiando, em seguida, os ensinos de Jesus, em todo o texto, para concluir, alinhando comovedores poemas de exaltação à prece.

- "O Céu e o Inferno", tomo de cogitações francamente religiosas, segundo a definição do título, começa analisando o porvir humano, do ponto de vista espiritual, e termina com o ditado de José, o cego, espírito de evolução mediana que encarece a necessidade do sofrimento no serviço expiatório da consciência culpada e destaca a excelência da reencarnação, na Justiça Divina.

- "A Gênese", o livro final da Codificação e que enfeixa arrojadas teses de ciência e filosofia, enfileira dezoito capítulos, com mais de cem artigos, dos quais da terça parte se referem exclusivamente a passagens e lições do Divino Mestre, acrescendo notar que a obra principia, aceitando o Espiritismo em sua missão de Consolador Prometido, com a função de explicar e desenvolver as instruções do Cristo, e despede-se com admiráveis reflexões sobre a geração nova e a regeneração da Humanidade.

Cremos de boa fé que todos os companheiros, propositadamente distanciados da tarefa religiosa do Espiritismo, assim procedem, diligenciando imunizar-nos contra a superstição e o fanatismo, que a plataforma libertadora da própria Doutrina Espírita nos obriga a remover, mas, sinceramente, não entendemos a Nova Revelação sem o Cristianismo, a espinha dorsal em que se apóia.

Isso acontece, porque, se após dezenove séculos de teologia arbitrária, não chegaríamos a compreender agora, no mundo, o Evangelho e Jesus Cristo, sem Allan Kardec, manda a lógica se proclame que o Espiritismo e Allan Kardec se baseiam em Jesus Cristo, de ponta a ponta.

 

 

(Texto recebido em email do divulgador Antonio Sávio, Belo Horizonte, MG)

Mar da Galiléia em Carfanaum, Israel. Nesta localidade Jesus centralizou sua tarefa evangelizadora. Foto Ismael Gobbo.

 

Providência Divina gera interreligiosidade

          

Antonio Cesar Perri de Carvalho (*)

 

O diálogo interreligioso sobre o tema “A Providência Divina em nossas vidas” com base em A gênese (Capítulo II, itens 20 a 37) foi um dos momentos significativos da 38ª Confraternização de Espíritas do Maranhão – CONESMA, promovida pela Federação Espírita Maranhense, nos dias 11 a 13 de fevereiro, na cidade de São Luís.

O reverendo Geraldo Magela, da Igreja Anglicana, citou versículos do Evangelho sobre “as aves do Céu” e os “lírios do campo” e falou sobre o aprimoramento sensibilidade, para “ouvirmos a voz de Deus”, lembrando que Deus age por nosso intermédio.

O ministro Odorico Paula Garcez, da Igreja Messiânica, exemplificou a “oração em ação”, com a aplicação do “Johrey” para o público. Destacou Deus como princípio e algumas leis: do espírito que precede a matéria; de causa e efeito; a identidade do espírito-matéria; da ordem, destacando sempre a grande Natureza.

O pai de santo Tabajara Silva Borges, falando pelas religiões de matriz africana, considerou que este momento é uma providência divina; lembrou que “trocamos de bênçãos” entre os dois planos e destacou que o povo precisa alimentar a alma; afirmou que não interessa a designação dada a Deus, pois o importante é saber interpretar a providência divina.

Expressando-se pelos espíritas, a expositora Heloísa Pires (SP), destacou questões de O livro dos Espíritos e itens de A gênese, sintetizando que “Deus é amor”; o papel educativo das nossas encarnações e lembrando que a dor nos desperta para os compromissos com Deus e de construção de nossa felicidade e de uma Terra melhor, enfatizando significados da oração Pai Nosso.

Após as citadas apresentações, os quatro convidados responderam a uma pergunta geral: “Qual a relação entre fé e Providência Divina”?

Incumbido pela organização do evento, coube a nós, procedermos à síntese. Comentamos o ambiente de harmonia reinante e que as manifestações dos representantes de religiões foi muito interessante pela convergência das abordagens relacionadas com o tema, destacando-se o respeito a Deus, a fé e a apuração da sensibilidade para identificação da Providência Divina, chegando-se a comentar princípios similares ao Espiritismo. Também em respeito aos representantes de outros cultos, relatamos rapidamente o contato que tivemos, em função de afazeres espíritas, com cada uma das religiões representadas.

Na obra sesquicentenária – A gênese – Allan Kardec faz abordagens fundamentais sobre a revelação no Capítulo I e no Capítulo seguinte, sobre Deus, discorre sobre: Existência de Deus; A natureza divina; A providência; A visão de Deus.

Desse Capítulo II, destacamos trechos do Codificador:

“A ação do Criador na criação é o que chamamos de Providência Divina. [...] A Providência é a solicitude de Deus para com suas criaturas. [...] Compreendemos o efeito, o que já é muito.”

O diálogo interreligioso na CONESMA, com o tema central “Os tempos são chegados”, foi uma forma não usual e oportuna para se comemorar os 150 anos de A gênese, ensejando oportunidade para se analisar a pertinência de vários pontos abordados pelos representantes de religiões.

 

(*) Expositor convidado pela FEMAR. Ex-presidente da FEB.

 

 

 

CONESMA: Dialogo interreligioso: Heloisa, Anglicano (falando), coordenardor da mesa, Messiânico,

Culto Afro, César Perri.

 

 XX Conferência Estadual Espírita

Pinhais, PR

 

Release

 

A XX Conferência Estadual Espírita acontece entre os dias 16 e 18 de março, no Expotrade, em Pinhais. O evento, que tem como tema Construindo o mundo do amanhã – 150 anos de A Gênese, reúne vários conferencistas do Brasil e aguarda a presença de cerca de 40 mil espíritas e simpatizantes durante os três dias. São esperados representantes de várias cidades do Paraná, de outros Estados e países.

A abertura será na sexta-feira (16), às 20h, com conferência do orador espírita Divaldo Pereira Franco (BA). No sábado (17) e domingo (18) haverá seminários e palestras pelos conferencistas Alberto Almeida (PA), Divaldo Pereira Franco, Haroldo Dutra Dias (MG), Sandra Della Pola (RS) e Sandra Borba Pereira (RN).

Serviço:

XX Conferência Estadual Espírita

Tema: Construindo o mundo do amanhã – 150 anos de A Gênese

Oradores: Divaldo Pereira Franco, Alberto Almeida, Haroldo Dutra Dias, Sandra Borba Pereira e Sandra Della Pola.

Data: 16/3 às 20h; 17/3 das 8h15 às 20h e 18/3 das 8h15 às 13h.

Local: Expotrade, em Pinhais (Rodovia Leopoldo Jacomel, 10454).

Site: www.feparana.com.br

www.conferenciaespirita.com.br

 

Entrada Franca

 

Informações:

Federação Espírita do Paraná

Telefone (41) 3223-6174

 

 

Dados dos Conferencistas

Divaldo Pereira Franco

É um dos mais consagrados oradores e médiuns da atualidade.

Com a orientação de Joanna de Ângelis, sua mentora, tem mais de 250 obras publicadas, de vários Espíritos, muitas já traduzidas para outros idiomas, levando a luz do Evangelho a todos os continentes sedentos de paz e de amor.

Tem sido o pregador da Paz, em contato com o povo simples e humilde que vai ouvir a sua palavra nas praças públicas, conclamando todos ao combate à violência, a partir da autopacificação.

Há 65 anos, em parceria com seu fiel amigo Nilson de Souza Pereira, fundou a Mansão do Caminho, cujo trabalho de assistência social a milhares de pessoas carentes da cidade do Salvador tem conquistado a admiração e o respeito da Bahia, do Brasil e do mundo.

 

Alberto Almeida

Natural de Belém, no Pará.

Espírita de berço, envolveu-se no Movimento Espírita muito jovem. Atualmente, além de colaborar com a União Espírita Paraense, é diretor da Associação Médico-Espírita do Pará (AME-PA) e do Jardim das Oliveiras.

Realizando sua primeira palestra espírita aos 17 anos, profere conferências, seminários, workshop e encontros coloquiais no Brasil e no Exterior.

Tem publicadas, de sua lavra, as seguintes obras: A Arte do Reencontro – Casamento (2010),  O Perdão como Caminho...e o caminho do perdão (2012), O Amor Pede Passagem (2013), Pais e Filhos...fortalecendo vínculos (2014), Respeito à Criança - cidadania desde a concepção (2015).

Profissionalmente, é médico clínico geral e homeopata.

 

Haroldo Dutra Dias

Juiz de Direito do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais.   

Tradutor do Novo Testamento, diretamente do texto crítico grego publicado pela UBS (United Bible Society), editado pela Federação Espírita Brasileira.

Autor do livro Parábolas de Jesus – texto e contexto, publicado pela Federação Espírita do Paraná.

Sócio Fundador do SER, Instituto dedicado ao estudo do Evangelho à luz da Doutrina Espírita, à evangelização, educação infantil e ao diálogo inter-religioso.

Orador espírita, reconhecido no Brasil e no Exterior.

 

Sandra Borba Pereira

Doutora de Fundamentos da Educação, pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

Pela Federação Espírita do Paraná, lançou três livros: Reflexões pedagógicas à luz do Evangelho, Saberes necessários à tarefa da Evangelização InfantoJuvenil (esse em coautoria com Cláudia Farache)  e Cotidiano em reflexões espíritas.

Articulista, tem prestado sua colaboração às páginas do Jornal Mundo Espírita, da Federação Espírita do Paraná,  e outros veículos de divulgação doutrinária.

Expositora e evangelizadora espírita, é ex-presidente da Federação Espírita do Rio Grande do Norte. É coordenadora adjunta de Infância da área de Evangelização Infantojuvenil  pelo Conselho Federativo Nacional da  Federação Espírita Brasileira.

 

Sandra Della Pola

Membro da Federação Espírita do Rio Grande do Sul - FERGS, atuando como palestrante.

No Paraná, já prestou sua colaboração, na qualidade de oradora, em Conferências, Simpósios, Encontros Estaduais e Regionais.

Coordenadora do Curso para Multiplicadores do Projeto de Qualificação na Mediunidade, do Setor de Mediunidade da Federação Espírita do Paraná.

Com formação na área do Direito, exerce atividade profissional como advogada.

 

Área de Comunicação Social Espírita

Federação Espírita do Paraná

 

(Informação recebida em email de Momento Espirita [momento@momento.com.br])

Imagem da XIX Conferência Estadual Espírita. 2017. Pinhais, PR.

Imagem/fonte: http://www.noticiasespiritas.com.br/2017/MARCO/21-03-2017.htm

 

 Registro. Divaldo Pereira Franco em

Uberlândia, MG

             

Texto: Djair de Souza Ribeiro - Fotos: Sandra Patrocínio

 

Que se deve pensar dos que - recebendo a ingratidão em retribuição de benefícios que fizeram - deixam de praticar o bem para não topar com os ingratos?
Nesses, há mais egoísmo do que caridade, visto que fazer o bem, apenas para receber demonstrações de reconhecimento, é não o fazer com desinteresse, e o bem, feito desinteressadamente, é o único agradável a Deus. O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. XIII Não saiba a vossa mão esquerda o que dê a vossa mão direita, Item 19 Benefícios pagos com a ingratidão

O Centro de Convenções de Uberlândia, Minas Gerais, acolheu em suas amplas e confortáveis instalações as cerca de 3500 pessoas para ouvirem Divaldo Franco.
Dando início à conferência espírita, Divaldo cita dados envolvendo as mortes não naturais ocorridas em 2017 no Brasil e que ceifou 115.000 vidas, vitimadas pelos acidentes viários (provocadas pela embriagues, imprudência, negligência ou imperícia) e assassinatos. Fala-nos ainda das milhões de pessoas que morrerão à fome enquanto há tanto desperdício de alimentos nas Sociedades ditas desenvolvidas.

Divaldo formula uma pergunta retórica: Qual a razão de tanta agressividade que vem acompanhando a humanidade desde seu início? Diante do Universo infinito como pode o ser humano viver preso à sua pequenez? Como pode a humanidade que vem descobrindo as maravilhas do Universo, ainda deixar preponderar a agressividade em seu comportamento?

Divaldo passa a abordar as conquistas da Ciência que permite ao ser humano deslumbrar-se com as luzes do conhecimento e dos segredos da vida, da matéria e do Universo, mas nos perdemos nas Sombras da ignorância e da agressividade.

A Ciência vem logrando obter explicações sobre as questões que de há muito nos fazíamos: O que é o Universo, qual a sua origem e como tudo isso foi construído?

Com uma habilidade primada pela simplicidade, ilustrando profundo conhecimento, Divaldo nos fala da evolução antropossociopsicológica da humanidade revelando que alimentar-se, abrigar-se e reproduzir-se compunham os instintos básicos que moviam as ações humanas.

Surge, então, a primeira emoção: o Medo que, por sua vez, gera a suspeita, a desconfiança, a ansiedade e a timidez. Logo em seguida surge a segunda emoção: a Ira a se desdobrar em raiva, ódio, o desejo de vingança. Mais um pouco e desponta a terceira emoção: o Amor, sentimento do qual Jesus é o grande expoente por divulga-lo e principalmente vivenciá-lo.

O amor é força poderosa que transforma tudo e a todos que se deixam ser por ele tocado. Nem mesmo a ingratidão tem capacidade de diminuir-lhe o poder.
Para emoldurar o conceito moral Divaldo compartilha conosco a comovedora narrativa de Francisca, humilde moradora dos Alagados na cidade de Salvador, BA e frequentadora da Mansão do Caminho.
Certa ocasião Divaldo fora chamado com urgência para atender Francisca que estava à beira da desencarnação. Lá chegando sentou-se ao lado de Francisca que reunindo suas últimas forças contou-lhe detalhes de sua vida pessoal.

Narrou que era mãe solteira pois que fora abandonada pelo venal companheiro ao tomar conhecimento da gravidez e expulsa do lar pelos pais. Essas injunções não tiveram o poder de diminuir o seu amor pelo filho, e para assisti-lo extenuava-se no trabalho de lavadeira e de vendedora de acarajé o que lhe permitiu custear todos os estudos e necessidades do filho que graças a toda a dedicação materna logrou ser aprovado no vestibular da Faculdade de Medicina, exigindo de Francisca a ampliação de seus esforços.

Sua dedicação era tanta que logrou obter – junto a um médico e habitual freguês de seu acarajé – emprego para seu filho sem identificar, contudo, que era sua mãe.
Chegara, finalmente, a data de formatura e Francisca preparara-se com esmero para aquela ocasião à qual tanto lutara e se sacrificara. Sentia que atingira o objetivo maior de sua vida. Antecipava no coração a alegria que proporcionaria ao filho ao lhe dar – na cerimônia de colação de grau – o anel de formatura.

Horas antes de seguir para o local da cerimônia seu filho a procurara no barraco e pediu à mãe que não comparecesse ao evento. Aproveitaria a ocasião para marcar o casamento com a noiva – filha única do diretor e proprietário da Clínica onde ele trabalhava – que desconhecia a existência de Francisca, informação propositalmente omitida pelo filho à futura esposa.

Francisca dissimulou o impacto emocional da ingratidão do filho e, entregando-lhe o estojo luxuoso com o anel de formatura, beijou-lhe a face dele se despedindo.

* * *

“Deveis sempre ajudar os fracos, embora saibais de antemão que os a quem fizerdes o bem não vo-lo agradecerão. Ficai certos de que, se aquele a quem prestais um serviço o esquece, Deus o levará mais em conta do que se com a sua gratidão o beneficiado vo-lo houvesse pago. Se Deus permite por vezes sejais pagos com a ingratidão, é para experimentar a vossa perseverança em praticar o bem”. O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. XIII Não saiba a vossa mão esquerda o que dê a vossa mão direita, Item 19 Benefícios pagos com a ingratidão.

* * *

Francisca - respirando com extrema dificuldade pela iminência da desencarnação - reuniu suas derradeiras forças e segurando as mãos de Divaldo fez-lhe o derradeiro pedido. Caso o filho viesse procurá-lo, Divaldo devia dizer-lhe que ela não tinha pelo filho nenhuma mágoa ou ressentimento pelo simples fato de o amar incondicionalmente. Feito o pedido, desencarnou.

Semanas mais tarde - como previra Francisca – o filho buscara informações sobre a mãe e foi aconselhado a buscar Divaldo Franco que acompanhara as derradeiras palavras da mãe.

Com o coração em frangalhos destroçado pela culpa, o filho recebeu a notícia que veio arrefecer-lhe a angústia: A mãezinha não lhe guardava mágoa e naquele momento – nimbada de mirífica luz - apresentava-se à visão psíquica de Divaldo acariciando o seu menino a quem amava tanto.

Em pranto copioso e sentido de catarse, o filho de Francisca pediu uma oportunidade para assistir aos irmãos desvalidos trabalhando na Mansão do Caminho como médico voluntário. Tornou-se – afirma Divaldo concluindo a narrativa de Francisca, a vendedora de acarajés que a todos emocionaram – modelo de dedicação e amor ao próximo atendendo a pobreza e os desvalidos do bairro onde a mãezinha vivera.

* * *

“Ah! Meus amigos, se conhecêsseis todos os laços que prendem a vossa vida atual às vossas existências anteriores; se pudésseis apanhar num golpe de vista a imensidade das relações que ligam uns aos outros os seres, para o efeito de um progresso mútuo, admiraríeis muito mais a sabedoria e a bondade do Criador, que vos concede reviver para chegardes a Ele”. O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. XIII Não saiba a vossa mão esquerda o que dê a vossa mão direita, Item 19 Benefícios pagos com a ingratidão.

* * *

A psicosfera ambiente estava dominada de sentimentos superiores que a todos envolviam. Divaldo chama-nos a atenção para o amor incomensurável de Jesus pela humanidade que pagou-Lhe com a ingratidão – pela adulteração e distorção de Seus ensinamentos - o sublime sacrifício de nos trazer o caminho para a verdadeira felicidade.

Em que pese nossa renitente ingratidão, Jesus nos envia o Consolador prometido: o Espiritismo.
Doutrina abençoada e libertadora que vem enfatizar a necessidade de amar de tal forma que deixemos pegadas pelos caminhos para aqueles que vêm depois, possam dizer:
— Por aqui passou um anjo e que deixou setas luminosas apontando o porto de segurança.
Busquemos, com todas as forças do nosso ser, alcançar a plenitude através do BEM, nunca pela força, pelo amor e não pelo ódio.

Divaldo encerrou a conferência sob ovação da imensa plateia. Enquanto suas considerações repercutiam nas mentes luarizadas com suas palavras, os exemplos da nobre Francisca – invisível vendedora de acarajé – e o Poema da Gratidão fincavam profundamente suas raízes nos corações.

 

 

(Recebido em email de Jorge Moehlecke)

 

 Projeto 10 Semanas. 10 obras de Joanna de Ângelis

em 10 domingos. Aracaju, SE

              

 

(Informação recebida em email de Emmanuel Correia da Silva [emmanuelcorreia34@gmail.com])

 

12º. Simpósio Espirita dos Estados Unidos. Sugestão de Hotel.

Washington, DC, USA

          

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Hotel Accommodations

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We suggest that you stay at the One Washington Circle Hotel @ 1 Washington Circle NW, Washington DC 20037, or at Hotel Hive @ 2224 F Street NW, Washington DC 20037. These hotels are 10 minute walk from each other and about 20 minute drive to the symposium venue. Rooms are limited at the special rates of $249/night and $199/night respectively.

Just call 1-800-424-9671 and ask for the “United States Spiritist Federation” group rate. For more information about the two hotels, go to www.modushotels.com

Don’t miss this opportunity! The volunteer meeting held on Friday April 21st, and the Annual General Meeting for USSF members held on April 22nd will happen at One Washington Circle Hotel.


 – or Make your own search
There are also several hotels conveniently located nearby
HOTELS.COM
GOOGLE HOTEL

 

The 12th US Spiritist Symposium will be held at

First Congregational UCC
945 G Street, N.W.
Washington, DC 20001

 

 

 

 

Copyright © 2018 United States Spiritist Federation, All rights reserved.


Our mailing address is:
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 Programação do C.E. Allan Kardec

Penápolis, SP

              


Obs.; Se não deseja receber este anúncio semanal envia a palavra "CANCELA" para e-mail ALLANKARDECPENAPOLIS@GMAIL.COM , pelo que muito agradeceremos.​

 

--

 

Centro Espírita Allan Kardec

Avenida Luís Osório, 1262

Penápolis - SP

allankardecpenapolis@gmail.com

https://www.facebook.com/allankardecpenapolis

 

 

 Palestra no C.E. Universal

Jaboticabal, SP

          

 

(Informação recebida em email de abrart [abrart@uol.com.br])

 

 Encontro de Evangelizadores

Araraquara, SP

 

 

(Informação recebida em email de abrart [abrart@uol.com.br])

 

 Palestra no IDE- Instituto de Difusão Espírita

Assis, SP

              

(Informação recebida em email de Francisco Atilio Arcoleze [atilio.arcoleze@gmail.com])

 

 7º. Curso de Capelania Espírita

Piracicaba, SP

              

 

(Informação recebida em email de Giovana Campos)

 

 Programa de Estudos AME/Cascavel

Cascavel, PR

 

(Informação recebida em email de Giovana Campos)

 

 Palestra programada para o Centro de Cultura Espírita de

Caldas da Rainha, Portugal

 

 

Terra: Mundo de Expiação e Prova 

 

O Centro de Cultura Espírita de Caldas da Rainha, vai levar a cabo uma conferência espírita subordinada ao tema “Terra: Mundo de Expiação e Prova".

Esta conferência terá lugar na 6ª feira, dia 23 de Fevereiro de 2018, pelas 21h00, na sede desta associação, na Rua Francisco Ramos, nº 34, r/c (Bº das Morenas - www.cceespirita.wordpress.com).

As entradas são livres e gratuitas.

Fonte: Centro de Cultura Espírita

 

_ _

 

António Luís

antonioluismsilva@gmail.com

(+351) 914 269 532

 

"Busque agir para o bem, enquanto você dispõe de tempo." - André Luíz

 

 

(Informação recebida em email de António Luís [antonioluismsilva@gmail.com])

 

 Programação do C.E. Francisco de Assis

Avanhandava, SP

 

PALESTRA MUSICADA

NESTA QUARTA-FEIRA DIA 21-02-2018 ÀS 20 HORAS

CENTRO ESPIRITA FRANCISCO DE ASSIS

RUA TIBIRIÇÁ Nº 522 AVANHANDAVA

 

 

DA CIDADE DE PACAEMBU

TEMA:  "  FELICIDADE  "

 

(Informação recebida em email de Luiz Antonio da Silva)

 

Palestra na União Espírita João de Camargo

Marília, SP

 

(Informação recebida em email de Marilia Espirita [mariliaespirita@gmail.com])

 

 II Festival de Luz “Chico Xavier”

Pedro Leopoldo, MG

 

 

(Informação recebida em email de Jhon Harley Marques [tomtommadureira@yahoo.com.br])

 

Revista eletrônica “O Consolador”

Londrina, PR

 

Acesse:

www.oconsolador.com.br

 

 

 

 

 

 Boletim “Caminheiros da Luz”. Acesse no link.

Osvaldo Cruz, SP  

 

Olá amigos.

A partir deste ano, 2018, nosso boletim Caminheiros da Luz, passa a ser bimestral.

 

Já disponibilizamos nosso boletim de jan/fev - 2018

 

em anexo

 

tb poderá baixar gratis, clicando aqui.

 

Visitem nosso blog.

 

http://caminheirosdaluz.wordpress.com

 

Ajudem na divulgação.

 

Edson

(Osvaldo Cruz-SP)

 

 Mensagens Gotas de paz

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(Colaboração recebida em email de Didi Pelegrini [didipelegrini@uol.com.br])

 

O pão e o fermento

 

O pão é um dos alimentos mais antigos produzido pelo homem. Faz parte da História da Humanidade e, além de ser alimento para o corpo, simboliza também alimento para o Espírito.

Originalmente feito de maneira rústica, foi sendo cada vez mais elaborado, recebendo novos ingredientes, tornando-se macio, saboroso e de aspecto convidativo.

Para fazer um bom pão são necessários poucos ingredientes, mas deve-se respeitar o tempo de fermentação da massa.

Um bom fermento faz a massa levedar e as leveduras aerando a massa, fazem–na se avolumar deixando o pão fofo. Um fermento ruim não leveda a massa, e o pão fica pesado, difícil de ser digerido.

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Em suas viagens de divulgação da Boa Nova, em razão do número de igrejas que havia fundado e das grandes distâncias entre elas, o Apóstolo Paulo não mais conseguia visitar pessoalmente a todas com a frequência que seria desejável.

Assim, para esclarecer dúvidas e orientar sobre as dificuldades que se apresentavam teve a inspiração de escrever cartas, conhecidas como Epístolas.

Em uma dessas cartas, endereçada à igreja de Corinto, ele alerta sobre o orgulho, o risco dos desvios no caminho e orienta sobre a necessidade da renovação, comparando as atitudes humanas ao processo de panificação.

O Apóstolo de Tarso aconselha a nos libertarmos do fermento velho, do fermento da maldade e da malícia, para nos tornarmos nova massa, sem fermento.

Em síntese, conclama a todos a usarmos da sinceridade e da verdade.

fermento velho a que ele se referia são os vícios, as imperfeições que insistimos em manter, negando-nos ao empreendimento da reforma moral tão urgente e necessária para a nossa evolução espiritual.

Da mesma forma que um fermento de má qualidade pode arruinar os pães de toda uma fornada, dominados pelos vícios, pela maldade, pelo orgulho, pelo egoísmo prejudicaremos aos que convivem conosco.

Nossas palavras e atos têm alcance que desconhecemos. Assim como o fermento, eles podem se aninhar nas mentes alheias, levedando-as, ou seja, multiplicando-se.

Por isso, temos o dever de cuidar da qualidade do que espalhamos ao nosso redor, sejam palavras, vibrações ou ações.

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Que tipo de fermento e de pão estamos oferecendo a quem convive conosco? Com quais sentimentos estamos alimentando o Espírito de quem nos rodeia?

Afinal, que espécie de pão estamos produzindo? De qualidade macia, gostoso ao paladar? Ou um pão amargo, duro, sem a menor condição de fazer bem a quem dele se alimente?

É possível fazer um pão sem fermento. Mas, mesmo nesse caso, a qualidade dos ingredientes é importante.

Se não dispomos do fermento que multiplica o bem, podemos fazer um pão bem fino, mas, com os ingredientes da verdade e da sinceridade, como recomendou Paulo.

E sempre podemos aprender a produzir um bom fermento, buscando-o nas palavras e no exemplo daquele que é o Pão da Vida, por excelência, nosso Mestre Jesus.

Assim agindo, permitiremos que o bem fermente dentro de nós, avolumando os bons sentimentos e espalhando-os entre aqueles que convivem conosco ou que de nós se possam acercar, de alguma forma.

Pensemos nisso.

 Redação do Momento Espírita, com base no cap. 108,
do livro 
Fonte Viva, pelo Espírito Emmanuel, psicografia
de Francisco Cândido Xavier, ed. FEB e na
1ª Epístola de Paulo aos Coríntios, cap. 5, versículos 7 e 8.
Em 19.2.2018.

 

(Texto copiado do site Feparana)

Ilustração da Parábola do Fermento. Jan Luyken.

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Teachings_of_Jesus_6_of_40._parable_of_the_leaven._Jan_Luyken_etching._Bowyer_Bible.gif

 

 Joanna de Ângelis

(11-12-1761 / 20-02-1822)

 

 

Joanna de Ângelis Um espírito que irradia ternura e sabedoria, despertando-nos para a vivência do amor na sua mais elevada expressão, mesmo que, para vivê-lo, seja-nos imposta grande soma de sacrifícios. Trata-se do Espírito que se faz conhecido pelo nome JOANNA DE ÂNGELIS, e que, nas estradas dos séculos, vamos encontrá-la na mansa figura de JOANA DE CUSA, numa discípula de Francisco de Assis, na grandiosa SÓROR JUANA INÉS DE LA CRUZ e na intimorata JOANA ANGÉLICA DE JESUS. Conheça agora cada um deste personagens que marcaram a história com o seu exemplo de humildade e heroísmo. JOANA DE CUSA Joana de Cusa, segundo informações de Humberto de Campos, no livro "Boa Nova", era alguém que possuía verdadeira fé. Narra o autor que: "Entre a multidão que invariavelmente acompanhava JESUS nas pregações do lago, achava-se sempre uma mulher de rara dedicação e nobre caráter, das mais altamente colocadas na sociedade de Cafarnaum. Tratava-se de Joana, consorte de Cusa, intendente de Ântipas, na cidade onde se conjulgavam interesses vitais de comerciantes e de pescadores". O seu esposo, alto funcionário de Herodes, não lhe compartilhava os anseios de espiritualidade, não tolerando a doutrina daquele Mestre que Joana seguia com acendrado amor. Vergada ao peso das injunções domésticas, angustiada pela incompreensão e intolerância do esposo, buscou ouvir a palavra de conforto de JESUS que, ao invés de convidá-la a engrossar as fileiras dos que O seguiam pelas ruas e estradas da Galiléia, aconselhou-a a seguí-Lo a distância, servido-O dentro do próprio lar, tornando-se um verdadeiro exemplo de pessoa cristã, no atendimento ao próximo mais próximo: seu esposo, a quem deveria servir com amorosa dedicação, sendo fiel a Deus, amando o companheiro do mundo como se fora seu filho. JESUS traçou-lhe um roteiro de conduta que lhe facultou viver com resignação o resto de sua vida. Mais tarde, tornou-se mãe. Com o passar do tempo, as atribuições se foram avolumando. O esposo, após uma vida tumultuada e inditosa, faleceu, deixando Joana sem recursos e com o filho para criar. Corajosa, buscou trabalhar. Esquecendo "o conforto da nobreza material, dedicou-se aos filhos de outras mães, ocupou-se com os mais subalternos afazeres domésticos, para que seu filhinho tivesse pão". Trabalhou até a velhisse. Já idosa, com os cabelos embranquecidos, foi levada ao circo dos martírios, juntamente com o filho moço, para testemunhar o amor por JESUS, o Mestre que havia iluminado a sua vida acenando-lhe com esperanças de um amanhã feliz. Narra Humberto de Campos, no livro citado: "Ante o vozerio do povo, foram ordenadas as primeiras flagelações. - Abjura!... - excalama um executor das ordens imperiais, de olhar cruel e sombrio. A antiga discípula do Senhor contempla o céu, sem uma palavra de negação ou de queixa. Então o açoite vibra sobre o rapaz seminu, que exclama, entre lágrimas: - "Repudia a JESUS, minha mãe!... Não vês que nós perdemos?! Abjura!... por mim, que sou teu filho!..." Pela primeira vez, dos olhos da mártir corre a fonte abundante das lágrimas. As rogativas do filho são espadas de angustia que lhe retalham o coração. Após recordar sua existência inteira, responde: "- Cala-te, meu filho! JESUS era puro e não desdenhou o sacrifício. Saibamos sofrer na hora dolorosa, porque, acima de todas as felicidades transitórias do mundo, é preciso ser fiel a DEUS!" Logo em seguida, as labaredas consomem o seu corpo envelhecido, libertando-a para a companhia do seu Mestre, a quem tão bem soube servir e com quem aprendeu a sublimar o amor. UMA DISCÍPULA DE FRANCISCO DE ASSIS Séculos depois, Francisco, o "Pobrezinho de Deus", o "Sol de Assis", reorganiza o "Exército de Amor do Rei Galileu", ela também se candidata a viver com ele a simplicidade do Evangelho de Jesus, que a tudo ama e compreende, entoando a canção da fraternidade universal. SOROR JUANA INÉS DE LA CRUZ No século XVII ela reaparece no cenário do mundo, para mais uma vida dedicada ao Bem. Renasce em 1651 na pequenina San Miguel Nepantla, a uns oitenta quilômetros da cidade do México, com o nome de JUANA DE ASBAJE Y RAMIREZ DE SANTILLANA, filha de pai basco e mãe indígena. Após 3 anos de idade, fascinada pelas letras, ao ver sua irmã aprender a ler e escrever, engana a professora e diz-lhe que sua mãe mandara pedir-lhe que a alfabetizasse. A mestra, acostumada com a precocidade da criança, que já respondia ás perguntas que a irmã ignorava, passa a ensinar-lhe as primeiras letras. Começou a fazer versos aos 5 anos. Aos 6 anos, Juana dominava perfeitamente o idioma pátrio, além de possuir habilidades para costura e outros afazeres comuns às mulheres da época. Soube que existia no México uma Universidade e empolgou-se com a idéia de no futuro, poder aprender mais e mais entre os doutores. Em conversa com o pai, confidenciou suas perspectivas para o futuro. Dom Manuel, como um bom espanhol, riu-se e disse gracejando: -"Só se você se vestir de homem, porque lá só os rapazes ricos podem estudar." Juana ficou surpresa com a novidade, e logo correu à sua mãe solicitando insistentemente que a vestisse de homem desde já, pois não queria, em hipótese alguma, ficar fora da Universidade. Na Capital, aos 12 anos, Juana aprendeu latim em 20 aulas, e português, sozinha. Além disso, falava nahuatl, uma língua indígena. O Marquês de Mancera, querendo criar uma corte brilhante, na tradição européia, convidou a menina-prodígio de 13 anos para dama de companhia de sua mulher. Na Corte encantou a todos com sua beleza, inteligência e graciosidade, tornando-se conhecida e admirada pelas suas poesias, seus ensaios e peças bem-humoradas. Um dia, o Vice-rei resolveu testar os conhecimentos da vivaz menina e reuniu 40 especialistas da Universidade do México para interrogá-la sobre os mais diversos assuntos. A platéia assistiu, pasmada, àquela jovem de 15 anos responder, durante horas, ao bombardeio das perguntas dos professores. E tanto a platéia como os próprios especialistas aplaudiram-na, ao final, ficando satisfeito o Vice-rei. Mas, a sua sede de saber era mais forte que a ilusão de prosseguir brilhando na Corte. A fim de se dedicar mais aos seus estudos e penetrar com profundidade no seu mundo interior, numa busca incessante de união com o divino, ansiosa por compreender Deus através de sua criação, resolveu ingressar no Convento das Carmelitas Descalças, aos 16 anos de idade. Desacostumada com a rigidez ascética, adoeceu e retornou à Corte. Seguindo orientação de seu confessor, foi para a ordem de São Jerônimo da Conceição, que tem menos obrigações religiosas, podendo dedicar-se às letras e à ciência. Tomou o nome de SÓROR JUANA INÉS DE LA CRUZ. Na sua confortável cela, cercada por inúmeros livros, globos terrestres, instrumentos musicais e científicos, Juana estudava, escrevia seus poemas, ensaios, dramas, peças religiosas, cantos de Natal e música sacra. Era freqüentemente visitada por intelectuais europeus e do Novo Mundo, intercambiando conhecimentos e experiências. A linda monja era conhecida e admirada por todos, sendo os seus escritos popularizados não só entre os religiosos, como também entre os estudantes e mestres das Universidades de vários lugares. Era conhecida como a "Monja da Biblioteca". Se imortalizou também por defender o direito da mulher de ser inteligente, capaz de lecionar e pregar livremente. Em 1695 houve uma epidemia de peste na região. Juana socorreu durante o dia e a noite as suas irmãs reliogiosas que, juntamente com a maioria da população, estavam enfermas. Foram morrendo, aos poucos, uma a uma das suas assistidas e quando não restava mais religiosas, ela, abatida e doente, tombou vencida, aos 44 anos de idade. SÓROR JOANA ANGÉLICA DE JESUS Passados 66 anos do seu regresso à Pátria Espiritual, retornou, agora na cidade de Salvador na Bahia, em 1761, como JOANA ANGÉLICA, filha de uma abastada família. Aos 21 anos de idade ingressou no Convento da Lapa, como franciscana, com o nome de SÓROR JOANA ANGÉLICA DE JESUS, fazendo profissão de Irmã das Religiosas Reformadas de Nossa Senhora da Conceição. Foi irmã, escrivã e vigária, quando, e, 1815, tornou-se Abadessa e, no dia 20 de fevereiro de 1822, defendendo corajosamente o Convento, a casa do Cristo, assim como a honra das jovens que ali moravam, foi assassinada por soldados que lutavam contra a Independência do Brasil. Nos planos divinos, já havia uma programação para esta sua vida no Brasil, desde antes, quando reencarnara no México como Sóror Juana Inés de La Cruz. Daí, sua facilidade estrema para aprender português. É que, nas terras brasileiras, estavam reencarnados, e reencarnariam brevemente, Espíritos ligados a ela, almas comprometidas com a Lei Divina, que faziam parte de sua família espiritual e aos quais desejava auxiliar. Dentre esses afeiçoados a Joanna de Ângelis, destacamos Amélia Rodrigues, educadora, poetisa, romancista, dramaturga, oradora e contista que viveu no fim do século passado ao início deste. JOANNA NA ESPIRITUALIDADE Quando, na metade do século passado, "as potências do Céu" se abalaram, e um movimento de renovação se alastrou pela América e pala Europa, fazendo soar aos "quatro cantos" a canção da esperança com a revelação da vida imortal, Joanna de Ângelis integrou a equipe do Espírito de Verdade, para o trabalho de implantação do Cristianismo redivivo, do Consolador prometido por Jesus. E ela, no livro "Após a Tempestade", em sua última mensagem, referindo-se aos componentes de sua equipe de trabalho diz: "Quando se preparavam os dias da Codificação Espírita, que ando se convocavam trabalhadores dispostos à luta, quando se anunciavam as horas preditas, quando se arregimentavam seareiros para Terra, escutamos o convite celeste e nos apressamos a oferecer nossas parcas forças, quanto nós mesmos, a fim de servir, na ínfima condição de sulcadores do solo onde deveriam cair as sementes de luz do Evangelho do Reino." Em "O Evangelho Segundo o Espiritismo" vamos encontrar duas mensagens assinadas por "Um Espírito amigo". A primeira, no Cap. IX, item 7 com o título "A paciência", escrita em Havre, 1.862. A segunda no Cap. XVIII itens 13 e 15 intitulada "Dar-se-á àquele que tem", psicografada no mesmo ano que a anterior, na cidade de Bordéus. Se observarmos bem, veremos a mesma Joanna que nos escreve hoje, ditando no passado uma bela página, como o modelo das nossas atitudes, em qualquer situação. No mundo Espiritual, Joanna estagia numa bonita região, próxima da Crosta terrestre. Quando vários Espíritos ligados a ela, antigos cristãos equivocados se preparavam para reencarnar, reuniu a todos e planejou construir na Terra, sob o céu da Bahia no Brasil, uma cópia, embora imperfeita, da Comunidade onde estagiava no Plano Espiritual, com o objetivo de, redimindo os antigos cristãos, criar uma experiência educativa que demonstrasse a viabilidade de se viver numa comunidade, realmente cristã, nos dias atuais. Espíritos gravemente enfermos, não necessariamente vinculados aos seus orientadores encarnados, viriam na condições de órfãos, proporcionando oportunidade de burilamento, ao tempo em que, eles próprios, se iriam liberando das injunções cármicas mais dolorosas e avançando na direção de Jesus. Engenheiros capacitados foram convidados para traçarem os contornos gerais dos trabalhos e instruírem os pioneiros da futura Obra. Quando estava tudo esboçado, Joanna procurou entrar em contato com Francisco de Assis, solicitando que examinasse os seus planos e auxiliasse na concretização dos mesmos, no Plano Material. O "Pobrezinho de Deus" concordou com a Mentora e se prontificou a colaborar com a Obra, desde que "nessa Comunidade jamais fosse olvidado o amor aos infelizes do mundo, ou negada a Caridade aos "filhos do Calvário", nem se estabelecesse a presunção que é vérmina a destruir as melhores edificações do sentimento moral'. Quase um século foi passado, quando os obreiros do Senhor iniciaram na Terra, em 1947, a materialização dos planos de Joanna, que inspirava e orientava, secundada por Técnicos Espirituais dedicados que espalhavam ozônio especial pela psicosfera conturbada da região escolhida, onde seria construída a "Mansão do Caminho", nome dado à alusão à "Casa do Caminho" dos primeiros cristãos. Nesse ínterim, os colaboradores foram reencarnando, em lugares diversos, em épocas diferente, com instrução variada e experiências diversificadas para, aos poucos, e quando necessário, serem "chamados" para atender aos compromissos assumidos na espiritualidade. Nem todos, porém, residiriam na Comunidade, mas, de onde se encontrassem, enviariam a sua ajuda, estenderiam a mensagem evangélica, solidários e vigilantes, ligados ao trabalho comum. A Instituição crescendo sempre comprometida a assistir os sofredores da Terra, os tombados nas provações, os que se encontram a um passo da loucura e do suicídio. Graças às atividades desenvolvidas, tanto no plano material como no plano espiritual, com a terapia de emergência a recém-desencarnados e atendimentos especiais, a "Mansão do Caminho" adquiriu uma vibração de espiritualidade que suplantas humanas vibrações dos que ali residem e colaboram. Fonte: A Veneranda Joanna de Angelis, Celeste Santos e Divaldo Pereira Franco

 

(Texto copiado em http://www.febnet.org.br/wp-content/uploads/2012/06/Joanna-de-Angelis.pdf)

 

 

 

Juana Inés de la Cruz. Óleo sobre tela por  Miguel Cabrera

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Sor_Juana_by_Miguel_Cabrera.png

Pintura anônima retratando o martírio de Joanna Angélica.

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Joana_Angelica_martirio.jpg

 

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