Notícias do Movimento Espírita

São Paulo, SP, segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

Compiladas por Ismael Gobbo

 

 

 

Notas

1. Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento.

2. Este e-mail é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes  diversas via e-mail  e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos de e-mail. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec.  Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas.

 

3. Este trabalho é pessoal e totalmente gratuito, não recebe qualquer tipo de apoio financeiro e só conta com ajuda de colaboradores voluntários. (Ismael Gobbo).

 

 

 

Atenção

Se você tiver dificuldades em abrir o arquivo, recebê-lo incompleto ou cortado e fotos que não abrem, clique aqui:

http://www.noticiasespiritas.com.br/2018/JANEIRO/22-01-2018.htm

 

No Blog onde é  postado diariamente:

http://ismaelgobbo.blogspot.com.br/

 

Ou no Facebook:

https://www.facebook.com/ismael.gobbo.1

 

   

   

     Os últimos 5 emails enviados

 

DATA                                        ACESSE CLICANDO NO LINK

 

20-01-2018     http://www.noticiasespiritas.com.br/2018/JANEIRO/20-01-2018.htm

19-01-2018     http://www.noticiasespiritas.com.br/2018/JANEIRO/19-01-2018.htm

18-01-2018     http://www.noticiasespiritas.com.br/2018/JANEIRO/18-01-2018.htm

17-01-2018     http://www.noticiasespiritas.com.br/2018/JANEIRO/17-01-2018.htm

16-01-2018     http://www.noticiasespiritas.com.br/2018/JANEIRO/16-01-2018.htm

 

 

Publicação em sequência

Revista Espírita – Ano 1 - 1858

 

 

 

 

(Texto copiado do site Febnet)

Ilha dos Mortos. Óleo sobre tela por Arnold Böcklin 

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Arnold_B%C3%B6cklin_-_Die_Toteninsel_I_(Basel,_Kunstmuseum).jpg

Vinheta do Livro dos Mortos de Hunefer. Cerimônia de Abertura da Boca. Museu Britânico, Londres, Reino Unido.

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Opening_of_the_mouth_ceremony_(cropped).jpg

 

Leia mais no link.

Grande acervo de papiros egípcios com exemplares de “Livro dos Mortos” composições escritas e ilustradas

 que eram colocados nos sarcófagos junto com as múmias. Museu Egípcio de Turim, Itália. Foto Ismael Gobbo.

 

Trecho do Livro dos Mortos do escriba Nebqued, que viveu sob o reinado do faraó Amenophis III , da 18ª. dinastia.

Nebqued  acompanhado pela  mãe Amenemheb e pela mulher Merit estão diante de Osiris, deus dos  mortos.

Departamento de antiguidades egípcias do Museu do Louvre, Paris, França.

Imagem: http://en.wikipedia.org/wiki/File:Egypt_bookofthedead.jpg  

 

O tempo de Deus

 

A família vivia dias de intensa ansiedade frente ao problema da esposa e mãe, debilitada pelas árduas provas.

Inesperadamente surgiu-lhe um problema de saúde, que analisado e comprovado, passava a requerer uma delicada cirurgia.

Exames diversos, avaliações e uma série de cuidados especiais foram exigidos frente ao seu estado geral de saúde.

Embora sua idade fosse avançada, diziam que o atendimento, carinho e amor que recebia poderiam conservá-la junto a eles por muitos anos ainda.

Os dias transcorriam e o restabelecimento se fazia lento, quase imperceptível.

No início todos estavam confiantes mas, com o passar dos dias certa ansiedade começou a invadir a tranquilidade dos corações.

Foi quando um deles teve acesso a uma mensagem divulgada nas redes sociais, falando sobre o tempo de Deus.

Passada de mão em mão, tal mensagem acalmou os ânimos.

Em essência dizia:

Deus é sempre o último a se manifestar.

A nós, nos cabe saber esperar.

Importante aprendermos que quando Deus fala, Ele fala para resolver em definitivo a questão vivenciada.

Quando Ele resolve é em favor de todos.

A nós, só nos cabe saber esperar.

O desespero só vai agravar o problema que estamos vivenciando.

Há muita sabedoria em confiar e aguardar, pois cada coisa tem a sua hora, e a nós... cabe saber esperar...

*   *   *

A natureza é rica em exemplos que nos ensinam a respeitar as sábias Leis Divinas.

A semente aguarda, na profundeza e escuridão da terra, o momento certo para germinar, desenvolver, florescer e frutificar.

Tudo o que fizermos para acelerar esse processo poderá comprometê-lo.

A lagarta espera pacientemente o momento de se libertar de suas amarras no casulo, para poder, amadurecida, liberar suas asas e alçar voos delicados por sobre as flores.

Caso alguém tenha pressa em libertá-la, interromperá o processo de formação de suas asas, impedindo-lhe, mesmo, a primeira aventura na liberdade almejada.

O Espírito reencarnante silencia, acomodando-se à nova forma durante noves meses, para poder reaparecer no cenário da vida terrestre para outra experiência.

O seu nascimento antes do prazo determinado pela natureza poderá exigir uma série de cuidados especiais, ou até mesmo ocasionar a impossibilidade de se manter na vida.

A pessoa que sofreu fraturas ósseas graves, conforme sua idade, necessita de tempo maior ou menor para poder voltar a executar seus movimentos com segurança.

A pressa em se locomover antes do tempo, poderá impedir que seu restabelecimento lhe devolva toda a mobilidade que temporariamente perdeu.

Nosso tempo é diferente do tempo de Deus.

Sendo ele a Inteligência Suprema do Universo e a Causa Primária de todas as coisas sabe qual o melhor tempo para que tudo ocorra da melhor forma.

A nós, cabe tê-lO como baliza em tudo. Não nos descuidar da nossa parte, mas aceitar Suas decisões.

*   *   *

Quando tudo foge ao nosso alcance, exercitar a virtude de esperar pacientemente pelo tempo de Deus é o que de melhor podemos fazer frente às nossas possíveis ansiedades.

Teremos sempre as melhores soluções quando soubermos respeitar o tempo de Deus. 

Redação do Momento Espírita.
Em 20.1.2018.

 

 

(Texto copiado do site Feparana)

 

Uma velha que frita ovos. Óleo sobre tela por Diego Velázquez.

Imagem/fonte:

 https://commons.wikimedia.org/wiki/File:VEL%C3%81ZQUEZ_-_Vieja_friendo_huevos_(National_Galleries_of_Scotland,_1618._%C3%93leo_sobre_lienzo,_100.5_x_119.5_cm).jpg

 

Ampliando horizontes

                                                       

Richard Simonetti

richardsimonetti@uol.com.gr

 

 

  O grande temor do pensamento religioso é de que os avanços científicos acabem por eliminar a ideia de Deus, impondo uma concepção materialista para o universo e a vida.

         O Espiritismo nos ensina que não devemos temer a Ciência. Não obstante seus desvios, ela é de inspiração divina.

         Embora separadas no estágio atual, Ciência e Religião caminham em linhas paralelas que fatalmente se encontrarão, quando os religiosos forem mais racionais e os cientistas menos pretensiosos.

         E há perguntas que a Ciência jamais conseguirá responder, enquanto não aceitar a existência de um Criador.

         Admita-se que o Universo começou a partir de uma grande concentração de energia que deu origem ao big-bang.

E daí?

Quem produziu essa energia? 

Quem instituiu as leis que regem a matéria? 

         A matéria, normalmente entrópica – tende à desordem –, organiza-se, favorecendo o aparecimento da vida, que se multiplica e se desenvolve, até produzir um ser capaz de exercitar a razão.

         Aparentemente, uma contradição.

         Quem a programou para isso?

         Na criação da matéria, na sustentação das leis naturais e na perfectibilidade dos seres vivos, forçosamente há um idealizador, um planejador e executor.

O cientista, irracionalmente, fantasiará – acaso.

O religioso, inteligentemente, equacionará – Deus.

         Pessoas há que, olhando as misérias humanas, as injustiças sociais, a confusão do Mundo, questionam:

         – Se Deus existisse, justo e sábio como o exaltam, nada disso deveria acontecer.

         É que na Terra enxergamos precariamente.

Observamos detalhes do programa divino, sem uma visão abrangente e objetiva. Se abrirmos um ovo choco ficaremos nauseados com aquela massa disforme, sanguinolenta, e o odor fétido.

         Mas, se esperarmos alguns dias e deixarmos a Natureza seguir seu curso, veremos um dos fenômenos mais belos da Vida:

A casca do ovo será rompida de dentro para fora e surgirá adorável pintainho.

         O mesmo acontece com os homens, nesta incubadora divina que é a Terra.

         Habitantes de Mundos mais evoluídos que nos visitem, ficarão horrorizados com os resquícios de animalidade que prevalecem em nosso comportamento, sustentando a confusão das coletividades e o sofrimento das pessoas.

         Todavia, trata-se de mera contingência. Criados para a angelitude, estamos “em gestação”, às voltas com os complexos mecanismos de nossa evolução.

         Um dia, daqui a milhares de anos, quando a Humanidade houver completado sua formação espiritual, superando a animalidade, “nasceremos” finalmente, cumprindo gloriosa destinação, rumo à angelitude.                                                                                                                                                        

         Se você, leitor amigo, situa-se entre as pessoas infelizes, doentes, deprimidas, desorientadas, que procuram alívio no Espiritismo, talvez possam parecer-lhe ociosas, distantes de seu interesse e de suas necessidades, essas informações relacionadas com o Universo e a Vida.

         Gostaria, talvez, que tudo fosse mais simples e direto. Que pudesse conquistar a paz na Terra e as bem-aventuranças no Céu, efetuando contribuições para os serviços religiosos ou submetendo-se a ritos e rezas.

         A Doutrina Espírita ensina diferente.

         Males variados que nos afligem são decorrentes de nossas imperfeições e mazelas. Por isso, para superá-los é preciso alargar os horizontes de nosso entendimento, definindo por que estamos usando um escafandro de carne, mergulhados na matéria densa.

         Consideremos, nesse aprendizado, algo fundamental:

         O nascer da Humanidade para as glórias da Criação poderá levar milênios, com a promoção de nosso planeta na sociedade dos Mundos.

         Não obstante, individualmente, podemos nascer desde a presente encarnação, a partir de três iniciativas básicas:

         O estudo, buscando uma visão objetiva do Universo e da Vida.

         A reflexão, o empenho de fazer repercutir o conhecimento em nosso comportamento, procurando padrões mais nobres, mais espiritualizados.

         A prática do Bem, em todos os momentos de nosso dia, na vivência do sagrado princípio evangélico, enunciado por Jesus, registrado por Mateus (capítulo V), que resume a Lei e os Profetas, segundo o Mestre, isto é, resume todo o conhecimento passível de nos realizar como filhos de Deus:

 

          Tudo o que quiserdes que os homens vos façam, fazei-o assim também a eles.          

 

***********

Doações ao Albergue Creche e

Núcleos de Periferia do CEAC

 Atendimento a migrantes e à população carente

Móveis, roupas, gêneros alimentícios, utensílios domésticos.

Ligue para 3366 3232

***********

           ASSISTA AO PROGRAMA “DESPERTAR”

TV PREVÊ  4ª. às 9 e 6ª. às 15,30

                            

 

São Paulo curando um aleijado em Listra. Óleo sobre tela por Karel Dujardin.

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:DUJARDIN_Karel_St_Paul_Healing_the_Cripple_at_Lystra.jpg

Cartaz do VII Consedi- Congresso de Saúde e Espiritualidade de Divinópolis, MG.

 

USE/SP: Seminário com Simoni Privato Goidanich

São Paulo, SP

 

À imprensa espírita,

Prezados amigos,

 

Saúde e paz! Deus nos abençoe!

 

A União das Sociedades Espíritas do Estado de São Paulo (USE-SP), em parceria com o Centro de Cultura, Documentação e Pesquisa do Espiritismo – Eduardo Carvalho Monteiro, Liga de Pesquisadores do Espiritismo (LIHPE) e Site Autores Clássicos Espíritas, promoverá um Seminário com a pesquisadora Simoni Privato Goidanich sobre o seu livro “El legado de Allan Kardec”, lançado recentemente na Argentina, que trata das alterações ocorridas nas edições francesas do livro A Gênese, de Allan Kardec  e nessa oportunidade será lançado o livro na versão em português. Haverá um painel para a discussão do tema.

 

O evento será realizado no dia 4 (domingo) de março de 2018, das 8h30 às 13 horas, na sede da USE-SP, na rua Dr. Gabriel Piza, 433, em São Paulo-SP. As vagas são limitadas e há necessidade de inscrição prévia pelo site: www.usesp.org.br  Informações: use@usesp.org.br e 11 – 2950 6554. Evento gratuito. Inscrições no site da USE a partir do dia 22/1/2018.

 

 

 (Informação recebida em email de Julia Nezu)

 

Programação no Centro Espírita Allan Kardec

Penápolis, SP

 

 


Obs.: Se não deseja receber este boletim semanal, envia a palavra "CANCELAR" ​para e-mail: allankardecpenapolis@gmail.com , pelo que agradeceremos.

 

--

 

Centro Espírita Allan Kardec

Avenida Luís Osório, 1262

Penápolis - SP

allankardecpenapolis@gmail.com

https://www.facebook.com/allankardecpenapolis

 

(Informação recebida em emails do CEAK e de João Marchesi Neto)

 

Palestra programada para o C.E. Francisco de Assis

Avanhandava, SP

 

 

CENTRO  ESPIRITA FRANCISCO DE ASSIS

RUA TIBIRIÇÁ Nº 522 - AVANHANDAVA

 

 

CONVIDA A TODOS PARA ASSISTIREM A PALESTRA DE

DR. VALDERI CALLILI DA CIDADE DE PENÁPOLIS

 

 

NESTA QUARTA-FEIRA  DIA 24-01-2018 ÀS 20,00 HORAS

 

 

TEMA: " LIVRE "

 

(Informação recebida em email de Luiz Antonio da Silva)

 

Programação na “Casa do Caminho”

Salvador, BA

 

 

Mansão do Caminho

 

Endereço: Rua Jayme Vieira Lima, 104 - Pau da Lima, Salvador - BA, 41235-000

 

 

(Informação recebida em email de Edward Nunes [edwardnunesjr@ocaminhoejesus.com])

 

Palestra no Centro de Cultura Espírita de

Caldas da Rainha, Portugal

 

15º ANIVERSÁRIO - CENTRO DE CULTURA ESPÍRITA (C. RAINHA)

O Centro de Cultura Espírita de Caldas da Rainha, sito na Rua Francisco Ramos, nº 34, r/c (Bº das Morenas), Caldas da Rainha, Portugal, está a comemorar o seu 15º aniversário durante o mês de Janeiro de 2018, com palestrantes convidados:

- 26 de Janeiro - Francisco Curado (Cientista) - "Inteligência e evolução no Universo"

Todas estas actividades são livres e gratuitas.

Fonte: Centro de Cultura Espírita (C. Rainha)
www.cceespirita.wordpress.com 

 

_ _

 

António Luís

antonioluismsilva@gmail.com

(+351) 914 269 532

 

"Busque agir para o bem, enquanto você dispõe de tempo." - André Luíz

 

 

Estudo do COEM no Grupo Espírita “Luz e Amor”

Franca, SP

 

 

(Informação recebida em email de usefranca@googlegroups.com; em nome de; USE Intermunicipal de Franca [usefranca@gmail.com])

 

FEEB- Encontro Espírita da Família

Salvador, BA

 

 

(Informação recebida em email de Edward Nunes [edwardnunesjr@ocaminhoejesus.com])

 

Estudo de “O Evangelho Segundo o Espiritismo

São Paulo, SP

 

INSCRIÇÕES PARA AS REUNIÕES DE ESTUDO DE O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

 Nota do CCDPE:

Informamos aos amigos, tarefeiros, frequentadores e simpatizantes da Doutrina Espírita, que se encontram abertas as inscições para as reuniões de estudo de O Evangelho Segundo o Espiritismo, cujas aulas acontecerão todas as sextas-feiras a partir do dia 23 de fevereiro próximo, das 20 as 21h30, a serem desenvolvidas por Antonio Cesar Perri de Carvalho, Célia Maria Rey de Carvalho e Flávio Rey de Carvalho. Solicitamos que nos ajudem divulgando aos demais amigos.

Para mais informações acessem o link: http://www.ccdpe.org.br/cursos/estudo-de-o-evangelho-segundo-o-espiritismo/

Inscrevam-se enviando e-mail para:

contato@ccdpe.org.br, com o título “PEDIDO DE INSCRIÇÃO PARA O CURSO DE ESTUDO DO EVANGELHO”, informando nome, endereço, e-mail, telefone, data de nascimento e onde conheceram o CCDPE.

 

 

(Informações recebidas em email de Grupo de Estudos Espíritas Chico Xavier [contato@grupochicoxavier.com.br])

 

Reinício dos Estudos no Maria Dolores

Jales, SP

 

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Programação de aniversário do C.E. Casa do Caminho

Taquara, RJ

 

 

Caros,

 

Em anexo o convite do nosso aniversário!!!


A Paz à todos!!

CENTRO ESPÍRITA CASA DO CAMINHO    

Estrada do Cafundá, 3.045 – Taquara 

CEP 22725-030

E-mail: cecasadocaminho@gmail.com

Tel: (21) 2456-6604

(Informação recebida em email de Centro Espírita Casa do Caminho [cecasadocaminho@gmail.com])

 

Palestra no Grupo Socorrista Maria de Nazaré

Boituva, SP

 

 

(Informação recebida em email de Didi Pelegrini [didipelegrini@uol.com.br])

 

FEEB – Abertura do Ano Federativo da Bahia

Salvador

 


(Informação recebida em email de Edward Nunes [edwardnunesjr@ocaminhoejesus.com])

 

1º. Congresso Latino Americano de Medicina e Espiritualidade

Punta del Este, Uruguai

 

 

(Informação recebida em email de Giovana Campos)

 

38º. CONESMA- Confraternização Espírita do Maranhão

São Luis

 

 

 

(Informação recebida em email de Grupo de Estudos Espíritas Chico Xavier [contato@grupochicoxavier.com.br])

 

Evangelização Infantil no C.E. Luz, Fé e Caridade

Marília, SP  

 

(Informação recebida em email de Marilia Espirita [mariliaespirita@gmail.com] – Donizete Pinheiro)

 

 Curso do COEM no C.E. Bezerra de Menezes

Araçatuba, SP

 

 

(Com informações de José Luiz Bonilha)

 

Palestra programada para o C.E. Antonio de Pádua

Palmital, SP

 

 

(Informação recebida em email de Francisco Atilio Arcoleze [atilio.arcoleze@gmail.com])

 

Palestra no C.E. Casa de Emmanuel

Itatiba, SP  

 

 

(Informação recebida em email de João Batista [moreira_jb@terra.com.br])

 

Teatro Espírita no GEPAR

Niterói, RJ 

 


GEPAR APRESENTA

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INGRESSOS AQUI!

Ingresso antecipados R$20,00 PAGSEGURO: https://pag.ae/bgrmmf7
Informações: (21) 3026-5831 |(21) 96567-8015

A peça “Minha vida no plano astral” conta a história de Sabrina (representada pela atriz Mariana Marciano), uma jovem de 19 anos, que morreu após um acidente vascular cerebral em sua casa e descobre que a vida continua. Assim que morre, ela é levada para uma colônia espiritual, onde reencontra seu Tio, um grande amor de outras vidas, além de outros amigos que a ajudam a se adaptar na sua nova vida.
Minha vida no plano astral é uma peça teatral inspirada no livro Violetas na Janela, que mostra com simplicidade sobre a continuação da vida após a morte.
Fala de autoconhecimento, receios, afetos e amores. Mostra uma outra vida, com hospitais, escolas, teatros, etc, onde a tecnologia avançada convive em harmonia com a natureza, com os homens e os animais.
Um lugar onde se é respeitado, o livre arbítrio e a justiça reinante é o amor. Para o qual nós iremos após a morte, só dependendo de nós mesmos; do que e de como estamos fazendo o nosso aqui e agora. Um belo convite a refletir, afinal, quem de nós já não passou pela dor da perda de uma pessoa querida e se questionou sobre a existência da vida após a morte?

·         Onde

GEPAR

Avenida Francelino Barcelos - Piratininga, Niterói - RJ, Brasil

·         Quando

Sábado, 27 de Janeiro de 2018
19:00 BRST

·         Entre em Contato

FÁTIMA MENDONÇA

21 96567-8015

Confirme sua presença

SimNão

OK

Av. Francelino Barcellos, 333 Lt 5A. Piratininga- Niterói - RJ CEP: 24350-057

2126192448

 

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Revista Eletrônica “O Consolador”

Londrina, PR

 

Acesse:

www.oconsolador.com.br

 

 

Informativo “O Mensageiro” da CEB

Brasília, DF

 

http://acscomunhao.enviodemkt.com.br/messageimages/1098111531635475/151645989438188000/logo_mensageiro_600x150.jpg

Edição 268 - 20 de janeiro de 2018 - Brasília/DF

Caro(a) amigo(a), sinta-se à vontade para compartilhar nossas mensagens, reenviando-as. O bem compartilhado representa o bem multiplicado.

 

Recebeu nosso boletim por reenvio? gostou? então...

http://acscomunhao.enviodemkt.com.br/messageimages/1098111531635475/151645989438188000/botao_cadastrar.png

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“Este ano vai ser diferente. Eu juro!” é o tema Fala Mocidade neste sábado (20)

http://acscomunhao.enviodemkt.com.br/messageimages/1098111531635475/151645989438188000/57anosmayse.jpg

Mayse Braga: “Tornemos nossa vida reflexo de tudo o que aprendemos na Comunhão”

http://acscomunhao.enviodemkt.com.br/messageimages/1098111531635475/151645989438188000/presidente_fedf_congresso.jpg

Presidente da FEDF convida para o IV Congresso Espírita do DF 2018

 

http://acscomunhao.enviodemkt.com.br/messageimages/1098111531635475/151645989438188000/mocidadeestudo(1).jpg

Venha fazer parte da Mocidade Espírita da Comunhão

http://acscomunhao.enviodemkt.com.br/messageimages/1098111531635475/151645989438188000/entrevistadivaldo.jpg

Rumo aos 60: Divaldo Franco fala sobre a missão da Comunhão em entrevista exclusiva

http://acscomunhao.enviodemkt.com.br/messageimages/1098111531635475/151645989438188000/congressoespiritadf2018(1).jpg

Adquira seu ingresso do IV Congresso Espírita com valores promocionais até dia 31

 

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Mensagens: Gotas de paz

Site GotasDePaz

GotasDePaz

Mensagens Edificantes

 

Olá , agradecemos a você por estar abrindo nosso e-mail enviado.

 

Você já viu a mensagem de hoje?

 

Aproveite e visualize o Pensamento do Dia, a Preservação da Natureza, Video-Mensagens, Contos e Fatos, etc...

Mensagem do Dia 

Mensagem no site GotasDePaz

Atenciosamente,
Nelson

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Esta mensagem foi enviado para didipelegrini@uol.com.br

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Para maiores Informações gotasdepaz@gotasdepaz.com.br

 

 

(Colaboração recebida em email de Didi Pelegrini [didipelegrini@uol.com.br])

 

Palestras Espíritas em vídeos gravados por Claudio Delbone

Três Lagoas, MS

 

Acesse:

https://www.youtube.com/results?search_query=claudio+delbone

 

 

 

Instituto Espírita Batuíra de Saúde Mental pede ajuda

Goiânia, GO

 

Saudações, muita paz, luz e saúde!

 

Peço novamente a sua ajuda para divulgar a nota abaixo. Tem ajudado muito a sua solidariedade e várias pessoas tem contribuído.

 

Antecipo agradecimentos.

 

Fraternal abraço,

 

Sérgio Luís Haas

3281 0655

 

*-*-*-*-*-*-*-*-*-*

 

SOS Batuíra: absorvente íntimo, aparelho de barbear descartável, leite, açúcar, bermudas masculinas, chinelas, escova de dente, detergente, suco em pó, óleo vegetal, ovos, farinha de trigo, fermento, lençol de solteiro com elástico, carnes, frango, bolacha, alho, chás, frutas, cuecas, calcinhas, desinfetante, água sanitária, copos 200 ml e desodorante spray

 

O Instituto Espírita Batuíra de Saúde Mental está solicitando a sua colaboração, de entidades e de empresários para receber doações de absorvente íntimo, aparelho de barbear descartável, leite, açúcar, bermudas masculinas, chinelas, escova de dente, detergente, suco em pó, óleo vegetal, ovos, farinha de trigo, fermento, lençol de solteiro com elástico, carnes, frango, bolacha, alho, chás, frutas, cuecas, calcinhas, desinfetante, água sanitária, copos 200 ml e desodorante spray para os 133 pacientes em tratamento que sofrem de transtorno mental ou alcoolismo.

 

Qualquer quantidade é muito bem vinda. As doações podem ser entregues diretamente no Batuíra: Avenida Eurico Viana, Quadra 44 - Setor Jardim Goiás - Goiânia - GO

 

Fundado em 1949, o Batuíra é um hospital 100% SUS e atende gratuitamente

133 homens e mulheres que sofrem de transtorno mental ou alcoolismo.

 

Informações: fone (62) 3281 0655, site: www.batuira.org.br e twitter:

@batuirago

 

 

Na subida cristã

 

Pelo Espírito Irmão X (Humberto de Campos).

Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

Livro: Luz Acima. Lição nº 34. Página 147.

 

Filipe, o velho pescador fiel ao Profeta Nazareno, meditando bastas vezes na grandeza do Evangelho, punha-se a monologar para dentro da própria alma.

A Boa Nova - dizia consigo mesmo - era indiscutivelmente um monte divino, alto demais, porém, considerando-se as vulgaridades da existência comum. O Mestre era, sem dúvida, o Embaixador do Céu. Entretanto, os princípios de que era portador mostravam-se transcendentes em demasia. Como enfrentar as dificuldades e resolvê-las. Ele, que acompanhava o Senhor, passo a passo, atravessava obstáculos imensos, de modo a segui-lo com fidelidade e pureza. Momentos surgiam em que, de súbito, via esfaceladas as promessas de melhoria íntima que formulava a si próprio. É quase impraticável a ascensão evangélica. Os ideais, as esperanças e objetivos do Salvador permaneciam excessivamente longínquos ao seu olhar... Se os óbices da jornada espiritual lhe estornavam sadios propósitos do coração , que não ocorreria aos homens inscientes da verdade e mais frágeis que ele mesmo?            

Em razão disso, de quando em quando interpelava o Amigo Celeste, desfechando-lhe indagações.

Jesus, persuasivo e doce, esclarecia:

- Filipe, não te deixes subjugar por semelhantes pensamentos. É indispensável instituir padrões superiores com a revelação dos cimos, inspirando os viajores da vida e estimulando-os, quanto for necessário... Se não descerrarmos a beleza do píncaro, como educar o espírito que rasteja no pântano? Não menosprezes, impensadamente, a claridade que refulge, além...

- Mas, Senhor - obtemperava o companheiro sincero -, não será mais justo graduar as visões? O amor que pleiteamos é universal e infinito. A maioria das criaturas, porém, sofre estreiteza e incompreensão. Muitos homens chegam a odiar e perseguir como se praticassem excelentes virtudes. Filósofos existem que consomem a vida e o tempo entronizando os que sabem tiranizar. È razoável, portanto, diminuir a luz da revelação, para que se não ofusque o entendimento do povo. No transcurso do tempo, nossos continuadores se encarregariam de mais amplas informações...

O Cristo sorria, benevolente, e acrescentava:

- Se as idéias redentoras de nossos ensinamentos são focos brilhantes de cima, reconheçamos que a mente do mundo está perfeitamente habilitada a compreendê-las e materializá-las. Não é a coroa da montanha que perturba a planície.  E se obstáculos aparecem, impedindo-nos a subida, estas dificuldades pertencem a nós mesmos. Uma estrela beneficia sempre, convida ao raciocínio elevado; no entanto, jamais incomoda. Não maldigas, pois, a luz, porque todo impedimento na edificação do Reino Celeste está situado em nós mesmos.

O velho irmão penetrava o terreno das longas perquirições interiores e concluía, afirmando:

- Senhor, como eu desejava compreender claro tudo isto!

Silenciava Jesus na habitual meditação.

Certo dia, ambos se preparavam para alcançar os cimos do Hermon, em jornada comprida e laboriosa, quando o apóstolo, ainda em baixa altitude, se pôs a admirar, deslumbrado, os resplendores que fluíam da cordilheira.

Terminara o lençol verdoengo e florido.

Atacaram a marcha em carreiro íngreme. Agora, era a paisagem ressequida e nua.

Pequeninos seixos pontiagudos recheavam o caminho.

Não obstante subirem devagar, Filipe, de momento a momento, rogava pausa e, suarento e inquieto, sentava-se à margem, a fim de retirar pedras minúsculas que sorrateiras, lhe penetravam as sandálias. Gastava tempo e paciência para localizá-las entre os dedos feridos dos pés.

Dezenas de vezes, pararam, de súbito, repetindo Filipe a operação de limpeza e, ao conquistarem as eminências da serra, banhados de sol, na prodigiosa visão da natureza em torno, o Mestre, que sempre se valia das observações diretas para fixar as lições, explicou-lhe brandamente:

- Como reconheces, Filipe, não foi a claridade do alto que nos dificultou a marcha e, sim, as pedrinhas modestas do chão.  O dia radioso nunca fez mal. Entretanto, muitas vezes, as questões pequeninas do mundo interrompem a viagem dos homens para Deus, Nosso Pai. Quase sempre, a fim de prosseguirmos na direção do dever elevado e soberano, nossa alma requisita a cooperação dos outros, tanto quanto os pés necessitam da sandália protetora nestes caminhos escabrosos...

Toda dificuldade na ascensão reside nos problemas insignificantes da senda... Assim também, na caminhada humana, as questões mais ínfimas, se conduzidas pela imprudência, podem golpear duramente o coração.

Observa o minuto de palestra, a opinião erradia, o gesto impensado... Podem converter-se em venenosas pedrinhas que cortam os pés, ameaçando-nos a estabilidade espiritual.

Entendes, agora, a importância das bagatelas em nosso esforço diário?

O pescador Galileu meneou a cabeça, significativamente, e respondeu satisfeito:

- Sim, Mestre, agora compreendi.

 

 (Texto recebido em email do divulgador Antonio Sávio, Belo Horizonte, MG)

 Restos arqueológicos do Templo de Pan escavado na rocha do Monte Hermon em  Banias. Israel. Foto Ismael Gobbo

Nas proximidades ficava a antiga cidade de Cesaréia de Filipe.

Uma das nascentes do Rio Jordão em Banias no Monte Hermon. Israel. Fobo Ismael Gobbo

 

 

Nossa homenagem 

 

Antônio Gonçalves da Silva (Batuíra)

26-12-1838 / 22-01-1909

 

 

 

 

 

Nascido a 26 de dezembro de 1838, em Portugal, na Vila Meã, freguesia de São Tomé do Castelo, concelho de Vila Real e desencarnado em São Paulo, no dia 22 de janeiro de 1909.

 

Completada a sua instrução primária, veio para o Brasil, com apenas doze anos de idade, aportando no Rio de Janeiro, a 3 de janeiro de 1850.

 

Seu nome de origem era Antônio Gonçalves da Silva, entretanto, devido a ser um moço muito ativo, correndo daqui para acolá, a gente da rua o apelidara "o batuíra", o nome que se dava à narceja, ave pernalta, muito ligeira, de voo rápido, que frequentava os charcos na várzea formada, no atual Parque D. Pedro II, em S. Paulo, pelos transbordamentos do rio Tamanduateí. Desde então o cognome Batuíra foi incorporado ao seu nome.

 

Batuíra desempenhou uma série de atividades que não cabe registrar nesta concisa biografia, entretanto, podemos afirmar que defendeu calorosamente a idéia da abolição da escravatura no Brasil, quer seja abrigando escravos em sua casa e conseguindo-lhes a carta de alforria, ou fundando um jornalzinho a fim de colaborar na campanha encetada pelos grandes abolicionistas Luiz Gama, José do Patrocínio, Raul Pompéia, Paulo Ney, Antônio Bento, Rui Barbosa e tantos outros grandes paladinos das idéias liberais.

 

Homem de costumes simples, alimentando-se apenas de hortaliças, legumes e frutas, plantava no quintal de sua casa tudo aquilo de que necessitava para o seu sustento. Com as economias, adquiriu os então desvalorizados terrenos do Lavapés, em S. Paulo, edificando boa casa de residência e, ao lado dela, uma rua particular com pequenas casas que alugava a pessoas necessitadas. O tempo contribuiu para que tudo ali se valorizasse, propiciando a Batuíra apreciáveis recursos financeiros. A rua particular deveria ser mais tarde a Rua Espírita, que ainda lá está.

 

Tomando conhecimento das altamente consoladoras verdades do Espiritismo, integrou- se resolutamente nessa causa, procurando pautar seus atos nos moldes dos preceitos evangélicos. Identificou- se de tal maneira com os postulados espíritas e evangélicos que, ao contrário do "moço rico" da narrativa evangélica, como que procurando dar uma demonstração eloquente da sua comunhão com os preceitos legados por Jesus Cristo, desprendeu-se de tudo quanto tinha e pôs-se a seguir as Suas pegadas. Distribuiu o seu tesouro na Terra, para entrar de posse daquele outro tesouro do Céu.

 

Tornou-se um dos pioneiros do Espiritismo no Brasil. Fundou o "Grupo Espírita Verdade e Luz", onde, no dia 6 de abril de 1890, diante de enorme assembléia, dava início a uma série de explanações sobre "O Evangelho Segundo o Espiritismo".

 

Nessa oportunidade deixara de circular a única publicação espírita da época, intitulada "Espiritualismo Experimental" redigida desde setembro de 1886, por Santos Cruz Junior. Sentindo a lacuna deixada por essa interrupção, Batuíra adquiriu uma pequena tipografia, a que denominou "Tipografia Espírita", iniciando a 20 de maio de 1890, a publicação de um quinzenário de quatro páginas com o nome "Verdade e Luz", posteriormente transformado em revista e do qual foi o diretor responsável até a data de sua desencarnação. A tiragem desse periódico era das mais elevadas, pois de 2 ou 3 mil exemplares, conseguiu chegar até 15 mil, quantidade fabulosa naquela época, quando nem os jornais diários ultrapassavam a casa dos 3 mil exemplares. Nessa tarefa gloriosa e ingente Batuíra despendeu sua velhice. Era de vê-lo, trôpego, de grandes óculos, debruçado nos cavaletes da pequena tipografia, catando, com os dedos trêmulos, letras no fundo dos caixotins.

 

Para a manutenção dessa publicação, Batuíra despendeu somas respeitáveis, já que as assinaturas somavam quantia irrisória. Por volta de 1902 foi levado a vender uma série de casas situadas na Rua Espírita e na Rua dos Lavapés, a fim de equilibrar suas finanças.

 

Não era apenas esse periódico que pesava nas finanças de Batuíra. Espírito animado de grande bondade, coração aberto a todas as desventuras, dividia também com os necessitados o fruto de suas economias. Na sua casa a caridade se manifestava em tudo: jamais o socorro foi negado a alguém, jamais uma pessoa saiu dali sem ser devidamente amparada, havendo mesmo muitas afirmativas de que "um bando de aleijados vivia com ele". Quem ali chegasse, tinha cama, mesa e um cobertor.

 

Certa vez, um desses homens que vivia sob o seu amparo, furtou-lhe um relógio de ouro e corrente do mesmo metal. Houve uma denúncia e ameaças de prisão. A esposa de Batuíra lamentou-se, dizendo: É o único objeto bom que lhe resta. Batuíra, porém, impediu que se tomasse qualquer medida, afirmando: Deixai-o, quem sabe precisa mais do que eu.

 

Batuíra casou-se em primeiras núpcias com Da. Brandina Maria de Jesus, de quem teve um filho, Joaquim Gonçalves Batuíra, que veio a desencarnar depois de homem feito e casado. Em segundas núpcias, casou-se com Da. Maria das Dores Coutinho e Silva; desse casamento teve um filho, que desencarnou repentinamente com doze anos de idade. Posteriormente adotou uma criança retardada mental e paralítica, a qual conviveu em sua companhia desde 1888.

 

Figura bastante popular em S. Paulo, Batuíra tornou-se querido de todos, tendo vários órgãos da imprensa leiga registrado a sua desencarnação e apologiado a sua figura exponencial de homem caridoso e dedicado aos sofredores.

 

Fonte: Grandes vultos do Espiritismo - A vida surpreendente de Batuíra

Apolo Oliva Filho e Boletim SEI n. 2149, ed Lar Fabiano de Cristo.

Em 14.07.2009.


 

Antônio Gonçalves da Silva (Batuíra), nasceu a 26 de dezembro de 1838, em Portugal, na Vila Meã, freguesia de São Tomé do Castelo, concelho de Vila Real.

 

Aos doze anos, imigrou para o Brasil, vivendo três anos no Rio de Janeiro, transferindo-se depois para Campinas (São Paulo), onde trabalhou por alguns anos na lavoura.

 

Mais tarde, fixou residência na Capital bandeirante, dedicando-se à venda de jornais. Naquela época, São Paulo era uma cidade de 30 mil habitantes. Ele entregava os jornais de casa em casa, conquistando nessa profissão a simpatia e a amizade dos seus fregueses. Muito ativo, correndo daqui para acolá, a gente da rua o apelidava "O Batuíra" (nome que o povo dava à narceja, ave pernalta, muito ligeira, de voo rápido, que frequenta os charcos, à volta dos lagos).

 

Convivendo com os acadêmicos de Direito do Largo de São Francisco passou a dedicar-se à arte teatral: montou pequeno teatro à rua Cruz Preta (depois denominada rua Senador Quintino Bocaiúva). Quando aparecia em cena, Batuíra era aplaudido e os estudantes lhe dedicavam versos como estes:

 

Salve grande Batuíra
Com seus dentes de traíra
Com seus olhos de safira
Com tua arte que me inspira
Nas cordas de minha lira
Estes versos de mentira.

 

 Àquela altura da sua vida passou a fabricar charutos, o que fez prosperar as suas finanças. Adquiriu diversos lotes de terrenos no Lavapés, onde construiu sua residência e, ao lado, uma rua particular de casas que alugava aos humildes e que hoje se chama Rua Espírita.

 

De espírito humanitário e idealista, aderiu, desde logo, à Campanha Abolicionista, trabalhando denodadamente ao lado de Luiz Gama e de Antônio Bento. Em sua casa, abrigava os escravos foragidos e só os deixava sair com a Carta de Alforria.

 

Despertado pela Doutrina Espírita, exemplificou no mais alto grau os ensinamentos cristãos: praticava a caridade, consolava os aflitos, tratava os doentes com a Homeopatia e difundia os princípios espíritas. Fundou o jornal "Verdade e Luz", em 25 de maio de 1890, que chegou a ter uma tiragem de cinco mil exemplares. Abriu mão dos seus bens em favor dos necessitados.

 

A sua casa no Lavapés era, ao mesmo tempo, hospital, farmácia, albergue, escola e asilo. Ele a doou para sede da Instituição Beneficente "Verdade e Luz". Recolhia os doentes e os desamparados, infundindo-lhes a fé necessária para poderem suportar suas provas terrenas. A propósito disso, dizia-se de Batuíra: Um bando de aleijados vivia com ele.

 

Quem chegasse à sua casa, fosse lá quem fosse, tinha cama, mesa e cobertor.

 

De suas primeiras núpcias com dona Brandina Maria de Jesus, teve um filho, Joaquim Gonçalves Batuíra que veio a se casar com dona Flora Augusta Gonçalves Batuíra. Das segundas núpcias teve outro filho que desencarnou aos doze anos. Mas, apesar disso, Batuíra era pai de quase toda gente. Exemplo disso foi o Zeca, que Batuíra recebeu com poucos meses e criou como seu filho adotivo, o qual se tornou continuador da sua obra na instituição beneficente que ele fundara.

 

Eis alguns traços da personalidade de Batuíra, pela pena do festejado escritor Afonso Schmidt: Em 1873, por ocasião da terrível epidemia de varíola que assolou a capital da Província, ele serviu de médico, de enfermeiro, de pai para os flagelados, deu-lhes não apenas o remédio e os desvelos, mas também o pão, o teto e o agasalho. Daí a popularidade de sua figura. Era baixo, entroncado e usava longas barbas que lhe cobriam o peito amplo. Com o tempo essa barba se fez branca e os amigos diziam que ele era tão bom, que se parecia com o imperador.

 

Batuíra era tão popular que foi citado em obras como: "História e Tradições da Cidade de São Paulo", de Ernani Silva Bueno; "A Academia de São Paulo - Tradições e Reminiscências - Estudantes, Estudantões e Estudantadas", de Almeida Nogueira; "A Cidade de São Paulo em 1900", de Alfredo Moreira Pinto. Escreveram ainda sobre ele J. B. Chagas, Afonso Schmidt, Paulo Alves Godoy e Zeus Wantuil.

 

Batuíra criou grupos espíritas em São Paulo, Minas Gerais e Estado do Rio, proferiu conferências espíritas por toda parte, criou a Livraria e Editora Espírita, onde se fez impressor e tipógrafo.

 

Referindo-se à sua desencarnação, Afonso Schmidt escreveu: Batuíra faleceu a 22 de Janeiro de 1909. São Paulo inteiro comove-se com o seu desaparecimento. Que idade tinha? Nem ele mesmo sabia. Mas o seu nome ficou por aí, como um clarão de bondade, de doçura, de delicadeza ao céu, dessas que se vão fazendo cada vez mais raras num mundo velho, sem porteira...


Oferta do Grupo Espírita Batuíra - Rua Caiubí, 1306, Perdizes, São Paulo, SP.

 

(Copiado do site Feparana)

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Certidão de Nascimento de Batuíra recebida em email de Rosário Abranches Jordão

 

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Casa onde nasceu Batuíra em  Vila Meã, freguesia de São Tomé do Castelo, Conselho de Vila Real, Portugal.

Foto recebida em email de Rosário Abranches Jordão

Placa na casa onde nasceu Batuíra em  Vila Meã, freguesia de São Tomé do Castelo, Conselho de Vila Real, Portugal.

Foto recebida em email de Rosário Abranches Jordão

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Distribuição de Natal em 1924, da Instituição “Verdade e Luz”. São Paulo, Brasil.

Imagem/fonte: http://www.autoresespiritasclassicos.com/Autores%20Espiritas%20Classicos%20%20Diversos/Mediuns/Batuira/Ant%C3%B4nio%20Gon%C3%A7alves%20da%20Silva%20-%20O%20Batu%C3%ADra.htm

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Predito da Instituição “VERDADE E Luz”, localizada à rua Espírita, no. 28, doada por Batuíra.

São Paulo, Brasil .  Foto do início dos anos de 1920.

Imagem/fonte: http://www.autoresespiritasclassicos.com/Autores%20Espiritas%20Classicos%20%20Diversos/Mediuns/Batuira/Ant%C3%B4nio%20Gon%C3%A7alves%20da%20Silva%20-%20O%20Batu%C3%ADra.htm

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Túmulo de Batuíra no Cemitério da Consolação, São Paulo, Brasil. Foto Ismael Gobbo

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Placa no túmulo de Batuíra no Cemitério da Consolação em São Paulo, Brasil. Foto Ismael Gobbo

 

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