Notícias do Movimento Espírita São Paulo, SP, sexta-feira, 11 de maio de 2018 Compiladas por Ismael Gobbo |
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Notas |
1. Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento. 2. Este e-mail é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes diversas via e-mail e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos de e-mail. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec. Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas.
3. Este trabalho é pessoal e totalmente gratuito, não recebe qualquer tipo de apoio financeiro e só conta com ajuda de colaboradores voluntários. (Ismael Gobbo).
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Atenção |
Se você tiver dificuldades em abrir o arquivo, recebê-lo incompleto ou cortado e fotos que não abrem, clique aqui: http://www.noticiasespiritas.com.br/2018/MAIO/11-05-2018.htm
No Blog onde é postado diariamente: http://ismaelgobbo.blogspot.com.br/
Ou no Facebook: https://www.facebook.com/ismael.gobbo.1
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Os últimos 5 emails enviados |
DATA ACESSE CLICANDO NO LINK
10-05-2018 http://www.noticiasespiritas.com.br/2018/MAIO/10-05-2018.htm 09-05-2018 http://www.noticiasespiritas.com.br/2018/MAIO/09-05-2018.htm 08-05-2018 http://www.noticiasespiritas.com.br/2018/MAIO/08-05-2018.htm 07-05-2018 http://www.noticiasespiritas.com.br/2018/MAIO/07-05-2018.htm 05-05-2018 http://www.noticiasespiritas.com.br/2018/MAIO/05-05-2018.htm
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Publicação em sequência Revista Espírita – Ano 2 - 1859 |
(Esse tema será concluido no próximo email) ............................ ...................... ...............
(Texto copiado do site Febnet) |
Torre do relógio de Douai. Óleo sobre tela por Jean-Baptiste Camille Corot. Imagem/fonte: https://es.wikipedia.org/wiki/Douai#/media/File:Jean-Baptiste-Camille_Corot_018.jpg |
Mesmer e seus discípulos Joseph Philippe François Deleuze et Armand Marie Jacques de Chastenet de Puységur Imagem/fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/b/b9/Mesmer%2C_de_Puys%C3%A9gur_et_Deleuze.JPG |
Um praticante do mesmerismo se utilizando do Magnetismo Animal. Imagem/fonte:
Assista este interessante video de 1905 “Le baquet de Mesmer“ – (A banheira de Mesmer) Acesse em : https://pt.wikipedia.org/wiki/Franz_Anton_Mesmer
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Marquês de Puységur. Imagem/fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Marqu%C3%AAs_de_Puys%C3%A9gur#/media/File:Marqu%C3%AAs_de_Puysegur.jpg
Amand Marie Jacques de Chastenet de Puységur, mais conhecido como Marquês de Puységur (Paris, França, 1 de março de 1751 - Castelo de Buzancy, Buzancy, França, 1825) foi discípulo direto de Franz Anton Mesmer, ficou conhecido por sua experiência transcrita sobre a prática do magnetismo animal e do Sonambulismo magnético. Ele ainda foi um oficial-general de artilharia. (Wikipedia)
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Olmeirro do Marquês de Puységur. Imagem/fonte:
LEIA MAIS AQUI: https://pt.wikipedia.org/wiki/Magnetismo_animal |
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Dez sugestões |
Pelo Espírito André Luiz. Psicografia de Francisco Cândido Xavier. Livro: Passos da Vida. Lição nº 12. Página 46.
Dez sugestões para meditar, antes da crítica: I - Colocar-nos no lugar da pessoa acusada, pesquisando no íntimo quais seriam as nossas reações nas mesmas circunstâncias. II - Perguntar a nós mesmos o que já fizemos, em favor da criatura em dificuldade para que ela não descesse de nível. III - Reconhecer o grau de responsabilidade que nos compete no assunto em pauta. IV - Observar o lado bom do irmão ou da irmã em lide, a fim de concluir se não temos mais razões para agradecer e louvar do que para aborrecer ou reprovar. V - Recorrer à memória e lembrar, com sinceridade, se já conseguimos vencer qualquer grande crise moral da existência, sem o auxílio de alguém. VI - Verificar, em sã consciência, se temos efetivamente certeza da falta pela qual são apontados o companheiro ou a companheira, em torno de quem somos convidados a emitir opinião. VII - Deduzir, pelo estudo de nós próprios, se possuímos suficientes recursos para corrigir sem ofender. VIII - Examinar até que ponto a criatura acusada terá agido exclusivamente por si ou sob controle e domínio de obsessores, sejam eles encarnados ou desencarnados, com interesse na perturbação do ambiente em que vivemos. IX - Refletir na maneira pela qual estimamos ser tratados por nossos amigos quando entramos em erro. X - Orar pelos nossos irmãos
menos felizes e por nós mesmos, antes de criticar-lhes quaisquer
manifestações.
(Texto recebido em email do divulgador Antonio Sávio, de Belo Horizonte, MG) |
O Bom Samaritano de Rembrandt Imagem: http://en.wikipedia.org/wiki/File:Rembrandt_Harmensz._van_Rijn_033.jpg |
O filme “Paulo, Apóstolo de Cristo” |
Antonio Cesar Perri de Carvalho (*) O filme americano com o nome original “Paul, Apostle of Christ”, encontra-se em exibição em vários cinemas brasileiros. É dirigido por Andrew Hyatt, tendo como produtora a Sony Pictures. Duas figuras centrais no filme são o apóstolo Paulo, vivido por James Faulkner, e, o evangelista Lucas, protagonizado pelo ator Jim Caviezel, que atuou no filme “A Paixão de Cristo”. O enredo se desenvolve principalmente no período em que Paulo de Tarso viveu seu segundo aprisionamento em Roma, detido na prisão Mamertine. Enquanto vivia seus últimos tempos à espera da execução já definida pelo imperador Nero, Paulo de Tarso recebeu a visita de Lucas, seu discípulo, autor de um Evangelho e médico. Lucas teve um papel destacado no filme, como uma ponte entre os seguidores de Jesus em Roma, liderados pelo casal Áquila e Priscila (ou Prisca) e o apóstolo prisioneiro. O enredo do filme, como uma “licença cinematográfica”, mostra encenações relacionadas com o prefeito da prisão que, apesar do rigor no cumprimento da legislação romana, acabou reconhecendo o valor de Paulo e de Lucas, sendo sua filha curada por este último. Nas constantes visitas de Lucas, este convenceu Paulo a relatar os primeiros tempos do cristianismo e sobre sua própria trajetória. Muitas encenações do filme surgiram em função das memórias de Paulo ao discorrer sobre suas experiências. Surgia o registro de Lucas, conhecido como Atos dos Apóstolos. Os seguidores de Jesus se dispuseram a realizar várias cópias manuscritas que foram enviadas para diversos agrupamentos cristãos. Pouco antes de ser executado Paulo é incitado a escrever uma carta, que ficou conhecida como 2ª. Epístola a Timóteo. Inclusive, trechos dessa última foram lidos nas encenações momentos finais da existência de Paulo, culminando com o versículo: “Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé” (1). Interessante que a seara espírita tenha a informação que se encontra em fase final de edição o filme “Paulo de Tarso”, um docudrama dirigido por André Marouço e produzido pela TV Mundo Maior. Neste, ficará clara a visão espírita sobre os momentos iniciais do cristianismo.(2) Paulo de Tarso foi o maior divulgador dos ensinos de Jesus e responsável pela consolidação dos agrupamentos pioneiros que reuniam os seguidores do Mestre. Valorizamos seus registros com destaque para as recomendações morais contidas nas suas Epístolas, sem se valorizar polêmicas do contexto da época ou pontos de discussão que posteriormente se constituíram em fundamentos para algumas correntes de pensamento religioso e até para justificativas de futuros dogmas.(3) O momento enseja a leitura do livro “Paulo e Estêvão”, do espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier.(4) Referências: 1) 2 Timóteo 4, 7. 2) http://tvmundomaior.com.br/videos/filme-espirita-paulo-de-tarso-palestra-de-divulgacao/ 3) Carvalho, Antonio Cesar Perri. Epístolas de Paulo à luz do espiritismo. Matão: O Clarim, 2016. 4) Xavier, Francisco Cândido. Pelo espírito Emmanuel. Paulo e Estêvão. Brasília: FEB.
(*) Foi presidente da FEB e da USE-SP. Extraído de: http://www.redeamigoespirita.com.br/profiles/blogs/o-filme-paulo-ap-stolo-de-cristo?xg_source=msg_appr_blogpost
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Programação do 15º. Encontro de Espiritismo de Jacareí, SP |
(Informação recebida em email de Carlos Monteoliva [carlosmonteoliva@gmail.com]) |
Lançamento de “A Gênese” (Edição original) São Paulo, SP |
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6º. Encontro Espírita de Presidente Prudente, SP |
(Informação recebida em email de Rubens Toledo) |
Informativo Seara do Mestre São Paulo, SP |
Boa noite!! Informamos que nessa semana
teremos Aula Especial e todos estão convidados - Sábado, 12-05 às 10h30 Quarta-feira, 16-05 às 20h Tema: Orgulho e Suas Máscaras
Não esqueçam do nosso Almoço da Família: Data: 20/05/2018 Das 12h às 15h Local: Tulipas Grill Endereço: Rua Cambuci do Vale, 52 - Cidade Dutra - SP Valor: 40,00.
Para maiores informações
ou compra dos convites procure a Secretaria do Seara do Mestre.
PALESTRAS DA SEMANA:
Tenham uma ótima noite! Abraços!!
Centro Espírita Seara
do Mestre
Nossa missão: Auxiliar fraternalmente o indivíduo em seu desenvolvimento espiritual, por meio da Divulgação, do Ensino e da Prática da Doutrina Espírita |
Jornal “Terceiro Milênio” Assis, SP |
Solicita por email para:
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Atualização do site Autores Espíritas Clássicos Clicar no link |
Clicar aqui:
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15º. Encontro de Espiritismo em Jacareí, SP |
(Informações recebidas em email de Carlos Monteoliva) |
Newsletter Dirigente Espírita USE/SP |
Acesse aqui: https://mailchi.mp/128800b61abc/dirigente-esprita-newsletter-140?e=bce6fbd28f
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Grupo Marcos. Juventude Espírita Lançamento |
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Encontro dos trabalhadores da mediunidade Aracaju, Sergipe |
(Informação recebida em email de Emmanuel Correia da Silva [emmanuelcorreia34@gmail.com]) |
Palestra no C.E. Mário F. Barreira Cândido Mota, SP |
(Informação recebida em email de Francisco Atilio Arcoleze [atilio.arcoleze@gmail.com]) |
Programação do Seara Espírita “Joanna de Ângelis Campinas, SP |
Se você não deseja receber as nossas mensagens, solicite a remoção do seu endereço.
Seara Espírita Joanna de Ângelis Rua Dr. João Keating, 107 Jd. Novo Botafogo - Campinas - SP Mais informações e localização pelo site:
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Programação no Núcleo Espírita “O Semeador” Santo André, SP |
(Informação recebida em email de Claudio Palermo) |
Palestra no C.E. Joanna D’Arc Assis, SP |
(Informação recebida em email de Francisco Atilio Arcoleze [atilio.arcoleze@gmail.com]) |
Conferência programada com Divaldo Pereira FrancoLuxemburgo |
Bonjour à tous,
Le Groupe Spirite Allan Kardec de Luxembourg à le plaisir de vous inviter à sa conférence avec DIVALDO PEREIRA FRANCO le vendredi 11 mai 2017 entre19:30 et 22:30 au Centre Sociétaire, 29, rue de Strasbourg, L–2560 Luxembourg-Gare.
L'invitation en annexe.
Fraternellement Zelina P. (Informação recebida em email de nascimento zelina [allankardeclux@yahoo.fr]) |
1º. Encontro Internacional de jovens espíritasChantilly, VA, EUA |
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Programação no Centro Espírita Allan Kardec Penápolis, SP |
Centro Espírita Allan Kardec Avenida Luís Osório, 1262 Penápolis - SP allankardecpenapolis@gmail.com https://www.facebook.com/allankardecpenapolis
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Prezados irmãos, irmãs, amigos, amigas e simpatizantes do CEAK de Penápolis, temos o prazer de convidá-los a colaborar com o Bazar abaixo anunciado pelo que muito agradeceremos. A Diretoria 2018
Centro Espírita Allan Kardec Avenida Luís Osório, 1262 Penápolis - SP
(Informação recebida em email de Centro Espírita Allan Kardec [allankardecpenapolis@gmail.com] e de João Marchesi Neto) |
Kardec BooksEspecial “Dia das Mães” |
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Programação no Núcleo Espírita Chico Xavier Niterói, RJ |
Núcleo Espírita Chico Xavier - NECX Rua das Tainhas, nº 10 - Jardim Imbuí Mapa de Acesso Piratininga - Niterói (RJ)
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Publicações do CEAC Bauru, SP |
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Jornal Mundo Maior Acesse o link |
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Mensagens Gotas de paz |
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(Informação recebida em email de Didi Pelegrini [didipelegrini@gmail.com]) |
A missão da maternidade |
O bispo de La Serena, Chile, dom Damon Angel Jara, teve oportunidade de escrever um texto muito poético que diz: Uma simples mulher existe que, pela imensidão de seu amor, tem um pouco de Deus. Pela constância de sua dedicação, tem muito de anjo. Que, sendo moça, pensa como uma anciã e, sendo velha, age com as forças todas da juventude. Quando ignorante, melhor que qualquer sábio desvenda os segredos da vida. Quando sábia, assume a simplicidade das crianças. Pobre, sabe enriquecer-se com a felicidade dos que ama. Rica, sabe empobrecer-se para que seu coração não sangre ferido pelos ingratos. Forte, estremece ao choro de uma criancinha. Fraca, se revela com a bravura dos leões. Viva, não lhe sabemos dar valor porque à sua sombra todas as dores se apagam. Morta, tudo o que somos e tudo o que temos daríamos para vê-la de novo, e dela receber um aperto de seus braços, uma palavra de seus lábios. Não exijam de mim que diga o nome dessa mulher, se não quiserem que ensope de lágrimas esse álbum. Porque eu a vi passar no meu caminho. Quando crescerem seus filhos, leiam para eles esta página. Eles lhes cobrirão de beijos a fronte. Digam-lhes que um pobre viandante, em troca da suntuosa hospedagem recebida, aqui deixou para todos o retrato de sua própria mãe. Na atualidade, a mulher assumiu muitos papéis. Lançou-se no mundo e se transformou na operária, juíza, cientista, professora, militar, policial, secretária, empresária, presidente, general e tudo o mais que, no passado, era privilégio do homem. A mulher se tornou em verdade uma supermulher que, além dos afazeres domésticos, conquistou o seu espaço no mercado de trabalho. Naturalmente, não para competir com o homem, mas para somar com ele, pois dos esforços de ambos resulta o sustento e o bem-estar da família. A rainha do lar se transformou na mulher que atua e decide na sociedade. Das quatro paredes do lar para o palco do mundo. Contudo, essa mulher senadora, escriturária, deputada, médica, administradora de empresa não perdeu a ternura. Ela prossegue a acolher em seu ninho afetivo o esposo e os filhos. Equilibrada e consciente, ela brilha no mundo e norteia o lar. Embora interprete muitos papéis, ela não esqueceu do seu mais importante papel: o de ser mãe. * * * Dentre todas as mulheres que se projetaram no mundo, realizando grandes feitos, a nossa lembrança recua no tempo buscando uma mulher especial. A História não lhe registra grandes discursos, mas o Evangelho lhe aponta gestos e palavras que valem muito mais. Mãe de um filho que revolucionou a História, manteve-se firme na adversidade, na dor, exemplificando o que Ele ensinara. Não deixou testamento, riquezas ou haveres mas legou à Humanidade a excelente lição da mulher que gera o filho, alimenta-o e o entrega ao mundo para servir ao mundo. Seu nome era Maria... Maria de Nazaré.
Redação do Momento
Espírita, com base no artigo Um
poético e autêntico
(Copiado do site Feparana) |
A Virgem e o menino com o menino João Batista. Óleo sobre tela por Sandro Botticelli. Museu do Louvre, Paris. Foto Ismael Gobbo. |
Jesus e sua mãe na fonte. Aquarela de James Tissot |
Jesus encontrado no Templo. Aquarela de James Tissot Imagem/fonte: |
“Os mistérios da paixão de Cristo”. Óleo sobre tela por Antonio Campi. Museu do Louvre, Paris. Foto Ismael Gobbo.. |
Jan Huss: 600 anos de desencarnação |
Enrique Eliseo
Baldovino
No dia 6 de julho de 1415 foi queimado vivo, em Constança (Germânia, futura Alemanha), o mártir Jan Huss, célebre pensador, sacerdote e reformador tcheco, nascido no ano de 1369,1 em Husinec ou Hussinecz, reino da Boêmia (hoje República Tcheca), reino que, à época, formava parte do Sacro Império Romano-Germânico. O precursor da Reforma nasceu sob o reinado do imperador Carlos IV e sob o pontifi cado de Gregório XI, alguns anos antes do grande cisma do Ocidente, que se pode encarar como uma das sementes do hussitismo. Segundo o costume da Idade Média, Jan Huss, foi assim chamado porque nasceu em Hussinecz, pequeno burgo situado ao sul da Boêmia, no distrito de Prachen, nas fronteiras da Baviera. Filho de pais camponeses, Jan Huss completou o seu curso na Universidade de Praga, onde se formou em Teologia (1394), em Artes (1396) e em Filosofi a (1396), fazendo-se bastante conceituado nos meios universitários. Como escritor, deu também sua grande contruibuição na fi xação da ortografi a e na reforma da língua literária tcheca. Alguns livros de sua autoria, que sobreviveram até os nossos dias, nos idiomas latim, francês, tcheco e inglês são, entre outros: Questio de indulgentiis (1412), Explication de la foi (1412), De ecclesia (1413), Explication des saints évangiles (1413), Ortografie Česká (1857), The letters of John Hus (1904) etc. Seguidor do reformador John Wycliffe Huss foi ordenado sacerdote em 1400 e, no ano seguinte, ocupou o cargo de reitor da Universidade de Praga, quando se aproximou da obra do reformador inglês John Wycliffe (c.1328-1384), passando a considerar-se teologicamente seu discípulo, juntamente com Jerônimo de Praga (1379-1416), seguidor de Huss. Em 1401, tornou-se pregador da capela de Belém, em Praga (capital do reino da Boêmia), e tinha o apoio do arcebispo. Jan Huss foi confessor da rainha Sofia (1376-1425), esposa do rei Venceslau. Huss, como Wycliffe, não aceitava a supremacia papal, mas apenas a pessoa do Cristo – e não Pedro – como chefe e cabeça da Igreja, considerando o Evangelho “única lei”. Seu pensamento sobre a Igreja era influenciado fortemente por Agostinho e tinha, a respeito do clero e sua relação com a propriedade, pontos de vista semelhantes aos dos valdenses. (Sobre os valdenses, leia-se A caminho da luz, o item As advertências de Jesus, cap. 18, livro ditado pelo Espírito Emmanuel ao médium Chico Xavier, Editora FEB.) As críticas de Jan Huss ao clero foram aos poucos evidenciando sua simpatia para com a doutrina de Wycliffe (que traduziu a Bíblia para o seu idioma nacional, a fim de pô-la ao alcance do povo), e a oposição cresceu contra Huss, sendo ele excomungado em 1410. O resultado disso foi um grande tumulto popular em Praga, quando Huss, com o apoio do rei Venceslau (1361-1419) e do povo, foi festejado como patriota e herói nacional, por ser contrário ao tráfico das indulgências, à política guerreira do Papa e à sua infalibilidade. Novamente excomungado, teve que se afastar de Praga. A despeito das garantias de um salvo-conduto para comparecer ao Concílio de Constança (1414), foi encarcerado por vários meses numa prisão infecta, sendo condenado e queimado vivo nessa cidade, onde enfrentou a morte com grande coragem, tendo sido humilhado antes com o despojamento das vestes sacerdotais, tão logo lhe puseram na cabeça uma coroa ridícula de papel, onde escreveram a injuriosa alcunha de “heresiarca”. Huss ainda vivia quando os seus livros foram queimados, perpetrando-se um triste auto-de-fé de suas obras (em 9/10/1861 fizeram o mesmo com os livros de Kardec, no Auto-de-fé de Barcelona, mas não conseguiram queimá-lo vivo!), as quais foram publicadas, postumamente, primeiro em Nuremberg, em 1558, e séculos depois em Praga (1903-1908, Obras completas do mestre Jan Huss), em oito volumes. Naqueles tempos de grande intolerância, Jan Huss foi considerado o 1º mártir da liberdade religiosa, dezesseis anos antes que a heroína francesa Joana d’Arc (1412-1431) fosse queimada viva por essa mesma intolerância religiosa, e mais de cem anos antes que outro célebre reformador, o teólogo alemão Martinho Lutero (1483-1546), apresentasse suas 95 Teses, em 1517. Os hussitas Os seguidores de Jan Huss foram os hussitas, que tentaram impor ao país as doutrinas do reformador, combinando-as com um sentimento de forte nacionalismo tcheco, antialemão. Além da morte de Huss, que provocou ressentimentos e revoltas na Boêmia, mais dois fatores influíram na revolução que convulsionou o país: a proibição de que o povo tcheco exercesse o culto religioso, segundo suas próprias crenças e o martírio na fogueira de Jerônimo de Praga (30/5/1416), fiel discípulo de Huss. Jan Huss também é considerado um precursor da Reforma protestante. Os hussitas aliaram-se aos luteranos no século XVI. A rebelião de 1618 dos hussitas contra a dinastia dos Habsburgos católicos deu início à Guerra dos Trinta Anos, sendo a Boêmia recatolicizada depois de sua derrota (1621). Os tchecos, porém, permaneceram nacionalistas e anticlericais – o que foi decisivo na luta secular que travaram contra os Habsburgos católicos e na conquista da sua independência, em 1918. Jan Huss e Allan Kardec Segundo o distinto pesquisador espírita Canuto Abreu, a notícia de Jan Huss ter reencarnado como Allan Kardec veio em 1857, através da psicografia da médium Ermance Dufaux.2 Notemos, assim, a modéstia e a humildade de Kardec, que nunca se referiu em vida a este fato. A preciosa fonte dessa notável informação estava, em 1921, na Livraria de Leymarie, onde o Dr. Canuto a copiara. Em 1925, passou para o arquivo da Maison des Spirites, tendo sido destruída pelos alemães em 1940 durante a invasão de Paris. Sim, esta profunda revelação é digna de destaque: o ilustre codificador Allan Kardec foi a reencarnação do pregador Jan Huss, mártir da fé e reformador da língua do seu país, como lexicógrafo emérito, sendo igualmente um eminente tradutor ao idioma tcheco. O paralelo entre as duas personalidades é realmente notável. Observemos também o período exato de 500 anos entre a data de nascimento de Huss e a de desencarnação de Kardec. Como professor Hippolyte Léon Denizard Rivail, o futuro Allan Kardec, além de preclaro educador, foi também tradutor de livros para diferentes idiomas, entre os quais se destaca: Les trois premiers livres de Télémaque en allemand (Paris: Bobée et Hingray Éditeurs, 1830), como oportunamente escrevemos nas páginas de Reformador.³ Como Kardec, foi o grande codificador da Doutrina dos Espíritos, que plasmou, de forma missionária, os elementos da emancipação e regeneração da humanidade. O mesmo Espírito, na sua autêntica vivência cristã em ambas as personalidades, teve grande intimidade com a mensagem de Jesus e o Novo Testamento, sendo o Espiritismo, desse modo, o Cristianismo Redivivo. Há vários séculos, portanto, que esse Espírito de escol, além de se destacar por alavancar o progresso geral da Terra, vem se doando através do martírio, no generoso auxílio a todos pela vivência das elevadas propostas filosóficas, científicas e religiosas, em nome de Jesus, abordando também, em vida, as questões ortográfico-gramaticais e o importante quesito das traduções, com a mestria que lhe é peculiar. A mensagem do Espírito Jan Huss Lemos, na Revista Espírita de setembro de 1869, o artigo Precursores do Espiritismo – Jan Huss, uma comunicação mediúnica desse Espírito elevado, datada de 14 de agosto de 1869 e ditada em Paris,4 após ter sido evocado por um dos médiuns da Société Parisienne des Études Spirites. Os continuadores de Kardec na direção da Revue Spirite registraram o seguinte, antes de transcrever a mensagem do Espírito Huss e depois de terem publicado algumas notícias biográficas dele, por ocasião das comemorações dos 500 anos de nascimento do grande reformador (1369-1869), notícias seguidas por uma instrução do Espírito Allan Kardec (três dias depois, em 17/8/1869), de relevante importância doutrinária: Evocado por um de nossos médiuns, o Espírito Jan Huss deu a seguinte comunicação, que nos apressamos em mostrar aos nossos leitores, bem como uma instrução do Sr. Allan Kardec sobre o mesmo assunto, porque nos parecem bem caracterizar a natureza do homem eminente, que se ocupou com tanto ardor, desde o século quinze, a preparar os elementos da emancipação e da regeneração filosóficos da humanidade.4 (Paris, 14 de agosto de 1869) A opinião dos homens pode dispersar-se momentaneamente, mas a justiça de Deus, eterna e imutável, sabe recompensar, quando a justiça humana castiga perdida pela iniquidade e pelo interesse pessoal. Apenas cinco séculos – um segundo na eternidade – se passaram desde o nascimento do obscuro e modesto trabalhador e já a glória humana, à qual ele não se prende mais, substituiu a sentença infamante e a morte ignominiosa, incapazes de abalar a firmeza de suas convicções.4 Como és grande, meu Deus, e como é infinita a tua sabedoria! Sob o teu sopro poderoso minha morte tornou-se um instrumento de progresso. A mão que me feriu alcançou, com o mesmo golpe, os terríveis erros seculares de que se encharcou o espírito humano. Minha voz encontrou eco nos corações indignados pela injustiça de meus algozes, e meu sangue, derramado como um orvalho benfazejo sobre um solo generoso, fecundou e desenvolveu nos espíritos adiantados de meu tempo os princípios da eterna verdade. Eles compreenderam, refletiram, analisaram, trabalharam e, sobre bases informes, rudimentares das primeiras crenças liberais, edificaram, na sucessão das eras, doutrinas filosóficas verdadeiramente generosas, profundamente religiosas e eternamente progressivas. […]4 (Grifos nossos.) E, mais adiante, o mesmo Espírito Huss continua sua profunda mensagem, fazendo um paralelo entre suas antigas crenças – que defendeu com heroísmo até sua morte na fogueira –, com as verdades novas, descobertas como Espírito imortal: Aos que me pediam uma retratação, respondi que só renunciaria às minhas crenças diante de uma doutrina mais completa, mais satisfatória, mais verdadeira. Pois bem! desde esse tempo meu Espírito se engrandeceu; encontrei algo melhor do que havia conquistado e, fiel aos meus princípios, repeli sucessivamente o que minhas antigas convicções tinham de errôneo, para acolher as verdades novas, mais largas, mais consentâneas com a ideia que eu fazia da natureza e dos atributos de Deus. Espírito, progredi no espaço; voltando à Terra, progredi também. Hoje, voltando novamente à pátria das almas, estou na fila da frente ao lado de todos os que, sob este ou aquele nome, marcham sincera e ativamente para a verdade e se dedicam, de coração e de espírito, ao desenvolvimento progressivo do espírito humano.4 Obrigado a todos os que reverenciam em minha personalidade terrestre a memória de um defensor da verdade; obrigado, sobretudo, aos que sabem que, acima do homem há o Espírito, libertado pela morte dos entraves materiais, a inteligência livre que trabalha de acordo com as inteligências exiladas, a alma que gravita incessantemente para o centro de atração de todas as criações: o infinito, Deus! Jan Huss 4 (Grifos nossos.) A mensagem do Espírito Allan Kardec Logo após a comunicação do Espírito Jan Huss, os continuadores do codificador transcreveram a mensagem do Espírito Allan Kardec,5 da qual registramos somente alguns trechos, deixando aos leitores o cuidado de a estudarem de modo mais aprofundado, ao compulsarem diretamente as páginas históricas da Revista Espírita: (Paris, 17 de agosto de 1869) […] – A tribo, ou se quiserdes, a nação, o universo avançam em idade e as balizas se multiplicam, semeando aqui e ali os princípios de verdade e de justiça que serão a partilha das gerações que chegam. Essas balizas esparsas são os precursores; eles semeiam uma ideia, desenvolvem-na durante sua vida terrena, vigiam-na e a protegem no estado de Espírito, e voltam periodicamente através dos séculos para trazerem seu concurso e sua atividade ao seu desenvolvimento. Tal foi Jan Huss e tantos outros precursores da filosofia espírita. […] Jan Huss encontrou no Espiritismo uma crença mais completa, mais satisfatória que suas doutrinas e o aceitou sem restrição. – Como ele, eu disse aos meus adversários e contraditores: “Fazei algo melhor e me reunirei a vós.”5 O progresso é a eterna lei dos mundos, mas jamais seremos ultrapassados por ele, porque, do mesmo modo que Jan Huss, sempre aceitaremos como nossos os princípios novos, lógicos e verdadeiros que cabe ao futuro nos revelar. Allan Kardec (Grifos nossos.)5 Precursor da filosofia espírita O respeito de Kardec por Huss já era grande (chegou a chamá-lo “um dos precursores da filosofia espírita”), apesar de essa admiração ser silenciosa e discreta, desde a sua encarnação como codificador, conforme podemos constatar nas páginas da Revista Espírita de dezembro de 1868, item V, intitulado Comissão Central,6 ao ser abordada a Constituição transitória do Espiritismo, quando o mestre de Lyon registrou para a posteridade: Às atribuições gerais da comissão serão anexados, como dependências locais: 1º – Uma biblioteca, onde se encontrem reunidas todas as obras que interessem ao Espiritismo e que possam ser consultadas no local, ou cedidas para leitura fora; 2º – Um museu, onde se achem colecionadas as primeiras obras de arte espírita, os trabalhos mediúnicos mais notáveis, os retratos dos adeptos a quem a causa muito deva pelo devotamento que tenham demonstrado, os dos homens a quem o Espiritismo renda homenagem, embora estranhos à Doutrina, como benfeitores da humanidade, grandes gênios missionários do progresso etc. […] 6 (Grifos dos originais.) Neste ponto Kardec coloca a seguinte Nota de sua autoria, que visa esclarecer os belos objetos de arte que já faziam parte do futuro museu do Espiritismo: O futuro museu já possui oito quadros de grande dimensão, que só esperam um local conveniente; verdadeiras obras-primas, especialmente executadas em vista do Espiritismo, por um artista de renome, que generosamente os doou à Doutrina. É a inauguração da arte espírita, por um homem que alia à fé sincera o talento dos grandes mestres. Em tempo hábil faremos a sua descrição detalhada. (Grifos nossos.) Após a desencarnação de Allan Kardec, os seus continuadores na Revue Spirite revelaram finalmente o nome desses quadros,7 bem como o do artista de renome (o Sr. Monvoisin) que os executou: Estes oito quadros compreendem: o retrato alegórico do Sr. Allan Kardec; o Retrato do autor; três cenas espíritas da vida de Joana d’Arc, assim designadas: Joana na fonte, Joana ferida e Joana sobre a sua fogueira; o Auto-de-fé de Jan Huss; um quadro simbólico das Três Revelações e a Aparição de Jesus entre os apóstolos, após sua morte corporal. […] (Destaque nosso.) Jesus, João Huss e Allan Kardec Em belíssima mensagem que se encontra em Reformador de setembro de 1978,8 o Espírito Humberto de Campos, através do mediunato de Chico Xavier, registra o momento sublime em que Jesus se dirige a Jan Huss, antes de reencarnar como Allan Kardec, numa assembleia de Espíritos elevados, no plano espiritual, planejando o século XIX sob as diretrizes do Cristo: Depois de se dirigir aos numerosos missionários da Ciência e da Filosofia, destinados à renovação do pensamento do mundo no século XIX, o Mestre aproximou-se do abnegado Jan Huss e falou, generosamente: Não serás portador de invenções novas, não te deterás no problema de comodidade material à civilização, nem receberás a mordomia do dinheiro ou da autoridade temporal, mas deponho-te nas mãos a tarefa sublime de levantar corações e consciências. A assembleia de orientadores das atividades terrestres estava comovida. E ao passo que o antigo campeão da verdade e do bem se sentia alarmado de santas emoções, Jesus continuava: […] É indispensável estabelecer providências que amparem a fé, preservando os tesouros religiosos da criatura. Confio-te a sublime tarefa de reacender as lâmpadas da esperança no coração da humanidade. O Evangelho do Amor permanece eclipsado no jogo de ambições desmedidas dos homens viciosos!… Vai, meu amigo. Abrirás novos caminhos à sagrada aspiração das almas, descerrando a pesada cortina de sombras que vem absorvendo a mente humana. Na restauração da verdade, no entanto, não esperes os louros do mundo, nem a compreensão dos teus contemporâneos. […] Ante a emoção dos trabalhadores do progresso cultural do orbe terreno, o abnegado Jan Huss recebeu a elevada missão que lhe era conferida, revelando a nobreza do servo fiel, entre júbilos de reconhecimento. Daí a algum tempo, no albor do século XIX, nascia Allan Kardec em Lyon, por trazer a divina mensagem. Espírito devotado, jamais olvidou o compromisso sublime. […] […] Ao fim da laboriosa tarefa, o trabalhador fiel triunfara. Em breve, a doutrina consoladora dos Espíritos iluminava corações e consciências, nos mais diversos pontos do globo. […] Allan Kardec não somente pregou a doutrina consoladora; viveu-a. Não foi um simples codificador de princípios, mas um fiel servidor de Jesus e dos homens. (Grifos nossos em todos os parágrafos.) Homenagem e conclusão Honra, pois, a esse Espírito de escol, seja na roupagem de Allan Kardec ou na de Jan Huss (o vocábulo Huss significa, em tcheco, pato ou ganso). Acerca deste último vulto lembramos com gratidão os 600 anos do seu martírio, em prol da Verdade, homenageando-o e recordando as palavras emocionadas do mártir ao ser queimado vivo na fogueira de Constança, o qual reencarnará como Allan Kardec, o célebre codificador da Doutrina Espírita: “Hoje assais um pato, mas dia virá em que o cisne de luz voará tão alto que vossas labaredas não mais o alcançarão”. Depois de dizer essas proféticas palavras, as chamas ardem e lhe cobrem o corpo. O valente pregador tcheco implora perdão pelo ato infame dos seus inimigos e continua orando a Deus, entregando-se a Ele de corpo e alma. Queimaram o seu corpo, mas não as suas ideias, pelas quais lutava o bom combate para reformar profundamente os maus costumes e os abusos eclesiásticos; também não conseguiram queimar o Ideal Superior que o guiou na procura e defesa da Verdade. O local da sua morte é marcado até hoje com uma pedra memorial; suas cinzas foram atiradas nas águas do rio Reno, e na praça central de Praga erigiram, em sua homenagem, uma imponente estátua, monumento impressionante que faz jus à sua Vida e Obra, a fim de perpetuar-lhe o legado e a memória através dos tempos. Ninguém mais se lembra dos seus algozes… Jan Huss vive e viverá para sempre no sentimento coletivo da humanidade, como verdadeiro símbolo do início de uma Nova Era. REFERÊNCIAS: 1 ENCICLOPÉDIA Mirador Internacional. Encyclopædia Britannica do Brasil. São Paulo e Rio de Janeiro, 1989. 20 volumes. 11.565 p., ilus. Editor: Antonio Houaiss. HUS (Jan), v. XI, p. 5.915. 2 IMBASSAHY, Carlos. A missão de Allan Kardec. 2. ed. Curitiba, PR: FEP, 1988. pt. I, cap. João Huss, p. 43. 3 BALDOVINO, Enrique Eliseo. O professor Rivail também foi tradutor. Reformador, ano 125, n. 2.139, p. 39(245)- 40(246), jun. 2007. 4 KARDEC, Allan. Revista espírita: jornal de estudos psicológicos. ano 12, n. 9, p. 372-374, set. 1869. Trad. Evandro Noleto Bezerra. 3. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2009. Precursores do Espiritismo – Jan Huss. 5 ____. ____. Mensagem do Espírito Allan Kardec, p. 374-375. 6 ____. ____. ano 11, n. 12, p. 525-526, dez. 1868. Trad. Evandro Noleto Bezerra. 2. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2006. Constituição Transitória do Espiritismo, it. 5; Nota de Allan Kardec, n. 56. 7 ____. ____. ano 12, n. 6, p. 250, jun. 1869. Trad. Evandro Noleto Bezerra. 3. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2009. Museu do Espiritismo. 8 XAVIER, Francisco C. Lembrando Allan Kardec. Pelo Espírito Humberto de Campos. Reformador, ano 96, n. 1.794, p. 25(293)-26(294), set. 1978.
(Texto copiado de http://www.souleitorespirita.com.br/reformador/destaque/jan-huss-600-anos-de-desencarnacao/) |
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O monumento em Konstanz , onde o reformador Jan Hus foi executado (1862) Imagem/fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Jan_Hus#/media/File:Hus_pam%C3%A1tn%C3%ADk.jpg |
Jan Hus Memorial na Praça da Cidade Velha, em Praga, construído em 1915 Imagem/fonte: |
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