Notícias do Movimento Espírita São Paulo, SP, sábado, 10 de novembro de 2018 Compiladas por Ismael Gobbo |
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Notas |
1. Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento. 2. Este e-mail é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes diversas via e-mail e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos de e-mail. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec. Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas.
3. Este trabalho é pessoal e totalmente gratuito, não recebe qualquer tipo de apoio financeiro e só conta com ajuda de colaboradores voluntários. (Ismael Gobbo).
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Atenção |
Se você tiver dificuldades em abrir o arquivo, recebê-lo incompleto ou cortado e fotos que não abrem, clique aqui: http://www.noticiasespiritas.com.br/2018/NOVEMBRO/10-11-2018.htm
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DATA ACESSE CLICANDO NO LINK
09-11-2018 http://www.noticiasespiritas.com.br/2018/NOVEMBRO/09-11-2018.htm 08-11-2018 http://www.noticiasespiritas.com.br/2018/NOVEMBRO/08-11-2018.htm 07-11-2018 http://www.noticiasespiritas.com.br/2018/NOVEMBRO/07-11-2018.htm 06-11-2018 http://www.noticiasespiritas.com.br/2018/NOVEMBRO/06-11-2018.htm 05-11-2018 http://www.noticiasespiritas.com.br/2018/NOVEMBRO/05-11-2018.htm
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Publicação em sequência Revista Espírita – Ano 3 - 1860 |
(Copiado do site Febnet) |
O Frenologista. Franz Joseph Gall examinando a cabeça de uma menina bonita, enquanto três cavalheiros esperam na fila. Litografia colorida por EH, 1825. Possivelmente por Edward Hull. Imagem/fonte:
Frenologia (do Grego: φρήν, phrēn, “mente”; e λόγος, logos, “lógica ou estudo”) é uma teoria que reivindica ser capaz de determinar o caráter, características da personalidade, e grau de criminalidade pela forma da cabeça (lendo “caroços ou protuberâncias”). Desenvolvido por médico alemão Franz Joseph Gall por volta de 1800, e muito popular no século XIX, está agora desacreditada e classificada como uma pseudociência. A Frenologia contudo recebeu crédito como uma protociência por contribuir com a ciência médica com as déias de que o cérebro é o órgão da mente e áreas específicas do cérebro estão relacionadas com determinadas funções do cérebro humano. Leia mais: https://pt.wikipedia.org/wiki/Frenologia
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Franz Josef Gall (9 de março de 1758 - 22 de agosto de 1828) Zéphirin Félix Jean Marius Belliard (1798 -), gravador Delpech (Paris) Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Franz_Josef_Gall3.jpg
Franz Joseph Gall (Tiefenbronn, perto de Pforzheim, 9 de março de 1758 — Montrouge, perto de Paris, 22 de agosto de 1828) foi um médico e anatomista alemão. Por volta de 1800 Franz Joseph Gall desenvolveu a frenologia - uma teoria que reivindica ser capaz de determinar o caráter, características da personalidade, e grau de criminalidade pela forma da cabeça (lendo "caroços ou protuberâncias"). No seu principal trabalho Untersuchungen ueber die Anatomie des Nervensystems ueberhaupt, und des Gehirns insbesondere[1] (em português: A Anatomia e Fisiologia do Sistema Nervoso em Geral, e do Cérebro em Particular), Franz Joseph Gall estabeleceu os princípios em que ele baseou sua doutrina. Leia mais: |
Ilustração típica de um livro do século XIX sobre Fisionomia (à esquerda: "Desespero total" e à direita: "Raiva misturada com medo"). Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Physiognomy.jpg
Fisiogonomia (do grego φύσις physis que significa "natureza" e gnomon que significa "juiz" ou "intérprete") é uma prática de avaliar o caráter ou a personalidade de uma pessoa de sua aparência exterior - especialmente a face . [ citação necessitada ] É ligada frequentemente aos estereótipos raciais e sexuais. O termo também pode se referir à aparência geral de uma pessoa, objeto ou terreno sem referência a suas características implícitas - como na fisionomia de uma planta individual (ver forma de vida vegetal ) ou de uma comunidade de plantas (ver vegetação ). Leia mais: https://en.wikipedia.org/wiki/Physiognomy
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Retrato de Johann Kaspar Lavater (1741-1801). Autor: August Friedrich Oelenhainz Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Johann_Kaspar_Lavater.jpg
Johann Kaspar (ou Caspar ) Lavater ( Alemannic German: [ˈlɒːv̥ɒtər] ; [1] 15 de novembro de 1741 - 2 de janeiro de 1801) foi um poeta , escritor, filósofo, fisiognomista e teólogo suíço . Leia mais: https://en.wikipedia.org/wiki/Johann_Kaspar_Lavater
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Aparelho de Lavater para tomada de silhuetas (de uma antiga gravura de 1783) Imagem/fonte: |
As obras básicas do Espiritismo codificado por Allan Kardec. Imagem/fonte: http://www.guia.heu.nom.br/obras_basicas.htm |
Busto de Allan Kardec em seu dólmen no Cemitério Père Lachaise. Paris, França. Fotos Ismael Gobbo. |
COM A POSTAGEM DE HOJE CONCLUÍMOS A PUBLICAÇÃO DA REVISTA ESPÍRITA, VOLUME 3, ANO DE 1860. A PARTIR DE SEGUNDA-FEIRA, 12-11-2018, ESTAREMOS INICIANDO O REPASSE DO VOLUME 4, ANO DE 1861. EDIÇÕES DA FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA
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As profissões honrosas |
De um modo geral, afirmamos que toda profissão é honrosa, que a pessoa que trabalha, não importa o que faça, é digna de respeito. E recordamos de profissionais das várias áreas, elogiando a atuação de cada um. Recordamos da pessoa especial do juiz, sobre cujos ombros pesa a responsabilidade de decisões, que definem a vida das pessoas. E que necessita ser imparcial em seu julgamento para conferir sentenças justas. Falamos a respeito do médico, de cuja competência depende a nossa saúde e a de nossos familiares. E nos rendemos às suas explicações acadêmicas, seguindo dietas, regimes, submetendo-nos a exames, cirurgias, tudo conforme a orientação dele. Porque ele é que entende de doenças e sabe o que é melhor para o reequilíbrio e manutenção da saúde. Respeitamos no professor a criatura que inunda de luz o intelecto do nosso filho, abrindo-lhe o panorama do alfabeto, das ciências, das artes. Ao mesmo tempo, falamos da nossa gratidão por tudo quanto devemos àqueles que, desde os bancos escolares iniciais estabeleceram luzes em nosso intelecto. Reverenciamos o técnico da informática, dele ouvindo as explicações a respeito de máquinas, sistemas, as mais recentes tecnologias. Contudo, quando andamos pelas ruas, como tem sido o nosso comportamento com esses outros tantos profissionais que fazem muitas pequenas coisas? Como nos comportamos com o panfleteiro que se posta na esquina e faz questão de colocar na nossa mão o papel que está distribuindo? É possível que estejamos cansados de receber propaganda que não nos interessa. Entretanto, pensemos um pouco. Ele pode ser um pai de família. Desempregado. Um profissional gabaritado e que, por circunstância especial, se dispõe a conseguir alguns trocados nessa tarefa que quase desprezamos. Ou talvez, seja um estudante que, com os trocados que ganha para a distribuição daquela papelada, terá garantida sua refeição ou a hospedagem por mais um tempinho. E como tratamos o vendedor que bate à nossa porta, que nos procura no escritório? Se não desejamos comprar o que ele está oferecendo, ou se não dispomos de tempo, tudo bem. Mas ao menos, nos permitamos olhar nos olhos dele para falar: Não, hoje, não, obrigado. Profissão. Profissões. Toda ocupação útil é trabalho, ensinam os Espíritos. Aprendamos a respeitar todas as funções, as tarefas dignas, os trabalhos honestos, recordando que, se fôssemos nós realizando aqueles labores, gostaríamos de contar, ao menos, com um pouco de boa vontade das pessoas, para que as moedas angariadas não pesassem tanto em nossas mãos. * * * O mundo pode ser comparado a uma grande e complicada máquina, cheia de pequenas, grandes e minúsculas engrenagens. Para operar de forma devida, ela necessita que tudo esteja funcionando direitinho. Todas as peças são importantes. Assim, no mundo. É preciso que haja quem venda e quem compre, quem costure e quem use. Quem ensine e quem deseje aprender Quem ofereça mercadorias e quem as deseje adquirir. Quem necessite trabalhar e quem ofereça oportunidades de trabalho. Ninguém maior. Todos indispensáveis uns aos outros. Redação do Momento
Espírita.
(Copiado do site Feparana) |
Jesus em casa com a família. Óleo sobre tela de Sir John Everett Millais. Imagem: http://en.wikipedia.org/wiki/File:Sir_John_Everett_Millais_002.jpg |
Pescadores. Óleo sobre tela por Tomas Santa Rosa. Exposto no Museu Nacional de Belas Artes. Rio de Janeiro, Brasil. Foto Ismael Gobbo |
Roda de Choro. Rio de Janeiro, Brasil. Foto Ismael Gobbo |
Trigo. Óleo sobre tela por John Linnell Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:John_Linnell_-_Wheat_-_Google_Art_Project.jpg |
Aeroporto de Congonhas. São Paulo, Brasil. Foto Ismael Gobbo. |
Trem de Alta Velocidade – AVE. Estação de Segóvia, Espanha. Foto Ismael Gobbo |
25 anos da Campanha “Viver em Família” |
A Campanha “Viver em Família”
está completando 25 anos, tendo por slogan “O melhor é viver em
família. Aperte mais esse laço”. A proposta da Campanha "Viver em
Família", partiu da USE-SP, na gestão de
(Informação recebida em email de Grupo de Estudos Espíritas Chico Xavier [contato@grupochicoxavier.com.br]) |
Roteiro de palestras programadas para Portugal |
(Informação recebida em email de Geraldo Lemos Neto) |
Evangelho no Lar virtual |
Evangelho no lar virtual - Pelos frutos conhece se a árvore, ESE, XXI, 1 a 3 https://www.youtube.com/watch?v=rFRy_gKsmOc
Inscreva-se no canal para atualizações. By Vania Mugnato de Vasconcelos https://www.youtube.com/VaniaMugnatodeVasconcelos
(Informação recebida em email de Didi Pelegrini [didipelegrini@uol.com.br]) |
Programação Espírita em Marília, SP |
Olá, amigos.
Seguem cartazes divulgando eventos promovidos pelas casas espíritas de Marília.
Abraços fraternais,
Donizete
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(Informação recebida em email de Marilia Espirita [mariliaespirita@gmail.com] –Donizete Pinheiro) |
Exposição sobre Cairbar Schutel e Eurípedes Barsanulfo na FEBBrasília, DF |
A sede da Federação Espírita Brasileira, localizada em Brasília, recebe a exposição em comemoração aos 150 anos de Cairbar Schutel e em memória aos 100 anos de desencarnação de Eurípedes Barsanulfo. Inaugurada dia 8 de novembro, na reunião do Conselho Federativo Nacional da Federação Espírita Brasileira (CFN-FEB), a mostra localizada no hall de entrada do Cenáculo, no prédio frontal, homenageia estas figuras importantes para o movimento espírita, com painéis que destacam os feitos destes dois pioneiros. Cairbar Shutel Cairbar de Souza Schutel foi conhecido pelo trabalho de divulgação da Doutrina Espírita. Político e farmacêutico de profissão desenvolveu vários trabalhos filantrópicos, tendo tido papel importante para o desenvolvimento da cidade de Matão, no estado de São Paulo. Na cidade ficou conhecido como o “Pai dos Pobres”, por distribuir remédios gratuitamente para as pessoas carentes e abrigar doentes dentro de casa. Eurípedes Barsanulfo Nasceu no dia 1º de maio de 1880, na cidade de Sacramento (MG), sendo o terceiro dos quinze filhos do casal Hermógenes Ernesto de Araújo (Sr. Mogico) e D. Jerônima Pereira de Almeida (D. Meca). Foi educador, político e jornalista, além de destacar-se como médium. Eurípedes fundou a primeira escola espírita do Brasil, o Colégio Allan Kardec, em Sacramento, e que ofereceu educação gratuita para crianças e órfãos sem condições de arcar com as despesas educacionais. Barsanulfo desencarnou no dia 1º de novembro de 1918, aos 38 anos.
(Informação em http://www.febnet.org.br/blog/geral/noticias/exposicao-sobre-cairbar-schutel-e-euripedes-barsanulfo-na-feb/) |
4º. Movimento “Você e a Paz” São Paulo, SP |
(Informação em http://www.febnet.org.br/blog/geral/noticias/movimento-voce-e-a-paz-em-sao-paulo-3/) |
Programação de palestras com Edson Sardano São Bernardo, Mauá, Santo André, SP |
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(Informações recebidas em email de Ademir Mendes) |
9ª. Conferência Espírita da Flórida EUA |
(Repassado por Erondina Moura) |
Seminário: Atendimento na Casa Espírita Araçatuba, SP |
(Com informação de Sirlei Nogueira) |
Palestra na Sociedade Espírita Bragança Paulista Bragança Paulista, SP |
(Recebido em email de Claudio Palermo) |
Programação do C.E. Zilda Gama São Paulo, SP |
CONVIDAMOS VOCÊ E SUA FAMÍLIA PARA NOSSO TRADICIONAL E DELICIOSO ALMOÇO DE DOMINGO! DIA 09/12/18 - DAS 12H AS 15H30 CONTRIBUIÇÃO - ADULTOS R$ 60,00 / CRIANÇAS DE 07 A 12 ANOS R$ 30,00 LOCAL: RESTAURANTE TERRAÇO PAULISTANO RUA ALEXANDRE DUMAS 1708
Maiores detalhes em anexo
Para garantir que nossos comunicados
cheguem em sua caixa de entrada,
CENTRO ESPÍRITA ZILDA GAMA R. Dr. Cesar Salgado, 238 - Morumbi
Nossa missão: "Acolher e auxiliar fraternalmente o indivíduo no seu desenvolvimento espiritual, por meio da Divulgação, do Ensino, da Prática da Doutrina Espírita e das parcerias com grupos terapêuticos de reconhecido valor espiritual"
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Chá Beneficente 2018 do Lar da Criança Emmanuel São Bernardo do Campo, SP |
(Informação recebida em email de Izabel Vitusso [vitusso@correiofraterno.com.br]) |
Palestra no C.E. Fé e Caridade São Manoel, SP |
(Informação recebida em email de abrart [abrart@uol.com.br]) |
Unifesp/Nuse. Palestra com Dr. Décio Iandoli Jr. São Paulo, SP |
(Informação recebida em email de sandra claro [claro.unifesp@gmail.com]) |
Programação na Casa dos Espíritas Lins, SP |
(Com informações de https://www.facebook.com/casadosespiritas/photos/a.1661547194094033/2137395506509197/?type=3&theater&ifg=1) |
Jornal Terceiro Milênio. Solicite por email Assis, SP |
Escreva para: Francisco Atilio Arcoleze
Olá, amigos: Envio, anexo, o jornal TERCEIRO MILÊNIO, de novembro.2018, editado pela USE-União das Sociedades Espíritas do Estado de São Paulo-Intermunicipal de Assis.
Solicito a atenção em sua leitura e a colaboração em divulgá-lo, enviando o arquivo aos seus contatos.
Abraço fraterno
Atilio Assis - SP
ERRATA TERCEIRO MILÊNIO – EDIÇÃO NR 220 - NOVEMBRO/2018 - PÁGINA 4 ENCONTRO FRATERNO DAS USEs REGIONAIS DE ASSIS E PRESIDENTE PRUDENTE
Local: Centro Espírita "Joana D'Arc" Rua Allan Kardec, 828 - Vila Righetti - RANCHARIA - SP
Programação:
* 24 de novembro, sábado, às 20 horas Palestra com VALCI SILVA, de Tupã (SP) Tema: "A nova era segundo o Espiritismo"
* 25 de novembro, domingo, das 9 às 12 horas Seminário com SAULO CESAR RIBEIRO DA SILVA, de São Paulo (SP) Tema: "Há 2.000 anos"
Haverá apresentações musicais
Realização: USEs REGIONAIS DE ASSIS E PRESIDENTE PRUDENTE Apoio: USE - INTERMUNICIPAL DE RANCHARIA
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Newsletter “Informe Luz Espírita”Acesse no link |
Acesse aqui: http://luzespirita.org.br/informe/informe.html
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Instituto Espírita Batuíra de Saúde Mental pede ajuda Goiânia, GO |
Saudações, muita paz, luz e saúde!
Peço novamente a sua ajuda para divulgar a nota abaixo. Tem ajudado muito a sua solidariedade e várias pessoas tem contribuído.
Antecipo agradecimentos.
Fraternal abraço,
Sérgio Luís Haas 3281 0655
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SOS Batuíra
O Instituto Espírita Batuíra de Saúde Mental está solicitando a sua colaboração, de entidades e de empresários para receber doações de absorvente íntimo, aparelho de barbear descartável, leite, açúcar, bermudas masculinas, chinelas, escova de dente, detergente, suco em pó, óleo vegetal, ovos, farinha de trigo, fermento, lençol de solteiro com elástico, carnes, frango, bolacha, alho, chás, frutas, cuecas, calcinhas, desinfetante, água sanitária, copos 200 ml e desodorante spray para os 133 pacientes em tratamento que sofrem de transtorno mental ou alcoolismo.
Qualquer quantidade é muito bem vinda. As doações podem ser entregues diretamente no Batuíra: Avenida Eurico Viana, Quadra 44 - Setor Jardim Goiás - Goiânia - GO
Fundado em 1949, o Batuíra é um hospital 100% SUS e atende gratuitamente 133 homens e mulheres que sofrem de transtorno mental ou alcoolismo.
Informações: fone (62) 3281 0655, site: www.batuira.org.br e twitter: @batuirago
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Evento Beneficente da Casa Lar Luz do Caminho Florianópolis, SC |
Evento Beneficente Massas & Molhos Vem ai mais um evento
beneficente da Casa Lar Luz do Caminho, no dia 11 de NOVEMBRO,
domingo a partir das 12:30 horas no Restaurante
Z´Perry, localizado no Jurerê Beach Village.
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Criado com WiX.com. Gostou?
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Almoço com Artes da SEF- Sociedade Espírita Fraternidade Niterói, RJ |
Evento em prol do Remanso Fraterno. Data: 09/12/2018
(domingo) Local: Casa da Amizade - Rua Murilo Portugal, 1130 - Charitas - Niterói/RJ. Venda de Ingressos no valor de R$55,00 até o dia 05/12/2018: · Na Sede da SEF: Rua Passo da Pátria, 38 - São Domingos - Niterói/RJ - CEP: 24210-240. Telefone: 2717-8235 · Online, clicando no botão abaixo:
(Informações em http://www.remansofraterno.org.br/remanso/index.php/almoco?idU=1) |
A caridade maior |
Pelo Espírito Irmão X (Humberto de Campos). Psicografia de Francisco Cândido Xavier. Livro: Cartas e Crônicas. Lição nº 27. Páginas 117.
Ao homem que alcançara o Céu, pedindo orientação sobre as tarefas de benemerência social que pretendia estender na Terra, o Anjo da Caridade falou compassivo: - Volta ao mundo e cumpre de boa vontade, as obrigações que o destino te assinalou!... Para que te sintas de pé, cada dia, milhões de vidas microscópicas esforçam-se em tua carne, garantindo-te o bem-estar... Cada órgão e cada membro de teu corpo amparam-te, abnegadamente, para que te faças abençoado discípulo da civilização. Os olhos identificam as imagens que já podes perceber, livrando-te da desordem interior. Os ouvidos selecionam sons e vozes para que não vivas desorientado. A língua auxilia-te a expressar os pensamentos, enriquecendo-te de sabedoria. As mãos realizam-te os sonhos, engrandecendo-te o caminho na ciência e na arte, no progresso e na indústria. Os pés sustentam-te a máquina física para que te não arrojes à inércia. A boca mastiga os alimentos para que te não condenes à inação. Os pulmões asseguram-te o ar puro contra a asfixia. O estômago digere as peças com que nutrirás o próprio sangue. O fígado gera forças vitais que te entretêm a harmonia orgânica. O coração movimenta-se sem parar, escorando-te a existência. Vives da caridade de inúmeras vidas inferiores que te obedecem a mente. Torna, pois, ao lugar em que o Senhor te situou e satisfaze as tarefas imediatas que o mundo te reserva!... Caridade é servir sem descanso, ainda mesmo quando a enfermidade sem importância te convoque ao repouso; é cooperar espontaneamente nas boas obras, sem aguardar o convite dos outros; é não incomodar quem trabalha; é aperfeiçoar-se alguém naquilo que faz para ser mais útil; é suportar sem revolta a bílis do companheiro; é auxiliar os parentes, sem reprovação ; é rejubilar-se com a prosperidade do próximo; é resumir a conversação de duas horas em três ou quatro frases ; é não afligir quem nos acompanha ; é ensurdecer-se para a difamação; é guardar o bom-humor, cancelando a queixa de qualquer procedência ; é respeitar cada pessoa e cada coisa na posição que lhes é própria... E por que o homem ensaiasse inoportunas indagações, o Anjo da Caridade concluiu: - Volta ao corpo e age incessantemente no bem!... Não percas um minuto em descabidas inquirições. Conduze os problemas que te atormentam o espírito ao teu próprio trabalho e o teu próprio trabalho liquidá-los-á. A experiência aclara o caminho de quantos lhe adquirem o tesouro de luz. Recolhe as crianças desvalidas, ampara os doentes, consola os infelizes e socorre os necessitados. Não olvides, pois, que a execução de teus deveres para com o próximo será sempre a tua Caridade Maior.
(Texto recebido em email de Tonhao Uol [asavio921@uol.com.br]) |
Estátua “O Pensador”, de Auguste Rodin. Praça do Congresso. Buenos Aires, Argentina. Foto Ismael Gobbo |
Safo e Alceu. Óleo no painel por Sir Lawrence Alma-Tadema. Imagem/fonte: |
Monumento à “Mãe Preta” com os versos de Cyro Costa. Bronze de Júlio Guerra. Largo do Paissandú, São Paulo, Brasil. Fotos Ismael Gobbo.
Mãe Preta – O símbolo exalta a figura da babá negra, que criou os filhos dos senhores de engenho, nos tempos coloniais. O monumento de Júlio Guerra, inaugurado no aniversário de São Paulo em 1955, é uma homenagem à raça negra radicada no Brasil. http://www.monumentos.art.br/monumento/mae_preta |
O lenhador. Óleo sobre tela por Ferdinand Hodler. Exposto no MASP- Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand. São Paulo, Brasil. Foto Ismael Gobbo |
Bittencourt Sampaio 01-02-1834 / 10-10-1895 |
Francisco Leite de Bittencourt Sampaio, filho de um negociante português do mesmo nome e de D. Maria de Santa Ana Leite Sampaio, nasceu em Laranjeiras, localidade da então Província de Sergipe, no dia 1o. de Fevereiro de 1834, e desencarnou no Rio de Janeiro a 10 de Outubro de 1895. Foi jurisconsulto, magistrado, político, alto funcionário público, jornalista, literato, renomado poeta lírico e excelente médium espírita. Tendo principiado seus estudos de Direito na Faculdade do Recife, continuou-os na Academia de São Paulo (atual Faculdade de Direito), fazendo parte da turma de Bento Luis de Oliveira Lisboa, Manoel Alves de Araújo, Eleutério da Silva Prado e outros nomes notáveis da política e da jurisprudência brasileiras. Interrompeu, em 1856, o seu curso acadêmico para acudir os conterrâneos enfermos, por ocasião da epidemia de cólera. Por esses serviços, a que se entregou desinteressadamente, foi condecorado pelo Governo Imperial com a Ordem da Rosa, que não aceitou por incompatível com suas idéias políticas. Bastante querido pelos seus colegas, colaborou na revista “O Guaianá” (1856), dos estudantes de Direito, e em outras publicações literárias de São Paulo, como em “A Legenda”, nos “Ensinos Literários” do Ateneu Paulistano, na “Revista Mensal do Ensaio Filosófico Paulistano”, no “Correio Paulistano”, etc... O ilustre jornalista, político e historiador professor Dr. Almeida Nogueira, que o conheceu de perto, deixou-nos, em rápidas pinceladas, esta descrição de sua figura: “Alto, louro, pálido, olhos azuis, encovados e muito expressivos, cabelos crescidos e atirados para trás, descobrindo-lhe a fronte iluminada pelo talento e pela inspiração. Fisionomia romântica e extremamente simpática.” No “O Kalidoscópio”, jornal acadêmico de 1860, publicação do Instituto Acadêmico Paulista, um estudante, que se assinava Sandoval, assim retratou Bittencourt Sampaio aos 26 de maio de 1860: “Contam que Buffon não escrevia uma só das admiráveis páginas da História dos Animais, sem que estivesse de casaca bordada, e chapéu de pasta ao lado; O Sr. Bittencourt Sampaio não rima uma quadra sem que tenha envergado sua casaca azul, de botões amarelos, e um boné a mesma fazenda na cabeça. O Hino Ao Sol foi escrito assim, sob os auspícios dos heróicos botões amarelos da casaca azul.” “Ele começa uma poesia: - se lhe falta um termo para completar um verso, atira a pena, e vai passear. “Ainda não é tempo”- diz, muito senhor de si. Ele já sabe o que lhe vai pelo espírito e pelo papel, quando a inspiração o subjuga. Ao terminar a Ode à Liberdade, às seis horas da tarde, de 7 de Setembro de 1857, tremia que nem vara verde. Se quiseram ouvi-la, foi preciso que um dos amigos presentes lha arrebatassem das mãos.” “Era então bem restrito o número de seus íntimos. Destes só me lembra o Sr. Tavares Bastos. Conversava-se sobre arte, discutiam-se as teorias dos contrastes de Victor Hugo, bebia-se champagne, assentavam-se as bases do futuro literário da Pátria, e fumava-se um cigarro de Campinas, no meio de bons ditos e dos propósitos sisudos.” “Enquanto isto, as casuarinas sussurravam, e abriam aquelas boas noites, que o poeta depois cantou num metro delicado, numa canção de extasiar.” “E esses tempos não voltarão mais...” “Às vezes some-se. Ninguém sabe dele. Em casa não está. O que anda fazendo aquele doido? Perguntam os seus íntimos. Ora, o que anda fazendo? Anda sonhando, conversando a Natureza, fazendo devaneios. E tudo isso com tanta habilidade e paixão, como a George Sand fazia seus doces ao forno, nas horas que não trabalhava em Lélia, ou na Indiana.” “Não visita a muita gente. Vai pouco ao espetáculo. Mas ama a conversação, como ama as mulheres e as flores, e a poesia e a musica. Toca violão, e canta lundus da Bahia: é uma das suas boas horas.” Declara Spencer Vampré que Bittencourt Sampaio se celebrizou na Academia de Direito não pelos seus versos ingênuos e bucólicos, mas pelo hino – “A Mocidade Acadêmica”, “cujos acentos entusiásticos e arrojadas hipérboles, não parecem condizer com um sereno e risonho contemplador da Natureza.” E continua Vampré: “Escreveu a musica, verdadeiramente inspirada, do Hino Acadêmico, o gênio de Carlos Gomes, que assim legou à mocidade do Brasil uma das suas mais emocionantes criações. Quem quer que tenha percorrido, estudante, os sombrios corredores do velho Convento de São Francisco, ouve, sempre, com redobrada emoção, as estrofes cheias de fé, e a música cheia de arrancos heróicos, do Hino Acadêmico.” Bacharelando-se em 1859, Bittencourt Sampaio exerceu a promotoria publica em Itabaiana e Laranjeiras, em 1860-1861, trabalhando ainda como inspetor do distrito literário na primeira dessas comarcas. Em março de 1861, retirou-se da Província de Sergipe, vindo para a antiga Corte do Rio de Janeiro, onde abriu banca de advogado, que freqüentou por muitos anos. Por essa época, o jornalista, critico e ensaísta fluminense José Joaquim Pessanha Povoa conheceu Bittencourt Sampaio na republica de Macedo Soares, situada na Rua do Ouvidor, e onde se reuniam, por vezes, os estudantes de Direito, entre eles Belisário S. de Souza, Melo Matos, G. Pinto Moreira, afinal, “a boêmia literária daquele quarteirão latino”. E eis como Pessanha Povoa se refere ao primoroso artista de “Flores Silvestres”: “Sempre cheio de alegrias íntimas, simpático, traquinas como um colegial em hora de recreio, de casaca azul de botões amarelos, chapéu branco, luvas e calçado parisienses, ora em passeio pelos arrabaldes, ora nos teatros ou em diversas reuniões de estudantes, era estimado e seu coração justamente recompensado na lealdade com que servia aos seus amigos”. E, mais adiante, lembrava ainda: “Era a alegria da casa, o iniciador de divertimentos úteis, de saraus literários e musicais. Não desperdiçava seus talentos no emprego de horas consagradas à crápula dos lupanares, ao assassino regaço das camélias. Nunca amesquinhou a sua individualidade, nem aviltou sua inteligência.” Na sessão fúnebre celebrada em 1858, em homenagem ao Dr. Gabriel José Rodrigues dos Santos, lente catedrático da Academia de Direito, profunda sensação apoderou-se de todo o auditório quando, ao assomar à tribuna, Bittencourt Sampaio recitou comovente poesia, iniciada pelo tocante quarteto: Morte! palavra que traduz mistério! Sombra nas trevas a vagar perdida! Pálido círio de clarões funéreo! Negro fantasma que se abraça à vida! Esta quadra – diz-nos Armindo Guaraná – por muito tempo serviu de epígrafe às noticias fúnebres e aos discursos necrológicos. Militando na política, filiou-se ao Partido Liberal. Eleito, pela sua Província, deputado à Assembléia Geral Legislativa, nas legislaturas de 1864-1866 e 1867-1870, foi, nesse último período, Presidente do Espírito Santo, nomeado por carta imperial de 29 de setembro de 1867, cargo que exerceu até 26 de abril de 1868, para voltar ao desempenho do mandato legislativo na Corte. Em 1870, abraçando as idéias republicanas, desligou-se do partido a que pertencia e fez-se ardoroso propagandista da República. Nessa qualidade, assinou, ao lado de Saldanha da Gama, Quintino Bocayuva e outros, o célebre Manifesto de 3 de Dezembro de 1870, que tão larga repercussão teve, tornando-se importantíssimo documento histórico. Como político, colaborou ativamente em “A Reforma”, órgão do Partido Liberal da Corte, e em algumas folhas mais, entre elas “A Republica”, da qual era um dos redatores. Com Aristides Lobo, Alfredo Pinto, Pompílio de Albuquerque e outros, foi um dos fundadores do Partido Republicano Federal, em 12 de Janeiro de 1873. Jornalista, não só era deputado pelo brilho de seus artigos, mas também, grandemente respeitado pela elevação, sinceridade e firmeza com que sustentava e defendia seus ideais políticos. Proclamada a Republica, foi comissionado para inventariar todos os papéis existentes na Câmara dos Deputados, cargo que deixou para exercer o de redator dos debates na Assembléia Constituinte, em 1890. Foi o primeiro administrador da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro a gozar do titulo oficial de Diretor, já que até ao fim do Império os titulares a dirigiam como “bibliotecários”. Nomeado a 12 de Dezembro de 1889, empossou-se dois dias depois, tendo exercido o cargo até 15 de Outubro de 1892. Entre os poetas de sua geração, destacou-se tanto, que Silvio Romero disse a seu respeito: “Em Bittencourt Sampaio predomina o lirismo local, tradicionalista, campesino, popular. Por este lado é um dos melhores poetas do Brasil; é mais natural e espontâneo do que Dias Carneiro, Trajano Galvão e Bruno Seabra, e é mais elevado e artístico do que Juvenal Galeno. Rivaliza com Joaquim Serra e Melo Moraes Filho.” Elogiando as verdadeiras jóias de “Flores Silvestres”, Silvio Romero salientou: “Há nelas duas qualidades de composições: as de inspiração local e sertaneja e as de inspiração mais geral. Numas e noutras os dotes principais do poeta são - a melodia do verso, a graciosidade que o faz primar em pequenos quadros, e certa nostalgia pelas cenas, pela vida simples, fácil, descuidada das regiões sertanejas e campesinas.” No “Compêndio da História da Literatura Brasileira” (1906), de Silvio Romero e João Ribeiro, de novo é enaltecida, nas paginas 221 a 223, a obra poética de Bittencourt Sampaio. Macedo Soares, por sua vez, num estudo crítico, lhe deu, entre os líricos brasileiros, o primeiro lugar, logo depois de Gonçalves Dias. Citemos algumas das principais obras, em prosa e verso, que lhe granjearam tão elevada reputação como prosador e poeta em que desde cedo se patenteara o “filósofo idealista”: Harmonias Brasileiras – Poesias de Bittencourt Sampaio, Macedo Soares e Salvador de Mendonça, publicadas em São Paulo, 1859; Flores Silvestres; Lamartinianas (tradução de poesias de Lamartine); Poemas da Escravidão (versos originais e tradução de versos de Longfellow); A Bela Sara (tradução das “Orientais”, de Victor Hugo); A nau da liberdade (poema épico); Hiawatha (versos); Cartas de Além Túmulo (publicadas no “Cruzeiro” e na “Gazeta da Tarde” do Rio de Janeiro); Nossa Senhora da Piedade (legenda publicada no “Monitor Católico”); Dicionário da Língua Indígena; além de inéditos. Valentim Magalhães disse, a propósito dos “Poemas da Escravidão”, que Bittencourt Sampaio “foi um dos mais admiráveis talentos da nossa literatura no período de transição; dir-se-ia que conhecia os segredos das supremas tristezas humanas e foi o representante dedicado da escola criada por Goeth, Byron...”. Reveladores de inteligência superior e invulgar, de uma cultura vastíssima e de uma alma que já dos paramos espirituais descera enamorada dos sublimados ideais que inspiram as grandes e imorredouras obras, os trabalhos que vimos de mencionar, muitos deles, senão todos, dignos de figurar nas seletas que os estudantes manuseiam nas escolas. Entretanto, a relação acima não se acha completa, pois que um, deixamos intencionalmente de incluir ali, para realçá-lo, porque, dentre todos, é o que, ao nosso ver, mais avulta, não somente pelo fulgor inexcedível da forma, como, sobretudo, pela “A Divina Epopéia de João Evangelista originalidade do assunto cuja altitude imprime à obra valor inestimável. Aludimos à sua” (Rio de Janeiro, Tipografia Nacional, 1882), única, cremos, no gênero, em todo o mundo. Dos que compõem a presente geração de espíritas, poucos hão de ser, provavelmente, os que saibam o que seja essa Divina Epopéia, cumprindo-nos, portanto, dizer-lhe que é o quarto Evangelho, o de João, posto em versos decassílabos, soltos, metro empregado sempre nas composições épicas, por ser sem dúvida o que melhor lhes imprime a grandiosidade que as deve caracterizar e que sobreleva na obra a que aludimos. E não é tudo: essa composição poética ele a completou, escrevendo para o volume uma segunda parte, em prosa, na qual o que em cada um dos cantos se contém é explicado à luz da Revelação Espírita, precedidas tais explicações de longa “Prefação”, onde exuberantemente explanada se acha a questão da divindade de Jesus. Salientou Almeida Nogueira que, “quanto ao merecimento literário da obra, foi objeto de justa admiração da crítica a felicidade com que o poeta reproduziu em belos versos o texto quase literal da epopéia do discípulo amado.” Armindo Guaraná, no seu “Dicionário Bio-Bibliográfico Sergipano”, escreveu que A Divina Epopéia “é talvez a melhor obra deste autor”. Colaborou em vários jornais e revistas de São Paulo e do Rio, havendo nessas cidades ruas como o nome de Bittencourt Sampaio. Do Rio, podemos citar, afora as publicações já relacionadas aqui, a “Revista Popular”, a “Revista Brasileira”, “O Cruzeiro”, a “Gazeta da Tarde”, etc. Por ocasião da visita de Bittencourt Sampaio a Ouro Preto (Minas Gerais), em 1875, o grande poeta e romancista Bernardo Guimarães (1825- 1884) dedicou-lhe “Estrofes”, poesia datada de Novembro de 1875, e que assim se inicia (Poesias Completas de Bernardo Guimarães), organização, introdução, cronologia e notas por Alphonsus de Guimaraens Filho, INL, Rio, 1959,pp.328 a 340: “Eu te saúdo, ó cisne de outras margens, que o vôo teu abates. Por um momento nestas fundas vargens Ninho de ilustres vates, cujo canto até hoje inda inspira na viração, que pelos montes gira”. Não se sabe quando ele entrou para o Espiritismo, mas em 2 de Agosto de 1873 já fazia parte da Diretoria do “Grupo Confúcio”, primeira sociedade espírita surgida em terras cariocas. Lá desenvolveu sua mediunidade receitista, curando muitos doentes com remédios homeopatas. Assinala Almeida Nogueira que Bittencourt Sampaio foi atraído pelo Espiritismo pelos fenômenos, assunto este que ele estudou profundamente, mas foi a parte moral que mais impressionou o poeta-filósofo. Funda, em 1876, a “Sociedade de Estudos Espíritas Deus, Cristo e Caridade”, presidindo-lhe os trabalhos, nos quais era parte importante o estudo dos Evangelhos à luz do Espiritismo. Fundado, em 1880, o “Grupo Espírita Fraternidade”, a ele Bittencourt Sampaio também empresta sua valiosa colaboração. O respeitável vulto do Espiritismo Cristão no Brasil, Dr. Antônio Luís Saião, que se convertera graças à mediunidade curadora de Bittencourt Sampaio, reúne então os médiuns da referida sociedade no “Grupo Ismael”, por ele criado e até hoje existente, e ali Bittencourt Sampaio se constituiu num dos intermediários de belas e instrutivas mensagens de Espíritos Superiores. Quando do falecimento de José Bonifácio, o Moço, em 26-10- 1886, choraram a sua morte os mais belos talentos da época: Machado de Assis, Valentim Magalhães e Bittencourt Sampaio, entre os poetas, Rui Barbosa, entre os prosadores. Bittencourt escreveu esses versos de espírita: Sim! Ele entrou, de bênçãos radiante, Pelo portão de luz da eternidade, Qual águia, que, dos céus na imensidade, Livre revoa, tão de nós distante! Declara o “Reformador” de 15 de Outubro de 1895, que Bittencourt “se preparava para escrever a Divina Tragédia do Gólgota, quando, fruto maduro, foi colhido pela mão do celeste jardineiro”. Depois de sua desencarnação, o Espírito de Bittencourt Sampaio escreveu, pelo médium Frederico Junior, as seguintes obras: “Jesus Perante a Cristandade”, “De Jesus para as Crianças”, e “Do Calvário ao Apocalipse”. Tais, em ligeiro e imperfeito escorço, a personalidade humana e a individualidade espiritual daquele que se chamou, entre nós, Francisco Leite de Bittencourt Sampaio e que, desde quando volveu à vida de Espírito livre, se constituiu, entre os eleitos do Senhor, guia indefeso, protetor caridoso e clarividente orientador da Federação Espírita Brasileira, que nunca deixou de lhe sentir o braço potente a ampará-la, nos momentos difíceis ou graves, que bastas vezes tem ela atravessado, no transcurso da sua existência de quase um século. FONTE: WANTUIL, Zêus. Grandes Espíritas do Brasil. FEB, 1ª edição. RJ
(Texto copiado de http://www.febnet.org.br/wp-content/uploads/2012/06/Francisco-Leite-de-Bittencourt-Sampaio.pdf) |
Francisco Leite de Bittencourt Sampaio Imagem/fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_Leite_de_Bittencourt_Sampaio#/media/File:Bittencourt_Sampaio.jpg |
Cidade histórica de Laranjeiras, SE, onde nasceu Bittencourt Sampaio. |
LEIA MAIS E VEJA MAIS FOTOS DA CIDADE HISTÓRICA DE LARANJEIRAS, SERGIPE
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Túmulo de Bittencourt Sampaio no Cemitério de São Joaõ Batista. Rio de Janeiro, Brasil. Foto Ismael Gobbo |
VEJA AQUI A LETRA E PARTITURA DO “HINO ACADÊMICO” LETRA DE BITTENCOURT SAMPAIO MÚSICA CARLOS GOMES http://www.migalhas.com.br/Quentes/17,MI138905,91041-Hino+Academico
OUÇA O HINO: https://www.youtube.com/watch?v=wce4tYfXaoU
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Faculdade de Direito de São Paulo em 1880, foto de Jean Georges Renouleau (1845-1909). Imagem/fonte: |
Estátua de Carlos Gomes na parte externa do Teatro Municipal. Rio de Janeiro, Brasil. Foto Ismael Gobbo. |
Prédio histórico da Federação Espírita Brasileira na cidade do Rio de Janeiro Imagem: Jornal Unificação, USE/SP, setembro/1960, pag. 5 |
Obras mediúnicas ditadas pelo espírito Bittencourt Sampaio Imagens da internet.
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