Notícias do Movimento Espírita São Paulo, SP, quinta-feira, 07 de fevereiro de 2019 Compiladas por Ismael Gobbo |
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Notas |
1. Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento. 2. Este e-mail é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes diversas via e-mail e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos de e-mail. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec. Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas.
3. Este trabalho é pessoal e totalmente gratuito, não recebe qualquer tipo de apoio financeiro e só conta com ajuda de colaboradores voluntários. (Ismael Gobbo).
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Atenção |
Se você tiver dificuldades em abrir o arquivo, recebê-lo incompleto ou cortado e fotos que não abrem, clique aqui: http://www.noticiasespiritas.com.br/2019/FEVEREIRO/07-02-2019.htm
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DATA ACESSE CLICANDO NO LINK
06-02-2019 http://www.noticiasespiritas.com.br/2019/FEVEREIRO/06-02-2019.htm 05-02-2019 http://www.noticiasespiritas.com.br/2019/FEVEREIRO/05-02-2019.htm 04-02-2019 http://www.noticiasespiritas.com.br/2019/FEVEREIRO/04-02-2019.htm 02-02-2019 http://www.noticiasespiritas.com.br/2019/FEVEREIRO/02-02-2019.htm 01-02-2019 http://www.noticiasespiritas.com.br/2019/FEVEREIRO/01-02-2019.htm
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Publicação em sequência Revista Espírita – Ano 4 - 1861 |
Texto copiado do site Febnet)
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Massacre dos judeus de Metz. França. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Massacre_of_Jews.jpg
Metz ........................... ..................... ..............
Uma cidade de dois mil anos de idade, o oppidum celta do Médiomatriques , conhecido sob o nome latino de Divodurum Mediomatricorum , então como Mettis , torna-se a capital do reino franco da Austrásia . Cidade comercial do Império Carolíngio , Metz é a sede de um poderoso bispado e uma grande cidade comercial e bancária do Sacro Império Romano . Cobiçado pelo reino da França , Metz se tornou um reduto francês na xvi th século, antes de ser anexada pelo Império Alemão na xix th século. ........................... ..................... ..............
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Medalhão em bronze de 15,2 cm de diâmetro retratando Lamennais. Por David d`Angers (criador Richard Frères). Imagem/fonte:
Lamennais: Hughes Félicité Robert de Lamennais, foi um filósofo e escritor político francês. Wikipédia Nascimento: 19 de junho de 1782, Saint-Malo, França Falecimento: 27 de fevereiro de 1854, Paris, França https://pt.wikipedia.org/wiki/Lamennais
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Página do jornal “Le Siècle” de 01-03-1854 noticiando a morte de Lamennais seu velório e enterro. Veja na segunda coluna “Nécrologie”.. Fonte: https://gallica.bnf.fr/ark:/12148/bpt6k7246967/f3.item.zoom
......................... ....................... ............... O Papa Gregório XVI desautorizou as opiniões de Lamennais na Encíclica "Mirari vos", em Agosto de 1831. Não houve uma citação específica a ele e nem a seu jornal, mas tão somente uma censura implícita a ambos. Inicialmente, Lamennais suspendeu a distribuição do jornal, submetendo-se; mais tarde deixou a Igreja e defendeu a própria posição na obra "Paroles d'un croyant" (Palavras de um crente), condenada explícitamente na Encíclica "Singulari nos", em Julho de 1834, sendo citados tanto o autor quanto a obra. Incansável, ele se devotou à causa do povo, colocando sua pena a serviço do Republicanismo e do Socialismo. Escreveu obras como "O Livro do Povo" (1838), "Os afazeres de Roma" e "Esboço de uma Filosofia". Chegou a ser condenado à prisão mas, já em 1848 foi eleito para a Assembleia Nacional, aposentando-se em 1851. Por ocasião de sua morte, não desejando se reconciliar com a Igreja, foi sepultado em uma cova de indigente. Leia mais: https://pt.wikipedia.org/wiki/Lamennais
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Retrato de Jean-Baptiste-Ambroise-Marcellin Jobard (17-05-1792/ 27-10-1861) Imagem/fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Marcellin_Jobard#Honours_and_distinctions
Jobard foi um litógrafo belga, fotógrafo e inventor de origem francesa. Fundador do primeiro estabelecimento litográfico belga significativo, primeiro fotógrafo na Bélgica, em 16 de setembro de 1839, diretor do Museu da Indústria de Bruxelas (Museu da Indústria de Bruxelas) de 1841 a 1861, Jobard desempenhou um papel, hoje em dia, subestimado, no artístico , desenvolvimento tecnológico, científico e industrial da Bélgica Durante o período holandês e o reinado de Leopold I . (Wikipedia)
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Ilustração da cena da festa em Trimalcion por Georges-Antoine Rochegrosse Imagem/fonte: https://fr.wikipedia.org/wiki/Festin_chez_Trimalcion#/media/File:Satyricon_tailhade_rochegrosse_III.jpg
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O festim de Trimalcion. Autor: Lovis Corinth Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Lovis_Corinth_Hic_Jacet_Eximus_Trimalchio.jpg
O Satiricón (ou " Satyrica ", às vezes: Satyricon ) é um romance satírico escrito em latim e atribuído, com controvérsia, a Petronio. O romance, considerado um dos primeiros da literatura mundial, combina versos e prosa, latim clássico e vulgar . Ele consiste de uma história de quadro (geralmente intitulado As Aventuras de Encolpio ) e três narrativas encaixadas: efebo Histórico de Pérgamo , a Tale of the Matrona de Éfeso ea Ceia de Trimalchio, assim como inúmeros enredos de todos os tipos que se sucedem de forma correlativa.
Imagem/fonte: https://es.wikipedia.org/wiki/El_Satiric%C3%B3n |
O gigantesco e belo quadro “As Bodas de Cana” de Paolo Veronese. Museu do Louvre, Paris, França. Fotos Ismael Gobbo |
Delphine de Girardin 1853 por Vacquerie Auguste (1819-1895) Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Delphine_de_Girardin_1853_side.jpg
Ela nasceu em Aachen e batizou Delphine Gay . Sua mãe, a conhecida Madame Sophie Gay , criou-a no meio de uma brilhante sociedade literária. Sua prima era a escritora Hortense Allart . [1] Gay publicou dois volumes de miscelânea, Essais poetiques (1824) e Nouveaux Essais poétiques (1825). Uma visita à Itália em 1827, durante a qual ela foi entusiasticamente recebida pelos letrados de Roma e até coroada na capital, produziu vários poemas, dos quais o mais ambicioso foi Napoline (1833). O casamento de Delphine em 1831 com Émile de Girardin abriu uma nova carreira literária. Os esboços contemporâneos que ela contribuiu de 1836 a 1839 para o La Presse , sob o nome de pluma de Charles de Launay , foram coletados sob o título de Lettres parisiennes (1843) e obtiveram um sucesso brilhante. Contes d'une ville fille a ses neveux (1832), La Canne de Monsieur de Balzac (1836) e Il ne faut pas jouer à la douleur (1853) estão entre os mais conhecidos de seus romances; e suas peças dramáticas em prosa e verso incluem L'École des journalistes (1840), Judith (1843),Cleópatra (1847), Lady Tartuffe (1853), e as comédias de um ato, C'est la faute du mari (1851), La Joie fait peur (1854), Le Chapeau d'un horloger (1854) e Une Femme qui deteste filho mari , que não apareceu até depois da morte do autor, que ocorreu em Paris. Madame Girardin exerceu considerável influência pessoal na sociedade literária contemporânea, e em sua sala de visitas encontravam-se frequentemente Théophile Gautier , Honoré de Balzac , Alfred de Musset e Victor Hugo . Seus trabalhos coletados foram publicados em seis volumes (1860-1861). https://en.wikipedia.org/wiki/Delphine_de_Girardin
Outros nomes adotados pela escritora Delphine de Girardin Delphine Gay de Girardin (1804-1855) https://data.bnf.fr/fr/11905056/delphine_de_girardin/
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Allan Kardec, Codificador do Espiritismo. Foi muito admirado pelo belga Jean-Baptiste-Ambroise-Marcellin Jobard (vide acima) Imagem/fonte: Biblioteca Nacional da França. |
Agora(Auta de Souza e Chico Xavier) |
Agora, enquanto é hoje, eis que fulgura Francisco Cândido Xavier e publicado pela Editora IDEAL. Fonte: https://www.mensagemespirita.com.br/chico-xavier/auta-de-souza/agora-auta-de-souza-e-chico-xavier |
Jesus curando o cego. Óleo sobre tela de El Greco. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:El_Greco_-_Christ_Healing_the_Blind_-_WGA10420.jpg |
Palestra no Centro Espírita João Batista Jundiaí, SP |
(Informação recebida em email de Didi Pelegrini [didipelegrini@uol.com.br]) |
Programação no Grupo Socorrista Maria de Nazaré Boituva, SP |
(Informação recebida em email de Didi Pelegrini [didipelegrini@uol.com.br]) |
Programação da Congregação Espírita Maria Benta São Paulo, SP |
Congregação Espírita Maria Benta Rua Vieira Portuense, 341, 04347-080 São Paulo AGENDA DE EVENTOS E PALESTRAS04/02Segunda-feira – 20hEXPOSITORA: PLÍNIO BUENO PENTEADO JR. TEMA: QUEM SOMOS NÓS? HARMONIZAÇÃO MUSICAL: ITAMAR SANTIAGO ou ANTONIA PASCOAL 11/02Segunda-feira – 20hEXPOSITORA: ALLAN VILCHES TEMA: PALESTRA MUSICAL HARMONIZAÇÃO MUSICAL: ALLAN VILCHES 18/02Segunda-feira – 20hEXPOSITORA: LAURO PEGORARO FILHO TEMA: PARÁBOLA DAS DEZ VIRGENS HARMONIZAÇÃO MUSICAL: ITAMAR SANTIAGO ou ANTONIA PASCOAL 25/02Segunda-feira – 20hEXPOSITORA: PAULO FREITAS TEMA: CINEMA NA MARIA BENTA HARMONIZAÇÃO MUSICAL: [ NÃO HAVERÁ ] SEGUNDA-FEIRA9:00 às 10:00 – Grupo da Prece 20:00 às 21:00 – Palestra, Apresentação Artística, Orientações, Passes, Livraria, Biblioteca e Lanchonete [/vc_tta_section] TERÇA-FEIRA20:00 às 21:00 – Desobsessão, Evangelho No Lar QUARTA-FEIRA20:00 às 21:00 – Curso Básico de Espiritismo QUINTA-FEIRA15:00h às 17:00h – Palestra, Orientações, Passes, Assistência Social e Lanchonete SEXTA-FEIRA20:00 às 21:00 – Palestra, Passes e Passe Espiritual para o Físico SÁBADO09:00 às 12:00 – Evang. Infantil e Projeto Xadrez
(Fonte http://www.mariabenta.com.br/eventos-e-palestras/) |
Newsletter da Federação Espírita Francesa Acesse no link abaixo |
CLIQUE: https://shoutout.wix.com/so/e0MSwGwda?cid=383e4d81-edd7-490e-8dbb-7f5494632405#/main
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Eventos Espíritas programados para Marília, SP |
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Congresso Espírita Mundial México |
(Informação recebida em email de Erika Silveira [erika.jornalista10@gmail.com]) |
Palestra no Grupo Espírita Semeadores do Bem São Paulo, SP |
(Informação recebida em email de Claudio Palermo) |
Programação no Centro Espírita Casa de Emmanuel Itatiba, SP |
Atenção A palestra de Fabio Fadel dia 18/02 foi cancelada
Boa tarde Ismael. O Fábio Fadel me comunicou não poderá estar no dia 18, próximo em nossa Casa, por motivo profissionais. Estou comunicando ao senhor o fato, e se devo fazer algo mais, pois, hoje saiu o convite no Notícias Espírita. Aguardo o seu retorno sobre eventuais providencias que devemos tomar. Obrigado pela atenção. Forte abraço João
(Informações recebidas em email de João Batista [jbmoreira1950@gmail.com]) |
Programação do C.E. Casa de Emmanuel Itatiba, SP |
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Programação de palestras no CEAK Penápolis, SP |
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Programação na Casa do Consolador São Paulo, SP |
Prezados Amigos,
Informamos que o IV Dia de Chico Xavier acontecerá no dia 09 de março de 2019, na Casa do Consolador.
Segue abaixo informações do evento!
Faça a sua inscrição através de nosso site ou na livraria da casa! As vagas são limitadas!
Pedimos que cada participante leve 1kg de ração animal (cães ou gatos) e que não seja a granel.
Não perca essa oportunidade! Inscreva-se!
Casa do Consolador
(Recebido em email de Regina Bachega) |
Programação na Casa do Jô São Paulo, SP |
(Informações recebidas em email de Claudio Palermo) |
Programação do Centro Espírita Zilda Gama São Paulo, SP |
-- Para garantir que nossos comunicados
cheguem em sua caixa de entrada,
CENTRO ESPÍRITA ZILDA GAMA R. Dr. Cesar Salgado, 238 - Morumbi
Nossa missão: "Acolher e auxiliar fraternalmente o indivíduo no seu desenvolvimento espiritual, por meio da Divulgação, do Ensino, da Prática da Doutrina Espírita e das parcerias com grupos terapêuticos de reconhecido valor espiritual"
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Seminário no Grupo Espírita “Paz e Amor” Campinas, SP |
(Informação recebida em email de Marco Milani) |
Jornal Mundo Maior Acesse nos links |
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Instituto Espírita Batuira de Saúde Mental pede ajuda Goiânia, GO |
Saudações, muita paz, luz e saúde!
Peço novamente a sua ajuda para colaborar e divulgar a nota abaixo.
Antecipo agradecimentos.
Fraternal abraço,
Sérgio Luís Haas 3281 0655
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SOS Batuíra
O Instituto Espírita Batuíra de Saúde Mental está solicitando a sua colaboração, de entidades e de empresários para receber doações de:
absorvente íntimo, aparelho de barbear descartável, leite, açúcar, bermudas masculinas, chinelas, escova de dente, detergente, suco em pó, óleo vegetal, ovos, farinha de trigo, fermento, lençol de solteiro com elástico, carnes e frango, bolacha, alho, chás, frutas, cuecas, calcinhas, desinfetante, água sanitária, copos 200 ml e desodorante spray
para os 133 pacientes em tratamento que sofrem de transtorno mental ou alcoolismo.
Qualquer quantidade é muito bem vinda. As doações podem ser entregues diretamente no Batuíra: Avenida Eurico Viana, Quadra 44 - Setor Jardim Goiás - Goiânia - GO
Fundado em 1949, o Batuíra é um hospital 100% SUS e atende gratuitamente 133 homens e mulheres que sofrem de transtorno mental ou alcoolismo.
Informações: fone (62) 3281 0655, instagram: @oficialbatuira, site: www.batuira.org.br e twitter: @batuirago
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Tutelares da felicidade |
O empresário saiu de casa esbravejando. Era comum se atrasar e, naquela manhã, ele tinha uma importante reunião agendada. Ao parar o carro em um sinaleiro, deparou-se com seu vizinho que, de imediato, abaixou a vidraça do seu veículo, a fim de cumprimentá-lo. Como sempre, perguntaria de sua família, do andamento dos negócios, do tempo. Irritado, ele preferiu fingir que não o vira, para evitar a conversa. Poucos metros dali, ao parar no semáforo, uma senhora idosa depositou um pacotinho de balas sobre o retrovisor, ofertando-o à venda. Ela demorou a retirar o pacote, pois caminhava vagarosamente. Impaciente, ao abrir o sinal, o homem atirou longe as balas, fazendo com que os olhos dela se enchessem de lágrimas, humilhada. Mais à frente, por conta do trânsito intenso, havia enorme fila de carros. Quando o empresário avistou aquele caos, maldisse o trânsito, a rota escolhida, o motorista que estava na sua frente. De maneira a tomar outro caminho, cruzou o canteiro central da movimentada avenida, esmagando diversas flores ali plantadas. Finalmente, chegou ao escritório. Não deu atenção aos cumprimentos que lhe foram dirigidos e tratou de forma grosseira a secretária, que veio repassar os compromissos do dia. Enfurecido, adentrou à sala de reuniões. * * * Em outro local da cidade, outro homem, calmamente, saiu de casa. Parou seu carro em um sinaleiro, encontrando seu vizinho. Abaixou a vidraça, a fim de cumprimentá-lo. Percebeu que ele fingiu não tê-lo visto. Desculpou-o: era um empresário ocupado. Possivelmente, não queria se distrair de suas responsabilidades. Mais adiante, em outro cruzamento, uma senhora colocou sobre o retrovisor do seu carro um pequeno pacote de balas. Ele a encontrava todos os dias e, mesmo que não comprasse com frequência o produto oferecido, fazia questão de abrir a vidraça e cumprimentá-la. Algumas quadras depois, por conta do grande fluxo de veículos, o trânsito estava parado. Aproveitou então para contemplar as delicadas flores que, há alguns meses, haviam sido plantadas no canteiro central. Tratava-se de ação voluntária dos residentes da casa de idosos que margeava a avenida. Todas as primaveras, alguns deles semeavam flores, numa espécie de homenagem à vida. Pouco a pouco, a lentidão do trânsito se desfez. O homem chegou ao trabalho com tempo para cumprimentar os colegas, sorrir, tomar um cafezinho. * * * Bastante repetido, o dito popular afirma que a beleza está nos olhos de quem a vê. Diariamente, entramos em contato com a realidade que nos cerca. Todavia, ela não nos é imposta. Somos nós que a construímos, de acordo com nossos valores, princípios e sabedoria. Observemos: enquanto alguns se incomodam com o canto dos pássaros, outros se alegram com as suas sinfonias. Que realidade estamos criando? Com que olhos temos contemplado a vida? Lembremo-nos: somente nós somos responsáveis pelas decisões que tomamos. Consequentemente, somos os tutelares de nossos desgostos e de nossas alegrias. Felizes seremos se tivermos isso em conta. Conforme asseverou Jesus: Quem tem olhos de ver, veja! Pensemos nisso! Redação do Momento
Espírita.
(Copiado do site Feparana) |
Ruas na saída de Jerusalém, Israel. Foto Ismael Gobbo |
Auta de Souza (1876 – 1901) |
Auta de Souza https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Auta_de_souza.jpg
Auta de Souza nasceu em Macaíba, pequena cidade do Rio Grande do Norte, em 12 de setembro de 1876; educou-se no colégio "São Vicente de Paula", em Pernambuco, sob a direção de religiosas francesas; e faleceu em 7 de fevereiro de 1901, na cidade de Natal. Uma biografia simples como os seus versos e o seu coração... Ela não conheceu os obstáculos que encheram de tormento a existência de Marcelline Desborde-Valmore. Desde muito cedo, porém, sentiu todo o horror da morte. Aos quatorze anos, quando lhe apareceram os primeiros sintomas do mal que a vitimou, não havia senão sombras em seu espírito; era já órfã de pai e mãe, tendo assistido ao espetáculo inesquecível do aniquilamento de um irmão devorado pelas chamas, numa noite de assombro. Assim, desde a infância, o destino lhe apareceu como um enigma sem a possibilidade de outra decifração que o luto. Salvaram-na do desespero a fé religiosa e o resignado exemplo da ignorada heroína para quem escreveu o soneto A minha Avó, publicado neste volume. Horto é, pois, a história de uma grande dor. Formou-o a autora recordando, sentindo, penando. Em casa, o luto sucessivo; no colégio, as litanias da Igreja; mais tarde, no campo, onde passou o melhor tempo da atormentada existência, a paisagem triste do sertão nos longos meses de seca, a compaixã A primeira edição do Horto, publicada em 1900, esgotou-se em dois meses. O livro foi recebido com elogios pela melhor crítica do país; leram-no os intelectuais com avidez; mas a verdadeira consagração veio do povo, que se apoderou dele com devoto carinho, passando a repetir muitos de seus versos ao pé dos berços, nos lares pobres e, até, nas igrejas, sob a forma de "benditos" anônimos. Auta, sem pensar e sem querer, reproduzira a lápis, na chaise longue onde a prostrara a doença, as emoções mais íntimas de nossa gente: encontrará no próprio sofrimento a expressão exata do sofrimento alheio. E antes de finar-se ouviu da boca de centenas de infelizes muitos dos versos que traçara com os olhos lacrimosos, não raro para esquecer o desgosto de se sentir vencida em plena mocidade. Não teve cultura literária vasta. Recordando cenas da meninice, vejo-a neste momento, aos oito anos, curvada sobre as paginas da História de Carlos Magno, outrora muito popular nas fazendas do Norte, livro cheio de façanhas inverossímeis, sem medida, sem arte, escrito no pior dos estilos, - mas delicioso para quem o conheceu na infância. Lia-o Auta no campo, os olhos ingenuamente maravilhados, para o mais ingênuo dos auditórios, composto de mulheres do povo e de velhos escravos, todos filhos d'esse formoso sertão que exerceu em seu espírito tão salutar influência Depois, chegou a vez das Primaveras, de Casimiro de Abreu. Um pouco mais tarde, no colégio, não leu outra cousa que os compêndios de estudo e as obras de prêmio, de feição religiosa e sentimental. Nesse tempo, o seu livro predileto foi um romance profundamente triste, Tebsima, episódio lendário da primeira Cruzada. Ao sair do internato, onde aprendera bem as línguas francesa e inglesa e adquirira boas noções de música e de desenho, começou a ler alguns autores brasileiros, especialmente Gonçalves Dias e Luiz Murat. Estes dois grandes sonhadores, porém, não tiveram ação decisiva sobre seu espírito. Não sei mesmo como ela, que detestava a feitura clássica de certos estilos, podia ler com satisfação crescente o poeta dos Tymbiras. Nunca me explicou também o motivo por que os versos tumultuosos de Luiz Murat constituíam verdadeiro encanto para a sua alma tão meiga, tão cheia de religiosa ternura. Nos últimos anos, as horas que podia dispensar ao convívio dos autores, consagrava-as aos místicos, a Th. de Kempis, a Lamartine, a S. Theresa de Jesus. A estes, associava Marco Aurélio, cujos Pensamentos muito concorreram para aumentar a tolerância e a simpatia com que encarava os seres e as cousas. Tal é a história da sua formação intelectual. Pode-se, entretanto, dizer sem exagero que o sofrimento foi o seu melhor guia. A influência das Irmãs de "São Vicente "Não vês? Minh'alma é como a pena branca 0"Que o vento amigo da poeira arranca '"E vai com ela assim, de ramo em ramo, "Para um ninho gentil de gaturamo... "Leva-me, ó coração, como esta pena "De dor em dor até à paz serena." A tormenta se desfizera ao pé do túmulo; e do naufrágio em que se abismou esta singular existência, resta o Horto, livro de uma santa." HENRIQUE CASTRICIANO Paris, 4 de Agosto de 1910. Extraida da 3ª edição do livro HORTO, 1936) Auta de Souza (do livro Auta de Souza) Nasceu em Macaíba, então Arraial, depois cidade do Rio Grande do Norte a 12 de setembro de 1876, era magrinha, calada, de pele clara, um moreno doce à vista como veludo ao tato. Era filha de ELOI CASTRICIANO DE SOUZA, desencarnado aos 38 anos de idade e de Dona HENRIQUETA RODRIGUES DE SOUZA, desencarnada aos 27 anos, ambos tuberculosos. Antes dela ter completado 3 anos ficou órfã de mãe e aos 4 anos de pai. A sua existência, na terra foi assinalada por sofrimentos acerbos. Muito cedo conheceu a orfandade e ainda menina, aos dez anos, assistiu a morte de seu querido irmão IRINEU LEÃO RODRIGUES DE SOUZA, vitimado pelo fogo produzido pela explosão de um lampião de querosene, na noite de 16 de fevereiro de 1887. Auta de Souza e seus quatro irmãos foram criados em Recife no velho sobrado do Arraial, na grande chácara, pela avó materna Dona SILVINA MARIA DA CONCEIÇÃO DE PAULA RODRIGUES, vulgarmente chamada Dindinha e seu esposo FRANCISCO DE PAULA RODRIGUES, que desencarnou quando Auta tinha 6 anos. Antes dos 12 anos, foi matriculada no Colégio São Vicente de Paulo, no bairro da Estância, onde recebeu carinhosa acolhida por parte das religiosas francesas que o dirigiam e lhe ofereceram primorosa educação: Literatura, Inglês, Música, Desenho e aprendeu a dominar também o Francês, o que lhe permitiu ler no original: Lamartine, Victor Hugo, chateubriand, Fénelon. De 1888 a 1890, a jovem Auta estuda, recita, verseja, ajuda as irmãs do Colégio, aprimora a beleza de sua fé, na leitura constante do Evangelho. Aos 14 anos, ainda no Educandário Estância, em 1890, manifestaram-se os primeiros sintomas da enfermidade que lhe roubou, em plena juventude, o viço e foi a causa de sua morte, ocorrida na madrugada de 7 de fevereiro de 1901 - Quinta-feira à uma hora e quinze minutos, na cidade de Natal, exatamente com 24 anos, 4 meses e 26 dias de idade. Os médicos nada puderam fazer e Dindinha retornou com todos para a terra Norte-Rio Grandense. Ei-los todos em Macaíba. Foi sepultada no cemitério do Alecrim e em 1906, seus restos mortais foram transladados para o jazigo da família, na Igreja de Nossa Senhora da Conceição, em Macaíba, sua terra natal. O forte sentimento religioso e mesmo a doença não impediram de ter uma vida absolutamente normal em sociedade. Era católica, mas não submissa ao clero. Ela não se macerou, não sarjou de cilícios a pele, não jejuou e jamais se enclastou. Era comunicativa, alegre, social. A religiosidade dela era profunda, sincera, medular, mas não ascética, mortificante, mística. Seu amor por Jesus Cristo, ao Anjo da Guarda, não a distanciaram de todos os sonhos das donzelas: Amor, lar, missão maternal. Com 16 anos, ao revelar o seu invulgar talento poético, enamorou-se do jovem Promotor Público de Macaíba, João Leopoldo da Silva Loureiro, com a duração apenas de um ano e poucos meses. Dotada de aguda sensibilidade e imaginação ardente dedicava ao namorado amor profundo, mas a tuberculose progredia e seus irmãos convenceram-na a renunciar. A separação foi cruel, mas apenas para Auta. O Promotor não demonstrou a menor reação.... É verdade que gostava de ouvi-la nas festas caseiras a declamar com sua belíssima voz envolvente, aveludada e com ela dançar quadrilhas, polcas e valsas, mas não era o homem indicado para amar uma alma tão deli cada e sonhadora como Auta de Souza. Faltava-lhe o refinamento espiritual para perceber o sentimento que extravasava através dos olhos meigos da grande Poetisa. Essa sucessão de golpes dolorosos, marcou profundamente sua alma de mulher, caracterizada por uma pureza cristalina, uma fé ardente e um profundo sentimento de compaixão pelos humildes, cuja miséria tanto a comovia. Era vista lendo para as crianças pobres, para humildes mulheres do povo ou velhos escravos, as páginas simples e ingênuas da "História de Carlos Mágno", brochura que corria os sertões, escrita ao gosto popular da época. A orfandade da Poetisa ainda criança, o desencarne trágico de seu irmão, a moléstia contagiosa e a frustração no amor, esses quatro fatores amalgamados à forte religiosidade de Auta, levaram-na a compor uma obra poética singular na História da Literatura Brasileira "Horto", seu único livro, é um cântico de dor, mas, também, de fé cristã. A primeira edição do Horto saiu do prelo em 20 de Junho de 1900. O sofrimento veio burilar a sua inata sensibilidade, que transbordou em versos comovidos e ternos, ora ardentes, ora tristes, lavrados à sombra da enfermidade, no cenário desolador do sertão de sua terra. Em 14 de novembro de 1936, houve a instalação da Academia Norte-Rio Grandense de Letras, com a poltrona XX, dedicada a Auta de Souza. Livre do corpo, totalmente desgastado pela enfermidade, Auta de Souza, irradiando luz própria, lúcida e gloriosa alçou vôo em direção à Espiritualidade Maior. Mas a compaixão que sempre sentira pêlos sofredores fez com que a poetisa em companhia de outros Espíritos caridosos, visitasse, constantemente a crosta da terra. Foi através de Chico Xavier, que ela, pela primeira vez revelou sua identidade, transmitindo suas poesias enfeixadas em 1932, na primeira edição do "PARNASO DE ALÉM TÚMULO", lançado pela Federação Espírita Brasileira. Em sua existência física, Auta de Souza foi a AVE CATIVA que cantou seu anseio de liberdade; o coração resignado que buscou no Cristo o consolo das bemaventuranças prometidas aos aflitos da terra. Além do túmulo, é o pássaro liberto e feliz que, tornado ao ninho dos antigos infortúnios, vem trazer aos homens a mensagem de bondade e esperança, o apelo à FÉ e a CARIDADE, indicando o rumo certo para a conquista da verdadeira vida.
(Texto copiado de http://www.febnet.org.br/wp-content/uploads/2016/02/Auta-de-Souza.pdf) |
Auta de Souza |
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