Notícias do Movimento Espírita

São Paulo, SP, sábado, 16 de março de 2019

Compiladas por Ismael Gobbo

 

 

 

Notas

1. Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento.

2. Este e-mail é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes  diversas via e-mail  e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos de e-mail. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec.  Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas.

 

3. Este trabalho é pessoal e totalmente gratuito, não recebe qualquer tipo de apoio financeiro e só conta com ajuda de colaboradores voluntários. (Ismael Gobbo).

 

 

 

Atenção

Se você tiver dificuldades em abrir o arquivo, recebê-lo incompleto ou cortado e fotos que não abrem, clique aqui:



http://www.noticiasespiritas.com.br/2019/MARCO/16-03-2019.htm

 

No Blog onde é  postado diariamente:

http://ismaelgobbo.blogspot.com.br/

 

Ou no Facebook:

https://www.facebook.com/ismael.gobbo.1

 

   

   

    

 

DATA                                        ACESSE CLICANDO NO LINK

 

15-03-2019     http://www.noticiasespiritas.com.br/2019/MARCO/15-03-2019.htm

14-03-2019     http://www.noticiasespiritas.com.br/2019/MARCO/14-03-2019.htm

13-03-2019     http://www.noticiasespiritas.com.br/2019/MARCO/13-03-2019.htm

12-03-2019     http://www.noticiasespiritas.com.br/2019/MARCO/12-03-2019.htm

11-03-2019     http://www.noticiasespiritas.com.br/2019/MARCO/11-03-2019.htm

 

 

Publicação em sequência

Revista Espírita – Ano 4 - 1861

 

 

 

 

 

 

(Continuação da postagem anterior)

 

 

 

(Continua na próxima postagem)

 

Texto copiado do site Febnet)

O ainda jovem médium espírita Francisco Cândido Xavier lendo mensagem recebida

no Centro Espírita Luiz Gonzaga em Pedro Leopoldo, MG. Foto publicada em “O Globo”

Presidentes das Casas Espíritas se reunem na FEDF para o 1º CFD do ano.

LEIA AQUI:

https://www.fedf.org.br/Noticias/1cfd2019

Allan Kardec (1804- 1869). Codificador do Espiritismo

Imagem/fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/1/12/Hippolyte_L%C3%A9on_Denizard_

Dr. Adolfo Bezerra de Menezes (1831- 1900) *. Foi presidente da FEB-Federação Espírita Brasileira de

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:BezerradeMenezes2.jpg

 

 

Recebeus os cognomes de  “O Kardec Brasileiro”  e “O Médico dos Pobres”

 

 

Ferramentas e instrumentos  

 

Desde eras primitivas, os seres humanos aprendemos a desenvolver ferramentas e instrumentos para facilitar o trabalho e tornar nossa existência menos árdua.

Das primeiras lascas de pedra, utilizadas para cortar, desbastar e raspar, até os aparatos tecnológicos mais modernos, que agilizam atividades e operações, vimos empregando nossa inteligência no desenvolvimento e na criação de soluções para problemas e desafios.

Porém, da mesma forma que criamos essas ferramentas para alavancar o progresso, uma parcela de nós, movidos por ganância, orgulho e egoísmo, nos servimos delas para nos impor sobre os demais, para humilhar, destruir, roubar.

Criamos o machado para cortar troncos e abrir picadas na mata, possibilitando nos deslocarmos com mais desenvoltura.

No entanto, alguns o utilizamos para agredir e matar companheiros de jornada, a fim de lhes roubar os frutos do seu trabalho e esforço.

Criamos a escrita. Com ela escrevemos leis, cânticos, livros e poemas maravilhosos. Outros a utilizamos para assinar sentenças de morte e registrar ofensas e injúrias.

Com o avião vencemos os ares e encurtamos distâncias. Contudo, quando nos voltamos para a guerra, vimos nele a ferramenta perfeita para lançar bombas sobre cidades e povoados, matando milhões de pessoas.

Desenvolvemos medicamentos para aliviar dores, curar e diminuir o sofrimento humano.

Homens maliciosos nos utilizamos de algumas dessas substâncias para criar mecanismos de fuga da realidade, produzindo-as em larga escala, auxiliando a viciar milhões de seres que se perderam no consumo indiscriminado de drogas.

A invenção da roda e, posteriormente, do automóvel, facilitou o nosso deslocamento, também o transporte de cargas, impulsionando o progresso.

Alguns de nós, inebriados pela velocidade, perdemos a vida em corridas e rachas sem sentido, movidos pelo prazer ilusório que ela proporciona.

A internet foi criada para resguardar pesquisas e importantes documentos de eventual destruição. Com o tempo, foi aberta ao público para que pudesse ser utilizada na troca e armazenagem de dados importantes.

Hoje, vários de nós a transformamos em repositório de inutilidades e coisas sem sentido, que ocupam milhões e milhões de páginas virtuais.

As redes sociais possibilitaram aproximar pessoas que se encontram fisicamente distantes. Mas, as usamos para veicular notícias falsas, ódio e agressões, frutos da intolerância, preconceitos e fanatismo de todo tipo, afastando familiares e amigos.

Outras tantas ferramentas e instrumentos estão à disposição da Humanidade para fomentar o progresso. De que forma as utilizamos depende do nível evolutivo dos que delas fazemos uso.

Que possamos estar atentos à forma como nos servimos do que temos, das oportunidades que recebemos para fazer o bem e espalharmos exemplos de amor ao Pai e ao próximo.

Exatamente como nos foi ensinado há milhares de anos pelo Mestre Jesus.

Pensemos de que maneira estamos nos servindo desses talentos que a Divindade nos permitiu criar, inventar, obter.

E busquemos deles nos servir somente para o bem, para coisas grandiosas, próprias dos que fomos criados por um Deus de amor e paz.

Redação do Momento Espírita, com base em
 
O livro das invenções, de Marcelo Duarte, ed. 
Companhia das Letras.
Em 15.3.2019.

 

 

(Copiado do site Feparana)

Aterrisagem no Aeroporto de Congonhas. São Paulo. Foto Ismael Gobbo.

Em voo. Foto Ismael Gobbo.

Estação da Luz. São Paulo, Brasil. Foto Ismael Gobbo

Colheita da soja. Foto Ismael Gobbo

Jesus caminha sobre as águas. Óleo sobre tela de Ivan Aivazovsky.

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Po_vodam.jpg

 

 Divaldo Franco no Paraná

Ponta Grossa

 

14 de março de 2019.

 

Conferência Pública

O Arauto do Evangelho e da Paz, Divaldo Franco, tendo vindo pela primeira vez no Paraná em 1954, jamais deixou de retornar à terra das araucárias. Nesta atual jornada, cumprindo compromissos com a XXI Conferência Estadual Espírita, em atividade no interior do Estado, esteve em Ponta Grossa, no Clube Princesa dos Campos, para apresentar o tema a Consciência Humana, atendendo a expectativa de cerca de duas mil pessoas.

Recebido com grande gáudio pelas lideranças espíritas locais, regionais e estadual, representada pelo 1º Vice-Presidente da Federação Espírita do Paraná, Luiz Henrique da Silva, Divaldo foi recepcionado pelo Coral Vozes de Francisco. Juan Danilo Rodríguez brindou o público executando e cantando linda canção ao violão.

A mitologia grega, disse Divaldo, serve de base para a interpretação das análises psicológicas, tanto as de Sigmund Freud, quanto as de Carl Gustav Jung. Discorrendo sobre o desentendimento havido entre Zeus e sua mulher Hera, envolvendo percepções de cada um, Tirésias foi chamado para dirimir as dúvidas do casal mitológico. Tendo desagradado a Heras, essa cegou-o. Zeus, não querendo perturbar ainda mais o relacionamento, decidiu não anular a cegueira imposta a Tirésias, porém, concedeu-lhe um benefício: deu-lhe o poder da visão interior, isto é, dotou-o de qualidades iluminadas do mundo interior. Assim, Tirésias realizou a viagem para o seu interior.

O ser humano, ao viajar para dentro de si, descobre as possibilidades de viver as metas do porvir, o vir a ser. Ele consegue estabelecer objetivos e os meios de realizar o progresso. O Livro dos Espíritos é uma obra que faculta ao homem conhecer o caminho, bem como, traçar rotas para a conquista da plenitude. Nesta grande obra, a questão 621 discorre sobre a consciência, o repositório da lei de Deus.

Divaldo, detentor de enorme experiência e conhecimento, através de inúmeros exemplos foi analisando os homens e seus graus de consciência, uns ainda permanecendo em estado de sono consciencial, amando mais os objetos e suas posses do que a Deus, independente do grau intelectual, numa dicotomia entre a inteligência e a consciência, isto é, o de postar-se alinhado com os postulados divinos ínsitos em si, ou simplesmente deixar-se conduzir pela intelectualidade sem ética.

Segundo Jung, a consciência é um estado de aquisições éticas, possibilitando a autoiluminação, a consciência de si. Este postulado está em perfeito acordo com O Livro dos Espíritos. A ética é a base de toda a cultura ocidental, Porém, Aristóteles, discípulo de Platão, apregoa que é necessário acrescentar outro componente para o desenvolvimento da consciência, a estética. A Doutrina Espírita, em seu conjunto, é um tratado de ética e de estética.

Cabe a cada ser humano optar por um sentido para a sua vida: o material ou o transcendental. Jesus, o modelo e guia para a humanidade, é o exemplo máximo de alguém dotado de ampla consciência apoiada na ética e na estética. A Doutrina Espírita se constitui em valioso instrumento para a erradicação dos erros e a superação das dificuldades emocionais.

Divaldo Franco fez importante e preocupante revelação. Segundo informações recebidas de Espíritos Benfeitores, quase 10% da Humanidade está depressiva. Assim, segue o orador por excelência, o vazio existencial deve ser preenchido através da realização de uma viagem interior, descobrindo o homem novo, ainda em estado de sono e que deve ser desperto com as ações no bem. Através das reencarnações sucessivas, o ser humano irá encontrar o Deus interno, no âmago de seu coração.

Há necessidade de a criatura humana estabelecer uma ética para a vida. O Espiritismo é um repositório de ética e de estética. Na senda do progresso, o homem poderá optar pelo SER ou pelo TER. A caridade é um instrumento imprescindível na evolução do homem, que optando por fazer o bem para si e para o outro, desenvolve o amor, e quando for orar deverá haver sinceridade no ato.

Encaminhando-se para o encerramento, Divaldo Franco asseverou que a humanidade transita por um momento grandioso, onde cada um deve sorrir mais, cumprimentar as pessoas, ser solidário, aprender a descobrir os invisíveis, os que são catalogados pela sociedade humana como miseráveis, os malcheirosos, os abandonados, auxiliando-os, acolhendo-os.

Divaldo Franco exortou o público a descobrir a alegria de viver, pois que a vida é rica de valores, principalmente aqueles que são empregados em benefício do próximo. Declamando o Poema da Gratidão, de Amélia Rodrigues, o evento foi encerrado e bênçãos se fizeram presente na intimidade de cada um, retemperando o ânimo para a prática da ética e da estética, do desenvolvimento da consciência segundo a Lei Divina. O público, postando-se de pé, aplaudiu o orador demonstrando a sua gratidão.

Texto: Paulo Salerno

Fotos: Jorge Moehlecke

(Recebido em email de Jorge Moehlecke)

 

Projeto “06 semanas com obras de Joanna de Ângelis” na FEES

Aracaju, SE

 

 

(Informação recebida em email de Emmanuel Correia da Silva [emmanuelcorreia34@gmail.com])

 

Palestra com Kau Mascarenhas  

Salvador, BA

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Leia mais informações aqui:

https://www.sympla.com.br/palestra-gratuita---o-poder-da-ressignificacao-com-kau-mascarenhas---pnl-em-salvador__473884

 

1º. Fórum Espírita de Educação  

Nova Iguaçu, RJ

 

(Com informações de Gutemberg Paschoal [notification@facebookmail.com])

 

 Jornada Allan Kardec. Os 150 anos da desencarnação

de Allan Kardec. Paris, França.

 

 

(Informação recebida em email de Elsa Rossi)

 

Eventos Espíritas programados para

Marília, SP

Olá, amigos.

Seguem cartazes divulgando eventos promovidos pelas casas espíritas de
Marília.

Abraços fraternais,

Donizete
 

 

 

 

 

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Acesse a versão digital da edição 127 clicando no link abaixo


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Comemoração do 26º. Aniversário da APES – Associação Parisiense de Estudos Espíritas. Paris, França.

 

Chère Madame, Cher Monsieur,

 

Au courant de ce mois de mars 2019, notre centre spirite A.P.E.S. complétera 26 ans de travail et de charité spirites. Depuis le 26 mars 1993, ses portes sont ouvertes toutes les semaines, pour accueillir toutes celles et ceux qui cherchent à connaître ou approfondir leurs connaissances sur le Spiritisme et la pratique médiumnique selon l'éthique spirite : respect, bienveillance, écoute, avec bonne volonté et sans rien demander en retour. 

D’abord, nous sommes heureux de célébrer cette date, car la participation active de ses membres, tout au long de ces années, a été fondamentale pour la construction matérielle du centre spirite A.P.E.S.

De plus, si nous avons pu nous réunir sous le même toit, c'est grâce à l'Equipe spirituelle dirigeante de l'A.P.E.S. qui nous assiste dans la réalisation de ses activités spirites.

Cette commémoration est aussi un moment de réflexion pour ses membres afin de mettre en œuvre les efforts pour pérenniser notre centre spirite A.P.E.S. dans le paysage spirite de la France.

Un grand merci à vous, membres de l'A.P.E.S., et un merci très chaleureux à l'Equipe spirituelle de l'A.P.E.S.

 

Pour célébrer ce 26ème anniversaire, la direction de l'Association Parisienne d'Etudes Spirites - A.P.E.S. vous invite, et vos familiers, à la soirée du vendredi 29 mars de 2019, qui débutera à 20 heures, à son siège à Vincennes.

 

Voici quelques points du programme de la soirée :

Le programme de la soirée sera ouvert par une conférence sur "Les CHAKRAS : les portes d'accès pour la communication médiumnique", présentée par Anita BECQUEREL, Présidente de l'APES. 

La conférence sera suivie, d'un tirage au sort d'un tableau médiumnique dont le dessin a été reçu au sein de notre centre spirite et d'un moment de convivialité, où les membres et les personnes du public, pourront échanger avec les médiums du centre spirite.

 

L'entrée est libre et gratuite pour tous.

L'accueil du public se fera à partir de 19h30.

Nous vous attendons nombreux.

 

Pour plus d'information, veuillez trouver l'affiche de la soirée en pièce jointe.

 

Au plaisir de vous accueillir lors de cette soirée.

Cordialement,

 

Anita BECQUEREL,

Présidente de l’APES

A.P.E.S. - Association Parisienne d'Etudes Spirites - Association loi 1901
Spiritisme : Construire aujourd'hui l'Homme de demain.

22 rue des laitières - 94300 Vincennes

 

Réunions publiques, fermé les jours fériés, accès libre et gratuit :

- Chaque vendredi soir de 20h00 à 22h00

- Le deuxième et dernier samedi du mois de 15h00 à 17h00

- Chaque troisième samedi du mois de 11h00 à 13h00

Accueil du public 30 minutes avant le début de la réunion.


Plus d'information par téléphone au 01 41 93 17 08 ou 07 82 09 71 58
ou sur notre site internet 
http://www.apes-asso.fr

 

 

 

Programação da União Espírita Paschoal Grossi

Araraquara, SP

 

 

 

(Com informações de Sandra Fiore)

 

1º. Curso de Expositor Espírita da U.S.E.

São José do Rio Preto, SP

 

 

(Com informações de Sandra Fiore)

 

Programação na Sociedade Espírita Kardecista O Consolador

Araraquara, SP

 

(Com informações de Sandra Fiore)

 

Palestra no C.E. Irmãos da Nova Era

Santo Amaro, SP

 

(Com informações de Cassio Branco de Araujo)

 

Programação da Congregação Espírita Maria Benta

São Paulo, SP

 

 

(Com informação de Jorge Rezala)

 

Informações do Centro Espírita Zilda Gama

São Paulo, SP

 

CENTRO ESPÍRITA ZILDA GAMA

Departamento de Publicidade e Divulgação

 

 

INFORMATIVO DE QUARTA-FEIRA – 13/03

 

Avisos Iniciais

 

Antes de iniciar a prece pedir para desligar os celulares

Lembrar da importância de chegar na hora para a palestra

 

 AVISOS

 

 

 

--

Para garantir que nossos comunicados cheguem em sua caixa de entrada,
adicione o e-mail 
contato@zildagama.org.br  ao seu catálogo de endereços.

Respeitamos a sua privacidade e somos contra o spam na rede.
Se você não deseja mais receber nossos e-mails, responda esta mensagem  solicitando a retirada do mailing e faremos isso imediatamente.

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CENTRO ESPÍRITA ZILDA GAMA

R. Dr. Cesar Salgado, 238 - Morumbi

contato@zildagama.org.br

 

Nossa missão: "Acolher e auxiliar fraternalmente o indivíduo no seu desenvolvimento espiritual, por meio da Divulgação, do Ensino, da Prática da Doutrina Espírita e das parcerias com grupos terapêuticos de reconhecido valor espiritual"

 

 

 

Programação do Centro Espírita Irmão Ibituruna

Rio de Janeiro, RJ

 

(Informação recebida em email de LUIZ CARLOS FORMIGA [formigalcd@hotmail.com])

 

Programação com Geraldo Lemos no GEFA

Contagem, MG

 

(Informação recebida em email de Geraldo Lemos Neto)

 

Palestra na Sociedade Colatinense de Estudos Espíritas

Colatina, ES

A imagem pode conter: 1 pessoa, texto

 

(Com informações de Carlos José Pretti Leal [notification@facebookmail.com])

 

 XXI Conferência Estadual Espírita.

Pinhais, PR

 

Programação na AKDS- “Allan Kardec Doctrinal Society of

 New York”. Nova Iorque, EUA  

 

 

 

Adquira já o seu convite em nossa casa ou faça reserva pelo email: akdsny@akds.org 

 

 

(Informação em https://shoutout.wix.com/so/eaMblyzMc?cid=cbcc01b8-c97a-4187-90f6-45605a47fb95#/main)

 

Roda de Conversa no C.E. O Clarim

Matão, SP

A imagem pode conter: 4 pessoas, pessoas sorrindo, texto

 

 

(Com informações de O Clarim e de Orson Peter Carrara)

 

Palestra na Casa da Caridade “Vovô Pedro”

Assis, SP

 

 

(Informação recebida em email de Francisco Atilio Arcoleze [atilio.arcoleze@gmail.com])

 

Orador Orson Peter Carrara em

Niterói, RJ

 

 

(Com informações de Orson Peter Carrara)

 

Festa do Sorvete do C.E. Mariana Bruck

Guarulhos, SP

Dia 23 de março

Festa Do Sorvete Do Mariana!

Público

Organizado por Centro Espírita Mariana Brück

 

 

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(Com informações de Luiz Gouveia

Facebook [notification@facebookmail.com])

 

Após Jesus

 

Do livro “Fonte Viva”,

Editora FEB

Médium Francisco Cândido Xavier

Ditado pelo Espírito Emmanuel

Após Jesus 

 

“E,  quando  o  iam  levando,  tomaram  um  certo  Simão,  cireneu,  que  vinha  do  campo,  e  puseram­lhe  a  cruz  às  costas,  para que a levasse após Jesus.” (Lucas, 23:26) 

 

A multidão que rodeava o Mestre, no dia supremo, era enorme.

Achavam-­se ali os gozadores impenitentes do mundo, os campeões da usura, os escarnecedores, os ignorantes, os espíritos fracos que reconheciam a superioridade do Cristo e temiam anunciar as próprias convicções, os amigos vacilantes do Evangelho, as testemunhas acovardadas, os beneficiados pelo Divino  Médico, que se ocultavam, medrosos, com receio de sacrifícios...

Mas um estrangeiro, instado pelo povo, aceitou  o madeiro, embora constrangido, e seguiu carregando­-o, após Jesus.

A lição, entretanto, seria legada aos séculos do futuro...

O mundo ainda é uma Jerusalém enorme, congregando criaturas dos mais variados matizes, mas se te aproximas do Evangelho, com sinceridade e fervor, colocam­-te a cruz sobre o coração.

Daí em diante, serás compelido às maiores demonstrações de renúncia, raros te observarão o cansaço e a angustia e, não obstante a tua condição de servidor, com os mesmos problemas dos outros, exigir­-te­-ão espetáculos de humildade e resistência, heroísmo e lealdade ao bem.

Sofre e trabalha, de olhos voltados para a Divina Luz.

Do Alto descerão para o teu  espírito as torrentes invisíveis das fontes celestes, e vencerás com valorosidade.

Por enquanto, a cruz ainda é o sinal dos aprendizes fiéis.

Se não tens contigo as marcas do testemunho pela responsabilidade, pelo  trabalho, pelo sacrifício ou  pelo aprimoramento íntimo, é possível que ames profundamente o Mestre, mas é quase certo que ainda não te colocaste, junto dele, na jornada redentora.

Abençoemos, pois, a nossa cruz e sigamo-­lo destemerosos, buscando  a vitória do amor e a ressurreição eterna.

 

 (Texto copiado de

http://bvespirita.com/Fonte%20Viva%20(psicografia%20Chico%20Xavier%20-%20espirito%20Emmanuel).pdf )

Cristo carregando a cruz. Óleo sobre tela de Ticiano.

Imagem/fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Titian_-_Christ_Carrying_the_Cross_-_WGA22830.jpg

 

Homenagem

Luís Olimpio Teles de Menezes

(26-07-1825 – 16-03-1893)

 

Autor: Carlos Bernardo Loureiro

 

luiz_olimpio_menezes

Teles de Menezes



Luís Olímpio Teles de Menezes nasceu na cidade do Salvador, aos 26 de julho de 1825 e desencarnou, no Rio de Janeiro, pobre e esquecido, em 1893. Era filho do Capitão graduado Fernando Luís Teles de Menezes e D. Francisca Umbelina de Figueiredo Menezes, integrante da ilustre família dos Menezes, de velhos capitães, magistrados e clérigos portugueses, a qual desde os primórdios do século XVIII, deu entrada no Brasil. Estabilizou-se na Bahia, dando origem a extensa descendência.

 

Teles de Menezes casou-se, em primeira núpcias, aos 23 anos, com D. Ana Amélia Xavier de Menezes, da mesma idade. Nela, Teles de Menezes encontrou a esposa compreensiva e carinhosa de todos os instantes até a sua desencarnação em 28 de agosto de 1865. Foi pródiga a descendência desse primeiro matrimônio – entre filhos, netos, bisnetos e tetranetos, contando-se, ainda hoje, com alguns vivos.

 

Segundo o historiador Dr. Alexandre Passos, embora não seja possível determinar, de fato, a que ramo pertenceu Teles de Menezes, “não resta dúvida, a menor dúvida aliás, que os Menezes, salvo raras exceções, bons serviços prestaram ao Brasil Colônia e ao Brasil Reino”.


Ainda jovem, Teles de Menezes decidiu seguir a carreira do pai. Entrou para o curso de Artilharia em sua cidade natal, porém logo a abandonou por faltar-lhe a vocação. Dedicou-se, então, ao magistério. Participou, ardorosamente, da campanha contra o analfabetismo e ao incentivo da literatura entre os jovens baianos. O ensino das primeiras letras no Brasil decretado desde 1827, ainda não era bem aceito pelo povo, como não o era o próprio, deste sendo exigida muita renúncia e abnegação. Por vários anos, Teles de Menezes foi professor de instrução primária e de Latim. Apreciador do purismo gramatical, publicou um compêndio a que deu o título de “Ortoépia da Língua Portuguesa”.

 

Convivendo nos meio cultos, Teles de Menezes estabeleceu relações com ilustres educadores baianos, tendo diversos deles, mais tarde, colaborado na propaganda do Espiritismo. Entre estes últimos, podem ser citados os nomes de Zacarias Nunes da Silva Freire, José Francisco Lopes, Aureliano Henrique Tosta, Marciano Antônio da Silva Oliveira, Francisco Álvares dos Santos, Gervásio Juvêncio da Conceição e Antônio Gentil Ibirapitanga.


Na Biblioteca Pública da Bahia, fundada em 04 de maio de 1811, a primeira América do Sul, Teles de Menezes desempenhou as funções de “Oficial de Biblioteca”, cargo em que se aposentou, passando a receber magros proventos.


Teles de Menezes, patriota e monarquista, ingressou na Guarda Nacional, criada em 1831, “famosa naqueles tempos e que tão relevantes serviços prestou ao Segundo Império”, onde recebeu e desempenhou, condignamente, o posto de Capitão do Estado Maior do Comando Superior. Homens ilustres como o Visconde de Passé (Francisco Antônio da Rocha Pita e Argollo), Comendador da Ordem da Rosa, e Joaquim Batista Imburama, veterano da Independência, agraciado com a medalha da Campanha da Bahia, e, também, com a veneranda Ordem da Rosa, pertenceram aos seus quadros e apoiaram o movimento espírita na Bahia ao lado de Teles de Menezes que mais tarde foi reformado no posto de Tenente-Coronel.

O JORNALISTA

Teles de Menezes dedicou-se ao jornalismo. Escreveu em vários jornais e revistas da imprensa leiga da Cidade do Salvador. Dentre estes, em 1872, no “Diário da Bahia” (1856-1956) e no “Jornal da Bahia” (1853-1878) liberal o primeiro, conservador o segundo, e ainda, no “Interesse Público” (1860-1870), períodos considerados àquela época, os mais importantes da Bahia.

 

Ainda como jornalista, Teles de Menezes fez parte da redação da “A Época Literária”, sendo o seu principal redator. Nesta revista, publicou, ainda sem muita experiência e quando ainda não era espírita, nas páginas 24 e seguintes, em folhetins até o capítulo VIII, a novela “Os Dois Rivais”, em estilo ultra-romântico, considerada por David Salles uma das primeiras manifestações da ficção na Bahia, embora peque pela não citação do autor.

 

Publicada sobre os auspícios do poeta e estadista Domingos Borges de Barros, o célebre Visconde de Pedra Branca, pertencente ao Conselho de Sua Majestade, o Imperador, e um dos grandes protetores das letras pátrias, “A Época Literária” saía mensalmente, com 32 páginas, impressa a princípio, pela Tipografia de Carlos Poggetti e, pouco depois, pela Tipografia de Epifânio José Pedrosa. Era, então, uma das poucas folhas literárias existentes na Bahia. O analfabetismo reinante em nossa terra não permitia desenvolver, no espírito baiano, o gosto pelas letras pátrias.

Segundo o historiador Pedro Calmón, nos três tomos de “A Época Literária”, encontram-se colaboração dos “melhores espíritos da época”, como: Domingos Borges de Barros (seu diretor), José Martins Pereira de Alencastre, Pedro Antônio de Oliveira Botelho, Antonio Augusto de Mendonça, Laurindo Rabelo, Constantino do Amaral Tavares, Rodrigo Xavier de Figueiredo Ardignac, além do nosso confrade Luís Olímpio Teles de Menezes.

 


Teles de Menezes contava, nessa época, 24 anos de idade e ainda sem projeção nos meios literários e artísticos. Por isso seu nome não constou no frontispício da revista, uma vez que só nomes conhecidos facilitariam a divulgação da mesma. Todavia, o artigo de fundo do primeiro número de “A Época Literária” foi escrito por Teles de Menezes, sob as iniciais L.O.T.M., e se intitulava, simplesmente, “LEDE”.


Nesse artigo, Teles de Menezes inicia lembrando a evolução das nações como Grécia e Roma que galgaram o cume da magnificência para, depois, descambarem na decadência e na ruína. Partindo daí num arrebatamento patriótico próprio dos jovens, passa a analisar a evolução social brasileira, prosseguindo pelos séculos XVI a XIX, até “o brado heróico da liberdade” de 07 de setembro de 1822. Prosseguira Teles de Menezes enaltecendo o Brasil: “O colosso americano começou a caminhar a passos de gigante para o progresso e a civilização, e, consequentemente, muito avulta a sua literatura, por que é esta – o órgão do progresso e da civilização de um povo”.

 

Teles de Menezes vaticinava para o Brasil, num futuro não muito remoto, “o primeiro lugar na Escala das Nações”. Ele, realmente, confiava nos destinos e na grandiosa missão do Brasil.

TELES DE MENEZES CONTINUA A SUA EMPRESA

 

Ao iniciar-se o segundo período (2º semestre) de “A Época Literária”,, volta a inserir outro artigo editorial, datado de 25 de março de 1850, assinando, como no primeiro, com suas iniciais L.O.T.M., e tendo o mesmo título do anterior – “LEDE”, o qual é, aqui, transcrito “in-totum”:
“Se os nossos esforços, empregados no primeiro período, satisfizeram ao público sensato e justo avaliador, preenchendo os deveres da árdua tarefa que nos impusermos, é o que não podemos afirmar.
“Que não nos poupamos a dificuldade alguma, para com pontualidade desempenharmos o que prometemos, - embora não pudéssemos inteiramente tornar o nosso periódico tão interessante como desejávamos, é o que podemos assegurar aos nossos leitores.
“Se o público consciencioso continuar a acolhê-lo com aquela benignidade, com que o há feito, desculpando generosamente a nós, que inda agora estreamos a carreira das letras, então o nosso periódico, escudado – como se acha – por uma das notabilidades literárias da Bahia, irá, assim mesmo despido de todas as galas, modestamente sentar-se no meio das publicações deste gênero, que atualmente se fazem nos diversos pontos do Império Brasileiro.
“ Infelizmente na Bahia – e com profunda mágoa o dizemos! -, ainda um pouco atrasada em civilização (bem entendida), não podem tais empresas encontrar um pleno apoio, tão necessário para a sua animação, desenvolvimento e bom êxito.
“E ordinariamente eis o que sucede:
“Aqui, levantam-se cabeças orgulhosas de sua posição social, que com requintado desdém olham para a nova publicação.
“E por que assim o fazem?
“Porque ocupadas no cultivo da política, deslumbradas pelo futuro que elas lhes promete, anteolha-se-lhes árido e estéril o campo das letras, tanto mais quanto se julgam homens da primeira plana, e este autor não freqüenta a roda a que tanto se ufanam eles de pertencer.
“Ali, surgem outras, que, sem ao menos lerem a obra ou o jornal, previamente o condenam, porque – dizem – não gostam de ler escritos de autor desconhecido, que não tem fama, por isso que estão acostumados a aplaudir as obras, quaisquer que sejam, não pelo seu mérito, mas sim pela nomeada do indivíduo.
“Além, aparecem antagonistas que, ciosos (talvez) de não serem os pais da idéia novamente emitida, buscam com terrível egoísmo cavar a ruína da nascente empresa.
“ – Que devemos pensar de tudo isso?
“ – É questão a que nos forramos de responder, porque nela existe o cunho da ignorância e do amor – próprio mais degenerado.
“É portanto com todos estes obstáculos que o nosso periódico – que nos aprouve chamá-lo “A Época Literária” – tem lutado, e há-de relutar no ir por diante de sua existência; mas desprezando nós tudo quanto com seus envesgados olhos puder tramar a desprezível inveja, e confiando na benevolência do público sensato e justo, - diremos ainda uma vez, cheios de entusiasmo, com o Poeta brasileiro:
...Senhor, propício atende:
Nada por nós, por nossa Pátria tudo;
Fados brilhantes ao Brasil concede.
Bahia, 25 de março de 1850
(L.O.T.M.)”.

 

Em 29 de maio do mesmo ano, D. Romualdo Antônio de Seixas, Metropolitano e Primaz do Brasil, enviou longa missiva à redação de “A Época Literária”, elogiando o trabalho de seus dirigentes:

 

Em julho de 1850, três importantes personalidades da sociedade baiana passaram a integrar a equipe de redação de “A Época Literária”, Dr. Manoel Maria do Amaral Sobrinho, José Álvares do Amaral e Dr. Inácio José da Cunha. O primeiro pertencia a ilustre família de políticos baianos; os outros dois, como veremos posteriormente, tornaram-se, juntamente com Teles de Menezes, pioneiros do movimento espírita no Brasil.

 

Em 15 de janeiro de 1851, Teles de Menezes, em outro artigo de fundo, agradece o interesse dos leitores pela revista; mas apresenta, ao mesmo tempo a dura realidade que " A Época Literária” enfrentava: - dificuldades financeiras prementes. Solicita, então, ajuda dos assinantes amigos, entre os quais se incluíam pessoas de grande projeção na Sociedade baiana. Entretanto, seu apelo foi inútil; não obteve a resposta desejada. E a alma sensível do jovem Teles de Menezes, sofreu o rude golpe de ver “A Época Literária”, depois de pouco tempo, sair de circulação.

O CONSERVATÓRIO DRAMÁTICO DA BAHIA

A 15 de agosto de 1857, foi instalado o Conservatório Dramático da Bahia, pelo literato e dramaturgo Dr. Agrário de Souza Menezes. Seu corpo de sócios era limitado a cinqüenta, só sendo admitido os que “tivessem dado provas de inteligência cultivada e de gosto pela arte dramática”. Desse conservatório que, segundo Affonso Ruy em “História do Teatro na Bahia” (1959), “arregimentou o escol espiritual da Província, com os bons propósitos de incentivar e elevar as letras dramáticas e o nível moral da cena”, participaram além de Teles de Menezes, destacadas personalidades baianas como: Frei Carneiro da Cunha, Júlio Cesar Leal, Filgueiras Sobrinho, Amaral Tavares, Pinto Paca, Álvares da Silva, Castro Alves, Rui Barbosa, Belarmino Barreto, Guedes Cabral, Cunha Vale, Rodrigues da Costa e Paulino Gil.

 

A sua instalação, o Conservatório da Bahia, que funcionou num dos salões do extinto Teatro São João, compunha-se de 24 sócios.

 

Foi devido a sua sede de cultura e de conhecimento que Teles de Menezes veio a se interessar pelos fenômenos “inexplicáveis” que ocorriam em todos os continentes e que chamaram a atenção da humanidade. Durante toda a fase de implantação da Doutrina Espírita na França, por Allan Kardec, Teles de Menezes manteve relações de amizade com os espíritas franceses.

 

O intercâmbio de idéias e a correspondência epistolar mantidas entre os dois países facilitaram a chegada a terras baianas das tendências filosóficas e culturais que emergiam além-mar.

 

A febre do magnetismo e os fenômenos espíritas explodiam em toda parte e Teles de Menezes interessou-se, vivamente, por esses assuntos, da mesma forma quanto a Allan Kardec e aos trabalhos que este desenvolveu juntamente com os espíritos Codificadores e que culminaram com o lançamento do livro dos Espíritos em 1857.

 

 

Daí Teles de Menezes vir a tornar-se sócio honorário correspondente da Sociedade Magnética da Itália, filiando-se, “igualmente a várias entidades espíritas” e espiritualistas européias.

 

Dentre os distintos confrades com quem Teles de Menezes manteve correspondência, distinguem-se o professor Denizard Hippolyte Leon Rivail e seu secretário A. Deslien.

Em 1860, surgiram no Brasil as primeiras obras espíritas. Cinco anos depois, precisamente às 22,30 horas do dia 17 de setembro de 1865, realizou-se em Salvador, na Bahia, a primeira sessão espírita no Brasil, sob a direção do pioneiro Luís Olímpio Teles de Menezes. Ainda em 1865, o mesmo Teles de Menezes fundou, também na Bahia, o primeiro Centro Espírita brasileiro, o Grupo Familiar do Espiritismo.

 

Essa iniciativa provocou imediata reação da Igreja que encontrou, em Teles de Menezes, um adversário corajoso e honesto. No ao de 1866 foi feito o lançamento, na capital baiana, do opúsculo “O Espiritismo – Introdução ao Estudo da Doutrina Espírita”, contendo páginas traduzida por Teles de Menezes da 13ª edição de “O Livro dos Espíritos”, além dum “Apêndice” de outro autor francês e do prefácio “Lede”, em que Teles de Menezes diz do seu júbilo “de ter sido o primeiro na Bahia que, fervorosamente, esposou a doutrina espírita”, afirmando, adiante, ser a sua província natal, “metrópole de todas quantas grandes idéias surgem no Brasil”, a escolhida por Deus para ser o centro donde as idéias espíritas se irradiariam por toda Nação.

O ECHO D’ALÉM-TÚMULO

 

Em 1869 (8 de março), Teles de Menezes reunia seus companheiros no “Grêmio de estudos Espiríticos da Bahia” e anunciou o aparecimento, para breve, do primeiro jornal espírita do Brasil: “O ECHO D’ALÉM-TÚMULO”, o que realmente ocorreu naquele mesmo ano, no mês de julho. Participaram da histórica assembléia de fundação do “Monitor do Espiritismo no Brasil” os seguintes idealistas: Prof. Aureliano Henrique Tosta, Dr. Joaquim Carneiro de Campos, Dr. Manuel Correia Garcia, Dr. Inácio José da Cunha; José Martins Pena e o Prof. José Francisco Lopes.

 

 

Com 56 páginas, in 8º, bimestral, circulava mão só na Bahia, mas em outras partes do território nacional, bem como em Londres, Lyon, Paris, Madrid, Barcelona, Sevilha, Nova Iorque, Bolonha e Catânia. Imprimia-o a Tipografia do “Diário da Bahia”. Este importante jornal, considerado por Aloísio Carvalho Filho (Lulu Parola) “semeador de princípios liberais, viveiro e pouso de brilhantes jornalistas, onde, por sua maior glória, se emplumaram Rui e Vitorino”, foi o primeiro órgão da imprensa brasileira a acolher em suas colunas artigos de caráter espírita escritos por Teles de Menezes.

 

 

E o “ECHO D’ALÉM-TÚMULO” nasce abolicionista, difundindo, em meio a efervescência política da época, os princípios imortais do Espiritismo, sustentados na máxima: igualdade, liberdade e fraternidade. Teles de Menezes deixava transparecer claramente, pelas páginas do jornal espírita que dirigia, sua filiação à obra emancipadora, dos grandes liberais baianos daquele tempo, tais como Souza Dantas, João Barbosa, Saraiva, Rui, César Zama, Castro Alves e Zacarias Nunes da Silva Freire.

 

 

O Professor Antônio Loureiro (de saudosíssima memória) incluiu no seu trabalho “APONTAMENTOS PARA A HISTÓRIA DA IMPRENSA NA BAHIA”, substancial registro sobre o “ECHO D’ALÉM-TÚMULO”, inscrevendo-o, sem nenhum favor, no contexto da história da nossa Imprensa tão rica de realização em prol dos fundamentais princípios que norteiam os notáveis pioneiros.

CONCLUSÃO 

 

Por volta de 1876, Teles de Menezes partiu para o Rio de Janeiro onde fixou residência na Rua Barão de são Félix, 165 – Sobrado, onde viveu com a sua Segunda esposa, D. Elisa Pereira de Figueiredo Menezes e alguns filhos do primeiro matrimônio.

 

Aos 16 de março de 1893, após sofrer os embates de dolorosa e pertinaz enfermidade (nefrite), desencarnou o pioneiro da Imprensa Espírita no Brasil, aos 68 anos de idade. O féretro saiu de sua casa, para o cemitério de S. Francisco Xavier.

 

Teles de Menezes inscreve-se no contexto da Imprensa Espírita, e, historicamente, no da Imprensa Brasileira como um de seus mais lídimos exemplos de idealismo e honradez.

 

 

(Texto copiado do site http://secbahia.blogspot.com.br/2009/05/luis-olimpio-teles-de-menezes.html )

Luiz Olympio Telles de Menezes

Luis Olimpio Teles de Menezes

Imagem: http://www.autoresespiritasclassicos.com/allan%20kardec/Periodicos%20Espiritas/O%20Echo%20D%20Alem-Tumulo/O%20Echo%20D%E2%80%99Al%C3%A9m-T%C3%BAmulo.htm

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Selo comemorativo do Centenário da Imprensa Espírita no Brasil

homenageou Luis Olimpio Teles de Menezes. Imagens Internet

O Echo D’Além-Túmulo

O Écho d’Além-túmulo. Imagem da internet

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Prédio histórico da Federação Espírita Brasileira na cidade do Rio de Janeiro

Imagem: Jornal Unificação, USE/SP, setembro/1960, pag. 5

 

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