Notícias do Movimento Espírita

São Paulo, SP, sábado, 30 de março de 2019

Compiladas por Ismael Gobbo

 

 

 

Notas

1. Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento.

2. Este e-mail é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes  diversas via e-mail  e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos de e-mail. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec.  Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas.

 

3. Este trabalho é pessoal e totalmente gratuito, não recebe qualquer tipo de apoio financeiro e só conta com ajuda de colaboradores voluntários. (Ismael Gobbo).

 

 

 

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27-03-2019     http://www.noticiasespiritas.com.br/2019/MARCO/27-03-2019.htm

26-03-2019     http://www.noticiasespiritas.com.br/2019/MARCO/26-03-2019.htm

25-03-2019     http://www.noticiasespiritas.com.br/2019/MARCO/25-03-2019.htm

 

 

Publicação em sequência

Revista Espírita – Ano 5 - 1862

 

 

 

 

 

 

 

 

Texto copiado do site Febnet)

O Livro dos Médiuns de Allan Kardec. Edição em francês. 

Acesse: https://gallica.bnf.fr/ark:/12148/bpt6k770979/f9.image

O Livro dos Médiuns. Edição da FEB.

Download gratuito aqui :

https://www.febnet.org.br/wp-content/uploads/2014/05/Livro-dos-Mediuns_Guillon.pdf

Frontispício do primeiro exemplar da Revista Espírita. 1858.

Fonte : https://pt.wikipedia.org/wiki/Revue_Spirite

Allan Kardec. Codificador do Espiritismo

(Lião- 03/10/1804 – Paris 31/03/1869)

 

A nossa humanidade

 

Num mundo de tecnologia, de muitos diálogos virtuais, é de pensar que estamos deixando de nos relacionar com os outros.

Como tendência, virmos a nos tornar um tanto indiferentes, mais frios. No entanto, diariamente, vemos exemplos de pessoas que se importam com o bem-estar do seu semelhante.

Há quem se preocupe com os idosos, com os moradores de rua, com os internados em hospitais, com imigrantes de outros países.

Enfim, cada qual elege seu foco e encontra alguma forma de auxiliar.

Por vezes, imagina-se que auxiliar significa contribuir com valores monetários. Contudo, há muita gente provocando alegria, distribuindo felicidade, numa verdadeira maratona de bênçãos.

Nesse particular, louve-se a criatividade humana que engendra as formas mais simples, igualmente efetivas para levar alegria ao seu irmão.

Um exemplo disso é o que lavadores de janelas vêm realizando, desde alguns anos, em vários locais do mundo.

Para alegrar um pouco o dia das crianças internadas em hospitais infantis, em Memphis, nos Estados Unidos, esses trabalhadores se vestem como super-heróis da Marvel.

Outros hospitais, naquele país, aderiram à ideia.

E os pequenos, retidos em seu leito ou podendo se movimentar em seus quartos, podem se deliciar com a visão do homem Aranha, do capitão América, do Batman.

No Brasil, o Hospital Infantil Sabará, de São Paulo, foi pioneiro e realizou a ação em outubro de 2013, enquanto outros foram lhe seguindo o exemplo, nos anos seguintes.

Em verdade, a limpeza das janelas estava sempre programada e era realizada no mês de setembro. Teve a agenda alterada para outubro, a fim de coincidir com o Dia das Crianças.

Para elas, às voltas com exames, agulhas, medicamentos, sem poderem brincar livremente, são momentos especiais.

Momentos que as fazem esquecer os procedimentos cirúrgicos, a quimioterapia, as dores.

A visita dos heróis a que estão habituadas a ver na televisão, nos desenhos animados, nos filmes, as faz sorrir.

E colocar a mão contra o vidro da janela para tocar a mão do seu herói é algo que será motivo de excitação e comentários por algum tempo.

Ao olharmos aqueles corajosos lavadores de janela pendurados nos edifícios altíssimos, realizando o seu trabalho, imaginamos quão difícil é a sua tarefa.

Não podem ter medo de alturas e precisam realizar uma limpeza ideal. Quem olha de dentro deve sentir a diferença depois do trabalho realizado.

Agora, imaginemos enfrentar o sol, o calor, concentrar-se no trabalho e realizá-lo sorrindo, vestidos de super-heróis.

Herói mesmo é quem faz isso. Alguém que também pode ser pai e sabe o valor de fazer um filho feliz.

Em nome da solidariedade, da fraternidade, ele está ali, no Dia das Crianças, estendendo a mão, abanando, sorrindo, se demorando um pouco mais nessa ou naquela vidraça.

Isso nos diz como ainda somos humanos. Humanos que nos importamos com o filho alheio, que desejamos ver sorrir uma criança, ver diminuído seu sofrimento, por alguns poucos momentos que sejam.

Isso fala da nossa humanidade. Também dessa essência magnífica que se chama imagem e semelhança do Pai Criador.

Somos deuses, no exercício extraordinário do amor.

Redação do Momento Espírita.
Em 29.3.2019.

 

 

 

(Copiado do site Feparana)

VEJA IMAGENS AQUI

https://calgaryherald.com/news/local-news/superhero-window-washers-make-an-appearance-at-alberta-childrens-hospital

 

Largo da Carioca. Rio de Janeiro, Brasil. Foto Ismael Gobbo.

 

Português

Relembrando Kardec

http://www.noticiasespiritas.com.br/2018/MARCO/31-03-2018_arquivos/image007.jpg

 

Ismael Gobbo

 

 

 

 

O calendário espírita assinala,  para o próximo  31 de março, exatos 150 anos da desencarnação de Hyppolyte Léon DenizardRivail,  nosso querido Allan Kardec,  insigne codificador  da doutrina espírita.

Sua passagem desta para a outra vida se deu na manhã de 31 de março de 1869, entre onze e doze horas, na rua Sainte-Anne, 59, passagem Sainte-Anne, no momento em que atendia a um caixeiro de livraria. Vitimado pela ruptura de um aneurisma,  teve morte instantânea.

Nas últimas horas de sua existência, ultimava  preparativos de mudança para a Villa Ségur, 39,  onde, a partir de 1º de Abril de 1869, fixaria sua residência e o escritório de redação da "Revue Spirite".

O féretro de Kardec, com mais de mil pessoas,  saiu em direção ao Cemitério  Montmartre, no dia 2 de abril, ao meio dia. Seu corpo foi inumado em uma cova simples.

Discursaram: o vice-presidente da Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, Sr. Levent,  o célebre astrônomo Camille Flamarion,  que fez um relato da veneranda existência do codificador, Alexandre Delanne e E. Muller.

A morte de Kardec foi noticiada pelos jornais de Paris, de diversas outras cidades francesas e pela imprensa do exterior.

CEMITÉRIO PÈRELACHAISE

Os amigos e a viúva de Kardec, SrªAmélie   Gabrielle Boudet, pouco tempo depois,  resolveram prestar-lhe homenagem encomendando projeto de um túmulo em forma de dólmen, onde seria colocado seu busto.

Esse tipo de construção, muito difundido em  territórios da Europa e do Oriente, era comum nas Gálias, onde, segundo informes dos espíritos superiores, o codificador do espiritismo estivera encarnado séculos antes, ostentando o nome Allan Kardec, pseudônimo adotado para assinar as obras que codificou.

Para tanto, foi escolhido o Cemitério PèreLachaise, uma enorme área verde de Paris com 44 hectares, cinco mil árvores e 50 essências diferentes,  anteriormente um parque de jesuítas em estilo francês,  que foi transformado em um cemitério-jardim e hoje se inscreve entre as indicadas atrações turísticas da cidade.

O desenho foi do Sr. Sebille e o peso das pedras totaliza mais de trinta toneladas. O busto foi executado em bronze pelo escultor francês Charles-Romain Capellaro.

Em 29 de março de 1870, os despojos de Kardec foram exumados e transferidos para o Père-Lachaise. A inauguração do belo dólmen se deu às duas horas da tarde do dia 31.

Na comovente solenidade, falaram os eminentes vultos do espiritismo da França: Levent, Desliens, Leymarie e Guilbert.

A pedra que encima o túmulo, pesando seis toneladas, traz uma legenda que bem  sintetiza os postulados da doutrina espirita:  "Nascer, viver, morrer, renascer de novo e progredir continuamente, tal é a Lei".

O TÚMULO MAIS VISITADO

Como dissemos, o cemitério Père-Lachaise é referência turística, ao lado de outros grandes cemitérios de Paris, como Montparnasse e Montmartre.  Todavia, nenhum deles tem a fama do PèreLachaise, onde estão sepultadas personalidades famosas, expoentes das ciências, filosofia, religião, política, pintura, escultura, cinema, teatro, literatura, que desencarnaram em Paris, especialmente no século passado, aquele em que Kardec viveu.

Os que visitam Paris, a capital mundial do turismo,  têm no famoso cemitério um grande desafio: o de tentar localizar o maior número possível de notáveis que constam no mapa do cemitério, entre elas as de Alfred de Musset, Auguste Comte, Camille Pissarro, Edith Piaf, Claude Bernard, Maria Callas, Oscar Wilde, ThéodoreGéricault, Frédéric Chopin, VivantDenon,  Gay Lussac, Samuel Hahnemann, Honoré de  Balzac, Jean-François Champollion, Jim Morrison, Louis Viscont, Vincenzo  Bellini, Luigi Cherubini, Gustave Doré, Molière, La Fontaine, Marcel Proust, Sarah Bernhardt, Simone Signoret, Georges Bizet,  Amedeo Modigliani,  e dezenas e dezenas de outros vultos de destaque.

E um dos túmulos mais visitados é o de Kardec. Ali, quando se permanece por algum tempo, é possível contatar com pessoas de diversos países, muitos dos quais fazendo suas preces com a mão postada sobre o lado esquerdo do busto do codificador, que apresenta, devido a isso, uma superfície mais polida e brilhante. 

Tanto o dólmen de Kardec, como as sepulturas de outros dois grandes vultos do espiritismo francês - Gabriel Delanne e Pierre-GaetanLeymarie -, no PèreLachaise, estão permanentemente cobertas de flores frescas. Com relação ao de Kardec assim se expressa Jacques Barozzi, autor do "GuidedesCimetièresParisiens": "Fondateur de la doctrine du spiritisme et auteur du Livre desesprits. Sa tombeest la plus visitée et la plus fleurie du Père-Lachaise".

PEQUENASÍNTESE BIOGRÁFICA

Hippolyte-Léon DenizardRivail (Allan Kardec) nasceu em Lyon, França, em 3 de outubro de 1804, filho de Jean-Baptiste Antoine Rivail e Jeanne Louise Duhamel.

Em 1815, sua mãe o conduz ao Instituto Pestalozzi, em Yverdon, para os primeiros estudos. A escola de Pestalozzi era uma das mais famosas da época,  recebendo alunos de diversos países.

Ali,  os meninos estudavam disciplinas de ciências exatas e humanas, segundo o método Pestalozziano, que incluía a auto-avaliação, sem  atribuição de notas, recompensas ou lista de classificação, e os alunos que mais se destacavam eram aproveitados para lecionar, o que aconteceu com DenizardRivail.

Em 1822, o jovem Rivail deixa  Yverdon e se estabelece em Paris, onde  se dedica ao magistério e escreve diversas obras de cunho educacional.

Seu primeiro livro - "COURS Pratique et Théorique D'ARITHMÉTIQUE" -, segundo o método de Pestalozzi, foi lançado em 1824, quando tinha apenas 20 anos.

Foi premiado em 1831 pela Academia Real de Arras, da qual era membro,  pelo seu trabalho sobre a questão: "Qual o sistema de estudos mais de harmonia com as necessidades da época?" 

Em 6 de fevereiro de 1832,  casa-se com  Amélie-Gabrielle Boudet, normalista e professora de Letras e Belas-Artes.Ministrou, no período de 1835 a 1840, em sua própria casa, diversos cursos gratuitos de Química, Física, Anatomia comparada e Astronomia.

Escreveu, dentre outras obras importantes: "Plano proposto para melhoramento da Instrução pública" (1828), "Gramática francesa clássica"(1831), "Soluções racionais das questões e problemas de Aritmética e de Geometria"(1846), "Programa dos cursos usuais de Química, Física, Astronomia, Fisiologia", que lecionava no Liceu Polimático, "Ditados especiais sobre as dificuldades ortográficas" (1849).

O ESPIRITISMO

No final de 1854,  quando já tinha cinqüenta anos, o amigo Fortier lhe fala pela primeira vez dos fenômenos espiríticos que pululavam por Paris, sobretudo os fenômenos das mesas girantes. Responde ao amigo "Só acreditarei quando o vir e quando me provarem que uma mesa tem cérebro para pensar, nervos para sentir e que possa tornar-se sonâmbula. Até lá, permita que eu não veja no caso mais do que um conto da carochinha". Todavia, a partir daí começa a se interessar pelo assunto.

Entre 1855 e 1856, participou de muitas reuniões, analisou vários cadernos de mensagens que os amigos lhe apresentaram e, em 18 de abril de 1857, lança a obra básica da codificação "O Livro dos Espíritos", assinando-a, como já assinalamos, com o pseudônimo Allan Kardec.

O Livro dos Espíritos, que é dividido em  quatro livros: AS CAUSAS PRIMEIRAS; MUNDO ESPÍRITA OU DOS ESPÍRITOS; LEIS MORAIS E ESPERANÇAS E CONSOLAÇÕES, devidamente ampliados, fizeram surgir  as outras quatro obras do pentateuco kardequiano:  A GÊNESE( janeiro de 1868); O LIVRO DOS MÉDIUNS (janeiro de 1861); O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO (1864) e O CÉU E O INFERNO (agosto de 1865).

Além disso, lançou o livro "O QUE É O ESPIRITISMO", em 1859;  a REVISTA ESPÍRITA,  em 1º de janeiro de 1858 e fundou em Paris, em 1º de abril de 1858, a SOCIEDADE PARISIENSE DE ESTUDOS ESPÍRITAS.

KARDEC, UM ESPÍRITO DE ESCOL

As reverências que devemos a Kardec não estão moldadas pelo fanatismo; ao contrário, o respeito que lhe devotamos estriba-se no  sincero apreço, consideração e estima que granjeou ao longo de sua existência imaculada, onde, segundo os historiadores e escritores sérios, jamais se vislumbrou um único arranhão, desde o nascimento, na famosa Lyon, até seu descenso, na celebrada Paris.

Foi um gênio  preparado desde a mais tenra idade em todos os ramos do conhecimento,  absorvendo brilhantemente os postulados da pedagogia de Pestalozzi,  base para o desempenho eficiente dos trabalhos da codificação do Espiritismo, uma empreitada árdua que lhe exigiu trabalho diuturno, paciência, abnegação, coragem e perseverança continua.

O Espiritismo não está personificado em nenhum homem. É obra dos Espíritos Superiores,  cuja falange, dirigida pelo Espírito de Verdade,  encontrou em  Allan Kardec o seu mais abnegado missionário, o esteio na Terra  para implementação da nova ordem prometida por Jesus.

Embora tenha contado com o concurso dos médiuns para recepção das mensagens, Kardec foi aquele que ordenou, de forma a tornar facilitado o estudo das verdades espirituais difundidas pelo Espiritismo, transformando em Código as dezenas de brochuras que recebeu dos amigos que o convidaram a participar das sessões espíritas em Paris. Isto significa dizer que Kardec não se prestou a mero papel de "office boy" dos espíritos, levando ao livreiro uma obra pronta para publicação.

Kardec usou seu talento para colocar em ordem as mensagens recebidas; elaborou as perguntas cujas respostas encontrava naquelas orientações superiores; refazia-as pacientemente até que se ajustassem ao comando superior; enfim, não seria para qualquer um a missão de codificar uma doutrina como o Espiritismo, lançando o "Livro dos Espíritos", sua obra basiliar, em apenas dois anos (1855-1857), dominando todo seu conteúdo por antecipação, justamente para poder, pelo método da codificação,  tornar a obra dos espíritos fácil e inteligível  a todos que buscam seus venerandos ensinos.

O bom-senso é uma das características mais apreciadas em Allan Kardec. Sempre ponderado, disse tudo aquilo que era necessário e nada daquilo que não devia dizer, embora o soubesse, deferindo ao tempo o surgimento das informações adicionais que o amadurecimento estava a recomendar.

Foi humilde, usou o pseudônimo Allan Kardec para não ensejar dúvidas de que o Espiritismo é realmente obra dos Espíritos e não uma concepção humana de Hyppolyte Léon DenizardRivail, o professor e homem de ciência respeitado, honrado e competente, pinçado pelos amigos de Paris como o estudioso melhor preparado ao estudo dos fundamentos desta doutrina que abalou o mundo, derrotando o materialismo e provando, de forma irretorquível e insofismável: a imortalidade da  alma;  a reencarnação; a comunicabilidade dos Espíritos; a sublimidade da lei de causa e efeito; a inexorável obrigatoriedade do palmilhar pelas sendas do progresso, sempre em marcha ascensional e a necessidade da prática reiterada  da lei de amor e caridade,  valioso passaporte à conquista da felicidade que nunca se acaba. 

Kardec, obrigado pelo seu exemplo. Que possamos, no dia a dia, lutar para seguir suas pegadas luminosas. Que Jesus, o Mestre de todos nós, o recompense por tudo.  Ajuda-nos, Kardec, a honrar a divisa de Cristãos-Espíritas que portamos no peito, inspira-nos na boa obra,  única forma que temos para homenagear convenientemente a ti e a Jesus. 

Obras consultadas:

OBRAS PÓSTUMAS (Allan Kardec);

ALLAN KARDEC (Zeus Wantuil e Francisco Thiesen);

"LES JARDINS DE PARIS" (Prefeitura de Paris);

"GUIDE DES CIMETIÈRESPARISI-ENS" (Jacques Barozzi).

 

Publicado originalmente  na Folha Espírita, São Paulo, Março/1999  quando se comemorou 130 anos da desencarnação de Allan Kardec.

 

 

Francês

En mémoire de Kardec

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Ismael Gobbo

 

Dans le calendrier spirite, le 31 mars correspond aux 150 ans de la désincarnation de Hypolite Léon DenisardRivail, notre bien-aimé Allan Kardec, codificateur éminent de la philosophie spirite.

Son passage de cette vie à l’autre vie eut lieu le matin du 31 mars 1869, entre onze heures et midi, rue Sainte-Anne, 59, Passage Sainte-Anne, alors qu'il servait un commis de librairie. Victime d’une rupture d'anévrisme, il décéda instantanément.

Pendant les dernières heures de son existence, il se prépara à déménager à la Villa Ségur, où il établirait sa résidence et le bureau de la Revue Spirite à partir du 1eravril 1869.

Le cercueil de Kardec, accompagné de plus d'un millier de personnes, est parti vers le cimetière de Montmartre le 2 avril à midi. Son corps a été inhumé dans une tombe simple.

Les discours ont été prononcés par le vice-président de la Société parisienne d'études spirites, M. Levent, par le célèbre astronome Camille Flamarion, qui a rendu compte de la vénérable existence du codificateur, par Alexandre Delanne et par E. Muller.

La mort de Kardec a été rapportée par les journaux de Paris et de plusieurs autres villes françaises, ainsi que par la presse étrangère.

 

CIMETIÈRE DU PÈRE LACHAISE

Les amis et la veuve de Kardec, Mme Amélie Gabrielle Boudet, décidèrent peu après de lui rendre hommage en commandant une tombe en forme de dolmen sur lequel sera placé son buste.

Ce type de construction, répandu dans les territoires européens et orientaux, était courant en Gaule, où, selon les Esprits supérieurs, le codificateur du spiritisme s’était incarné des siècles plus tôt, sous le nom d’Allan Kardec, pseudonyme adopté pour signer les ouvrages qu’il a codifiés.

À cette fin, le cimetière du Père Lachaise a été choisi. C’est un vaste espace vert parisien de 44 hectares, cinq mille arbres de 50 essences différentes, ancien parc jésuite à la française, transformé en cimetière-jardin, et qui est aujourd’hui une des attractions touristiques de Paris.

La conception est réalisée par M. Sebille, le poids des pierres de granit totalise plus de trente tonnes. Le buste a été exécuté en bronze par le sculpteur français Charles-Romain Capellaro.

Le 29 mars 1870, la dépouille de Kardec est exhumée et transférée au Père-Lachaise. L'inauguration du magnifique dolmen a eu lieu le 31 mars, à deux heures de l'après-midi.

La cérémonie touchante a fait l’objet des discours des personnalités éminentes du mouvement spirite français : Levent, Desliens, Leymarie et Guilbert.

La pierre au sommet de la tombe, pesant six tonnes, porte une légende qui résume bien les postulats de la doctrine spirite : « Naître, mourir, renaître encore et progresser sans cesse, telle est la loi. »

 

LA TOMBE LA PLUS VISITÉE

Comme nous l'avons dit, le cimetière du Père-Lachaise est un lieu touristique, aux côtés d'autres grands cimetières parisiens tels que Montparnasse et Montmartre. Cependant, aucun d'entre eux n'a la renommée du Père Lachaise, où sont enterrés des personnalités, représentants des sciences, de la philosophie, de la religion, de la politique, de la peinture, de la sculpture, du cinéma, du théâtre et de la littérature, qui se sont désincarnés à Paris, notamment au cours du XIX° siècle où Kardec a vécu.

Ceux qui visitent Paris, capitale mondiale du tourisme, ont un grand défi à relever dans le célèbre cimetière : localiser autant de notables que possible sur la carte du cimetière, y compris Alfred de Musset, Auguste Comte, Camille Pissarro, Edith Piaf, Claude Bernard, Maria Callas, Oscar Wilde, Théodore Géricault, Frédéric Chopin, Vivant Denon, Gay Lussac, Samuel Hahnemann, Honoré de Balzac, Jean-François Champollion, Jim Morrison, Louis Viscont, Vincenzo Bellini, Luigi Cherubini, Gustave Doré Molière, La Fontaine, Marcel Proust, Sarah Bernhardt, Simone Signoret, Georges Bizet, Amedeo Modigliani et des dizaines d'autres personnalités célèbres.

L'une des tombes les plus visitées est celle de Kardec. Lorsque vous y restez quelque temps, vous verrez des personnes de nombreux pays, beaucoup d'entre elles priant avec la main sur le côté gauche du buste du codificateur, dont la surface plus polie et brillante.

Le dolmen de Kardec et les tombes de deux autres personnages du spiritisme français - Gabriel Delanne et Pierre-Gaëtan Leymarie -, au Père Lachaise, sont recouverts de fleurs en permanence.Jacques Barozzi, auteur du « Guide des Cimetières Parisiens », écrit : « Fondateur de la doctrine du spiritisme et auteur du Livre des esprits. Sa tombe est la plus visitée et la plus fleurie du Père-Lachaise. »

 

PETITE SYNTHÈSE BIOGRAPHIQUE

HypoliteLéon DenisardRivail (Allan Kardec) est né à Lyon, en France, le 3 octobre 1804, fils de Jean-Baptiste Antoine Rivail et de Jeanne Louise Duhamel.

En 1815, sa mère l'emmena à l'institut Pestalozzi à Yverdon pour ses études. L'institut de Pestalozzi était l'une des plus célèbres de son époque, accueillant des étudiants de plusieurs pays.

Les garçons y étudiaient les matières de sciences exactes et humaines, selon la méthode de Pestalozzi, qui incluait l’auto-évaluation, sans attribution de notes, de récompenses ou de classement, et les élèves qui se distinguaient le plus donnaient des cours, notamment DenisardRivail.

En 1822, le jeune Rivail quitta Yverdon et s'établit à Paris, où il se consacraà la pédagogie et écrit plusieurs ouvrages.

Son premier livre, « COURS Pratique et Théorique D'ARITHMÉTIQUE », selon la méthode de Pestalozzi, paraît en 1824, alors qu'il n'a que 20 ans.

Il a été récompensé en 1831 par l'Académie royale d'Arras, dont il était membre, pour son travail sur la question : « Quel système d'études est le plus en harmonie avec les besoins du temps ? »

Le 6 février 1832, il épousa Amélie-Gabrielle Boudet, professeur de lettres et de beaux-arts. De 1825 à 1840, il enseigna dans sa propre institution, puis chez lui, des cours gratuits de chimie, physique et anatomie comparée, et d’astronomie.

Il écrivit, entre autres ouvrages importants : « Projet proposé pour l’amélioration de l'instruction publique » (1828), « Grammaire française classique » (1831), « Solutions rationnelles des problèmes d'arithmétique et de géométrie » (1846) « Programme des cours usuels de Chimie, Physique, Astronomie, Physiologie », qu’il enseignait au lycée polimatique, « Dictées spéciales sur les difficultés orthographiques » (1849).

 

LE SPIRITISME

À la fin de 1854, alors qu’il avait cinquante ans, son ami Fortier lui parla pour la première fois des phénomènes qui se produisaient à Paris, notamment ceux des tables tournantes. Il répondit à son ami :« J'y croirai quand je le verrai, et quand on m'aura prouvé qu'une table a un cerveau pour penser, des nerfs pour sentir et qu'elle peut devenir somnambule ; jusque-là, permettez-moi de n'y voir qu'un conte à dormir debout. »À partir de là, il commença à s'intéresser au sujet.

Entre 1855 et 1856, il participa à de nombreuses réunions, analysa plusieurs carnets de messages que ses amis lui avaient présentés et, le 18 avril 1857, il publia le livre de base consistant de la codification :« Le livre des Esprits », en le signant, comme nous l'avons dit, sous le pseudonyme d’Allan Kardec.

Le livre des Esprits est divisé en quatre livres : LES CAUSESPREMIÈRES ; MONDE SPIRITE OU DES ESPRITS ; LOIS MORALES ;ESPÉRANCES ET CONSOLATIONS. Il a développé ces questions en donnant naissance aux quatre autres œuvres de Kardec : LA GENÈSE (janvier 1868) ; LE LIVRE DES MÉDIUMS (janvier 1861) ; L'ÉVANGILE SELON LE SPIRITISME (1864) et LE CIEL ET L'ENFER (août 1865).

En outre, il a publié :« QU’EST-CE QUE LE SPIRITISME » en 1859 ; la REVUE SPIRITE, le 1erjanvier 1858, et a fondé à Paris le 1er avril 1858, la SOCIÉTÉ PARISIENNE DES ÉTUDES SPIRITES.

 

KARDEC, UN ESPRIT D'ÉLITE

Les révérences que nous devons à Kardec ne sont pas fondées sur le fanatisme ; au contraire, le respect que nous lui accordons repose sur la sincère reconnaissance, considération et estime qu'il a acquises tout au long de son existence immaculée, où, selon les historiens et écrivains sérieux, il n'y a jamais eu d’égratignure depuis sa naissance, à Lyon, jusqu’à son décès, à Paris.

C'était un génie préparé dès le plus jeune âge dans tous les domaines de la connaissance, absorbant avec brio les postulats de la pédagogie de Pestalozzi, base de l'efficacité du travail de codification du spiritisme, entreprise ardue nécessitant un travail quotidien, la patience, le renoncement, le courage et la persévérance.

Le spiritisme n'est personnifié en aucun homme. C’est le travail des Esprits supérieurs, dont la phalange, dirigée par l’Esprit de Vérité, a trouvé en Allan Kardec son missionnaire le plus désintéressé, le pilier sur terre pour la mise en œuvre du nouvel ordre promis par Jésus.

Bien qu’il ait été assisté par les médiums pour la réception des messages, Kardec fut celui qui les a mis en ordre, afin de faciliter l’étude des vérités spirituelles propagées par le spiritisme, de transformer en ouvrage les dizaines de carnets qu’il avait reçus des amis qui l’avaient invité à participer aux séances à Paris. Cela signifie que Kardec n'a pas simplement joué le rôle de « compilateur » des Esprits, qui lui auraient donné une œuvre toute prête à être publiée.

Kardec a utilisé son talent pour mettre en ordre les messages reçus ; il a élaboré les questions auxquelles il reçut les réponses dans ces orientations supérieures ; il les posa patiemment jusqu'à ce qu'elles soient ajustées à la direction supérieure ; qui aurait pu élaborer et codifier une doctrine comme le spiritisme, en lançant le « Livre des Esprits », son ouvrage de base, en à peine deux ans (1855-1857), en dominant tout son contenu par anticipation, afin de pouvoir, par la méthode de codification, rendre le travail des Esprits aussi clair et intelligible pour tous ceux qui recherchent leurs vénérables enseignements ?

Le bon sens est l’une des caractéristiques les plus appréciées d’Allan Kardec. Toujours attentif, il a dit tout ce qui était nécessaire et rien de ce qu'il ne devait pas dire, même s'il le savait, remettant à une autre époque la publication d’informations supplémentaires en attente de leur maturation.

Il était humble et utilisait le pseudonyme Allan Kardec pour ne pas laisser place au doute sur le fait que le spiritisme est réellement le travail des Esprits et non une conception humaine de Hypolite Léon DenizardRivail, professeur et homme de science respecté, honoré et compétent, qualifié par ses amis de Paris comme l'érudit le mieux préparé pour étudier les fondements de cette doctrine qui a secoué le monde, vainquant le matérialisme et prouvant, d'une manière indiscutable et sans équivoque : l'immortalité de l'âme ; la réincarnation ; la communicabilité des Esprits ; la sublimité de la loi de cause à effet ; l'obligation inexorable de marcher sur les voies du progrès, toujours vers le haut, et la nécessité de la pratique suivie de la loi d'amour et de charité, précieux passeport pour la conquête du bonheur qui ne finit jamais.

Kardec, merci pour ton exemple. Puissions-nous, jour après jour, nous efforcer de suivre tes traces lumineuses. Que Jésus, notre maître à tous, te récompense pour tout. Aide-nous, Kardec, à honorer la devise des chrétiens spirites que nous portons dans nos cœurs, à nous inspirer du bon travail, seul moyen dont nous disposons pour vous honorer, toi et Jésus.

 

Références :

ŒUVRES POSTHUMES (Allan Kardec) ;

ALLAN KARDEC (Zeus Wantuil et Francisco Thiesen) ;

LES JARDINS DE PARIS (Mairie de Paris) ;

GUIDE DES CIMETIÈRES PARISIENS (Jacques Barozzi).

 

Publié initialement dans Folha Espírita, São Paulo, en mars 1999, lors de la célébration des 130 ans de la désincarnation d'Allan Kardec.

 

 

(Tradução para o francês Charles Kempf)

 

Espanhol

Recordando a Kardec

http://www.noticiasespiritas.com.br/2018/MARCO/31-03-2018_arquivos/image008.jpg

 

 

 

Ismael Gobbo

 El calendario espírita señala, para el próximo 31 de marzo, exactos 150 años de la desencarnación de Hyppolyte Léon Denizard Rivail, nuestro querido Allan Kardec, insigne codificador de la Doctrina Espírita.

         Su paso de ésta a la otra vida sucedió la mañana del 31 de marzo de 1869, entre las once y las doce horas, en la calle Sainte-Anne, 59, pasaje Sainte-Anne, en el momento en que atendía a un dependiente de librería. Víctima de la ruptura de un aneurisma, tuvo una muerte instantánea.

         En las últimas horas de su existencia, terminaba los preparativos de su mudanza a Villa Ségur, 39  donde, a partir del 1º de Abril de 1869, fijaría su residencia y la oficina de redacción de la "Revue Spirite".

         El féretro de Kardec, acompañado por más de mil personas, partió en dirección al Cementerio Montmartre, el día 2 de abril, al mediodía. Su cuerpo fue sepultado en una fosa sencilla.

        Ofrecieron sus discursos: el vicepresidente de la Sociedad Parisiense de Estudios Espíritas, Sr. Levent,  el célebre astrónomo Camille Flamarion,  quien hizo un relato de la venerable existencia del codificador, Alexandre Delanne y E. Muller.

         La muerte de Kardec fue informada a través de los periódicos de París, de varias ciudades francesas y por la prensa en el extranjero.

 

CEMENTERIO PÈRE LACHAISE

                   

Los amigos y la viuda de Kardec, Sra. Amélie Gabrielle Boudet, poco tiempo después, decidieron rendirle un homenaje encomendando el proyecto de una tumba en forma de dolmen, donde sería colocado su busto.

Ese tipo de construcción, muy difundido en los territorios de Europa y Oriente, era común en las Galias donde, según informes de los Espíritus superiores, el Codificador del Espiritismo estuvo encarnado siglos antes con el nombre de Allan Kardec, pseudónimo adoptado para firmar las obras que codificó. 

            Para tal efecto, fue escogido el Cementerio Père Lachaise, una enorme área verde de París con 44 hectáreas, cinco mil árboles y 50 esencias diversas,  anteriormente un parque de jesuitas en estilo francés, que fue transformado en un cementerio-jardín y hoy se encuentra entre las promocionadas atracciones turísticas de la ciudad.

El diseño fue del Sr. Sebille y el peso de las piedras asciende a más de treinta toneladas. El busto fue realizado en bronce por el escultor francés Charles-Romain Capellaro.

El 29 de marzo de 1870, los restos de Kardec fueron exhumados y trasladados al Père-Lachaise. La inauguración del bello dolmen ocurrió a las dos de la tarde del día 31.

            En la conmovedora ceremonia, hablaron las figuras eminentes del Espiritismo en Francia: Levent, Desliens, Leymarie y Guilbert.

La piedra en la parte superior de la tumba, de seis toneladas de peso, lleva una leyenda que sintetiza los postulados de la Doctrina Espírita: “Nacer, vivir, morir, renacer otra vez y progresar sin cesar, tal es la Ley”.

 

LA TUMBA MÁS VISITADA

 

Como dijimos, el Cementerio Père-Lachaise es un referente turístico, al lado de otros grandes cementerios de París, como  Montparnasse y Montmartre. Pero ninguno de ellos tiene la fama de Père Lachaise, donde están sepultadas personalidades famosas, exponentes de las ciencias, filosofía, religión, política, pintura, escultura, cine, teatro, literatura, que desencarnaron en París, especialmente en el siglo pasado, aquél en el que Kardec vivió.

            Los que visitan París, la capital del turismo mundial, tienen en el famoso cementerio un  gran desafío: tratar de localizar el mayor número posible de las celebridades que aparecen en el mapa del cementerio, entre ellas Alfred de Musset, Auguste Comte, Camille Pissarro, Edith Piaf, Claude Bernard, Maria Callas, Oscar Wilde, Théodore Géricault, Frédéric Chopin, Vivant Denon,  Gay Lussac, Samuel Hahnemann, Honoré de  Balzac, Jean-François Champollion, Jim Morrison, Louis Viscont, Vincenzo  Bellini, Luigi Cherubini, Gustave Doré, Molière, La Fontaine, Marcel Proust, Sarah Bernhardt, Simone Signoret, Georges Bizet,  Amedeo Modigliani, y decenas y decenas de otras figuras destacadas. 

                        Y una de las tumbas más visitadas es la de Kardec. Allí, cuando uno se queda durante un tiempo, es posible ponerse en contacto con personas de diferentes países, muchas de las cuales hacen sus oraciones con la mano puesta sobre el lado izquierdo del busto del Codificador, que presenta por ese motivo una superficie más pulida y brillante.

            Tanto el dolmen de Kardec, como las sepulturas de otras dos grandes figuras del Espiritismo francés - Gabriel Delanne y Pierre-Gaetan Leymarie -, en el Père Lachaise,  están permanentemente cubiertos de flores frescas. En relación al de Kardec, se expresa así Jacques Barozzi, autor de "Guide des Cimetières Parisiens": "Fondateur de la doctrine du spiritisme et auteur du Livre des esprits. Sa tombe est la plus visitée et la plus fleurie du Père-Lachaise".

 

PEQUEÑA SÍNTESIS BIOGRÁFICA

 

            Hippolyte-Léon Denizard Rivail (Allan Kardec) nació en Lyon, Francia, el 3 de octubre de 1804, hijo de Jean-Baptiste Antoine Rivail y Jeanne Louise Duhamel.

            En 1815, su madre lo condujo al Instituto Pestalozzi, en Yverdon, para sus primeros estudios. La escuela de Pestalozzi era una de las más famosas de la época, y recibía alumnos de diferentes países.

            Allí, los niños estudiaban disciplinas de ciências exactas y humanas según el método de Pestalozzi, que incluía la autoevaluación, sin asignación de notas, recompensas o lista de clasificación, y los alumnos que más destacaban eran invitados a enseñar, lo que sucedió con  Denizard Rivail.

En 1822, el joven Rivail deja Yverdon y se establece en París, donde se dedica al magisterio y escribe diversas obras de carácter educativo.

Su primer libro -"COURS Pratique et Théorique D'ARITHMÉTIQUE" -, según el método de Pestalozzi, fue publicado en 1824, cuando tenía apenas 20 años.

Fue premiado en 1831 por la Academia Real de Arras, de la cual era miembro,  por su trabajo sobre la cuestión: “¿Cuál es el sistema de estudios más acorde con las necesidades de la época?                

El 6 de febrero de 1832, se casó con Amélie-Gabrielle Boudet, normalista y profesora de Letras y Bellas Artes.                                                                                          

            En el período de 1835 a 1840, en su propia casa, impartió diversos cursos gratuitos de Química, Física, Anatomía comparada y Astronomía.             

            Escribió, entre otras obras importantes: “Plan propuesto para el mejoramiento de la Instrucción Pública” (1828), ), "Gramática francesa clásica"(1831), “Soluciones racionales a las preguntas y problemas de Aritmética y Geometría” (1846), “Programa de los cursos usuales de Química, Física, Astronomía y Fisiología", que dictaba en el Liceo Polimático, “Dictados especiales sobre las dificultades ortográficas” (1849).

 

EL ESPIRITISMO

 

            A fines de 1854, cuando contaba 50 años de edad, su amigo Fortier le habla por primera vez de los fenómenos espiritistas que proliferaban en París, sobre todo, los fenómenos de las mesas giratorias. Respondió a su amigo: “Sólo creeré cuando lo vea y cuando me hayan probado que una mesa tiene cerebro para pensar, nervios para sentir y que pueda convertirse en sonámbula. Hasta entonces, permita que vea el caso sólo como un cuento popular”. Sin embargo, a partir de allí empieza a interesarse por este asunto.

            Entre 1855 y 1856, participó en muchas reuniones, analizó varios cuadernos de mensajes que los amigos le presentaban y, el 18 de abril de 1857, lanza la obra básica de la codificación “El Libro de los Espíritus”, firmándola, como ya hemos señalado, con el seudónimo Allan Kardec.

             El libro de los Espíritus, que está dividido en cuatro libros: LAS CAUSAS PRIMERAS; EL MUNDO ESPÍRITA O DE LOS ESPÍRITUS; LAS LEYES MORALES Y ESPERANZAS Y CONSUELOS, debidamente ampliados, hicieron surgir las otras cuatro obras del pentateuco kardeciano: LA GÉNESIS  (enero de 1868); EL LIBRO DE LOS MÉDIUMS (enero de 1861); EL EVANGELIO SEGÚN EL ESPIRITISMO (1864) y EL CIELO Y EL INFIERNO (agosto de 1865).

Además, publicó el libro “QUÉ ES EL ESPIRITISMO”, en 1859; la REVISTA ESPÍRITA, el 1º de Enero de 1858 y fundó en París, el 1º de abril de 1858, la SOCIEDAD PARISIENSE DE ESTUDIOS ESPÍRITAS.   

 

KARDEC, UN ESPÍRITU ESCOGIDO

 

            Las reverencias que le debemos a Kardec no están moldeadas por el fanatismo; al contrario, el respeto que le dedicamos se basa en el sincero aprecio, consideración y estima que se ganó a lo largo de su existencia inmaculada, en la que, según los historiadores y escritores serios, jamás se vio un solo rasguño, desde su nacimiento en la famosa Lyon, hasta su descenso en la célebre París.

            Fue un genio preparado desde la más tierna edad en todas las ramas del conocimiento, asimilando de manera brillante los postulados de la pedagogía de Pestalozzi, base para el desempeño eficiente de los trabajos de la codificación del Espiritismo, una empresa ardua que le exigió un trabajo perenne, paciencia, valor y perseverancia continua.

            El Espiritismo no está personificado en ningún hombre. Es obra de los Espíritus superiores, cuya falange, dirigida por el Espíritu de Verdad, encontró en Allan Kardec a su más abnegado misionero, el pilar en la Tierra para la implementación del nuevo orden prometido por Jesús.

Aunque contó con la cooperación de los médiums para la recepción de los mensajes, Kardec fue quien los ordenó, con el fin de hacer más fácil el estudio de las verdades espirituales difundidas por Espiritismo, transformando en Código las decenas de cuadernos que  recibió de los amigos que lo invitaban a participar en las sesiones espíritas en París. Esto significa que Kardec no se prestó al simple papel de “office boy” de los Espíritus,  llevando al librero a una obra lista para su publicación.

Kardec usó su talento para colocar en orden los mensajes recibidos; elaboró las preguntas cuyas respuestas encontraba en aquellas orientaciones superiores; las rehacía pacientemente hasta que se ajustaran a la instrucción superior; en fin, no sería para una persona cualquiera la misión de codificar una Doctrina como el Espiritismo, publicando “El Libro de los Espíritus”, su obra fundamental, en sólo dos años (1855-1857), dominando todo su contenido por anticipación, justamente para poder, por el método de la codificación, hacer la obra de los Espíritus fácil e inteligible a todos los que busquen sus veneradas enseñanzas.

            El buen sentido es una de las características más apreciadas en Allan Kardec. Siempre ponderado, dijo todo aquello que era necesario y nada de aquello que no debía decir, aunque lo supiese, aplazando el momento del surgimiento de la información adicional que la madurez recomendaba.

            Fue humilde, usó el seudónimo Allan Kardec para no dar lugar a dudas de que el Espiritismo es realmente obra de los Espíritus y no una concepción humana de Hyppolyte Léon Denizard Rivail, el profesor y hombre de ciencia respetado, honrado y competente, destacado por los amigos de París como el estudioso mejor preparado para el estudio de los fundamentos de esta doctrina que sacudió el mundo, derrotando al materialismo y probando, de manera irrefutable y sin sofismas: la inmortalidad del alma; la reencarnación; la comunicabilidad de los Espíritus; la sublimidad de la ley de causa y efecto; la inexorable obligatoriedad de recorrer los caminos del progreso, siempre en marcha ascendente y la necesidad de la práctica reiterada de la ley de amor y caridad, valioso pasaporte para la conquista de la felicidad que nunca se acaba. 

            Kardec, gracias, por su ejemplo. Que podamos, día a día, luchar para seguir sus huellas luminosas. Que Jesús, nuestro Maestro, le recompense por todo. Ayúdenos, Kardec, a honrar la divisa de Cristianos-Espíritas que llevamos en el pecho, inspírenos en la buena obra, única forma que tenemos para homenajear apropiadamente a usted y a Jesús. 

 

 Obras consultadas: OBRAS PÓSTUMAS (Allan Kardec); ALLAN KARDEC (Zêus

                                 Wantuil e Francisco Thiesen); "LES JARDINS DE PARIS"

                                  (Prefeitura de Paris); "GUIDE DES CIMETIÈRES PARISI-

                                  ENS" (Jacques Barozzi).

 

 

Publicado na Folha Espírita, São Paulo, Março/1999

 

Copiado do site http://www.universoespirita.org.br/novos_textos/textos_06_07/relembrando_kardec_ismael_gobi.htm

 

 

 

 

(Tradução Maria Reyna de Morante, Lima, Peru)

 

Inglês

Recollecting Kardec

Ismael Gobbo

 

On March 31st, we, the spiritists, celebrate the 150th anniversary of the death of Hypolite Leon Denizard Rivail, our dear Allan Kardec”, the codifier of the Spiritism Doctrine.

His passage from that life to the other happened on March 31st, 1869 between 11am and 12pm at 59 Rue Sainte Anne. At that moment he was receinving a book store delivery man. He died instantaneously from a stroke.

In his last hours he was working on his moving to 29 Vila Segur, wich would be his new address and the Revue Spiritie office, from April 1st on.

At 12pm on April 2nd, more than thousand people followed his coffin till the Montmartre cementery where he was buried in a very humble grave.

The speeches were given by the vice president of the Societe Spirite de Paris, Mr. Levent; the great astronomer Camille Flamarinon, who talked about Kardec’s profitable life; Mr. Alexandre Delanne and E. Muller.

Kardec’s death was had a repercution on the French press and on the international press as well.

 

Pere Lachaise Cementery

 

Kardec’s friends and his widow Amelie Gabrielle Boudet, paied him a hommage commanding a tumb project like a dolmen, where they would put a statue of him.

This kind of construction that we found in Europe and in the eastern, was very commun in the Gales, where, according to the Superior Spirits, the codifier incarnated centuries before as Allan Kardec, his pen name to the Spiritist Codification.

For this hommage they chose the Pere Lachaise cementery, an enormous green area inside Paris, mesuring 44 hectares, having more the 5 thousand trees, which used to be a monastery park in french style. This, later, was transformed into a cementery park and became an important turistic attraction in Paris.The Dolmen design is from Mr. Sebill. the rocks’ weight goes around 30 tones, and the statue in bronze is from the the French sculpter Charles-Romain Capellaro.

In March 28th, 1870, Kardec’s despojos were exumados and transfered to teh pere Lachaise. The celebration took place on March 31st at 2pm.

In that solenity the speeches were given by great representatives of the spiritist movement as: Mr. Levent, Mr. Desliens, Mr. Leymarie and Mr. Guilbert.

In the rock “roof” weighting about 6 tones we can read the following inscription that synthetizes the spiritist postulastes: “To be born, to live, to die, to be bern again and to unceasingly progress, that is the law”.

 

The most visited tumb

 

As we have said the Pere lachaise is Parisien turistic reference besides the Montmartre and the Montparnasse cementeries.however none os the others is as famous as the Pere

Lachaise. There we found celebrities, and the greatest names in the siences, in the

philosofy, religion, politics, painting, sculpture, movie industry, theater, litterature fields

who have discarnated in Paris, especially in Kardec’s century.

Those who visit Paris, the world’s capital of turism, are defied to find the tumbs of greatest

number possible of important people identified on the cementery map. Among them we

can find: Alfred de Musset, Auguste Comte, Camille Pissarro, Edith Piaf, Claude Bernard,

Maria Callas, Oscar Wilde, Theodore Gericault, Frederic Chopin, Vivant Denon, Gay

Lussac, Samuel Hanneman, Honore de Balzac, Jean Francois de Champollion, Jim

Morrison, Louis Viscont, VIcenzo Bellini, Luigi Cherubini, Gustave Dore, Moliere, La

Fontaine, Marcel Proust, Sarah Bernhardt, Simone Signoret, Geoges Bizet, Amedeo

Modigliani, and dosens other more personnalities.

One of the most visited is kardec’s one. Being there for a little time, it is possible to meet

people from different countries, many of them praying with a hand touching the left side

of kardec’s statue, which makes it shinier at that exact point.

Kardec’s dolmen and the tumbs of two other exponents of the French spiritism show

constantly a great number of fresh flowers. About Kardec, one can read on the “Guide des

Cimitieres Parisiens” de Jacques Barozzi: (“Fondateur de la doctrine du spiritisme et auteur

du Livre des Esprits. Sa tombe est la plus visitee et la plus fleurie du Pere Lachaise”)

“Founder of the Spiritist Doctrine and author of the Spirit’s Book. His tumb is the most

visited and with most flowers than any other of the Pere Lachaise”.

 

Small Biografic Synthesis

 

Hippolyte Leon Denizard Rivail (Allan Kardec) was born in Lyon, France at October 3rd,

1804. Hisd parents were Jean Baptiste Antoine Rivail and Jeanne Louise Duhamel.

In 1815, he was brought by his mother to Pestalozzi’s school in Yverdon, Switzerland.

That scool was one of the most famous in Europe at that time, receiving people from all

over Europe.

There, the children made their studies in sciences and humanities according to Pestalozzi’s

method which consists in self-evaluation, no grades, no recompenses, or excelence lists

and the students who stood out were taken as tutors, which was the case of Denizard Rivail.

In 1822 the young Rivail leaves Yverdon and goes to Paris where he devotes himself to

education and write many educational books.

His first book - “Cours Pratique et Theorique d”Arithmetique” according to Pestalozzi’s

method came out in 1824 when he was only 20 years old.

He was awarded in 1831 by the Royal Academy of Arras, from which he was a member,

for his work named “Quel est le systeme d’etude plus en harmonie avec les besoin de

l’epoque?”

In February 6th, 1832 he married Amelie Gabrielle Boudet, a french and beaux-art

teacher. Between 1835 and 1840 he taught for free, Chemistry, Phisics, Compared

Anatomy and Astronomy.

He wrote, amongst other important works, “Plan pour l’Amelioration de l’Education

Publique” (1828); “Grammaire Francaise Classique” 1831; Solutions Raisonnees des

questions et des problemes d’Arithmetique et de Geometrie” (1846); “Programmes des

Cours Usels de Chimie, Physique, Astronomie, Physiologie” du lycee polimatique; Dictees specialles sur les difficultes ortografiques (1849).

 

The Spiritism

 

By the end of 1854, in his fifties, his friend Mr. Fortier, tell him, for the first time, about the spiritist phenomena, which were ravaging Paris, especially the tourning table event. He answered: “I will only believe that after being proved that a table has a brain to think, nerves to feel and being able to go into trance”. Till there, for me, this is just a tale.

Later, the subject call his attention.

Between 1855 and 1856 he took part in many meetings and analized many notebooks full of spiritual messages and finally in April 18th, 1857, comes out the spiritist codification basic book, the Spirits’ Book, with his pen-name Allan Kardec.

In the Spirits’ Book we found 4 great divisions: The First Causes; The Spirit World; Moral Laws and Hopes and Consolations. From them came out the four other books of the Spiritist Codification: Genesis (January 1868); Mediums Book (January 1861); Gospel According to Spiritism (1864) and Heaven and Hell (August 1865).

Besides that, he wrote the booklet “Qu’est-ce que le Spiritisme?” (1859), the “Revue Spirite” from 1858 to 1868, and in April 1st, 1858 the “Societe Spirite de Paris”.

 

Kardec an Outstandng Spirit

 

Our reverences to Kardec are not based upon fanaticism. On the contrary, the respect we have for him comes from the appreciation, consideration and esteem he conquered by his long life of imaculate living style and actions, from his birth in Lyon to his death in Paris according to serious writers and historiens.

He was a scholar prepared since his early years in many branches of science and human knowledge, absorbing brightely Pestalozzi’s pedagogy which gave him the basics for the efficient performance in the works of the Spiritism Codification, which demanded from him a daily dedication, pacience, abnegation, courage and perseverance.

The Spiritism is not a work of a man, rather is the work of the Superior Spirits, guided by the Spirit of Thruth who found in Allan Kardec their most devoted missionary, the support to the implementation of the new order promessed by Jesus.

Although he has counted on mediums to the reception of the messages, Kardec was the one who coordinated thousands of messages, giving them a didactical order to facilitate the studies of Spiritism. It means that he was not a simple secretary to the spirits.

Kardec put his talent at the service, he elaborated the questions to be answered by the superior spiritis. He worked on them till it was according to the superior guidance. In conclusion it would not be for anyone the mission of codifying the Spiritism, bringging out the first book after only two years of studies, mastering all its content, in order to make the work of the spirits easy and understandable to all who seek for its honorable teachings.

Good sens is one of Kardec’s characteristics. Always thoughtful, he said all he should have said and nothing of what he shouldn’t have said. He was indeed aware of this; he allowed time to do the work of bringing new information forth and let them them mature.

He was humble and used a pen-name in order to avoid doubts about wether Spiritism was a work of the spirits and not a human conception of Hyppolite Leon denizard Rivail, the respected, honored, and competent professor and scientist. Considered by his peers as the most prepared person for the task of studying the fondations of this doctrine that has shaken the world, which defeated the materialism and inexorably proved the immortality of the soul; reincarnation; the communicability of the spirits; the sublimity of the law of cause and effect; the mandatory walk through the path of progress in a unceasingly ascending march and the necessity of relentless practice of the law of love and charity which is the valuable passport towards reaching eternal joy.

Kardec, thank you for your exemple. May we fight in a daily basis to follow your bright footprints. May Jesus our Master, repay you for everything. Help us Kardec to honor the title of Spiritist Christians that we carry, inspire us in the work of good, the only way we may pay you and Jeus a homage.

 

Bibliography:

Posthumous Works (Allan Kardec)

Allan Kardec (Zeus Wantuil and Francisco Thiesen)

Les Jardins de Paris (Paris Administration)

Guide des Cimitieres Parisiens

Published at “Folha Espirita”, Sao Paulo March, 1999

From the site:

 http://www.universoespirita.org.br/novos_textos/textos_06_07/relembrando_kardec_ismael_gobi.htm

 

(Tradução por Eduardo Guimarães, Niteroi, RJ)

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Lião, França. Cidade onde nasceu Hippolyte Léon Denizard Rivail, o futuro Allan Kardec,

aos 03 de outubro de 1804.

O rio Saône e a colina de Fourviére no século XVIII.

Imagem/fonte: http://en.wikipedia.org/wiki/File:Lyon_la_Saone_et_fourviere.JPG

A família Rivail residia  à Rue Sale, 76. A casa foi demolida e ficava abaixo e à esquerda da foto.

Esse monumento na rua foi homenagem dos espíritas franceses e fica praticamente em frente da casa demolida.

Lião, França. Foto Ismael Gobbo.

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Aos 11 anos de idade, em 1815, a mãe do menino Rivail o conduz para estudar no famoso Instituto

de Johann Heinrich  Pestalozzi , em Yverdon, Suiça. 

Imagem/fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Yverdon-les-Bains_Castle

 

 

No Instituto os meninos estudavam disciplinas de ciências exatas e humanas, segundo o método Pestalozziano, que incluía a auto-avaliação, sem  atribuição de notas, recompensas ou lista de classificação. Os alunos que mais se destacavam eram aproveitados para lecionar, o que aconteceu com o menino Denizard Rivail.

A escola de Pestalozzi recebia estudantes de diversos países.

O primeiro livro escrito por Hippolyte Leon Denizard Rivail em 1824. « COURS Pratique et théorique d'arithmétique » - D’aprés la méthode de Pestalozzi

Imagens/fonte:

http://gallica.bnf.fr/ark:/12148/bpt6k840630g/f1.image

http://gallica.bnf.fr/ark:/12148/bpt6k840630g/f2.image

          http://gallica.bnf.fr/ark:/12148/bpt6k840630g/f3.image

 

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O casal Leila e Luiz Carlos representando o casal Amélie Boudet e Hippolyte Léon Denizard Rivail.

Peça teatral: Allan Kardec, o homem universal.

Mesas Girantes em um salão de Paris.

Imagem/fonte: http://kardecnainternet.blogspot.com.br/2012/07/as-mesas-girantes.html

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Em 1854 o Sr. Fortier fala com Rivail sobre o fenômeno das mesas girantes,  muito comuns em Paris .

Peça teatral: Allan Kardec, o homem universal.

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No ano de 1855, a convite de Pâtier, Rivail assiste a algumas experiências na casa da Sra. Plainemaison, sita à Rue Grange-Batelière, 18. Rivail impressiona-se com os fenômenos  e começa a estudá-los  a fundo.

Peça teatral: Allan Kardec, o homem universal, dirigida por Ofélia Candill.

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O Livro dos Espíritos em edição de 1860.

Imagem: http://pt.wikipedia.org/wiki/O_Livro_dos_Esp%C3%ADritos#/media/File:Le_Livre_des_Esprits_2.jpg

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Allan Kardec (1804- 1869). Codificador do Espiritismo

Imagem/fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/1/12/Hippolyte_L%C3%A9on_Denizard_Rivail2.jpg

Desenho do Cemitério Père Lachaise por Christophe Civeton. 1829.

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Civeton_-_P%C3%A8re-Lachaise_-_Maximilien_S%C3%A9bastien_Foy.jpg

Turista orando no túmulo de Allan Kardec. No dia 31 de março de 2019, completam-se 150 anos da sua desencarnação.

Cemitério Père Lachaise, Paris, França, Foto Ismael Gobbo.

As obras básicas do Espiritismo codificado por Allan Kardec.

Imagem/fonte: http://www.guia.heu.nom.br/obras_basicas.htm

 

OBRIGADO,  MESTRE ALLAN KARDEC !

 

 

 Jornada Allan Kardec. Os 150 anos da desencarnação

de Allan Kardec. Paris, França.

 

 

(Informação recebida em email de Elsa Rossi)

 

XVI Mês da Cultura Espírita de Niterói

https://wix.to/8EDiAMk

 

(Informação recebida em email de Gepar [gepar@gepar.org.br])

 

14º. Congresso Espírita do Estado do Espírito Santo.

Vila Velha, ES

 

Informações:

http://feees.org.br/congresso/

 

 

 

III Encontro Anual “José Herculano Pires”

Avaré, SP

 

(Com informações de Sandra Fiore [notification@facebookmail.com])

 

Site da União Espírita Mineira

Belo Horizonte, MG

 

Acesse:

https://www.uemmg.org.br/

 

 

 

Registro: Palestra no Solar Eunice Weaver

Birigui, SP

 

Foi realizada nesta quinta feira, 28-03-2019, palestra com o convidado da cidade de Penápolis, SP, Gilberto Milla. O Solar Eunice Weaver, fundado em 1997, realiza amplo trabalho doutrinário e de assistência à comunidade espírita e não espírita.  Está sediado à Rua General Osório, 306, Bairro Santo Antonio, Birigui, SP. É presidido por Márcia Regina Guissi. (Ismael Gobbo).

 

 

 

Publicação do jornal Correio Fraterno

São Bernardo do Campo, SP

Olá! Boa tarde!

Tudo bem com você? Espero que sim!

 

O assunto de hoje é bastante interessante: magnetismo e espiritismo.

Você sabia que a palavra magnetismo é inadequada para expressar fenômenos espíritas: passe, cura, ação da prece à distância ou a simples troca de fluidos espirituais entre as pessoas? www.bit.ly/2HMX9ZF

Mestre e doutor em física, professor da Universidade Estadual de Campinas, Alexandre Fontes da Fonseca explicou ao Correio Fraterno essa questão: "A palavra magnetismo se tornou conhecimento científico apenas em física e com significado bem próprio e distinto daquilo que outrora chamavam por magnetismo animal."

Ele escreveu um artigo bastante atual e esclarecedor sobre "Afinal, o que é magnetismo?". E também o entrevistamos sobre a ação do passe: www.bit.ly/2HMX9ZF

Mas, você pode estar se perguntando: Allan Kardec não disse que espiritismo e magnetismo eram ciências gêmeas? O Alexandre também explica como e por que Kardec o utilizou em sua época.

Espero que você goste.

Abraço e até a próxima!

 

Izabel Vitusso

Editora Correio Fraterno

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Júlia Nezu. Programação em

Londres, Reino Unido

 

Agenda do orador Manolo Quesada

Abril/2019

 

(Informação recebida em email de Manolo Quesada)

 

KARDEC: DE CÉTICO A CODIFICADOR DA DOUTRINA DOS ESPÍRITOS

 

Filme com lançamento nacional e exposição retratam os 150 anos de desencarnação de Allan Kardec, o codificador do Espiritismo, Doutrina com mais de 3,5 milhões de adeptos no País

 

 Hippolyte Léon Denizard Rivail teve seu primeiro contato com o fenômeno das mesas girantes em 1854. Ocorrência frequente na Europa naquela época, a comunicação com os Espíritos por meio de mesas que giravam no ar despertava a curiosidade da sociedade, levando o racional pesquisador a investigar, estudar e atestar que por trás daqueles fenômenos havia uma inteligência a qual se revelou a ele com o nome de Espíritos. Assim surgiu o Espiritismo.

A Doutrina dos Espíritos, trazida pelos Espíritos superiores que deixaram a sua mensagem por meio de instrumentos denominados “médiuns”, hoje conta com mais de 3,5 milhões de espíritas no Brasil, segundo censo do IBGE, tornando-se o maior país com adeptos e simpatizantes no mundo.

Um pesquisador, um homem das ciências que em busca de respostas impactou o mundo, contagiando diversos multiplicadores como o médium Chico Xavier. Nascido em Lyon, na França, em 3 de outubro de 1804, Rivail era formado em Letras e Ciências, sendo autor de várias obras educacionais. Discípulo de Pestalozzi, foi um professor muito respeitado no meio acadêmico.

Ao perceber o significado e a importância de sua pesquisa junto aos Espíritos, o professor Rivail dedicou a sua vida, sacrificando seu lado profissional e pessoal, adotando o pseudônimo de Allan Kardec para que pudesse se expressar livremente.

Questões que há tempos a humanidade buscava respostas como “De onde viemos?”, “Para onde vamos após a morte?”, “Qual o sentido da vida na Terra?”, tiveram respostas trazidas pelos Espíritos superiores e codificadas por Kardec de forma efetiva, compilando em cinco obras básicas todas estas descobertas: O Livro dos Espíritos, O Livro dos MédiunsO Evangelho segundo o EspiritismoO Céu e o Inferno e A Gênese.

Em 31 de março deste ano comemoram-se os 150 anos de desencarnação de Allan Kardec. Filme que leva seu nome (Kardec), exposição na Federação Espírita Brasileira (FEB) são algumas das comemorações programadas para homenagear a data. Estreando em 16 de maio nos cinemas de todo o país, o longa-metragem trará a história do homem por trás do nome Kardec.

A exposição, com sede na FEB e com inauguração para dia 20 de abril, retratará a história e as obras. A Mostra exibirá figurinos originais do filme e textos que refletirão o codificador que desvelou para todos os ensinamentos dos Espíritos, instalando na Terra uma Nova Era para a humanidade.

 

Serviço:
Comunicação da Federação Espírita Brasileira - (61) 2101-6175 - comunicacao@febnet.org.br

/ 

Mayara Paz

Federação Espírita Brasileira
Coordenadora de Comunicação 

comunicacao@febnet.org.br
Tel. (61) 2101-6175

 

 

Filme: Kardec

 

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Protagonizado por Leonardo Medeiros, ‘Kardec’ ganha trailer e cartaz

 

filme que estreia em 16 de maio tem cenas filmadas em paris
e é baseado na biografia escrita por marcel souto maior

Acaba de ser divulgado o cartaz e o trailer da cinebiografia “Kardec”. As cenas mostram o cético professor Rivail, apaixonado pelo conhecimento científico, em sua jornada para entender a origem das mensagens que lhe são enviadas através de diferentes médiuns. Em plena Paris do século XIX, ele investiga o fenômeno das mesas girantes até se tornar o codificador da doutrina espírita e assumir o pseudônimo Allan Kardec.

Dirigido por Wagner de Assis (“Nosso Lar”, “Menina Índigo”), o longa é baseado no livro “Kardec – A Biografia”, de Marcel Souto Maior. Leonardo Medeiros é Allan Kardec e Sandra Corveloni (vencedora do prêmio de Melhor Atriz no Festival de Cannes) vive sua esposa, Amélie-Gabrielle Boudet. A produção é da Conspiração (“2 Filhos de Francisco”, “Gonzaga – de Pai Pra Filho”, “Lope”) e a distribuição da Sony Pictures Entertainment. Com roteiro de Wagner de Assis e L.G. Bayão (“Irmã Dulce”, “Heleno” e “Minha Fama de Mau”), “Kardec” estreia no circuito nacional de cinema no dia 16 de maio.

Completam o elenco Guilherme Piva (Didier), Genézio de Barros (Padre Boutin), Guida Vianna (Madame De Plainemaison), Julia Konrad (Ruth-Celine), Charles Fricks (Charles Baudin), Licurgo Espinola (Sr. Babinet), Letícia Braga (Julie), Júlia Svacinna (Caroline), Dalton Vigh (Sr. Dufaux) e Louise D’Tuani (Ermance Dufaux)

Para imagens do filme: http://www.agenciafebre.com.br/imagens-4.

Para assistir ao trailer: https://youtu.be/NNx18oNcxH8.

 

Sinopse

Leonardo Medeiros é o protagonista Hyppolite Léon Denizard Rivail - reconhecido depois como Allan Kardec -, o educador francês nascido em 1804 que codificou o espiritismo a partir de 1857. A produção tem ainda no elenco nomes como Sandra Corveloni (Amélie-Gabrielle Boudet), Guilherme Piva (Didier), Genézio de Barros (Padre Boutin), Guida Vianna (Madame De Plainemaison), Julia Konrad (Ruth-Celine), Charles Fricks (Charles Baudin), Licurgo Espinola (Sr. Babinet), Letícia Braga (Julie), Júlia Svacinna (Caroline), Dalton Vigh (Sr. Dufaux) e Louise D’Tuani (Ermance Dufaux). O roteiro de Wagner de Assis e L.G. Bayão (“Irmã Dulce”, “Heleno” e “Minha Fama de Mau”) e Wagner de Assis acompanha a trajetória de Kardec desde o período em que atuava como educador, passando pela investigação dos fenômenos, pelo processo de codificação da doutrina espírita, até a publicação e repercussão de “O Livro dos Espíritos”.

 

Sobre a Conspiração

A Conspiração é uma das maiores produtoras independentes do Brasil. Cria e produz conteúdos para Cinema, Publicidade, TV e Streaming/OTT, Branded Content, Serviços Digitais, Mídias Sociais, Arte e Música. Com 36 títulos de longas lançados e mais de 100 horas de programação de TV produzidas por ano, tem 6 indicações ao Emmy International por séries como "A Mulher Invisível" (TV Globo), "Um Contra Todos" (Fox Channel) e "Mandrake" (HBO) - vencendo com a primeira o maior prêmio da TV mundial. Outras produções de destaque são as séries "Sob Pressão" (TV Globo), Detetives do Prédio Azul (Gloob), "Magnífica 70" (HBO) e Desnude (GNT). Com produções cinematográficas distribuídas no Brasil e no exterior por empresas como Sony Pictures, Warner Bros, Disney, Paramount, Fox e Universal Pictures, já participou de todos os maiores festivais do mundo, incluindo Cannes, Berlim, Veneza, Toronto e Sundance. É responsável por grandes sucessos como “Vai que Cola – O Filme”, “A Mulher Invisível”, “Gonzaga” e “Casa de Areia”, além de "Eu Tu Eles" e "2 Filhos de Francisco", que foram a indicação oficial do Brasil ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro. Criou o primeiro núcleo formado apenas por mulheres dentro de uma produtora brasileira de audiovisual: a multiplataforma Hysteria.

 

Sobre Wagner de Assis

Wagner de Assis, carioca, 48, é diretor, roteirista e produtor. Responsável pelos longas A Cartomante, Nosso Lar e A Menina Índigo, e os documentários Os Transgressores, Que Geração é essa?. Foi autor de séries para TV como Rondon, o grande-chefe e de novelas como Além do Tempo e Espelho da Vida, da TV Globo. É responsável pela empresa Cinética Filmes, fundada em 1997. 

Sobre a Sony Pictures Entertainment

A Sony Pictures Entertainment (SPE) é uma subsidiária da Sony Corporation of America, uma subsidiária da japonesa Sony Corporation. As operações globais da SPE abrangem produção, aquisição e distribuição de filmes em cinema, home entertainment, televisão e mídias digitais; uma rede global de canais; operação de estúdio, desenvolvimento de novos produtos audiovisuais, serviços e tecnologias. Tudo isto representa a distribuição de entretenimento em mais de 140 países.

Com presença marcante no mercado nacional, a Sony Pictures distribuiu e/ou coproduziu no Brasil, 22 dos 25 filmes nacionais lançados na década de 90, momento da retomada. Em 2018, através do investimento em inúmeras produções, apostando em novos talentos e diferentes gêneros ao longo dos últimos anos, a Sony chega à marca de mais de 60 filmes nacionais distribuídos e/ou coproduzidos, entre eles: Deus é Brasileiro, O Auto da Compadecida, Carandiru, Cazuza, 2 Filhos de Francisco, Meu Nome Não é Johnny, Chico Xavier, Xingu, Tainá, Confissões de Adolescente e Um Tio Quase Perfeito.

 

 

Para mais informações entre em contato:

Thaís Prudente :: thais.prudente@agenciafebre.com.br (21) 2555 8900

Claudia Belém :: claudia.belem@agenciafebre.com.br (21) 2555 8920

Siga-nos no Twitter @agfebre e no facebook.com/agfebre

 

 

(Recebido em email de Wagner de Assis)

 

FEES- XX Ciclo de Palestras

Sergipe

 

 

(Informações recebidas em email de Emmanuel Correia da Silva [emmanuelcorreia34@gmail.com])

 

Palestra no C.E. Caminheiros do Bem

Auriflama, SP

 

 

(Com informações de José Aparecido dos Santos)

 

Boletim “O Mensageiro” da CEB

Brasília, DF

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Edição 325 - 29 de março de 2019 - Brasília/DF

Caro(a) amigo(a), sinta-se à vontade para compartilhar nossas mensagens, reenviando-as. O bem compartilhado representa o bem multiplicado.

 

Recebeu nosso boletim por reenvio? gostou? então...

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Comunhão Inspira de sábado (30) pergunta: O fim do mundo está próximo?

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Qual o papel das crises existenciais na nossa vida?

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Minuto DED: Por que os espíritas não fazem o sinal da cruz?

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Caminhando com Jesus: Existe fatalidade nos acontecimentos da vida?

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Livraria da Comunhão é parceira da Editora Dufaux

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Psicólogo Pedro Paulo Zaus fala sobre autoperdão no projeto Reforma Íntima na Prática (30)

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Você conhece os programas da TV Comunhão na Internet?

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Conversando com Mayse: Seja o mestre de suas emoções

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Palestra na Sociedade Colatinense de Estudos Espíritas

Colatina, ES

 

 

(Informação recebida de Carlos José Pretti Leal [notification@facebookmail.com])

 

Palestra Especial no CEAC

Bauru, SP

 

(Com informações de Sidney Fernandes)

 

 Dia Internacional do Espiritismo nos 162 anos de

 “O Livro dos Espíritos”. Tours, França

 

(Recebido em email de Charles Kempf)

 

Teatro: Do abismo às estrelas

São Paulo, SP

Estreia dia 07 de Abril!

Paz e Luz! 

 

Lurimar Vianna

 

Companhia Teatral Áquila Prisca

(11) 3399 4492 / 99173 7955 / 94364 1954

 

 

(Com informações em email de Aquila Prisca [companhiadeteatroaquilaprisca@gmail.com])

 

Publicação da Casa Editora O Clarim

Matão, SP

 

Teatro: Fora da caridade não há salvação

Rio de Janeiro, RJ

 

Novo espetáculo sobre fé e renascimento está em cartaz no Teatro Vannucci, na Gávea. Uma história emocionante!

 

 

Fé, dor, renovação, esperança e amor são alguns dos elementos abordados no novo espetáculo, “Fora da caridade não há salvação”, de Cyrano Rosalém, que acaba de estrear no dia 21 de março, no Teatro Vannucci, no Shopping da Gávea, na Zona Sul do Rio. No palco, Érica Collares e Rogério Fabiano dão conta do recado nessa emocionante história sobre renascimento. A direção também é assinada por Rosalém. Em tempo: os atores e a equipe já são referência pelo país em peças com tema espírita. Há sete anos, eles viajam em turnê pelo Brasil com quatros produções sobre o tema, entre elas "Allan Kardec - Um olhar para a eternidade", sucesso de público e visto por mais de 500 mil pessoas em cem cidades no Brasil. A nova peça poderá ser vista apenas às quintas-feiras, às 18h, até 27 de junho.

 

O espetáculo se passa num quarto de hospital, onde José está internado devido a um câncer. Ateu convicto, ele tem conversas diárias com a enfermeira espírita Maria. Os assuntos versam não somente sobre a doença dele, mas sobre a existência da espiritualidade. Nem ele nem ela têm pudores de falar sobre as suas vidas pessoais e suas trajetórias. Os embates sucedem-se o tempo todo, ora cômicos, ora trágicos. Mas, sem que percebesse, a índole materialista de José irá se transformando. Num trecho da peça, Maria diz: “Se as dores do seu irmão não lhe causam dor, então, quem precisa de ajuda é você”. A peça foca no pensamento positivo. “A mensagem é: acredite em você mesmo. Nunca desista”, enfatiza o autor Cyrano Rosalém, que teve num sonho a inspiração para criar o texto. “Os personagens são completamente fictícios. Foi um sonho que eu tive. Tanto que escrevi a peça em uma semana. Ela veio pronta na minha cabeça. “

 

Há sete anos atuando como Allan Kardec e, há dois, como Léon Dennis e Chico Xavier, nos teatros, dessa vez, Rogério Fabiano tem a missão de interpretar um personagem fictício. “Fazer o José será um desafio. É um personagem muito forte, doente e cheio de raivas do mundo. Eu fico muito emocionado quando leio a peça. É diferente de quando faço Kardec, Léon Dennis ou Chico Xavier, que são personagens históricos, reais. O meu José nascerá das minhas emoções, de dentro de mim”, diz Rogério, que complementa: “É um texto tradicional, um drama, no qual os conceitos espíritas entram através da generosidade da enfermeira em cima da amargura, do mau humor e da descrença do paciente”.

 

A atriz Érica Collares surge em cena como a enfermeira Maria, que, através do espiritismo, tenta transformar o descrente José em uma pessoa melhor. “Maria é uma enfermeira altamente espiritualizada e que vê em um paciente a possibilidade de resgatar um carma do passado. Com muito bom humor e sabedoria, ela consegue criar uma relação com José e tenta transformá-lo e ajudá-lo a entender melhor a sua doença e a tornar-se um ser humano melhor”, explica Érica, que está encantada com o novo desafio. “Este espetáculo é um presente divino, no qual os fundamentos do espiritismo são colocados em prática. A peça mostra exatamente como é um processo de evolução espiritual da alma no plano terrestre. Eu estou muito feliz em mostrar, através da arte, algo tão essencial. É um espetáculo surpreendente, a cada cena uma novidade e com uma surpresa deliciosa no final”, conta ela.

 

A direção também coube a Rosalém e ele conta como é a jornada dupla de acumular as funções de autor e diretor: “Difícil. Ser o autor e dirigir o próprio texto é sempre difícil. Tem seus prós e contras. O pró é que a peça já veio inteira pronta na minha mente. O contra é ser – e tem que ser assim – magnânimo pra aceitar todas as sugestões que vierem, seja dos atores ou dos técnicos. Mas, no fim, o filtro sou eu. ”

 

Sobre o elenco e a produção

A Arantes e Amar Produções esperam repetir o mesmo êxito e a vida longa de “Allan Kardec”, que segue em turnê, pelo Brasil, paralelamente às peças “O encontro espiritual de Léon Dennis & Joanna de Ângelis”, “Chico Xavier” e “O Livro dos Espíritos”.  A produção é de Érica Collares e Rogério Fabiano.   

 

Serviço:

Fora da caridade não há salvação - Estreia 21 de março. Temporada até 27 de junho.

 

Texto e direção: Cyrano Rosalém. Atuação: Érica Collares e Rogério Fabiano. Sinopse: Internado num hospital devido a um câncer, José, um ateu convicto, vive um renascimento espiritual, a partir de conversas com uma enfermeira espírita. Muitas surpresas são reservadas nessa emocionante história de fé.

Teatro Vannucci – Rua Marquês de São Vicente 52, Gávea (Shopping da Gávea) – Telefone: 2274-7246.

Quinta-feira, às 18h.

Ingresso: R$ 70.

Duração: 60 minutos.

Classificação: livre 

Funcionamento da bilheteria: terça a domingo das 14h às 21h.

Capacidade: 400 espectadores.

-- 

Valéria Souza

Assessora de Imprensa
(21) 9 8106-9266

Fora da caridade não há salvação. Crédito: Guillermo Luis.

 

 

(Informações recebidas em email de Valzinha Souza [valzinhasou@gmail.com])

 

Programação do Centro Espírita Zilda Gama

São Paulo, SP

Amigos, 

 

 

Está chegando a data de nosso almoço e gostaríamos muito de contar com sua presença.

 

Entretanto, se não puder ir você pode colaborar comprando um convite, compartilhando  o evento em suas redes sociais  e convidando os amigos.

 

 

Dia 07/04 - domingo

Horário - das 12h às 15h30

Restaurante Terraço Paulistano

Rua Alexandre Dumas 1708 - Chácara Santo Antonio

 

Convites adultos R$ 60,00 - Crianças de 07 a 12 R$ 30,00. 

 

Contamos com seu apoio!

 

Confira também nosso convite no Youtube! Curta e compartilhe.

 

https://youtu.be/BS1zrUncCdg 

 

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Para garantir que nossos comunicados cheguem em sua caixa de entrada,
adicione o e-mail 
contato@zildagama.org.br  ao seu catálogo de endereços.

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CENTRO ESPÍRITA ZILDA GAMA

R. Dr. Cesar Salgado, 238 - Morumbi

contato@zildagama.org.br

 

Nossa missão: "Acolher e auxiliar fraternalmente o indivíduo no seu desenvolvimento espiritual, por meio da Divulgação, do Ensino, da Prática da Doutrina Espírita e das parcerias com grupos terapêuticos de reconhecido valor espiritual"

 

 

Publicação do jornal Momento Espírita do CEAC – abril/2019

Bauru, SP

 

(Recebido de Leopoldo Zanardi)

 

O herdeiro do pai

 

Do livro “Fonte Viva”,

Editora FEB

Médium Francisco Cândido Xavier

Ditado pelo Espírito Emmanuel

 

 

“A  quem  constituiu  herdeiro  de  tudo,  por  quem  fez  também o mundo.”  Paulo (Hebreus, 1:2) 

 

Cede aos poderes humanos respeitáveis o que lhes cabe por direito lógico  da vida, mas não te esqueças de dar ao Senhor o que lhe pertence.

Esta fórmula conciliadora do Evangelho permanece, ainda, palpitante de interesse para o bem-­estar do mundo.

Não convém concentrar em organizações mutáveis do plano carnal todas as nossas esperanças e aspirações.

O homem interior renova-­se diariamente. Por isso, a ciência que lhe atende as reclamações, nos minutos que passam, não é a mesma que o servia, nas horas que se foram, e a do futuro será muito diversa daquela que o auxilia no presente. A política do pretérito deu lugar à política das lutas modernas.

Ao triunfo sanguinolento dos mais fortes ao tempo da selvageria sem peias, seguiu­-se a autocracia militarista. A força cedeu  à autoridade, a autoridade ao  direito. No setor das atividades religiosas, o esforço evolutivo não tem sido menor.

Em vista de semelhantes realidades, por  que te apaixonas, com tanta veemência, por criaturas falíveis e programas transitórios?

Os homens de hoje, por mais veneráveis, são herdeiros dos homens de ontem, empenhados na luta gigantesca pela redenção de si mesmos. Poderão  prometer maravilhosos reinados de abastança e paz, liberdade e harmonia, entretanto, não fugirão ao serviço de corrigenda dos erros que herdaram, não só  daqueles que os antecederam, no campo dos compromissos coletivos, mas igualmente de suas próprias experiências passadas, em tenebrosos desvios do  sentimento.

A civilização de agora é sucessora das civilizações que faliram.

As nações que se restauram aproveitam as nações que se desfizeram.

As organizações que surgem na atualidade guardam a herança das que desapareceram na voragem da discórdia e da tirania.

Examinando a fisionomia indisfarçável da verdade, como hipertrofiar  o  sentimento, definindo­-te, em absoluto, por instituições terrestres que carecem, acima de tudo, de teu próprio auxílio espiritual? Como pode a casa sem teto abrigar-­te da intempérie? A planta do arranha­  céu, inteligentemente traçada no pergaminho, ainda não é a construção mantenedora da legítima segurança.

Não existem, pois, razões que justifiquem os tormentos dos aprendizes do  Cristo, angustiados pelas inquietudes políticas da hora que passa. Semelhante estado  de alma é simples produto de inadvertência perigosa porque todos devemos saber  que os homens falíveis não podem erguer obras infalíveis e que compete a nós  outros, partidários do Mestre, a posição de trabalhadores sinceros, chamados a servir  e cooperar na obra paciente e longa, mas definitiva e eterna daquele a quem o Pai “constituiu herdeiro de tudo, por quem fez também o mundo”.

 

 

 

Busto de Jesus.  “Salvador”,  obra prima de Gian Lorenzo Bernini. Basílica de São Sebastião, Via Ápia, Roma.

Foto Ismael Gobbo

 

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