Notícias do Movimento Espírita São Paulo, SP, quinta-feira, 24 de outubro de 2019 Compiladas por Ismael Gobbo |
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Notas |
1. Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento. 2. Este e-mail é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes diversas via e-mail e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos de e-mail. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec. Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas.
3. Este trabalho é pessoal e totalmente gratuito, não recebe qualquer tipo de apoio financeiro e só conta com ajuda de colaboradores voluntários. (Ismael Gobbo).
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Atenção |
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Os últimos 5 emails enviados |
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23-10-2019 http://www.noticiasespiritas.com.br/2019/OUTUBRO/23-10-2019.htm 22-10-2019 http://www.noticiasespiritas.com.br/2019/OUTUBRO/22-10-2019.htm 21-10-2019 http://www.noticiasespiritas.com.br/2019/OUTUBRO/21-10-2019.htm 19-10-2019 http://www.noticiasespiritas.com.br/2019/OUTUBRO/20-10-2019.htm 18-10-2019 http://www.noticiasespiritas.com.br/2019/OUTUBRO/18-10-2019.htm
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Publicação em sequência Revista Espírita – Ano 6 - 1863 |
(Continuação da postagem anterior na próxima postagem)
(Texto copiado do site Febnet) |
Jean Ernest Reynaud Fonte: http://www2.assemblee-nationale.fr/sycomore/fiche/(num_dept)/11315 |
LEIA SOBRE JEAN ERNEST REYNAUD https://www.wikiwand.com/fr/Jean_Reynaud
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Correspondencia familiar de Jean Reynaud Acesse todo conteúdo aqui: https://gallica.bnf.fr/ark:/12148/bpt6k2064793.image
Correspondencia familiar de Jean Reynaud Fonte: https://gallica.bnf.fr/ark:/12148/bpt6k2064793/f4.image |
Théodore Chassériau (francês, 1819-1856): retrato de Alphonse de Lamartine ; Dimensões e material da pintura: Grafite, aumentada em branco, em papel bege, 31,5 x 22,7 cm
Alphonse Marie Louis de Prat de Lamartine (Mâcon, 21 de outubro de 1790 — Paris, 28 de fevereiro de 1869) foi um escritor, poeta e político francês. Seus primeiros livros de poemas (Primeiras Meditações Poéticas, 1820 e Novas Meditações Poéticas, 1823) celebrizaram o autor e influenciaram o Romantismo na França e em todo o mundo. Leia mais: https://pt.wikipedia.org/wiki/Alphonse_de_Lamartine |
Alphonse de Lamartine |
Retrato de uma senhora por Jean-Léon Gérôme, retrato de Mary Ann Elisa Birch. 1849. Fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Jean-L%C3%A9on_G%C3%A9r%C3%B4me-portrait_of_a_Lady-1849.jpg
Elisa de Lamartine, também chamanda Marianne de Lamartine, nascida como Mary Ann Elisa Birch (Languedoc segundo seu registro de casamento[1] ou em Londres segundo seu registro de óbito[2] 13 de março de 1790 – Paris, 24 de maio de 1863[3]) foi uma pintora e escultora francesa de origem britânica, esposa do poeta Lamartine.[4] |
Busto de Victor Hugo por Rodin Museu Rodin, Paris. Foto Ismael Gobbo |
O Frenologista. Franz Joseph Gall examinando a cabeça de uma menina bonita, enquanto três cavalheiros esperam na fila. Litografia colorida por EH, 1825. Possivelmente por Edward Hull. Imagem/fonte:
Frenologia (do Grego: φρήν, phrēn, “mente”; e λόγος, logos, “lógica ou estudo”) é uma teoria que reivindica ser capaz de determinar o caráter, características da personalidade, e grau de criminalidade pela forma da cabeça (lendo “caroços ou protuberâncias”). Desenvolvido por médico alemão Franz Joseph Gall por volta de 1800, e muito popular no século XIX, está agora desacreditada e classificada como uma pseudociência. A Frenologia contudo recebeu crédito como uma protociência por contribuir com a ciência médica com as déias de que o cérebro é o órgão da mente e áreas específicas do cérebro estão relacionadas com determinadas funções do cérebro humano. Leia mais: https://pt.wikipedia.org/wiki/Frenologia
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Representação do Fluido Magnético saindo pelas mãos de Mesmer Imagem/fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Fluido_magn%C3%A9tico#/media/File:Mesmer_e_o_fluido_Magn%C3%A9tico.JPG |
Passe Espírita. Representação do passista e do receptor sem participação direta de espíritos. Imagem/fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Passe_(espiritismo)#/media/File:Passe_esp%C3%ADrita.jpg |
Vídeo com Simoni Privato Goidanich |
Como
ocorreu a sucessão patrimonial de Allan Kardec? Qual é o nome civil de Allan Kardec?
Neste vídeo, refletimos sobre o conteúdo e as consequências de três
documentos que encontramos na pesquisa que fizemos pessoalmente em Paris nos
Arquivos Nacionais da França e que estavam inéditos até terem sido publicados
no livro "O legado de Allan Kardec": o testamento de Allan Kardec;
a ata de notoriedade de 22 de abril de 1869 e a sentença judicial de 1 de
maio de 1869 sobre a sucessão patrimonial de Allan Kardec. Agradecemos a
todas as pessoas que estão participando deste estudo e divulgando os vídeos.
Muita paz e felicidade a todos. https://www.youtube.com/watch?v=WYZ-K_WSU0U&feature=youtu.be
Simoni |
Pintura Mediúnica com Orlando Padovan no Fraternidade Terceiro Milênio. São Paulo, SP |
(Informação recebida em email de Josy Almeida [josy.ss.almeida@gmail.com]) |
Trailer do filme: Bate Coração Acesse o link abaixo |
Oi pessoal Convido vocês para estarem presentes no dia 7 de novembro nas salas de Cinema para assistirem ao filme Bate Coração Trata-se de uma Comédia transcendental, onde a gente trata de assuntos importantes dentro da filosofia espírita. Também, faço um pedido para, quem for possível, divulgar nas redes virtuais, grupos e amigos. Como sabemos, hj está cada vez mais difícil a permanência do nosso Cinema nas salas. Segue o trailer : https://youtu.be/4k4D0ed3sXg
Gratidão e abraços Glauber filho (Informação repassada em email por divulgadoresbr@googlegroups.com; em nome de; nazarenofeitosa@gmail.com ) |
Palestra programada para o Grupo Socorrista Maria de Nazaré Boituva, SP |
(Informação recebida em email de didipelegrini@gmail.com) |
CEERJ. Eventos Espíritas programados Rio de Janeiro, RJ |
(Recebido em email de Luiz Carlos Formiga) |
Site da FEB- Federação Espírita Brasileira Brasília, DF |
Acesse aqui:https://www.febnet.org.br/ |
MAP e Rádio Rio de Janeiro |
(Informação recebida de Luiz Carlos Formiga) |
Teatro no Fraternidade Espírita Gina: Irmã Scheilla- A Enfermeira do Alto. São Paulo, SP |
(Com informações emhttps://www.facebook.com/photo.php?fbid=10206596539467925&set=gm.2775540855810201&type=3&theater) |
68ª. Semana Espírita de Santo André, SP |
(Informação recebida de Ademir Mendes) |
Estão abertas as inscrições para o 18º Congresso de Espiritismo |
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Há algumas décadas o desmatamento se tornou um grave problema para nosso planeta. |
Mente virtuosa, corpo saudável |
Sidney Fernandes – 1948@uol.com.br As pessoas cada vez mais estão buscando qualidade de vida e longevidade.Com isso, os exercícios físicos estão cada vez mais frequentes em suas rotinas diárias. Grandes exemplos disso são a caminhada e a corrida, de fácil acesso e não tem custo algum. Basta ter um tênis e usufruir desse bom “remédio”. Isso explica o aumento da expectativa de vida das pessoas, pela conscientização e escolha de um modo de viver melhor e mais saudável. José de Arruda Junior Fisioterapeuta
Exercitou princípios de fraternidade e temperança? Manteve a fidelidade conjugal? E a lhaneza de trato?Procurou evitar a cólera e a exasperação demasiada? Manteve autodomínio, no trato com semelhantes? Absteve-se de ofensas? Aproveitou todas as oportunidades de construção de patrimônios, na esfera física? Utilizou as chances de trabalho? Preveniu-se contra excessos alimentares e alcoólicos? Empenhou-se na reforma íntima? Estas perguntas foram feitas por André Luiz, para ele mesmo, quando estava sendo auscultado por Henrique de Luna, do Serviço de Assistência Médica da Colônia Espiritual Nosso Lar. Infelizmente, as respostas foram, quase todas elas, radicalmente negativas. André jamais poderia supor que lhe seriam pedidas contas de episódios, ao seu modo de ver, tão simples. Aos olhos da sociedade, ele gozava de reputação invejável. Embora, perante si mesmo, julgasse nada fazer de errado — afinal, dançava conforme a música da sua época —, aos olhos da espiritualidade estava comprometendo gravemente seu corpo e sua alma. Daía pecha de suicida, que lhe fora atribuída pelos seres perversos das sombras. Agora, porém, a coisa era muito mais séria. Um ponderado médico, demonstrando serenidade superior, depois de meticuloso exame, constatava os estragos do seu perispírito, frutos de suas condutas repreensíveis, quando estava vivo, entre os homens. Se bem pensarmos, era assim mesmo naquela época. As empresas tabagistas e as produtoras de bebidas pagavam altos cachês aos famosos — pasmem, leitores, até para os protagonistas da lendária figura do Papai Noel — para estimularem os consumos desenfreados de cigarros e alcoólicos. Era tão raro o respeito com o corpo e para com os compromissos espirituais, que Manassés, diante de Silvério, que se preparava para reencarnar, proferiu a seguinte recomendação: — Não volte aqui antes dos setenta...[1] Somente vinte anos mais tarde o mundo iria começar a despertar para a necessidade de se cuidar melhor do corpo e abandonar a cultura do charme dos poetas, que não passavam dos trinta anos de idade, pelos excessos da boemia e do descaso com as noites de sono. Embora desde a década de quarenta já se delineasse o modelo atual, a procura pelas academias se incentivou com Kenneth H. Cooper, que criou um teste de avaliação física, inicialmente para ser usado pelas forças armadas norte-americanas, e que depois, sob a influência de atores, atrizes e preparadores físicos, disseminou-se por todo o mundo. A ciência progrediu muito e, com ela, maior conscientização do homem quanto à sua alimentação adequada, dietas para evitar a obesidade e controlar o diabetes, maiores cuidados com o álcool e com as drogas e maior busca de qualidade de vida e longevidade, através dos exercícios físicos. Pesquisa publicada pela revista Proceedings of the National Academy of Sciences, por exemplo, comprovou que a mesma proteína já conhecida por atuar na saúde mental também tem um papel central em manter a vitalidade do músculo cardíaco. Estaríamos diante de uma moderna aplicação da famosa citação latina do poeta romano Juvenal — mens sana in corpore sano —, que, em suma, numa tradução livre, quer dizer que, se a mente não estiver tranquila e não for virtuosa, dificilmente se poderá ter um corpo sadio? Pesquisadores sugerem uma possível relação bioquímica entre a depressão e a doença cardíaca, isto é, se a mente estiver equilibrada e plena de virtudes, todos os demais órgãos receberão essa benéfica influência. Outra conclusão importante foi feita por cientistas da atualidade a respeito dos chamados hormônios da felicidade. Dos inúmeros neurotransmissores produzidos pelo cérebro, destaca-se a endorfina, que libera ações anti-inflamatórias e analgésicas. Embora ela esteja associada à prática regular de atividades físicas, muitas outras atitudes, desde o simples sorriso, até o contato com a natureza, podem auxiliar na liberação desse hormônio. Afirma o médico Dr. Uronal Zancan[2]que a meditação séria e profunda, sorrir, dar e receber carinhos e desenvolver trabalhos beneficentes liberam neurotransmissores de satisfação pessoal. Exemplifica: — Um homem está atrasado para o seu trabalho, quase correndo, atividade que libera endorfina, mas o mantém estressado, pela preocupação de não chegar no horário. De repente, vê uma senhora de idade, diante de movimentada avenida, com total impossibilidade de atravessá-la, se não receber ajuda. Os bichinhos da autossabotagem gritam nos seus ouvidos que ele não deve, sequer, pensar em ajudá-la, pela premência de tempo de que dispõe. Uma força maior, dentro dele, no entanto, faz com que se esqueça da pressa e o faz auxiliar a pobre senhora. A sua boa ação absorve cinco longos minutos. Depois da travessia, e de receber caloroso abraço de agradecimento, de repente o nosso apressado executivo sente-se envolvido por uma inusitada sensação de bem-estar que o acalma e lhe traz inesperada felicidade. Muito mais do que o exercício físico, o exercício da fraternidade, aliado à dignidade de uma consciência tranquila, lhe provocou uma enxurrada de endorfina e ele ficou muito feliz. *** Ora, ora, caríssimos leitores. As mais avançadas e inquestionáveis evidências científicas estão falando em mente virtuosa? Em solidariedade? Em trabalhos beneficentes, visitas a hospitais e ações de cidadania? Estão combatendo a autossabotagem, que pode ser traduzida como más influências espirituais ou má vontade pessoal? Isso nos faz lembrar recomendações do próprio André Luiz, exaradas há mais de seis décadas, quando nos falou que: — o bem constituisinal de passagem livre para os cimos da Vida Superior,enquanto que o mal significa sentença de interdição, constrangendo-nos a paradas mais ou menos difíceis de reajuste. Ou, quando nos ensinou que: — glândulas de secreções internas produzem recursos que decidem sobre saúde e enfermidade, equilíbrio e desequilíbrio nos indivíduos encarnados. Ou ainda, expressões do próprio Jesus, ao afirmar: — não peques mais, para que não te suceda coisa pior[3], alertando-nos de que a saúde depende do modo de vida de cada criatura humana e que não há doenças e sim doentes, que recebemexatamente, em seu corpo, os efeitos das causas que provocaram. Podemos afirmar que hoje não existem mais retornos infelizes, ao plano espiritual, como os de André Luiz?Lamentavelmente, ainda estamos distantes dessa realidade. Cada vez mais, porém, as religiões, as filosofias e, agora, a ciência, estão sendo pródigas em nos recomendar o respeito e o cuidado com o nosso corpo, com as nossas atitudes, pensamentos e palavras, para que não nos ocorra coisa pior. Ao que tudo indica, não estamos distantes dos tempos previstos por Richard Simonetti, em seu texto denominado Medicina Pioneira[4], quando disse que pacientes deixarão consultórios médicos com interessantes receitas: — integrar-se em instituições de assistência social; participar de campanhas que visem ao bem-estar da coletividade; recolher livros para hospitais e prisões; angariar fundos para instituições socorristas; visitar doentes; atender necessitados, adotar órfãos… Então o homem estará consciente de que, se sua alma for virtuosa, todo o seu corpo será saudável. Estará pronto, enfim, para voltar à vida maior em condições bem melhores do que quando aqui chegou.(Texto recebido em email de Sidney Fernandes) |
Cena do filme “Nosso Lar”. Foto fornecida por Wagner de Assis. |
Meia noite |
Pelo Espírito Emmanuel. Psicografia de Francisco Cândido Xavier. Livro: Trilha de Luz. Lição nº 08. Página 43.
“Era perto da meia-noite; Paulo e Silas contavam hinos a Deus e os outros presos os escutavam”. Atos, 16.25.
Reveste-se de profundo simbolismo aquela atitude de Paulo e Silas nas trevas da prisão, quando numerosos encarcerados ali permaneciam sem esperança, eis que os herdeiros de Jesus, embora dilacerados de açoites, começavam a orar, entoando hinos de confiança. O mundo atual, na esteira de transições angustiosas e amargas, não parece mergulhado nas sombras que precedem a meia-noite? Conhecimentos generosos permanecem eclipsados. Noções de justiça e direito, programas de paz e tratados de assistência mútua são relegados a plano de esquecimento. Animais furiosos aproveitam a treva para se evadirem dos recônditos escaninhos da alma humana, onde permaneciam guardados pela cobertura da civilização, e tentam dominar as criaturas empregando o terror, a perseguição, a violência. Quantos homens jazem no cárcere das desilusões, da amargura, do remorso, do crime? Através de caminhos desolados, ao longo de campos que as bombas devastaram, dentro de sombras frias, há mães que choram velhos desalentados, crianças perdidas. Quem poderá contar as angústias da noite dolorosa? Os aprendizes do Evangelho, igualmente, sofrem perseguições e calúnias e, em quase toda parte, são conduzidos a testemunhos ásperos. Muitos envolveram-se nas nuvens pesadas, outros esconderam-se fugindo à hora de sofrimentos; mas, os discípulos fiéis, esses suportam ainda açoites e pedradas e, não obstante as trevas insondáveis da meia-noite da civilização oram nos santuários do espírito eterno e cantam cânticos de esperança, alentando os companheiros. Enquanto raras almas sabem perceber os primeiros rubores da alvorada, em virtude da sombra extensa, recordemos os devotados obreiros do Mestre e busquemos na prece ativa o refúgio consolador. Se o mundo experimenta a tempestade, procuremos a oração e o trabalho, a fé e o otimismo, porque outro dia abençoado está a nascer e em Jesus Cristo repousa nossa resistência espiritual.
(Texto recebido do divulgador Antonio Sávio, de Belo Horizonte, MG) |
A pregação de São Paulo em Éfeso. Óleo sobre tela de Eustache Le Sueur Imagem/fonte: |
Paisagem da antiga Éfesus, na Ásia Menor (Turquia), vista do teatro Greco-romano. Foto Ismael Gobbo |
Busto retratando o Apóstolo São Paulo em bronze de Décio Villares (1851- 1931) Pinacoteca do Estado de São Paulo. Foto Ismael Gobbo |
Poço de São Paulo. Fica no local identificado como sendo da casa do Apóstolo dos gentios. Tarso, cidade da antiga Silícia, à época uma província romana. Turquia. Foto Ismael Gobbo |
Adelaide Augusta Câmara (Aura Celeste)(11-01-1874 / 24-10-1944) |
Adelaide Augusta Câmara foi uma das mais devotadas figuras femininas do Espiritismo no Brasil, bem conhecida pelo seu pseudônimo de Aura Celeste.
Encarnou na cidade de Natal, Estado do Rio Grande do Norte, em 11 de janeiro de 1874, e desencarnou na cidade do Rio de Janeiro, em 24 de outubro de 1944.
Aura Celeste veio para a antiga Capital Federal em janeiro de 1896, graças ao auxílio de alguns militantes do Protestantismo, a cuja religião pertencia, os quais lhe propiciaram a oportunidade de lecionar no Colégio Ram Williams, o que fez com muita proficiência, durante algum tempo, até que organizou em sua própria residência, um curso primário, onde muitos homens ilustres do meio político e social brasileiro aprenderam com ela as primeiras letras.
Foi nesse período de sua vida, no ano de 1898, que começou a sentir as primeiras manifestações de suas faculdades mediúnicas. Nessa época, o grande Bezerra de Menezes dirigia os destinos da Federação Espírita Brasileira, revestido daquela auréola de prestígio e de respeito que crentes e descrentes lhe davam, e o Espiritismo era o assunto de todas as conversas, não só pelos fenômenos e curas mediúnicas, como pela propaganda falada, pelos livros e pela imprensa.
Sob a sábia orientação de Bezerra de Menezes começou a sua notável carreira mediúnica como psicografa, no Centro Espírita Ismael. O grande apóstolo do Espiritismo brasileiro, pela sua conhecida clarividência, prognosticou, certa vez, que Adelaide Câmara, com as prodigiosas faculdades de que era dotada, um dia assombraria crentes e descrentes. E essa profecia de Bezerra não se fez esperar, pois em breve Adelaide Câmara, como médium auditiva, começou a trabalhar na propagação da Doutrina, fazendo conferências e receitando, com tal acerto e exatidão, que o seu nome se irradiou por todo o País.
Com a desencarnação do inolvidável mestre, doutor Bezerra de Menezes, em 1900, Adelaide Câmara aproximou-se do grande seareiro que foi Inácio Bittencourt e, nas sessões do Círculo Espírita "Cáritas", passou a emprestar o seu concurso magnífico como médium e como propagandista de primeira grandeza.
Contraindo núpcias em 1906, os afazeres do lar, e a educação dos filhos mais tarde, obrigaram-na a afastar-se da propaganda ativa nos Centros, mas, nem por isso, ficou inativa. Nas horas de lazer, entrava em confabulação com os guias espirituais, e pôde receber e produzir páginas admiráveis, que foram dadas à publicidade na obra "Do Além", em 21 fascículos, e no livro "Orvalho do Céu".
Foi aí que adotou o pseudônimo de AURA CELESTE, nome com que ficou conhecida no Brasil inteiro.
Em 1920, retorna à tribuna e aos trabalhos mediúnicos, com tal vigor e entusiasmo, que o seu organismo de compleição franzina ressentiu-se um pouco, mas, nem por isso, deixou ela de cumprir com os seus deveres. O Dr. Joaquim Murtinho era o médico espiritual que, por seu intermédio, começou a trabalhar na cura dos enfermos e necessitados, diagnosticando e curando a todos quantos lhe batiam à porta, desenvolvendo-lhe, espontaneamente, diversas faculdades mediúnicas nesse período.
Além das mediunidades de incorporação, audição, vidência, psicográfica, curadora, intuitiva, possuía Adelaide Câmara, ainda, a extraordinária faculdade da bilocação. Muitas curas operou em diferentes lugares do Brasil, a eles se transportando em "desdobramento fluídico", sendo visível o seu corpo perispirítico, como aconteceu em Juiz de Fora e Corumbá (provadamente constatado), por enfermos que, sob os seus cuidados, a viram aplicar-lhes "passes".
Poetisa, conferencista, contista, e educadora sobretudo, deixou excelentes obras lítero-doutrinárias, em prosa e verso, assinando-os geralmente com o seu pseudônimo. É assim que deu a público "Vozes d"Alma", versos; "Sentimentais", versos; "Aspectos da Alma", contos; "Palavras Espíritas", palestras; "Rumo à Verdade" e "Luz do Alto". Esparsos em revistas e jornais espíritas, há muitas poesias e artigos doutrinários de sua autoria.
O grande jornalista e literato Leal de Souza, referiu-se a Adelaide Câmara como "a grande Musa moderna, a Musa espiritualista".
Em 1924, teve as suas vistas voltadas para o campo da assistência às crianças órfãs e à velhice desamparada. Centralizou todos os seus esforços no propósito de materializar esse antigo anseio de sua alma. Pouco, entretanto, pôde fazer em quase três anos de lutas. Aconteceu, então, que um confrade, João Carlos de Carvalho, estava angariando donativos e meios para a fundação de uma instituição dessa natureza, e, um dia, faz-lhe entrega da lista de donativos a fim de que Adelaide Câmara arranjasse novos óbolos para tão humanitário fim. Dias depois, João Carvalho desencarna, e ela fica de posse da lista e do dinheiro arrecadado.
Passados alguns meses, o Sr. Lopes, proprietário da Casa Lopes, que andava estudando a Doutrina, mostrou-se interessado na organização de uma instituição de amparo e assistência aos órfãos e Adelaide lhe informa possuir uma lista com alguns donativos para esse fim. A idéia foi recebida com entusiasmo e logo concretizada. Alugaram uma casa em Botafogo e aí foi instalado, no dia 13 de março de 1927, o Asilo Espírita "João Evangelista", sendo ela a sua primeira diretora. Compareceu a essa festiva inauguração o doutor Guillon Ribeiro, então 2o. secretário da Federação Espírita Brasileira e representante desta naquela solenidade. Adelaide Câmara, em breves palavras, exprimiu o júbilo de sua alma, afirmando realizado o ideal de toda a sua existência - "ser mãe de órfãos, graça do céu que não trocaria por todo o ouro e todas as grandezas do mundo".
Dedicou, daí por diante, todo o seu tempo a essa grandiosa obra de caridade, emprestando-lhe as luzes do seu saber e de sua bondade até o dia em que serenamente entregou a alma a Deus.
Com extremosa dedicação, trabalhou Aura Celeste em várias sociedades espíritas beneficentes da cidade do Rio de Janeiro, dando a todas elas o melhor de suas energias e de sua inteligência.
No Asilo Espírita "João Evangelista", porém, foi onde realizou sua tarefa máxima, não só como competente educadora, mas também como hábil orientadora de inumeráveis jovens que ali receberam, como ainda recebem, instrução intelectual e educação moral.
A vida e a obra de Adelaide Câmara foram uma escada de luz, uma afirmação de fé e humildade, e um perene testemunho de amor. Era a grande educadora que ensinava educando e educava ensinando, pelo exemplo.
Médium sem vaidades, sincera e de honestidade a toda prova, praticava a mediunidade como verdadeiro sacerdócio.
Dotada de sólida cultura teria, se quisesse, conquistado fama no mundo das letras. Poetisa de vastos recursos, oradora convincente e natural, senhora de estilo vigoroso e de fulgurante imaginação, tudo deu e tudo fez, com o cabedal que possuía, para o bom nome e o engrandecimento da Doutrina Espírita.
O Asilo Espírita "João Evangelista", no Rio de Janeiro, aí está ainda, em sede própria, atestando a obra e o devotamento à causa do bem daquela nobre mulher que se chamou Adelaide Augusta Câmara.
Fonte: Grandes Espíritas do Brasil (Copiado do site Feparana) |
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[1]Missionários da Luz, livro de André Luiz.
[2]Médico com experiência em ortopedia, traumatologia e medicina esportiva, autor de Os cinco hormônios da felicidade, Youtube, https://www.youtube.com/watch?v=Je52aOwxknQ.
[3] João, 5:14.
[4]Para Viver a Grande Mensagem, primeiro livro de Richard Simonetti.