Notícias do Movimento Espírita São Paulo, SP, sexta-feira, 03 de abril de 2020 Compiladas por Ismael Gobbo |
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Notas |
1. Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento. 2. Este e-mail é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes diversas via e-mail e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos de e-mail. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec. Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas.
3. Este trabalho é pessoal e totalmente gratuito, não recebe qualquer tipo de apoio financeiro e só conta com ajuda de colaboradores voluntários. (Ismael Gobbo).
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Atenção |
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Os últimos 5 emails enviados |
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02-04-2020 http://www.noticiasespiritas.com.br/2020/ABRIL/02-04-2020.htm 01-04-2020 http://www.noticiasespiritas.com.br/2020/ABRIL/01-04-2020.htm 31-03-2020 http://www.noticiasespiritas.com.br/2020/MARCO/31-03-2020.htm 30-03-2020 http://www.noticiasespiritas.com.br/2020/MARCO/30-03-2020.htm 28-03-2020 http://www.noticiasespiritas.com.br/2020/MARCO/28-03-2020.htm
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Publicação em sequência Revista Espírita – Ano 7 - 1864 |
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(Continuação da postagem anterior)
(Copiado do site Febnet) |
A conversão de Santo Agostinho. Óleo sobre tela de Charles-Antoine Coypel. Imagem/fonte:
Agostinho de Hipona (em latim: Aurelius Augustinus Hipponensis[2]), conhecido universalmente como Santo Agostinho, foi um dos mais importantes teólogos e filósofos nos primeiros séculos do cristianismo,[3] cujas obras foram muito influentes no desenvolvimento do cristianismo e filosofia ocidental. Ele era o bispo de Hipona, uma cidade na província romana da África. Escrevendo na era patrística, ele é amplamente considerado como sendo o mais importante dos Padres da Igreja no ocidente. Suas obras-primas são De Civitate Dei ("A Cidade de Deus") e "Confissões", ambas ainda muito estudadas atualmente. Leia mais: |
Rosas em túmulo no cemitério de Paranapiacaba (distrito de Santo André, SP). Foto Ismael Gobbo |
Allan Kardec (1804- 1869). Codificador do Espiritismo Imagem/fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/1/12/Hippolyte_L%C3%A9on_Denizard |
Spiritist Magazine (Edição em inglês) Revista Espírita |
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Evangelho em estudo virtual prossegue |
O estudo de “O Evangelho segundo o Espiritismo” feito a distância prosseguiu na noite do dia 31 de março. O grupo desse estudo do Centro de Cultura, Documentação e Pesquisa Espírita, de São Paulo, contou com a participação de Gilmar Trivelato, que também integra grupos de pesquisa do CCDPE. A reunião foi dirigida por Cesar Perri, com apoio técnico para transmissão de Pedro Nakano e André Fernandes. Foi concluído o estudo do Capítulo 1 do Evangelho. Previamente acessaram o link de gravação uma reunião presencial no CCDPE com a equipe de coordenadores, sendo facilitador Flávio Rey de Carvalho, sobre o mesmo tema: https://www.youtube.com/watch?v=ArJl1oQH2pU |
Leia o jornal “O Imortal” Cambé, PR |
Acesse: http://www.jornaloimortal.com.br/Home
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Jornal “Correio Espírita” |
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Rede Boa Nova de Rádio e TV Mundo Maior Espiritismo em casa |
Levamos
o centro espírita até você! Fique em nossa companhia: Espiritismo em casa
· De segunda a sexta-feira, às 7 horas da manhã, às 12 horas e às 18h45- Plantão Evangelho no Lar.
· Às 7h45, 9h45, 12h45 e às 18h30- Harmonização pela Saúde
· Às 13 horas e às 20 horas- Espiritismo em Casa: Uma palestra espírita cheia de consolo para harmonizar você e seu lar.
É a Fundação Espírita André Luiz ao seu lado
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(Recebido em email de Erika Silveira - FEAL [erika.silveira@feal.com.br]) |
A Visão Espírita sobre os flagelos naturais |
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Mediante
as experiências educativas que o mundo vive nesses momentos em que enfrenta
pandemia é importante relembrar ou lembrar o que a Doutrina Espírita
esclarece sobre os flagelos destruidores. 737. Com que fim fere Deus a Humanidade por meio de flagelos destruidores? “Para fazê-la progredir mais depressa. Já não dissemos ser a destruição uma necessidade para a regeneração moral dos Espíritos, que, em cada nova existência, sobem um degrau na escala do aperfeiçoamento? Preciso é que se veja o objetivo, para que os resultados possam ser apreciados. Somente do vosso ponto de vista pessoal os apreciais; daí vem que os qualificais de flagelos, por efeito do prejuízo que vos causam. Essas subversões, porém, são frequentemente necessárias para que mais pronto se dê o advento de uma melhor ordem de coisas e para que se realize em alguns anos o que teria exigido muitos séculos.” 738. Para conseguir a melhora da Humanidade, não podia Deus empregar outros meios que não os flagelos destruidores? “Pode e os emprega todos os dias, pois que deu a cada um os meios de progredir pelo conhecimento do bem e do mal. O homem, porém, não se aproveita desses meios. Necessário, portanto, se torna que seja castigado no seu orgulho e que se lhe faça sentir a sua fraqueza.” a) Mas nesses flagelos tanto sucumbe o homem de bem como o perverso. Será justo isso? “Durante a vida, o homem tudo refere ao seu corpo; entretanto, de maneira diversa pensa depois da morte. Ora, conforme temos dito, a vida do corpo bem pouca coisa é. Um século no vosso mundo não passa de um relâmpago na eternidade. Logo, nada são os sofrimentos de alguns dias ou de alguns meses, de que tanto vos queixais. Representam um ensino que se vos dá e que vos servirá no futuro. Os Espíritos, que preexistem e sobrevivem a tudo, formam o mundo real. Esses os filhos de Deus e o objeto de toda a sua solicitude. Os corpos são meros disfarces com que eles aparecem no mundo. Por ocasião das grandes calamidades que dizimam os homens, o espetáculo é semelhante ao de um exército cujos soldados, durante a guerra, ficassem com seus uniformes estragados, rotos, ou perdidos. O general se preocupa mais com seus soldados do que com os uniformes deles.” b) Mas nem por isso as vítimas desses flagelos deixam de o ser. “Se considerásseis a vida qual ela é e quão pouca coisa representa com relação ao infinito, menos importância lhe daríeis. Em outra vida, essas vítimas acharão ampla compensação aos seus sofrimentos, se souberem suportá-los sem murmurar.” Venha por um flagelo a morte, ou por uma causa comum, ninguém deixa por isso de morrer, desde que haja soado a hora da partida. A única diferença, em caso de flagelo, é que maior número parte ao mesmo tempo. Se, pelo pensamento, pudéssemos elevar-nos de maneira a dominar a Humanidade e a abrangê-la em seu conjunto, esses tão terríveis flagelos não nos pareceriam mais do que passageiras tempestades no destino do mundo. 739. Têm os flagelos destruidores utilidade, do ponto de vista físico, não obstante os males que ocasionam? “Têm. Muitas vezes mudam as condições de uma região, mas o bem que deles resulta só as gerações vindouras o experimentam.” 740. Não serão os flagelos, igualmente, provas morais para o homem, por porem-no a braços com as mais aflitivas necessidades? “Os flagelos são provas que dão ao homem ocasião de exercitar a sua inteligência, de demonstrar sua paciência e resignação ante a vontade de Deus e que lhe oferecem ensejo de manifestar seus sentimentos de abnegação, de desinteresse e de amor ao próximo, se o não domina o egoísmo.” 741. Dado é ao homem conjurar os flagelos que o afligem? “Em parte, é; não, porém, como geralmente o entendem. Muitos flagelos resultam da imprevidência do homem. À medida que adquire conhecimentos e experiência, ele os vai podendo conjurar, isto é, prevenir, se lhes sabe pesquisar as causas. Contudo, entre os males que afligem a Humanidade, alguns há de caráter geral, que estão nos decretos da Providência e dos quais cada indivíduo recebe, mais ou menos, o contragolpe. A esses nada pode o homem opor, a não ser sua submissão à vontade de Deus. Esses mesmos males, entretanto, ele muitas vezes os agrava pela sua negligência.” Na primeira linha dos flagelos destruidores, naturais e independentes do homem, devem ser colocadas a peste, a fome, as inundações e as intempéries fatais às produções da terra. Não tem, porém, o homem encontrado na Ciência, nas obras de arte, no aperfeiçoamento da agricultura, nos afolhamentos e nas irrigações, no estudo das condições higiênicas, meios de impedir, ou, quando menos, de atenuar muitos desastres? Certas regiões, outrora assoladas por terríveis flagelos, não estão hoje preservadas deles? Que não fará, portanto, o homem pelo seu bem-estar material, quando souber aproveitar-se de todos os recursos da sua inteligência e quando, aos cuidados da sua conservação pessoal, souber aliar o sentimento de verdadeira caridade para com os seus semelhantes?
(Copiado de https://www.febnet.org.br/portal/2020/03/30/a-visao-espirita-sobre-os-flagelos-naturais/) |
GEPAR- Campanha de doação de alimentos Niterói, RJ |
Acesse mais informações aqui: https://www.geparpromocaointegral.org.br/so/d1N4iil8H?cid=3d2110bb-3c29-4437-85d9-877d112e9827#/main
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Filme- Lançamento nacional "Predestinado: Arigó e o Espírito do Dr. Fritz". |
Olá amigo Ismael Boa tarde,
Estamos levantando as publicações e notamos que temos poucas notícias postadas.
Pedimos a colaboração de
todos, e quando postarem peço a gentileza que enviem o link da divulgação ou
a data da próxima publicação. Encaminhe o link ou postagem no meu
email: magalibischoff@gmail.com
que nós vamos divulgar .
Muita Paz e
gratidão. Não consegue visualizar? Acesse este link.
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“MINAS GERAIS, SÉCULO PASSADO: A TERRA DE CHICO XAVIER É PALCO DE MAIS UMA HISTÓRIA SURPREENDENTE. 'PREDESTINADO: ARIGÓ E O ESPÍRITO DO DR. FRITZ' GANHA TRAILER E PÔSTER OFICIAIS Dirigido por Gustavo Fernandez, com Danton Mello e Juliana Paes, longa conta a história do médium José Arigó e chega aos cinemas dia 18 de junho.
Assista ao trailer: https://youtu.be/51LaCnu-xNg
“Predestinado – Arigó e o Espírito do Dr. Fritz”, estrelado por Danton Mello e Juliana Paes, divulga primeiro trailer. O longa conta a história do médium mineiro, José Pedro de Freitas, o Zé Arigó, que se tornou esperança de cura para milhões de pessoas a partir do final da década de 50 até 70, do século passado. Com direção de Gustavo Fernandez e roteiro de Jaqueline Vargas, o filme é produzido pela Moonshot Pictures de Roberto d’Avila, pela FJ Produções de Fabio Golombek e pela The Calling Production de James Guyer e coproduzido pela Paramount Pictures e Camisa Listrada BH. O filme chega aos cinemas do Brasil no dia 18 de junho com distribuição da Imagem Filmes.
Zé Arigó recebeu orientações de Chico Xavier para o exercício da sua mediunidade. Foi um ‘Homem de Bem’, a seriedade do seu trabalho, a sua dedicação e o compromisso que tinha com a espiritualidade salvou centena de milhares de pessoas. Atraiu atenção do mundo todo entre as décadas de 50 e 70 do século passado, como o primeiro médium a fazer cirurgias espirituais, ficando conhecido em todo o Brasil e no mundo.
Sua dedicada vida e trabalho, ao bem do próximo, foi exaustivamente pesquisada e registrada em documentários, programas de TV, revistas e centenas de trabalhos de pesquisadores internacionais reconhecidos, incluindo o famoso filósofo Herculano Pires, que escreveu um livro baseado nas suas pesquisas, comprovando a idoneidade da tarefa do paranormal mineiro.
“Com esse filme vamos poder deixar registrado o grande trabalho que ele fez, sua vida simples, difícil e o bem que fez para tanta gente”, conta Danton Mello, que faz o papel do médium.
Rodado em Congonhas,cidade natal do médium, Cataguases e Rio Novo, em Minas Gerais, o longa conta a vida de José Arigó, desde os pequenos sinais de mediunidade precoce na infância, sua adolescência dedescobertas, até adulto, quando as visões e vozes do mundo espiritual o fizeram aceitar seus dons e dar vazão às fantásticas cirurgias espirituais e processos de cura do médico espiritual, Dr. Fritz. “Predestinado – Arigó e o Espírito do Dr. Fritz” conta ainda com o talento dos atores Marcos Caruso, Alexandre Borges, Marco Ricca, Cássio Gabus Mendes, João Signorelli e James Faulkner, no elenco.
Links Créditos fotos:Cherri
SINOPSE: A mão invisível: O além e a cura. A impressionante história do espírito do médico alemão Dr. Fritz, falecido durante a Primeira Guerra Mundial, e o médium brasileiro José Arigó (Danton Mello), o homem simples de Minas Gerais que se tornou uma esperança de cura para milhões de pessoas ao redor do mundo. Mesmo atacado violentamente por céticos e incrédulos da época, Arigó tudo superou com o apoio de sua esposa Arlete (Juliana Paes), e juntos, amparados pelo amor e pelo plano espiritual, conseguiram salvar milhares de vidas através das impressionantes cirurgias espirituais. Combatido por muitos e amado por milhões. Assim era o médium Arigó: Predestinado!O auxílio, sem receber nada em troca, até hoje reconhecido como um dos maiores fenômenos paranormais da história do planeta.
Elenco
Ficha técnica SOBRE A IMAGEM FILMES SOBRE A PARAMOUNT PICTURES SOBRE A MOONSHOT PICTURES SOBRE A FJ PRODUÇÕES SOBRE A THE CALLING
PRODUCTION
Assessoria de imprensa segmentada Divulgação promocional
Informações: magalibischoff@gmail.com Agendamento de palestras/filme: info@zookcomunicacao.com Contato: (11) 98912-9798
(Informações recebidas em email de Magali Bischoff [magalibischoff@gmail.com]) |
Publicação da Casa Editora O Clarim Matão, SP |
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Deus espera por ti |
Pelo Espírito Maria Dolores. Psicografia de Francisco Cândido Xavier. Livro: Poetas Redivivos. Lição nº 17. Página 36.
Não digas, coração, que Deus não tem Necessidade do teu abraço amigo, Quando Deus ama, e anda contigo Para a glória do bem!...
Contempla, em torno, a imensa caravana De que vais, lado a lado, E o caminho empedrado, Em nevoa espessa da tristeza humana...
Deus aguarda o alimento Que ainda hoje te sobre Para atender ao prato humilde e pobre Dos irmãos em penúria e sofrimento.
Deus espera de ti, ainda agora talvez, A roupa que largaste em desuso ou fastio Para vestir quem sofre, a tiritar de frio, Entre angustia e nudez...
Deus conta receber-te a dádiva sem nome Que quase nada ou pouco expresse embora, Para dar pão e leite à orfandade que chora E esmorece de fome...
Deus te pede a bondade oculta e santa A suportar, com Ele, as lutas do caminho, Injusta, lodo, fel, vinagre e espinho, Para que o bem de todos se garanta.
Deus espera por ti, para sanar o caos Provocado onde pises Pelos irmãos rebeldes e infelizes Que chamamos por maus.
Deus te reclama a voz generosa e serena Com que fales de paz, tolerância e perdão, A fim de remover a escuridão Da cólera em que o mundo se envenena...
Seja agora ou depois, seja aqui, seja ali, Onde enxergues sinais da dor alheia, Onde a esperança morre e onde a fé bruxuleia, Deus precisa de ti!...
Por isso, quando o bem por ti se aperfeiçoe, Embora o mal te fira, espanque, estrague, Diz o irmão a que apóias: “Deus te pague!... Deus te ajude e abençoe!...”
(Recebido em email do divulgador Antonio Sávio, de Belo Horizonte, MG) |
A caridade. Óleo sobre tela de Bartolomeo Schedoni Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Schedoni_Carit%C3%A0.jpg |
Sepulturas vazias |
Mais uma vez a senhora adentrava ao cemitério com o coração cheio de pesar. Há dois anos sua única filha retornara às moradas celestes. Quinzenalmente, a saudosa mãe, sentindo-se imensamente solitária, postava-se diante da sepultura e nela depositava flores, recordações, lágrimas. Também sinceras orações em favor da filha que morrera tão jovem. Naquele dia, preparando-se para voltar ao lar, vozes lhe chamaram a atenção: vinham de uma sepultura próxima. Um tanto assustada, ela se aproximou e viu, encolhidos em um sujo colchão, uma família. Pai, mãe e duas crianças pequenas ali se apertavam. Chocada diante de cena tão incomum, ela perguntou o que lhes havia ocorrido para que viessem se alojar dentro de um túmulo vazio. O pai relatou que, há menos de um ano, residiam em uma pequena casa na periferia. Porém, a fábrica na qual ele trabalhava o despedira. Sem poder arcar com as custas do aluguel, ele e a família haviam sido colocados na rua. Sem trabalho, o casal passara a alimentar os filhos com as poucas moedas que conseguiam mendigando. No dia de Finados, entraram no cemitério, a fim de aproveitar o maior movimento de pessoas e pedir ajuda. Pouco conseguiram. Todavia, encontraram aquela sepultura aberta que, a partir de então, passou a lhes servir de abrigo. A narrativa encheu de compaixão aquela mãe de coração dolorido. Lembrou-se de que sua filha lhe deixara uma casa como herança. Por conta do luto, da sua imensa dor, não tivera coragem de alugá-la ou vendê-la. Ela tomou uma rápida decisão e ofereceu a moradia para aquela família. Quando habitada por sua filha, uma jovem tão feliz, a residência era festiva, repleta de amor e de alegria. Certo que agora, com pessoas tão necessitadas lá residindo, a casa voltaria a sorrir. E voltou. A família se reergueu. A senhora ganhou excelentes e gratos amigos, que se tornaram parte de sua família. As crianças passaram a chamá-la vovó. E, embora a saudade ainda lhe aperte o coração, a solidão nunca mais dela se aproximou. Tudo graças ao amor, à empatia, à compaixão, à caridade. * * * Quantos existem, em nossa sociedade, enterrados vivos? O egoísmo constrói verdadeiros túmulos que sepultam nossos irmãos invisíveis, aqueles que nos cercam, mas não são vistos: mendigos, pedintes, órfãos e tantos outros esquecidos. Jesus, o doce Pastor, acolheu a todos que a sociedade desprezava e lhes concedeu a maior das dádivas celestes: amor. Por meio de tal tesouro, dignificou-os, tornou-os visíveis. Sigamos o exemplo do Mestre: por meio da caridade, lancemos luz àqueles que vivem à margem. Tentemos vê-los, acolhê-los em suas fragilidades, sem julgamentos e preconceitos. Quiçá possamos lhes dignificar as vidas, retirando-os das sepulturas sociais nas quais vivem. A caridade é o sagrado instrumento do amor em ação, que nos faz fielmente seguir os passos de Jesus. E Jesus, lembremos, é o Caminho da Verdadeira Vida. Pensemos nisso! Redação do Momento
Espírita.
(Copiado do site Feparana) |
Le Monde Illustré: Dia de Todos os Santos. Paris, França. 01-11-1890. Fonte: https://gallica.bnf.fr/ark:/12148/bpt6k6382687r/f5.item |
“A serenidade da morte”. Escultura em mármore de túmulo no Cemitério do Araçá, em São Paulo. Foto Ismael Gobbo . |
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