Notícias do Movimento Espírita São Paulo, SP, quarta-feira, 26 de agosto de 2020 Compiladas por Ismael Gobbo |
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Notas |
1. Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento. 2. Este e-mail é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes diversas via e-mail e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos de e-mail. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec. Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas.
3. Este trabalho é pessoal e totalmente gratuito, não recebe qualquer tipo de apoio financeiro e só conta com ajuda de colaboradores voluntários. (Ismael Gobbo).
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Atenção |
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Publicação em sequência Revista Espírita – Ano 9 - 1866 |
(Copiado do site Febnet) |
Diocese de Tulle. Catedral Notre Dame de Tulle Imagem/fonte: https://fr.wikipedia.org/wiki/Dioc%C3%A8se_de_Tulle
A Diocese de Tulle ( latim : Dioecesis Tutelensis ) é uma diocese da Igreja Católica na França . A sede episcopal fica em Tule . Erguido em 11 de julho de 1317do sul da diocese de Limoges , é a diocese histórica de Bas-Limousin . Removido pela Concordata de 1801 , foi restabelecido em 1822 dentro de seus limites atuais correspondentes ao território do departamento de Corrèze . Leia mais: |
Vista do lado sudeste da Catedral de Sens. Séculos 13 e 15: [desenho] ... Mansson, T Imagem/fonte: https://gallica.bnf.fr/ark:/12148/btv1b77423181.item |
Jean-Joseph-Marie-Victoire de Cosnac Imagem copiada de Histoire de Sens Ville D´Yonne
Jean-Joseph-Marie-Victoire de Cosnac (nascido em24 de março de 1764no castelo de Cosnac perto de Brive la Gaillarde , morreu em Sens em24 de outubro de 1843) é um eclesiástico, que foi designado bispo de Noyon em 1817, depois bispo de Meaux de 1819 a 1830 e, por fim, arcebispo de Sens de 1830 a 1843 .
Biografia Jean-Joseph-Marie-Victoire de Cosnac vem de uma ilustre família de Limousin que no século 18 deu um arcebispo de Aix-en-Provence Gabriel de Cosnac , um bispo de Valence Daniel de Cosnac e um bispo de Die Daniel-Joseph de Cosnac e no século anterior nove outros bispos. Nascido na diocese de Tulle , é filho de Daniel Joseph de Cosnac, barão de La Guesle e Anne de Lostanges. Destinado à Igreja, foi ordenado sacerdote em 1787, mas sua carreira foi brutalmente interrompida pela Revolução Francesa . Ele emigrou e o encontramos exilado em Mittau ao lado do futuro Luís XVIII . De volta à França, foi nomeado pároco de Brive la Gaillarde , cargo que ocupou até a Restauração . Leia mais https://fr.wikipedia.org/wiki/Jean-Joseph-Marie-Victoire_de_Cosnac |
Caricatura de Eugène Nus. Caricatura de Nadar, por volta de 1850. Imagem/fonte: https://fr.wikipedia.org/wiki/Eug%C3%A8ne_Nus
Jean-Baptiste Eugène Nus ( Chalon-sur-Saône ,21 de novembro de 1816- Cannes ,18 de janeiro de 1894), é um dramaturgo, romancista, poeta e humorista francês. Leia mais: |
Cena do filme “Nosso Lar” cedida por Wagner de Assis. |
Cena do filme “Nosso Lar”. Foto fornecida por Wagner de Assis. |
Torre de pórtico da igreja (século XV-XVIII), 85 m de altura, Marennes, Charente-Maritime, França. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Marennes-17_Clocher_-porche_2013.jpg |
O remédio imprevisto |
Pelo Espírito Neio Lúcio. Psicografia de Francisco Cândido Xavier. Livro: Alvorada Cristã. Lição nº 38. Página 159.
O pequeno príncipe Julião andava doente e abatido. Não brincava, não estudava, não comia. Perdera o gosto de colher os pêssegos saborosos do pomar. Esquecera a peteca e o cavalo. Vivia tristonho e calado no quarto, esparramado numa espreguiçadeira. Enquanto a mãezinha, aflita, se desvelava junto dele, o rei experimentava muitos médicos. Os facultativos, porém, chegavam e saíam, sem resultados satisfatórios. O menino sentia grande mal-estar. Quando se lhe aliviava a dor de cabeça, vinha-lhe a dor nos braços. Quando os braços melhoravam, as pernas se punham a doer. O soberano, preocupado, fez convite público aos cientistas do país. Recompensaria nababescamente a quem lhe curasse o filho. Depois de muitos médicos famosos ensaiarem, embalde, apareceu um velhinho humilde que propôs ao monarca diferente medicação. Não exigia pagamento. Reclamava tão somente plena autoridade sobre o doentinho. Julião deveria fazer o que lhe fosse determinado. O pai aceitou as condições e, no dia imediato, o menino foi entregue ao ancião. O sábio anônimo conduziu-o a pequeno trato de terra e recomendou-lhe arrancasse a erva daninha que ameaçava um tomateiro. - Não posso! Estou doente! - gritou o menino. O velhinho, contudo, convenceu-o, sem impaciência, de que o esforço era viável e, em minutos breves, ambos libertavam as plantas da erva invasora. Veio o Sol, passou o vento; as nuvens, no alto, rondavam a terra, como a reparar onde estava o campo mais necessitado de chuva... Um pouco antes do meio-dia, Julião disse ao velho que sentia fome. O sábio humilde sorriu, contente, enxugou-lhe o suor copioso e levou-o a almoçar. O jovem devorou a sopa e as frutas, gostosamente. Após ligeiro descanso, voltaram a trabalhar. No dia seguinte, o ancião levou o príncipe a servir na construção de pequena parede. Julião aprendeu a manejar os instrumentos menores de um pedreiro e alimentou-se ainda melhor. Finda a primeira semana, o orientador traçou-lhe novo programa. Levantava-se de manhã para o banho frio, obrigava-se a cavar a terra com uma enxada, almoçava e repousava. Logo após, antes do entardecer, tomava livros e cadernos para estudar e, à noitinha, terminada a última refeição, brincava e passeava, em companhia de outros jovens da mesma idade. Transcorridos dois meses, Julião era restituído à autoridade paternal, rosado, robusto e feliz. Ardia, agora, em desejos de ser útil, ansioso por fazer algo de bom. Descobrira, enfim, que o serviço para o bem é a mais rica fonte de saúde. O rei, muito satisfeito, tentou recompensar o velhinho. Todavia, o ancião esquivou-se, acrescentando: - Grande soberano, o maior salário de um homem reside na execução da Vontade de Deus, através do trabalho digno. Ensina a glória do serviço aos teus filhos e tutelados e o teu reino será abençoado, forte e feliz. Dito isto, desapareceu na multidão e ninguém mais o viu.
(Texto recebido do divulgador Antonio Sávio, de Belo Horizonte, MG) |
Menino com flores. Óleo sobre tela de Édouard Manet. Imagem/fonte: |
Nem só de pão... |
As palavras foram registradas pelo Evangelista Lucas e foram pronunciadas pelo Mestre de Nazaré. Em verdade, repetindo o que se encontra no livro bíblico do Antigo Testamento, Deuteronômio: Nem só de pão vive o homem, mas de toda a palavra de Deus. Nos dias que atravessamos, em que o isolamento social se impôs, voltamo-nos, quase todos, para a internet e buscamos as mais diversas plataformas para nos comunicarmos. Atividades presenciais nos templos religiosos foram substituídas por registros virtuais, em dias e horas preestabelecidos. Companheiros habituados a reuniões para estudo da Doutrina que abraçam, para as preces em conjunto, passaram a se encontrar, virtualmente. O que registramos é que o número de lives, reuniões virtuais, encontros, treinamentos têm crescido de forma assustadora, desde o início da pandemia. É comum ouvirmos pessoas afirmarem que se encontram em atividade virtual intensa, com as horas muito mais ocupadas do que quando atuavam presencialmente, no templo religioso. Consideramos que as ofertas virtuais são inúmeras. E falamos daquelas de boa qualidade, que oferecem conteúdos de estudo, de reflexão. São, verdadeiramente, períodos em que pelo celular ou pelo computador, nos ligamos ao Superior. Ouvimos palestra aqui, outra ali. Logo mais, um treinamento. E nossas horas vão sendo preenchidas. Com certeza, louvável o esforço empreendido pelos religiosos, por conferencistas de renome para nos oferecerem produtos de alto valor. No entanto, é importante nos indagarmos se não estamos apenas ouvindo, ouvindo e ouvindo, sem tempo para aprofundamentos pessoais. Parafraseando Jesus, pensemos que nem só de atividades virtuais devemos nutrir os nossos pensamentos. É muitíssimo importante que saibamos valorizar o livro, esse recurso que a vida nos deu e que a inteligência humana conseguiu fazer aflorar, desenvolver-se, permitindo que hoje o tenhamos, no mundo inteiro. O livro, impresso ou digital, não deve ser abandonado. É importante viajarmos pelas asas da literatura, sejam romances, livros épicos de ciências, de filosofia, livros religiosos, livros de lazer. Quando ouvimos, acompanhamos o pensamento alheio. Quando lemos, temos a oportunidade de realizar o mergulho no conteúdo, no nosso ritmo, na nossa velocidade mental. Dessa forma, guardemos um tempo para essa busca nas letras, inebriando a alma com versos de luz. Permitamo-nos viajar no tempo, no espaço, enquanto percorremos com os olhos, as linhas dos escritos. Deixemos repousar os olhos sobre uma frase que nos chama a atenção. Deliciemo-nos com a poesia dos versos, a harmonia das frases encadeadas, numa narrativa sem par. Livro. Sempre tesouro precioso. Encantemo-nos com as descobertas das sílabas que formam o universo da escrita. Ouçamos, assistamos todas as lives e todos os bons conteúdos. Mas, lembremos, não somente isso. Permitamo-nos um tempo para ler e reflexionar. Para ler e anotar. Para apreciarmos uma boa e profunda leitura.
Redação do Momento
Espírita, com base no
(Copiado do site Feparana) |
Leitura. Óleo sobre tela de Almeida Júnior. Pinacoteca do Estado de São Paulo. São Paulo, Brasil. Foto Ismael Gobbo |
Site da FEEB- Federação Espírita do Estado da Bahia Acesse no link |
Clique aqui:
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Página do Conselho Espírita do Estado do Rio de Janeiro Acesse no link. |
Clique aqui: https://www.facebook.com/CEERJOFICIAL/
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Palestra Virtual da FEB com Jorge Godinho |
O tema da Palestra Virtual deste
domingo, 30 de agosto, será “Desigualdade das riquezas”, desenvolvido pelo
presidente da FEB, Jorge Godinho, às 17h. Com direção de Edna Fabro, contará
com transmissão pelos canais oficiais da FEB e da FEBtv. Facebook FEB: https://www.facebook.com/FEBoficial/ Facebook FEBtv: https://www.facebook.com/febtvBrasil/ FEBtv You Tube: https://febtv.live/yt
(Informações em https://www.febnet.org.br/portal/2020/08/25/palestra-virtual-da-feb-com-jorge-godinho/) |
Site da Federação Espírita do Paraná Acesse no link |
Clique aqui:
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Chico Xavier para Londres |
Às 17h (Reino Unido), 13h do Brasil, de domingo, dia 23 de agosto, a Fraternity Spiritist Society de Londres, dirigida por Beth Stevenson, promoveu palestra “on line” com Antonio Cesar Perri de Carvalho, sobre o tema “Chico Xavier – obras e repercussões”. Link: https://www.facebook.com/fraternityspiritistsociety/videos/946972085790787
(Recebido em email de Grupo de Estudos Espíritas Chico Xavier [contato@grupochicoxavier.com.br]) |
Emmanuel e Chico Xavier – livro e palestra no grande evento sobre Chico |
“Trajetória de Emmanuel e atuação com Chico Xavier”, título de livro em lançamento pela Casa Editora O Clarim, de autoria de Antonio Cesar Perri de Carvalho. Tema de sua palestra no grande evento "on line" “Amigo Espírita Chico Xavier” em homenagem aos 110 anos do nascimento do médium, na manhã do domingo, dia 23 de agosto, realizado pela Rede Amigo Espírita. Link:
(Recebido em email de Grupo de Estudos Espíritas Chico Xavier [contato@grupochicoxavier.com.br]) |
30o. Concurso de Poesia com Temática Espírita |
Neste sábado dia 29 de agosto ás 20 horas na Rádio Boa Nova no Programa Sensibilidade José Damião Recebe Altamirando Carneiro o idealizador da Arte Poética Castro Alves, que este ano com apoio da FEAL - Fundação Espírita André Luiz, promove o 30º Concurso de Poesia com Temática Espírita, com inscrições até o dia 30 de setembro de 2020. Conheça os detalhes de como participar!!! E lógico não vai faltar Poesia. Para sintonizar: https://radioboanova.com.br/ouca-ao-vivo/
Regulamento do concurso
Cada participante enviará apenas uma poesia e informará o nome, endereço completo: rua (ou avenida), número, cidade, estado, CEP, xerox da cédula de identidade e uma pequena biografia. Endereços: por carta: Arte Poética Castro Alves, Caixa Postal 65077, São Paulo (SP), CEP 01318-970; por e-mail: alta_carneiro@uol.com.br
Premiação
A festa de entrega do Prêmio Castro Alves será realizada no dia 12 de dezembro de 2020, (sábado) às 15 horas, no Anfiteatro do Centro Espírita Nosso Lar - Casas André Luiz, Rua Duarte de Azevedo, 691, Santana, São Paulo (SP). Apresentação: Guiomar Sant'anna, José Damião e Júlio Sena, da Rádio Boa Nova e TV Mundo Maior.
Palestra do escritor Adeilson Sales, que falará sobre o tema: A importância da poesia na mensagem espírita.
Parte artística: cantor e compositor espírita Moacyr Camargo.
José Damião e Altamirando Carneiro
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Programação do Centro de Cultura Espírita de Caldas da Rainha, Portugal |
O Centro de Cultura Espírita de Caldas da Rainha (CCE) informa que no próximo dia 28 de Agosto, sexta-feira, pelas 21h, vai levar a cabo uma palestra espírita subordinada ao tema "A Grande Transição". Esta associação fica na Rua Francisco Ramos, nº 34, r/c (Bº das Morenas - www.cceespirita.wordpress.com). As entradas serão por ordem de chegada, não havendo reservas de lugar nem marcação por telefone. A porta abre às 20H40. As pessoas terão de utilizar máscara de protecção facial. Quando a lotação estiver esgotada, a porta será encerrada até ao fim da palestra, reabrindo posteriormente, pelas 22H15.
As entradas são livres e gratuitas. Fonte: Centro de Cultura Espírita _ _
António Luís
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Palestra com Marcus de Mario Live do Núcleo Espírita Chico Xavier. Niterói, RJ |
Amigo(a), Na próxima quarta-feira, 26/ago, às 19h30 nosso convidado será Marcus de Mario. Na ocasião conversaremos sobre alguns temas que afligem grande parte das pessoas, especialmente nos dias atuais. Participe pelo chat, enviando suas perguntas. Para assistir, acesse https://youtu.be/2zve_jeyflo Prestigie e divulgue! Fraternalmente.
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Boletim informativo da ACEF. Ourinhos, SP. Solicite o envio por email. |
Escreva solicitando envio para
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Kardec e Napoleão |
Busto de Allan Kardec Cemitério Père Lachaise, Paris, França. Foto Ismael Gobbo Irmão X Logo após o 18 Brumário (9 de novembro de 1799) quando Napoleão se fizera o Primeiro-Cônsul da República Francesa, reuniu-se, na noite de 31 de dezembro de 1799, no coração da latinidade, nas Esferas Superiores, grande assembleia de Espíritos sábios e benevolentes, para marcarem a entrada significativa do novo século. Antigas personalidades de Roma imperial, pontífices e guerreiros das Gálias, figuras notáveis da Espanha, ali se congregavam à espera do expressivo acontecimento. Legiões dos Césares, com os seus estandartes, falanges de batalhadores do mundo gaulês e grupos de pioneiros da evolução hispânica, associados a múltiplos representantes das Américas, guardavam linhas simbólicas de posição de destaque. Mas não somente os latinos se faziam representados no grande conclave. Gregos ilustres, lembrando as confabulações da Acrópole gloriosa, israelitas famosos, recordando o Templo de Jerusalém, deputações eslavas e germânicas, grandes vultos da Inglaterra, sábios chineses, filósofos hindus, teólogos budistas, sacrificadores das divindades olímpicas, renomados sacerdotes da Igreja Romana e continuadores de Maomé ali se mostravam, como em vasta convocação de forças da ciência e da cultura da Humanidade. No concerto das brilhantes delegações que aí formavam, com toda a sua fulguração representativa, surgiam Espíritos de velhos batalhadores do progresso que voltariam à liça carnal ou que a seguiriam, de perto, para o combate à ignorância e à miséria, na laboriosa preparação da nova era da fraternidade e da luz. No deslumbrante espetáculo da Espiritualidade Superior, com a refulgência de suas almas, achavam-se Sócrates, Platão, Aristóteles, Apolônio de Tiana, Orígenes, Hipócrates, Agostinho, Fénelon, Giordano Bruno, Tomás de Aquino, S. Luís de França, Vicente de Paulo, Joana D’Arc, Teresa d’Avila, Catarina de Siena, Bossuet, Spinoza, Erasmo, Milton, Cristóvão Colombo, Gutenberg, Galileu, Pascal, Swedenborg e Dante Alighieri, para mencionar apenas alguns heróis e paladinos da renovação terrestre; e, em plano menos brilhante, encontravam-se, no recinto maravilhoso, trabalhadores de ordem inferior, incluindo muitos dos ilustres guilhotinados da Revolução, quais Luiz XVI, Maria Antonieta, Robespierre, Danton, Madame Roland, André Chenier, Bailly, Camille Desmoulins e grandes vultos como Voltaire e Rousseau. Depois da palavra rápida de alguns orientadores eminentes, invisíveis clarins soaram na direção do plano carnal e, em breves instantes, do seio da noite, que velava o corpo ciclópico do mundo europeu, emergiu, sob a custódia de esclarecidos mensageiros, reduzido cortejo de sombras, que pareciam estranhas e vacilantes, confrontadas com as feéricas irradiações do palácio festivo. Era um grupo de almas, ainda encarnadas, que, constrangidas pela Organização Celeste, remontavam à vida espiritual, para a reafirmação de compromissos. À frente, vinha Napoleão, que centralizou o interesse de todos os circunstantes. Era bem o grande corso, com os seus trajes habituais e com o seu chapéu característico. Recebido por diversas figuras da Roma antiga, que se apressavam em oferecer-lhe apoio e auxílio, o vencedor de Rivoli ocupou radiosa poltrona que, de antemão, lhe fora preparada. Entre aqueles que o seguiam, na singular excursão, encontravam-se respeitáveis autoridades reencarnadas no Planeta, como Beethoven, Ampère, Fulton, Faraday, Goethe, João Dalton, Pestalozzi, Pio VII, além de muitos outros campeões da prosperidade e da independência do mundo. Acanhados no veículo espiritual que os prendia à carne terrestre, quase todos os recém-vindos banhavam-se em lágrimas de alegria e emoção. O Primeiro-Cônsul da França, porém, trazia os olhos enxutos, não obstante a extrema palidez que lhe cobria a face. Recebendo o louvor de várias legiões, limitava-se a responder com acenos discretos, quando os clarins ressoaram, de modo diverso, como se se pusessem a voar para os cimos, no rumo do imenso infinito... Imediatamente uma estrada de luz, à maneira de ponte levadiça, projetou-se do Céu, ligando-se ao castelo prodigioso, dando passagem a inúmeras estrelas resplendentes. Em alcançando o solo delicado, contudo, esses astros se transformavam em seres humanos, nimbados de claridade celestial. Dentre todos, no entanto, um deles avultava em superioridade e beleza. Tiara rutilante brilhava-lhe na cabeça, como que a aureolar-lhe de bênçãos o olhar magnânimo, cheio de atração e doçura. Na destra, guardava um cetro dourado, a recamar-se de sublimes cintilações... Musicistas invisíveis, através dos zéfiros que passavam apressados, prorromperam num cântico de hosanas, sem palavras articuladas. A multidão mostrou profunda reverência, ajoelhando-se muitos dos sábios e guerreiros, artistas e pensadores, enquanto todos os pendões dos vexilários arriavam, silenciosos, em sinal de respeito. Foi então que o grande corso se pôs em lágrimas e, levantando-se, avançou com dificuldade, na direção do mensageiro que trazia o báculo de ouro, postando-se, genuflexo, diante dele. O celeste emissário, sorrindo com naturalidade, ergueu-o, de pronto, e procurava abraçá-lo, quando o Céu pareceu abrir-se diante de todos, e uma voz enérgica e doce, forte como a ventania e veludosa como a ignorada melodia da fonte, exclamou para Napoleão, que parecia eletrizado de pavor e júbilo, ao mesmo tempo: – Irmão e amigo, ouve a Verdade, que te fala em meu espírito! Eis-te à frente do apóstolo da fé, que, sob a égide do Cristo, descerrará para a Terra atormentada um novo ciclo de conhecimento... César ontem, e hoje orientador, rende o culto de tua veneração, ante o pontífice da luz! Renova, perante o Evangelho, o compromisso de auxiliar-lhe a obra renascente!... Aqui se congregam conosco lidadores de todas as épocas. Patriotas de Roma e das Gálias, generais e soldados que te acompanharam nos conflitos da Farsália, de Tapso e de Munda, remanescentes das batalhas de Gergóvia e de Alésia aqui te surpreendem com simpatia e expectação... Antigamente, no trono absoluto, pretendias-te descendente dos deuses para dominar a Terra e aniquilar os inimigos... Agora, porém, o Supremo Senhor concedeu-te por berço uma ilha perdida no mar, para que te não esqueças da pequenez humana e determinou voltasses ao coração do povo que outrora humilhaste e escarneceste, a fim de que lhe garantas a missão gigantesca, junto da Humanidade, no século que vamos iniciar. Colocado pela Sabedoria Celeste na condição de timoneiro da ordem, no mar de sangue da Revolução, não olvides o mandato para o qual foste escolhido. Não acredites que as vitórias das quais foste investido para o Consulado devam ser atribuídas exclusivamente ao teu gênio militar e político. A Vontade do Senhor expressa-se nas circunstâncias da vida. Unge-te de coragem para governar sem ambição e reger sem ódio. Recorre à oração e à humildade para que te não arrojes aos precipícios da tirania e da violência!... Indicado para consolidar a paz e a segurança, necessárias ao êxito do abnegado apóstolo que descortinará a era nova, serás visitado pelas monstruosas tentações do poder. Não te fascines pela vaidade que buscará coroar-te a fronte... Lembra-te de que o sofrimento do povo francês, perseguido pelos flagelos da guerra civil, é o preço da liberdade humana que deves defender, até o sacrifício. Não te macules com a escravidão dos povos fracos e oprimidos e nem enlameies os teus compromissos com o exclusivismo e com a vingança!... Recorda que, obedecendo a injunções do pretérito, renasceste para garantir o ministério espiritual do discípulo de Jesus que regressa à experiência terrestre, e vale-te da oportunidade para santificar os excelsos princípios da bondade e do perdão, do serviço e da fraternidade do Cordeiro de Deus, que nos ouve em seu glorificado sólio de sabedoria e de amor! Se honrares as tuas promessas, terminarás a missão com o reconhecimento da posteridade e escalarás horizontes mais altos da vida, mas, se as tuas responsabilidades forem menosprezadas, sombrias aflições amontoar-se-ão sobre as tuas horas, que passarão a ser gemidos escuros em extenso deserto... Dentro do novo século, começaremos a preparação do terceiro milênio do Cristianismo na Terra. Novas concepções de liberdade surgirão para os homens, a Ciência erguer-se-á a indefiníveis culminâncias, as nações cultas abandonarão para sempre o cativeiro e o tráfico de criaturas livres, e a religião desatará os grilhões do pensamento que, até hoje, encarceram as melhores aspirações da alma no inferno sem perdão!... Confiamos, pois, ao teu espírito valoroso a governança política dos novos eventos e que o Senhor te abençoe!... Cânticos de alegria e esperança anunciaram nos céus a chegada do século XIX e, enquanto o Espírito da Verdade, seguido por várias coortes resplandecentes, voltava para o Alto, a inolvidável assembleia se dissolvia... O apóstolo que seria Allan Kardec, sustentando Napoleão nos braços, conchegou-o de encontro ao peito e acompanhou-o, bondosamente, até religá-lo ao corpo de carne, no próprio leito. Em 3 de outubro de 1804, o mensageiro da renovação renascia num abençoado lar de Lião, mas o Primeiro-Cônsul da República Francesa, assim que se viu desembaraçado da influência benéfica e protetora do Espírito de Allan Kardec e de seus cooperadores, que retomavam, pouco a pouco, a integração com a carne, confiantes e otimistas, engalanou-se com a púrpura do mando, e, embriagado de poder, proclamou-se Imperador, em 18 de maio de 1804, ordenando a Pio VII viesse coroá-lo em Paris. Napoleão, contudo, convertendo
celestes concessões em aventuras sanguinolentas, foi apressadamente situado,
por determinação do Alto, na solidão curativa de Santa Helena, onde esperou a
morte, enquanto Allan Kardec, apagando a própria grandeza, na humildade de um
mestre-escola, muita vez atormentado e desiludido, como simples homem do
povo, deu integral cumprimento à divina missão que trazia à Terra,
inaugurando a era espírita-cristã, que, gradativamente, será considerada em
todo os quadrantes do orbe como a sublime renascença da luz para o mundo
inteiro. Do livro Cartas e Crônicas, de Irmão X, obra psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier. (Texto copiado do site http://www.oconsolador.com.br/ano5/230/correiomediunico.html) |
O céu. Foto Ismael Gobbo |
A Escola de Atenas em afresco de Rafael Sanzio. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Sanzio_01.jpg |
François Fénelon *. Óleo sobre tela por Joseph Vivien. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Fran%C3%A7ois_de_Salignac_de_la_Mothe-F%C3%A9nelon.PNG
François Fénelon, pseudônimo de François de Salignac de La Mothe-Fénelon (6 de agosto de 1651 - 7 de janeiro de 1715), também conhecido como ''o Cisne de Cambrai'', foi um teólogo católico, poeta e escritor francês, cujas ideias liberais sobre política e educação, esbarravam contra o "statu quo" da Igreja e do Estado dessa época. Pertenceu à Academia Francesa de Letras. Leia mais: https://pt.wikipedia.org/wiki/Fran%C3%A7ois_F%C3%A9nelon
O espírito Fénelon participou da obra da Codificação do Espiritismo através de mensagens que constam das obras básicas, dentre elas “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, assinado por Allan Kardec.
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Retrato de Maria Antonieta executado na Conciergerie alguns dias antes de sua execução na guilhotina. Imagem/fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Conciergerie
A Conciergerie é o vestígio principal do antigo Palácio da Cidade ou Palácio de la Cité, que foi residência e sede do poder real francês do século X ao século XIV e que se estendia sobre o local em que hoje está o Palácio de Justiça de Paris. Atualmente, o edifício estende-se pelo Cais do Relógio, sobre a Ilha de la Cité, no 1º arrondissement de Paris. Foi convertido em prisão do Estado em 1392, após o abandono do palácio por Carlos V e seus sucessores. Leia mais: |
Napoleão I em costume de coroação. Óleo sobre tela de François Gérard Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Francois_Gerard_-_Napoleon_Ier_en_costume_du_Sacre.jpg
Napoleão Bonaparte (em francês: Napoléon Bonaparte; Ajaccio, 15 de agosto de 1769 – Santa Helena, 5 de maio de 1821) foi um líder político e militar durante os últimos estágios da Revolução Francesa. Adotando o nome de Napoleão I, foi Imperador dos Franceses[1] de 18 de maio de 1804 a 6 de abril de 1814, posição que voltou a ocupar por poucos meses em 1815 (20 de março a 22 de junho). Sua reforma legal, o Código Napoleônico, teve uma grande influência na legislação de vários países. Através das guerras napoleônicas, ele foi responsável por estabelecer a hegemonia francesa sobre maior parte da Europa. Leia mais: |
A coroação de Napoleão. Óleo sobre tela de Jacques-Louis David Imagem/fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/A_Coroa%C3%A7%C3%A3o_de_Napole%C3%A3o |
Kardec criança. Imagem desenvolvida em computador por Marisa Cajado (Guarujá, SP) a partir de imagens conhecidas de Kardec em idade mais avançada. |
Johann Heinrich Pestalozzi mestre de Kardec em Yverdum Imagem/fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Johann_Heinrich_Pestalozzi
Johann Heinrich Pestalozzi (Zurique, 12 de janeiro de 1746 — Brugg, 17 de fevereiro de 1827) foi um pedagogista suíço e educador pioneiro da reforma educacional. Leia mais: |
Allan Kardec (1804- 1869). Codificador do Espiritismo Imagem/fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/1/12/Hippolyte_L%C3%A9on_Denizard_Rivail2.jpg
Hippolyte Léon Denizard Rivail (francês: [ʁivɑj]; Lyon, 3 de outubro de 1804 — Paris, 31 de março de 1869) foi um influente educador, autor e tradutor francês. Sob o pseudônimo de Allan Kardec (francês: [kaʁdɛk]),[1] notabilizou-se como o codificador[nota 1] do espiritismo (neologismo por ele criado). Foi discípulo do reformador educacional Johann Heinrich Pestalozzi e um dos pioneiros na pesquisa científica sobre fenômenos paranormais (mais notoriamente a mediunidade), assuntos cuja investigação costumava ser considerada inadequada.[2][3][4] Leia mais: |
Turista orando no sempre florido túmulo de Allan Kardec. Cemitério Pére Lachaise, Paris, França. Foto Ismael Gobbo |
Sarcófago de Napoleão Bonaparte em Les Invalides, Paris, França. Foto Ismael Gobbo |
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