Notícias do Movimento Espírita São Paulo, SP, terça-feira, 31 de março de 2020 Compiladas por Ismael Gobbo |
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Notas |
1. Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento. 2. Este e-mail é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes diversas via e-mail e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos de e-mail. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec. Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas.
3. Este trabalho é pessoal e totalmente gratuito, não recebe qualquer tipo de apoio financeiro e só conta com ajuda de colaboradores voluntários. (Ismael Gobbo).
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Atenção |
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Os últimos 5 emails enviados |
DATA ACESSE CLICANDO NO LINK 30-03-2020 http://www.noticiasespiritas.com.br/2020/MARCO/28-03-2020.htm 28-03-2020 http://www.noticiasespiritas.com.br/2020/MARCO/28-03-2020.htm 27-03-2020 http://www.noticiasespiritas.com.br/2020/MARCO/27-03-2020.htm 26-03-2020 http://www.noticiasespiritas.com.br/2020/MARCO/26-03-2020.htm 25-03-2020 http://www.noticiasespiritas.com.br/2020/MARCO/25-03-2020.htm
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Publicação em sequência Revista Espírita – Ano 7 - 1864 |
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(Copiado do site Febnet) |
Cemitério Père Lachaise em 1815. No canto superior direito o túmulo de Heloise e Abelard. Imagem/fonte:
Em 29 de março de 1870, os despojos de Kardec foram exumados e transferidos do Cemitério Montmartre para o Cemitério Père-Lachaise. A inauguração do belo dólmen do Père Lachaise se deu às duas horas da tarde do dia 31. Na comovente solenidade, falaram os eminentes vultos do espiritismo da França: Levent, Desliens, Leymarie e Guilbert.
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Entada do Cemitério Père Lachaise. Paris, França.
O cemitério Père-Lachaise é referência turística, ao lado de outros grandes cemitérios de Paris, como Montparnasse e Montmartre. Todavia, nenhum deles tem a fama do Père Lachaise, onde estão sepultadas personalidades famosas, expoentes das ciências, filosofia, religião, política, pintura, escultura, cinema, teatro, literatura, etc. Os que visitam Paris, a capital mundial do turismo, têm no famoso cemitério um grande desafio: o de tentar localizar o maior número possível de notáveis que constam no mapa do cemitério, entre elas as de Alfred de Musset, Auguste Comte, Camille Pissarro, Edith Piaf, Claude Bernard, Maria Callas, Oscar Wilde, Théodore Géricault, Frédéric Chopin, Vivant Denon, Gay Lussac, Samuel Hahnemann, Honoré de Balzac, Jean-François Champollion, Jim Morrison, Louis Viscont, Vincenzo Bellini, Luigi Cherubini, Gustave Doré, Molière, La Fontaine, Marcel Proust, Sarah Bernhardt, Simone Signoret, Georges Bizet, Amedeo Modigliani, e dezenas e dezenas de outros vultos de destaque. (Ismael Gobbo)
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François Arago. Túmulo no Cemitério Père Lachaise. Paris, França. Foto Ismael Gobbo.
François Jean Dominique Arago (Estagel, 26 de fevereiro de 1786 — Paris, 2 de outubro de 1853) foi um físico, astrônomo e político francês. Ocupou o cargo de primeiro-ministro da França, de 10 de maio a 24 de junho de 1848. Leia mais: https://pt.wikipedia.org/wiki/Fran%C3%A7ois_Arago
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Monumento aos mortos. Cemitério Père Lachaise. Paris, França. Foto Ismael Gobbo.
O monumento aos mortos do cemitério de Père-Lachaise é obra do pintor e escultor Albert Bartholomé , inaugurado em1 r de Novembro de 1899depois de doze anos de trabalho. Este monumento é dedicado a todos os mortos sem distinção; Três outros monumentos a mortes de militares já haviam sido erguido em memória de soldados que morreram durante o cerco de Paris (1870) (divisão 64), em memória da Guarda Nacional do Sena morto em combate Buzenval 19 de janeiro de 1871 (Divisão 72) e em memória dos Defensores de Belfort(Divisão 54) Leia mais: https://fr.wikipedia.org/wiki/Monument_aux_morts_du_P%C3%A8re-Lachaise
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Cairbar Schutel e colaboradores distribuindo “O Clarim” no cemitério de Matão. |
Cairbar Schutel fotografado entre os túmulos no cemitério de Matão, SP |
Ósculo aos que se foram |
(Ismael Gobbo)
Reverência aos mortos tradição antiga, que o calendário assinala neste mundo, humanidades que se abraçam mais de perto, em dimensões que se ombreiam, se confundem.
Solenes datas as do nascimento e morte, na primeira em corpo novo o viajor retorna, recomeçando a luta na matéria densa, para o trabalho que enaltece e aprimora.
A morte, tão temida, na verdade é vida, o recobrar da liberdade que se tinha outrora, reencontrando as almas que se foram antes, no vai e vem de expiações e provas.
Abençoa Senhor, os Teus filhos que se buscam, de forma intensa neste dia de Finados, em meio as flores que engalanam os jazigos, O Teu amor por testemunho de amizade.
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Dia dos Mortos. Óleo sobre tela de William-Adolphe Bouguereau. |
O último luto. Le monde Illustré. Edição de 01 de novembro de 1884. Fonte: https://gallica.bnf.fr/ark:/12148/bpt6k6447581m/f8.item |
Português Relembrando Kardec |
Ismael Gobbo
O calendário espírita assinala, neste 31 de março, exatos 151 anos da desencarnação de Hyppolyte Léon DenizardRivail, nosso querido Allan Kardec, insigne codificador da doutrina espírita. Sua passagem desta para a outra vida se deu na manhã de 31 de março de 1869, entre onze e doze horas, na rua Sainte-Anne, 59, passagem Sainte-Anne, no momento em que atendia a um caixeiro de livraria. Vitimado pela ruptura de um aneurisma, teve morte instantânea. Nas últimas horas de sua existência, ultimava preparativos de mudança para a Villa Ségur, 39, onde, a partir de 1º de Abril de 1869, fixaria sua residência e o escritório de redação da "Revue Spirite". O féretro de Kardec, com mais de mil pessoas, saiu em direção ao Cemitério Montmartre, no dia 2 de abril, ao meio dia. Seu corpo foi inumado em uma cova simples. Discursaram: o vice-presidente da Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, Sr. Levent, o célebre astrônomo Camille Flamarion, que fez um relato da veneranda existência do codificador, Alexandre Delanne e E. Muller. A morte de Kardec foi noticiada pelos jornais de Paris, de diversas outras cidades francesas e pela imprensa do exterior. CEMITÉRIO PÈRELACHAISE Os amigos e a viúva de Kardec, SrªAmélie Gabrielle Boudet, pouco tempo depois, resolveram prestar-lhe homenagem encomendando projeto de um túmulo em forma de dólmen, onde seria colocado seu busto. Esse tipo de construção, muito difundido em territórios da Europa e do Oriente, era comum nas Gálias, onde, segundo informes dos espíritos superiores, o codificador do espiritismo estivera encarnado séculos antes, ostentando o nome Allan Kardec, pseudônimo adotado para assinar as obras que codificou. Para tanto, foi escolhido o Cemitério PèreLachaise, uma enorme área verde de Paris com 44 hectares, cinco mil árvores e 50 essências diferentes, anteriormente um parque de jesuítas em estilo francês, que foi transformado em um cemitério-jardim e hoje se inscreve entre as indicadas atrações turísticas da cidade. O desenho foi do Sr. Sebille e o peso das pedras totaliza mais de trinta toneladas. O busto foi executado em bronze pelo escultor francês Charles-Romain Capellaro. Em 29 de março de 1870, os despojos de Kardec foram exumados e transferidos para o Père-Lachaise. A inauguração do belo dólmen se deu às duas horas da tarde do dia 31. Na comovente solenidade, falaram os eminentes vultos do espiritismo da França: Levent, Desliens, Leymarie e Guilbert. A pedra que encima o túmulo, pesando seis toneladas, traz uma legenda que bem sintetiza os postulados da doutrina espirita: "Nascer, viver, morrer, renascer de novo e progredir continuamente, tal é a Lei". O TÚMULO MAIS VISITADO Como dissemos, o cemitério Père-Lachaise é referência turística, ao lado de outros grandes cemitérios de Paris, como Montparnasse e Montmartre. Todavia, nenhum deles tem a fama do PèreLachaise, onde estão sepultadas personalidades famosas, expoentes das ciências, filosofia, religião, política, pintura, escultura, cinema, teatro, literatura, que desencarnaram em Paris, especialmente no século passado, aquele em que Kardec viveu. Os que visitam Paris, a capital mundial do turismo, têm no famoso cemitério um grande desafio: o de tentar localizar o maior número possível de notáveis que constam no mapa do cemitério, entre elas as de Alfred de Musset, Auguste Comte, Camille Pissarro, Edith Piaf, Claude Bernard, Maria Callas, Oscar Wilde, ThéodoreGéricault, Frédéric Chopin, VivantDenon, Gay Lussac, Samuel Hahnemann, Honoré de Balzac, Jean-François Champollion, Jim Morrison, Louis Viscont, Vincenzo Bellini, Luigi Cherubini, Gustave Doré, Molière, La Fontaine, Marcel Proust, Sarah Bernhardt, Simone Signoret, Georges Bizet, Amedeo Modigliani, e dezenas e dezenas de outros vultos de destaque. E um dos túmulos mais visitados é o de Kardec. Ali, quando se permanece por algum tempo, é possível contatar com pessoas de diversos países, muitos dos quais fazendo suas preces com a mão postada sobre o lado esquerdo do busto do codificador, que apresenta, devido a isso, uma superfície mais polida e brilhante. Tanto o dólmen de Kardec, como as sepulturas de outros dois grandes vultos do espiritismo francês - Gabriel Delanne e Pierre-GaetanLeymarie -, no PèreLachaise, estão permanentemente cobertas de flores frescas. Com relação ao de Kardec assim se expressa Jacques Barozzi, autor do "GuidedesCimetièresParisiens": "Fondateur de la doctrine du spiritisme et auteur du Livre desesprits. Sa tombeest la plus visitée et la plus fleurie du Père-Lachaise". PEQUENASÍNTESE BIOGRÁFICA Hippolyte-Léon DenizardRivail (Allan Kardec) nasceu em Lyon, França, em 3 de outubro de 1804, filho de Jean-Baptiste Antoine Rivail e Jeanne Louise Duhamel. Em 1815, sua mãe o conduz ao Instituto Pestalozzi, em Yverdon, para os primeiros estudos. A escola de Pestalozzi era uma das mais famosas da época, recebendo alunos de diversos países. Ali, os meninos estudavam disciplinas de ciências exatas e humanas, segundo o método Pestalozziano, que incluía a auto-avaliação, sem atribuição de notas, recompensas ou lista de classificação, e os alunos que mais se destacavam eram aproveitados para lecionar, o que aconteceu com DenizardRivail. Em 1822, o jovem Rivail deixa Yverdon e se estabelece em Paris, onde se dedica ao magistério e escreve diversas obras de cunho educacional. Seu primeiro livro - "COURS Pratique et Théorique D'ARITHMÉTIQUE" -, segundo o método de Pestalozzi, foi lançado em 1824, quando tinha apenas 20 anos. Foi premiado em 1831 pela Academia Real de Arras, da qual era membro, pelo seu trabalho sobre a questão: "Qual o sistema de estudos mais de harmonia com as necessidades da época?" Em 6 de fevereiro de 1832, casa-se com Amélie-Gabrielle Boudet, normalista e professora de Letras e Belas-Artes.Ministrou, no período de 1835 a 1840, em sua própria casa, diversos cursos gratuitos de Química, Física, Anatomia comparada e Astronomia. Escreveu, dentre outras obras importantes: "Plano proposto para melhoramento da Instrução pública" (1828), "Gramática francesa clássica"(1831), "Soluções racionais das questões e problemas de Aritmética e de Geometria"(1846), "Programa dos cursos usuais de Química, Física, Astronomia, Fisiologia", que lecionava no Liceu Polimático, "Ditados especiais sobre as dificuldades ortográficas" (1849). O ESPIRITISMO No final de 1854, quando já tinha cinqüenta anos, o amigo Fortier lhe fala pela primeira vez dos fenômenos espiríticos que pululavam por Paris, sobretudo os fenômenos das mesas girantes. Responde ao amigo "Só acreditarei quando o vir e quando me provarem que uma mesa tem cérebro para pensar, nervos para sentir e que possa tornar-se sonâmbula. Até lá, permita que eu não veja no caso mais do que um conto da carochinha". Todavia, a partir daí começa a se interessar pelo assunto. Entre 1855 e 1856, participou de muitas reuniões, analisou vários cadernos de mensagens que os amigos lhe apresentaram e, em 18 de abril de 1857, lança a obra básica da codificação "O Livro dos Espíritos", assinando-a, como já assinalamos, com o pseudônimo Allan Kardec. O Livro dos Espíritos, que é dividido em quatro livros: AS CAUSAS PRIMEIRAS; MUNDO ESPÍRITA OU DOS ESPÍRITOS; LEIS MORAIS E ESPERANÇAS E CONSOLAÇÕES, devidamente ampliados, fizeram surgir as outras quatro obras do pentateuco kardequiano: A GÊNESE( janeiro de 1868); O LIVRO DOS MÉDIUNS (janeiro de 1861); O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO (1864) e O CÉU E O INFERNO (agosto de 1865). Além disso, lançou o livro "O QUE É O ESPIRITISMO", em 1859; a REVISTA ESPÍRITA, em 1º de janeiro de 1858 e fundou em Paris, em 1º de abril de 1858, a SOCIEDADE PARISIENSE DE ESTUDOS ESPÍRITAS. KARDEC, UM ESPÍRITO DE ESCOL As reverências que devemos a Kardec não estão moldadas pelo fanatismo; ao contrário, o respeito que lhe devotamos estriba-se no sincero apreço, consideração e estima que granjeou ao longo de sua existência imaculada, onde, segundo os historiadores e escritores sérios, jamais se vislumbrou um único arranhão, desde o nascimento, na famosa Lyon, até seu descenso, na celebrada Paris. Foi um gênio preparado desde a mais tenra idade em todos os ramos do conhecimento, absorvendo brilhantemente os postulados da pedagogia de Pestalozzi, base para o desempenho eficiente dos trabalhos da codificação do Espiritismo, uma empreitada árdua que lhe exigiu trabalho diuturno, paciência, abnegação, coragem e perseverança continua. O Espiritismo não está personificado em nenhum homem. É obra dos Espíritos Superiores, cuja falange, dirigida pelo Espírito de Verdade, encontrou em Allan Kardec o seu mais abnegado missionário, o esteio na Terra para implementação da nova ordem prometida por Jesus. Embora tenha contado com o concurso dos médiuns para recepção das mensagens, Kardec foi aquele que ordenou, de forma a tornar facilitado o estudo das verdades espirituais difundidas pelo Espiritismo, transformando em Código as dezenas de brochuras que recebeu dos amigos que o convidaram a participar das sessões espíritas em Paris. Isto significa dizer que Kardec não se prestou a mero papel de "office boy" dos espíritos, levando ao livreiro uma obra pronta para publicação. Kardec usou seu talento para colocar em ordem as mensagens recebidas; elaborou as perguntas cujas respostas encontrava naquelas orientações superiores; refazia-as pacientemente até que se ajustassem ao comando superior; enfim, não seria para qualquer um a missão de codificar uma doutrina como o Espiritismo, lançando o "Livro dos Espíritos", sua obra basiliar, em apenas dois anos (1855-1857), dominando todo seu conteúdo por antecipação, justamente para poder, pelo método da codificação, tornar a obra dos espíritos fácil e inteligível a todos que buscam seus venerandos ensinos. O bom-senso é uma das características mais apreciadas em Allan Kardec. Sempre ponderado, disse tudo aquilo que era necessário e nada daquilo que não devia dizer, embora o soubesse, deferindo ao tempo o surgimento das informações adicionais que o amadurecimento estava a recomendar. Foi humilde, usou o pseudônimo Allan Kardec para não ensejar dúvidas de que o Espiritismo é realmente obra dos Espíritos e não uma concepção humana de Hyppolyte Léon DenizardRivail, o professor e homem de ciência respeitado, honrado e competente, pinçado pelos amigos de Paris como o estudioso melhor preparado ao estudo dos fundamentos desta doutrina que abalou o mundo, derrotando o materialismo e provando, de forma irretorquível e insofismável: a imortalidade da alma; a reencarnação; a comunicabilidade dos Espíritos; a sublimidade da lei de causa e efeito; a inexorável obrigatoriedade do palmilhar pelas sendas do progresso, sempre em marcha ascensional e a necessidade da prática reiterada da lei de amor e caridade, valioso passaporte à conquista da felicidade que nunca se acaba. Kardec, obrigado pelo seu exemplo. Que possamos, no dia a dia, lutar para seguir suas pegadas luminosas. Que Jesus, o Mestre de todos nós, o recompense por tudo. Ajuda-nos, Kardec, a honrar a divisa de Cristãos-Espíritas que portamos no peito, inspira-nos na boa obra, única forma que temos para homenagear convenientemente a ti e a Jesus. Obras consultadas: OBRAS PÓSTUMAS (Allan Kardec); ALLAN KARDEC (Zeus Wantuil e Francisco Thiesen); "LES JARDINS DE PARIS" (Prefeitura de Paris); "GUIDE DES CIMETIÈRESPARISI-ENS" (Jacques Barozzi).
Publicado originalmente na Folha Espírita, São Paulo, Março/1999 quando se comemorou 130 anos da desencarnação de Allan Kardec.
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Francês En mémoire de Kardec |
Ismael Gobbo Le calendrier spirite marque, en ce 31 mars, exactement 151 ans
Le calendrier spirite marque, en ce 31 mars, 151 ans de la désincarnation de Hypolite Léon DenisardRivail, notre bien-aimé Allan Kardec, codificateur éminent de la philosophie spirite. Son passage de cette vie à l’autre vie eut lieu le matin du 31 mars 1869, entre onze heures et midi, rue Sainte-Anne, 59, Passage Sainte-Anne, alors qu'il servait un commis de librairie. Victime d’une rupture d'anévrisme, il décéda instantanément. Pendant les dernières heures de son existence, il se prépara à déménager à la Villa Ségur, où il établirait sa résidence et le bureau de la Revue Spirite à partir du 1eravril 1869. Le cercueil de Kardec, accompagné de plus d'un millier de personnes, est parti vers le cimetière de Montmartre le 2 avril à midi. Son corps a été inhumé dans une tombe simple. Les discours ont été prononcés par le vice-président de la Société parisienne d'études spirites, M. Levent, par le célèbre astronome Camille Flamarion, qui a rendu compte de la vénérable existence du codificateur, par Alexandre Delanne et par E. Muller. La mort de Kardec a été rapportée par les journaux de Paris et de plusieurs autres villes françaises, ainsi que par la presse étrangère.
CIMETIÈRE DU PÈRE LACHAISE Les amis et la veuve de Kardec, Mme Amélie Gabrielle Boudet, décidèrent peu après de lui rendre hommage en commandant une tombe en forme de dolmen sur lequel sera placé son buste. Ce type de construction, répandu dans les territoires européens et orientaux, était courant en Gaule, où, selon les Esprits supérieurs, le codificateur du spiritisme s’était incarné des siècles plus tôt, sous le nom d’Allan Kardec, pseudonyme adopté pour signer les ouvrages qu’il a codifiés. À cette fin, le cimetière du Père Lachaise a été choisi. C’est un vaste espace vert parisien de 44 hectares, cinq mille arbres de 50 essences différentes, ancien parc jésuite à la française, transformé en cimetière-jardin, et qui est aujourd’hui une des attractions touristiques de Paris. La conception est réalisée par M. Sebille, le poids des pierres de granit totalise plus de trente tonnes. Le buste a été exécuté en bronze par le sculpteur français Charles-Romain Capellaro. Le 29 mars 1870, la dépouille de Kardec est exhumée et transférée au Père-Lachaise. L'inauguration du magnifique dolmen a eu lieu le 31 mars, à deux heures de l'après-midi. La cérémonie touchante a fait l’objet des discours des personnalités éminentes du mouvement spirite français : Levent, Desliens, Leymarie et Guilbert. La pierre au sommet de la tombe, pesant six tonnes, porte une légende qui résume bien les postulats de la doctrine spirite : « Naître, mourir, renaître encore et progresser sans cesse, telle est la loi. »
LA TOMBE LA PLUS VISITÉE Comme nous l'avons dit, le cimetière du Père-Lachaise est un lieu touristique, aux côtés d'autres grands cimetières parisiens tels que Montparnasse et Montmartre. Cependant, aucun d'entre eux n'a la renommée du Père Lachaise, où sont enterrés des personnalités, représentants des sciences, de la philosophie, de la religion, de la politique, de la peinture, de la sculpture, du cinéma, du théâtre et de la littérature, qui se sont désincarnés à Paris, notamment au cours du XIX° siècle où Kardec a vécu. Ceux qui visitent Paris, capitale mondiale du tourisme, ont un grand défi à relever dans le célèbre cimetière : localiser autant de notables que possible sur la carte du cimetière, y compris Alfred de Musset, Auguste Comte, Camille Pissarro, Edith Piaf, Claude Bernard, Maria Callas, Oscar Wilde, Théodore Géricault, Frédéric Chopin, Vivant Denon, Gay Lussac, Samuel Hahnemann, Honoré de Balzac, Jean-François Champollion, Jim Morrison, Louis Viscont, Vincenzo Bellini, Luigi Cherubini, Gustave Doré Molière, La Fontaine, Marcel Proust, Sarah Bernhardt, Simone Signoret, Georges Bizet, Amedeo Modigliani et des dizaines d'autres personnalités célèbres. L'une des tombes les plus visitées est celle de Kardec. Lorsque vous y restez quelque temps, vous verrez des personnes de nombreux pays, beaucoup d'entre elles priant avec la main sur le côté gauche du buste du codificateur, dont la surface plus polie et brillante. Le dolmen de Kardec et les tombes de deux autres personnages du spiritisme français - Gabriel Delanne et Pierre-Gaëtan Leymarie -, au Père Lachaise, sont recouverts de fleurs en permanence.Jacques Barozzi, auteur du « Guide des Cimetières Parisiens », écrit : « Fondateur de la doctrine du spiritisme et auteur du Livre des esprits. Sa tombe est la plus visitée et la plus fleurie du Père-Lachaise. »
PETITE SYNTHÈSE BIOGRAPHIQUE HypoliteLéon DenisardRivail (Allan Kardec) est né à Lyon, en France, le 3 octobre 1804, fils de Jean-Baptiste Antoine Rivail et de Jeanne Louise Duhamel. En 1815, sa mère l'emmena à l'institut Pestalozzi à Yverdon pour ses études. L'institut de Pestalozzi était l'une des plus célèbres de son époque, accueillant des étudiants de plusieurs pays. Les garçons y étudiaient les matières de sciences exactes et humaines, selon la méthode de Pestalozzi, qui incluait l’auto-évaluation, sans attribution de notes, de récompenses ou de classement, et les élèves qui se distinguaient le plus donnaient des cours, notamment DenisardRivail. En 1822, le jeune Rivail quitta Yverdon et s'établit à Paris, où il se consacraà la pédagogie et écrit plusieurs ouvrages. Son premier livre, « COURS Pratique et Théorique D'ARITHMÉTIQUE », selon la méthode de Pestalozzi, paraît en 1824, alors qu'il n'a que 20 ans. Il a été récompensé en 1831 par l'Académie royale d'Arras, dont il était membre, pour son travail sur la question : « Quel système d'études est le plus en harmonie avec les besoins du temps ? » Le 6 février 1832, il épousa Amélie-Gabrielle Boudet, professeur de lettres et de beaux-arts. De 1825 à 1840, il enseigna dans sa propre institution, puis chez lui, des cours gratuits de chimie, physique et anatomie comparée, et d’astronomie. Il écrivit, entre autres ouvrages importants : « Projet proposé pour l’amélioration de l'instruction publique » (1828), « Grammaire française classique » (1831), « Solutions rationnelles des problèmes d'arithmétique et de géométrie » (1846) « Programme des cours usuels de Chimie, Physique, Astronomie, Physiologie », qu’il enseignait au lycée polimatique, « Dictées spéciales sur les difficultés orthographiques » (1849).
LE SPIRITISME À la fin de 1854, alors qu’il avait cinquante ans, son ami Fortier lui parla pour la première fois des phénomènes qui se produisaient à Paris, notamment ceux des tables tournantes. Il répondit à son ami :« J'y croirai quand je le verrai, et quand on m'aura prouvé qu'une table a un cerveau pour penser, des nerfs pour sentir et qu'elle peut devenir somnambule ; jusque-là, permettez-moi de n'y voir qu'un conte à dormir debout. »À partir de là, il commença à s'intéresser au sujet. Entre 1855 et 1856, il participa à de nombreuses réunions, analysa plusieurs carnets de messages que ses amis lui avaient présentés et, le 18 avril 1857, il publia le livre de base consistant de la codification :« Le livre des Esprits », en le signant, comme nous l'avons dit, sous le pseudonyme d’Allan Kardec. Le livre des Esprits est divisé en quatre livres : LES CAUSESPREMIÈRES ; MONDE SPIRITE OU DES ESPRITS ; LOIS MORALES ;ESPÉRANCES ET CONSOLATIONS. Il a développé ces questions en donnant naissance aux quatre autres œuvres de Kardec : LA GENÈSE (janvier 1868) ; LE LIVRE DES MÉDIUMS (janvier 1861) ; L'ÉVANGILE SELON LE SPIRITISME (1864) et LE CIEL ET L'ENFER (août 1865). En outre, il a publié :« QU’EST-CE QUE LE SPIRITISME » en 1859 ; la REVUE SPIRITE, le 1erjanvier 1858, et a fondé à Paris le 1er avril 1858, la SOCIÉTÉ PARISIENNE DES ÉTUDES SPIRITES.
KARDEC, UN ESPRIT D'ÉLITE Les révérences que nous devons à Kardec ne sont pas fondées sur le fanatisme ; au contraire, le respect que nous lui accordons repose sur la sincère reconnaissance, considération et estime qu'il a acquises tout au long de son existence immaculée, où, selon les historiens et écrivains sérieux, il n'y a jamais eu d’égratignure depuis sa naissance, à Lyon, jusqu’à son décès, à Paris. C'était un génie préparé dès le plus jeune âge dans tous les domaines de la connaissance, absorbant avec brio les postulats de la pédagogie de Pestalozzi, base de l'efficacité du travail de codification du spiritisme, entreprise ardue nécessitant un travail quotidien, la patience, le renoncement, le courage et la persévérance. Le spiritisme n'est personnifié en aucun homme. C’est le travail des Esprits supérieurs, dont la phalange, dirigée par l’Esprit de Vérité, a trouvé en Allan Kardec son missionnaire le plus désintéressé, le pilier sur terre pour la mise en œuvre du nouvel ordre promis par Jésus. Bien qu’il ait été assisté par les médiums pour la réception des messages, Kardec fut celui qui les a mis en ordre, afin de faciliter l’étude des vérités spirituelles propagées par le spiritisme, de transformer en ouvrage les dizaines de carnets qu’il avait reçus des amis qui l’avaient invité à participer aux séances à Paris. Cela signifie que Kardec n'a pas simplement joué le rôle de « compilateur » des Esprits, qui lui auraient donné une œuvre toute prête à être publiée. Kardec a utilisé son talent pour mettre en ordre les messages reçus ; il a élaboré les questions auxquelles il reçut les réponses dans ces orientations supérieures ; il les posa patiemment jusqu'à ce qu'elles soient ajustées à la direction supérieure ; qui aurait pu élaborer et codifier une doctrine comme le spiritisme, en lançant le « Livre des Esprits », son ouvrage de base, en à peine deux ans (1855-1857), en dominant tout son contenu par anticipation, afin de pouvoir, par la méthode de codification, rendre le travail des Esprits aussi clair et intelligible pour tous ceux qui recherchent leurs vénérables enseignements ? Le bon sens est l’une des caractéristiques les plus appréciées d’Allan Kardec. Toujours attentif, il a dit tout ce qui était nécessaire et rien de ce qu'il ne devait pas dire, même s'il le savait, remettant à une autre époque la publication d’informations supplémentaires en attente de leur maturation. Il était humble et utilisait le pseudonyme Allan Kardec pour ne pas laisser place au doute sur le fait que le spiritisme est réellement le travail des Esprits et non une conception humaine de Hypolite Léon DenizardRivail, professeur et homme de science respecté, honoré et compétent, qualifié par ses amis de Paris comme l'érudit le mieux préparé pour étudier les fondements de cette doctrine qui a secoué le monde, vainquant le matérialisme et prouvant, d'une manière indiscutable et sans équivoque : l'immortalité de l'âme ; la réincarnation ; la communicabilité des Esprits ; la sublimité de la loi de cause à effet ; l'obligation inexorable de marcher sur les voies du progrès, toujours vers le haut, et la nécessité de la pratique suivie de la loi d'amour et de charité, précieux passeport pour la conquête du bonheur qui ne finit jamais. Kardec, merci pour ton exemple. Puissions-nous, jour après jour, nous efforcer de suivre tes traces lumineuses. Que Jésus, notre maître à tous, te récompense pour tout. Aide-nous, Kardec, à honorer la devise des chrétiens spirites que nous portons dans nos cœurs, à nous inspirer du bon travail, seul moyen dont nous disposons pour vous honorer, toi et Jésus.
Références : ŒUVRES POSTHUMES (Allan Kardec) ; ALLAN KARDEC (Zeus Wantuil et Francisco Thiesen) ; LES JARDINS DE PARIS (Mairie de Paris) ; GUIDE DES CIMETIÈRES PARISIENS (Jacques Barozzi).
Publié initialement dans Folha Espírita, São Paulo, en mars 1999, lors de la célébration des 130 ans de la désincarnation d'Allan Kardec.
(Tradução para o francês Charles Kempf)
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Espanhol Recordando a Kardec |
Ismael Gobbo El calendario espírita señala, el 31 de marzo, exactos 151 años de la desencarnación de Hyppolyte Léon Denizard Rivail, nuestro querido Allan Kardec, insigne codificador de la Doctrina Espírita. Su paso de ésta a la otra vida sucedió la mañana del 31 de marzo de 1869, entre las once y las doce horas, en la calle Sainte-Anne, 59, pasaje Sainte-Anne, en el momento en que atendía a un dependiente de librería. Víctima de la ruptura de un aneurisma, tuvo una muerte instantánea. En las últimas horas de su existencia, terminaba los preparativos de su mudanza a Villa Ségur, 39 donde, a partir del 1º de Abril de 1869, fijaría su residencia y la oficina de redacción de la "Revue Spirite". El féretro de Kardec, acompañado por más de mil personas, partió en dirección al Cementerio Montmartre, el día 2 de abril, al mediodía. Su cuerpo fue sepultado en una fosa sencilla. Ofrecieron sus discursos: el vicepresidente de la Sociedad Parisiense de Estudios Espíritas, Sr. Levent, el célebre astrónomo Camille Flamarion, quien hizo un relato de la venerable existencia del codificador, Alexandre Delanne y E. Muller. La muerte de Kardec fue informada a través de los periódicos de París, de varias ciudades francesas y por la prensa en el extranjero.
CEMENTERIO PÈRE LACHAISE
Los amigos y la viuda de Kardec, Sra. Amélie Gabrielle Boudet, poco tiempo después, decidieron rendirle un homenaje encomendando el proyecto de una tumba en forma de dolmen, donde sería colocado su busto. Ese tipo de construcción, muy difundido en los territorios de Europa y Oriente, era común en las Galias donde, según informes de los Espíritus superiores, el Codificador del Espiritismo estuvo encarnado siglos antes con el nombre de Allan Kardec, pseudónimo adoptado para firmar las obras que codificó. Para tal efecto, fue escogido el Cementerio Père Lachaise, una enorme área verde de París con 44 hectáreas, cinco mil árboles y 50 esencias diversas, anteriormente un parque de jesuitas en estilo francés, que fue transformado en un cementerio-jardín y hoy se encuentra entre las promocionadas atracciones turísticas de la ciudad. El diseño fue del Sr. Sebille y el peso de las piedras asciende a más de treinta toneladas. El busto fue realizado en bronce por el escultor francés Charles-Romain Capellaro. El 29 de marzo de 1870, los restos de Kardec fueron exhumados y trasladados al Père-Lachaise. La inauguración del bello dolmen ocurrió a las dos de la tarde del día 31. En la conmovedora ceremonia, hablaron las figuras eminentes del Espiritismo en Francia: Levent, Desliens, Leymarie y Guilbert. La piedra en la parte superior de la tumba, de seis toneladas de peso, lleva una leyenda que sintetiza los postulados de la Doctrina Espírita: “Nacer, vivir, morir, renacer otra vez y progresar sin cesar, tal es la Ley”.
LA TUMBA MÁS VISITADA
Como dijimos, el Cementerio Père-Lachaise es un referente turístico, al lado de otros grandes cementerios de París, como Montparnasse y Montmartre. Pero ninguno de ellos tiene la fama de Père Lachaise, donde están sepultadas personalidades famosas, exponentes de las ciencias, filosofía, religión, política, pintura, escultura, cine, teatro, literatura, que desencarnaron en París, especialmente en el siglo pasado, aquél en el que Kardec vivió. Los que visitan París, la capital del turismo mundial, tienen en el famoso cementerio un gran desafío: tratar de localizar el mayor número posible de las celebridades que aparecen en el mapa del cementerio, entre ellas Alfred de Musset, Auguste Comte, Camille Pissarro, Edith Piaf, Claude Bernard, Maria Callas, Oscar Wilde, Théodore Géricault, Frédéric Chopin, Vivant Denon, Gay Lussac, Samuel Hahnemann, Honoré de Balzac, Jean-François Champollion, Jim Morrison, Louis Viscont, Vincenzo Bellini, Luigi Cherubini, Gustave Doré, Molière, La Fontaine, Marcel Proust, Sarah Bernhardt, Simone Signoret, Georges Bizet, Amedeo Modigliani, y decenas y decenas de otras figuras destacadas. Y una de las tumbas más visitadas es la de Kardec. Allí, cuando uno se queda durante un tiempo, es posible ponerse en contacto con personas de diferentes países, muchas de las cuales hacen sus oraciones con la mano puesta sobre el lado izquierdo del busto del Codificador, que presenta por ese motivo una superficie más pulida y brillante. Tanto el dolmen de Kardec, como las sepulturas de otras dos grandes figuras del Espiritismo francés - Gabriel Delanne y Pierre-Gaetan Leymarie -, en el Père Lachaise, están permanentemente cubiertos de flores frescas. En relación al de Kardec, se expresa así Jacques Barozzi, autor de "Guide des Cimetières Parisiens": "Fondateur de la doctrine du spiritisme et auteur du Livre des esprits. Sa tombe est la plus visitée et la plus fleurie du Père-Lachaise".
PEQUEÑA SÍNTESIS BIOGRÁFICA
Hippolyte-Léon Denizard Rivail (Allan Kardec) nació en Lyon, Francia, el 3 de octubre de 1804, hijo de Jean-Baptiste Antoine Rivail y Jeanne Louise Duhamel. En 1815, su madre lo condujo al Instituto Pestalozzi, en Yverdon, para sus primeros estudios. La escuela de Pestalozzi era una de las más famosas de la época, y recibía alumnos de diferentes países. Allí, los niños estudiaban disciplinas de ciências exactas y humanas según el método de Pestalozzi, que incluía la autoevaluación, sin asignación de notas, recompensas o lista de clasificación, y los alumnos que más destacaban eran invitados a enseñar, lo que sucedió con Denizard Rivail. En 1822, el joven Rivail deja Yverdon y se establece en París, donde se dedica al magisterio y escribe diversas obras de carácter educativo. Su primer libro -"COURS Pratique et Théorique D'ARITHMÉTIQUE" -, según el método de Pestalozzi, fue publicado en 1824, cuando tenía apenas 20 años. Fue premiado en 1831 por la Academia Real de Arras, de la cual era miembro, por su trabajo sobre la cuestión: “¿Cuál es el sistema de estudios más acorde con las necesidades de la época? El 6 de febrero de 1832, se casó con Amélie-Gabrielle Boudet, normalista y profesora de Letras y Bellas Artes. En el período de 1835 a 1840, en su propia casa, impartió diversos cursos gratuitos de Química, Física, Anatomía comparada y Astronomía. Escribió, entre otras obras importantes: “Plan propuesto para el mejoramiento de la Instrucción Pública” (1828), ), "Gramática francesa clásica"(1831), “Soluciones racionales a las preguntas y problemas de Aritmética y Geometría” (1846), “Programa de los cursos usuales de Química, Física, Astronomía y Fisiología", que dictaba en el Liceo Polimático, “Dictados especiales sobre las dificultades ortográficas” (1849).
EL ESPIRITISMO
A fines de 1854, cuando contaba 50 años de edad, su amigo Fortier le habla por primera vez de los fenómenos espiritistas que proliferaban en París, sobre todo, los fenómenos de las mesas giratorias. Respondió a su amigo: “Sólo creeré cuando lo vea y cuando me hayan probado que una mesa tiene cerebro para pensar, nervios para sentir y que pueda convertirse en sonámbula. Hasta entonces, permita que vea el caso sólo como un cuento popular”. Sin embargo, a partir de allí empieza a interesarse por este asunto. Entre 1855 y 1856, participó en muchas reuniones, analizó varios cuadernos de mensajes que los amigos le presentaban y, el 18 de abril de 1857, lanza la obra básica de la codificación “El Libro de los Espíritus”, firmándola, como ya hemos señalado, con el seudónimo Allan Kardec. El libro de los Espíritus, que está dividido en cuatro libros: LAS CAUSAS PRIMERAS; EL MUNDO ESPÍRITA O DE LOS ESPÍRITUS; LAS LEYES MORALES Y ESPERANZAS Y CONSUELOS, debidamente ampliados, hicieron surgir las otras cuatro obras del pentateuco kardeciano: LA GÉNESIS (enero de 1868); EL LIBRO DE LOS MÉDIUMS (enero de 1861); EL EVANGELIO SEGÚN EL ESPIRITISMO (1864) y EL CIELO Y EL INFIERNO (agosto de 1865). Además, publicó el libro “QUÉ ES EL ESPIRITISMO”, en 1859; la REVISTA ESPÍRITA, el 1º de Enero de 1858 y fundó en París, el 1º de abril de 1858, la SOCIEDAD PARISIENSE DE ESTUDIOS ESPÍRITAS.
KARDEC, UN ESPÍRITU ESCOGIDO
Las reverencias que le debemos a Kardec no están moldeadas por el fanatismo; al contrario, el respeto que le dedicamos se basa en el sincero aprecio, consideración y estima que se ganó a lo largo de su existencia inmaculada, en la que, según los historiadores y escritores serios, jamás se vio un solo rasguño, desde su nacimiento en la famosa Lyon, hasta su descenso en la célebre París. Fue un genio preparado desde la más tierna edad en todas las ramas del conocimiento, asimilando de manera brillante los postulados de la pedagogía de Pestalozzi, base para el desempeño eficiente de los trabajos de la codificación del Espiritismo, una empresa ardua que le exigió un trabajo perenne, paciencia, valor y perseverancia continua. El Espiritismo no está personificado en ningún hombre. Es obra de los Espíritus superiores, cuya falange, dirigida por el Espíritu de Verdad, encontró en Allan Kardec a su más abnegado misionero, el pilar en la Tierra para la implementación del nuevo orden prometido por Jesús. Aunque contó con la cooperación de los médiums para la recepción de los mensajes, Kardec fue quien los ordenó, con el fin de hacer más fácil el estudio de las verdades espirituales difundidas por Espiritismo, transformando en Código las decenas de cuadernos que recibió de los amigos que lo invitaban a participar en las sesiones espíritas en París. Esto significa que Kardec no se prestó al simple papel de “office boy” de los Espíritus, llevando al librero a una obra lista para su publicación. Kardec usó su talento para colocar en orden los mensajes recibidos; elaboró las preguntas cuyas respuestas encontraba en aquellas orientaciones superiores; las rehacía pacientemente hasta que se ajustaran a la instrucción superior; en fin, no sería para una persona cualquiera la misión de codificar una Doctrina como el Espiritismo, publicando “El Libro de los Espíritus”, su obra fundamental, en sólo dos años (1855-1857), dominando todo su contenido por anticipación, justamente para poder, por el método de la codificación, hacer la obra de los Espíritus fácil e inteligible a todos los que busquen sus veneradas enseñanzas. El buen sentido es una de las características más apreciadas en Allan Kardec. Siempre ponderado, dijo todo aquello que era necesario y nada de aquello que no debía decir, aunque lo supiese, aplazando el momento del surgimiento de la información adicional que la madurez recomendaba. Fue humilde, usó el seudónimo Allan Kardec para no dar lugar a dudas de que el Espiritismo es realmente obra de los Espíritus y no una concepción humana de Hyppolyte Léon Denizard Rivail, el profesor y hombre de ciencia respetado, honrado y competente, destacado por los amigos de París como el estudioso mejor preparado para el estudio de los fundamentos de esta doctrina que sacudió el mundo, derrotando al materialismo y probando, de manera irrefutable y sin sofismas: la inmortalidad del alma; la reencarnación; la comunicabilidad de los Espíritus; la sublimidad de la ley de causa y efecto; la inexorable obligatoriedad de recorrer los caminos del progreso, siempre en marcha ascendente y la necesidad de la práctica reiterada de la ley de amor y caridad, valioso pasaporte para la conquista de la felicidad que nunca se acaba. Kardec, gracias, por su ejemplo. Que podamos, día a día, luchar para seguir sus huellas luminosas. Que Jesús, nuestro Maestro, le recompense por todo. Ayúdenos, Kardec, a honrar la divisa de Cristianos-Espíritas que llevamos en el pecho, inspírenos en la buena obra, única forma que tenemos para homenajear apropiadamente a usted y a Jesús.
Obras consultadas: OBRAS PÓSTUMAS (Allan Kardec); ALLAN KARDEC (Zêus Wantuil e Francisco Thiesen); "LES JARDINS DE PARIS" (Prefeitura de Paris); "GUIDE DES CIMETIÈRES PARISI- ENS" (Jacques Barozzi).
Publicado na Folha Espírita, São Paulo, Março/1999
Copiado do site http://www.universoespirita.org.br/novos_textos/textos_06_07/relembrando_kardec_ismael_gobi.htm
(Tradução Maria Reyna de Morante, Lima, Peru)
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Inglês Recollecting Kardec |
Ismael Gobbo
On March 31st, the spiritists celebrate the 151th anniversary of the death of Hypolite Leon Denizard Rivail, our dear Allan Kardec”, the codifier of the Spiritism Doctrine. His passage from that life to the other happened on March 31st, 1869 between 11am and 12pm at 59 Rue Sainte Anne. At that moment he was receinving a book store delivery man. He died instantaneously from a stroke. In his last hours he was working on his moving to 29 Vila Segur, wich would be his new address and the Revue Spiritie office, from April 1st on. At 12pm on April 2nd, more than thousand people followed his coffin till the Montmartre cementery where he was buried in a very humble grave. The speeches were given by the vice president of the Societe Spirite de Paris, Mr. Levent; the great astronomer Camille Flamarinon, who talked about Kardec’s profitable life; Mr. Alexandre Delanne and E. Muller. Kardec’s death was had a repercution on the French press and on the international press as well.
Pere Lachaise Cementery
Kardec’s friends and his widow Amelie Gabrielle Boudet, paied him a hommage commanding a tumb project like a dolmen, where they would put a statue of him. This kind of construction that we found in Europe and in the eastern, was very commun in the Gales, where, according to the Superior Spirits, the codifier incarnated centuries before as Allan Kardec, his pen name to the Spiritist Codification. For this hommage they chose the Pere Lachaise cementery, an enormous green area inside Paris, mesuring 44 hectares, having more the 5 thousand trees, which used to be a monastery park in french style. This, later, was transformed into a cementery park and became an important turistic attraction in Paris.The Dolmen design is from Mr. Sebill. the rocks’ weight goes around 30 tones, and the statue in bronze is from the the French sculpter Charles-Romain Capellaro. In March 28th, 1870, Kardec’s despojos were exumados and transfered to teh pere Lachaise. The celebration took place on March 31st at 2pm. In that solenity the speeches were given by great representatives of the spiritist movement as: Mr. Levent, Mr. Desliens, Mr. Leymarie and Mr. Guilbert. In the rock “roof” weighting about 6 tones we can read the following inscription that synthetizes the spiritist postulastes: “To be born, to live, to die, to be bern again and to unceasingly progress, that is the law”.
The most visited tumb
As we have said the Pere lachaise is Parisien turistic reference besides the Montmartre and the Montparnasse cementeries.however none os the others is as famous as the Pere Lachaise. There we found celebrities, and the greatest names in the siences, in the philosofy, religion, politics, painting, sculpture, movie industry, theater, litterature fields who have discarnated in Paris, especially in Kardec’s century. Those who visit Paris, the world’s capital of turism, are defied to find the tumbs of greatest number possible of important people identified on the cementery map. Among them we can find: Alfred de Musset, Auguste Comte, Camille Pissarro, Edith Piaf, Claude Bernard, Maria Callas, Oscar Wilde, Theodore Gericault, Frederic Chopin, Vivant Denon, Gay Lussac, Samuel Hanneman, Honore de Balzac, Jean Francois de Champollion, Jim Morrison, Louis Viscont, VIcenzo Bellini, Luigi Cherubini, Gustave Dore, Moliere, La Fontaine, Marcel Proust, Sarah Bernhardt, Simone Signoret, Geoges Bizet, Amedeo Modigliani, and dosens other more personnalities. One of the most visited is kardec’s one. Being there for a little time, it is possible to meet people from different countries, many of them praying with a hand touching the left side of kardec’s statue, which makes it shinier at that exact point. Kardec’s dolmen and the tumbs of two other exponents of the French spiritism show constantly a great number of fresh flowers. About Kardec, one can read on the “Guide des Cimitieres Parisiens” de Jacques Barozzi: (“Fondateur de la doctrine du spiritisme et auteur du Livre des Esprits. Sa tombe est la plus visitee et la plus fleurie du Pere Lachaise”) “Founder of the Spiritist Doctrine and author of the Spirit’s Book. His tumb is the most visited and with most flowers than any other of the Pere Lachaise”.
Small Biografic Synthesis
Hippolyte Leon Denizard Rivail (Allan Kardec) was born in Lyon, France at October 3rd, 1804. Hisd parents were Jean Baptiste Antoine Rivail and Jeanne Louise Duhamel. In 1815, he was brought by his mother to Pestalozzi’s school in Yverdon, Switzerland. That scool was one of the most famous in Europe at that time, receiving people from all over Europe. There, the children made their studies in sciences and humanities according to Pestalozzi’s method which consists in self-evaluation, no grades, no recompenses, or excelence lists and the students who stood out were taken as tutors, which was the case of Denizard Rivail. In 1822 the young Rivail leaves Yverdon and goes to Paris where he devotes himself to education and write many educational books. His first book - “Cours Pratique et Theorique d”Arithmetique” according to Pestalozzi’s method came out in 1824 when he was only 20 years old. He was awarded in 1831 by the Royal Academy of Arras, from which he was a member, for his work named “Quel est le systeme d’etude plus en harmonie avec les besoin de l’epoque?” In February 6th, 1832 he married Amelie Gabrielle Boudet, a french and beaux-art teacher. Between 1835 and 1840 he taught for free, Chemistry, Phisics, Compared Anatomy and Astronomy. He wrote, amongst other important works, “Plan pour l’Amelioration de l’Education Publique” (1828); “Grammaire Francaise Classique” 1831; Solutions Raisonnees des questions et des problemes d’Arithmetique et de Geometrie” (1846); “Programmes des Cours Usels de Chimie, Physique, Astronomie, Physiologie” du lycee polimatique; Dictees specialles sur les difficultes ortografiques (1849).
The Spiritism
By the end of 1854, in his fifties, his friend Mr. Fortier, tell him, for the first time, about the spiritist phenomena, which were ravaging Paris, especially the tourning table event. He answered: “I will only believe that after being proved that a table has a brain to think, nerves to feel and being able to go into trance”. Till there, for me, this is just a tale. Later, the subject call his attention. Between 1855 and 1856 he took part in many meetings and analized many notebooks full of spiritual messages and finally in April 18th, 1857, comes out the spiritist codification basic book, the Spirits’ Book, with his pen-name Allan Kardec. In the Spirits’ Book we found 4 great divisions: The First Causes; The Spirit World; Moral Laws and Hopes and Consolations. From them came out the four other books of the Spiritist Codification: Genesis (January 1868); Mediums Book (January 1861); Gospel According to Spiritism (1864) and Heaven and Hell (August 1865). Besides that, he wrote the booklet “Qu’est-ce que le Spiritisme?” (1859), the “Revue Spirite” from 1858 to 1868, and in April 1st, 1858 the “Societe Spirite de Paris”.
Kardec an Outstandng Spirit
Our reverences to Kardec are not based upon fanaticism. On the contrary, the respect we have for him comes from the appreciation, consideration and esteem he conquered by his long life of imaculate living style and actions, from his birth in Lyon to his death in Paris according to serious writers and historiens. He was a scholar prepared since his early years in many branches of science and human knowledge, absorbing brightely Pestalozzi’s pedagogy which gave him the basics for the efficient performance in the works of the Spiritism Codification, which demanded from him a daily dedication, pacience, abnegation, courage and perseverance. The Spiritism is not a work of a man, rather is the work of the Superior Spirits, guided by the Spirit of Thruth who found in Allan Kardec their most devoted missionary, the support to the implementation of the new order promessed by Jesus. Although he has counted on mediums to the reception of the messages, Kardec was the one who coordinated thousands of messages, giving them a didactical order to facilitate the studies of Spiritism. It means that he was not a simple secretary to the spirits. Kardec put his talent at the service, he elaborated the questions to be answered by the superior spiritis. He worked on them till it was according to the superior guidance. In conclusion it would not be for anyone the mission of codifying the Spiritism, bringging out the first book after only two years of studies, mastering all its content, in order to make the work of the spirits easy and understandable to all who seek for its honorable teachings. Good sens is one of Kardec’s characteristics. Always thoughtful, he said all he should have said and nothing of what he shouldn’t have said. He was indeed aware of this; he allowed time to do the work of bringing new information forth and let them them mature. He was humble and used a pen-name in order to avoid doubts about wether Spiritism was a work of the spirits and not a human conception of Hyppolite Leon denizard Rivail, the respected, honored, and competent professor and scientist. Considered by his peers as the most prepared person for the task of studying the fondations of this doctrine that has shaken the world, which defeated the materialism and inexorably proved the immortality of the soul; reincarnation; the communicability of the spirits; the sublimity of the law of cause and effect; the mandatory walk through the path of progress in a unceasingly ascending march and the necessity of relentless practice of the law of love and charity which is the valuable passport towards reaching eternal joy. Kardec, thank you for your exemple. May we fight in a daily basis to follow your bright footprints. May Jesus our Master, repay you for everything. Help us Kardec to honor the title of Spiritist Christians that we carry, inspire us in the work of good, the only way we may pay you and Jeus a homage.
Bibliography: Posthumous Works (Allan Kardec) Allan Kardec (Zeus Wantuil and Francisco Thiesen) Les Jardins de Paris (Paris Administration) Guide des Cimitieres Parisiens Published at “Folha Espirita”, Sao Paulo March, 1999 From the site: http://www.universoespirita.org.br/novos_textos/textos_06_07/relembrando_kardec_ismael_gobi.htm
(Tradução por Eduardo Guimarães, Niteroi, RJ) |
Lião, França. Cidade onde nasceu Hippolyte Léon Denizard Rivail, o futuro Allan Kardec, aos 03 de outubro de 1804. O rio Saône e a colina de Fourviére no século XVIII. Imagem/fonte: http://en.wikipedia.org/wiki/File:Lyon_la_Saone_et_fourviere.JPG |
A família Rivail residia à Rue Sale, 76. A casa foi demolida e ficava abaixo e à esquerda da foto. Esse monumento na rua foi homenagem dos espíritas franceses e fica praticamente em frente da casa demolida. Lião, França. Foto Ismael Gobbo. |
Aos 11 anos de idade, em 1815, a mãe do menino Rivail o conduz para estudar no famoso Instituto de Johann Heinrich Pestalozzi , em Yverdon, Suiça. Imagem/fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Yverdon-les-Bains_Castle
No Instituto os meninos estudavam disciplinas de ciências exatas e humanas, segundo o método Pestalozziano, que incluía a auto-avaliação, sem atribuição de notas, recompensas ou lista de classificação. Os alunos que mais se destacavam eram aproveitados para lecionar, o que aconteceu com o menino Denizard Rivail. A escola de Pestalozzi recebia estudantes de diversos países. |
O primeiro livro escrito por Hippolyte Leon Denizard Rivail em 1824. « COURS Pratique et théorique d'arithmétique » - D’aprés la méthode de Pestalozzi Imagens/fonte: http://gallica.bnf.fr/ark:/12148/bpt6k840630g/f1.image http://gallica.bnf.fr/ark:/12148/bpt6k840630g/f2.image http://gallica.bnf.fr/ark:/12148/bpt6k840630g/f3.image
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O casal Leila e Luiz Carlos representando o casal Amélie Boudet e Hippolyte Léon Denizard Rivail. Peça teatral: Allan Kardec, o homem universal. |
Mesas Girantes em um salão de Paris. Imagem/fonte: http://kardecnainternet.blogspot.com.br/2012/07/as-mesas-girantes.html |
Em 1854 o Sr. Fortier fala com Rivail sobre o fenômeno das mesas girantes, muito comuns em Paris . Peça teatral: Allan Kardec, o homem universal. |
No ano de 1855, a convite de Pâtier, Rivail assiste a algumas experiências na casa da Sra. Plainemaison, sita à Rue Grange-Batelière, 18. Rivail impressiona-se com os fenômenos e começa a estudá-los a fundo. Peça teatral: Allan Kardec, o homem universal, dirigida por Ofélia Candill. |
O Livro dos Espíritos em edição de 1860. Imagem: http://pt.wikipedia.org/wiki/O_Livro_dos_Esp%C3%ADritos#/media/File:Le_Livre_des_Esprits_2.jpg |
Allan Kardec (1804- 1869). Codificador do Espiritismo Imagem/fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/1/12/Hippolyte_L%C3%A9on_Denizard_Rivail2.jpg |
Desenho do Cemitério Père Lachaise por Christophe Civeton. 1829. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Civeton_-_P%C3%A8re-Lachaise_-_Maximilien_S%C3%A9bastien_Foy.jpg |
Turista orando no túmulo de Allan Kardec. No dia 31 de março de 2019, completam-se 150 anos da sua desencarnação. Cemitério Père Lachaise, Paris, França, Foto Ismael Gobbo. |
As obras básicas do Espiritismo codificado por Allan Kardec. Imagem/fonte: http://www.guia.heu.nom.br/obras_basicas.htm |
OBRIGADO, MESTRE ALLAN KARDEC !
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A Visão Espírita sobre os flagelos naturais |
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Mediante
as experiências educativas que o mundo vive nesses momentos em que enfrenta
pandemia é importante relembrar ou lembrar o que a Doutrina Espírita
esclarece sobre os flagelos destruidores. 737. Com que fim fere Deus a Humanidade por meio de flagelos destruidores? “Para fazê-la progredir mais depressa. Já não dissemos ser a destruição uma necessidade para a regeneração moral dos Espíritos, que, em cada nova existência, sobem um degrau na escala do aperfeiçoamento? Preciso é que se veja o objetivo, para que os resultados possam ser apreciados. Somente do vosso ponto de vista pessoal os apreciais; daí vem que os qualificais de flagelos, por efeito do prejuízo que vos causam. Essas subversões, porém, são frequentemente necessárias para que mais pronto se dê o advento de uma melhor ordem de coisas e para que se realize em alguns anos o que teria exigido muitos séculos.” 738. Para conseguir a melhora da Humanidade, não podia Deus empregar outros meios que não os flagelos destruidores? “Pode e os emprega todos os dias, pois que deu a cada um os meios de progredir pelo conhecimento do bem e do mal. O homem, porém, não se aproveita desses meios. Necessário, portanto, se torna que seja castigado no seu orgulho e que se lhe faça sentir a sua fraqueza.” a) Mas nesses flagelos tanto sucumbe o homem de bem como o perverso. Será justo isso? “Durante a vida, o homem tudo refere ao seu corpo; entretanto, de maneira diversa pensa depois da morte. Ora, conforme temos dito, a vida do corpo bem pouca coisa é. Um século no vosso mundo não passa de um relâmpago na eternidade. Logo, nada são os sofrimentos de alguns dias ou de alguns meses, de que tanto vos queixais. Representam um ensino que se vos dá e que vos servirá no futuro. Os Espíritos, que preexistem e sobrevivem a tudo, formam o mundo real. Esses os filhos de Deus e o objeto de toda a sua solicitude. Os corpos são meros disfarces com que eles aparecem no mundo. Por ocasião das grandes calamidades que dizimam os homens, o espetáculo é semelhante ao de um exército cujos soldados, durante a guerra, ficassem com seus uniformes estragados, rotos, ou perdidos. O general se preocupa mais com seus soldados do que com os uniformes deles.” b) Mas nem por isso as vítimas desses flagelos deixam de o ser. “Se considerásseis a vida qual ela é e quão pouca coisa representa com relação ao infinito, menos importância lhe daríeis. Em outra vida, essas vítimas acharão ampla compensação aos seus sofrimentos, se souberem suportá-los sem murmurar.” Venha por um flagelo a morte, ou por uma causa comum, ninguém deixa por isso de morrer, desde que haja soado a hora da partida. A única diferença, em caso de flagelo, é que maior número parte ao mesmo tempo. Se, pelo pensamento, pudéssemos elevar-nos de maneira a dominar a Humanidade e a abrangê-la em seu conjunto, esses tão terríveis flagelos não nos pareceriam mais do que passageiras tempestades no destino do mundo. 739. Têm os flagelos destruidores utilidade, do ponto de vista físico, não obstante os males que ocasionam? “Têm. Muitas vezes mudam as condições de uma região, mas o bem que deles resulta só as gerações vindouras o experimentam.” 740. Não serão os flagelos, igualmente, provas morais para o homem, por porem-no a braços com as mais aflitivas necessidades? “Os flagelos são provas que dão ao homem ocasião de exercitar a sua inteligência, de demonstrar sua paciência e resignação ante a vontade de Deus e que lhe oferecem ensejo de manifestar seus sentimentos de abnegação, de desinteresse e de amor ao próximo, se o não domina o egoísmo.” 741. Dado é ao homem conjurar os flagelos que o afligem? “Em parte, é; não, porém, como geralmente o entendem. Muitos flagelos resultam da imprevidência do homem. À medida que adquire conhecimentos e experiência, ele os vai podendo conjurar, isto é, prevenir, se lhes sabe pesquisar as causas. Contudo, entre os males que afligem a Humanidade, alguns há de caráter geral, que estão nos decretos da Providência e dos quais cada indivíduo recebe, mais ou menos, o contragolpe. A esses nada pode o homem opor, a não ser sua submissão à vontade de Deus. Esses mesmos males, entretanto, ele muitas vezes os agrava pela sua negligência.” Na primeira linha dos flagelos destruidores, naturais e independentes do homem, devem ser colocadas a peste, a fome, as inundações e as intempéries fatais às produções da terra. Não tem, porém, o homem encontrado na Ciência, nas obras de arte, no aperfeiçoamento da agricultura, nos afolhamentos e nas irrigações, no estudo das condições higiênicas, meios de impedir, ou, quando menos, de atenuar muitos desastres? Certas regiões, outrora assoladas por terríveis flagelos, não estão hoje preservadas deles? Que não fará, portanto, o homem pelo seu bem-estar material, quando souber aproveitar-se de todos os recursos da sua inteligência e quando, aos cuidados da sua conservação pessoal, souber aliar o sentimento de verdadeira caridade para com os seus semelhantes?
(Copiado de https://www.febnet.org.br/portal/2020/03/30/a-visao-espirita-sobre-os-flagelos-naturais/) |
GEPAR- Campanha de doação de alimentos Niterói, RJ |
Acesse mais informações aqui: https://www.geparpromocaointegral.org.br/so/d1N4iil8H?cid=3d2110bb-3c29-4437-85d9-877d112e9827#/main
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Momento FEB com João Rabelo Brasília, DF |
Momento FEB com uma prece e uma fala do diretor João Rabelo sobre o momento atual da humanidade. Acesse: https://www.febnet.org.br/portal/2020/03/27/momento-feb-com-joao-rabelo/
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Sugestão de Evangelho no lar em tempos quarentena |
O casal Deusa Samu e Eduardo Romero, integrantes do grupo de estudo de "O Evangelho segundo o Espiritismo" do Centro de Cultura, Documentação e Pesquisa Espírita, de São Paulo (ela expositora e autora de livros, colaboradora da Seara Bendita Instituição Espírita, da Capital) sugerem que, em tempos de isolamento social em decorrência da pandemia de coronavírus, diariamente se reúna a família para o momento do Evangelho no lar, durante uns 15 minutos. O objetivo é estimular a reflexão sobre os porquês de estarmos passando por uma provação coletiva; o que temos a aprender com essa situação vivida, por exemplo: "O que Deus quer conosco?"; e, também propiciar a participação ativa das crianças. Deve-se lembrar que elas são espíritos encarnados. Concluindo-se com uma oração, como o "Pai Nosso", feito pelas crianças presentes. O ideal seria superar-se esta fase difícil, saindo-se melhor do entramos nessa etapa complexa da Humanidade.
(Recebido em email de Grupo de Estudos Espíritas Chico Xavier [contato@grupochicoxavier.com.br]) |
3º. Congresso Espírita Britânico. Londres, Reino Unido Nova data- 15 e 16 de maio de 2021 |
Caro Ismael Aos nossos amigos que estão aguardando, finally acertamos para 2021! Fiquemos tranquilos e confiantes em nosso MESTRE JESUS! Gratidão! Elsa
-- Kind Regards Elsa Rossi - www.elsarossi.com www.buss.org.uk Chairperson of British Union of Spiritist Societies www.buss.org.uk | www.fb.com/uk.buss Address: Room 4, 1st floor, Oxford House, Derbyshire Street, Bethnal Green, London, E2 6HG, England, UK UK - Charitable Incorporated Organisation, No. 1136512 BUSS is an integrated member of the International Spiritist Council. Let's promote the creation of small family groups for the study of the Gospel at Home, that is the key for World Peace. PPlease do not print this unless you really need to.
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Londres, Reino Unido. Casas do Parlamento e Big Ben Foto Ismael Gobbo. |
Filme- Lançamento nacional "Predestinado: Arigó e o Espírito do Dr. Fritz". |
Olá amigo Ismael Boa tarde,
Estamos levantando as publicações e notamos que temos poucas notícias postadas.
Pedimos a colaboração de
todos, e quando postarem peço a gentileza que enviem o link da divulgação ou
a data da próxima publicação. Encaminhe o link ou postagem no meu
email: magalibischoff@gmail.com
que nós vamos divulgar .
Muita Paz e
gratidão. Não consegue visualizar? Acesse este link.
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“MINAS GERAIS, SÉCULO PASSADO: A TERRA DE CHICO XAVIER É PALCO DE MAIS UMA HISTÓRIA SURPREENDENTE. 'PREDESTINADO: ARIGÓ E O ESPÍRITO DO DR. FRITZ' GANHA TRAILER E PÔSTER OFICIAIS Dirigido por Gustavo Fernandez, com Danton Mello e Juliana Paes, longa conta a história do médium José Arigó e chega aos cinemas dia 18 de junho.
Assista ao trailer: https://youtu.be/51LaCnu-xNg
“Predestinado – Arigó e o Espírito do Dr. Fritz”, estrelado por Danton Mello e Juliana Paes, divulga primeiro trailer. O longa conta a história do médium mineiro, José Pedro de Freitas, o Zé Arigó, que se tornou esperança de cura para milhões de pessoas a partir do final da década de 50 até 70, do século passado. Com direção de Gustavo Fernandez e roteiro de Jaqueline Vargas, o filme é produzido pela Moonshot Pictures de Roberto d’Avila, pela FJ Produções de Fabio Golombek e pela The Calling Production de James Guyer e coproduzido pela Paramount Pictures e Camisa Listrada BH. O filme chega aos cinemas do Brasil no dia 18 de junho com distribuição da Imagem Filmes.
Zé Arigó recebeu orientações de Chico Xavier para o exercício da sua mediunidade. Foi um ‘Homem de Bem’, a seriedade do seu trabalho, a sua dedicação e o compromisso que tinha com a espiritualidade salvou centena de milhares de pessoas. Atraiu atenção do mundo todo entre as décadas de 50 e 70 do século passado, como o primeiro médium a fazer cirurgias espirituais, ficando conhecido em todo o Brasil e no mundo.
Sua dedicada vida e trabalho, ao bem do próximo, foi exaustivamente pesquisada e registrada em documentários, programas de TV, revistas e centenas de trabalhos de pesquisadores internacionais reconhecidos, incluindo o famoso filósofo Herculano Pires, que escreveu um livro baseado nas suas pesquisas, comprovando a idoneidade da tarefa do paranormal mineiro.
“Com esse filme vamos poder deixar registrado o grande trabalho que ele fez, sua vida simples, difícil e o bem que fez para tanta gente”, conta Danton Mello, que faz o papel do médium.
Rodado em Congonhas,cidade natal do médium, Cataguases e Rio Novo, em Minas Gerais, o longa conta a vida de José Arigó, desde os pequenos sinais de mediunidade precoce na infância, sua adolescência dedescobertas, até adulto, quando as visões e vozes do mundo espiritual o fizeram aceitar seus dons e dar vazão às fantásticas cirurgias espirituais e processos de cura do médico espiritual, Dr. Fritz. “Predestinado – Arigó e o Espírito do Dr. Fritz” conta ainda com o talento dos atores Marcos Caruso, Alexandre Borges, Marco Ricca, Cássio Gabus Mendes, João Signorelli e James Faulkner, no elenco.
Links Créditos fotos:Cherri
SINOPSE: A mão invisível: O além e a cura. A impressionante história do espírito do médico alemão Dr. Fritz, falecido durante a Primeira Guerra Mundial, e o médium brasileiro José Arigó (Danton Mello), o homem simples de Minas Gerais que se tornou uma esperança de cura para milhões de pessoas ao redor do mundo. Mesmo atacado violentamente por céticos e incrédulos da época, Arigó tudo superou com o apoio de sua esposa Arlete (Juliana Paes), e juntos, amparados pelo amor e pelo plano espiritual, conseguiram salvar milhares de vidas através das impressionantes cirurgias espirituais. Combatido por muitos e amado por milhões. Assim era o médium Arigó: Predestinado!O auxílio, sem receber nada em troca, até hoje reconhecido como um dos maiores fenômenos paranormais da história do planeta.
Elenco
Ficha técnica SOBRE A IMAGEM FILMES SOBRE A PARAMOUNT PICTURES SOBRE A MOONSHOT PICTURES SOBRE A FJ PRODUÇÕES SOBRE A THE CALLING
PRODUCTION
Assessoria de imprensa segmentada Divulgação promocional
Informações: magalibischoff@gmail.com Agendamento de palestras/filme: info@zookcomunicacao.com Contato: (11) 98912-9798
(Informações recebidas em email de Magali Bischoff [magalibischoff@gmail.com]) |
Brasileiros espíritas em Portugal |
Acesse:
(Com informações de Luiz Carlos Formiga) |
Informações da Sociedade Espírita de Virgínia, EUA |
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Boletim “O Mensageiro” da Comunhão Espírita de Brasília, DF |
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Edição 372 - 27 de março de 2020 - Brasília/DF
Domingo (29) tem Live com Saulo Gouveia sobre os medos na quarentena Confira os livros em promoção na livraria, que está fazendo delivery Conversando
com Mayse: A desilusão de agora é a benção de amanhã Comunhão
oferece o Passe Virtual Confira a Live com José Carlos de Lucca sobre O Espírito em Quarentena Comunhão
recebe contribuições mensais de médiuns e trabalhadores por depósito bancário Comunhão
informa que permanece de portas fechadas A
automutilação entre jovens é o tema do Papo Espírita Comunhão
pede a alunos que mantenham contribuições assistenciai Caminhando com Jesus conta a história do capítulo Jesus e o Precursor, no livro Boa Nova Deseja descadastrar-se? clique aqui.
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Revista eletrônica semanal “O Consolador” Londrina, PR |
Acesse:
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Deus quer misericórdia |
Pelo Espírito Maria Dolores. Psicografia de Francisco Cândido Xavier. Livro: Poetas Redivivos. Lição nº 44. Página 71.
Se confias em Deus, alma querida, Vem com Jesus, do lar, que te resguarda e eleva, Ao vale da aflição onde vagam na sombra Os romeiros da angústia e as vítimas da treva!...
Na crença que te nutre, acende a chama Do amor que te desvende, trilha afora, Os convidados d’Ele ao banquete da vida, Os que formam na Terra a multidão que chora!...
Vamos!... Jesus, à frente, nos precede, Insistindo por nós, de caminho a caminho, E pede proteção ao que segue em penúria, Reconforto a quem vai padecente e sozinho!...
Aqui, passam em bando, aos ímpetos do vento, Pequeninos sem fé, sem apoio, sem nome Que fazem? de onde vêm? aonde vão? ninguém sabe? E nem sabe explicar a mágoa que os consome!...
Ali, geme, sem teto, o doente esquecido, Além, tropeça e cai, sem a escora de alguém, O velhinho largado à vastidão da noite, Que recebe, por leito, a terra de ninguém!...
Mais adiante, é a viuvez cansada de abandono, Almas na solidão de torturante espera, Implorando socorro ao telheiro vazio, A recolher somente a dor que as dilacera!...
Flagelam-se, mais longe, os tristes companheiros, Que andaram sem pensar, nas veredas do crime, Rogando leve olhar de bondade e esperança, Numa frase de paz que os restaure e reanime!...
Ante os erros que encontres, não censures Nem te queixes... Trabalha, alma querida!... Deus quer misericórdia!... Ama, serve, abençoa E Deus te susterá nas provações da vida.
Vem como és e auxilia quanto possas, Não clames pelo Céu, sonhando em vão!... Nosso Senhor te aguarda tão somente, Traze teu coração!...
(Recebido em email do divulgador Antonio Sávio, de Belo Horizonte, MG) |
Praça Dom José Gaspar, São Paulo, Brasil. Foto Ismael Gobbo |
O cálice das pérolas |
Era uma vez... As histórias maravilhosas começam assim. Não importa o tamanho delas. Se começam por era uma vez, são sempre maravilhosas. Pois era uma vez um homem. Um homem pobre que de precioso só tinha um cálice. Nele, ele bebia a água do riacho que passava próximo à sua casa. Nele, bebia leite, quando o conseguia, em troca de algum trabalho. Era pobre, mas feliz. Feliz com sua esposa, que o amava. Feliz em sua pequena casa, que o sol abraçava nos dias quentes, tornando-a semelhante a um forno. Feliz com a árvore nos fundos do terreno, onde escapava da canícula. Saía pelas manhãs em busca de algum trabalho que lhe garantisse o alimento a ele e à esposa, a cada dia. Assim transcorria a vida, em calma e felicidade. Nas tardes mornas, quando retornava ao lar, era sempre recebido com muita alegria. Era um homem feliz. Trazia o coração em paz, sem maiores voos de ambição. Então, um dia... Sempre há um dia em que as coisas acontecem e mudam o rumo da história. Pois, nesse dia, nem ele mesmo sabendo o porquê, uma lágrima caiu de seus olhos, dentro do cálice. De imediato, o homem ouviu um pequeno ruído, como de algo sólido, que bateu no fundo do recipiente. Olhou e recolheu entre os dedos uma pérola. Sua lágrima se transformara em uma pérola. Então, o homem pensou que poderia ficar muito rico se chorasse bastante. Como não tinha motivos para chorar, ele começou a criá-los. Precisava se tornar uma pessoa triste, chorosa, para enriquecer. Com o dinheiro da venda das pérolas pensava comprar lindas roupas para sua esposa, uma casa mais confortável, propriedades, um carro. E assim foi. Ele começou a buscar motivos para ficar triste e para chorar muito. Conseguiu muitas riquezas. Ele poderia tornar a ser feliz. No entanto, desejava mais. As pequenas coisas que antes lhe ofertavam alegrias, agora, de nada valiam. Que lhe importava o raio de sol para se aquecer no inverno? Com dinheiro, ele mandou colocar calefação interna em toda sua residência. Por que aguardar os ventos generosos para arrefecer o calor nos dias de verão? Com dinheiro, ele pediu para ser instalado ar condicionado em toda a sua casa. E no carro, e no escritório que adquiriu para gerir os negócios que o dinheiro gerara. E a tristeza sempre precisava ser maior. Do tamanho da ambição que o dominava. Nunca era o bastante. Os afagos da esposa, no final do dia e nos amanheceres de luz deixaram de ser imprescindíveis. Ele não podia perder tempo. Precisava chorar. Precisava descobrir fórmulas de ficar mais triste e derramar mais lágrimas. Finalmente, quando o homem se deu conta, estava sem esposa, sem amigos. Só... com seu dinheiro, toda sua imensa fortuna. Chorando agora, estava tão desolado, que nem mais se importava em despejar o dique das lágrimas no cálice. A depressão tomara conta dele e nada mais tinha significado. * * * A história parece um conto de fadas. Mas nos leva a nos perguntarmos quantas vezes desprezamos os tesouros que temos, indo à cata de riquezas efêmeras. Pensemos nisso e não desperdicemos os valores verdadeiros de que dispomos. Nem pensemos em trocá-los por posses exageradas. A tudo confiramos o devido valor, jamais perdendo nossa alegria. Haveres conquistados à troca de infelicidade somente geram infelicidade. Pensemos nisso! Redação do Momento
Espírita a partir de pequeno conto do
(Copiado do site Feparana) |
Colar de pérolas. Foto Ismael Gobbo
Uma pérola (também designada por margarita) é um material orgânico duro e geralmente esférico produzido por alguns moluscos, as ostras e mexilhões, em reação a corpos estranhos que invadem os seus organismos, como vermes ou grãos de areia. É valorizada como gema e trabalhada em joalharia. A pérola é envolvida naturalmente em nácar e bicarbonato de cálcio produzidos pela ostra. Leia mais: https://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%A9rola |
Parábola de Lázaro e do homem rico. Óleo no painel. Oficina de Domenico Fetti. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:The_Parable_of_Lazarus_and_the_Rich_Man_sc134.jpg |
Quadro intitulado “O homem rico no inferno”. Aquarela por James Tissot. Imagem/fonte:
A Parábola do rico e Lázaro Acesse: https://www.biblegateway.com/passage/?search=Lucas+16%3A19-31&version=ARC
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Publicação do jornal Momento Espírita Bauru, SP |
(Recebido em email de Leopoldo Zanardi) |
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