Notícias do Movimento Espírita

São Paulo, SP, segunda-feira, 23 novembro de 2020

Compiladas por Ismael Gobbo

 

 

 

Notas

1. Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento.

2. Este e-mail é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes  diversas via e-mail  e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos de e-mail. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec.  Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas.

 

3. Este trabalho é pessoal e totalmente gratuito, não recebe qualquer tipo de apoio financeiro e só conta com ajuda de colaboradores voluntários. (Ismael Gobbo).

 

 

 

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Publicação em sequência

Revista Espírita – Ano 9 - 1866

 

 

(Copiado do site Febnet)

 

 

ESSE TEXTO DA REVISTA ESPÍRITA ACIMA REPRODUZIDO FOI INSERIDO NA POSTAGEM DE SÁBADO- 21-11-2020. COMO INFORMAMOS O TEXTO ESTÁ SENDO REEDITADO A FIM DE COLOCARMOS ILUSTRAÇÕES DE OUTROS PERSONAGENS CONSTANTES DA COMUNICAÇÃO COLETIVA.

VEJA AQUI:

 

 

 

http://www.noticiasespiritas.com.br/2020/NOVEMBRO/21-11-2020.htm

 

http://www.noticiasespiritas.com.br/2016/JANEIRO/13-01-2016_arquivos/image039.jpg

Retrato de Sócrates. Mármore de meados do século I d.C.

Museu Nacional Romano, Roma, Itália. Exposto no Coliseu, Roma. 23/12/2012. Foto Ismael Gobbo.

 

 

Sócrates (em gregoΣωκράτηςIPA[sɔːkrátɛːs]transl. Sōkrátēs; Alópece, c. 469 a.C. - Atenas, 399 a.C.)[1] foi um filósofo ateniense do período clássico da Grécia Antiga. Creditado como um dos fundadores da filosofia ocidental, é até hoje uma figura enigmática, conhecida principalmente através dos relatos em obras de escritores que viveram mais tarde, especialmente dois de seus alunos, Platão e Xenofonte, bem como pelas peças teatrais de seu contemporâneo Aristófanes. Muitos defendem que os diálogos de Platão seriam o relato mais abrangente de Sócrates a ter perdurado da Antiguidade aos dias de hoje.[2]

Leia mais: https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%B3crates

http://www.noticiasespiritas.com.br/2017/DEZEMBRO/15-12-2017_arquivos/image009.jpg

Platão. Museu do Louvre, Paris, França. Foto Ismael Gobbo.

 

 

Platão (em grego clássicoΠλάτωνtransl. Plátōn, "amplo",[1] Atenas,[nota 1] 428/427[nota 2] – Atenas, 348/347 a.C.) foi um filósofo e matemático do período clássico da Grécia Antiga, autor de diversos diálogos filosóficos e fundador da Academia em Atenas, a primeira instituição de educação superior do mundo ocidental. Ele é amplamente considerado a figura central na história do grego antigo e da filosofia ocidental, juntamente com seu mentor, Sócrates, e seu pupilo, Aristóteles.[11] Platão ajudou a construir os alicerces da filosofia natural, da ciência e da filosofia ocidental, e também tem sido frequentemente citado como um dos fundadores da religião ocidental, da ciência[12] e da espiritualidade.[13] O assim chamado neoplatonismo de filósofos como Plotino e Porfírio influenciou Santo Agostinho e, portanto, o cristianismo, bem como a filosofia árabe[14][15] e judaica.[16][17] Alfred North Whitehead observou certa vez: "a caracterização geral mais segura da tradição filosófica europeia é de que ela consiste em uma série de notas de rodapé sobre Platão".[18]

Leia mais:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Plat%C3%A3o

http://www.noticiasespiritas.com.br/2017/SETEMBRO/02-09-2017_arquivos/image009.jpg

A Escola de Atenas. Afresco por Rafael Sanzio.

Imagem/fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/The_School_of_Athens#/media/File:Sanzio_01.jpg

http://www.noticiasespiritas.com.br/2018/JUNHO/29-06-2018_arquivos/image009.jpg

François Fénelon *. Óleo sobre tela por Joseph Vivien.

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Fran%C3%A7ois_de_Salignac_de_la_Mothe-F%C3%A9nelon.PNG

 

 

François Fénelon, pseudônimo de François de Salignac de La Mothe-Fénelon (6 de agosto de 1651 - 7 de janeiro de 1715), também conhecido como ''o Cisne de Cambraia'', foi um teólogo católicopoeta e escritor francês, cujas ideias liberais sobre política e educação, esbarravam contra o "statu quo" da Igreja e do Estado dessa época. Pertenceu à Academia Francesa de Letras.

Leia mais: https://pt.wikipedia.org/wiki/Fran%C3%A7ois_F%C3%A9nelon

 

 O espírito Fénelon participou da obra da Codificação do Espiritismo através de mensagens que constam das obras básicas, dentre elas “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, assinado por Allan Kardec.

 

http://www.noticiasespiritas.com.br/2019/MAIO/14-05-2019_arquivos/image008.jpg

Voltaire.

Imagem/fonte:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Voltaire#/media/File:Atelier_de_Nicolas_de_Largilli%C3%A8re,_portrait_de_Voltaire,_d%C3%A9tail_(mus%C3%A9e_Carnavalet)_-002.jpg

 

François-Marie Arouet, mais conhecido pelo pseudônimo Voltaire (Paris21 de novembro de 1694 — Paris, 30 de maio de 1778), foi um escritorensaístadeísta e filósofo iluminista francês.[1]

Conhecido pela sua perspicácia e espirituosidade na defesa das liberdades civis, inclusive liberdade religiosa e livre comércio, é uma dentre muitas figuras do Iluminismo cujas obras e ideias influenciaram pensadores importantes tanto da Revolução Francesa quanto da Americana. Escritor prolífico, Voltaire produziu cerca de 70 obras[2] em quase todas as formas literárias, assinando peças de teatropoemasromancesensaios, obras científicas e históricas, mais de 20 mil cartas e mais de 2 mil livros e panfletos.

Foi um defensor aberto da reforma social apesar das rígidas leis de censura e severas punições para quem as quebrasse. Um polemista satírico, ele frequentemente usou suas obras para criticar a Igreja Católica e as instituições francesas do seu tempo. Voltaire é o patriarca de Ferney. Ficou conhecido por dirigir duras críticas aos reis absolutistas e aos privilégios do clero e da nobreza. Por dizer o que pensava, foi preso duas vezes e, para escapar a uma nova prisão, refugiou-se na Inglaterra. Durante os três anos em que permaneceu naquele país, conheceu e passou a admirar as ideias políticas de John Locke.[2]          

Leia mais:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Voltaire

 

http://www.noticiasespiritas.com.br/2019/JUNHO/19-06-2019_arquivos/image013.jpg

Retrato em óleo sobre tela de de Pierre Corneille.

Imagem/fonte: https://ast.wikipedia.org/wiki/Pierre_Corneille

 

Pierre Corneille ( Rouen , 6 de xunu de 1606 - Paris , 1 de outubro de 1684 ) foi um dramaturgo francês , considerado um dos melhores do século XVII , com Molière e Racine . A riqueza e diversidade do trabalho refletem os valores e as grandes questões do assunto.

Leia mais:

https://ast.wikipedia.org/wiki/Pierre_Corneille

 

https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/8/81/Cinna_corneille_image.jpg

Cinna ou la Clémence d'Auguste.   Cinna ou a Clemência de Augusto.

Obra de Pierre Corneille.

Fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Cinna_(play)

 

 

Cinna ou a Clémence d’Auguste (Inglês: Cinna ou a clemência de César Augusto ) é uma tragédia por Pierre Corneille escrito para oThéâtre du Marais , em 1641 , e publicado dois anos mais tarde. Tem lugar na Roma antiga, mas as idéias e temas caracterizam a idade de Luís XIV , mais notavelmente o estabelecimento do poder real sobre a nobreza. Uma produção foi lançada em Bayonne em 1660, pouco antes de o rei chegar para o seu casamento com a Infanta.

Corneille aborda a questão da clemência e defende o fim da espiral da vingança. Sua resposta é apologética em relação ao poder absoluto. Como em muitas de suas peças, a heroína é conhecida por seu tom alto. [1]

Leia mais:

https://en.wikipedia.org/wiki/Cinna_(play)

 

http://www.noticiasespiritas.com.br/2018/JUNHO/25-06-2018_arquivos/image041.jpg

Moeda romana com esfinge do imperador César Augusto.

Museu Nacional de Arte Romano, Mérida, Espanha. Foto Ismael Gobbo

http://www.noticiasespiritas.com.br/2019/JULHO/13-07-2019_arquivos/image012.jpg

Jean de La Fontaine.

Imagem/fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Jean_de_La_Fontaine.jpg

 

 

Jean de La Fontaine , nascido em8 de julho de 1621em Château-Thierry e morreu em13 de abril de 1695em Paris , é um poeta francês de grande renome, principalmente por suas fábulas e, em menor medida, por seus contos . Ele também é responsável por vários poemas, peças de teatro e libretos de ópera que confirmam sua ambição como moralista.

Leia mais:

https://fr.wikipedia.org/wiki/Jean_de_La_Fontaine

 

https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/a/a7/Vel%C3%A1zquez_-_Esopo_%28Museo_del_Prado%2C_1639-41%29.jpg/521px-Vel%C3%A1zquez_-_Esopo_%28Museo_del_Prado%2C_1639-41%29.jpg

Esopo. Óleo sobre tela de Diego Velázquez.

Imagem/fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Esopo

 

Esopo (Nessebar, 620 a.C. – Delfos, 564 a.C.) foi um escritor da Grécia Antiga a quem são atribuídas várias fábulas populares. A ele se atribui a paternidade da fábula como gênero literário. Sua obra, que constitui as Fábulas de Esopo, serviu como inspiração para outros escritores ao longo dos séculos, como Fedro e La Fontaine.

Malgrado sua existência permaneça incerta e pouco se saiba quanto à origem de várias de suas obras, seus contos se disseminaram em muitas línguas pela tradição oral. Em muitos de seus escritos, os animais falam e têm características humanas.

Leia mais:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Esopo

Arquivo: Jean Racine.png

Jean-Baptiste  Racine

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Jean_Racine.png

 

Jean-Baptiste Racine

Jean Racine ficou órfão aos 3 anos e recebeu uma educação clássica, graças a sua avó, Marie Desmoulins.[2] Foi aluno das Petites écoles de Port-Royal em Port-Royal-des-Champs, onde entrou em contato com o jansenismo e, ao mesmo tempo, com a mitologia grega.

Sua primeira peça, Amasie, foi composta no outono de 1660, e era, provavelmente uma tragédia, mas não foi aceita no Théâtre du Marais.[3] Escreveu A ninfa do Sena em 1660 e, no ano seguinte partiu para Uzès. Retornando a Paris, viu representadas suas primeiras tragédias. Em junho de 1664, a trágedia La Thebaide ("A tebaida") ou Les Frères ennemis ("Os irmãos inimigos") foi produzida por Molière e encenada no palácio real. A tebaida foi seguida por Alexandre, o Grande (1665).

Leia mais: https://pt.wikipedia.org/wiki/Jean_Racine

 

http://www.noticiasespiritas.com.br/2019/MAIO/31-05-2019_arquivos/image011.jpg

Andrômaca. Tragédia em 5 atos de Jean Racine.

Fonte: https://gallica.bnf.fr/ark:/12148/bpt6k5526335v/f3.image.texteImage

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Molière. Óleo sobre tela por Pierre Mignard.

Imagem/fonte:

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Pierre_Mignard_-_Portrait_de_Jean-Baptiste_Poquelin_dit_Moli%C3%A8re_(1622-1673)_-_Google_Art_Project_(cropped).jpg

 Retrato de Molière pintado em Avignon c. 1658, após o qual Molière e o artista formaram uma amizade duradoura

 

 

Jean-Baptiste Poquelin, mais conhecido como Molière (Paris15 de janeiro de 1622 — Paris17 de Fevereiro de 1673[1]), foi um dramaturgo francês, além de actor e encenador, considerado um dos mestres da comédia satírica. Teve um papel de destaque na dramaturgia francesa, até então muito dependente da temática da mitologia grega. Molière usou as suas obras para criticar os costumes da época. É considerado o fundador indirecto da Comédie-Française. Dele, disse BoileauDans le sac ridicule où Scapin s'enveloppe je ne reconnais plus l'auteur du Misanthrope - ("No saco ridículo onde se envolve Escapino, não reconheço mais o autor de O Misantropo"). Como encenador, ficou também conhecido pelo seu rigor e meticulosidade.

 

Leia mais:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Moli%C3%A8re

 

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Tartufo.

Imagem/fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Tartufo

Tartufo (em francês Le Tartuffe) é uma comédia de Molière, e uma das mais famosas da língua francesa em todos os tempos. Sua primeira encenação data de 1664 e foi quase que imediatamente censurada pelos devotos religiosos que, no texto, foram retratados na personagem-título como hipócritas e dissimulados.

Os devotos sentiram-se ofendidos, e a peça quase foi proibida por esta razão, pelos tribunais do rei Luís XIV de França, onde tinham grande influência.

Na língua portuguesa, o termo tartufo, como em outro idiomas, passou a ter a acepção de pessoa hipócrita ou falso religioso, originando ainda uma série de derivados como tartuficetartúfico ou ainda o verbo tartuficar - significando enganar, ludibriar com atos de tartufice.

Leia mais: https://pt.wikipedia.org/wiki/Tartufo

 

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Jean-Jacques Rousseau.

Imagem/fonte:

https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/b/b7/Jean-Jacques_Rousseau_%28painted_portrait%29.jpg

 

 

Jean-Jacques Rousseau, também conhecido como J.J. Rousseau ou simplesmente Rousseau (Genebra28 de Junho de 1712 — Ermenonville2 de Julho de 1778), foi um importante filósofo, teórico político, escritor e compositor autodidata suíço. É considerado um dos principais filósofos do iluminismo e um precursor do romantismo.

Para ele, as instituições educativas corrompem o homem e tiram-lhe a liberdade. Para a criação de um novo homem e de uma nova sociedade, seria preciso educar a criança de acordo com a Natureza, desenvolvendo progressivamente seus sentidos e a razão com vistas à liberdade e à capacidade de julgar.[1]

 

Leia mais:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Jean-Jacques_Rousseau

 

http://www.noticiasespiritas.com.br/2019/JANEIRO/31-01-2019_arquivos/image018.jpg

Estátua de Jean Jacques Rousseau (1712- 1778),  que fica ao lado da Faculdade de Direito de Paris- Sorbonne e

próximo do Panteón onde está sepultado. Paris, França.  Foto Ismael Gobbo

File:Honoré de Balzac (1842) Detail.jpg

Balzac em 1842.
Pintura realizada após 
daguerreótipo de 1842 de Louis-Auguste Bisson.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Honor%C3%A9_de_Balzac

 

 

Honoré de Balzac (Tours20 de maio de 1799 — Paris18 de agosto de 1850) foi um prolífico escritor francês, notável por suas agudas observações psicológicas. É considerado o fundador do Realismo na literatura moderna.[1][2] Sua magnum opusA Comédia Humana, consiste de 95 romances, novelas e contos que procuram retratar todos os níveis da sociedade francesa da época, em particular a florescente burguesia após a queda de Napoleão Bonaparte em 1815.

Leia mais:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Honor%C3%A9_de_Balzac

http://www.noticiasespiritas.com.br/2020/ABRIL/02-04-2020_arquivos/image021.png

Túmulo de Honoré de Balzac (20-05-1799 / 18-08-1850). Cemitério Père Lachaise. Paris, França. Foto Ismael Gobbo.

https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/5/5c/Fran%C3%A7ois_de_La_Rochefoucauld.jpg

François, Duque de La Rochefoucauld

Imagem/fonte:  https://pt.wikipedia.org/wiki/Fran%C3%A7ois_de_La_Rochefoucauld

 

François, Duque de La Rochefoucauld (Paris15 de setembro de 1613 – Paris, 17 de março de 1680) foi um moralista francês, François 6º, príncipe de Marcillac e, mais tarde, duque de La Rochefoucauld, nasceu em Paris a 15 de setembro de 1613 e morreu na mesma cidade na noite de 16 para 17 de março de 1680. São de Rochefoucauld as famosas frases: "O orgulho é igual em todos os homens (ricos ou pobres), só diferem os meios e as maneiras de mostrá-los"; e "A hipocrisia é uma homenagem que o vício presta à virtude".

Leia mais:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Fran%C3%A7ois_de_La_Rochefoucauld

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Henri Martin (1810 - 1883), historiador francês, político e acadêmico.

Fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Martin,_Henri,_par_Eug%C3%A8ne_Pirou,_BNF_Gallica.jpg

 

 

 

Henri Martin (Saint-Quentin20 de fevereiro de 1810 — Passy14 de dezembro de 1883) foi um historiadorensaístaescritor e político francês.

Leia mais:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Henri_Martin_(historiador)

 

http://www.noticiasespiritas.com.br/2019/AGOSTO/10-08-2019_arquivos/image010.jpg

Blaise Pascal.

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Blaise_Pascal_2.jpg

 

Blaise Pascal (Clermont-Ferrand19 de junho de 1623 — Paris19 de agosto de 1662) foi um matemáticofísicoinventorfilósofo e teólogo católico francês. Prodígio, Pascal foi educado por seu pai. Os primeiros trabalhos de Pascal dizem respeito às ciências naturais e ciências aplicadas. Contribuiu significativamente para o estudo dos fluidos. Ele esclareceu os conceitos de pressão e vazio, estendendo o trabalho de Torricelli. Pascal escreveu textos importantes sobre o método científico.

 

Leia mais: https://pt.wikipedia.org/wiki/Blaise_Pascal

 

http://www.noticiasespiritas.com.br/2019/NOVEMBRO/26-11-2019_arquivos/image009.jpg

René Descartes

Imagem/fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ren%C3%A9_Descartes

 

 

René Descartes (La Haye en Touraine, 31 de março de 1596 – Estocolmo, 11 de fevereiro de 1650) foi um filósofofísico e matemático francês.[1] Durante a Idade Moderna, também era conhecido por seu nome latino Renatus Cartesius.

Notabilizou-se sobretudo por seu trabalho revolucionário na filosofia e na ciência, mas também obteve reconhecimento matemático por sugerir a fusão da álgebra com a geometria - fato que gerou a geometria analítica e o sistema de coordenadas que hoje leva o seu nome. Por fim, foi também uma das figuras-chave na Revolução Científica.

Descartes, por vezes chamado de "o fundador da filosofia moderna" e o "pai da matemática moderna", é considerado um dos pensadores mais importantes e influentes da História do Pensamento Ocidental. Inspirou contemporâneos e várias gerações de filósofos posteriores; boa parte da filosofia escrita a partir de então foi uma reação às suas obras ou a autores supostamente influenciados por ele. Muitos especialistas afirmam que, a partir de Descartes, inaugurou-se o racionalismo da Idade Moderna.[2] Décadas mais tarde, surgiria nas Ilhas Britânicas um movimento filosófico que, de certa forma, seria o seu oposto - o empirismo, com John Locke e David Hume.

Leia mais: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ren%C3%A9_Descartes 

 

http://www.noticiasespiritas.com.br/2018/SETEMBRO/27-09-2018_arquivos/image013.jpg

F. de Lamennais

Imagem/fonte: https://gallica.bnf.fr/ark:/12148/btv1b105379051

F. de Lamennais : [estampe] / Aloysius Calamatta ad vivum delineavit et sculpsit 1847

 

 

Hughes Félicité Robert de Lamennais (Saint-Malo19 de junho de 1782 - Paris27 de fevereiro de 1854), foi um filósofo e escritorpolítico francês.[1]

Nascido em uma família de armadores de Saint-Malo, foi educado por seu irmão João e tornou-se padre[1] escritor brilhante, tornou-se uma figura influente e controversa na história da Igreja católica francesa. Juntamente com seu irmão Jean, concebeu a ideia de reviver o Catolicismo Romano como uma chave para a regeneração social. Chegaram a esboçar um programa de reforma, sob o título "Reflexão do estado da Igreja…", no ano de 1808.

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Leia mais:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Lamennais

 

Lamennais  em vida foi contemporâneo de Allan Kardec e na condição de desencarnado ditou mensagens mediúnicas que Kardec inseriu nas obras da Codificação do Espiritismo

 

Ficheiro:Portrait of Dominique Lacordaire.jpg

Henri Dominique Lacordaire (02-05-1802 / 21-11-1861)

Contemporâneo de Allan Kardec na carne, o Espírito Lacordaire ditou mensagens inseridas em 

O Evangelho Segundo o Espiritismo. *

Imagem/fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Henri_Dominique_Lacordaire

 

 

Henri Lacordaire, de seu nome completo Jean-Baptiste-Henri Dominique Lacordaire, foi um religioso dominicano, nascido a 2 de maio 1802 em Recey-sur-Ource (Côte-d'OrBorgonha), e falecido a 21 de novembro 1861 em Sorèze (Tarn). Foi padre, jornalista, educador, deputado e académico, sendo considerado como um precursor do catolicismo moderno e restaurador em França da Ordem dos Pregadores.

Leia mais: https://pt.wikipedia.org/wiki/Henri_Dominique_Lacordaire

 

Lacordaire  em vida foi contemporâneo de Allan Kardec e na condição de desencarnado ditou mensagens mediúnicas que Kardec inseriu no seu trabalho de  Codificação do Espiritismo

 

https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/d/d0/Nicolas_boileau_Girardon.jpg

Busto de Nicolas Boileau, pelo escultor François Girardon

Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Nicolas_Boileau

 

 

Nicolas Boileau-Despréaux (Paris1 de novembro de 1636 — Paris, 13 de março de 1711) foi um crítico e poeta francês.[1] Publicou seu primeiro volume de sátiras em 1666. Foi apresentado na corte, em 1669, após a publicação de seu Discurso sobre a sátira.[2]

Leia mais:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Nicolas_Boileau

http://www.noticiasespiritas.com.br/2019/JANEIRO/31-01-2019_arquivos/image021.jpg

Retrato de Jacques Benigne Bossuet

Imagem/fonte: https://gallica.bnf.fr/ark:/12148/btv1b8407685d.item

 

Jacques-Bénigne Bossuet (Dijon27 de setembro de 1627 — Paris12 de abril de 1704) foi um bispo e teólogo francês, um dos principais teóricos do absolutismo por direito divino, defendendo o argumento que o governo era divino e que os reis recebiam seu poder de Deus[1].

Leia mais:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Jacques-B%C3%A9nigne_Bossuet

 

http://www.noticiasespiritas.com.br/2018/OUTUBRO/29-10-2018_arquivos/image016.jpg

Jean-Baptiste Massillon. Óleo sobre tela de anônimo. Século XVIII.

Jean Baptiste Massillon (Hyères24 de junho de 1663 – Beauregard-l'Évêque28 de setembro de 1742) foi um religioso francês, pregador e bispo de Clermont desde 1717 até sua morte.

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Jean-Baptiste_Massillon_-_Versailles_MV_2967.jpg

 

http://www.noticiasespiritas.com.br/2019/DEZEMBRO/25-12-2019_arquivos/image011.jpg

Arcebispo Marie-Dominique-Auguste Sibour*

Imagem/fonte: https://fr.wikipedia.org/wiki/Marie_Dominique_Auguste_Sibour

 

 

 

* Foi assassinado por Jean-Louis Verger em janeiro de 1857 na Igreja Saint-Étienne-du-Mont, Paris, França.

 

Marie-Dominique-Auguste Sibour (4 August 1792 – 3 January 1857) was the French Catholic Archbishop of Paris from 1848 to 1857.

Leia mais:

https://en.wikipedia.org/wiki/Marie-Dominique-Auguste_Sibour

 

http://www.noticiasespiritas.com.br/2018/JANEIRO/13-01-2018_arquivos/image038.jpg

Igreja Saint-Étienne-du-Mont * uma das mais belas de Paris. Foto Laura Emilia Michelin Gobbo.

 

(*) Saint-Étienne-du-Mont é uma igreja católica situada na Montanha Santa Genoveva, no 5º arrondissement de Paris, na França. Localiza-se junto ao Panteão. Nela, está a tumba com os restos mortais de Santa Genovevapadroeira de Paris. A igreja alberga, ainda, em ambos os lados da entrada do presbitério, as tumbas de Blaise Pascal e Jean Racine. (Wikipedia).

 

"Eugène Sue", busto, de tr. q. esquerda, sentado, mãos apoiadas uma sobre a outra, no punho da bengala: [imprimir] Julian. Litógrafo

Imagem/fonte: https://gallica.bnf.fr/ark:/12148/btv1b53019025p/f1

 

 

 

Eugène Sue (Paris20 de janeiro de 1804 - Annecy3 de agosto de 1857) foi um escritor francês. Autor de Les Mystères de Paris e Le Juif errant.

Leia mais:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Eug%C3%A8ne_Sue

 

O Advogado da Cruz

 

Pelo Espírito Emmanuel.

Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

Livro: Coletânea do Além. Lição nº 18. Página 50.

 

No mundo antigo, o apelo à Justiça significava a punição com a morte. As dívidas pequeninas representavam cativeiro absoluto. Os vencidos eram atirados nos vales imundos. Arrastavam-se os delinquentes nos cárceres sem esperança. As dádivas agradáveis aos deuses partiam das mãos ricas e poderosas. Os tiranos cobriam-se de flores, enquanto os miseráveis se trajavam de espinhos.

Mas, um dia, chegou ao mundo o Sublime Advogado dos oprimidos.

Não havia, na Terra, lugar para Ele.

Resignou-se a alcançar a porta dos homens, através de uma estrebaria singela.

Em breve, porém, restaurava o templo da fé viva, na igreja universal dos corações amantes do bem. Deu vista aos cegos. Curou leprosos e paralíticos. Dignificou o trabalho edificante, exaltou o esforço dos humildes, quebrou as algemas da ignorância, instituiu a fraternidade e o perdão.

Processaram-no, todavia, os homens perversos, à conta de herético, feiticeiro e ladrão.

Depois do insulto, da ironia, da pedrada, conduziram-No ao madeiro destinado aos criminosos comuns.

Ele, que ensinara a Justiça, não se justiçou; que salvara a muitos, não se salvou da crucificação; que sabia a verdade calou-se para não ferir os próprios verdugos.

Desde esse dia, contudo, o Sublime Advogado transformou-se no Advogado da Cruz e, desde o supremo sacrifício, sua voz tornou-se mais alta para os corações humanos. Ele, que falava na Palestina, começou a ser ouvido no mundo inteiro; que apenas conversava como o povo de Israel, passou a entender-se com as várias nações do Globo; que somente se dirigia aos homens de pequeno país, passou a orientar os missionários retos de todos os serviços edificantes da Humanidade.

Que importam, pois, nos domínios da Fé, as perseguições da maldade e os ataques da ignorância? O Advogado da Cruz continua operando em silêncio e falará, em todos os acontecimentos da Terra, aos que possuam "ouvidos de ouvir".

 

 

(Texto recebido em email do pesquisador e divulgador Antonio Savio, de Belo Horizonte, MG)

http://www.noticiasespiritas.com.br/2019/FEVEREIRO/28-02-2019_arquivos/image014.jpg

A morte de Sócrates. Óleo sobre tela por Jacques-Louis David.

Imagem/fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/The_Death_of_Socrates

    

A Morte de Sócrates (em francêsLa Mort de Socrate) é uma pintura óleo sobre tela pelo francês Jacques-Louis David, executada em 1787. A pintura foca-se em um assunto clássico, tal qual muitos de seus trabalhos da mesma década, neste caso, a história da execução de Sócrates conforme contada por Platão no Fédon.[1][2] Nesta história, Sócrates foi acusado de corromper a juventude de Atenas e introduzir falsos deuses, e portanto foi condenado a morrer tomando cicuta. Sócrates usa sua morte como uma lição final para seus pupilos, ao invés de fugir quando a oportunidade surgiu, e encara a morte calmamente.[1] O Fédon retrata a morte de Sócrates, e é também o quarto e último diálogo de Platão a detalhar os dias finais do filósofo, que é também detalhada em EutífronApologia de Sócrates, e Críton.

https://pt.wikipedia.org/wiki/A_Morte_de_S%C3%B3crates

Arquivo: Giovanni Domenico Tiepolo - A Adoração dos Pastores - WGA22371.jpg

A adoração dos pastores. Óleo sobre tela de Giovanni Domenico Tiepolo.

Imagem/fonte:

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Giovanni_Domenico_Tiepolo_-_The_Adoration_of_the_Shepherds_-_WGA22371.jpg

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Jesus e seus discípulos colhendo o trigo num sabá, um evento que provocou a fúria das autoridades religiosas. 1840

Óleo de Ferdinand Olivier

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Ferdinand_Olivier_003.jpg

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A cura do homem com a mão atrofiada.

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Hitda-Codex-Healing_of_a_man_with_a_withered_hand.jpg

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Cristo e a adúltera. Óleo no painel por Pieter Brueghel, o Jovem. 

Imagem/fonte:

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Brueghel_II,_Pieter_-_Christ_and_the_Woman_Taken_in_Adultery_1600.jpg

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Chegada ao sitio arqueológico de Cafarnaum. Galiléia, Israel. Foto Ismael Gobbo

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Cura dos leprosos em Cafarnaum. Aquarela por James Tissot

Imagem/fonte:

https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/6/62/Brooklyn_Museum_-_Healing_of_the_Lepers_at_Capernaum_%28Gu%C3%A9rison_des_l%C3%A9preux_%C3%A0_Capernaum%29_-_James_Tissot_-_overall.jpg

 

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Mar da Galiléia visto do Monte das Bem-aventuranças. Israel. Foto Ismael Gobbo

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As Bem-aventuranças. Aquarela de James Tissot.

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:TissotBeatitudes.JPG

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O Beijo de Judas. Óleo sobre tela por Nicolai Wilhelm Marstrand.

Imagem/fonte:

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Wilhelm_Marstrand,_Judaskysset,_udateret,_0122NMK,_Nivaagaards_Malerisamling.jpg

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A negação de Pedro. Pintura por Karel Dujardin

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Karel_Dujardin_-_Denial_of_Peter.jpg

Jesus diante de Pôncio Pilatos. Óleo sobre tela de Nicolao Maes.

Imagem/fonte: https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Nicolaes_Maes_-_Christ_before_Pilate_-_WGA13812.jpg

 

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Barrabás em aquarela de James Tissot

Imagem/fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Barabbas#/media/File:Barabbas_(James_Tissot).jpg

A Crucificação. Óleo sobre tela de Pedro Orrente

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Orrente-crucifixion.jpg

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José de Arimatéia, Nicodemos e  Maria levam o Cristo ao túmulo vigiado por Maria Madalena e João Evangelista.

 Óleo sobre tela por Ticiano. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Entierro_de_Cristo_(Tiziano).jpg

http://www.noticiasespiritas.com.br/2018/MARCO/30-03-2018_arquivos/image024.jpg

“Noli me tangere”. Pintura por Ciro Ferri.

https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/4/44/Ciro_Ferri_003.jpg

https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/0/0d/CristoRedentoreMaratea.jpg

A estátua do Cristo Redentore em Maratea, Basilicata, Itália. Esculpido em 1965 por Bruno Innocenti.

Imagem/autor: Luke18389. Copiada de: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:CristoRedentoreMaratea.jpg

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“Salvator Mundi” (Salvador do Mundo). Óleo sobre madeira de nogueira de Leonardo da Vinci.

Imagem/fonte:

 https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Leonardo_da_Vinci,_Salvator_Mundi,_c.1500,_oil_on_walnut,_45.4_%C3%97_65.6_cm.jpg

 

Nossos irmãos

 

A décima sexta edição do Prêmio Innovare, em 2019, premiou a iniciativa da Penitenciária Regional de Curitibanos, em Santa Catarina.

Com um trabalho iniciado há uma década, o Projeto Ressocialização no Sistema Prisional, conta com o apoio de onze empresas.

Tudo começa com a aprendizagem de uma profissão.

As fábricas, construídas dentro do presídio, empregam cem por cento dos detentos. Seus salários se destinam parcialmente à manutenção da unidade prisional.

Os que cursam Ensino Superior à Distância pagam o próprio curso.

Com o tempo empregado entre trabalho e estudo acabaram as tentativas de rebelião e de fuga. Também com esses itens associados, naturalmente diminui a reincidência no crime.

Trata-se de um ganho para todos: os empresários que investiram na ideia, o Estado, o detento, a sociedade.

*   *   *

Em essência, é o que todos desejamos. Que o ser humano se reformule, seja produtivo, opere para o bem geral.

Quanto mais homens com as mãos no trabalho, que enobrece a criatura, melhor será a sociedade.

Quem produz para o próprio sustento, para sua família, somente terá olhos no futuro promissor.

E não constituirá peso a ninguém.

Deus fez o homem para viver em sociedade. Essa é uma lei natural.

Também para o trabalho, lei igualmente natural, divina, que é uma necessidade para o corpo e para o Espírito.

As leis humanas tendem a se renovar conforme as necessidades, sendo preciso surgir diretrizes para alcançar novos e positivos resultados em parâmetros mais dignos.

Quando vemos um exemplo, como o relatado, alcançando êxito, alimentamos a esperança de um mundo mais justo e pacífico, a breve tempo.

Em se falando de progresso sabemos que o homem se desenvolve por si mesmo, naturalmente. Mas, nem todos progridem simultaneamente e do mesmo modo.

Por isso, cabe aos mais adiantados auxiliar o progresso dos outros, por meio do contato social.

Somos todos irmãos perante Deus e é dando-nos as mãos nesta caminhada, que chamamos de vida na Terra, que venceremos a jornada.

Vivemos os tempos em que, em breve, deverá reinar a grande fraternidade entre todos os homens.

Cabe-nos trabalhar no sentido de diminuir as diferenças entre nós.

Aos considerados criminosos podemos iniciar lhes enviando o socorro das nossas preces.

E se pudermos fazer algo mais, engajemo-nos em alguma atividade que permita lhes cheguem palavras de consolo, de encorajamento, de amor.

São, com certeza, criaturas infelizes por se encontrarem no erro.

Nossas preces e nossas atitudes os poderão tocar de arrependimento e levá-los a se transformarem.

Como todas as almas, eles foram, igualmente, criados para o aperfeiçoamento.

Compete-nos colaborar para que saiam do lameiro em que se precipitaram.

Trabalhemos nesse sentido, próximos ou à distância.

Afinal, anunciam-se os tempos em que neste planeta reinará a grande fraternidade. Tempos em que todos obedecerão à lei do Cristo.

Pensemos nisso. Trabalhemos para isso.

Redação do Momento Espírita, com base no cap. XI,
 item 14, de 
O Evangelho segundo o Espiritismo, e na
 questão 779, pt. 3, cap. VIII, de 
O livro dos Espíritos,
 ambos de Allan Kardec, ed. FEB.
Em 21.11.2020.

 

(Copiado do site Feparana)

 

VEJA  MATÉRIA EM VÍDEO SOBRE O

Projeto em penitenciária de Santa Catarina é destaque no ‘16º Prêmio Innovare’

http://g1.globo.com/globo-news/jornal-globo-news/videos/t/videos/v/projeto-em-penitenciaria-de-santa-catarina-e-destaque-no-16-premio-innovare/8136830/

 

Ideais de Ressocialização.

Imagens expostas no Museu  Penitenciário Paulista.  São Paulo, Brasil. Foto Ismael Gobbo.  

 

https://lh3.googleusercontent.com/proxy/RgUExAzgrssE7zQ-U-1WfkKNmkK7p3vhMoQsYJXyn_DTDEFS5D4fxyqpLUCNA5oF0fWle_HZ1kVMTlSjsEkuJH5dDXy7fgXlAt8h23Zl1dvCY_h66DWkQea4iT5v8ix6e2QE=s0-d

Fotos de Shows no Carandiru.

Museu Penitenciário Paulista. São Paulo, Brasil. Foto Ismael Gobbo.

http://www.noticiasespiritas.com.br/2018/AGOSTO/18-08-2018_arquivos/image013.jpg

Prisioneiros Exercitando. Óleo sobre tela por Vincent van Gogh

Prisioneiros Exercitando , também conhecido como Rodada de Prisioneiros , (Depois de Gustave Doré )

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Vincent_Willem_van_Gogh_037.jpg

 

 

A juíza Jacira Jacinto da Silva no Centro de Ressocialização de Birigui e concedendo entrevista na

 APAC. Seu projeto CIDADANIA NO CÁRCERE foi premiado pelo BNDES e Fundação Ford (Ismael Gobbo)

 

LEIA SOBRE DRA JACIRA JACINTO DA SILVA AQUI. PUBLICAÇÃO EM 2009

http://ismaelgobbo.blogspot.com/2009/11/focalizando-o-trabalhador-espirita-dra.html

 

Dra Jacira rsidente na cidade de São Paulo é juiza aposentada.

 

 

Vídeo de palestra virtual em

Use Intermunicipal de Rancharia

 

Assista em

 

 

https://www.youtube.com/watch?v=SUt2MiFBeOg

 

 

(Informação em email de Francisco Atilio Arcoleze [atilio.arcoleze@gmail.com])

 

Publicação do Correio Fraterno

São Bernardo do Campo, SP

 

 

Olá! Bom dia!

Tudo bem com você? Espero que sim!


Temos uma seção no jornal Correio Fraterno chamada “Foi assim”, que traz histórias interessantes e depoimentos ligados a temas espíritas. Afinal, um pouco de leveza não faz mal a ninguém. E, também, quem não gosta de ouvir ou ler uma boa história?

Álcool: mitos e verdades em tempos de coronavírus

 


Na última edição, a curiosidade ficou por conta de Ramiro Gama, que colocou no livro Lindos casos de Bezerra de Menezes algumas passagens da vida desse médico, político e jornalista tão querido dos espíritas por suas atitudes de amor e discernimento.

Bezerra, quando encarnado, exercia a função de doutrinador em sessões espíritas realizadas no Grupo Espírita Ismael, no Rio de Janeiro. “Ele tinha especial habilidade para se sair bem de situações embaraçosas com espíritos que tentavam testar sua paciência nas sessões”, conta Ramiro: www.bit.ly/RamiroGama

Saiba por que, em uma delas, Bezerra se virou para os companheiros e disse: “Chamem a polícia!...”

Assim como tantas outras histórias, essa é uma que vale a pena ser lida: www.bit.ly/RamiroGama

Espero que você goste!

Até a próxima,

 

Izabel Vitusso

Editora Correio Fraterno

 

 

Informativo GEEDEM

Acesse no link

 

CLIQUE AQUI:

https://www.geedem.org.br/idem

 

 

 

(Informação em email de Denise Alves - Dê [denise.deniby@gmail.com])

 

Programação da USE/SP- Live- Facebook

Conversas Introdutórias

 

(Recebido em email de Marco Milani)

 

Revista eletrônica semanal O Consolador

Londrina, PR

 

Acesse:

www.oconsolador.com.br

 

 

Boletim do Grupo de Estudos Espíritas Chico Xavier

São Paulo, SP

GEECX_LogoOriginal.png

Grupo de Estudos Espíritas Chico Xavier

Boletim semanal – Ano VI

3a semana de Novembro de 2020

 

Problemas sociais, institucionais e pessoais na pandemia; Valor da fé; O semeador e as instruções espirituais; Dois países se afastam do CEI; Bruno Tavares entrevista Cesar Perri sobre deturpações de livros e o movimento espírita; Como amar os inimigos na TV; A fé humana e a fé divina; Os que precisam de médicos, para o Havaí; Pedras

Artigos – Problemas sociais, institucionais e pessoais na pandemia:

http://grupochicoxavier.com.br/problemas-sociais-institucionais-e-pessoais-na-pandemia/

 

Notícias:

- Valor da fé:

http://grupochicoxavier.com.br/valor-da-fe/

 

- O semeador e as instruções espirituais:

http://grupochicoxavier.com.br/o-semeador-e-as-instrucoes-espirituais/

 

- Dois países se afastam do CEI:

http://grupochicoxavier.com.br/crise-no-cei-dois-paises-se-afastam/

 

Vídeos – Bruno Tavares entrevista Cesar Perri sobre deturpações de livros e o movimento espírita:

http://grupochicoxavier.com.br/bruno-tavares-entrevista-cesar-perri-sobre-deturpapoes-de-livros-e-movimento-espirita/

 

 

Estudo do Evangelho:

- Como amar os inimigos na TV:

http://grupochicoxavier.com.br/como-amar-os-inimigos-na-tv/

 

- A fé humana e a fé divina:

http://grupochicoxavier.com.br/a-fe-humana-e-a-fe-divina-58o-evangelho-a-distancia-casa-do-caminho-2/

 

- Os que precisam de médicos, para o Havaí:

http://grupochicoxavier.com.br/os-que-precisam-de-medicos-para-o-havai/

 

Mensagem – Pedras:

http://grupochicoxavier.com.br/pedras/

 

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Quando o aprendiz da Boa Nova receber a visita de Jesus e dos emissários divinos, no plano interno, então a discórdia e o sectarismo terão desaparecido do continente sublime da fé” – Emmanuel.

 

(Xavier, Francisco Cândido. Pelo espírito Emmanuel. Vinha de luz. Cap. 147. FEB)

 

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Com fraternal abraço,

Equipe GEECX

 

 

Amor Infinito

Palavras de Chico Xavier

 

(Recebido em email de Leopoldo Zanardi)

 

Homenagem

 

 Amélie Gabrielle Boudet

(23-11-1795 / 21-01-1883)

 

 

Amélie_Boudet_01 (1)

Amélie Gabrielle Boudet

Imagem internet

 

 

AMÉLIE GABRIELLE BOUDET Madame Rivail (Sra. Allan Kardec) nasceu em Thiais, cidade do menor e mais populoso Departamento francês – o Sena, aos 2 do Frimário do ano IV, segundo o Calendário Republicano então vigente na França, e que corresponde a 23 de Novembro de 1795. Filha de Julien-Louis Boudet, proprietário e antigo tabelião, homem portanto bem colocado na vida, e de Julie-Louise Seigneat de Lacombe, recebeu, na pia batismal o nome de Amélie-Gabrielle Boudet. A menina Amélie, filha única, aliando desde cedo grande vivacidade e forte interesse pelos estudos, não foi um problema para os pais, que, a par de fina educação moral, lhe proporcionaram apurados dotes intelectuais. Após cursar o colégio primário, estabeleceu-se em Paris com a família, ingressando numa Escola Normal, de onde saiu diplomada em professora de 1a . classe. Revela-nos o Dr. Canuto de Abreu que a senhorinha Amélie também foi professora de Letras e Belas Artes, trazendo de encarnações passadas a tendência inata, por assim dizer, para a poesia e o desenho. Culta e inteligente, chegou a dar à luz três obras, assim nomeadas: “Contos Primaveris”, 1825; “Noções de Desenho”, 1826; “O Essencial em Belas Artes”, 1828. Vivendo em Paris, no mundo das letras e do ensino, quis o Destino que um dia a Srta. Amélie Boudet deparasse com o Professor Hippolyte Denizard Rivail. De estatura baixa, mas bem proporcionada, de olhos pardos e serenos, gentil e graciosa, vivaz nos gestos e na palavra, denunciando inteligência admirável, Amélie Boudet, aliando ainda a todos esses predicados um sorriso terno e bondoso, logo se fez notar pelo circunspecto Prof. Rivail, em quem reconheceu, de imediato, um homem verdadeiramente superior, culto, polido e reto. Em 6 de Fevereiro de 1832, firmava-se o contrato de casamento. Amélie Boudet, tinha nove anos mais que o Prof. Rivail, mas tal era a sua jovialidade física e espiritual, que a olhos vistos aparentava a mesma idade do marido. Jamais essa diferença constituiu entrave à felicidade de ambos. Pouco tempo depois de concluir seus estudos com Pestalozzi, no famoso castelo suíço de Zahringen (Yverdun), o Prof. Rivail fundara em Paris um Instituto Técnico, com orientação baseada nos métodos pestalozzianos. Madame Rivail associou-se ao esposo na afanosa tarefa educacional que ele vinha desempenhando no referido Instituto havia mais de um lustro. Grandemente louvável era essa iniciativa humana e patriótica do Prof. Rivail, pois, não obstante as leis sucessivas decretadas após a Revolução Francesa em prol do ensino, a instrução pública vivia descurada do Governo, tanto que só em 1833, pela lei Guizot, é que oficial e definitivamente ficaria estabelecido o ensino primário na França. Em 1835, o casal sofreu doloroso revés. Aquele estabelecimento de ensino foi obrigado a cerrar suas portas e a entrar em liquidação. Possuindo, porém, esposa altamente compreensiva, resignada e corajosa, fácil lhe foi sobrepor-se a esses infaustos acontecimentos. Amparando-se mutuamente, ambos se lançaram a maiores trabalhos. Durante o dia, enquanto Rivail se encarregava da contabilidade de casas comerciais, sua esposa colaborava de alguma forma na preparação dos cursos gratuitos que haviam organizado na própria residência, e que funcionaram de 1835 a 1840. À noite, novamente juntos, não se davam a descanso justo e merecido, mas improdutivo. O problema da instrução às crianças e aos jovens tornara-se para Prof. Rivail, como o fora para seu mestre Pestalozzi, sempre digno da maior atenção. Por isso, até mesmo as horas da noite ele as dividia para diferentes misteres relacionados com aquele problema, recebendo em todos a cooperação talentosa e espontânea de sua esposa. Além de escrever novas obras de ensino, que, aliás, tiveram grande aceitação, o Prof. Rivail realizava traduções de obras clássicas, preparava para os cursos de Lévi-Alvarès, freqüentados por toda a juventude parisiense do bairro de São Germano, e se dedicava ainda, em dias certos da semana, juntamente com sua esposa, a professorar as matérias estatuídas para os já referidos cursos gratuitos. “Aquele que encontrar uma mulher boa, encontrará o bem e achará gozo no Senhor” - disse Salomão. Amélie Boudet era dessas mulheres boas, nobres e puras, e que, despojadas das vaidades mundanas, descobrem no matrimônio missões nobilitantes a serem desempenhadas. Nos cursos públicos de Matemáticas e Astronomia que o Prof. Rivail bi-semanalmente lecionou, de 1843 a 1848, e aos quais assistiram não só alunos, que também professores, no “Liceu Polimático” que fundou e dirigiu até 1850, não faltou em tempo algum o auxilio eficiente e constante de sua dedicada consorte. Todas essas realizações e outras mais, a bem do povo, se originaram das palestras costumeiras entre os dois cônjuges, mas, como salientou a Condessa de Ségur, deve-se principalmente à mulher, as inspirações que os homens concretizam. No que toca à Madame Rivail, acreditamos que em muitas ocasiões, além de conselheira, foi ela a inspiradora de vários projetos que o marido pôs em execução. Aliás, é o que nos confirma o Sr. P. J. Leymarie ( que com ambos privara ) ao declarar que Kardec tinha em grande consideração as opiniões de sua esposa. Graças principalmente às obras pedagógicas do professor Rivail, adotadas pela própria Universidade de França, e que tiveram sucessivas edições, ele e senhora alcançaram uma posição financeira satisfatória. O nome Denizard Rivail tornou-se conhecido nos meios cultos e além do mais bastante respeitado. Estava aberto para ele o caminho da riqueza e da glória, no terreno da Pedagogia. Sobrar-lhe-ia, agora, mais tempo para dedicar-se à esposa, que na sua humildade e elevação de espírito jamais reclamara coisa alguma. A ambos, porém, estava reservada uma missão, grandiosa pela sua importância universal, mas plena de exaustivos trabalhos e dolorosos espinhos. O primeiro toque de chamada verificou-se em 1854, quando o Prof. Rivail foi atraído para os curiosos fenômenos das “mesas girantes”, então em voga no Mundo todo. Outros convites do Além se seguiram, e vemos, em meados de 1855, na casa da Família Baudin, o Prof. Rivail iniciar os seus primeiros estudos sérios sobre os citados fenômenos, entrevendo, ali, a chave do problema que durante milênios viveu na obscuridade. Acompanhando o esposo nessas investigações, era de se ver a alegria emotiva com que ela tomava conhecimento dos fatos que descerravam para a Humanidade novos horizontes de felicidade. Após observações e experiências inúmeras, o professor Rivail pôs mãos à maravilhosa obra da Codificação, e é ainda de sua cara consorte, então com 60 anos, que ele recebe todo o apoio moral nesse cometimento. Tornou-se ela verdadeira secretária do esposo, secundando-o nos novos e bem mais árduos trabalhos que agora lhe tomavam todo o tempo, estimulando-o, incentivando-o no cumprimento de sua missão. Sem dúvida, os espíritas, muito devemos a Amélie Boudet e estamos de acordo com o que acertadamente escreveu Samuel Smiles: os supremos atos da mulher geralmente permanecem ignorados, não saem à luz da admiração do mundo, porque são feitos na vida privada, longe dos olhos do público, pelo único amor do bem. O nome de Madame Rivail enfileira-se assim, com muita justiça, entre os de inúmeras mulheres que a História registrou como dedicadas e fiéis colaboradoras dos seus esposos, sem as quais talvez eles não levassem a termo as suas missões. Tais foram, por exemplo, as valorosas esposas de Lavoisier, de Buckland, de Flaxman, de Huber, de Sir William Hamilton, de Stuart Mill, de Faraday, de Tom Hood, de Sir Napier, de Pestalozzi, de Lutero, e de tantos outros homens de gênio. A todas essas Grandes Mulheres, além daquelas muito esquecidas pela História, a Humanidade é devedora eterna! Lançado O Livro dos Espíritos, da lavra de Allan Kardec, pseudônimo que tomou o Prof. Rivail, este, meses depois, a 1o . de Janeiro de 1858, com o apoio tão somente de sua esposa, deu a lume o primeiro número da “Revue Spirite”, periódico que alcançou mais de um século de existência grandemente benéfica ao Espiritismo. Havia cerca de seis meses que na residência do casal Rivail, então situada à Rua dos Mártires n. 8, se efetuavam sessões bastante concorridas, exigindo da parte de Madame Rivail uma série de cuidados e atenções, que por vezes a deixavam extenuada. O local chegou a se tornar apertado para o elevado número de pessoas que ali compareciam, de sorte que em Abril de 1858 Allan Kardec fundava, fora do seu lar, a “Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas”. Mais uma obra de grave responsabilidade! Tomar tais iniciativas naquela recuada época, em que o despotismo clerical ainda constituía uma força, não era tarefa para muitos. Havia necessidade de larga dose de devotamento, firmeza de vistas e verdadeiro espírito de sacrifício. Ao casal Rivail é que coube, apesar de todos os escolhos e perigos que se lhe deparariam em a nova estrada, empreender, com a assistência e proteção do Alto, a maior revolução de idéias de que se teve notícia nos meados do século XIX. Allan Kardec foi alvo do ódio, da injúria, da calúnia, da inveja, do ciúme e do despeito de inimigos gratuitos, que a todo custo queriam conservar a luz sob o alqueire. Intrigas, traições, insultos, ingratidões, tudo de mal cercou o ilustre reformador, mas em todos os momentos de provas e dificuldades sempre encontrou, no terno afeto de sua nobre esposa, amparo e consolação, confirmando-se essas palavras de Simalen: “A mulher é a estrela de bonança nos temporais da vida.” Com vasta correspondência epistolar, proveniente da França e de vários outros países, não fosse a ajuda de sua esposa nesse setor, sem dúvida não sobraria tempo para Allan Kardec se dedicar ao preparo dos livros da Codificação e de sua revista. Uma série de viagens ( em 1860, 1861, 1862, 1864, etc, ) realizou Kardec, percorrendo mais de vinte cidades francesas, além de várias outras da Suíça e da Bélgica, em todas semeando as idéias espíritas. Sua veneranda consorte, sempre que suas forças lhe permitiam, acompanhou-o em muitas dessas viagens, cujas despesas, cumpre informar, corriam por conta do próprio casal. Parafraseando o escritor Carlyle, poder-se-ia dizer que Madame Allan Kardec, pelo espaço de quase quarenta anos, foi a companheira amante e fiel do seu marido, e com seus atos e suas palavras sempre o ajudou em tudo quanto ele empreendeu de digno e de bom. Aos 31 de Março de 1869, com 65 anos de idade, desencarnava, subitamente, Allan Kardec, quando ultimava os preparativos para a mudança de residência. Foi uma perda irreparável para o mundo espiritista, lançando em consternação a todos quantos o amaram. Madame Allan Kardec, quer partilhara com admirável resignação as desilusões e os infortúnios do esposo, agora, com os cabelos nevados pelos seus 74 anos de existência e a alma sublimada pelos ensinos dos Espíritos do Senhor, suportaria qualquer realidade mais dura. Ante a partida do querido companheiro para a Espiritualidade, portou-se como verdadeira espírita, cheia de fé e estoicismo, conquanto, como é natural, abalada no profundo do ser. No cemitério de Montmartre, onde, com simplicidade, aos 2 de Abril se realizou o sepultamento dos despojos do mestre, comparecia uma multidão de mais de mil pessoas. Discursaram diversos oradores, discípulos dedicados de Kardec, e por último o Sr. E. Muller, que logo no princípio do seu elogio fúnebre ao querido extinto assim se expressou: “Falo em nome de sua viúva, da qual lhe foi companheira fiel e ditosa durante trinta e sete anos de felicidade sem nuvens nem desgostos, daquela que lhe compartiu as crenças e os trabalhos, as vicissitudes e as alegrias, e que se orgulhava da pureza dos costumes, da honestidade absoluta e do desinteresse sublime do esposo; hoje, sozinha, é ela quem nos dá a todos o exemplo de coragem, de tolerância, do perdão das injúrias e do dever escrupulosamente cumprido.” Madame Allan Kardec recebeu da França e do estrangeiro, numerosas e efusivas manifestações de simpatia e encorajamento, o que lhe trouxe novas forças para o prosseguimento da obra do seu amado esposo. Desejando os espiritistas franceses perpetuar num monumento o seu testemunho de profundo reconhecimento à memória do inesquecível mestre, consultaram nesse sentido a viúva, que, sensibilizada com aqueles desejos humanos mas sinceros, anuiu, encarregando desde logo uma comissão para tomar as necessárias providências. Obedecendo a um desenho do Sr. Sebille, foi então levantado no cemitério do Père-Lachaise um dólmen, constituído de três pedras de granito puro, em posição vertical, sobre as quais se colocou uma quarta pedra, tabular, ligeiramente inclinada, e pesando seis toneladas. No interior deste dólmen, sobre uma coluna também de pedra, fixou-se um busto, em bronze, de Kardec. Esta nova morada dos despojos mortais do Codificador foi inaugurada em 31 de Março de 1870 , e nessa ocasião o Sr. Levent, vicepresidente da “Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas”, discursou, a pedido de Madame Allan Kardec, em nome dela e dos amigos. Cerca de dois meses após o decesso do excelso missionário de Lyon, sua esposa, no desejo louvável de contribuir para a realização dos plano futuros que ele tivera em mente, e de cujas obras, revista e Livraria passou a ser a única proprietária legal, houve por bem, no interesse da Doutrina, conceder todos os anos certa verba para uma “Caixa Geral do Espiritismo”, cujos fundos seriam aplicados na aquisição de propriedades, a fim de que pudessem ser remediadas quaisquer eventualidades futuras. Outras sábias decisões foram por ela tomadas no sentido de salvaguardar a propaganda do Espiritismo, sendo, por isso, bastante apreciado pelos espíritas de todo o Mundo o seu nobre desinteresse e devotamento. Apesar de sua avançada idade, Madame Allan Kardec demonstrava um espírito de trabalho fora do comum, fazendo questão de tudo gerir pessoalmente, cuidando de assuntos diversos, que demandariam várias cabeças. Além de comparecer à reuniões, para as quais era convidada, todos os anos presidia à belíssima sessão em que se comemorava o Dia dos Mortos, e na qual, após vários oradores mostrarem o que em verdade significa a morte à luz do Espiritismo, expressivas comunicações de Espíritos Superiores eram recebidas por diversos médiuns. Se Madame Allan Kardec – conforme se lê em Revue Spirite de 1869 – se entregasse ao seu interesse pessoal, deixando que as coisas andassem por si mesmas e sem preocupação de sua parte, ela facilmente poderia assegurar tranqüilidade e repouso à sua velhice. Mas, colocando-se num ponto de vista superior, e guiada, além disso, pela certeza de que Allan Kardec com ela contava para prosseguir, no rumo já traçado, a obra moralizadora que lhe foi objeto de toda a solicitude durante os últimos anos de vida, Madame Allan Kardec não hesitou um só instante. Profundamente convencida da verdade dos ensinos espíritas, ela buscou garantir a vitalidade do Espiritismo no futuro, e, conforme ela mesma o disse, melhor não saberia aplicar o tempo que ainda lhe restava na Terra, antes de reunirse ao esposo. Esforçando-se por concretizar os planos expostos por Allan Kardec em “Revue Spirite” de 1868, ela conseguiu, depois de cuidadosos estudos feitos conjuntamente com alguns dos velhos discípulos de Kardec, fundar a “Sociedade Anônima do Espiritismo”. Destinada à vulgarização do Espiritismo por todos os meios permitidos pelas leis, a referida sociedade tinha, contudo, como fito principal, a continuação da “Revue Spirite”, a publicação das obras de Kardec e bem assim de todos os livros que tratassem do Espiritismo. Graças, pois, à visão, ao empenho, ao devotamento sem limites de Madame Allan Kardec, o Espiritismo cresceu a passos de gigante, não só na França, que também no Mundo todo. Estafantes eram os afazeres dessa admirável mulher, cuja idade já lhe exigia repouso físico e sossego de espírito. Bem cedo, entretanto, os Céus a socorreram. O Sr. P. G. Leymarie, um dos mais fervorosos discípulos de Kardec desde 1858, médium, homem honesto e trabalhador incansável, assumiu em 1871 a gerência da Revue Spirite e da Livraria, e logo depois, com a renúncia dos companheiros de administração da sociedade anônima, sozinho tomou sob os ombros os pesados encargos da direção. Daí por diante, foi ele o braço direito de Madame Allan Kardec, sempre acatando com respeito as instruções emanadas da venerável anciã, permitindo que ela terminasse seus dias em paz e confiante no progresso contínuo do Espiritismo. Parecendo muito comercial, aos olhos de alguns espíritas puritanos, o título dado à Sociedade, Madame Allan Kardec, que também nunca simpatizara com esse título, mas que o aceitara por causa de certas conveniências, resolveu, na assembléia geral de 18 de Outubro de 1873, dar-lhe novo nome: “Sociedade para a Continuação das Obras Espíritas de Allan Kardec”, satisfazendo com isso a gregos e troianos. Muito ainda fez essa extraordinária mulher a prol do Espiritismo e de todos quantos lhe pediam um conselho ou uma palavra de consolo, até que em 21 de Janeiro de 1883, às 5 horas da madrugada, docemente, com rara lucidez der espírito, com aquele mesmo gracioso e meigo sorriso que sempre lhe brincava nos lábios, desatou-se dos últimos laços que a prendiam à matéria. A querida velhinha tinha então 87 anos, e nessa idade, contam os que a conheceram, ainda lia sem precisar de óculos e escrevia ao mesmo tempo corretamente e com letra firme. Aplicando-lhe as expressões de célebre escritor, pode-se dizer, sem nenhum excesso, que “sua existência inteira foi um poema cheio de coragem, perseverança, caridade e sabedoria”. Compreensível, pois, era a consternação que atingiu a família espírita em todos os quadrantes do globo. De acordo com o seus próprios desejos, o enterro de Madame Allan Kardec foi simples e espiriticamente realizado, saindo o féretro de sua residência, na Avenida e Vila Ségur n. 39, para o Père-Lachaise, a 12 quilômetros de distância. Grande multidão, composta de pessoas humildes e de destaque, compareceu em 23 de Janeiro às exéquias junto ao dólmen de Kardec, onde os despojos da velhinha foram inumados e onde todos os anos, até à sua desencarnação, ela compareceu às solenidades de 31 de março. Na coluna que suporta o busto do Codificador foram depois gravados, à esquerda, esses dizeres em letras maiúsculas: AMÈLIE GABRIELLE BOUDET – VEUVE ALLAN KARDEC – 21 NOVEMBRE 1795 – 21 JANVIER 1883. No ato do sepultamento falaram os Srs. P.G. Leymarie, em nome de todos os espíritas e da “Sociedade para a Continuação das Obras Espíritas de Allan Kardec”, Charles Fauvety, ilustre escritor e presidente da “Sociedade Científica de Estudos Psicológicos”, e bem assim representantes de outras Instituições e amigos, como Gabriel Delanne, Cot, Carrier, J. Camille Chaigneau, poeta e escritor, Lecoq, Georges Cochet, Louis Vignon, que dedicou delicados versos à querida extinta, o Dr. Josset e a distinta escritora, a Sra. Sofia Rosen-Dufaure, todos fazendo sobressair os reais méritos daquela digna sucessora de Kardec. Por fim, com uma prece feita pelo Sr. Warroquier, os presentes se dispersaram em silêncio. A nota mais tocante daquelas homenagens póstumas foi dada pelo Sr. Lecoq. Leu ele, para alegria de todos, bela comunicação mediúnica de Antonio de Pádua, recebida em 22 de Janeiro, na qual esse iluminado Espírito descrevia a brilhante recepção com que elevados Amigos do Espaço, juntamente com Allan Kardec, acolheram aquele ser bem aventurado. No improviso do Sr. P.G. Leymarie, este relembrou, em traços rápidos, algo da vida operosa da veneranda extinta, da sua nobreza d'alma, afirmando, entre outras coisas, que a publicação tanto de O Livro dos Espíritos, quanto da Revue Spirite, se deveu em grande parte à firmeza de ânimo, à insistência, à perseverança de Madame Allan Kardec. Não deixando herdeiros diretos, pois que não teve filhos, por testamento fez ela sua legatária universal a “Sociedade para Continuação das Obras Espíritas de Allan Kardec”. Embora uma parenta sua, já bem idosa, e os filhos desta intentassem anular essas disposições testamentárias, alegando que ela não estava em perfeito juízo, nada, entretanto, conseguiram, pois as provas em contrário foram esmagadoras. Em 26 de Janeiro de 1883, o conceituado médium parisiense Sr. E. Cordurié recebia espontaneamente uma mensagem assinada pelo Espírito de Madame Allan Kardec, logo seguida de outra, da autoria de seu esposo. Singelas na forma, belas nos conceitos, tinham ainda um sopro de imortalidade e comprovavam que a vida continua... Fonte: WANTUIL, Zêus, Grandes Espíritas do Brasil, p.  51

 

 

(Texto copiado de http://www.febnet.org.br/wp-content/uploads/2012/06/Amelie-Gabrielle-Boudet.pdf)

 

Académie_des_arts_de_THIAIS_(3466429280)

Câmara Municipal, agora Academia de Artes. Prédio construído em 1882/1883 e inaugurado em 10-08-1884.

Em Thiais nasceu Amelie Gabrielle Boudet esposa de Allan Kardec. 

Imagem/fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Thiais#/media/File:Acad%C3%A9mie_des_arts_de_THIAIS_(3466429280).jpg

A

Ilustração artística retratando Allan Kardec e sua esposa Amelie Gabrielle Boudet.

Do acervo do CEI-Conselho Espírita Internacional. Apresentada em 2004 no Congresso Espírita Mundial

Imagem copiada de: http://pt.wikipedia.org/wiki/Am%C3%A9lie_Gabrielle_Boudet#mediaviewer/File:A._Kardec_et_A._Boudet.jpg

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Túmulo em forma de dólmen druida de Allan Kardec e de sua esposa Amelie Gabrielle Boudet, no

Cemitério Père Lachaise, em Paris, França. Foto Ismael Gobbo

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Placa afixada pela Prefeitura de Paris na parede de trás do dólmen de Allan Kardec e de

sua esposa e colaboradora  Amelie Gabrielle Boudet, no Cemitério Père Lachaise. Foto Ismael Gobbo

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Fachada do Palácio Garnier.  Ópera Nacional de Paris.. Foto Laura Emilia Michelin Gobbo.

 

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