Notícias do Movimento Espírita

São Paulo, SP, quinta-feira, 22 de outubro de 2020

Compiladas por Ismael Gobbo

 

 

 

Notas

1. Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento.

2. Este e-mail é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes  diversas via e-mail  e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos de e-mail. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec.  Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas.

 

3. Este trabalho é pessoal e totalmente gratuito, não recebe qualquer tipo de apoio financeiro e só conta com ajuda de colaboradores voluntários. (Ismael Gobbo).

 

 

 

Atenção

Se você tiver dificuldades em abrir o arquivo, recebê-lo incompleto ou cortado e fotos que não abrem, clique aqui:

           
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21-10-2020  http://www.noticiasespiritas.com.br/2020/OUTUBRO/21-10-2020.htm

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Publicação em sequência

Revista Espírita – Ano 9 - 1866

 

 

 

(Continuação da postagem anterior)

 

 

 

 

 

(Copiado do site Febnet)

File:Martin, Thomas.jpg

O aparecimento do arcanjo a Martin de Gallardon, imaginado por um ilustrador em 1859.

"Então o anjo ordena que Martin vá encontrar o rei ..."  

Copiado de: https://fr.wikipedia.org/wiki/Thomas_Martin

 

 

Thomas Martin , conhecido como “Martin de Gallardon”, nasceu em Gallardon em 1783 e morreu na mesma aldeia em 1834 .

Leia mais:

https://fr.wikipedia.org/wiki/Thomas_Martin

https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/2/24/Duplessis_-_The_Count_of_Provence_%28future_Louis_XVIII%29%2C_Mus%C3%A9e_Cond%C3%A9.jpg

O Conde de Provença (futuro Luis XVIII). Óleo sobre tela de Joseph Duplessis.

                    Imagem/fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Lu%C3%ADs_XVIII_de_Fran%C3%A7a

 

Luís XVIII (Versalhes17 de novembro de 1755 – Paris16 de setembro de 1824), conhecido como Luís, o Desejado,[1] foi o Rei da França e Navarra de 1814 até sua morte, exceto por um período em 1815 conhecido como o Governo dos Cem Dias. Luís passou 23 anos em exílio, de 1791 a 1814, durante a Revolução Francesa, a Primeira República Francesa e o Primeiro Império Francês, e depois novamente em 1815 durante os Cem Dias quando Napoleão Bonaparte voltou da Ilha de Elba.

Leia mais:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Lu%C3%ADs_XVIII_de_Fran%C3%A7a

 Retrato de Luis XVIII de corpo inteiro.

Imagem/fonte: https://gallica.bnf.fr/ark:/12148/btv1b6946941v#

 

LEIA:  

http://shenandoahdavis.canalblog.com/archives/2014/11/14/30954636.html

 

Esta ilustração retrata uma verdadeira cena da Restauração: Luís XVIII retorna triunfante ao Hôtel de Ville em 29 de agosto de 1814. Litografia: Theodor Josef Hubert Hoffbauer. Imagem/fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Bourbon_Restoration

 Palácio das Tulherias e o Arco do Triunfo do Carrousel, fotografados desde o Louvre, cerca de 1865.

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Tuileries3.jpg

 

 

Palácio das Tulherias (em francêsPalais des Tuileries) foi um palácio parisiense, cuja construção começou em 1564 sob o impulso de Catarina de Médici, num local ocupado anteriormente por uma fábrica de telhas (tuiles). Foi aumentado em reinados sucessivos, dispondo de uma imensa fachada com 266 metros de comprimento. Foi residência real de numerosos soberanos, nomeadamente Henrique IVLuís XIVLuís XV e ainda Luís XVIII, depois residência Imperial com Napoleão III até à sua destruição por um incêndio em Maio de 1871. As suas ruínas foram abatidas em 1882.

Leia mais: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Tuileries3.jpg

https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/d/d6/PierreTetarVanElvenF%C3%AAteAuxTuileries10juin1867.JPG

Palácio e jardim das Tulherias, durante um baile do Segundo Império. Pintura de Pierre Tetar van Elven.

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Tuileries3.jpg

Fim de tarde no parque das Tulherias, por Adolph von Menzel. Óleo sobre tela 1867.

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Tuileries3.jpg

http://www.noticiasespiritas.com.br/2019/MAIO/15-05-2019_arquivos/image009.jpg

Palays Royal, Paris, França. No interior  do edifício doe século XVII, na Galeria de Valois, funcionou

por um ano a Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas. Foto Ismael Gobbo

http://www.noticiasespiritas.com.br/2019/MAIO/15-05-2019_arquivos/image012.jpg

Quadro de Allan Kardec de grandes dimensões na Librairie et Editions LeymarieParis, França.

Fonte: https://www.facebook.com/librairieleymarie/photos/a.1799741960063337/1799746110062922/?type=3&theater

http://www.noticiasespiritas.com.br/2019/JULHO/24-07-2019_arquivos/image017.jpg

O rio Sena com a Ponte Alexandre III,  ornada com belas estátuas douradas; Museu do Louvre e Praça da

Concórdia com o obelisco egípcio. Vista  a partir da Torre Eiffel. Foto Ismael Gobbo

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Rio Sena e Ponte Bir Hakeim vistos da Torre Eiffel. Paris, França.Foto Ismael Gobbo  

 

Evangelho e dinamismo

 

Pelo Espírito Emmanuel.

Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

Livro: Roteiro. Lição nº 20. Página 87.

 

Desde os primórdios da organização religiosa no mundo, há quem estime a vida contemplativa absoluta por introdução imprescindível às alegrias celestiais.

Cristalizado em semelhante atitude, o crente demanda lugares ermos como se a solidão fosse sinônimo de santidade.

Poderá, contudo, o diamante fulgurar no mostruário da beleza, fugindo ao lapidário que lhe apura o valor?

Com o Cristo, não vemos a idéia de repouso improdutivo como preparação do Céu.

Não foge o Mestre ao contato com a luta comum.

A Boa Nova em seu coração, em seu verbo e em seus braços é essencialmente dinâmica.

Não se contenta em ser procurado para mitigar o sofrimento e socorrer a aflição.

Vai, Ele mesmo, ao encontro das necessidades alheias, sem alardear presunção.

Instrui a alma do povo, em pleno campo, dando a entender que Todo Lugar é Sagrado para a Divina Manifestação.

Não adota posição especial, a fim de receber os doentes e impressiona-los.

Na praça pública, limpa os leprosos e restaura a visão dos cegos.

À beira do lago, entre pescadores, reergue paralíticos.

Em meio da multidão, doutrina entidades da sombra, reequilibrando obsidiados e possessos.

Mateus, no capítulo nove, versículo trinta e cinco, informa que Jesus “percorria todas as cidades e aldeias, ensinando nos templos que encontrava, pregando o Evangelho do Reino e curando todas as enfermidades que assediavam o povo”.

Em ocasião alguma o encontramos fora de ação.

Quando se dirige ao monte ou ao deserto, a fim de orar, não é a fuga que pretende e sim a renovação das energias para poder consagrar-se, mais intensamente, à atividade.

Certamente, para exaltar os méritos do Reino de Deus, não se revela pregoeiro barato da rua, mas afirma-se, invariavelmente, pronto a servir.

Atencioso, presta assistência à sogra de Pedro e visita, afetuosamente, a casa de Levi, o publicano, que lhe oferece um banquete.

Não impõe condições para o desempenho da missão de bondade que o retém ao lado das criaturas.

Não usa roupagens especiais para entender-se com Maria de Magdala, nem se enclausura em preconceitos de religião ou de raça para deixar de atender aos doentes infelizes.

Seja onde for, sem subestimar os valores do Céu, ajuda, esclarece, ampara e salva.

Com o Evangelho, institui-se entre os homens o Culto da Verdadeira Fraternidade.

O Poder Divino não permanece encerrado na simbologia dos templos de pedra.

Liberta-se.

Volta-se para a esfera pública.

Marcha ao encontro da necessidade e da ignorância, da dor e da miséria.

Abraça os desventurados e levanta os caídos.

Não mais a tirania de Baal, nem o favoritismo de Júpiter, mas Deus, o Pai, que, através de Jesus Cristo, inicia na Terra o serviço da fé renovadora e dinâmica que, sendo êxtase e confiança, é também compreensão e caridade para a ascensão do espírito humano à Luz Universal.

 

(Texto recebido em email do pesquisador e divulgador Antonio Savio, de Belo Horizonte, MG)

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Estudo para Jesus em Cafarnaum (1885). Óleo sobre tela de Rodolpho Amoêdo

Pinacoteca do Estado de São Paulo. São Paulo. Foto Ismael Gobbo

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A conversão da Maria Madalena. Óleo sobre tela de Paolo Veronese.

Imagem/fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/A_Convers%C3%A3o_de_Maria_Madalena

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Zaqueu no Sicômoro aguardando a passagem de Jesus. Aquarela de James Tissot

Imagem/fonte:

 https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Brooklyn_Museum_-_Zacchaeus_in_the_Sycamore_Awaiting_the_Passage_of_Jesus_(Zach%C3%A9e_sur_le_sycomore_attendant_le_passage_de_J%C3%A9sus)_-_James_Tissot.jpg

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Os fariseus e os saduceus vêm para tentar Jesus por James Tissot ( Brooklyn Museum )

Imagem/fonte:

https://en.wikipedia.org/wiki/Sadducees#/media/File:Brooklyn_Museum_-_The_Pharisees_and_the_Saduccees_Come_to_Tempt_Jesus_(Les_pharisiens_et_les_saduc%C3%A9ens_viennent_pour_tenter_J%C3%A9sus)_-_James_Tissot_-_overall.jpg

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Jantar na casa de Simão, o fariseu. Óleo sobre tela por  Moretto da Brescia.

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Cena_in_casa_di_Simone_in_fariseo_(Moretto).jpg

Cristo no deserto. Óleo sobre tela de Ivan Kramskoi

Imagem/fonte:

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Christ_in_the_Wilderness_-_Ivan_Kramskoy_-_Google_Cultural_Institute.jpg

Cristo no Monte das Oliveiras. Cristo com os apóstolos no jardim. Óleo sobre tela de Caravaggio.

Imagem/fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Christ_on_the_Mount_of_Olives_(Caravaggio)

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Mar da Galiléia. Israel. Foto Ismael Gobbo

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Bet She’an  é um dos mais bem preservados sítios arqueológicos de Israel. É a antiga Citópolis, da

Decápolis  helenista (dez cidades gregas).  Jesus pregou seu Evangelho pela região. Foto Ismael Gobbo.

Cristo e a mulher samaritana. Óleo sobre tela de Henryk Siemiradzki

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Siemiradzki-Chrystus_i_Samarytanka.jpg

 

O Espiritismo responde  

 

ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)

 

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BLOG
ESPIRITISMO SÉCULO XXI

 

 

 

 

 O leitor Ronaldo Silva Lopes, em carta publicada nesta mesma edição, pergunta-nos: “Como nos colocarmos quando surgem dúvidas quanto à formação do corpo de Mestre Jesus? Jesus encarnou em um corpo físico? Jesus utilizou um corpo fluídico (agênere)?”

Há no meio espírita duas correntes diametralmente opostas quanto à discussão sobre a natureza do corpo que Jesus utilizou em sua estada entre nós, como filho de Maria de Nazaré.

Uma corrente, com fundamento na obra Os Quatro Evangelhos, de Jean-Baptiste Roustaing, crê firmemente que Jesus valeu-se tão somente de um corpo fluídico, ou seja, teria sido um agênere.

A outra corrente, fundamentada na obra A Gênese, de Allan Kardec, entende que Jesus teve sim, como todos os homens, um corpo material, além do corpo fluídico inerente às criaturas humanas.

Aliam-se à corrente kardequiana escritores de renome no meio espírita, como J. Herculano Pires, Carlos Imbassahy e Deolindo Amorim, entre outros.

Os argumentos utilizados por Allan Kardec podem ser vistos no cap. XV, itens 64 a 66, do livro A Gênese, sua última obra publicada em vida, fato que se deu em 1868. Kardec, como se sabe, desencarnou em março de 1869.

Pela lógica e pela racionalidade de sua exposição, aliamo-nos também ao pensamento do Codificador do Espiritismo, que reproduzimos em seguida: 

64. O desaparecimento do corpo de Jesus após sua morte há sido objeto de inúmeros comentários. Atestam-no os quatro evangelistas, baseados nas narrativas das mulheres que foram ao sepulcro no terceiro dia depois da crucificação e lá não o encontraram. Viram alguns, nesse desaparecimento, um fato milagroso, atribuindo-o outros a uma subtração clandestina.

Segundo outra opinião, Jesus não teria tido um corpo carnal, mas apenas um corpo fluídico; não teria sido, em toda a sua vida, mais do que uma aparição tangível; numa palavra: uma espécie de agênere. Seu nascimento, sua morte e todos os atos materiais de sua vida teriam sido apenas aparentes. Assim foi que, dizem, seu corpo, voltado ao estado fluídico, pôde desaparecer do sepulcro e com esse mesmo corpo é que ele se teria mostrado depois de sua morte.

É fora de dúvida que semelhante fato não se pode considerar radicalmente impossível, dentro do que hoje se sabe acerca das propriedades dos fluidos; mas, seria, pelo menos, inteiramente excepcional e em formal oposição ao caráter dos agêneres. (Cap. XIV, nº 36.) Trata-se, pois, de saber se tal hipótese é admissível, se os fatos a confirmam ou contradizem.

65. A estada de Jesus na Terra apresenta dois períodos: o que precedeu e o que se seguiu à sua morte. No primeiro, desde o momento da concepção até o nascimento, tudo se passa, pelo que respeita à sua mãe, como nas condições ordinárias da vida. Desde o seu nascimento até a sua morte, tudo, em seus atos, na sua linguagem e nas diversas circunstâncias da sua vida, revela os caracteres inequívocos da corporeidade. São acidentais os fenômenos de ordem psíquica que nele se produzem e nada têm de anômalos, pois que se explicam pelas propriedades do perispírito e se dão, em graus diferentes, noutros indivíduos. Depois de sua morte, ao contrário, tudo nele revela o ser fluídico. É tão marcada a diferença entre os dois estados, que não podem ser assimilados.

O corpo carnal tem as propriedades inerentes à matéria propriamente dita, propriedades que diferem essencialmente das dos fluidos etéreos; naquela, a desorganização se opera pela ruptura da coesão molecular. Ao penetrar no corpo material, um instrumento cortante lhe divide os tecidos; se os órgãos essenciais à vida são atacados, cessa-lhes o funcionamento e sobrevém a morte, isto é, a do corpo. Não existindo nos corpos fluídicos essa coesão, a vida aí já não repousa no jogo de órgãos especiais e não se podem produzir desordens análogas àquelas. Um instrumento cortante ou outro qualquer penetra num corpo fluídico como se penetrasse numa massa de vapor, sem lhe ocasionar qualquer lesão. Tal a razão por que não podem morrer os corpos dessa espécie e por que os seres fluídicos, designados pelo nome de agêneres, não podem ser mortos.

Após o suplício de Jesus, seu corpo se conservou inerte e sem vida; foi sepultado como o são de ordinário os corpos e todos o puderam ver e tocar. Após a sua ressurreição, quando quis deixar a Terra, não morreu de novo; seu corpo se elevou, desvaneceu e desapareceu, sem deixar qualquer vestígio, prova evidente de que aquele corpo era de natureza diversa da do que pereceu na cruz; donde forçoso é concluir que, se foi possível que Jesus morresse, é que carnal era o seu corpo.

Por virtude das suas propriedades materiais, o corpo carnal é a sede das sensações e das dores físicas, que repercutem no centro sensitivo ou Espírito. Quem sofre não é o corpo, é o Espírito recebendo o contragolpe das lesões ou alterações dos tecidos orgânicos. Num corpo sem Espírito, absolutamente nula é a sensação. Pela mesma razão, o Espírito, sem corpo material, não pode experimentar os sofrimentos, visto que estes resultam da alteração da matéria, donde também forçoso é se conclua que, se Jesus sofreu materialmente, do que não se pode duvidar, é que ele tinha um corpo material de natureza semelhante ao de toda gente.

66. Aos fatos materiais juntam-se fortíssimas considerações morais. Se as condições de Jesus, durante a sua vida, fossem as dos seres fluídicos, ele não teria experimentado nem a dor, nem as necessidades do corpo. Supor que assim haja sido é tirar-lhe o mérito da vida de privações e de sofrimentos que escolhera, como exemplo de resignação. Se tudo nele fosse aparente, todos os atos de sua vida, a reiterada predição de sua morte, a cena dolorosa do Jardim das Oliveiras, sua prece a Deus para que lhe afastasse dos lábios o cálice de amarguras, sua paixão, sua agonia, tudo, até ao último brado, no momento de entregar o Espírito, não teria passado de vão simulacro, para enganar com relação à sua natureza e fazer crer num sacrifício ilusório de sua vida, numa comédia indigna de um homem simplesmente honesto, indigna, portanto, e com mais forte razão, de um ser tão superior. Numa palavra: ele teria abusado da boa-fé dos seus contemporâneos e da posteridade. Tais as consequências lógicas desse sistema, consequências inadmissíveis, porque o rebaixariam moralmente, em vez de o elevarem.

Jesus, pois, teve, como todo homem, um corpo carnal e um corpo fluídico, o que é atestado pelos fenômenos materiais e pelos fenômenos psíquicos que lhe assinalaram a existência.

No texto acima é importante atentar para este trecho: “Depois de sua morte, ao contrário, tudo nele revela o ser fluídico. É tão marcada a diferença entre os dois estados, que não podem ser assimilados”.

Eis, quanto a essa assertiva, uma prova mais que evidente, narrada pelo evangelista João: 

E Maria estava chorando fora, junto ao sepulcro. Estando ela, pois, chorando, abaixou-se para o sepulcro. E viu dois anjos vestidos de branco, assentados onde jazera o corpo de Jesus, um à cabeceira e outro aos pés. E disseram-lhe eles: Mulher, por que choras?

Ela lhes disse: Porque levaram o meu Senhor, e não sei onde o puseram.

E, tendo dito isto, voltou-se para trás, e viu Jesus em pé, mas não sabia que era Jesus.

Disse-lhe Jesus: Mulher, por que choras? Quem buscas?

Ela, cuidando que era o hortelão, disse-lhe: Senhor, se tu o levaste, dize-me onde o puseste, e eu o levarei.

Disse-lhe Jesus: Maria!

Ela, voltando-se, disse-lhe: Raboni, que quer dizer: Mestre.

Disse-lhe Jesus: Não me detenhas, porque ainda não subi para meu Pai, mas vai para meus irmãos, e dize-lhes que eu subo para meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus. Maria Madalena foi e anunciou aos discípulos que vira o Senhor, e que ele lhe dissera isto. (João 20:11-18.)  (Grifamos.)

O episódio narrado por João comprova dois fatos:

1º - que havia notável diferença entre o corpo de Jesus que Maria Madalena conhecera de perto e o corpo de Jesus pós-crucificação;

2º - que o corpo de Jesus pós-crucificação, além de diferente do outro, a ponto de não ter sido reconhecido por Maria, não continha as marcas de sangue e os ferimentos que lhe foram causados por seus algozes.

A conclusão é óbvia e fácil: o corpo de Jesus pós-crucificação era seu corpo espiritual ou perispírito, em uma manifestação vaporosa ou tangível, tal como já foi verificado em inúmeros casos relatados na literatura espírita, dos quais os exemplos mais significativos foram as materializações de Katie King, entidade espiritual que foi examinada e fotografada pelo cientista inglês Sir William Crookes. (Sobre o caso Katie King, o leitor pode obter outras informações no texto publicado na edição 59 desta revista. Eis o link: http://www.oconsolador.com.br/ano2/59/classicosdoespiritismo.html/.)

 

 

(Texto copiado de http://www.oconsolador.com.br/ano7/343/oespiritismoresponde.html)

Jesus ressuscitado e Maria Madalena.

Autor: depois de Heinrich Hofmann, publicado no cartão da Bíblia

Imagem/fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/File:The_resurrection_day.jpg

 

Um poderoso remédio

 

 

A fé é um remédio poderoso.

Com este título, em março de 2000, Phyllis Mcintosh publicou um artigo em Seleções Reader's Digest.

A publicação chamou a atenção pelos dados apontados, fruto de estudos, experiências e pesquisas realizadas.

Por exemplo, a constatação de que a fé é um poderoso remédio surgiu depois de estudos realizados com pessoas de várias faixas etárias e diferentes crenças religiosas.

Foram observados enfermos e pessoas saudáveis.

Mais de trinta estudos detectaram uma ligação entre o compromisso espiritual ou religioso e uma vida mais longa. Ou seja, quem se dedica aos valores nobres, vive mais.

Uma pesquisa com mais de cinco mil habitantes da Califórnia constatou que era menor a taxa de mortalidade entre aqueles que mantinham vínculo com um templo religioso.

Essas pessoas também evidenciaram ter menor tendência à depressão, ao suicídio, ao alcoolismo e outros vícios.

A fé gera a esperança e um tipo de controle que combate o estresse.

Por essa razão, quem tem fé enfrenta melhor as doenças traumáticas, o sofrimento e as perdas.

Entre quase trezentos médicos, no encontro de 1996 da Academia Americana de Médicos de Família, 99% disseram acreditar que a fé religiosa pode contribuir para a cura.

E 63% deles tiveram a coragem de afirmar que a intervenção divina melhorou suas próprias condições de saúde.

Pesquisas apontaram, ainda, que mais de 60% dos pacientes têm opinião de que os médicos deveriam conversar com eles sobre fé. Até mesmo orar com aqueles que pedirem.

Talvez essa necessidade de unir religião à medicina seja, em parte, uma reação a um sistema de saúde cada vez mais apressado e impessoal.

Parece que médicos e pacientes havíamos esquecido de que não somos somente uma máquina física. Também somos e, principalmente, uma essência espiritual.

Em verdade, todas essas considerações de médicos e especialistas dos Estados Unidos comprovam o que Jesus nos ensinou há dois milênios.

Quando promovia alguma cura, assinalava: A tua fé te curou.

Também nos ensinou que a fé é capaz de remover montanhas. Figuradamente, estava se referindo às dificuldades e obstáculos que enfrentamos em nossa jornada terrena.

Com fé podemos remover as montanhas das enfermidades ou suportá-las com coragem e resignação.

Com fé podemos remover os obstáculos mais ameaçadores, porque a nossa confiança em Deus nos torna fortes o bastante para agir com coragem e a certeza de que triunfaremos.

A fé robusta dá a perseverança, a energia e os recursos que permitem possamos vencer nas pequenas quanto nas grandes coisas.

*   *   *

Se todos os homens se achassem convencidos da força que em si trazem, e se quisessem pôr a vontade a serviço dessa força, seriam capazes de realizar tudo o que, até hoje, chamamos prodígios e que, no entanto, não passam de um desenvolvimento das faculdades humanas.

Imbuídos da verdadeira fé, não existem maus pendores que não possamos vencer.

Confiantes na Força Divina, atrairemos para nós o auxílio dos mensageiros celestes, para nos fortalecerem em todos os momentos.

Acionemos a nossa fé.

 Redação do Momento Espírita, com dados do artigo
 
A fé é um remédio poderoso, de Phyllis Mcintosh, de
 
Seleções Reader's Digest, março de 2000 e do  cap. XIX,
itens 2 e 12 de 
O Evangelho segundo o Espiritismo,
 de Allan Kardec, ed. FEB.
Disponível no livro Momento Espírita, v. 2, ed. FEP.
Em 21.10.2020.

 

 (Copiado do site Feparana)

A Fé. Óleo sobre tela de Antonio Pellegrini.

Imagem/fonte: https://it.m.wikipedia.org/wiki/File:Pellegrini_-_La_Fede-002rgb.jpg

A Fé. Pintura de Alessandro Bonvicino, Il Moretto.

Imagem/gonte: https://it.m.wikipedia.org/wiki/File:La_Fede_(Moretto).jpg

A cura de uma mulher sangrando, Roma, Catacumbas de Marcelino e Pedro.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Jesus_curando_a_mulher_com_sangramento

 

Enquanto Jesus estava indo para a casa de Jairo, uma mulher enferma na multidão avançou e tocou no manto de Jesus. Ela sofria de sangramentos constantes já havia doze anos e diversos médicos incapazes de curá-la. Depois de gastar tudo o que tinha, seu estado piorava a cada dia. Quando ela ouviu sobre Jesus, ela o seguiu na multidão e tocou seu manto. Imediatamente seu sangramento foi curado e ela sentiu que seu corpo estava livre da enfermidade.

Imediatamente Jesus percebeu o que havia ocorrido, se voltou e perguntou quem o havia tocado. Seus discípulos estranharam e perguntaram «Vês que a multidão te aperta, e perguntas: Quem me tocou?» (Marcos 5:31). Mesmo assim, Jesus continuou procurando à sua volta para tentar identificar que o havia tocado. Então, a mulher, ciente de sua cura, se aproximou e se lançou aos pés de Jesus, trêmula de medo, e contou-lhe a verdade. Ele então respondeu o seguinte:

“... Filha, a tua fé te curou, vai-te em paz, e fica livre do teu mal” (Marcos 5: 34)

https://pt.wikipedia.org/wiki/Jesus_curando_a_mulher_com_sangramento

 

Site da FEB- Federação Espírita Brasileira

Brasília, DF

 

Acesse:

https://www.febnet.org.br/portal/

 

 

 

Maior mandamento e “sem a caridade nada sou”

 

O estudo “on line” de “O Evangelho segundo o Espiritismo”, do grupo do Centro de Cultura, Documentação e Pesquisa Espírita, de São Paulo, na noite do dia 20 de outubro prosseguiu com o Cap. XV – Fora da caridade não há salvação. Amilson Salas expôs sobre o ítem, o maior mandamento: “Amarás o Senhor teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu espírito. [...] Amarás o teu próximo, como a ti mesmo. Toda a lei e os profetas se acham contidos nesses dois mandamentos” (Mateus, 22:34-40); Mirna Nakano comentou sobre os versículos da 1a Epístola aos Coríntios (13, 1-7): “Ainda quando eu falasse todas as línguas dos homens e a língua dos próprios anjos, se eu não tiver caridade, serei como o bronze que soa e um címbalo que retine; ainda quando tivesse o dom de profecia, que penetrasse todos os mistérios, e tivesse perfeita ciência de todas as coisas; ainda quando tivesse toda a fé possível, até o ponto de transportar montanhas, se não tiver caridade, nada sou”. Em seguida houve manifestação dos participantes do grupo comentando trechos de livros de Emmanuel, casos de Chico Xavier e outros relatos. Carol Batista fez a prece de abertura e Scheila Maria, a de encerramento. A reunião foi coordenada por Cesar Perri.

(do Grupo de Estudos Espíritas Chico Xavier)

 

 

 

(Recebido em email de Antonio Cesar Perri de Carvalho [acperri@gmail.com])

 

ESDE- Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita

Curso Online e gratuito

 

A Mansão do Caminho, em parceria com a Federação Espírita Brasileira, promoverá um curso online de Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita (ESDE) a partir do dia 25 de outubro, às 17h. Se você se interessa em conhecer ou se aprofundar na Doutrina Espírita, agende-se e assista ao ESDE Online. As aulas serão transmitidas pelos canais sociais da Mansão do Caminho e da FEB. Não sendo necessária inscrição. Participe!

 

(Copiado de https://www.febnet.org.br/portal/2020/10/20/esde-online/)

 

Longevidade e Espiritualidade

FERGS

 

 

https://www.febnet.org.br/portal/wp-content/uploads/2020/10/fergs.jpeg

 

A Federação Espírita do Rio Grande do Sul (FERGS) realizará ao longo do mês de outubro o curso online “Longevidade e Espiritualidade”. Serão quatro módulos, realizados sempre nas sextas-feiras, nos dias 9, 16, 23 e 30, das 19h30 às 21h, com exposições dialogadas, entrevistas, rodas de conversa e outras atividades interativas. Cada encontro terá duração de 1h30 e será transmitido ao vivo pela FergsTV no YouTube, no Instagram e no Facebook da FERGS.

 

 

(Copiado de https://www.febnet.org.br/portal/2020/10/16/longevidade-e-espiritualidade/)

 

USE/SP. A relevância das “Lives” para a

divulgação espírita

 

 

(Recebido em email de Marco Milani)

 

Prossegue a 32ª. Jornada de Confraternização Espírita de

Rancharia

 

 

 

Assista em 

 

https://www.youtube.com/watch?v=U3ic5n2Rigw&list=PLjmFPpy84i-ijAsXdUWcwyWRW90uTb18U&index=4&ab_channel=USEIntermunicipaldeRancharia

 

 

 

Programação da Joanna de Ângelis Spiritist Society

Reino Unido

 

 

 

(Recebido em email de Angela Masuko [angela_masuko@yahoo.co.uk])

 

1o. Congresso Médido-Espírita Internacional

Virtual

Bonjour,

En raison des circonstances actuelles (COVID19) le prochain Congrès de Médecine & Spiritualité de l’AME-internationale (AME-INT), qui se tiendra les 21 et 22 novembre 2020, sera réalisé de façon virtuelle !

· Les conférences seront enregistrées dans la langue maternelle de chaque conférencier et sous-titrées en 5 langues : portugais, anglais, français, allemand et espagnol.

· Nous recevrons les questions par le biais du Chat ou par Courriel, chaque intervenant y répondra. Les questions et réponses seront traduites dans les 5 langues et transmises 2 semaines après les conférences lors d’une table ronde.

· L’inscription est gratuite mais obligatoire afin que nous puissions connaître la langue préférée de chaque participant.

· Le lien de l’événement sera envoyé par courriel à chaque participant juste avant l’ouverture de l’événement.

 

 

Cliquez sur le lien ci-dessous:


https://congres.lmsf.org/

 

 

 

(Recebido em email de nascimento zelina [allankardeclux@yahoo.fr])

 

Kardec Rádio

EUA

https://files.constantcontact.com/d99948d9101/80b0f445-fbbd-4a88-955b-9ddec535542f.jpg

 

Due to this special event today's Gospel Online is cancelled!

 

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Spiritist Society of Virginia | 4280 Henninger Court, Suite I, Chantilly, VA 20151

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Jornal Mundo Maior

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Programação da Federação Espírita Francesa

 

 

(Com informações de Charles Kempf)

 

BUSS prossegue com sua extensa programação

Londres, Reino Unido

 

Ismael, caro amigo.. Desde o inicio do lockdwon por conta do COVID19, BUSS vem oferecendo Palestras com temas especificos para preparacao do Trabalhador Espirita nas areas do Atendimento Fraterno na Casa Espirita e no prepado do Educador Espirita para Infancia, Adolescencia e Familia. A ultima do ano, para atendimento aos Dependentes Quimicos, como dialogar e encaminhar. Agradecemos de coracao aos que deram seu tempo para UK, a todos os que puderam nos dar esse apoio pela sala Zoom, como Dr Juan Danilo, Cristiane L Beira, Lucia Moyses, Edir Paixao, Vanessa Anseloni, Jose Fernando, presidente da AME-Cariri, e duas palestras dedicadas a juventude, pelos nossos queridos Dan Assisi, Flavio Zanetti. www.buss.org.uk

 

(Com informações de  Elsa Rossi)

 

Pizza do Fraternidade Espírita Gina

São Paulo, SP

 

ACESSE AQUI:

https://www.sympla.com.br/noite-da-pizza-da-feg__933565

 

 

 

Local muito próximo da Estação de Metrô Saúde

 

 

(Com informações de Regina Ribeiro)

 

Amor Infinito

 

(Recebido em email de Leopoldo Zanardi.)

 

Meimei

 

Meimei

Imagem/fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Meimei

 

Meimeipseudônimo de Irma de Castro Rocha [nota 1] (Mateus Leme22 de outubro de 1922 - Belo Horizonte1 de outubro de 1946) foi uma educadora brasileira; após o falecimento manifestou-se através de mensagens psicografadas pelo médium mineiro Francisco Cândido Xavier.

 

História:

Leia  aqui:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Meimei

http://www.noticiasespiritas.com.br/2017/AGOSTO/28-08-2017_arquivos/image010.jpg

Conforme a autora, o quadro retrata entidade espiritual feminina da falange de Meimei acolitando crianças.

Óleo sobre tela da artista plástica Nair Camargo, de São Paulo, SP.

Obra exposta no salão de reuniões do Fraternidade Espírita Gina, em São Paulo, Brasil. Foto Ismael Gobbo.

 

Em absoluto respeito à sua privacidade, caso não mais queira receber este boletim de notícias do movimento espírita, envie-nos um email solicitando a exclusão do seu endereço eletrônico de nossa lista. Nosso endereço: igobi@uol.com.br