Notícias do Movimento Espírita São Paulo, SP, sexta-feira, 11 de setembro de 2020 Compiladas por Ismael Gobbo |
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Notas |
1. Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento. 2. Este e-mail é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes diversas via e-mail e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos de e-mail. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec. Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas.
3. Este trabalho é pessoal e totalmente gratuito, não recebe qualquer tipo de apoio financeiro e só conta com ajuda de colaboradores voluntários. (Ismael Gobbo).
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Atenção |
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Os últimos 5 emails enviados |
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Publicação em sequência Revista Espírita – Ano 9 - 1866 |
(Copiado do site Febnet) |
Porto de Bordéus (em francês Bordeaux). Óleo sobre tela por Claude-Joseph Vernet. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Vernet-port-Bordeaux.jpg
A cidade francesa de Bordeaux (Bordéus em português) teve papel muito destacado na história do Espiritismo nascente codificado por Allan Kardec que a visitava para acompanhar o movimento espírita. Em Bordéus viveu e desencarnou Jean-Baptiste Roustaing (Bègles, 15 de outubro de 1805 - Bordeaux, 2 de janeiro de 1879) autor de “Os Quatro Evangelhos”. |
Obra de Roustaing editada pela FEB. |
Allan Kardec, Codificador do Espiritismo. Óleo sobre tela por Nair Camargo, São Paulo, Brasil. Foto Ismael Gobbo Allan Kardec - Nasceu em Lião, França, aos 3 de outubro de 1804 |
Superioridade da natureza de Jesus (A Gênese, cap. XV) |
1. Os fatos que o Evangelho relata e que foram até hoje considerados milagrosos pertencem, na sua maioria, à ordem dos fenômenos psíquicos, isto é, dos que têm como causa primária as faculdades e os atributos da alma. Confrontando-os com os que ficaram descritos e explicados no capítulo precedente, reconhecer-se-á sem dificuldade que há entre eles identidade de causa e de efeito. A História registra outros análogos, em todos os tempos e no seio de todos os povos, pela razão de que, desde que há almas encarnadas e desencarnadas, os mesmos efeitos forçosamente se produziram. Pode-se, é certo, contestar, no que concerne a este ponto, a veracidade da História; mas, hoje, eles se produzem às nossas vistas e, por assim dizer, à vontade e por indivíduos que nada têm de excepcionais. O só fato da reprodução de um fenômeno, em condições idênticas, basta para provar que ele é possível e se acha submetido a uma lei, não sendo, portanto, miraculoso. O princípio dos fenômenos psíquicos repousa, como já vimos, nas propriedades do fluido perispiritual, que constitui o agente magnético; nas manifestações da vida espiritual durante a vida corpórea e depois da morte; e, finalmente, no estado constitutivo dos Espíritos e no papel que eles desempenham como força ativa da natureza. Conhecidos estes elementos e comprovados os seus efeitos, tem-se, como consequência, de admitir a possibilidade de certos fatos que eram rejeitados enquanto se lhes atribuía uma origem sobrenatural. 2. Sem nada prejulgar quanto à natureza do Cristo, natureza cujo exame não entra no quadro desta obra, considerando-o apenas um Espírito superior, não podemos deixar de reconhecê-lo um dos de ordem mais elevada e colocado, por suas virtudes, muitíssimo acima da humanidade terrestre. Pelos imensos resultados que produziu, a sua encarnação neste mundo forçosamente há de ter sido uma dessas missões que a Divindade somente a seus mensageiros diretos confia, para cumprimento de seus desígnios. Mesmo sem supor que ele fosse o próprio Deus, mas unicamente um enviado de Deus para transmitir sua palavra aos homens, seria mais do que um profeta, porquanto seria um Messias divino. Como homem, tinha a organização dos seres carnais; porém, como Espírito puro, desprendido da matéria, havia de viver mais da vida espiritual, do que da vida corporal, de cujas fraquezas não era passível. A sua superioridade com relação aos homens não derivava das qualidades particulares do seu corpo, mas das do seu Espírito, que dominava de modo absoluto a matéria e da do seu perispírito, tirado da parte mais quintessenciada dos fluidos terrestres (cap. XIV, item 9). Sua alma, provavelmente, não se achava presa ao corpo, senão pelos laços estritamente indispensáveis. Constantemente desprendida, ela decerto lhe dava dupla vista, não só permanente, como de excepcional penetração e superior de muito à que de ordinário possuem os homens comuns. O mesmo havia de dar-se, nele, com relação a todos os fenômenos que dependem dos fluidos perispirituais ou psíquicos. A qualidade desses fluidos lhe conferia imensa forca magnética, secundada pelo incessante desejo de fazer o bem. Agiria como médium nas curas que operava? Poder-se-á considerá-lo poderoso médium curador? Não, porquanto o médium é um intermediário, um instrumento de que se servem os Espíritos desencarnados e o Cristo não precisava de assistência, pois que era ele quem assistia os outros. Agia por si mesmo, em virtude do seu poder pessoal, como o podem fazer, em certos casos, os encarnados, na medida de suas forças. Que Espírito, ao demais, ousaria insuflar-lhe seus próprios pensamentos e encarregá-lo de os transmitir? Se algum influxo estranho recebia, esse só de Deus lhe poderia vir. Segundo definição dada por um Espírito, ele era médium de Deus.
(Copiado de https://www.febnet.org.br/wp-content/uploads/2012/07/A-genese_Guillon.pdf) |
A virgem com o menino. Escultura em madeira policromada. Anônimo, século XVII. Palácio Arcebispal. Lima, Perú. Foto Ismael Gobbo |
A Virgem e São José registram-se para o recenseamento diante do governador Quirino. Mosaico bizantino na Igreja Chora, Constantinopla, 1315-20. Imagem/fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Quirinius
Leia sobre Quirino aqui: |
Estátua do imperador César Augusto. Reinava quando Jesus nasceu na Palestina, uma província romana. Museu do Louvre, Paris, França. Foto Ismael Gobbo
Augusto (em latim: Gaius Iulius Caesar Octavianus Augustus;[nt 1] Roma, 23 de setembro de 63 a.C. – Nuvlana, 19 de agosto de 14) foi o fundador do Império Romano e seu primeiro imperador, governando de 27 a.C. até sua morte em 14 d.C..[nt 2] Nascido Caio Otávio, pertenceu a um rico e antigo ramo equestre da família plebeia dos Otávios. Depois do assassinato de seu tio-avô Júlio Césarem 44 a.C., o testamento de César nomeou Otávio como seu filho adotivo e herdeiro. Junto com Marco Antônio e Lépido, formou o Segundo Triunvirato e derrotou os assassinos de César. Após a vitória na Batalha de Filipos, os três dividiram a República Romanaentre si, passando a governar como ditadores militares.[nt 3] O triunvirato foi posteriormente posto de lado sob as ambições conflitantes de seus membros: Lépido foi exilado e despojado de sua posição e Marco Antônio cometeu suicídio após sua derrota na Batalha de Áccio em 31 a.C.. Leia mais: https://pt.wikipedia.org/wiki/Augusto
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“Madonna Litta”. O quadro sugere Maria amamentando o menino Jesus. Óleo atribuido a Leonardo da Vinci. Imagem/fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/6/6f/Leonardo_da_Vinci_attributed_-_Madonna_Litta.jpg |
Estudo para Fuga da Sacra Família para o Egito. Óleo sobre tela de Almeida Júnior. Exposto na Pinacoteca do Estado de São Paulo, São Paulo, Brasil. Foto Ismael Gobbo. |
Jesus entre os doutores. Óleo sobre tela de Jean-Auguste Dominique Ingres Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Ingres_Jesus-among-the-doctors.jpg |
Cristo cura o cego. Óleo no painel de El. Greco. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:La_curacion_del_ciego_El_Greco_Dresde.jpg |
Jesus prestes a ser golpeado diante do sumo sacerdote Anás.Óleo sobre tela por José de Madrazo. |
Jesus diante de Caifás. Óleo sobre tela por Matthias Stom. https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Mattias_Stom,_Christ_before_Caiaphas.jpg |
Cristo carregando a cruz. Óleo sobre tela de El Greco. Imagem/fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Christ_Carrying_the_Cross_1580.jpg |
Cristo na cruz entre dois ladrões. Óleo sobre tela de Peter Paul Rubens. Imagem/fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Peter_Paul_Rubens_-_Christ_on_the_Cross_between_the_Two_Thieves_-_WGA20235.jpg |
Desaparecimento do corpo de Jesus (A Gênese, cap. XV) |
64. O desaparecimento do corpo de Jesus após sua morte há sido objeto de inúmeros comentários. Atestam-no os quatro evangelistas, baseados nas narrativas das mulheres que foram ao sepulcro no terceiro dia depois da crucificação e lá não o encontraram. Viram alguns, nesse desaparecimento, um fato milagroso, atribuindo-o outros a uma subtração clandestina. Segundo outra opinião, Jesus não teria tido um corpo carnal, mas apenas um corpo fluídico; não teria sido, em toda a sua vida, mais do que uma aparição tangível; numa palavra: uma espécie de agênere. Seu nascimento, sua morte e todos os atos materiais de sua vida teriam sido apenas aparentes. Assim foi que, dizem, seu corpo, voltado ao estado fluídico, pôde desaparecer do sepulcro e com esse mesmo corpo é que Ele se teria mostrado depois de sua morte. É fora de dúvida que semelhante fato não se pode considerar radicalmente impossível, dentro do que hoje se sabe acerca das propriedades dos fluidos; mas, seria, pelo menos, inteiramente excepcional e em formal oposição ao caráter dos agêneres. (Cap. XIV, item 36.) Trata-se, pois, de saber se tal hipótese é admissível, se os fatos a confirmam ou contradizem. 65. A estada de Jesus na Terra apresenta dois períodos: o que precedeu e o que se seguiu à sua morte. No primeiro, desde o momento da concepção até o nascimento, tudo se passa, pelo que respeita à sua mãe, como nas condições ordinárias da vida.180, 181 Desde o seu nascimento até a sua morte, tudo, em seus atos, na sua linguagem e nas diversas circunstâncias da sua vida, revela os caracteres inequívocos da corporeidade. São acidentais os fenômenos de ordem psíquica que nele se produzem e nada têm de anômalos, pois que se explicam pelas propriedades do perispírito e se dão, em graus diferentes, noutros indivíduos. Depois de sua morte, ao contrário, tudo nele revela o ser fluídico. É tão marcada a diferença entre os dois estados, que não podem ser assimilados. O corpo carnal tem as propriedades inerentes à matéria propriamente dita, propriedades que diferem essencialmente das dos fluidos etéreos; naquela, a desorganização se opera pela ruptura da coesão molecular. Ao penetrar no corpo material, um instrumento cortante lhe divide os tecidos; se os órgãos essenciais à vida são atacados, cessa-lhes o funcionamento e sobrevém a morte, isto é, a do corpo. Não existindo nos corpos fluídicos essa coesão, a vida aí já não repousa no jogo de órgãos especiais e não se podem produzir desordens análogas àquelas. Um instrumento cortante ou outro qualquer penetra num corpo fluídico como se penetrasse numa massa de vapor, sem lhe ocasionar qualquer lesão. Tal a razão por que não podem morrer os corpos dessa espécie e por que os seres fluídicos, designados pelo nome de agêneres, não podem ser mortos. Após o suplício de Jesus, seu corpo se conservou inerte e sem vida; foi sepultado como o são de ordinário os corpos e todos o puderam ver e tocar. Após a sua ressurreição, quando quis deixar a Terra, não morreu de novo; seu corpo se elevou, desvaneceu e desapareceu, sem deixar qualquer vestígio, prova evidente de que aquele corpo era de natureza diversa da do que pereceu na cruz; donde forçoso é concluir que, se foi possível que Jesus morresse, é que carnal era o seu corpo. Por virtude das suas propriedades materiais, o corpo carnal é a sede das sensações e das dores físicas, que repercutem no centro sensitivo ou Espírito. Quem sofre não é o corpo, é o Espírito recebendo o contragolpe das lesões ou alterações dos tecidos orgânicos. Num corpo sem Espírito, absolutamente nula é a sensação. Pela mesma razão, o Espírito, sem corpo material, não pode experimentar os sofrimentos, visto que estes resultam da alteração da matéria, donde também forçoso é se conclua que, se Jesus sofreu materialmente, do que não se pode duvidar, é que Ele tinha um corpo material de natureza semelhante ao de toda gente. 66. Aos fatos materiais juntam-se fortíssimas considerações morais. Se as condições de Jesus, durante a sua vida, fossem as dos seres fluídicos, Ele não teria experimentado nem a dor, nem as necessidades do corpo. Supor que assim haja sido é tirar-lhe o mérito da vida de privações e de sofrimentos que escolhera, como exemplo de resignação. Se tudo nele fosse aparente, todos os atos de sua vida, a reiterada predição de sua morte, a cena dolorosa do Jardim das Oliveiras, sua prece a Deus para que lhe afastasse dos lábios o cálice de amarguras, sua paixão, sua agonia, tudo, até o último brado, no momento de entregar o Espírito, não teria passado de vão simulacro, para enganar com relação à sua natureza e fazer crer num sacrifício ilusório de sua vida, numa comédia indigna de um homem simplesmente honesto, indigna, portanto, e com mais forte razão de um ser tão superior. Numa palavra: Ele teria abusado da boa-fé dos seus contemporâneos e da posteridade. Tais as consequências lógicas desse sistema, consequências inadmissíveis, porque o rebaixariam moralmente, em vez de o elevarem.182 Jesus, pois, teve, como todo homem, um corpo carnal e um corpo fluídico, o que é atestado pelos fenômenos materiais e pelos fenômenos psíquicos que lhe assinalaram a existência. 67. Não é nova essa ideia sobre a natureza do corpo de Jesus. No quarto século, Apolinário, de Laodiceia, chefe da seita dos apolinaristas, pretendia que Jesus não tomara um corpo como o nosso, mas um corpo impassível, que descera do céu ao seio da santa virgem e que não nascera dela; que, assim, Jesus não nascera, não sofrera e não morrera, senão em aparência. Os apolinaristas foram anatematizados no concílio de Alexandria, em 360; no de Roma, em 374; e no de Constantinopla, em 381. Tinham a mesma crença os docetas (do grego dokéō, aparecer), seita numerosa dos Gnósticos, que subsistiu durante os três primeiros séculos.183. _____________________________
179Nota de Allan Kardec: Dele unicamente fala o historiador judeu Flávio Josefo, que, aliás, diz bem pouca coisa.
180Nota de Allan Kardec: Não falamos do mistério da encarnação, com o qual não temos que nos ocupar aqui e que será examinado ulteriormente. 181N.E.: Kardec, em vida, não pôde cumprir esta promessa, visto que, no ano seguinte, ao dar publicação a esta obra, foi chamado à pátria espiritual. 182N.E.: Diante das comunicações e dos fenômenos surgidos após a partida de Kardec, concluiu-se que não houve realmente vão simulacro, como igualmente não houve simulacro de Jesus, após a sua morte, ao pronunciar as palavras que foram registradas por Lucas, 24:39: — “Sou eu mesmo, apalpaime e vede, porque um Espírito não tem carne nem osso, como vedes que eu tenho.” 183N.E.: Não somente foram anatematizados os apolinaristas, mas também os reencarnacionistas e os que se põem em comunicação com os mortos.
(Copiado de https://www.febnet.org.br/wp-content/uploads/2012/07/A-genese_Guillon.pdf) |
Local que tem sido divulgado como o Gólgota, em Jerusalém, Israel. Foto Ismael Gobbo |
Vista do Jardim da Tumba e interior do túmulo divulgado como sendo o de Jesus. Jerusalém, Israel. Fotos Ismael Gobbo
Pela tradição católica o túmulo de Jesus se encontra no interior da Igreja do Santo Sepulcro que está logo abaixo.
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Longas filas visitando o “Santo Sepulcro” na igreja do mesmo nome. Jerusalém, Israel. Foto Ismael Gobbo.
Há um outro local fora das muralhas de Jerusalém, acima da Porta de Damasco, chamado de Jardim da Tumba, onde há uma sepultura que divulgam como sendo a de Jesus.
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Lamentação sobre o Cristo morto (ou Pietà). Óleo sobre tela de Jacopo Tintoretto. Exposição no MASP- Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand. Foto Ismael Gobbo. 05/2017. |
Quadro “Jesus Ressuscitado e Maria Madalena”. Depois de Heinrich Hofmann, publicado no cartão da Bíblia. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:The_resurrection_day.jpg |
Vale do Cédron com túmulos antigos e o Monte das Oliveiras ao fundo. Jerusalém, Israel. Foto Ismael Gobbo |
Muitas escavações arqueológicas ao lado das muralhas de Jerusalém. Foto Ismael Gobbo. |
FEB aprova mudança em seu estatuto |
Na sede da Federação Espírita Brasileira, em Brasília (DF), ocorreu neste 10 de agosto, às 14h, a reunião extraordinária da Assembleia Geral da FEB com o objetivo de examinar proposta de alteração do Art. 1º do Estatuto da Federação Espírita Brasileira. A Assembleia Geral contou com a representação de 59 sócios. Após submetida à apreciação do plenário, a Assembleia deliberou pela aprovação da proposta de alteração no seu estatuto, passando o Art. 1. a ter a seguinte redação: “Art. 1º – A Federação
Espírita Brasileira, fundada a 2 janeiro de 1884, na cidade do Rio de Janeiro
(RJ), é uma organização religiosa, cultural, educacional, beneficente e
filantrópica, prestadora de assistência social, sem fins lucrativos, e que
tem por finalidades: Leia a Ata na íntegra: Data: 10-08-2019
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BREVE EXAME DOS ESTATUTOS DA FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA (1883-1924). |
Artigo por Júlio Nogueira ACESSE AQUI: http://www.telma.org.br/artigos
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Aos quase suicidas |
Pelo Espírito Emmanuel. Psicografia de Francisco Cândido Xavier. Livro: Mais Perto. Lição nº 08. Página 44.
Sim... É a dor fulminativa, a dor largamente suportada, aquela que se te acumulou no coração, qual represa de fogo e fel, e aquela outra que sempre temeste e que chegou, por fim, à maneira de tempestade, arrasando-te as forças. São elas, essas agonias indizíveis, para as quais os dicionários humanos não te fornecem palavras adequadas à necessária definição, que, muitas vezes, te fazem desejar a morte, antes do momento em que a morte aparece a cada criatura terrestre, à feição de anjo libertador. Ainda assim, compreendendo-te os ápices de angústia, em nome de todos aqueles que te amam, aquém das fronteiras de cinza, dos quais te despediste na grande separação, rogamos-te paciência e coragem. Ergue-te, acima dos escombros das próprias ilusões, e contempla os caminhos novos que a Infinita Bondade de Deus te reserva. Se amarguras te azedaram os sonhos, espera pelo tempo cujos filtros não funcionam debalde; se desenganos te buscaram, observa que ensinamentos te trazem; se dificuldades repontaram da estrada, estuda com elas qual a melhor solução aos teus problemas de paz e segurança; se provações surgiram, atribulando-te as horas, enumera as lições de que se façam portadoras, em teu benefício; se prejuízos te dilapidaram a existência, recorda que o trabalho nunca nos cerra as portas; e se alguém te deixou a alma vazia de afeição, pensa no amor infinito que sustenta o Universo, na certeza de que outras almas te virão ao encontro, abençoando-te o dom de amar e de servir. Nunca esmoreças, ante as dificuldades que te surjam no caminho para a vanguarda. Quando estiveres a ponto de ceder à pior rendição de todas - aquela de recusar o dom da vida - detém-te a refletir em Deus que te criou para a Sabedoria e para o Amor. E Ele, cujo poder arranca a erva da semente sepultada no chão para o esplendor solar, te arrebatará igualmente a qualquer tribulação, a fim de que sobrepaires, além de todos os fracassos e de todas as crises, de modo a que brilhes e avances para a frente, aprendendo e trabalhando, servindo e amando, em plenitude de vida imperecível.
(Texto recebido em email do divulgador Antonio Sávio, de Belo Horizonte, MG) |
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Pont Marie. Paris, França. Foto Lucas Gobbo. |
“O progresso do bêbado”, 1846, demonstrando como o alcoolismo pode levar à pobreza, ao crime e, eventualmente, ao suicído. https://en.wikipedia.org/wiki/Suicide#/media/File:The_Drunkard%27s_Progress_1846.jpg
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SETEMBRO AMARELO, MÊS DE PREVENÇÃO DO SUICÍDIO
Leia mais: https://www.cvv.org.br/blog/setembro-amarelo-mes-de-prevencao-do-suicidio/
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É bonito envelhecer |
É natural que, em cada época da Humanidade, em cada cultura, se definam padrões de estética e de beleza. A partir deles, estipulamos o que é belo. Como consequência, o que é desejado. Apresentar o padrão estético da época em que nos situamos, é a garantia de sermos aceitos, até admirados ou invejados. Atualmente, a facilidade de comunicação, particularmente a partir das redes sociais, vem exacerbando esse processo. Como todos nos vemos e nos encontramos virtualmente, o desejo de nos apresentarmos conforme os padrões estéticos estabelecidos, ganha, não raro, patamares de desequilíbrio físico ou emocional. Nessa competição que muitos nos permitimos, o aparentar e o possuir adquirem status equivocados. A partir disso, envelhecer passou a ser abominável, para alguns de nós. Não aceitando o envelhecimento como um processo natural da vida, o encaramos como algo a ser evitado. Algo do qual devemos escapar, de qualquer maneira, a qualquer preço, como se possível fosse. Como resultado, alguns nos tornamos figuras estranhas, simulacro do que éramos, tais as alterações nas feições e corpos, depois de vários procedimentos estéticos e cirúrgicos. Esforço em vão, pois que o caminhar certo e seguro do tempo é incontornável. Esse medo de envelhecer, envolto pela ilusão imposta por padrões de aparência, muitas vezes nos impedem de refletir sobre as oportunidades e conquistas da maturidade. As experiências vividas, os amores, os ganhos e as perdas, fazem de nós pessoas ímpares. Nossas experiências diárias são riquezas que nos permitem desfrutarmos, ao longo do tempo, de uma visão mais lúcida e clara da vida. As marcas deixadas em nosso rosto, o desbotar dos cabelos, a diminuição do vigor físico podem não se enquadrar aos padrões estéticos impostos e aceitos. Porém, são marcas do quanto vivemos, atestando a possibilidade de entendimentos distintos de momentos vividos. Há beleza na experiência adquirida de nos calarmos diante de uma discussão, entendendo que logo mais tudo passará, os ânimos se acalmarão, possibilitando-nos, então, conversarmos de maneira tranquila. Há beleza em nosso olhar sereno, por entendermos que daqui a pouco as coisas serão diferentes, e tudo se ajustará. Também há beleza no corpo que vai se moldando ao peso dos anos, instrumento abençoado de que nos servimos para o adquirir de tantas experiências. Quantos quilômetros terão percorrido os pés de um ancião? Quantas vezes seu coração já pulsou? Quantas imagens de alegria ou de dor seus olhos fitaram? Isso é envelhecer. É o resultado do acúmulo de aquisições realizadas em mais uma etapa da vida. E esse acumular dos anos fala de maturidade. Também de prenúncio do retorno para o verdadeiro lar. Entendamos então que a beleza da criança que engatinha, do vigor da juventude ou do rosto marcado na velhice é a mesma. Cada momento da existência é assinalado pela beleza do existir, do peregrinar no planeta, ensejando-nos aprendizado e progresso. Envelheçamos sorrindo.
Redação do Momento Espírita. Em 10.9.2020.
. (Copiado do site Feparana) |
A Viagem da Vida. Infância. Óleo sobre tela de Thomas Cole. Imagem/fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/The_Voyage_of_Life |
A Viagem da Vida. Juventude. Óleo sobre tela de Thomas Cole. Imagem/fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/The_Voyage_of_Life |
A Viagem da Vida. Masculinidade. Óleo sobre tela de Thomas Cole. Imagem/fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/The_Voyage_of_Life |
A Viagem da Vida. Velhice. Óleo sobre tela de Thomas Cole. Imagem/fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/The_Voyage_of_Life |
O sapateiro. 1878. Pintura de Ferdinand Hodler. Imagem/fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Ferdinand_Hodler#/media/File:Hodler_Der_Schuhmacher_1878.jpg |
16º. ECEVIL. Live Encontro das Casas Espíritas de Vinhedo e Louveira |
(Com informações de https://www.facebook.com/walniero/posts/4925987050760795) |
NUSE/UNIFESP. Palestra pelo Youtube |
(Com informações em email de Sandra Claro) |
Vídeo: Evangelho no Lar Campanha Mundial Acesse no link: |
Acesse: https://www.facebook.com/elsa.rossi.1/posts/10158637580274183?from_close_friend=1
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Vida e obra de Cairbar Schutel, o Bandeirante do Espiritismo |
Na noite do dia 09 de setembro, o Grupo Espírita Esperança e Caridade Eurípedes, do Rio de Janeiro, entrevistou Apparecido Belvedere e Cássio Carrara, respectivamente diretor e jornalista responsável e revisor, do Centro e Casa Editorial O Clarim, de Matão, falando sobre a vida e obra de Cairbar Schutel. Acesse o Link: https://www.youtube.com/watch?v=K1_sDyAAgzI
(Recebido em email de Grupo de Estudos Espíritas Chico Xavier [contato@grupochicoxavier.com.br]) |
Acesse o jornal do GEEDEM- Grupo de Estudos Espíritas Dr. Eduardo Monteiro |
Clique aqui: https://www.geedem.org.br/idem
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CEAC- Centro Espírita Amor e Caridade no Youtube Birigui, SP. Acesse no link |
Clique aqui: https://www.youtube.com/channel/UCBM5T9E1U4qIhieOj76Yg2Q
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Cine Live. Debate Espírita |
Este ano o Cine Debate
Espírita da Associação Francisco de Assis (ASFA-DF) será realizado online no
dia 20 de setembro, às 16h, com formato diferente. O filme não será exibido
na hora do debate, por isso, quem não assistiu, veja antes “Milagres do
Paraíso”, disponível nas plataformas digitais. O filme conta a história de
uma mãe que passa por uma crise de fé depois que a filha é diagnosticada com
uma doença terminal. A transmissão do debate será pelo canal ASFA no You Tube
e a participação será por meio do chat com o registro das dúvidas sobre o
filme. Estarão presentes no debate Jorge Godinho, Simão Pedro e Carlos
Campetti, respondendo as questões e trazendo esclarecimentos sobre o tema.
Participe!
(Copiado de https://www.febnet.org.br/portal/2020/09/03/cine-live-debate-espirita/) |
Vídeo com Rener Cunha Refletindo com Joanna (62) |
Clique aqui: https://www.youtube.com/watch?v=U5PGdUkUlAg&list=PLZ3eQbY0Rt-Qh4-lliQXc0L1KDelVqnCU&index=3&t=0s
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A luz, a candeia e o alqueire |
Na reunião a distância de vibrações realizada na tarde do dia 10 de setembro, efetivada por equipe do Grupo Espírita Casa do Caminho, de São Paulo. A exposição evangélica foi feita pela dirigente do grupo Alcina Ribas que focalizou versículos de Mateus: “Vós sois a luz do mundo” e “Não se acende uma candeia para colocá-la sob o alqueire; mas colocam-na sobre um candeeiro”. A família Perri de Carvalho participa do GECC. As vibrações foram feitas por Rosane Lombardi; a coordenação por Glória Martins Miranda e as músicas ao piano por Margarida Helena Garabedian.
(Informações recebidas em email de Grupo de Estudos Espíritas Chico Xavier [contato@grupochicoxavier.com.br]) |
Publicação do Correio Fraterno São Bernardo do Campo, SP |
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Olá! Bom dia! Tudo bem com você? Espero que sim!
“Somos como uma orquestra, regida por nossos conteúdos de experiências passadas, tendo como instrumentos nossas atitudes, formas de pensar, sentimentos, emoções e tomadas de decisões. Conhecendo melhor os efeitos dos nossos sentimentos e emoções, melhor gerenciamos nossos conflitos”, explica Kátia Flocke. Ela também dá dicas importantes sobre características que podemos desenvolver e que favorecem a programação do cérebro: www.bit.ly/KatiaFlocke Espero que você goste! Até a próxima,
Izabel Vitusso Editora Correio Fraterno
(Recebido em email de Editora Correio Fraterno [editora@correiofraterno.com.br]) |
Programa "Despertando Consciências" através da Rádio Ilumina |
Estamos encaminhando a 13ª edição do Programa "Despertando Consciências" através da Rádio Ilumina, com uma entrevista abordando um tema super interessante: "Harmonia Conjugal em tempos de Pandemia". A Entrevistada, Cláudia Lopes, SP - Psicóloga, Engenheira Civil, Escritora e Palestrante. Agradecemos pela divulgação. Fraternal abraço, Emmanuel Correia OBS: Seguem os links para facilitar o acesso:
https://soundcloud.com/user-826687879/radio-ilumina-despertando-consciencias-ep13 https://open.spotify.com/episode/1hVrm5quYErlWak2weGmhA?si=CCPoxESnRNSMyg6NtQwBlg -- "Que seja o nosso escudo o amor, as nossas ferramentas o amor e a nossa vida um hino de amor". Bezerra de Menezes.
(Recebido em email de Emmanuel Correia da Silva [emmanuelcorreia34@gmail.com]) |
Site da Federação Espírita do Estado da Bahia Acesse no link |
Clique aqui:
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Conselho Espírita do Estado do Rio de Janeiro Acesse no link |
Clique aqui: https://www.ceerj.org.br/portal/
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Fatos e Personalidades do mês de setembro |
(Copiado de https://www.febnet.org.br/portal/2020/09/01/fatos-e-personalidades-do-mes-de-setembro/) |
Palestra Virtual da FEB COM Hélio Blume |
No domingo, dia 13 de setembro, às
17h, haverá Palestra Virtual na FEB com a participação do diretor Hélio
Blume, desenvolvendo o tema “Emprego da riqueza”. A direção será de Edna
Fabro com transmissão pelos canais oficiais da FEB e da FEBtv. Facebook FEB: https://www.facebook.com/FEBoficial/ Facebook FEBtv: https://www.facebook.com/febtvBrasil/ FEBtv You Tube: https://febtv.live/yt
(Copiado de https://www.febnet.org.br/portal/2020/09/08/palestra-virtual-da-feb-com-helio-blume/) |
Núcleo Espírita “O Semeador”. Santo André, SP Live - Encontro Mensal de Harmonização Pessoal e Familiar |
(Informação recebida em email de Claudio Palermo - RBN [claudio.palermo@feal.com.br]) |
Próxima palestra da 43ª. Jornada de Confraternização Espírita de Assis- Virtual |
(Informação recebida em email de Francisco Atilio Arcoleze [atilio.arcoleze@gmail.com]) |
Colabore com o Abrigo Ismael Araçatuba, SP |
Programação do Centro de Cultura Espírita de Caldas da Rainha, Portugal |
O Centro de Cultura Espírita de Caldas da Rainha (CCE) informa que no próximo dia 11 de Setembro, sexta-feira, pelas 21h, vai levar a cabo uma palestra espírita subordinada ao tema "O Poder da Palavra". O CCE está aberto com a Feira do Livro (livros a preço de custo) nos seguintes dias: 3 feira - 10h30 às 12h 5 feira - 16h às 17h30 Sábado - 15h às 16h Estão abertas as inscrições para o Curso Básico de Espiritismo (gratuito) a começar no dia 26 de Setembro de 2020 no link disponível na página e no facebook da Internet ou então podem inscrever-se no próprio CCE. Esta associação fica na Rua Francisco Ramos, nº 34, r/c (Bº das Morenas - www.cceespirita.wordpress.com). As entradas são livres e gratuitas. Fonte: Centro de Cultura Espírita _ _
António Luís (+351) 914 269 532
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GEPAR. Niterói, RJ Atendimento Fraterno Virtual |
Leia mais: https://www.gepar.org.br/so/a4NHWEW_0?cid=9279d831-9ad6-4aa3-bb56-3361c1dffa22#/main
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Apresentação virtual do espetáculo Memórias de um Suicida |
O espetáculo traz não somente
um “apelo à valorização pela vida” mas também trata da grandeza da
Misericórdia Divina para com os suicidas. Esta obra, que é uma das mais
significativas obras sobre o tema, nos oferece a oportunidade de conhecer o
Universo e a vida em sua plena concepção.
UMA GRANDE HISTÓRIA, UMA LINDA
MONTAGEM TEATRAL, DIRETO EM SUA CASA!
(Informação recebida em email de Erika Silveira [erika.jornalista10@gmail.com]) |
Publicações de O Clarim Matão, SP |
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Suicídio na terceira idade |
Wellington Balbo
Estudos apontam que cerca de 800 mil pessoas, anualmente, em todo o mundo, cometem o ato extremo de tirar aprópria vida. Vale lembrar que esses dados são oficiais, o que significa dizer que os números são mais altos. Um outro motivo para a subnotificação dos casos de suicídio é que dos pouco mais de 180 países membros da OMS (Organização Mundial da Saúde) nem a metade deles têm um cadastro de registro confiável nesta temática. No Brasil a taxa geral de suicídio para cada 100 mil habitantes está em torno de, aproximadamente, 6 pessoas. Quando, porém, investigamos a questão do suicídio na terceira idade temos um aumento significativo nesta taxa, que salta para quase 9 pessoas a cada 100 mil habitantes. O suicídio é um fenômeno multifatorial, não tendo, portanto, causa única e específica. Mas podemos apontar alguns fatores de risco que seguem abaixo. As doenças crônicas, muitas provenientes do próprio desgaste natural da máquina física surgem, o que deixa o idoso com dores e proporciona a perda na qualidade de vida. Outro fator que podemos elencar aqui é o da solidão, posto que, muitas vezes, não há interação entre o idoso e as outras gerações de sua família, o que o leva a sentir uma sensação de isolamento. Há, ainda e principalmente, o receio da invalidez e o medo de não conseguir sustentar materialmente a família, sendo este último fator, por questões culturais mais comum aos idosos do sexo masculino. A propósito, diante do tema tão importante que é a prevenção ao suicídio na terceira idade, apliquei questionário para pessoas acima de 60 anos com o objetivo de verificar, dentre outras coisas, quais são os seus maiores receios diante da vida e do avançar dos anos. Vejam no gráfico das respostas que quase a metade dos idosos têm receio da invalidez. Porém, todos os pontos citados acima acabam por contribuir para que os idosos sintam-se deslocados da época atual, tendo, com isso, sofrimentos psíquicos que podem levar à ideação suicida. Quero, aqui, destacar a importância da família para a colaboração na qualidade de vida do idoso. Algo interessante a considerar são as conversas e o diálogo que os familiares podem ter com o idoso, de modo a construir pontes para que esta tão importante interação se estabeleça. Claro que não se quer colocar a família como culpada por este ou aquele caso de suicídio, até porque, nestes casos, os familiares sofrem além da partida do afeto as questões que envolvem a culpa que os acomete por não terem feito observações sobre os sinais da ideação suicida enviados pelo idoso. Todavia, o intuito é mostrar que o diálogo e o estreitamento dos laços familiares podem trazer belas experiências para todos os membros da família, num salutar intercâmbio entre as gerações. Ficam alguns pontos relacionados aos comportamentos que podem indicar ideação suicida por parte do idoso: Resolução rápida de problemas pendentes. Isolamento.Frases relacionadas à morte de uma maneira mais sofrida. Abuso de substâncias alcoólicas. Todos esses pontos acima citados, quando percebermos, valem uma conversa com o idoso, perguntando, de forma clara, porém, sensível, sobre as suas intenções. Outro aspecto que podemos fazer para auxiliar o idoso é colocar-nos à disposição para escutá-lo, mas escutá-lo realmente, sem julgamentos e explanações morais que causarão mais afastamento do que aproximação.
(Recebido em email de Wellington Balbo) |
A pandemia do COVID 19 – Uma oportunidade perdida? |
Humberto Werdine h.werdine@gmail.com Humberto Werdine Escrevo este texto nos primeiros dias de setembro de 2020, no início da segunda onda do vírus COVID 19 aqui na Europa. A minha família direta foi afetada: minha esposa e uma de minhas filhas. Minha filha está praticamente recuperada e minha esposa está se recuperando pouco a pouco. Ambas não necessitaram de internação hospitalar. Agradeço a Deus todos os dias pela recuperação delas. Tive amigos que sofreram muito com esse vírus. Uns tiveram que ser entubados e se recuperaram após muitas semanas de angústia e dores. Outros não tiveram a mesma sorte e faleceram. Todos esses que partiram, eram da minha faixa de idade, pouco mais de 60 anos. Nesta semana, uma querida amiga enviou uma mensagem no meu whatsapp privado, chamando esta doença de maldita. Chegaram a mim vários comentários semelhantes, de diversas pessoas, usando similar adjetivo para essa doença. E alguns, até mesmo questionando por que Deus teria mandado uma doença tão perniciosa. Li muitas referências na Internet, as quais se reportavam ao capítulo flagelos destruidores de O Livro dos Espíritos, mais especificamente às respostas às perguntas 737 a 741. Mas aqui,meu desejo é outro: propor uma reflexão aos leitores deste artigo. Esta pandemia do COVID 19, até agora, está muito longe de ser um flagelo destruidor. Para as famílias que perderam seus entes queridos, quase 900 mil em todo o mundo até agora, essa doença é devastadora. E isso não pode ser negado. Somos também sabedores, por mensagens de espíritos nobres, que todas essas pessoas estão sendo amparadas nas diversas colônias espirituais que circundam nosso planeta - o que é para nós, espíritas, uma grande consolação. Mas como disse, este vírus está longe de ser considerado um flagelo destruidor, assim como também não é uma doença maldita ou um castigo de Deus, tal como já ouvi de algumas pessoas ligadas às religiões Cristãs mais fundamentalistas. Há pouco mais de 100 anos, sim, houve um flagelo bastante destruidor, que foi a gripe espanhola, a qual infectou cerca de 500 milhões de pessoas, um pouco mais de um quarto (25%) da população mundial daquele período e matou mais de 50 milhões de outras. Interessante informar que a denominação espanhola foi devido a uma censura imposta à divulgação da pandemia de então pelas autoridades dos países recém saídos da primeira grande guerra mundial que, por si só, tinha dizimado mais de 17 milhões de pessoas. Quando a gripe causada pelo Influenzavírus H1NI, com uma fatalidade enorme, teve início, as autoridades decidiram manter silêncio a respeito de sua agressividade, para não agravar ainda mais as dores daqueles povos que haviam perdido muitos de seus filhos e filhas durante a guerra. E as notícias, assim, chegavam somente da Espanha, a qual se manteve neutra no decorrer da guerra. Daí o nome de gripe espanhola. Se fizermos uma extrapolação para o entendimento desses números, e considerarmos que o COVID 19 tenha a mesma fatalidade e verocidade do H1N1 da gripe Espanhola, o mundo teria tido, nesta pandemia, quase 02 bilhões de pessoas contaminadas e cerca de 200 milhões de pessoas mortas. Um Brasil inteiro! Isso sim teria sido um flagelo universal e uma catástrofe mundial! Com grande possibilidade, cada família do planeta teria tido pelo menos uma pessoa atingida pelo vírus! E a economia mundial entraria em colapso total. Talvez a fome atingisse os países mais ricos e esse flagelo poderia causar um divisor de águas para o desenvolvimento da solidariedade universal e uma nova ordem social. Os Espíritos nobres, ao responderem às perguntas acima feitas por Kardec, afirmaram que a grande razão desses flagelos é um avanço mais rápido do progresso moral e material da humanidade, pois gera a oportunidade para o exercício da solidariedade e para o avanço da ciência na descoberta de remédios e vacinas. Em outras palavras, o mundo daria um salto na direção de maior solidariedade e de avanços na medicina para curas de doenças, após os mesmos. Mas agora, a Espiritualidade Superior, com piedade e grande amor por nós, deu-nos um flagelo menor, para que aproveitássemos as lições decorrentes desse grande sofrimento provocado pelo COVID, que não respeita fronteiras, mas é pequeno em sua voracidade quando comparado ao H1N1. Mas, infelizmente, o que vemos diariamente pela mídia são governos em todo o mundo usando politicamente os resultados danosos desta pandemia. Vemos laboratórios em todo o mundo competindo entre si, gastando fortunas, centenas de milhões de dólares, que somados, atingem cifras enormes numa competição para comercializar primeiro as vacinas e, com isso, recuperarem seus gastos, auferindo lucros astronômicos à custa da pandemia. Essas aglomerações empresariais, bem como os governos que as promovem estão, lamentavelmente, usando esse problema como oportunidades de ganhos eleitorais e de proeminência científica e econômica. O ponto de vista aqui defendido quanto a atual pandemia ser um flagelo menor, é a de que a Espiritualidade amiga nos está dando uma oportunidade única para que sem a chegada de um vírus destruidor como o da gripe Espanhola, um flagelo Maior, nós nos solidarizemos verdadeiramente, unamo-nos mais; vejamos que somos todos iguais, ricos ou pobres, em qualquer cor de pele, pois o vírus a todos ataca de igual maneira. É claro que os mais abastados financeiramente podem ter um hospital melhor, mas o ataque do vírus é igual, independente de classe social. Isso deveria ter servido como uma chamada de atenção a todos nós. Deveríamos ter aproveitado mais esta oportunidade para estreitar a convivência com nossa família direta, sentirmos mais a importância de um abraço, de estarmos junto com nossos filhos, nossos pais e avós. Deveríamos estar aproveitando mais este tempo em família para refazer planos, repensar nossa vida e nossos valores. Os governantes deveriam ter visto que a oportunidade lhes foi dada para que diferentes governos se unissem contra um inimigo comum e promovessem uma luta integrada para o desenvolvimento de uma vacina universal possível a todos os cidadãos do mundo. Certamente, o custo financeiro e de recursos humanos teria sido muito menor e a eficácia e rapidez de seu desenvolvimento seriam bem maiores e mais rápidas. O Presidente Carlos Alvarado, da Costa Rica, foi um dos poucos chefes de Estado que em um momento de lucidez e compreensão, disse-nos: “A pandemia COVID-19 mostrará um antes e um depois na história da humanidade, não só em termos de nossos sistemas de saúde, mas também para trabalharmos juntos e para as relações entre as pessoas, porque apesar da crise que enfrentamos, temos uma oportunidade de tomar decisões conjuntas que mudarão para sempre o futuro da população mundial a curto e médio prazo”. E a escritora indiana Arundhati Roy foi muito esclarecedora quando disse: “Historicamente, as pandemias forçaram os humanos a romper com o passado e imaginar seu mundo novo. Esta não é diferente. É um portal, uma passagem entre um mundo e o outro. Podemos escolher caminhar por ele, arrastando as carcaças de nosso preconceito e ódio, nossa avareza, nossos bancos de dados e ideias mortas, nossos rios mortos e céus esfumaçados para trás. Ou podemos caminhar com leveza, com pouca bagagem, prontos para imaginar outro mundo. E prontos para lutar por isso.”
Mas tal não ocorreu. Houve muita solidariedade sim, mas foram pontuais e não institucionais. Os governos e os governantes mundiais e os grandes laboratórios não se uniram; não houve a solidariedade esperada pela Espiritualidade, e o egoísmo e a busca de lucros que uma possível vacina irá proporcionar, foram o leit-motiv que estão por trás das ações que vemos pelos periódicos. O Papa Francisco, mostrando sua frustração e desapontamento,disse-nos recentemente: “Seria muito triste se a prioridade da vacina COVID-19 fosse dada aos mais ricos. Seria triste se essa vacina se tornasse propriedade desta nação ou de outra, em vez de universal e para todos. A pandemia revelou a difícil situação dos pobres e a grande desigualdade que reina no mundo”.
Nós, espíritas, por nossa vez, aproveitamos esta pandemia para falar dos sinais de um planeta de regeneração que está em gestação. Mas uma pergunta não se cala: será que nós estamos aproveitando esta oportunidade para realmente repensarmos nossas ações e, assim sendo, podermos sair desta crise mais leves e mais propensos a perdoar e tolerar? Será que a lição deixada por Jesus de caminhar uma milha a mais, de fazer sempre um pouco mais, está sendo aproveitada e será aproveitada após a pandemia? Ou teremos que esperar por uma segunda, terceira, quarta onda cada vez mais danosa desse vírus, ou outro mais grave, para finalmente acordarmos? Se os governantes querem sua reeleição a qualquer custo, se os laboratórios buscam seus lucros abusivos, tudo isso é problema deles. Agora, se nós não fizermos a nossa parte, aproveitando este tempo para que saiamos dele melhores seres humanos, verdadeiramente, o problema único e exclusivamente nosso. É o momento para uma grande reflexão! Creio que vale nos lembrarmos das palavras do Espírito de Verdade, no Evangelho segundo o Espiritismo: “Trabalhemos juntos e unamos os nossos esforços, a fim de que o Senhor, ao chegar, encontre acabada a obra”, porquanto o Senhor lhes dirá: “Vinde a mim, vós que sois bons servidores, vós que soubestes impor silêncio aos vossos ciúmes e às vossas discórdias, a fim de que daí não viesse dano para a obra!” Mas ai daqueles que, por efeito das suas dissensões, houverem retardado a hora da colheita, pois a tempestade virá e eles serão levados no turbilhão!”
Esta pandemia está propiciando oportunidades imensas para que possamos repensar nossas ações. Portanto exercitemos o silêncio em relação aos nossos ciúmes e às nossas discórdias. Por que nos determos em nossos egoísmos e preconceitos? Por que não aproveitarmos este tempo? Jesus tem pressa!
(Texto recebido em email de Leopoldo Zanardi) |
LEIA SOBRE O AUTOR HUMBERTO WERDINE http://ismaelgobbo.blogspot.com/2010_04_17_archive.html
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