Notícias do Movimento Espírita

São Paulo, SP, sábado, 12 de setembro de 2020

Compiladas por Ismael Gobbo

 

 

 

Notas

1. Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento.

2. Este e-mail é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes  diversas via e-mail  e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos de e-mail. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec.  Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas.

 

3. Este trabalho é pessoal e totalmente gratuito, não recebe qualquer tipo de apoio financeiro e só conta com ajuda de colaboradores voluntários. (Ismael Gobbo).

 

 

 

Atenção

Se você tiver dificuldades em abrir o arquivo, recebê-lo incompleto ou cortado e fotos que não abrem, clique aqui:

 

            http://www.noticiasespiritas.com.br/2020/SETEMBRO/12-09-2020.htm

 

No Blog onde é  postado diariamente:

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Os últimos 5 emails enviados     

 

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Publicação em sequência

Revista Espírita – Ano 9 - 1866

 

 

 

 

(Continua na próxima postagem)

 

 

 

(Copiado do site Febnet)

http://www.noticiasespiritas.com.br/2019/NOVEMBRO/16-11-2019_arquivos/image008.jpg

O óbulo da viúva em aquarela de James Tissot.

Imagem/fonte: 

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Brooklyn_Museum_-_The_Widow%27s_Mite_(Le_denier_de_la_veuve)_-_James_Tissot.jpg

http://www.noticiasespiritas.com.br/2019/NOVEMBRO/16-11-2019_arquivos/image010.jpg

Milionário sem filhos e uma pobre mulher abençoada com filhos. Obra de Niko Pirosmanashvili 

Imagem/fonte:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Childless_Millionaire_and_a_Poor_Woman_Blessed_with_CHildren.jpg

DSC05225

Casa de Repouso para os Musicistas mantida pela Fundação Verdi. Milão, Itália. Foto Ismael Gobbo

https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/3/3a/Albert_Anker_1902.JPG

Pestalozzi e os órfãos. Obra de Albert Anker.

Imagem/fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Albert_Anker_1902.JPG

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Benedita Fernandes (27-06-1883 / 09-10-1947), um dos maiores vultos do movimento espírita brasileiro, com as crianças do Abrigo “João de Deus”,  do qual foi fundadora e dirigente. Nesta foto de 27 de junho de 1943, d. Benedita, que costumava viajar e passear com as crianças do Abrigo, faz visita à Aliança Espírita “Varas da Videira”, outra entidade  de Araçatuba, SP.  Leia biografia de Benedita Fernandes acessando:

http://www.universoespirita.org.br/catalogo/literatura/textos/ISMAEL%20GOBI/obras_de_vultos/benedita_fernandes.htm

http://www.noticiasespiritas.com.br/2019/JULHO/15-07-2019_arquivos/image019.jpg

Benedita Fernandes, no centro da foto, com crianças em viagem a Mato Grosso, no ano de 1940

Foto do acervo do Hospital Benedita Fernandes

http://www.noticiasespiritas.com.br/2019/AGOSTO/23-08-2019_arquivos/image016.jpg

HOSPITAL JOÃO MARCHESI. MISSÃO, VISÃO E VALORES. pENÁPOLIS, sp

Acesse: https://www.hejoaomarchesi.org.br/-hospital-joao-marchesi-/

 

 

ABRIGO ISMAEL

ARAÇATUBA, SP

 

ABRIGO ISMAEL

Acesse: http://abrigoismael.com.br/

 

Aflições excedentes

 

Pelo Espírito Emmanuel.

Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

Livro: Aulas da Vida. Lição nº 13. Página 48.

 

Diante da orientação espírita que te esclarece, não te afastes da lógica, a fim de que não te gastes sem proveito, embaraçando o orçamento das próprias forças com aborrecimentos inúteis.

Diariamente, batem às portas do Além aqueles que abreviaram a quota do tempo que poderiam desfrutar na Terra, adquirindo problemas da desencarnação prematura.

É que, por toda parte, transitam portadores de aflições excedentes.

Não satisfeitos com as responsabilidades que a existência lhes impõe, amontoam cargas de sofrimentos imaginários.

Há os que percebem salário compensador e desregram-se na revolta, porque determinado companheiro lhes tomou a frente no destaque convencional, muitas vezes para sofrer o peso de compromissos que seriam incapazes de suportar.

Há os que dispõem de excelente saúde, com atividades leves nos deveres comuns, arrepelando-se, desgostosos, por verem adiado o período de férias, quando, com isso, estão sendo desviados de experiências impróprias a que seriam fatalmente impelidos pelo repouso inoportuno.

Há os que possuem recursos materiais suficientes ao próprio conforto e se lastimam, insones, por haverem perdido certo negócio que lhes conferiria maiores vantagens, dentro das quais talvez viessem a conhecer a criminalidade e a loucura.

Há os que colecionam gavetas superlotadas de adornos caros e caem no desespero com a perda de uma joia de uso pessoal, cujo desaparecimento é o meio de situá-los a cavaleiro de possíveis assaltos da cobiça e da violência.

E existem, ainda, aqueles outros que se abastecem no guarda-roupa recheado e gritam contra o costureiro que se desviou do modelo encomendado; os que são donos de casa sólida e adoecem por não conseguirem abatê-la, de pronto, afim de reconstruí-la segundo novos caprichos; os que se aboletam em automóvel acolhedor, mas inquietam-se por não poderem trocá-lo, de imediato, pelo carro de último tipo; e os que se sentam à mesa provida de cinco pratos diferentes e encolerizam-se por não encontrarem o quitute predileto.

“Bem aventurados os aflitos!” - disse Jesus.

Felizes, sim, de todos os que carregam seus fardos com diligência e serenidade, mas estejamos convictos de que toda aflição excedente complica o itinerário da vida e corre por nossa conta.    

 

(Texto recebido em email do divulgador Antonio Sávio, de Belo Horizonte, MG)

http://www.noticiasespiritas.com.br/2019/JUNHO/18-06-2019_arquivos/image009.jpg

Circe invejosa. Óleo sobre tela de John William Waterhouse.

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Circe_Invidiosa_-_John_William_Waterhouse.jpg

 

https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/4/44/Hippolyte_Flandrin_-_Le_Dante%2C_conduit_par_Virgile%2C_offre_des_consolations_aux_%C3%A2mes_des_Envieux.jpg

Purgatório

Dante fala com as almas dos invejosos. Óleo sobre tela de Hippolyte Flandrin.

Imagem/fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Purgatorio

http://www.noticiasespiritas.com.br/2018/NOVEMBRO/30-11-2018_arquivos/image020.jpg

Caim e Abel. Óleo sobre tela de Josep Vergara

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Josep_Vergara,_Ca%C3%AFm_i_Abel.jpg

Ficheiro:Gerard Seghers - The Patient Job - WGA21132.jpg

O paciente Jó. Óleo sobre tela de Gerard Seghers.

Imagem/fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Gerard_Seghers_-_The_Patient_Job_-_WGA21132.jpg

 

SETEMBRO AMARELO, MÊS DE PREVENÇÃO DO SUICÍDIO

 

 

Leia mais:

https://www.cvv.org.br/blog/setembro-amarelo-mes-de-prevencao-do-suicidio/

 

 

À beira do desânimo

 

Há dias em que não queremos fazer nada.

Acordamos um tanto pra baixo, não sabemos a razão.

Tivemos sonhos ruins, acordamos desorientados, não dormimos bem.

Há dias que parecem parados no tempo. Olhamo-nos no espelho e não vemos nada. Nada além de um rosto cansado, triste.

São dias desafiadores, pois fazer as coisas sem vontade de fazê-las é verdadeira tortura.

No entanto, esses são dias de autodescobrimento também.

Por que nos sentimos assim? O que nos alterou dessa forma?

Temos vivenciado muitos dias como este? Ou este é apenas uma exceção?

A autoanálise precisa ser uma constante em nossas vidas. Não podemos deixar que as emoções tomem conta de nossa existência. Somos nós que temos as emoções e não elas que nos têm.

Dia ou outro de desânimo é até natural. Estamos em plena batalha e, por vezes, precisamos descansar.

Porém, lembremos, o desânimo não pode tomar conta da nossa vida. Podemos senti-lo, acompanhá-lo de perto, cuidando, como um bom médico que monitora seu paciente.

Por mais dura que seja, a reencarnação é oportunidade singular, magnífica, conseguida após planejamento minucioso e cuidadoso por parte das leis maiores.

Valorizá-la é lutar contra tudo aquilo que pode vir a sabotá-la e paralisá-la.

Amarmo-nos, em primeiro lugar, descobrindo-nos cada dia mais lúcidos e gratos por tudo.

Os dias atuais nos colocarão diante de muitas beiras. À beira do desespero, à beira da cólera, à beira do desânimo e tudo o que com ele vem.

Sábio é aquele que chega na beira, olha para o despenhadeiro, contempla o horizonte e pode dizer: Eu fui o mais forte. Sobrevivi mais um dia. Cresci mais um dia.

Logo estaremos de volta à pátria espiritual, todos nós, alguns antes, alguns mais tarde. Não sabemos ao certo o dia da partida.

Que o desânimo não nos roube um dia sequer até a chegada da grande hora do retorno.

*   *   *

Quando nos observarmos, à beira do desânimo, aceleremos o passo para frenteproibindo-nos parar.

Oremos, pedindo a Deus mais luz para vencer as sombras.

Façamos algo de bom, além do cansaço em que nos vejamos.

Leiamos uma página edificante, que nos auxilie o raciocínio na mudança construtiva de ideias.

Tentemos contato de pessoas, cuja conversação nos melhore o clima espiritual.

Procuremos um ambiente, no qual nos seja possível ouvir palavras e instruções que nos enobreçam os pensamentos.

Prestemos um favor, especialmente aquele favor que estejamos adiando.

Visitemos um enfermo, buscando reconforto naqueles que atravessam dificuldades maiores que as nossas.

Atendamos às tarefas imediatas que esperam por nós e que nos impeçam qualquer demora nas nuvens do desalento.

Guardemos a convicção de que todos estamos caminhando para adiante, através de problemas e lutas, na aquisição de experiência.

Também de que a vida concorda com as pausas de refazimento das nossas forças, mas não se acomoda com a inércia em momento algum.

 

Redação do Momento Espírita, com base no cap.
Texto antidepressivo, do livro Busca e acharás,
por Espíritos diversos, psicografia de
Francisco Cândido Xavier, ed. IDEAL.
Em 11.9.2020.

 

 

(Copiado do site Feparana)

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Amuada. Óleo sobre tela por Rodolfo Amoêdo.

Museu Nacional de Belas Artes. Rio de Janeiro, Brasil. Foto Ismael Gobbo.

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Jesus carregando a cruz. Obra de Aleijadinho. Congonhas, MG. Foto Ismael Gobbo

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Uma menina lê para um convalescente enquanto uma enfermeira traz o remédio do paciente.

Imagem/fonte:

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:A_girl_reads_to_a_convalescent_while_a_nurse_brings_in_the_p_Wellcome_V0017068.jpg

 

Sociedade Espírita de Virginia

EUA

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Join us Online:

Spiritist Tools for Distance Learning

 

Friday, September 11 at 7:00pm ET

Kardec Radio's Facebook Page and YouTube Channel

 

The Spiritism for Kids lesson will be LIVE

at the Spiritist of Society Facebook Page at 7:00pm 

 

Following the guidelines provided by the World Heath Organization, the Spiritist Society of Virginia's headquarters remains closed due to the COVID-19 pandemic.

 

In the meantime, we will continue to hold all our meetings online!

 

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General Spiritual Recommendations

 

The loving Spirit-mentors of the SSVA center reassure us of God’s omnipresence at all times. The Coronavirus is not a God-sent punishment, because God does not punish us. This is a cleansing and rebalancing moment on Earth. We are then invited to join forces with the Spiritual Governance of Earth by observing the following:

 

1.             Let us rest assured that God oversees our lives. 

2.             Remember Jesus at the storm in the fishermen boat. He asked us to remain faithful. 

3.             This is a time to revisit our priorities in life. 

4.             Stay positive always.

5.             Reinforce your prayers in frequency and depth.

6.             We are living a great time to cleanse the heart in reconciliation with the Self and others.

7.             Remain calm and take all the needed precautions to join billions of lives on Earth in securing health.

 

May Mother Mary's recommendation be our daily affirmation,

"This shall also pass."

 

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Spiritist Society of Virginia | http://www.ssvirginia.org/

 

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16º. ECEVIL. Live

Encontro das Casas Espíritas de Vinhedo e Louveira

 

 

(Com informações de https://www.facebook.com/walniero/posts/4925987050760795)

 

NUSE/UNIFESP. Palestra pelo Youtube  

 

(Com informações em email de Sandra Claro)

 

Vídeo:  Evangelho no Lar Campanha Mundial

Acesse no link:

 

Acesse:

https://www.facebook.com/elsa.rossi.1/posts/10158637580274183?from_close_friend=1

 

 

 

Vida e obra de Cairbar Schutel, o Bandeirante do Espiritismo

 

Na noite do dia 09 de setembro, o Grupo Espírita Esperança e Caridade Eurípedes, do Rio de Janeiro, entrevistou Apparecido Belvedere e Cássio Carrara, respectivamente diretor e jornalista responsável e revisor, do Centro e Casa Editorial O Clarim, de Matão, falando sobre a vida e obra de Cairbar Schutel.

Acesse o Link:

https://www.youtube.com/watch?v=K1_sDyAAgzI

 

 

(Recebido em email de Grupo de Estudos Espíritas Chico Xavier [contato@grupochicoxavier.com.br])

 

Acesse o jornal do GEEDEM-

Grupo de Estudos Espíritas Dr. Eduardo Monteiro

 

Clique aqui:

https://www.geedem.org.br/idem 

 

 

 

CEAC- Centro Espírita Amor e Caridade no Youtube

Birigui, SP. Acesse no link

 

Clique aqui:

https://www.youtube.com/channel/UCBM5T9E1U4qIhieOj76Yg2Q

 

 

Cine Live. Debate Espírita

 

https://www.febnet.org.br/portal/wp-content/uploads/2020/09/WhatsApp-Image-2020-09-01-at-15.37.46.jpeg

 

Este ano o Cine Debate Espírita da Associação Francisco de Assis (ASFA-DF) será realizado online no dia 20 de setembro, às 16h, com formato diferente. O filme não será exibido na hora do debate, por isso, quem não assistiu, veja antes “Milagres do Paraíso”, disponível nas plataformas digitais. O filme conta a história de uma mãe que passa por uma crise de fé depois que a filha é diagnosticada com uma doença terminal. A transmissão do debate será pelo canal ASFA no You Tube e a participação será por meio do chat com o registro das dúvidas sobre o filme. Estarão presentes no debate Jorge Godinho, Simão Pedro e Carlos Campetti, respondendo as questões e trazendo esclarecimentos sobre o tema. Participe!
Acesse o site da ASFA e conheça o trabalho assistencial que lá é desenvolvido: 
https://asfadf.org.br/

 

(Copiado de https://www.febnet.org.br/portal/2020/09/03/cine-live-debate-espirita/)

 

Vídeo com Rener Cunha

Refletindo com Joanna (63)

 

Clique aqui:

https://www.youtube.com/watch?v=5nlu1Sz8jYI&list=PLZ3eQbY0Rt-Qh4-lliQXc0L1KDelVqnCU&index=2&t=0s

 

 

 

Programa "Despertando Consciências"

através da Rádio Ilumina

 

Estamos encaminhando a 13ª edição do Programa "Despertando Consciências" através da Rádio Ilumina, com uma entrevista abordando um tema super interessante: "Harmonia Conjugal em tempos de Pandemia". A Entrevistada, Cláudia Lopes, SP - Psicóloga, Engenheira Civil, Escritora e Palestrante. 

Agradecemos pela divulgação.

Fraternal abraço,

Emmanuel Correia

OBS: Seguem os links para facilitar o acesso:

 

https://soundcloud.com/user-826687879/radio-ilumina-despertando-consciencias-ep13

https://open.spotify.com/episode/1hVrm5quYErlWak2weGmhA?si=CCPoxESnRNSMyg6NtQwBlg

--

"Que seja o nosso escudo o amor, as nossas ferramentas o amor e a nossa vida um hino de amor". Bezerra de Menezes.

 

 

(Recebido em email de Emmanuel Correia da Silva [emmanuelcorreia34@gmail.com])

 

Fatos e Personalidades do mês de setembro

 

https://www.febnet.org.br/portal/wp-content/uploads/2020/08/Post-efemerides_setembro.jpg

 

(Copiado de https://www.febnet.org.br/portal/2020/09/01/fatos-e-personalidades-do-mes-de-setembro/)

 

Palestra Virtual da FEB COM Hélio Blume

 

 

 

https://www.febnet.org.br/portal/wp-content/uploads/2020/09/H%C3%89LIO-BLUME-PALESTRAS-VIRTUAIS_post_-2.jpg

 

No domingo, dia 13 de setembro, às 17h, haverá Palestra Virtual na FEB com a participação do diretor Hélio Blume, desenvolvendo o tema “Emprego da riqueza”. A direção será de Edna Fabro com transmissão pelos canais oficiais da FEB e da FEBtv.
Acompanhe conosco:

Facebook FEB: https://www.facebook.com/FEBoficial/

Facebook FEBtv: https://www.facebook.com/febtvBrasil/

FEBtv You Tube: https://febtv.live/yt

 

 

(Copiado de https://www.febnet.org.br/portal/2020/09/08/palestra-virtual-da-feb-com-helio-blume/)

 

Núcleo Espírita “O Semeador”. Santo André, SP

Live - Encontro Mensal de Harmonização Pessoal e Familiar

 

(Informação recebida em email de Claudio Palermo - RBN [claudio.palermo@feal.com.br])

 

Próxima palestra da 43ª. Jornada de

Confraternização Espírita de Assis- Virtual

 

(Informação recebida em email de Francisco Atilio Arcoleze [atilio.arcoleze@gmail.com])

 

Apresentação virtual do espetáculo Memórias de um Suicida 



Neste espetáculo inédito baseado na grande obra de Yvonne A. Pereira, Camilo Cândido Botelho, pseudônimo de autor Camilo Castelo Branco, descreve a famosa médium Yvonne A. Pereira e sua dolorosa experiência pós-morte pelo suicídio. 

 

O espetáculo traz não somente um “apelo à valorização pela vida” mas também trata da grandeza da Misericórdia Divina para com os suicidas. Esta obra, que é uma das mais significativas obras sobre o tema, nos oferece a oportunidade de conhecer o Universo e a vida em sua plena concepção.

A imortalidade da alma e  a moral cristã são temas confortadores aos corações em sofrimentos, bem como outros temas relevantes estudados para a compreensão de que “nenhuma tentativa para o reerguimento moral será eficiente se continuarmos presos à ignorância de nós mesmos”.
A morte não é o fim e há um caminho de reconstrução para todos.

Um belíssimo espetáculo que proporcionará ao público uma imersão nos valores cristãos e nos ensinamentos da Caridade e o Amor.

 

UMA GRANDE HISTÓRIA, UMA LINDA MONTAGEM TEATRAL, DIRETO EM SUA CASA!

Garanta já o seu ingresso:
https://www.sympla.com.br/espetaculo---memorias-de-um-suicida__917681

 

(Informação recebida em email de Erika Silveira [erika.jornalista10@gmail.com])

 

Publicações de O Clarim

Matão, SP

Caso não esteja visualizando, acesse o preview aqui.

 

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Auta de Souza

File:Auta de souza.jpg

Auta de Souza

https://pt.wikipedia.org/wiki/Auta_de_Souza

 

 "Auta de Souza nasceu em Macaíba, pequena cidade do Rio Grande do Norte, em 12 de setembro de 1876; educou-se no colégio "São Vicente de Paula", em Pernambuco, sob a direção de religiosas francesas; e faleceu em 7 de fevereiro de 1901, na cidade de Natal. Uma biografia simples como os seus versos e o seu coração...

 

Ela não conheceu os obstáculos que encheram de tormento a existência de Marcelline Desborde-Valmore. Desde muito cedo, porém, sentiu todo o horror da morte. Aos quatorze anos, quando lhe apareceram os primeiros sintomas do mal que a vitimou, não havia senão sombras em seu espírito; era já órfã de pai e mãe, tendo assistido ao espetáculo inesquecível do aniquilamento de um irmão devorado pelas chamas, numa noite de assombro.

 

Assim, desde a infância, o destino lhe apareceu como um enigma sem a possibilidade de outra decifração que o luto.

 

Salvaram-na do desespero a fé religiosa e o resignado exemplo da ignorada heroína para quem escreveu o soneto A minha Avó, publicado neste volume.

 

Horto é, pois, a história de uma grande dor. Formou-o a autora recordando, sentindo, penando.

 

Em casa, o luto sucessivo; no colégio, as litanias da Igreja; mais tarde, no campo, onde passou o melhor tempo da atormentada existência, a paisagem triste do sertão nos longos meses de seca, a compaixão pelos humildes, cuja miséria tanto a comovia, a saudade dos diversos lugares em que esteve em busca de melhoras aos padecimentos físicos...

 

Tudo isso concorreu muitíssimo para agravar a maravilhosa sensibilidade, de seu temperamento de mulher; e essa sensibilidade, à medida que a doença aumentava, se ia tornando mais profunda, fazendo de um ser fragílimo o intérprete de inúmeros corações desolados.

 

A primeira edição do Horto, publicada em 1900, esgotou-se em dois meses. O livro foi recebido com elogios pela melhor crítica do país; leram-no os intelectuais com avidez; mas a verdadeira consagração veio do povo, que se apoderou dele com devoto carinho, passando a repetir muitos de seus versos ao pé dos berços, nos lares pobres e, até, nas igrejas, sob a forma de "benditos" anônimos.

 

Auta, sem pensar e sem querer, reproduzira a lápis, na chaise longue onde a prostrara a doença, as emoções mais íntimas de nossa gente: encontrará no próprio sofrimento a expressão exata do sofrimento alheio.

 

E antes de finar-se ouviu da boca de centenas de infelizes muitos dos versos que traçara com os olhos lacrimosos, não raro para esquecer o desgosto de se sentir vencida em plena mocidade.

 

Não teve cultura literária vasta.

 

Recordando cenas da meninice, vejo-a neste momento, aos oito anos, curvada sobre as paginas da História de Carlos Magno, outrora muito popular nas fazendas do Norte, livro cheio de façanhas inverossímeis, sem medida, sem arte, escrito no pior dos estilos, - mas delicioso para quem o conheceu na infância.

 

Lia-o Auta no campo, os olhos ingenuamente maravilhados, para o mais ingênuo dos auditórios, composto de mulheres do povo e de velhos escravos, todos filhos d'esse formoso sertão que exerceu em seu espírito tão salutar influência.

 

Depois, chegou a vez das Primaveras, de Casimiro de Abreu.

 

Um pouco mais tarde, no colégio, não leu outra cousa que os compêndios de estudo e as obras de prêmio, de feição religiosa e sentimental.

 

Nesse tempo, o seu livro predileto foi um romance profundamente triste, Tebsima, episódio lendário da primeira Cruzada.

 

Ao sair do internato, onde aprendera bem as línguas francesa e inglesa e adquirira boas noções de música e de desenho, começou a ler alguns autores brasileiros, especialmente Gonçalves Dias e Luiz Murat.

 

Estes dois grandes sonhadores, porém, não tiveram ação decisiva sobre seu espírito. Não sei mesmo como ela, que detestava a feitura clássica de certos estilos, podia ler com satisfação crescente o poeta dos Tymbiras. Nunca me explicou também o motivo por que os versos tumultuosos de Luiz Murat constituíam verdadeiro encanto para a sua alma tão meiga, tão cheia de religiosa ternura.

 

Nos últimos anos, as horas que podia dispensar ao convívio dos autores, consagrava-as aos místicos, a Th. de Kempis, a Lamartine, a S. Theresa de Jesus. A estes, associava Marco Aurélio, cujos Pensamentos muito concorreram para aumentar a tolerância e a simpatia com que encarava os seres e as cousas.

 

Tal é a história da sua formação intelectual.

 

Pode-se, entretanto, dizer sem exagero que o sofrimento foi o seu melhor guia.

 

A influência das Irmãs de "São Vicente de Paula" é visível em todo o livro.

 

O próprio estilo, simples e claro desde as primeiras poesias, parece-me um produto do esforço das mestras que lhe corrigiram os temas escolares, com o bom senso e a medida dos franceses.

 

Mas, sem a dor que lhe requintou a fé, Auta certamente não teria encontrado a forma com que deu cor e relevo às visões de seu misticismo. Assim, o Horto, em vez de uma coleção didática de salmos católicos, encerra, com a tristeza de um pobre ser cruelmente ferido pelo destino, perturbado em face do mistério da vida, a queixa universal do sofrimento humano.

 

Nos últimos versos, nota-se a estranha serenidade espiritual a que chegou nos derradeiros dias, inspirando aos que a visitavam a mais religiosa veneração.

 

Via-se-lhe, então, a alma através os olhos brilhantes sem torturas, sem lágrimas.

 

Naquele corpo desfeito, tão leve que uma criança pudera conduzir, havia agora um coração resignado de mártir, sentindo profundamente o nada da vida, mas sem horror à morte. Realizaram-se o seu desejo:

 

"Não vês? Minh'alma é como a pena branca
"Que o vento amigo da poeira arranca
"E vai com ela assim, de ramo em ramo,
"Para um ninho gentil de gaturamo...
"Leva-me, ó coração, como esta pena
"De dor em dor até à paz serena."

A tormenta se desfizera ao pé do túmulo; e do naufrágio em que se abismou esta singular existência, resta o Horto, livro de uma santa."

 

HENRIQUE CASTRICIANO
Paris, 4 de Agosto de 1910.


(Extraida da 3ª edição do livro HORTO, 1936)

 

Auta de Souza
do livro Auta de Souza

 

Nasceu em Macaíba, então Arraial, depois cidade do Rio Grande do Norte a 12 de setembro de 1876, era magrinha, calada, de pele clara, um moreno doce à vista como veludo ao tato. Era filha de ELOI CASTRICIANO DE SOUZA, desencarnado aos 38 anos de idade e de Dona HENRIQUETA RODRIGUES DE SOUZA, desencarnada aos 27 anos, ambos tuberculosos. Antes dela ter completado 3 anos ficou órfã de mãe e aos 4 anos de pai. A sua existência, na terra foi assinalada por sofrimentos acerbos. Muito cedo conheceu a orfandade e ainda menina, aos dez anos, assistiu a morte de seu querido irmão IRINEU LEÃO RODRIGUES DE SOUZA, vitimado pelo fogo produzido pela explosão de um lampião de querosene, na noite de 16 de fevereiro de 1887.

 

Auta de Souza e seus quatro irmãos foram criados em Recife no velho sobrado do Arraial, na grande chácara, pela avó materna Dona SILVINA MARIA DA CONCEIÇÃO DE PAULA RODRIGUES, vulgarmente chamada Dindinha e seu esposo FRANCISCO DE PAULA RODRIGUES, que desencarnou quando Auta tinha 6 anos.

 

Antes dos 12 anos, foi matriculada no Colégio São Vicente de Paulo, no bairro da Estância, onde recebeu carinhosa acolhida por parte das religiosas francesas que o dirigiam e lhe ofereceram primorosa educação: Literatura, Inglês, Música, Desenho e aprendeu a dominar também o Francês, o que lhe permitiu ler no original: Lamartine, Victor Hugo, chateubriand, Fénelon.

 

De 1888 a 1890, a jovem Auta estuda, recita, verseja, ajuda as irmãs do Colégio, aprimora a beleza de sua fé, na leitura constante do Evangelho.

 

Aos 14 anos, ainda no Educandário Estância, em 1890, manifestaram-se os primeiros sintomas da enfermidade que lhe roubou, em plena juventude, o viço e foi a causa de sua morte, ocorrida na madrugada de 7 de fevereiro de 1901 - Quinta-feira à uma hora e quinze minutos, na cidade de Natal, exatamente com 24 anos, 4 meses e 26 dias de idade. Os médicos nada puderam fazer e Dindinha retornou com todos para a terra Norte-Rio Grandense. Ei-los todos em Macaíba. Foi sepultada no cemitério do Alecrim e em 1906, seus restos mortais foram transladados para o jazigo da família, na Igreja de Nossa Senhora da Conceição, em Macaíba, sua terra natal.

 

O forte sentimento religioso e mesmo a doença não impediram de ter uma vida absolutamente normal em sociedade.

 

Era católica, mas não submissa ao clero. Ela não se macerou, não sarjou de cilícios a pele, não jejuou e jamais se enclastou. Era comunicativa, alegre, social. A religiosidade dela era profunda, sincera, medular, mas não ascética, mortificante, mística. Seu amor por Jesus Cristo, ao Anjo da Guarda, não a distanciaram de todos os sonhos das donzelas: Amor, lar, missão maternal. Com 16 anos, ao revelar o seu invulgar talento poético, enamorou-se do jovem Promotor Público de Macaíba, João Leopoldo da Silva Loureiro, com a duração apenas de um ano e poucos meses. Dotada de aguda sensibilidade e imaginação ardente dedicava ao namorado amor profundo, mas a tuberculose progredia e seus irmãos convenceram-na a renunciar. A separação foi cruel, mas apenas para Auta. O Promotor não demonstrou a menor reação.... É verdade que gostava de ouvi-la nas festas caseiras a declamar com sua belíssima voz envolvente, aveludada e com ela dançar quadrilhas, polcas e valsas, mas não era o homem indicado para amar uma alma tão delicada e sonhadora como Auta de Souza. Faltava-lhe o refinamento espiritual para perceber o sentimento que extravasava através dos olhos meigos da grande Poetisa.

 

Essa sucessão de golpes dolorosos, marcou profundamente sua alma de mulher, caracterizada por uma pureza cristalina, uma fé ardente e um profundo sentimento de compaixão pelos humildes, cuja miséria tanto a comovia. Era vista lendo para as crianças pobres, para humildes mulheres do povo ou velhos escravos, as páginas simples e ingênuas da "História de Carlos Mágno", brochura que corria os sertões, escrita ao gosto popular da época.

 

A orfandade da Poetisa ainda criança, o desencarne trágico de seu irmão, a moléstia contagiosa e a frustração no amor, esses quatro fatores amalgamados à forte religiosidade de Auta, levaram-na a compor uma obra poética singular na História da Literatura Brasileira "Horto", seu único livro, é um cântico de dor, mas, também, de fé cristã. A primeira edição do Horto saiu do prelo em 20 de Junho de 1900.

 

O sofrimento veio burilar a sua inata sensibilidade, que transbordou em versos comovidos e ternos, ora ardentes, ora tristes, lavrados à sombra da enfermidade, no cenário desolador do sertão de sua terra.

 

Em 14 de novembro de 1936, houve a instalação da Academia Norte-Rio Grandense de Letras, com a poltrona XX, dedicada a Auta de Souza.

 

Livre do corpo, totalmente desgastado pela enfermidade, Auta de Souza, irradiando luz própria, lúcida e gloriosa alçou vôo em direção à Espiritualidade Maior. Mas a compaixão que sempre sentira pêlos sofredores fez com que a poetisa em companhia de outros Espíritos caridosos, visitasse, constantemente a crosta da terra. Foi através de Chico Xavier, que ela, pela primeira vez revelou sua identidade, transmitindo suas poesias enfeixadas em 1932, na primeira edição do "PARNASO DE ALÉM TÚMULO", lançado pela Federação Espírita Brasileira.

 

Em sua existência física, Auta de Souza foi a AVE CATIVA que cantou seu anseio de liberdade; o coração resignado que buscou no Cristo o consolo das bem-aventuranças prometidas aos aflitos da terra. Além do túmulo, é o pássaro liberto e feliz que, tornado ao ninho dos antigos infortúnios, vem trazer aos homens a mensagem de bondade e esperança, o apelo à FÉ e a CARIDADE, indicando o rumo certo para a conquista da verdadeira vida.

 

 

(Copiado do site Feparana)

 

Wallace Leal Valentin Rodrigues

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Nascido a 11 de dezembro de 1924, em Divisa, Estado do Espírito Santo, Wallace Leal Valentin Rodrigues foi para Araraquara, SP com a família, na década de 30. Estudou Ciências Econômicas em Ribeirão Preto, e ofereceu grande contribuição à cultura de Araraquara nas décadas de 50 a 60, principalmente.


Foi ator e diretor de teatro, diretor de cinema, escritor, jornalista.


Realizou seu primeiro filme em 1953: o documentário Aurora de uma Cidade. Depois formou com amigos, o Clube do Cinema na cidade, atividade que durou somente um ano.


Foi diretor e ensaiador do TECA (Teatro Experimental de Comédia de Araraquara) - grupo responsável pelo mais importante movimento teatral da história local, fundado em maio de 1955. Como o teatro municipal já estava bastante deteriorado, Wallace adotou o teatro de arena que tanto sucesso fazia na capital. Iniciou os trabalhos em 1955 e em 22 de julho já estava estreando. Em três anos, encenaram mais de dez peças famosas, numa média de três espetáculos por ano, cada um com dez apresentações, sendo a estréia adquirida antecipadamente pelo Rotary Clube e pelo comércio local.


O TECA viajou por toda região, por várias cidades do interior paulista e esteve em Porto Alegre (RS). Tanto fez, que simplesmente atraiu o Ministro da Educação Paschoal Carlos Magno, para assistir uma apresentação em Araraquara. E ele não só gostou do que viu, como convidou o TECA para se apresentar no Rio de Janeiro. A curta temporada de dez dias, ocorrida no final de agosto e início de setembro de 1957, foi patrocinada pelo Ministério da Cultura e teve como palco o teatro de arena do Hotel Glória. Fez tanto sucesso que o grupo mereceu três páginas na importante Revista O Cruzeiro, sendo notícia no Rio durante toda aquela semana. Voltando do Rio, Wallace continuou suas atividades viajando com o TECA, mas resolveu partir para o cinema de maneira profissional. O TECA continuou fazendo sucesso na cidade e região, até o encerramento das atividades quatro anos depois.


Acompanhou e colaborou com a primeira escola de ballet da cidade: Escola de Ballet Mímica de Araraquara, desde sua fundação maquilando, e apoiando nos figurinos e cenários das apresentações por longo tempo.


Coordenou, compôs, criou, orientou jovens e crianças em desfiles de modas (hoje seriam verdadeiros manequins profissionais) ensinando como andar, sentar, colocação de mãos e pés, comportamento e postura de corpo e porte em passarela, um trabalho de alta qualificação, ensinamento europeu, transmissão de conhecimento de nobres como só ele, Wallace, sabia fazer.


Como escritor tem livros publicados no Brasil e no Exterior.


Recebeu diversos prêmios, entre os quais:


1948, Prêmio Cija, com o conto Porta Aberta Para Fora da Vida;


1957, Prêmio Apolo, da Crítica Teatral do Rio de Janeiro, Revelação de Direção;


1958, Prêmio Paschoal - 1º Festival de Teatro Universitário de Santos, entre outros.


Wallace tinha predileções pelo futuro. Em agosto de 1964 ele publicou um texto Araraquara - Ano 2017, em que imaginou uma cidade, 53 anos à frente, mas modificada radicalmente pela sua capacidade poética.


Em sua Araraquara do futuro, o patrimônio histórico estaria super preservado, inclusive com a assessoria do historiador José Ferrari, que dirigiria o arquivo municipal, com total apoio da prefeitura, liderando uma equipe que formaria um banco de dados e colheria depoimentos dos mais antigos. Wallace imaginava que, em meio século, teria o mais invejável acervo do país. Haveria, como uma das atrações turísticas locais, um Museu do Chapéu.


Wallace era um multimídia precoce: escrevia bem, era poeta, compunha música e além do teatro, atuava junto ao grupo de rádio teatro. Em 1958 teve a ousadia de escrever, produzir e dirigir um filme: Santo Antonio e a vaca, rodado na região, sobre o folclore regional. Para tanto criou a Arabela Filmes em meados de outubro desse ano. O trabalho de pesquisa e levantamento levou seis meses, de janeiro a maio de 1960. A trilha sonora, em estilo folclórico, também foi composta por ele. Em junho, já com o script pronto, tiveram início as filmagens em locação. Os interiores foram reconstituídos e filmados num barracão do Senac.


Os atores eram do TECA e se propuseram a estudar, com afinco, seus papéis, observando a novidade da técnica cinematográfica, já que vinham do teatro. Toda produção contou com a participação voluntariosa de pessoas locais. Apenas o câmera e o iluminador eram de fora (poloneses). A revelação, corte e montagem foram feitos em São Paulo.


Estrearam em abril de 1961 com direito a uma concorrida avant-première. Sem qualquer apoio dos órgãos federais, ou mesmo das autoridades locais, o filme fez sucesso, e foi distribuído por todo o território nacional. Só em Araraquara o filme ficou dez dias em cartaz e foi assistido por cerca de doze mil pessoas. A arrecadação da avant-première foi destinada a uma casa assistencial da cidade, e por isso a entrada custou mais cara. O lucro do filme pagou as despesas, que foram muitas. Por não ter recebido nenhum apoio do governo da cidade, Wallace classificou o trabalho, seu e do grupo, como heróico.


Na noite de estréia a polícia teve que intervir e fechar o trânsito em frente o Cine Odeon (futuro Cine Veneza). Após a sessão, o público aplaudia de pé, e houve uma festa. Wallace só lamentou que a mensagem principal não tinha sido captada: O que tínhamos feito pela preservação do nosso folclore passou totalmente despercebido, o que nos desencantou bastante.


O objetivo da produção sempre foi muito claro para seus produtores: o filme foi realizado com o fim de contar o que restava do rico folclore dos campos de Araraquara.


O filme foi distribuído pelo Brasil inteiro durante aproximadamente cinco anos. Depois, por força de lei, tirado de circulação, a menos que fossem feitas cópias novas. Mas não havia capital para isto.


Além do indiscutível talento de Wallace para as artes culturais, merece nota seu trabalho na divulgação do Espiritismo, doutrina que ele assumiu aos 16 anos e divulgou por toda a sua vida.


Wallace se destacou como Redator-Chefe do jornal O Clarim e da Revista Internacional de Espiritismo, fundados pelo inesquecível Cairbar Schutel e editados na cidade de Matão-SP, a 30 km de Araraquara. Wallace foi levado para a editora, em 1964, pelas mãos do sr. José da Cunha, outro gigante que durante muitos anos sustentou a chama acesa por Cairbar Schutel.


O seu pendor para a escrita fez com que Wallace se destacasse também na literatura espírita; foram dezenas de livros, uns de sua própria autoria, outros que ele traduziu e organizou.


Em março de 1973, sem prejuízo do seu trabalho em Matão, Wallace enveredou por nova e gratificante experiência: passou a integrar o quadro de colaboradores da revista Planeta, publicada em vários idiomas e conhecida internacionalmente. A sede da Planeta ficava em Paris mas, a partir de 1972, passou a ser editada também no Brasil, numa parceria com a Editora Três. Wallace recebeu convite, diretamente dos editores franceses, para escrever tanto para a edição brasileira como para a francesa e, por vários anos, os leitores foram brindados com os magníficos artigos elaborados por ele, sempre com temas que enfocavam a fenomenologia espírita.


Em dezembro de 1973, lançou, na sede da Federação Espírita do Estado de São Paulo, seu magnífico livro Remotos cânticos de Belém, livro que foi e é um sucesso até hoje, com sucessivas edições. No evento, mais de 1.000 pessoas receberam o seu autógrafo.


No enredo da obra, Wallace juntou histórias e personagens e os colocou num avião que é seqüestrado na véspera do Natal. A mensagem que ele passa é a de que a suave melodia do Natal faz-se sentir e abranda até mesmo situações extremamente graves, como a vivida pelos passageiros. A paz aos homens de boa vontade é o leit-motiv para as situações mais díspares, desde as existenciais até as psíquicas. No fundo há sempre um vago e doce clima que impede a angústia e o pânico dos passageiros.


A produção de Wallace, durante os 25 anos em que permaneceu na Casa Editora o Clarim, pode ser assim configurada:


Como tradutor: Voltou, mas esqueceu; Os mortos vivem; A obsessão; Sessões espíritas na Casa Branca; Viagem espírita em 1862; Três Espíritos do Natal;O ignorado amor;Os inocentes; A janela do meio; Os que não são convidados; Amargo despertar; A grã senhora do Espiritismo;Léon Denis na intimidade; Socialismo e Espiritismo;Vozes na casa.


Como autor: Remotos cânticos de Belém; Meimei; Vida e mensagem; A esquina de pedra; E, para o resto da vida; Katie King.


Como editor: A vidente de Prevorst; Segue-me; Escrínio de luz; À luz da oração; Mãe - antologia mediúnica; Meu filho vive no além; Os mortos vivem; Coisas deste mundo.


Não se pode deixar de ressaltar também a significativa produção jornalística de Wallace. No Clarim, ele era responsável por uma coluna em que narrava acontecimentos mediúnicos que ocorriam mundo afora.


Na Revista Internacional de Espiritismo, escrevia substanciosos editoriais sobre temas da atualidade, onde exprimia com firmeza o ponto de vista do Espiritismo.


No Anuário Espírita, editado pelo Instituto de Divulgação Espírita de Araras, SP, comparecia com várias matérias que o distinguiam como o principal colaborador daquela publicação.


E, por fim, na revista Planeta, conforme mencionado linhas acima.


Considerado pela crítica especializada como uma das pessoas mais cultas dos últimos anos em nosso país, aos 62 anos, Wallace teve seu estado de saúde comprometido e desencarnou a 13 de setembro de 1988.


Esse sensível ser não passou pela vida, marcou-a profundamente pelas suas glórias, sua sabedoria, pela sua cultura, pelas suas criações e arte.

 

Fontes de pesquisa:
www.araraquara.sp.gov.br/secretariacultura
Revista Internacional de Espiritismo, Matão/SP, outubro 2008.

 

 

(Copiado do site Feparana)

 

A nova geração: inteligentes
e mais felizes

 

Luiz Carlos Formiga

 


Ainda na universidade, diante de alunos, fiz perguntas sobre a vida.

Quem decidiu sobre nossa existência, sobre o seu valor? Qual o sentido do Universo e da existência humana? Que é o homem?

O fato de ser portador de um diploma, de conhecimentos, leva o homem a reconhecer o caminho do seu dever? Num universo submetido à entropia, arrastado para uma desordem crescente, por que e como aparece a ordem?

O maior problema da filosofia que a ciência positiva não resolve é o da conduta ou do valor da ação humana.

A atitude do homem perante o homem e o mundo, e a projeção dessa atitude como atividade social e histórica é tema da filosofia (1).

Para que o adulto viva na plena consciência da existência será necessário, no período infantil, atender sua necessidade maior, encontrar um sentido para a vida.

Sem isso, quando adulto, pode passar pela neurose dominical, a depressão dos que se dão conta da falta de conteúdo de suas vidas, quando passa o corre-corre da semana e o vazio interior se torna manifesto. Alguns bebem todas.

Há muitos casos de suicídio onde a causa se pode atribuir ao vazio existencial.

Fenômenos tão difundidos como depressão, agressão e drogas não podem ser entendidos se não reconhecermos o vazio existencial subjacente a eles.

Estudiosos da área médica dizem que 90% dos alcoólicos haviam sofrido de uma falta abismal de sentido da vida e 100% dos dependentes de drogas acreditavam que as coisas pareciam sem sentido.

Artigos em revistas médicas apontam para a religiosidade e a espiritualidade como fatores protetores ao consumo de drogas. Eles dizem que as pessoas que dão relevante importância à sua crença ou praticam as propostas da religião professada, apresentam menores índices de consumo de drogas lícitas e ilícitas.

Com a inteligência espiritual é que podemos formular e reformular pensamentos, revogar regras e modificar valores. Com ela é que se descobre um poder superior capaz de devolver a sanidade e a felicidade relativa (2).

Nessa hora, o educador possui importante papel. No entanto, o principal é daquele que ampara a criança nos primeiros passos.

  “Aqueles que procuram educar a criança à luz dos ensinamentos espíritas buscam não perder tempo, aproveitando essa fase de aceitação de novas informações, a fim de sensibilizá-lo em relação às verdades e à noção de valores trazida pelo Evangelho, para que, mais tarde, quando as tendências de sua bagagem aflorarem, o espaço já esteja ocupado, pelo menos parcialmente, pelas ideias renovadoras.” (3)

Na sensibilização, as expressões artísticas ganham papel de destaque. Colaboradora de primeira ordem, a arte trabalha para dar sentido à vida e facilitar a compreensão do mundo social, cultural e espiritual, do ser de natureza biológica e psicológica. Despertando a sensibilidade e aprofundando o senso de contemplação, tem como meta a materialização do belo, para produzir o bem. Desta forma aprimora sentimentos e direciona impulsos, para zonas superiores da vida. Vida eterna. “A noção de imortalidade que o Espiritismo faculta ao homem abre-lhe a possibilidade de desenvolver um estado de consciência que se poderia chamar, com Passini, de cidadania espiritual.”(3)

A arte melódica, harmônica, rítmica da música é capaz de calar fundo na alma impulsionando-a para o alto de modo que aproxime de campos vibracionais nobres e elevados. O mesmo podemos dizer em relação ao teatro, à literatura...

Estas manifestações artísticas, que mobilizam as energias do bem, são capazes de conduzir ao autoconhecimento fazendo desabrochar a estética e a escala de valores ético-morais.

“Educadores modernos valorizam a educação desde o nascimento. A educação, à luz do Espiritismo, reconhece isso e vai um passo além, lembrando à mãe que ela deve dialogar com o nascituro desde que se percebeu grávida.” (3)

Kardec era educador e com ele a educação se torna “incentivo para que cada ser imortal revele, diante dos homens, a luz que traz em si por herança divina” (3).

O papel da arte ganha destaque porque a arte no bem, com amor, conduz à libertação, quando o Espírito em educação passa a ser autor e personagem de sua própria história e herdeiro de si mesmo. O voo da liberdade é aquele onde a pessoa age em si própria, trabalha a reforma íntima, onde o intelecto é apenas uma parte do ser multifacetado. A arte propicia essa integração do espírito imortal consigo, com a Inteligência Suprema com o universo. Na arte da vida essa integração está repleta de significados.

Para o magistério superior na universidade da paternidade não se exige o doutorado, mas é necessário ter, para oferecer, “sete pães”.

“Quantos pães tendes?

E disseram-lhe: - Sete.” (Marcos, 8:5).

Emmanuel, no livro Fonte Viva, lição 133, comenta que “Jesus decerto procurava uma base, a fim de materializar o socorro preciso. A usina mais poderosa não prescinde da tomada humilde para iluminar o aposento. Em qualquer terreno de nossas realizações para a vida mais alta, apresentemos a Jesus algumas reduzidas migalhas de esforço próprio e estejamos convictos de que o Senhor fará o resto”. (4)

A arte melódica, harmônica, rítmica da música, poesia de Tom, de Vinicius, é capaz de calar fundo na alma. O leitor vai pensar em Abigail, quando ouvir: “Existiria a verdade. Verdade que ninguém vê”.

O título é uma síntese. “Se todos fossem, no mundo, iguais a você.” (5)

Na literatura espírita lemos que Abigail era noiva de Paulo (6).

Em assuntos complexos, somente são capazes de clareza e concisão os Espíritos que já atingiram níveis altos da inteligência espiritual.

Paulo pergunta: O que fazer para adquirir a compreensão perfeita dos desígnios do Cristo?

Abigail: Ama.

Penoso testemunhar dedicação, sem o real entendimento dos outros.

Como fazer para que a alma alcance tão elevada expressão de esforço com Jesus?

 – Trabalha.

Que providências tomar contra o desânimo destruidor?

 – Espera.

Como conciliar as grandiosas lições do Evangelho com a indiferença dos homens?

– Perdoa. 

A Educadora, consciência desperta, faz poesia. Alerta precioso. Indriso e reflexão (7).

José Passini [em 2009]..., ao comentar uma reflexão do NEU*..., cita a resposta da questão 383[LE]...

Fundamentado, sugere uma mobilização...

Em prol da criança, a Evangelização...

Uma Campanha, por que não!

"Educar" [os Valores do Evangelho] no bem e para o bem...

“Educação Preventiva”, a bandeira da redenção!

 

Leitura adicional:

1. http://www.aeradoespirito.net/ArtigosLCF/CIENCIA_COM_AMOR_LCF.html

2. http://orebate-jorgehessen.blogspot.com.br/2013/11/congresso-espiritismo-provas.html

3. http://www.aeradoespirito.net/ArtigosJP/EDUCACAO_ESPIRITA_JP.html

4. http://bibliadocaminho.com/ocaminho/TXavieriano/Livros/Fv/Fv133.htm

5. https://www.youtube.com/watch?v=tdAaziT46tY

https://www.youtube.com/watch?v=2sXxE4kf-lY

6. http://www.aeradoespirito.net/EMM/EMMPauloEEstevao.pdf

7. http://www.juli.recantodasletras.com.br/visualizar.php?idt=3889487

 

(Copiado de http://www.oconsolador.com.br/ano9/458/ca3.html)

 

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