Notícias do Movimento Espírita

São Paulo, SP, quinta-feira, 01 de abril de 2021

Compiladas por Ismael Gobbo

 

 

 

Notas

1. Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento.

2. Este e-mail é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes  diversas via e-mail  e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos de e-mail. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec.  Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas.

 

3. Este trabalho é pessoal e totalmente gratuito, não recebe qualquer tipo de apoio financeiro e só conta com ajuda de colaboradores voluntários. (Ismael Gobbo).

 

 

 

Atenção

Se você tiver dificuldades em abrir o arquivo, recebê-lo incompleto ou cortado e fotos que não abrem, clique aqui:

           

           http://www.noticiasespiritas.com.br/2021/ABRIL/01-04-2021.htm

 

No Blog onde é  postado diariamente:

http://ismaelgobbo.blogspot.com.br/

 

Ou no Facebook:

https://www.facebook.com/ismael.gobbo.1

 

   

 

Os últimos 5 emails enviados     

 

DATA                                       ACESSE CLICANDO NO LINK

 

31-03-2021  http://www.noticiasespiritas.com.br/2021/MARCO/31-03-2021.htm

30-03-2021  http://www.noticiasespiritas.com.br/2021/MARCO/30-03-2021.htm

29-03-2021  http://www.noticiasespiritas.com.br/2021/MARCO/29-03-2021.htm

27-03-2021  http://www.noticiasespiritas.com.br/2021/MARCO/27-03-2021.htm

26-03-2021  http://www.noticiasespiritas.com.br/2021/MARCO/26-03-2021.htm

 

 

Publicação em sequência

Revista Espírita – Ano 11 - 1868

 

http://www.febnet.org.br/ba/image/revistaespirita/11.jpg

 

 

 

 

 

 

 

(Copiado do site Febnet)

 

https://lh4.googleusercontent.com/proxy/Sn-6hjuWgz_BjLSvY9XwtMZt5tWER3e8dhvAnU70GCKXdLbGsSA3thhRBwiz396u77PABi2Bk6oWSmd1sK6KxWJm1-W34i7Asxh9d6iYdGx3Y5wu7rA93dSkQh3iGBsbbCWv=s0-d

Relógio de Flores. Uma jóia construído em 1962. Vinã Del Mar, Chile. Foto Ismael Gobbo

Universum

Universum: representação do Universo elaborada e usada pelo astrônomo na obra

“L’ atmosphère: météorologie populaire”. (Paris, 1888). Coloração de Heikenwaelder Hugo, Viena 1998)

Imagem/fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Camille_Flammarion#/media/File:Universum.jpg

 

http://www.noticiasespiritas.com.br/2020/AGOSTO/13-08-2020_arquivos/image012.png

Água H2O

Imagem/fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Properties_of_water

 

Água ( H
2
O ) é um composto inorgânico polar que, à temperatura ambiente, é um líquido insípido e inodoro, que é quase incolor, exceto por um toque inerente de azul . É de longe o composto químico mais estudado e é descrito como o " solvente universal" [18] [19] e o "solvente da vida". [20] É a substância mais abundante na Terra [21] e a única substância comum que existe como sólido , líquido e gasoso na superfície da Terra. [22] É também a terceira molécula mais abundante no universo (atráshidrogênio molecular e monóxido de carbono ). [21]

Leia mais:

https://en.wikipedia.org/wiki/Properties_of_water

 

The water molecule has this basic geometric structure

A molécula de água tem esta estrutura geométrica básica

https://en.wikipedia.org/wiki/Properties_of_water#/media/File:H2O_2D_labelled.svg

 

http://www.noticiasespiritas.com.br/2020/AGOSTO/13-08-2020_arquivos/image022.png

Perióxido de hidrogênio. Fórmula estrutural.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Per%C3%B3xido_de_hidrog%C3%AAnio

 

peróxido de hidrogénio (pt) ou peróxido de hidrogênio (pt-BR) que, em solução aquosa, é conhecido comercialmente como água oxigenada, é um líquido claro de fórmula química H2O2. Foi descrito a primeira vez por Louis Jacques Thénard, numa reacção de peróxido de bário com ácido nítrico.[1]

Trata-se de um líquido viscoso e poderoso oxidante. É incolor à temperatura ambiente e apresenta característico sabor amargo. Quantidades pequenas de peróxido de hidrogénio gasoso ocorrem naturalmente no ar. O peróxido de hidrogénio é instável e, quando perturbado, rapidamente se decompõe (através da enzima catalase, presente em nosso corpo), de H2O2, em água (H2O) e oxigênio (O2) com liberação de calor. Deste modo, quando ele é transformado em água e oxigénio pela catalase, acaba por matar bactérias e vírus anaeróbicos (que não sobrevivem à presença de oxigénio), pois libera oxigénio puro, tendo a função de desinfectante oxidante. Embora não seja inflamável, é poderoso agente oxidante que pode sofrer combustão espontânea em contacto com matéria orgânica, alguns metais como o cobre ou algumas ligas metálicas como o bronze.

Leia mais:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Per%C3%B3xido_de_hidrog%C3%AAnio

 

File:Hydrogen peroxide 35 percent on skin.jpg

Pontas dos dedos logo após uma breve exposição ao peróxido de hidrogênio* a 35%

Imagem/fonte: https://es.wikipedia.org/wiki/Per%C3%B3xido_de_hidr%C3%B3geno

 

* O peróxido de hidrogénio (pt) ou peróxido de hidrogênio (pt-BR) que, em solução aquosa, é conhecido comercialmente como água oxigenada, é um líquido claro de fórmula química H2O2. Foi descrito a primeira vez por Louis Jacques Thénard, numa reacção de peróxido de bário com ácido nítrico.[1]

https://pt.wikipedia.org/wiki/Per%C3%B3xido_de_hidrog%C3%AAnio

 

 

 

https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/0/0f/Ambrogio_Lorenzetti_002-detail-Temperance.jpg

Ampulheta

Temperança carregando uma ampulheta; detalhe Alegoria do Bom Governo de Lorenzetti , 1338

Imagem/fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Hourglass

 

http://www.noticiasespiritas.com.br/2018/AGOSTO/18-08-2018_arquivos/image013.jpg

Prisioneiros Exercitando. Óleo sobre tela por Vincent van Gogh

Prisioneiros Exercitando , também conhecido como Rodada de Prisioneiros , (Depois de Gustave Doré )

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Vincent_Willem_van_Gogh_037.jpg

 

 

A ponte de luz

 

Pelo Espírito Maria Dolores.

Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

Livro: A Vida Conta. Lição nº 08. Página 34.

 

Terminara Jesus a prédica no monte.

Nisso, o apóstolo Pedro se aproxima

E diz-lhe: - Senhor, existe alguma ponte

Que nos conduza ao alto, ao céu que brilha muito acima?

Conforme ouvi de tua própria voz,

Sei que o reino do amor está dentro de nós...

Mas deve haver, no além, o país da beleza,

Mais sublime que o sol, em fulgor e grandeza...

Onde essa ligação, Senhor, esse divino acesso?

 

Jesus silenciou, como entrando em recesso

Da palavra de luz que lhe fluía a jorro...

Circunvagou o olhar pelas pedras do morro

E, depois de comprida reflexão,

Falou ao companheiro: - Ouve, Simão,

Em verdade, essa ponte que imaginas

Existe para a vida soberana,

Mas temos de atingi-la por estrada

Que não é bem a antiga estrada humana.

 

- Como será, Senhor, esse caminho?

Tornou Simão a perguntar.

E Jesus respondeu sem hesitar:

- Coração que a escolha, às vezes, vai sozinho,

E quase que não tem

Senão renúncia e dor, solidão e amargura...

E conquanto pratique e viva a lei do bem,

Sofre o assédio do mal que o vergasta e procura

Reduzi-lo à penúria e ao desfalecimento.

Quem busca nesta vida transitória,

Essa ponte de luz para a eterna vitória

Conhecerá, de perto, o sofrimento

E há de saber amar aos próprios inimigos,

Não contará percalços nem perigos

Para servir aos semelhantes,

Viverá para o bem a todos os instantes

E mesmo quando o mal pareça o vencedor,

Confiando-se a Deus, doará mais amor...

E ainda que a morte, Pedro, se lhe imponha,

Na injustiça ferindo-lhe a vergonha,

Aceitará pedradas sem ferir,

Desculpará injúria e humilhação

Se deseja elevar o coração

À ponte para o reino do porvir...

 

Alguns dias depois, o Cristo flagelado,

Entregue à própria sorte

Encontrava na cruz o impacto da morte,

Silencioso, sozinho, desprezado...

 

Terminada que foi a gritaria

Da multidão feroz naquele dia,

Ante o céu anunciando aguaceiro violento,

Pedro foi ao Calvário, aflito e atento,

Envergando disfarce...

Queria ver o Mestre, aproximou-se

Para sentir-lhe o extremo desconforto...

 

Simão chorou ao ver o amigo morto.

E ao fitá-lo, magoado, longamente

Ele ouviu, de repente,

Uma voz a falar-lhe das alturas:

- Pedro, segue, não temas, crê somente!...

Recorda os pensamentos teus e meus...

Esta cruz que me arrasa e me flagela

É a ponte que sonhavas, alta e bela,

Para o Reino de Deus.

 

 (Texto recebido em email do pesquisador e divulgador Antonio Sávio, de Belo Horizonte, MG)

http://www.noticiasespiritas.com.br/2019/JULHO/27-07-2019_arquivos/image055.jpg

A negação de São Pedro. Óleo sobre tela de José de Ribera.

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:La_negaci%C3%B3n_de_San_Pedro.jpg

http://www.noticiasespiritas.com.br/2019/SETEMBRO/25-09-2019_arquivos/image024.jpg

Cristo crucificado com a Virgem, São João e Maria Madalena. Óleo sobre tela de Anthony van Dyck

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:CrucifixionVanDyckLouvre.jpg

Arquivo: Museu do Brooklyn - Os discípulos que deixaram seu esconderijo Assistem de Afar na agonia - James Tissot.jpg

Os discípulos que deixaram seu esconderijo observam de longe em agonia. Guache sobre grafite em papel tecido cinza. Obra de James Tissot. Imagem/fonte:

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Brooklyn_Museum_-_The_Disciples_Having_Left_Their_Hiding_Place_Watch_from_Afar_in_Agony_-_James_Tissot.jpg

Arquivo: Dirck van Baburen Saint Peter.jpg

São Pedro. Óleo sobre tela de Dirck Jaspersz. van Baburen

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Dirck_van_Baburen_Saint_Peter.jpg

http://www.noticiasespiritas.com.br/2019/MAIO/24-05-2019_arquivos/image051.jpg

São Pedro pregando o Evangelho nas catacumbas. Pintura de Jan Styka

Imagem/fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/File:JanStyka-SaintPeter.jpg

 

http://www.noticiasespiritas.com.br/2019/MAIO/24-05-2019_arquivos/image055.jpg

A crucificação de São Pedro. Óleo sobre tela por Caravaggio.

Imagem/fonte:

https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/1/18/Martirio_di_San_Pietro_September_2015-1a.jpg/767px-Martirio_di_San_Pietro_September_2015-1a.jpg

 

Fatos e Personalidades:

Fundação da Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas

 

LEIA AQUI:

https://www.febnet.org.br/portal/2020/04/01/fatos-e-personalidades-fundacao-da-sociedade-parisiense-de-estudos-espiritas/

 

 

 

(Copiado de:

https://www.febnet.org.br/portal/2020/04/01/fatos-e-personalidades-fundacao-da-sociedade-parisiense-de-estudos-espiritas/)

 

Programação de palestras em live.

Com informações de Elsa Rossi. Londres, Reino Unido

 

 

Kind Regards

Elsa Rossi  -  www.elsarossi.com    www.buss.org.uk  

 

2021 - 175th Leon Denis birthday - Let's Celebrate - 

Let's promote the creation of small family groups for the study of the Gospel at Home, that is the key for World Peace.  

 P Please do not print this unless you really need to.

 

(Com informações de Elsa Rossi)

 

Programação do C.E. Raymundo Mariano Dias

Birigui, SP

 

Transmissão pelos canais:

Facebook do Raymundo Mariano Dias:

https://www.facebook.com/people/Raymundo-Mariano-Dias/100008311216008

Estação Dama da Caridade Benedita Fernandes:

You Tube: https://www.youtube.com/estacaodamadacaridadebeneditafernandes

Facebook: https://www.facebook.com/estacaodamadacaridadebeneditafernandes/


https://docs.google.com/uc?export=download&id=1uTNjIyF2IQaO2-LJ0QdmN8Dp73O6pkwb&revid=0BydqGnBfssLgNC9rRjVCZEk2Mi9xNzM1NWNTU2hhQldSVlZzPQ

 

 

(Recebido em email de C E Raymundo Mariano Dias [ceraymundomarianodias@gmail.com])

 

Lançamento EVOC- Ediora Virtual O Consolador

Entre o bem e o mal: reflexões espíritas


De Ely Matos, Ligia Inhan Matos e Ricardo Baesso de Oliveira

EVOC - Editora Virtual O Consolador

 

Publicada hoje, dia 31 de março de 2021, pela EVOC – Editora Virtual O Consolador, esta obra é de autoria de Ely Matos, Ligia Inhan Matos e Ricardo Baesso de Oliveira, todos eles ligados ao movimento espírita da cidade de Juiz de Fora (MG) e com intensa participação nas lides espíritas.

Ricardo Baesso de Oliveira, 62 anos, médico reumatologista, é autor do e-book O sentido da reencarnação, publicado pela EVOC e coautor dos livros Breve história de todos nósQue somos nós e Jesus segundo o Espiritismo.

Ely Matos, 53 anos, profissional na área de Tecnologia da Informação na Universidade Federal de Juiz de Fora, é fundador do website http://espirita.info e coautor do livro Jesus segundo o Espiritismo.

Ligia Inhan Matos, graduada em Ciências Econômicas pela Universidade Federal de Juiz de Fora e doutora em Políticas Públicas, Estratégias e Desenvolvimento pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, é fundadora do website http://espirita.info

O e-book “Entre o bem e o mal: reflexões espíritas” tem como finalidade estudar, à luz do Espiritismo, alguns conceitos em torno do bem e do mal, do certo e do errado, e suas implicações nas relações humanas.

Ao estudar as leis morais, Kardec escreveu que essas leis dizem respeito especialmente ao homem em si mesmo, às suas relações com Deus e com seus semelhantes. Cada uma dessas dimensões se relaciona a um grupo de virtudes.

Nas reflexões desenvolvidas neste livro, os autores se dedicam à última das três dimensões: o relacionamento do homem com seus semelhantes. São examinados na obra problemas filosóficos como a origem da perversidade humana, o conceito espírita de ética, a diferenciação entre o certo e o errado, as imperfeições e as virtudes, com um enfoque maior dado ao estudo do egoísmo, como fonte das imperfeições, e a caridade, como fonte das virtudes.

Nos capítulos finais, os autores fazem uma abordagem prática em torno de afirmações corriqueiras no mundo contemporâneo, como, por exemplo, o crime não compensa, o que falamos e como falamos define o que pensamos, ninguém é bom só porque não é mau, pau que nasce torto não precisa morrer torto e ser bom faz muito bem.

A capa da obra foi gentilmente concebida e elaborada por nossa colaboradora Ana Luísa Barroso da Silva Neto, a quem agradecemos.

O e-book, tal como se dá com todas as publicações da EVOC, pode ser lido ou baixado gratuitamente. Para acessar, clique neste link: http://www.oconsolador.com.br/editora/evoc.htm

 

Astolfo O. de Oliveira Filho

Rua João XXIII, 742 Jardim Judith

Londrina – PR CEP 86060-370

 

(Recebido em email de Astolfo Olegário Oliveira Filho [aoofilho@gmail.com])

 

Palestra pelo YouTube do CEAC-

Centro Espírita Amor e Caridade de Birigui, SP.

 

 

Significado de “candeia sob o alqueire”

 

Na reunião virtual de estudos de “O evangelho segundo o espiritismo”, da equipe do Centro de Cultura, Documentação e Pesquisa Espírita, de São Paulo, no dia 30 de março, Maria José Ferreira da Silva fez a apresentação inicial sobre o Cap. 24 – Não coloqueis a candeia sob o alqueire, focalizando os versículos dos evangelistas e texto de Emmanuel (FCX).  Seguiram-se vários comentários pelos integrantes do grupo e haverá continuidade desse estudo em próxima reunião. A coordenação foi feita por Cesar Perri e as preces abertura e de encerramento, por Vanderlei Bento e André Fernandes.

 

(Recebido em email de Grupo de Estudos Espíritas Chico Xavier [contato@grupochicoxavier.com.br])

 

O filho do orgulho, no DF

 

Roberto Versiani, ex diretor da FEB, apresentou o tema "O filho do orgulho", na noite do dia 25 de março, em transmissão virtual para o Grêmio Espírita Atualpa Barbosa Lima, de Brasília.

Link para acesso:

https://www.youtube.com/watch?v=XslK3-7Pvs

 

(Recebido em email de Grupo de Estudos Espíritas Chico Xavier [contato@grupochicoxavier.com.br])

 

Site da FEB- Federação Espírita Brasileira

Brasília, DF

 

Acesse aqui:

https://www.febnet.org.br/portal/

 

 

Site da FEPARANA- Federação Espírita do Paraná

Curitiba

 

 

Acesse:

http://www.feparana.com.br/

 

 

 

Programação do Centro de Cultura Espírita de

Caldas da Rainha, Portugal

 

Notícias do Movimento Espírita

 

Exmºs Srs,

 

As nossas mais cordiais saudações.

 

O Centro de Cultura Espírita de Caldas da Rainha (CCE) informa que no próximo dia 2 de Abril, sexta-feira, pelas 21h, vai levar a cabo uma palestra espírita subordinada ao tema "Lei de Destruição: Uma Fatalidade?", com a Professora Paula Tolentino.

Em virtude da COVID 19, esta palestra será online (via Facebook e Youtube) mantendo algumas actividades presencialmente e outras online (ver informação em www.cceespirita.wordpress.com).

O CCE irá reabrir as actividades presenciais a partir de 19 de Abril de 2021, de acordo com as normas governamentais.

Até 19 de Abril,  continuamos abertos à 5ª feira, das 15h às 16H, para recepção de alimentos para doar, compra de livros e uso da biblioteca.
Mais informações em 
www.cceespirita.wordpress.com

Esta associação fica na Rua Francisco Ramos, nº 34, r/c (Bº das Morenas - Caldas da Rainha).

Fonte: Centro de Cultura Espírita

 

 

Tel: 938 466 898; 966 377 204; 

www.cceespirita.wordpress.com   -   E-mail: ccespirita@gmail.com
www.youtube.com/c/CentrodeCulturaEspíritaCaldasdaRainha
www.facebook.com/Centro-de-Cultura-Espírita-de-Caldas-da-Rainha-195515483836343/

 

(Recebido em email de Centro de Cultura Espírita Caldas da Rainha [ccespirita@gmail.com])

 

Agenda Espírita Brasil

 

Boa tarde Ismael, como vai?

Por favor compartilhe o evento abaixo:

 

https://agendaespirita.com.br/2021/03/28/programa-conviver-e-a-familia-como-esta-nessa-pandemia/

 

Abraço,


Conselho Editorial

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Jornal Mundo Maior

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Live musical com Plinio Oliveira

 

 

(Com informações de  Jhon Harley)

 

Semana Chico Xavier

Tema: Viver como Chico

 

 

(Recebido em email de Jhon Harley)

 

Programação de palestras em live

Londres, Reino Unido

 

Ola Ismael,

Tudo bem contigo?

Segue os poster de nossas proximas palestras para sua divulgacao.

Grande abraco e obrigado

Gilson Guimarães
London

 

 

 

 

(Informações recebidas em email de Gilson Guimaraes [gilsonlondon@gmail.com])

 

Ajude o Abrigo Ismael. Departamento da centenária União Espírita “Paz e Caridade”. Araçatuba, SP

 

Assista o vídeo explicativo:

https://www.facebook.com/abrigoismael/videos/351170289469588

 

 

A imagem pode conter: 1 pessoa

 

(Com informações do presidente Emerson Francisco Gratão)

 

Desejo dos pais

 

O nascimento de um filho é dos momentos mais felizes para os pais que o aguardaram por meses.

Meses de expectativa, de pequenos sustos a cada incidente que envolve a gestante: Será que vai nascer agora? Mas ainda falta um tempo.

Os exames, ao longo dos meses, vão sinalizando o estado de saúde, o desenvolvimento do embrião, do feto.

Ouvir o coração pela primeira vez é emocionante. Pai e mãe não se cansam de tornar a ouvir a gravação feita durante a ecografia.

Ver as mãozinhas, os pés, aquele ser crescer, preparando-se para o grande ato de entrada no palco da vida é acompanhado com emoção sempre renovada.

Finalmente, eis o bebê nos braços maternos. Ei-lo pequeno, vulnerável, nos braços paternos.

E, quando o casal olha para o filho que em tudo depende de seus cuidados e afeição, quantos pensamentos passam pela mente.

O que ele dirá primeiro ao falar: Papai? Mamãe? Quando dará os primeiros passos?

Será um bom aluno? Haverá de se tornar alguém importante?

Será que abraçará a carreira médica e salvará vidas? Será um clínico geral ou cuidará do coração? Quem sabe será um neurocirurgião.

Será um cientista, desenvolvendo novas fórmulas para atender a enfermidade, atacar epidemias?

Terá nascido para trazer alguma nova invenção para este mundo?

Ah, ele tem dedos longos, finos... Próprios para um pianista, dominando as oitavas, enchendo o mundo de harmonias.

Será um concertista, alguém que assombrará as plateias com a música dos grandes mestres? Será que lhe observando o domínio dos instrumentos que executará, pensarão se tratar de um virtuose do passado que retornou para a Terra?

Terá renascido para revolucionar a educação, dedicando-se a ilustrar mentes?

Trará o dom das línguas? Falará muitos idiomas?

Será alguém que traz o sonho de conquista das estrelas e se tornará um astronauta, um viajor do espaço?

Mas, e se ele não nasceu para nada espetacular? Quem sabe será o pai de família dedicado, cuidando dos seus filhos, educando-os para o bem?

Ou quem sabe, de uma forma heroica, ele desejará simplesmente servir aos seus irmãos e se embrenhará por matas e sertões instruindo pessoas, espancando a ignorância e fazendo luz em alheias mentes?

Quem sabe ele nem gostará de estudar em demasia e abraçará uma profissão, desde muito cedo, aprimorando-se nela...

Será um motorista, um ás do volante, um agricultor?

Indagações...

*   *   *

Com certeza, o que os pais mais desejam é que seu filho viva, cresça, conheça a riqueza dos dias, das semanas, dos anos...

E idealizam que ele seja correto, leal, honesto. Que seja generoso na partilha do que conquista.

Que seja solidário com seu irmão, o próximo mais próximo. Que seja um homem de boa vontade. Vontade de aprender, de ensinar, de compartilhar tudo que tenha: sua inteligência, suas habilidades, seus conhecimentos, suas posses.

Um homem, um cristão, um verdadeiro filho de Deus que renasceu para tornar mais rico este mundo.

Este o desejo de cada pai, cada mãe, ao recepcionar seu filho neste mundo de provas e expiações. De progresso e de bênçãos.

Redação do Momento Espírita.
Em 31.3.2021.

  (Copiado do site Feparana)

Esperando a chegada de Otávio com alegria. Foto recebida de Heloize Michelin Horii

O momento solene da chegada ao mundo de Otávio por mãos abençoadas. Foto fornecida Heloize Michelin Horii

A alegria dos pais Julianoe Heloize com o filho Otávio.  Foto fornecida Heloize Michelin Horii

 

 

 

Gedeão Fernandes de Miranda

(15/10/1894 – 06/06/1991)

 

Gedeão Fernandes de Miranda aos 21 anos

Foto do livro Obra de Vultos, volume 1.

 

Biografia elaborada por: Vilson Aparecido Disposti

DESCOBRINDO O ESPIRITISMO

No final do século passado, já sob os clarões da luminosa Codificação Kardequiana, nascia, em 15/10/1894, Gedeão Fernandes de Miranda, em Bariri, SP, filho de Antônio Fernandes de Miranda e de Ana Maria de Jesus, família católica de humildes lavradores. Na sua adolescência, viu-se enredado por notáveis fenômenos de efeitos físicos, acompanhados de cruéis processos obsessivos, que assolavam a seus pais e irmãos. A família residia na zona rural daquele município, quando recrudesceram os padecimentos coletivos do grupo familiar. Seus membros chegavam a travar lutas corporais entre si, vítimas de bem engendrada trama obsessiva. Enquanto a família mergulhava no caos, forças aparentemente ocultas pareciam zombar daquela situação, ao provocarem repentinas quedas de louças e panelas, além de arremessos de origem desconhecida de pedras sobre o telheiro. Indignado com tudo isso, o adolescente Gedeão tomou uma resolução, para si julgada definitiva, que colocaria fim àquele estado de coisas. Certa noite, armou-se de um facão caprichosamente afiado e saiu obstinado para ajustar contas com o Demônio. ­Procurou-o intensamente pelas cercanias do sítio, todavia, desapontado, não o encontrou. Por outro lado, seu ­desapontamento com Deus não era menor, chegando a exclamar que já “não acreditava nem em Deus, nem no Diabo”.

Foi exatamente neste período que conheceu Joaquim Olímpio da Silva, médium curador, que conseguiu curar sua mãe de uma obsessão que já durava 20 anos, livrando-a, inclusive, de uma paralisia no braço. Este fato despertou-lhe intenso interesse pela Doutrina Espírita. Posteriormente, comprou “O Livro dos Espíritos”, cuja leitura o entusiasmou bastante, especialmente o capítulo “Da Pluralidade das Existências”, passando, assim, a compreender os providenciais mecanismos pelos quais Deus promove Sua Soberana Justiça.

Pouco tempo depois, Gedeão dava pequena esmola a um leproso, que, anonimamente, passava montado a cavalo, a recolher moedas em uma caneca, que, após depô-la ao chão, permanecia à distância, aguardando a esmola, para somente depois recolhê-la. O piedoso gesto era repetido de vez em quando. Um dia, o enfermo, que era de pouca prosa, quebrou o silêncio dizendo a Gedeão que precisava falar-lhe, porém seria necessário que fosse à sua casa. A aceitação de Gedeão foi espontânea e sem hesitação. O ­enfermo, sentindo-se menos constrangido, prolongou o diálogo, apresentando-se como Pedro trazia faces e mãos expressivamente comprometidas pelo mal de Hansen.

O FENÔMENO DA TRANSFIGURAÇÃO

Na noite avençada, Gedeão dirigiu-se a cavalo até o vilarejo onde Pedro residia com a família. No local, moravam outros companheiros sob o mesmo infortúnio, agravado pelo impiedoso preconceito social. Assim que Gedeão encontrou a casa indicada, bateu à porta e logo foi gentilmente recebido por Pedro e seus familiares. Gedeão, tanto constrangido quanto consternado, pôde constatar as profundas dificuldades que vergastavam aqueles espíritos ali reunidos em provas aspérrimas. O ambiente era muito pobre, porém limpo, enquanto a iluminação era mantida por um lampião pendurado no teto rebaixado do pequeno cômodo. No centro, havia um caixote de borco, que era utilizado à guisa de uma mesa, havendo sobre ele um exemplar do “O Evangelho Segundo o Espiritismo”. Enquanto trocavam impressões, aproximava-se das 20h, quando Pedro convidou a todos para orar. Gedeão foi tomado de uma impressão indefinível de bem-estar e fixou sua atenção em Pedro, que, por sua vez, cerrou os olhos e passou a orar sentidamente. Foi com muita surpresa que, de repente, viu o rosto de Pedro, marcado pela doença, desaparecer, para surgir um iluminado semblante transcendendo luz e beleza indescritíveis, num autêntico fenômeno de transfiguração. Cessada a comovida prece, Pedro leu o capítulo IV do Evangelho: “Ninguém poderá ver o reino de Deus, se não nascer de novo”, após o que, discorreu com encantamento sobre a reencarnação. A reunião foi encerrada no mesmo clima de enlevo inicial. A partir de então, ante aquele impressionante testemunho de fé partindo daquelas valorosas almas, coroado ainda pelo inusitado fenômeno, a Doutrina Espírita tocou para sempre o espírito de Gedeão, transformando-o no incansável bandeirante do Consolador, a propagar a Doutrina pelos mais distantes rincões por onde passava.

VENCENDO O SERTÃO

Com a calma familiar restabelecida, mudaram-se para a cidade de São Sebastião do Paraíso, MG, onde trabalharam como colonos numa fazenda de café. Entretanto, em 1914, a família transferiu-se para Araçatuba, quando Gedeão já contava com 20 anos de idade, indo trabalhar na derrubada de matas na fazenda do Sr. Antônio Amaral. Naquela época, prevalecia a extração de madeira, que era enviada para Campinas por uma empresa madeireira instalada nas cercanias da antiga estação ferroviária, em cujo pátio eram depositadas gigantescas toras.

O PRIMEIRO CENTRO DA ALTA NOROESTE

Foi com suas próprias mãos que rasgou o chão inóspito das matas da Alta Noroeste, para plantar a árvore frondosa do Consolador Prometido, iniciando as reuniões familiares que culminariam na fundação do primeiro centro espírita de Araçatuba: “União Espírita Paz e Caridade”. Contava ele que nesta cidade não encontrou nenhum espírita – os seus poucos habitantes eram católicos. Assim, começou a realizar o “Estudo do Evangelho no Lar”, todas as terças-feiras, quando fazia suas preleções às pessoas que se sentavam em sacas de arroz por ele colhidas em parceria agrícola com o espanhol João Donha. Ambos cultivavam numa grande várzea, hoje transformada na bela avenida João Arruda Brasil.

A fundação da “União Espírita Paz e Caridade” ocorreu em 21 de abril de 1921. Gedeão foi auxiliado por um pequeno, mas qualificado grupo de espíritas, amorosamente plasmados na intimidade do seu lar. Entre eles, cumpre-nos destacar o Sr. José Sanches Guzman, que doou um terreno, cuja venda permitiu a compra de uma área maior, localizada na estrada do Córrego Azul, atual Rua Marcílio Dias, 128, Bairro São Joaquim. A edificação da modesta construção – cujas paredes eram de barro – foi feita pelas próprias mãos de Gedeão, enquanto João Donha atuava como servente.

O AMIGO CAIRBAR SCHUTEL

A versatilidade de Gedeão não parava aí. Como presidente da “União Espírita Paz e Caridade”, teve o zelo de mandar imprimir, em outubro de 1923, seu Estatuto Social, na “Typografia d’O Clarim”, dirigida pelo eminente vulto Cairbar Schutel, em Matão, SP. Um exemplar do mencionado estatuto foi encontrado junto aos seus guardados, acompanhado de uma carta original manuscrita pelo punho de Schutel, como Gedeão assim o chamava, documento esse que faz referências à qualidade do material enviado, bem como cuidadosa prestação de contas das despesas gráficas, apontando, inclusive, o valor do porte do correio sobre a remessa, cujos documentos originais eram carinhosamente guardados por Gedeão, o que nos permitiu consultá-los para atender à elaboração do presente trabalho, ao qual nos entregamos com enorme alegria.

A diretoria relacionada naquela publicação era a seguinte: Gedeão, presidente; Júlio Monteagudo Pinheiro, vice, sendo os demais membros Antônio Manoel da Cunha, Mauro Guimarães, José Miguel Serapião e Francisco Graton.

OS BENFEITORES ESPIRITUAIS

As tarefas espirituais ganhavam força, sob a proteção de muitos Espíritos Benfeitores. Gedeão não os nominava, porém seus confrades falavam das presenças veneráveis do Dr. Adolfo Bezerra de Menezes, Irmã Celina, Pai Jacó, além de espíritos familiares, cujas entidades, consagradas ao bem supremo, realizavam extraordinário socorro aos enfermos da alma e do corpo. O trabalho passou a atrair grande número de necessitados, obrigando-o, junto aos amigos, a reservar amplo alojamento para as pessoas enfermas, que vinham, inclusive dos estados vizinhos, em busca de atendimento. Entretanto, havia casos muito graves de doenças mentais já instaladas, pelo que, o próprio Gedeão transportava os referidos pacientes de trem para a cidade de Franca, onde havia um atendimento mais específico. Para tanto, Gedeão foi obrigado a tirar um salvo-conduto, para não ser preso durante a viagem, em razão de levar consigo aqueles pacientes, que, à época, eram trancafiados nas Cadeias Públicas. O referido documento também faz parte de seus arquivos e foi emitido pela Superintendência de Segurança Política e Social do Estado de São Paulo. Mais tarde, em 1932, os doentes mentais passaram ser carinhosamente tratados em Araçatuba mesmo, pela venerável Benedita Fernandes.

O CASAMENTO COM MARIA JÚLIA

No que se refere à vida pessoal, Gedeão, casou-se, em 1921, com Dona Maria Júlia de Aquino, viúva e mãe de três filhos, com quem teve outros seis. O casal adotou ainda um menino recém-nascido, cuja mãe era portadora de hanseníase e morrera no parto. Atualmente, todos os filhos das primeiras núpcias já desencarnaram, entretanto, deixou um número expressivo de netos residentes em nossa região.

O ABRIGO ISMAEL

Em 1923, um grupo de senhoras, sob direção de Dona Maria Júlia de Aquino Miranda, fundou a Associação das Senhoras Espíritas, o Abrigo Ismael, para socorrer aos mais pobres, depois departamento da U. E. “Paz e Caridade”. Dona Maria Júlia era uma personalidade encantadora – alojava os necessitados, dando-lhes alimentação. Não raro, acolhia, em sua própria casa, pessoas com intrincados processos obsessivos. Ali, permaneciam por algum tempo, até que adquirissem o reequilíbrio necessário para volverem à família. Dona Maria Júlia atuava ainda nas sessões como dedicada médium de ‘incorporação’, entregando-se docilmente com desvelado amor aos sofredores de ambas dimensões da vida.

O ACIDENTE DE TREM

Gedeão trabalhou também na manutenção da estrada de ferro. Contava ele que transcorria o ano de 1925, quando viajava a serviço da N.O.B, para Itapura, SP. Seguia dormindo, quando uma entidade espiritual o acordou, advertindo-o com insistência: “Levanta! levanta! Que esta locomotiva vai tombar!” Ele, porém, não deu muita importância, considerando que a viagem transcorria tranqüila, entretanto, o Espírito se fez completamente visível e repetiu enfaticamente o aviso, o que lhe permitiu tomar posição de alerta. Naquele instante, a locomotiva iniciava uma curva já próxima da cidade, o trem começou a descarrilar, porém houve tempo de Gedeão saltar do vagão, livrando-se do grave sinistro. O acidente provocou graves danos, pelo que foi aberta rigorosa Sindicância Administrativa para se apurar as causas do acidente. Todavia, para não depor contra o maquinista, que desenvolvia uma velocidade incompatível para a manobra, Gedeão pediu demissão.

O AMIGO GUZMAN

Por volta de 1928, foi convidado pelo Sr. José Sanches Guzman para trabalhar na lavoura de café, localizada no Bairro Goulart, zona rural de Birigüi, onde reinstalou o culto do Evangelho no lar, novamente, às terças-feiras. Para sua modesta casa, fluíam muitas pessoas assoladas por incompreendidas obsessões. Assim, Gedeão dava curso ao fraternal atendimento cada vez mais solicitado. Com o inestimável amigo Guzman, fundaram, no Goulart, o Centro Espírita “Humilde dos Pobres”.

A PERSEGUIÇÃO POLICIAL

Dentre as diversas mediunidades de que era dotado, as mais espontâneas eram a clarividência e a clariaudiência, que lhe permitiam o contato natural e perene com seus Amigos Espirituais. Seu elevado padrão moral transmitia a quantos o buscavam uma serenidade indescritível. Seu acendrado amor aos sofredores apaziguava os corações atormentados que eram levados à sua presença, em manifesto processo de loucura e obsessão. Se, por um lado, os resultados alcançados eram extremamente positivos, graças à elevada assistência espiritual com a qual podia contar, por outro, o imaginário popular coloria ainda mais os perenes fenômenos de cura. Se, em parte, contribuíam para a propagação da Doutrina nascente, de outra, lhe traziam alguns inconvenientes, como o título de “Curador do Goulart”. Relata Aristides Penalva Sanches, filho de Guzman, que no ano de 1933, em decorrência da ‘fama’ de médium curador de Gedeão, não tardou muito para que fosse denunciado, pelo inconformismo, ao Dr. Gamaliel, ilustre delegado de polícia de Birigüi. Dr. Gama, como era chamado, deu-lhe o exíguo prazo de 24 horas para que abandonasse o município, sob pena de prisão, acusado do “crime” de “espalhar o Espiritismo como a peste bubônica”.

Assim, Gedeão colocou seus poucos móveis sobre a carroça e retornou para Araçatuba. Neste episódio, não faltou a prova da inequívoca amizade e solidariedade de Guzman, que viajou, na companhia de amigos, até a cidade de Campinas, para entrevistar-se com o Senador da República José Ribeiro, também membro da diretoria da FEB (Federação Espírita Brasileira) na cidade do Rio de Janeiro. O respeitável político expediu um ofício, restituindo prontamente a justiça, permitindo o imediato regresso de Gedeão e de sua família para o Goulart.

CARTAS DE MANOEL QUINTÃO

Inobstante a precariedade dos meios de comunicações verificada na época, Gedeão mantinha estreita correspondência com a FEB, naquele período sediada na cidade do Rio de Janeiro, então capital do país. Mantinha-se atualizado, em constantes intercâmbios com os jornais “O Clarim”, de Matão, SP, e “Nova Era”, de Franca, SP. Dentre os documentos da época guardou, com muito carinho, uma carta manuscrita por Manoel Quintão, então presidente da FEB, datada de 30 de julho de 1931. Na valiosa missiva, o ilustre presidente respondia às acuradas indagações de Gedeão sobre o passe, cujo pequeno trecho, seja pelo precioso conteúdo, seja pelo relevante valor histórico, tomamos a liberdade de transcrever, ao menos parcialmente: “Os passes, quando ministrados com fé e pureza de intenção, aproveitam a quem os dá e a quem os recebe, porque, neste caso, a só aproximação dos Espíritos doadores produz a harmonia do ritmo vital nos organismos, tanto quanto propicia bons pensamentos, que são também salutares, porque o pensamento é força ativa. Mas, por isso mesmo, que eles, os passes, são um remédio preciso, não devem ser aplicados arbitrariamente, a torto e a direito. O médium que os aplica e o paciente que os recebe devem estar concentrados , atentos e mostrarem-se dignos por palavras, pensamentos e obras, da esmola que pretendam alcançar”.

GEDEÃO E BENEDITA FERNANDES

Gedeão foi contemporâneo de Dona Benedita Fernandes, inclusive, fazendo-se presente na reunião de 6 de março de 1932, assinando a ata de fundação da Associação das Senhoras Cristãs. Dizia ele que Dona Benedita, antes da fundação da referida instituição, colhia os lavradores em trânsito a procura de trabalho, chamados naquele tempo de “variantes”. Ela os reunia sob improvisado abrigo que arranjava ao juntar as cascas das toras acumuladas na Estação. Ao amanhecer, Mãe Dita, como era carinhosamente chamada, ressurgia por entre as toras, trazendo com sua alegria um bule de café. Para o almoço, servia humilde sopa de fubá. O gesto de caridade de Dona Benedita não passava despercebido; aos poucos, foi conquistando simpatizantes, que passavam a colaborar, trazendo-lhe, aos sábados, carroças com alimentos para atender aos necessitados. Assim, o Espírito de Benedita venceu este século. Hoje, continua sendo por todos nós venerada pelo seu devotamento à causa do Cristo, pela sua coragem e lucidez. Assim, “Dama da Caridade” é justo título que inspiradamente lhe atribuiu Dr. Antônio César Perri de Carvalho.

O BANDEIRANTE DO ESPIRITISMO

Em 1945, fundou o Centro Espírita Guillon Ribeiro, no Bairro da Prata, em Araçatuba, SP, auxiliado por Alberto Pineis e seus familiares.

Nos anos de 1948 e 1949, Gedeão passou a ser representante da RIE – (Revista Internacional do Espiritismo) e do jornal “O Clarim”, ambos coordenados por Cairbar Schutel, em Matão, SP, e, ainda, do periódico “Nova Era”. Para a divulgação destas obras, Gedeão empreendia longas viagens de trem até Corumbá, MT, geralmente proferindo palestras nas cidades por onde passava, incentivando a criação de pequenos grupos espíritas, além de intercâmbios com oradores como José Russo e João Leão Pita. Como era representante daqueles importantes órgãos da imprensa espírita, Gedeão foi convidado a participar da reunião de fundação da Aliança Espírita “Varas da Videira”, em 11 de junho de 1949, também em Araçatuba.

NOVOS DESAFIOS FAMILIARES

Findava a década de quarenta, quando a laboriosa Dona Maria Júlia deixou o palco das lutas terrestres, regressando à Espiritualidade, legando numerosa prole aos cuidados de Gedeão. Depois de seis anos de viuvez, Gedeão casou-se, em segundas núpcias, com a Sra. Albertina Fernandes de Miranda, em 24 de julho de 1954. O casal teve apenas um filho de nome Clarêncio, nascido em 10/12/68. Dona Albertina e o filho vivem hoje na cidade de Birigüi, amorosamente acolhidos por Aristides Penalva Sanches e seus familiares, nas dependências do Centro Espírita “José Sanches Guzman”, localizado na Rua das Hortênsias, 40.

GEDEÃO EM BIRIGÜÍ

Em 1976, conhecemos o Sr. Gedeão no Centro Espírita “Humilde dos Pobres”, na zona rural de Birigüí, onde continuava realizando magnífica tarefa de socorro aos complexos casos obsessivos. Sua presença de amor e sua elevada moral impunham significativa quietude às entidades atormentadas e às suas respectivas vítimas, no desforço de hoje pelas faltas do ontem. Pessoalmente, presenciamos a solução de difíceis dramas obsessivos, ante a sábia interferência de Gedeão, que se colocava como ponte da reconciliação entre os personagens em dura contenda.

O INSTRUTOR GEDEÃO

Em 1977, o Sr. Gedeão mudou-se para a cidade de Birigüi, onde fundou a União Espírita “Casa do Caminho”, localizada na Rua Tenente-Coronel Jair Forest, 500, Bairro Santo Antônio. A partir desta data, passamos a conviver estreitamente com ele, a quem recorríamos sempre ante as dificuldades existenciais da adolescência. Ele usava da ternura e bondade para ajudar, porém não abdicava da energia, ao falar sobre a necessidade impe­riosa do cumprimento do dever, que nos cabe perante a vida, cujo dever não podemos fugir sem suportar pesado ônus para a nossa economia espiritual.

Ainda em Birigüí, participou da fundação do Centro Espírita “José Sanchez Gusman”, onde continuávamos buscando sua paternal companhia. Assim, era sob o frondoso pé de abil, para onde nos convidava a sentar sempre que o visitávamos, vivenciando ali as duas últimas décadas de tão profícua existência. Embora firmando-se numa velha bengala, mantinha-se numa postura sempre altiva, conversava com firmeza e vigor na voz. Após sentar-se no banco tosco, à sombra generosa do grande arvoredo, Gedeão colocava os olhos na direção do infinito, examinava calmamente o céu, para em seguida exclamar uma saudação quase formal – “Deus..., na natureza!”, uma alusão ao título da obra do escritor francês Camille Flammarion, de quem era profundo admirador. Para depois, colocar-se atento às nossas indagações sobre a Doutrina, bem como sobre os nossos conflitos, em torno da mediunidade nascente. Ele nunca nos faltava com seu paternal afago e tampouco com seus estímulos e orientações preciosas. Foi neste laboratório vivo de ternas vibrações, que nos orientou e nos preparou para fundar a Casa do Caminho Ave Cristo, que se constitui num centro de reabilitação para jovens com dependência de drogas, cuja instituição é o resultado natural do seu espírito empreendedor.

A HORA DO REGRESSO

No inverno de 1991, Gedeão contava com 96 anos. De vez em quando, era tomado por pertinaz pneumonia, que lhe minava, pouco a pouco, a resistência física, porém, se o corpo apresentava-se alquebrado, em face da longa e perene refrega existencial, do seu espírito exornavam serenidade e lucidez, somente encontradas nas almas dos que se aproximam da hora suprema, com a consciência do dever retamente cumprido.

Assim, foi no entardecer de 6 de Junho de 1991 que o Espírito Pioneiro e combativo de Gedeão Fernandes de Miranda demandava a Pátria Espiritual, cercado de seus familiares e amigos. No momento em que seu corpo era sepultado, não faltou a manifestação emocionada de um confrade, a exaltar-lhe suas nobres realizações em favor da propagação da Doutrina do Consolador e do socorro aos que sofrem, sempre em permanente clima de renúncia e paciência, fazendo alusão, inclusive, à sua pobreza material, na qual carpiu muitas privações, porém jamais se ouviu ele dizer “eu preciso”, porquanto sustentava que se considerava muito rico, porque era um homem que não tinha necessidades.

A ETERNA GRATIDÃO

Transcrevemos, a seguir, um valioso depoimento de Maria Rosa Disposti, que privou assiduamente da convivência com o Sr. Gedeão, nos últimos anos de sua existência. “Em 1979, eu era ainda adolescente, ­quando meu genitor, Miguel Disposti, desencarnou, deixando imensa saudade em minha alma. Quando, então, o Sr. Gedeão, constituiu-se, para mim, em um segundo pai e abnegado instrutor, especialmente por cuidar da minha educação espiritual, porquanto dele recebi as primeiras lições da Doutrina Espírita, sempre enriquecidas com delicadas dissertações sobre o Evangelho de Jesus e as histórias das primícias do reino com o Cristianismo nascente. Entretanto, quando ele regressou à Pátria Espiritual, senti-me verdadeiramente órfã pela segunda vez. Mergulhada em densas saudades, não poucas vezes busquei a sombra do frondoso pé de abil, para respirar, naquele poético cenário, a leve psicosfera, que, por precioso tempo, abrigou o valoroso Espírito do Sr. Gedeão durante suas doces preleções. Sua admirável bondade e inegável sabedoria, plantaram em mim eternos carinho, respeito e gratidão, sentimentos que cultivarei para sempre em minha alma”.

O TRABALHO CONTINUA

Hoje, o Espírito Gedeão, unido a outras venerandas Entidades, que souberam honrar o compromisso com Jesus, na hora primeira deste século, divulgando o Evangelho do Cristo à luz da revelação kardequiana, desbravando sertões, abrindo veredas, arrostando os perigos da terra inculta e vencendo os preconceitos humanos, granjearam para si merecidas credenciais das Esferas Superiores, por desfraldarem, com a própria alma, a bandeira do Consolador, nestas terras da Alta Noroeste. Em nossos dias, permanecem eles conosco em primorosas tarefas, prestando fraternal assistência aos nossos núcleos espíritas, transformando-os em vigorosas constelações de luz, a iluminar a noite escura de nosso tempo, até que a aurora de um porvir de luz venha beijar a Terra e ficar conosco para sempre. Enquanto isso, para atenuar as saudades dos nossos, da vanguarda evolutiva, recordemos Emmanuel, que sabiamente pontifica: “Todos nós estamos juntos na presença Augusta de Deus”.

 

 

 

(Copiado de: http://www.universoespirita.org.br/catalogo/literatura/textos/ISMAEL%20GOBI/obras_de_vultos/gedeao_fernandes.htm)

Araçatuba à época de sua fundação que ocorreu no dia 2 de dezembro de 1908..

Imagem do arquivo da Câmara Municipal de Araçatuba.

Gedeão Fernandes de Miranda aos 21 anos. Foto do livro Obra de Vultos, volume 1. 

Gedeão é citado como  o primeiro espírita a chegar em Araçatuba,  no ano de 1914, seis anos depois da fundação da cidade.

Gedeão Fernandes de Miranda, na homenagem que lhe foi prestada em 1975, pela

União Espírita “Paz e Caridade”, de Araçatuba, entidade fundada aos 21 de abril de 1921.

Gedeão foi o  fundador e  primeiro presidente da União Espírita Paz e Caridade. 

Foto copiada do livro Obra de Vultos, volume 1.

http://www.noticiasespiritas.com.br/2017/OUTUBRO/25-10-2017_arquivos/image009.jpg

Dona Benedita Fernandes, na estrema esquerda de pé, e o casal Maria Bogalho  e

Manoel Clemente Gonçalves ao seu lado foram muito amigos de Gedeão Fernandes de Miranda.

Foto do arquivo do Hospital Benedita Fernandes, Araçatuba, SP. 

Leia o texto da biografia de Gedeão nesta postagem.

Centro Espírita “Humilde dos Pobres”, no Bairro do Goulart, em Birigui, SP., fundado por José Sanchez Gusman em 1928..

Na época o Sr. Gedeão que morava no sítio do sr. Guzman participou da inauguração e das atividades do Centro. .

 Foto copiada do livro Obra de Vultos, volume 1, da biografia de José Sanchez Gusman. Os integrantes do Centro Espírita “Humildes dos Pobres”  mantinham contato permamente com a Associação das Senhoras Cristãs, dirigida por dona Benedita Fernandes, participando de reuniões doutrinárias e fazendo doações para ajudar na manutenção da entidade. 

Estrada que faz a ligação do  Bairro do Goulart com Araçatuba. Foto: Ismael Gobbo

Evento no Abrigo Ismael no ano de 1943. Paritipação de presidentes, crianças da evangelização e da escola

pública municipal que ali funcionava. Foto copiada do livro Obra de Vultos, volume 1.

A sédea da União Espírita “Paz e Caridade” após ampliações na década de 1960.

Imagem do arquivo da União Espírita “Paz e Caridade”

Foto da década de 1960  de senhoras assistidas no Abrigo Ismael tendo na extrema esquerda “Tia Luiza”, 

grande batalhadora na casa tanto no aspecto doutrinário como administrativo. Foto do arquivo da

União Espírita Paz e Caridade copiada do livro Obra de Vultos, volume 2. 

 

Foto atual de senhoras residentes funcionários do Abrigo Ismael, departamento da União Espírita Paz e Caridade ( UEPC.

Imagem fornecida pela UEPC. 

Fachada atual da União Espírita “Paz e Caridade” e seu departamenbo AbrigoIsmael.

Imagens fornecidas  pelaUEPC

Túmulo de Gedeão Fernandes de Miranda no Cemitério da Consolação em Birigui, SP.

Gedeão faleceu no dia 5 de junho de 1991 e foi sepultado no dia 6. Foto: Ismael Gobbo.

 

"Naquela mesa tá faltando ele"

Artigo: autor  Wellington Balbo

 

http://www.noticiasespiritas.com.br/2019/JANEIRO/19-01-2019_arquivos/image027.jpg

Wellington Balbo. Foto: Ismael Gobbo

 

O ano era de 1969 e Sérgio Bittencourt, triste com a morte de seu pai, Jacob do Bandolim, compõe, num guardanapo de papel, a inesquecível canção " Naquela mesa" gravada por Elizeth Cardoso e, mais tarde, imortalizada na voz de Nélson Gonçalves.

Na minha infância escutei muito "Naquela mesa", que, ao menos para mim, exalava pura gratidão aos que se foram e deixaram um bem imperecível: a saudade.

A saudade, aliás, merece alguns comentários. Vejo a saudade como uma “metamorfose ambulante”, conforme cantava o roqueiro Raul Seixas. A saudade de nossos entes queridos, logo que partem, é uma saudade bem dolorida. Natural, acabamos de nos despedir e as lembranças sempre trazem uma dor mais aguda.

Porém, em geral, o tempo vai passando e a saudade paulatinamente metamorfoseia-se, pois aquela saudade dorida perde espaço para uma saudade mais gostosa, que recorda os bons momentos com profunda gratidão por tê-los vivido.

Eis porque defino a saudade como esta metamorfose ambulante, pois sofre, ao longo do tempo, as mutações que a deixam mais amena e até prazerosa.

Recordo-me da desencarnação de minha mãe, julho de 1999. No início a saudade batia pesado. Hoje, depois de alguns anos, é muito bom sentir aquela saudade do que vivemos.

Para quem tem o conhecimento da imortalidade da alma a saudade é uma aliada.

Pois bem, deixemos um pouco a saudade de lado para falarmos sobre um texto de Kardec publicado na Revista Espírita, 1868 e com o título de: "A poltrona dos antepassados".

Diz Kardec que um amigo lhe contou sobre uma poltrona que havia na casa de um notável poeta e que nela ninguém se sentava.

É que a poltrona representava os antepassados, aqueles que deixaram sua história e marcaram a vida da família.

Mais do que um mero formalismo, a poltrona vazia trazia dois símbolos: gratidão e saudade.

Embora o que nos una seja o sentimento, e este não carece de vínculo material, posto que é de alma para alma, não deixa de ser emocionante encontrar histórias deste tipo, como as da canção "Naquela mesa" e o texto "Poltrona dos antepassados".

Talvez alguém mais rígido não entenda o que seja a poesia de uma lembrança, que muitas vezes, melodicamente, pede um símbolo material para aplaudir aqueles que já deixaram este palco.

 

Arquivo: Jacob do Bandolim cropped upright.png

Jacob do Bandolim.

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Jacob_do_Bandolim_cropped_upright.png

 

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