Notícias do Movimento Espírita São Paulo, SP, sexta-feira, 02 de abril de 2021 Compiladas por Ismael Gobbo |
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Notas |
1. Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento. 2. Este e-mail é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes diversas via e-mail e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos de e-mail. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec. Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas.
3. Este trabalho é pessoal e totalmente gratuito, não recebe qualquer tipo de apoio financeiro e só conta com ajuda de colaboradores voluntários. (Ismael Gobbo).
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Atenção |
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Os últimos 5 emails enviados |
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Publicação em sequência Revista Espírita – Ano 11 - 1868 |
(Continuação da postagem anterior)
(Copiado do site Febnet)
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Acidente de trabalho. 1944. Encáustica sobre tela assinada por E. P. Segaud. Museu Nacional de Belas Artes. Rio de Janeiro, RJ. Foto: Ismael Gobbo.
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Morte. Pintura por Jacek Malczewski. Imagem/fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Consciousness_after_death
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O afogado. Óleo sobre tela de Vasily Perov Imagem/fonte: https://simple.wikipedia.org/wiki/Drowning |
Safo. Ideação suicida. Pintura por Ernst Stückelberg. Imagem/fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Suicidal_ideation#/media/File:St%C3%BCckelberg_Sappho_1897.jpg
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Cristo e a mulher adúltera. Óleo no cobre por Pieter van Lint. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Cristo_y_la_mujer_adultera.jpg
Jesus, porém, foi para o
Monte das Oliveiras.
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Estátua “O Pensador”, de Auguste Rodin. Praça do Congresso. Buenos Aires, Argentina. Foto Ismael Gobbo |
Poncio Pilatos lavou as mãos da escolha feita. Jesus e Barrabás ante o Tribunal de Pilatos. Gravura de Bernhard Rode, 1789. Copiado de: https://pt.wikipedia.org/wiki/Livre-arb%C3%ADtrio_(Teologia) |
Pilatos |
Psicografia de Francisco Cândido Xavier. Livro: Alma e Luz. Lição nº 11. Página 55.
“Mas entregou Jesus à vontade deles.” (Lucas, 23:25).
Pilatos hesitava... Seu coração era um pêndulo entre duas forças poderosas... De um lado, era a consciência transmitindo-lhe a vontade superior dos Planos Divinos, de outro, era a imposição da turba ameaçadora, encaminhando-lhe a vontade inferior das esferas baixas do mundo. O infortúnio do juiz romano foi entregar o Senhor aos desígnios da multidão mesquinha. Na qualidade de homem Pôncio Pilatos era portador de defeitos naturais que nos caracterizam a quase todos na experiência em que o nobre patrício se encontrava, mas como juiz naquele instante, seu imenso desejo era de acertar. Queria ser justo e ser bom no processo do Messias Nazareno, entretanto, fraquejou pela vontade enfermiça, cedendo à zona contrária ao bem. Examinando o fenômeno, todavia, não nos move outro desejo senão de analisar nossa própria fragilidade. Quantas vezes agimos até ontem, ao modo de Pilatos, nas estradas da vida? Imaginemos o tribunal de Jerusalém transportado ao nosso foro íntimo. Jesus não se punha contra o nosso exame, mas, esperando pela nossa decisão, aí permanece conosco a sua Idéia Divina e Salvadora. Qual aconteceu ao juiz, nosso coração transforma-se em pêndulo, entre as exortações da consciência eterna e as requisições dos desejos inferiores. Quase que invariavelmente, entregamos o pensamento de Jesus às zonas baixas, onde sofre a mesma crucificação do Mestre. Vemos assim que Pilatos converteu-se em profundo símbolo para a caminhada humana.
(Texto recebido em email do pesquisador e divulgador Antonio Sávio, de Belo Horizonte, MG) |
Pedra em Cesaréia fazendo referência ao imperador romano Tibério e a Pilatus. Foto Margarida Lopes de Araújo.
Pilatos ( / p ɒ n ʃ ə s p aɪ l ə t , - tʃ ə s , - t i ə s / ; [2] [3] [4] Latina : Pôncio PILATUS , grego : Πόντιος Πιλάτος , Pontios Pilatos ) foi o quinto prefeito da província romana da Judéia de 26 a 36 dC [1] [5] Ele serviu sob o imperadorTibério , e é mais conhecido hoje pelo julgamento e crucificação de Jesus . As fontes da vida de Pilatos são uma inscrição conhecida como a Pedra de Pilatos , que confirma sua historicidade e estabelece seu título como prefeito ;... https://en.wikipedia.org/wiki/Pontius_Pilate
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O que é a verdade? Pilatos e Cristo. Pintura de Nikolai Ge. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:What-is-truth02.jpg
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Pilatos lava as mãos. Aquarela por James Tissot. Imagem/fonte:
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Biografia de Francisco Cândido Xavier |
Filho do operário João Cândido Xavier e da doméstica Maria João de Deus. Nasceu a 2 de abril de 1910, na cidade de Pedro Leopoldo. A desencarnação de dona Maria João de Deus, deu-se a 29 de setembro de 1915, quando o Chico tinha apenas 5 anos. Dos nove filhos (Maria Cândida, Luzia, Carmosina, José, Maria de Lourdes, Chico, Raimundo, Maria da Conceição e Geralda), seis foram entregues a padrinhos e amigos. Chico sofreu muito em companhia de sua madrinha, que era obsediada. Conta ele, que apanhava três vezes por dia, com vara de marmelo. O pai de Chico casou-se novamente; desta feita com Cidália Batista, de cujo casamento advieram mais seis filhos (André Luiz, Lucília, Neusa, Cidália, Doralice e João Cândido).* Por essa ocasião, deu-se o seu retorno à companhia do pai, dos irmãos e de sua segunda mãe dona Cidália, que tratava a todos com muito carinho. Sua escolaridade vai até o curso primário, como se dizia antigamente. Trabalhou a partir dos oito anos de idade, de 15h às 2h, numa fábrica de tecidos. Católico até o ano de 1927, o Padre Sebastião Scarzelli era seu orientador religioso. Com a obsessão de uma de suas irmãs, a família teve que recorrer ao casal de espíritas, Sr. José Hermínio Perácio e dona Carmem Pena Perácio, que após algumas reuniões e o esforço da família do Chico, viu-se curada. A partir daí, foi mantido o Culto do Evangelho no Lar, até que naquele ano de 1927, o Chico, respeitosamente, despediu-se do bondoso padre, que lhe desejou amparo e proteção no novo caminho. (...) No ano de 1927, funda em Pedro Leopoldo, junto com outras pessoas, o Centro Espírita Luiz Gonzaga. Em 08/08/44, Chico Xavier, através do advogado Dr. Miguel Timponi, em co-autoria com a FEB - Federação Espírita Brasileira, inicia contestação à ação declaratória movida pela Sra. Dª. Catharina Vergolino de Campos, viúva do famoso escritor desencarnado Humberto de Campos, sob a fundamentação de ser necessário concluir se efetivamente a obra psicografada pelo Chico, como sendo do notável escritor patrício, Humberto, após sua desencarnação. Ao final desse longo pleito, através de críticos literários, os mais consagrados, concluiu-se ser autêntica a obra em questão (ver o assunto completo no livro "A Psicografia ante os Tribunais, de autoria do advogado Dr. Miguel Timponi - Ed. FEB). Dos quatro empregos que teve, por 32 anos trabalhou na Escola Modelo do Ministério da Agricultura, em Pedro Leopoldo e Uberaba, nesta última cidade, a partir de 1959, quando para lá se transferiu. Chico sempre se sustentou com seu modesto salário, não onerando a ninguém. Aposentou-se como datilógrafo subordinado ao Ministério da Agricultura. Jamais se locupletou como médium. Ganhava, dos mais simples aos mais valorizados presentes (canetas, fazendas, carros), mas, de tudo se desfazia educadamente. Dos quatrocentos e doze livros psicografados, os quais pela lei dos homens lhe pertenciam os direitos autorais, de todos se desfez doando-os a federativas espíritas e a instituições assistenciais beneficentes, num verdadeiro exemplo vivo de cidadania e amor ao próximo. | A Polivalência de sua Obra Literária | É bastante diversificada a obra literária do Chico, senão vejamos: o primeiro livro publicado foi "Parnaso de Além Túmulo", escrito por 56 poetas desencarnados, compreendendo brasileiros e portugueses. Foi recebido no período de 1931 a 1932. Na época, sua idade era de apenas 21 anos. Com esta obra, Chico começa por onde a imensa maioria dos medianeiros psicógrafos principia. Detém em sua produção Prosa e Verso, que nós, na mera condição de leitor, classificamo-la como sendo: Reveladora: Com a publicação da obra Nosso Lar, o espírito André Luiz inicia primorosa coleção em que se ressalta, dentre tantas informações, o caráter revelador da obra, onde se tem registrado o cotidiano, o dia a dia da vida extrafísica. Identificadora: Assim chamamos a literatura poética, como no caso do "Parnaso". Se "estilo é maneira de exprimir os pensamentos, falando ou escrevendo" (Aurélio), no Parnaso figuram quase 6 dezenas de poetas da Língua Portuguesa, dentre os mais consagrados. Aí, a comparação entre o poeta, quando na vida física e quando retorna ao plano espiritual, torna-se inevitável. Mensagem: Chamamos livros de mensagens, aqueles compostos por mensagens avulsas, de temas variados, de espíritos diversos. (Ex: Mãos Unidas, Respostas da Vida, etc). Romanesca: Destacamos, neste gênero, os cinco romances de Emmanuel (mentor do médium): Há Dois Mil Anos (abrange o período histórico de 31 a 79 D.C), Cinqüenta Anos Depois (ano 131 - D.C), Ave Cristo (abrange o período 217 a 258 D.C), Paulo e Estevão (depois da morte de Jesus até aproximadamente anos 70 D.C) e Renúncia (cobrindo a segunda metade do século XVII, iniciado em 1662 - reinado de Luiz XIV de França). Há Dois Mil Anos foi escrito no curto espaço de 24/10/38 a 09/02/39, em intervalos das atividades profissionais do Chico. Chamamos a atenção para a chamada Cronologia Romana reconhecida por experts como autêntica. A obra suscitou o aparecimento do livro Vocabulário HistóricoGeográfico, de Roberto Macedo, versando sobre o vocabulário existente nos cinco romances supra citados. Histórico-Geográfico: A exemplo dos livros "A Caminho da Luz" e romances de Emmanuel (já citados), "Brasil Coração do Mundo, Pátria do Evangelho" de Humberto de Campos. Conto: merecem destaque Jesus no Lar, de Neio Lúcio, Almas em Desfile e A vida Escreve, de parceria com o médium Waldo Vieira, de autoria espiritual de Hilário Silva e Contos e Apólogos, Reportagens de Além Túmulo, Contos Desta e Doutra Vida, autoria espiritual de Humberto de Campos, além de outros. Reportagem: Encontramos o trabalho de Humberto de Campos, que com vigor e talento, do plano da imortalidade envia-nos reportagens notáveis como a que realiza com o apóstolo Pedro, no livro Crônicas de Além-Túmulo, ou com Napoleão, no livro Cartas e Crônicas ou ainda quando entrevista a famosa atriz Marilyn Monroe, no livro Estante da Vida. LITERATURA INFANTIL Através de autores como Neio Lúcio, Casimiro Cunha e outros. LITERATURA JOVEM Livros de espíritos que ainda jovens retornaram ao plano espiritual, como a obra de Jair Presente, de Augusto César e outros, cuja característica principal são, as gírias praticadas pelos jovens, notadamente no período em que surgiram. LITERATURA UNIVERSITÁRIA De nosso conhecimento, coube à Professora Ângela Maria de Oliveira Lignani inserir a obra literária do Chico nos meandros universitários. A professora em questão logrou aprovação no Curso de Mestrado da Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais, como requisito parcial à obtenção do título de Mestre em Teoria da Literatura. Dissertação com 200 páginas, cujo título é "Psicografia e inscrições discursivas: a escrita de Chico Xavier". LITERATURA HUMORÍSTICA Lulu Parola, Cornélio Pires e outros trazem aos leitores rica obra com esta característica. LITERATURA CIENTÍFICA Por se compor de Ciência, Filosofia e Religião, invariavelmente, qualquer obra dita espírita mostra esta tendência, mas, especificamente podemos citar as de André Luiz como "Evolução em Dois Mundos" e "Mecanismos da Mediunidade". LITERATURA EVANGÉLICA O Evangelho é tema de vasta obra psicografada pelo Chico, especialmente de Emmanuel: Caminho, Verdade e Vida, Pão Nosso, Vinha de Luz, Fonte Viva, Livro da Esperança, Palavras de Vida Eterna, Segue-me, Bênção de Paz. | Ressonância de sua Obra | NO CINEMA Da mensagem publicada no livro "Somos Seis" resultou o filme Edifício Joelma. NO TEATRO Várias compilações de obras diversas resultaram na peça teatral "Além da Vida", apresentada por atores e atrizes profissionais. NA TELEVISÃO Tanto na extinta Rede Tupi (associada) quanto na Rede Globo, adaptou-se como novela o livro "Nosso Lar", sob o título de "A grande viagem", com amplo sucesso. NO RÁDIO Apresentação do chamado rádio-teatro, como o romance "Há Dois mil Anos", teatralizado na Rádio Mundial. Programas radiofônicos veiculando páginas espíritas. Nos mais diversos ambientes, deparamos afixadas páginas psicografadas pelo Chico, porém, nem sempre de origem identificada. NO JUDICIÁRIO Conforme se vê no livro Lealdade, organizado pelo laborioso tarefeiro espírita, Hércio Marcos, do IDE - Instituto de Difusão Espírita - Araras/SP, relatando que, com base em mensagem psicografada pelo Chico, o MM. Juiz da causa absolveu o réu no douto judiciário do estado de Goiás. NA MÚSICA Já nos idos de 1970, o astro da canção brasileira, Roberto Carlos, revelava no Programa Flávio Cavalcanti, a influência das obras do Chico nas letras das músicas que compõe. São inúmeras as letras psicografadas pelo Chico que foram e são musicadas, daí resultando belas canções, tais como: Alma Gêmea e Companheiro, letras de Emmanuel. A Prece, letra de João de Deus, Diretrizes adaptado do trecho de Bezerra de Menezes.. Fábio Júnior, Vanuza e Moacir Franco, sempre demonstraram grande carinho pelo Chico, inclusive, homenageando-o através de músicas de suas autorias. Inúmeros LP\'s (hoje em desuso) e incontáveis CD\'s enriquecem a fonografia patrícia, oriunda da obra do Chico. NA PINTURA Através do chamado processo ideoplástico a exuberante mediunidade do Chico tem proporcionado o surgimento de quadros maravilhosos, como o do Senador romano Publius Lentulus e o retrato de Maria (vide Anuário Espírita 1986). ABRANGENDO IRMÃOS DE OUTRAS TERRAS A monumental obra psicografada pelo Chico já teve livros traduzidos para o esperanto, o francês, o inglês, o espanhol, o japonês, o tcheco e o polonês. NA ASSISTÊNCIA SOCIAL Pelo fato de o Chico, invariavelmente, registrar em cartório a doação dos direitos autorais a que teria direito em favor de instituições beneficentes, que pela lei do homem lhe caberia sobre 412 obras, tal procedimento possibilita grande fonte de recursos a essas instituições mesmo depois de sua morte. E já são mais de 30 milhões de exemplares editados. CHICO SELA COMPROMISSO COM O ESPÍRITO EMMANUEL A data do início do mandato mediúnico do Chico é considerada 8 de julho de 1927, mas o reencontro com seu guia espiritual Emmanuel, deu-se nos fins de julho de 1931 (ver interessante diálogo que se estabeleceu entre os dois, conforme relata o livro "Chico Xavier Mandato de Amor", UEM, p. 30-31). QUEM ERA EMMANUEL Senador romano na época do Cristo, conhecido por Publius Lentulus. De lá para cá do nosso conhecimento, surge nas figuras do escravo Nestório, do Padre Manoel de Nóbrega (fundador de São Paulo) e do Padre Damiano, reencarnado na Espanha. O relacionamento entre os dois, "se perde na poeira dos sóis", segundo informação que o Chico nos prestava, por informação do mentor espiritual. JESUS – KARDEC – EMMANUEL Como é sabido, a interação Jesus-Kardec-Emmanuel é absolutamente harmônica. E desde aquele longínquo 31 de julho de 1931, Emmanuel já determinava: " - se algum dia eu conflitar com Jesus e Kardec, me abandone Chico". Nesse clima de absoluta interação é que para comemorar centenários respectivos, da obra que compõe o "Pentateuco Luz", no dizer de Nenê Aluotto, temos: - em 1959, surge o livro Religião dos Espíritos, em comemoração ao centenário do Livro dos Espíritos; - em 1960, o livro Seara dos Médiuns, em comemoração ao centenário do Livro dos Médiuns; - em 1961, o livro Justiça Divina, em comemoração ao centenário do livro Céu e Inferno; - em 1964, o livro da Esperança, em comemoração ao centenário do Evangelho Segundo o Espiritismo. Todos esses livros de autoria de Emmanuel. O Chico recebeu além desses, de espíritos diversos, o livro O Espírito da Verdade, ainda comemorativo ao centenário do Evangelho Segundo o Espiritismo. CHICO FALA DE SUA PRÁTICA MEDIÚNICA No livro Parnaso de Além Túmulo, Ed. FEB - 1972 - Comemorativa do 40º aniversário de lançamento, pág. 33, Chico diz a respeito: "A sensação que sempre senti, ao escrevêlas (referindo-se a poesias recebidas mediunicamente), era a de que vigorosa mão impulsionava a minha. Doutras vezes, parecia-me ter em frente um volume imaterial, onde eu as lia e copiava; e, doutras, que alguém mas ditava aos ouvidos, experimentando sempre no braço, ao psicografá-las, a sensação de fluidos elétricos que o envolvessem, acontecendo o mesmo com o cérebro, que se me afigurava invadido por incalculável número de vibrações indefiníveis. Certas vezes, esse estado atingia o auge, e o interessante é que parecia-me haver ficado sem o corpo, não sentindo, por momentos, as menores impressões físicas. É o que experimento, fisicamente, quanto ao fenômeno que se produz freqüentemente comigo." MÉDIUM COMPLETO Poder-se-á dizer que Chico foi um médium completo, tanto do ponto de vista moral quanto da técnica mediúnica. O saudoso professor Herculano Pires o chamava de "homem-psi". Elias Barbosa diz que dele poder-se-á dizer "do alto dos telhados", tratar-se do maior médium psicógrafo do mundo. O culto e saudoso professor Rubens Romanelli, dizia com relação a Chico Xavier: "Trata-se de um dos maiores autodidatas que já conheci". CURIOSIDADES ACERCA DA PROFÍCUA PRODUÇÃO PSICOGRÁFICA DE CHICO De uma certa feita na bela cidade triangulina de Uberlândia, o saudoso tarefeiro espírita Zenon Vilela passou para o papel, a seguinte informação: No ano de 1952, Chico psicografou 2 livros, em 2 dias: Roteiro, de Emmanuel, com 172 páginas e Pai Nosso, de Meimei, com 104 páginas. No ano de 1963, Chico psicografou 2 livros, em 2 dias: Opinião Espírita, com 204 páginas e Sexo e Destino, com 360 páginas. No dia 31 de março de 1969 (data comemorativa do falecimento de Kardec, mera lembrança nossa), Chico psicografou 2 livros, no mesmo dia: Passos da Vida, com 156 páginas e Estante da Vida, com 184 páginas. Chico é apontado como fenômeno na aceitação do leitor. Dos dez melhores livros do século, em pesquisa realizada por órgãos da imprensa espírita, sete são da psicografia do Chico. O primeiro lugar coube ao livro Nosso Lar, na 48ª edição, com mais de 1.200 milheiros de exemplares editados. Ao longo de seus 75 anos de mandato mediúnico tornaram-se incontáveis os títulos honoríficos a que fez jus: - dezenas de cidadanias; - mais de uma centena de biografias; - instituiu-se a Comenda da Paz Chico Xavier, por decreto estadual; - Comenda Chico Xavier instituída pela Prefeitura Municipal de Pedro Leopoldo; - o Mineiro do Século, por promoção da Telemar e da Rede Globo Minas, etc, etc; - pelos auditores independentes da Receita Federal, foram eleitas as 8 mais importantes figuras mundiais: Madre Tereza de Calcutá, Chico Xavier, Mandela, Sabin, Carlitos, Santos Dumont, Gandhi e Che Guevara. - O Maior Brasileiro da História por promoção da Revista Época - 2006. Por dados estatísticos fornecidos por órgãos da Imprensa Nacional, em seu velório que se iniciou no domingo, 30 de junho, até terça-feira, 2 de julho do ano de 2002, em certos momentos, a fila chegou à extensão de 4 km. E diante do esquife, a média era de 40 pessoas, a cada minuto. Era comovente a serenidade e o silêncio do povo, apesar de ter que esperar horas e horas seguidas na fila, sob o forte sol uberabense, para a despedida aos despojos físicos do médium. Foi sepultado com honras militares debaixo de uma chuva de pétalas de rosas. Eric Fronn nos ensina que "só o amor é justificativa à presença humana". O Chico "triplica" essa justificativa. Muitos o cognominam: "um homem chamado amor". Fonte: Portal www.100anoschicoxavier.com.br * Ver a síntese genealógica do Chico, no livro "Chico Xavier, Mandato de Amor" . UEM, p. 284).
(Copiado de https://www.febnet.org.br/wp-content/uploads/2012/06/Francisco-Candido-Xavier.pdf) |
LEIA SOBRE A HOMENAGEM DO CENTENÁRIO DE CHICO XAVIER AQUI: http://ismaelgobbo.blogspot.com/2010_04_02_archive.html
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A família de Chico Xavier. Pedro Leopoldo, MG. Chico, o terceiro a partir da esquerda, ao lado do pai. Foto fornecida por Jhon Harley M. Marques, de Pedro Leopoldo, MG.
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Primeira foto de
Chico Xavier publicada em reportagem de Clementino Alencar em 1/5/1935 |
Chico Xavier participando do Culto do Evangelho no Lar da família Perácio. Imagem cedida por Oceano Vieira de Melo
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O ainda jovem médium espírita Francisco Cândido Xavier lendo mensagem recebida no Centro Espírita Luiz Gonzaga em Pedro Leopoldo, MG. Foto publicada em “O Globo”
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Francisco Cândido Xavier ladeado pelo repórter de O Globo, Clementino de Alencar e seu irmão José Xavier no ano de 1935. Foto contida no livro Notáveis Reportagens com Chico Xavier, editada pelo IDE, Araras, SP
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Francisco Cândido Xavier com seu irmão André Luiz. Foto do arquivo de Geraldo Leão. |
Chico Xavier (D) no ano de 1941, na Fazenda Modelo, em Pedro Leopoldo, MG, recebendo visita de dama da sociedade paulista. Foto do arquivo de Geraldo Leão.
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Chico Xavier psicografando no programa Pinga Fogo Acesse: https://www.youtube.com/watch?v=Pq4s8otVhFk O médium Francisco Cãndido Xavier (1910- 2002) no G.E. da Prece, em Uberaba, MG. Fotos Ismael Gobbo. Honrou o seu compromisso de médium espírita desde jovem até a desencarnação.
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Chico Xavier, aos 90 anos, trabalhando como sempre. Foto Ismael Gobbo |
Elsa Rossi e Francisco Cândido Xavier. Grupo Espírita da Prece, Uberaba, MG |
Busto de Chico Xavier na praça que leva o seu nome em Pedro Leopoldo, MG. Ao fundo a Banca do Livro Espírita da Aliança Municipal Espírita. Foto Ismael Gobbo |
Centro Espírita Luiz Gonzaga. Pedro Leopoldo, MG. Foto Ismael Gobbo |
Fazenda Modelo com a casa onde morava Dr. Rômulo Joviano e onde Chico Xavier psicografou o livro Paulo e Estevão. Foto Ismael Gobbo |
A casa onde morou Dr. Rômulo Joviano na Fazenda Modelo. Aqui Chico Xavier psicografou o livro Paulo e Estevão em um cômodo na parte de baixo da casa. Abriga atualmente o Espaço Cultural Chico Xavier. Foto Ismael Gobbo |
Casa onde Dr. Rômulo Joviano passou a residir após o ano de 1948 e onde eram realizadas reuniões espíritas das quais Chico Xavier participava. Foto Ismael Gobbo |
Casa onde Chico Xavier residiu até o ano de 1959 em Pedro Leopoldo, MG. Foto Ismael Gobbo |
Das aparições de Jesus à mediunidade de Chico Xavier |
Antonio Cesar Perri de Carvalho (*) Neste ano a tradicional de lembranças da aparição de Jesus marcada para algumas religiões como o 3o dia em seguida à crucificação, coincidindo com a Páscoa, ficou colado ao dia que assinala o nascimento de Chico Xavier. As onze aparições de Jesus a partir da inicial do 3o dia, caracterizada com o "túmulo vazio", e até o 40o dia após a crucificação, foram marcantes para consolidar a mensagem de Jesus. Dezenove séculos depois de Jesus, um médium simples, dedicado e fiel a Jesus e Kardec – o nosso contemporâneo Chico Xavier - foi intermediário de milhares de espíritos, vários oferecendo provas da imortalidade da alma e todos transmitindo mensagens de consolo, esclarecimento e enlevo espiritual. Essa foi a missão marcante e histórica de Chico Xavier, que nasceu no dia 2 de abril de 1910, em Pedro Leopoldo (MG). Chico psicografou algumas centenas de livros fundamentados no ensino moral de Jesus. Como pessoa foi exemplo de renúncia, com extrema dedicação ao próximo. No atendimento a filas imensas de pessoas em aflição, ofereceu conforto espiritual, consolo e apoio a um número incontável de pessoas. Chico Xavier teve uma longa existência de exemplificações e podemos afirmar que sempre foi arauto da paz, do amor e da certeza da imortalidade da alma. Jesus sempre esteve presente nos livros, nas ações e falas de Chico Xavier. Embora tendo passado por dificuldades e sofrimentos, Chico superava-os e não exteriorizava sinais de amargura. Chico Xavier foi um exemplo próximo a nós. Nesses dias se evoca os momentos finais de Jesus, com marcadas encenações e símbolos ligados à crucificação. Destacamos trecho de Emmanuel comentando João (19,5 ) “— ‘Eis o Homem!’ - Aparentemente vencido, o Mestre surgia em plena grandeza espiritual, revelando o mais alto padrão de dignidade humana. Rememorando, pois, semelhante passagem, recordemos que somente nas linhas morais do Cristo é que atingiremos a Humanidade Real” (FCX, Fonte viva, cap.127). Assim, mais significativo do que evocar o sofrimento e a morte de Jesus será importante procurarmos marcar a imagem de Jesus de uma forma diferente: não mais a da crucificação, mas de suas aparições. Jesus vive! Numa época tão conturbada, como a atualmente vivida por todos nós, são necessários exemplos dignificantes e mensagens de alento para a superação de tantas aflições. Com o Espiritismo e especificamente com a vida e obra de Chico Xavier, fortalecemos a convicção na imortalidade da alma. (*) Foi dirigente em Araçatuba (SP), presidente da USE-SP e da FEB.
Jesus- aparições
Chico e os Espíritos
(Recebido em email de Grupo de Estudos Espíritas Chico Xavier [contato@grupochicoxavier.com.br]) |
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Evangelho para nossos dias, para as aflições |
Semanalmente tem sido promovidas transmissões sobre estudos do livro “O Evangelho segundo o Espiritismo”, de Allan Kardec, seguindo o mesmo roteiro. No Grupo Espírita Casa do Caminho, de São Paulo, desenvolve-se um curso virtual sobre essa Obra Básica de Kardec, às 4as. feiras, com duas turmas: uma vespertina e outra noturna, totalizando mais de cem participantes. Conta com atuação de Antonio Cesar Perri de Carvalho, Célia Maria Rey de Carvalho e Flávio Rey de Carvalho. Coincidentemente, o mesmo tema da semana é abordado na Rede Amigo Espírita, no programa “EVANGELHO À LUZ DO ESPIRITISMO”. Na manhã do dia 31 de março foi comentada a primeira parte do Capítulo V de “O Evangelho segundo o Espiritismo”, intitulado “Bem-aventurados os aflitos”, por Cesar Perri. Link da RAETV:
(Recebido em email de Grupo de Estudos Espíritas Chico Xavier [contato@grupochicoxavier.com.br]) |
Programação de palestras em live. Com informações de Elsa Rossi. Londres, Reino Unido |
Kind Regards Elsa Rossi - www.elsarossi.com www.buss.org.uk
2021 - 175th Leon Denis birthday - Let's Celebrate - Let's promote the creation of small family groups for the study of the Gospel at Home, that is the key for World Peace. PPlease do not print this unless you really need to.
(Com informações de Elsa Rossi) |
Programação do C.E. Raymundo Mariano Dias Birigui, SP |
Transmissão pelos canais: Facebook do Raymundo Mariano Dias: https://www.facebook.com/people/Raymundo-Mariano-Dias/100008311216008 Estação Dama da Caridade Benedita Fernandes: You Tube: https://www.youtube.com/estacaodamadacaridadebeneditafernandes Facebook: https://www.facebook.com/estacaodamadacaridadebeneditafernandes/
(Recebido em email de C E Raymundo Mariano Dias [ceraymundomarianodias@gmail.com]) |
Lançamento EVOC- Ediora Virtual O Consolador Entre o bem e o mal: reflexões espíritas |
EVOC - Editora Virtual O Consolador
Publicada hoje, dia 31 de março de 2021, pela EVOC – Editora Virtual O Consolador, esta obra é de autoria de Ely Matos, Ligia Inhan Matos e Ricardo Baesso de Oliveira, todos eles ligados ao movimento espírita da cidade de Juiz de Fora (MG) e com intensa participação nas lides espíritas. Ricardo Baesso de Oliveira, 62 anos, médico reumatologista, é autor do e-book O sentido da reencarnação, publicado pela EVOC e coautor dos livros Breve história de todos nós, Que somos nós e Jesus segundo o Espiritismo. Ely Matos, 53 anos, profissional na área de Tecnologia da Informação na Universidade Federal de Juiz de Fora, é fundador do website http://espirita.info e coautor do livro Jesus segundo o Espiritismo. Ligia Inhan Matos, graduada em Ciências Econômicas pela Universidade Federal de Juiz de Fora e doutora em Políticas Públicas, Estratégias e Desenvolvimento pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, é fundadora do website http://espirita.info O e-book “Entre o bem e o mal: reflexões espíritas” tem como finalidade estudar, à luz do Espiritismo, alguns conceitos em torno do bem e do mal, do certo e do errado, e suas implicações nas relações humanas. Ao estudar as leis morais, Kardec escreveu que essas leis dizem respeito especialmente ao homem em si mesmo, às suas relações com Deus e com seus semelhantes. Cada uma dessas dimensões se relaciona a um grupo de virtudes. Nas reflexões desenvolvidas neste livro, os autores se dedicam à última das três dimensões: o relacionamento do homem com seus semelhantes. São examinados na obra problemas filosóficos como a origem da perversidade humana, o conceito espírita de ética, a diferenciação entre o certo e o errado, as imperfeições e as virtudes, com um enfoque maior dado ao estudo do egoísmo, como fonte das imperfeições, e a caridade, como fonte das virtudes. Nos capítulos finais, os autores fazem uma abordagem prática em torno de afirmações corriqueiras no mundo contemporâneo, como, por exemplo, o crime não compensa, o que falamos e como falamos define o que pensamos, ninguém é bom só porque não é mau, pau que nasce torto não precisa morrer torto e ser bom faz muito bem. A capa da obra foi gentilmente concebida e elaborada por nossa colaboradora Ana Luísa Barroso da Silva Neto, a quem agradecemos. O e-book, tal como se dá com todas as publicações da EVOC, pode ser lido ou baixado gratuitamente. Para acessar, clique neste link: http://www.oconsolador.com.br/editora/evoc.htm
Astolfo O. de Oliveira Filho Rua João XXIII, 742 Jardim Judith Londrina – PR CEP 86060-370
(Recebido em email de Astolfo Olegário Oliveira Filho [aoofilho@gmail.com]) |
Palestra pelo YouTube do CEAC- Centro Espírita Amor e Caridade de Birigui, SP. |
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Site da FEB- Federação Espírita Brasileira Brasília, DF |
Acesse aqui: https://www.febnet.org.br/portal/
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Site da FEPARANA- Federação Espírita do Paraná Curitiba |
Acesse:
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Programação do Centro de Cultura Espírita de Caldas da Rainha, Portugal |
Exmºs Srs,
As nossas mais cordiais saudações.
O Centro de Cultura Espírita de Caldas da Rainha (CCE) informa que no próximo dia 2 de Abril, sexta-feira, pelas 21h, vai levar a cabo uma palestra espírita subordinada ao tema "Lei de Destruição: Uma Fatalidade?", com a Professora Paula Tolentino. Em virtude da COVID 19, esta palestra será online (via Facebook e Youtube) mantendo algumas actividades presencialmente e outras online (ver informação em www.cceespirita.wordpress.com). O CCE irá reabrir as actividades presenciais a partir de 19 de Abril de 2021, de acordo com as normas governamentais. Até 19 de Abril,
continuamos abertos à 5ª feira, das 15h às 16H, para recepção de alimentos
para doar, compra de livros e uso da biblioteca. Esta associação fica na Rua Francisco Ramos, nº 34, r/c (Bº das Morenas - Caldas da Rainha). Fonte: Centro de Cultura Espírita
Tel: 938 466 898; 966 377 204; www.cceespirita.wordpress.com -
E-mail: ccespirita@gmail.com
(Recebido em email de Centro de Cultura Espírita Caldas da Rainha [ccespirita@gmail.com]) |
Agenda Espírita Brasil |
Boa tarde Ismael, como vai? Por favor compartilhe o evento abaixo:
https://agendaespirita.com.br/2021/03/28/programa-conviver-e-a-familia-como-esta-nessa-pandemia/
Abraço,
Conselho Editorial Acesse nosso site: https://www.agendaespiritabrasil.com.br Siga-nos no Instagram: @agendaespiritabrasil Siga-nos
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Jornal Mundo Maior Acesse no link |
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Live musical com Plinio Oliveira |
(Com informações de Jhon Harley) |
Semana Chico Xavier Tema: Viver como Chico |
(Recebido em email de Jhon Harley) |
Programação de palestras em liveLondres, Reino Unido |
Ola Ismael, Tudo bem contigo? Segue os poster de nossas proximas palestras para sua divulgacao. Grande abraco e obrigado Gilson Guimarães
(Informações recebidas em email de Gilson Guimaraes [gilsonlondon@gmail.com]) |
Ajude o Abrigo Ismael. Departamento da centenária União Espírita “Paz e Caridade”. Araçatuba, SP |
Assista o vídeo explicativo: https://www.facebook.com/abrigoismael/videos/351170289469588
(Com informações do presidente Emerson Francisco Gratão) |
Nossa rotina |
Com o crescente desenvolvimento das ciências e da tecnologia, dispomos de muitos aparelhos para nos auxiliar em nossas tarefas diárias. Estranhamente, no entanto, parece que cada vez temos menos tempo livre. Ficamos sobrecarregados com a rotina do dia a dia. Repetimos ações em nosso trabalho, em casa, com nossos filhos, nossos amores e até mesmo em nosso lazer. Muitas vezes, mantemos comportamentos repetitivos, desinteressantes, que não nos trazem satisfação ou alegria pessoal. E o fazemos, simplesmente, porque estamos acostumados com tais parâmetros de conduta. Impomos a nós mesmos, ao longo da vida, uma série de práticas, de ações, sem nos questionarmos o porquê de as realizarmos e tornarmos a realizar, sempre de igual forma. Rotina é como ferrugem na engrenagem de preciosa maquinaria, que a corrói e arrebenta. A vida é resultado de um processo de evolução de bilhões de anos. Somos fruto dessa evolução. Nosso corpo é constituído por equipamentos físicos e psíquicos necessários e fundamentais para nossa evolução. No entanto, se deixarmos adormecidas essas potencialidades, podemos adoecer. A rotina pode ser importante como mecanismo de disciplina, nos nossos afazeres diários mas, não devemos permitir que ela domine todas as atitudes. Devemos nos renovar incessantemente, buscando transformar hábitos e ações repetitivas. Pensemos em algum bom hábito que gostaríamos de incluir em nossa vida. E nos perguntemos por que ainda não fizemos isso. O que nos impede de nos dedicarmos à construção desse novo hábito? Usemos nosso livre-arbítrio para escolher novas e boas condutas. Não precisamos ficar presos a rotinas. Pensemos além, pensemos como seres imortais. Quais os desafios a que nos podemos propor, voltados para uma vida mais feliz? Podemos dar passos mais largos e corajosos para uma vida mais saudável e integral. Lembremos da visita de Jesus à casa dos irmãos Lázaro, Marta e Maria, em Betânia. Ao ser recebido pelos carinhosos irmãos, começou a falar das riquezas do Seu Reino. Maria se deteve a escutá-lo, deixando a rotina habitual de lado. Sua irmã Marta continuou presa aos afazeres de todos os dias e de todas as horas. Quando ela se dirige a Jesus, no sentido de que sua irmã a viesse auxiliar, quase a queixar-se por tudo fazer sozinha, recebe a resposta: Marta, tu te agitas a respeito de muitas coisas. Porém somente uma é necessária. Acredite, Maria escolheu a boa parte, que não será tirada dela. A boa parte. A melhor parte. Sabemos escolher, de forma devida? Será que ficaremos presos somente às inquietações da vida material, ou vamos eleger momentos para a busca de lições maiores? Todos temos obrigações cotidianas e nos cabe realizá-las. Contudo, não fiquemos presos apenas a elas. Não nos apequenemos voltados unicamente aos padrões do mundo material. Saibamos dedicar momentos para usufruir da boa parte, aquela que não nos será jamais retirada. Pensemos nisso. Redação do Momento
Espírita, com transcrição de frase do cap. 1, do
(Copiado do site Feparana) |
Jesus na casa de Marta e Maria. Óleo sobre tela por Johannes Vermeer. Imagem/fonte:
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Alexander Fleming. Imagem/fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Alexander_Fleming
Alexander Fleming (Lochfield, 6 de agosto de 1881 — Londres, 11 de março de 1955) foi um biólogo, botânico, médico, microbiólogo e farmacologista britânico.[1][2] Autor de diversos trabalhos sobre bacteriologia, imunologia e quimioterapia, notabilizou-se como o descobridor da proteína antimicrobiana lisozima, em 1923, e da penicilina, obtida a partir do fungo Penicillium notatum, em 1928, pela qual foi laureado Nobel de Fisiologia ou Medicina em 1945, juntamente com Howard Florey e Ernst Boris Chain.[3]
Leia mais: https://pt.wikipedia.org/wiki/Alexander_Fleming
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Voluntários varrem o calçadão de Brooklyn após o furacão Sandy em 2012. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:CI_boardwalk_Sandy_sweepers_jeh.jpg
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Júlio Monteagudo Pinheiro |
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Júlio Monteagudo Pinheiro Imagem do livro Obra de Vultos, volume 2.
Biografia elaborada por Era o dia 30 de março de 1908, e na pequena cidade de Pontevedra, distante uma hora e meia de Madri, vinha ao mundo o único varão do casal Ramon Monteagudo e Isolina Pinheiro Loes. Nascia o pequeno Júlio Monteagudo Pinheiro, que com as irmãs Felícia, Amália e Generosa ( esta falecida precocemente ) compunha o rol de filhos do casal Ramon e Isolina, que, até então, vivia na bucólica e fria cidadezinha de Pontevedra. Segundo informes de familiares, Pontevedra pertence a uma região da Espanha em que se explora economicamente a bovinocultura de leite e a viticultura (cultivo de uvas). O patriarca da família, seu Ramon, tinha planos ousados e pretendia alçar vôos mais altos que a pacata vida em Pontevedra. Daí que, em 1913, contando aí o pequeno Júlio, com cinco anos de idade, o Sr. Ramon parte com a família para a distante América do Sul, mais especificamente, para o Brasil. Assim, no distante ano de 1913, chega ao Brasil, a família Monteagudo, estabelecendo-se na cidade de Nova Resende, na fazenda da Prata, onde se cultivavam café, cereais e explorava-se o gado leiteiro. Ali, o pequeno Júlio cresceu, na vida dura do campo, e, já moço, sentindo, como é natural, os impulsos do coração, apaixonou-se por uma das filhas do proprietário da fazenda em que trabalhava a família Monteagudo. Era a jovem Ana Bachion, que também se quedara aos impulsos do amor e apaixonara-se por aquele guapo, que, pelas informações de parentes e de fotos antigas, era um belo rapaz, de porte altivo, semblante limpo e a alegria estampada no rosto, sempre sorridente. Mas o destino quis que a família Monteagudo buscasse novos horizontes; e, assim, vieram ter na emergente cidade de Araçatuba, na região noroeste do estado de São Paulo. Em Araçatuba, a família estabeleceu-se no ramo da panificação, constituindo a primeira padaria de porte da cidade. Com tudo correndo a contento nos negócios, o jovem Júlio deslocou-se até Nova Resende , indo até a fazenda da Prata. Como é de se imaginar, ele para ali fora em busca do seu amor, a jovem “ Nica “, que ali ficara a esperá-lo. Assim, ali se casaram, vindo em seguida para Araçatuba. À época, contava Júlio com seus 22 anos aproximados, e, constituindo família, veio a residir na rua do Fico, nº 351, logradouro onde nasceram os filhos Argemiro, Ari (desencarnado precocemente), Geraldo (também falecido precocemente) e Ilda. Instalado no citado endereço, passou a trabalhar no ramo de secos e molhados, com armazém fixado ali mesmo.
O Espiritismo em Sua Vida Entre os anos de 1935 e 1940, Júlio Monteagudo já tinha os dois filhos, Argemiro e Ilda, e, nessa época, a pequena Ilda sofria muito, pois era portadora de insônia pertinaz. Com isso, Júlio acabou batendo às portas do Espiritismo, pois, até então, toda a família Monteagudo era católica. E foi pelas mãos de Benedita Fernandes que nosso personagem ingressou no Espiritismo, passando a freqüentar o Centro Espírita localizado, na época, na esquina da rua Bastos Cordeiro e Benedita Fernandes. Por volta do início da década de 50, Júlio Monteagudo passou a realizar trabalhos espíritas de comunicação em sua residência, embora algumas vezes mudasse de endereço. O local mais constante de realização dos trabalhos era o da rua General Glicério, nº 775, num pequeno salão de fundos. O grupo de trabalhos dedicava-se ao estudo das obras básicas do Espiritismo e aos trabalhos práticos, quando ali ocorriam fenômenos de psicofonia, psicografia, vidência, desdobramento, xenoglossia, etc... Tal grupo ganhou o nome de “Grupo Espírita Cairbar Schutel” e contava com a participação de pessoas das mais variadas camadas sociais. Entre os freqüentadores dos trabalhos, contavam-se alguns membros que aqui serão citados, porém muitos outros, por falta de maiores informações, foram omitidos. São eles: D. Matilde Dall’Oca, Sr. Francisco Gratão e D. Carolina Gratão, D. Maria Luzia Vasconcelos ( filhinha ), Sr. Gabriel, D. Conceição, D. Edwiges Luciana de Farias Cesário e Sr. Benedito Cesário, D. Rosa Talliacoli ( D. Rosinha ), D. Felícia Monteagudo Crivellini, D. Amália Monteagudo Carlini, Carlos Carlini ( Carlito ), Argemiro Monteagudo, e outros não citados e de saudosa lembrança. O grupo “Cairbar Schutel” durou cerca de 25 anos, divididos em dois períodos. O primeiro período compreendeu toda a década de 50, e os trabalhos contavam com a leitura e explanação de “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, feito pelo próprio Júlio Monteagudo, e a parte prática, quando, então, os trabalhos passavam para a direção de Dona Rosa Ferreira Fernandes. Entre o final dos anos 50 e o início dos anos 60, falece Dona Rosa Ferreira Fernandes, e, por alguns meses, os trabalhos práticos também foram dirigidos pelo nosso biografado. Já no início de 1960, os trabalhos práticos passaram a ser dirigidos por Dona Edwiges L. F. Cesário até a extinção do grupo, ocorrida em 1975, já próximo ao falecimento do fundador e líder do grupo, nosso homenageado, Júlio Monteagudo. Vale lembrar que durante certo período da década de 50, Júlio Monteagudo freqüentava o Centro Espírita “Paz e Caridade”, mantenedor do “Abrigo Ismael” para idosas. Consta que, entre 1954 e 1956, Júlio Monteagudo foi presidente daquela instituição, afastando-se em seguida. Em 1974, os trabalhos do grupo “Cairbar Schutel” eram só de explanação evangélica e vibrações, pois, nesta altura, nosso querido biografado encontrava-se enfermo, e esta enfermidade acabou levando-o desta vida, quando, em 9 de janeiro de 1975, Júlio Monteagudo despediu-se do mundo dos encarnados, deixando em vida a esposa Nica e os filhos queridos, Argemiro e Ilda, e sete netos destes dois filhos e outros tantos netos oriundos das três filhas adotivas que teve.
Política Apaixonado que era pelas causas populares, na década de 50 ele era charreteiro e rapidamente tornou-se líder da categoria, bem como dos carroceiros e motoristas de táxi e frentistas de caminhão. Assim, tornou-se inevitável seu ingresso na política. Filiou-se ao Partido Trabalhista Brasileiro, popular P.T.B., do presidente Getúlio Vargas, e elegeu-se vereador em Araçatuba, no ano de 1959, nas eleições de 4 de outubro, com a expressiva votação de 252 votos nominais. No âmbito municipal, era correligionário de Maurílio Simão da Silva e dos saudosos João Batista Botelho e Rolando Perri, entre outros. Em esferas superiores, era correligionário de Getúlio Vargas, Ivete Vargas, Eusébio da Rocha e Rodrigo Barjas Filho, sendo que alguns destes hospedavam-se em sua casa, quando vinham a Araçatuba.
Profissões Homem saudável e bem disposto, abraçou várias profissões durante sua vida, logrando sucesso em todas elas. Foi agricultor, balconista, comerciante de secos e molhados, padeiro, cafeeiro, e, na velhice, vivia da renda que algumas casas de aluguel lhe propiciavam.
Caridade Testemunhos de familiares e conhecidos dão conta que Júlio Monteagudo era homem extremamente humano e caridoso. Conta-se que nosso biografado, quando padeiro, fazia entrega de pães na Santa Casa local em um carrinho fechado que tinha uma tampa atrás para a retirada dos produtos. Como deixasse a tampa sem trava, ao retornar encontrava grande quantidade de mendigos à sua espera, na expectativa de ganharem alguns pães. Generoso como era, Júlio não titubeava; distribuía pães a todos, tendo, muitas vezes, de voltar à padaria a fim de reabastecer a carrocinha. Sabe-se também que Júlio, às vezes, era visitado por Dona Benedita Fernandes, a reclamar das dificuldades materiais de sua instituição. Convém lembrar que, neste período, ele era proprietário da casa de secos e molhados e sempre que ia ali, Dona Benedita conduzia uma charretinha, que sempre voltava carregada de víveres.
Fatos Curiosos... Os parentes e os amigos lembram que Júlio era um espanhol de alma tipicamente brasileira, com sua alegria, expansividade, franqueza e paixão. Mas, conta a amiga e companheira de doutrina, dona Edwiges: “ uma das mágoas dele era a de, por muito tempo, não haver conseguido a sua naturalização, fato que não escondia e lamentava com tristeza.” Tal tristeza contudo, um dia teve final quando, em 8 de agosto de 1958, ele recebeu o seu tão sonhado “certificado de naturalização”, coroando, assim, um sonho tão antigo, e Júlio Monteagudo era finalmente brasileiro de coração e documentação. Consta ainda que nosso biografado teve, sob sua tutela, como filhas, por algum tempo, as hoje Senhoras; Isolina Serapião Turri, Anita Gonçalves e Anita Amorim. São lembradas, ainda, suas incursões no campo da arte, quando militante da União Espírita “Paz e Caridade”, sendo que, nesta época, comandou um voluntarioso grupo de teatro amador de fundo espírita. Foi homenageado pelo Poder Público que denominou de Júlio Monteagudo Pinheiro uma das ruas do Jardim das Palmeiras.
(Copiado de: http://www.universoespirita.org.br/catalogo/literatura/textos/ISMAEL%20GOBI/obras_de_vultosII/julio_monteagudo_pinheiro.htm) |
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Júlio Monteagudo Pinheiro Imagem do livro Obra de Vultos, volume 2. |
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Sr. Júlio e Dona Ana, à esquerda. Imagem do livro Obra de Vultos, volume 2. |
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