Notícias do Movimento Espírita São Paulo, SP, sábado, 03 de abril de 2021 Compiladas por Ismael Gobbo |
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Notas |
1. Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento. 2. Este e-mail é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes diversas via e-mail e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos de e-mail. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec. Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas.
3. Este trabalho é pessoal e totalmente gratuito, não recebe qualquer tipo de apoio financeiro e só conta com ajuda de colaboradores voluntários. (Ismael Gobbo).
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Atenção |
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Publicação em sequência Revista Espírita – Ano 11 - 1868 |
(Copiado do site Febnet)
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Capa de “A Gênese” de Allan Kardec, edição de 1868.. Copiado de https://pt.wikipedia.org/wiki/A_G%C3%AAnese
A Gênese - Os Milagres e as Predições Segundo o Espiritismo (em língua francesa La Genèse, Les Miracles et les Prédictions Selon le Spiritisme), é um livro espírita francês. De autoria de Allan Kardec, foi publicado em Paris em 6 de janeiro de 1868. É uma das obras básicas do espiritismo. Leia mais: https://pt.wikipedia.org/wiki/A_G%C3%AAnese
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Larvas de mosca e besouro em cadáver de 5 dias de porco-espinho sul-africano (Hystrix africaeaustralis), Honeydew, Gauteng. Imagem/autor: Paul venter Copiado de: https://pt.wikipedia.org/wiki/Gera%C3%A7%C3%A3o_espont%C3%A2nea
Geração espontânea Geração espontânea (do latim: generatio spontanea; grego clássico: γένεσις αὐτόματος; também abiogenése, arquebiose ou arquigénese) foi uma teoria, hoje desacreditada e obsoleta, que considerava possível a formação espontânea de determinados seres vivos a partir de matéria orgânica, de matéria inorgânica ou de uma combinação de ambas. Essa formação ocorreria sem necessidade da intervenção de qualquer tipo de propágulo, gâmeta ou outra qualquer forma de reprodução a partir de indivíduos pré-existentes da mesma espécie. Imagem/fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Gera%C3%A7%C3%A3o_espont%C3%A2nea |
Concepção original de Haeckel (1866) dos três reinos da vida, incluindo o novo reino Protista. Observe a inclusão da cianobactéria Nostoc com as plantas. Copiado de: https://en.wikipedia.org/wiki/Kingdom_(biology)
Reino (Biologia) Leia mais: |
Ilustração mostrando um cordeiro fitozoário (o cordeiro vegetal da Tartária), uma tentativa europeia medieval de explicar a origem do algodão (uma lã que crescia em plantas). Imagem/fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Zo%C3%B3fito
Zoófito (do grego: zoóphyton; «animal-planta»),[1] ou fitozoário, foram antigas designações, já obsoletas, utilizadas nas ciências biológicas para o conjunto dos seres vivos de simetria radiada que, embora considerados parte do reino animal apresentam conformação visual semelhante à dos vegetais. Incluía um diversificado grupo de metazoários que repartia pelos celenterados, espongiários e equinodermes,[1] ao tempo considerados os grupos menos evoluídos da escala zoológica.[2 Leia mais: https://pt.wikipedia.org/wiki/Zo%C3%B3fito
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Ilustração: Espírito, Perispírito, Corpo. Imagem/fonte: http://fabiot1984.blogspot.com.br/2015/07/perispirito-o-elo-entre-o-espirito-e-o.html
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Le Moustier Neanderthals (Charles R. Knight, 1920) Copiado de: https://en.wikipedia.org/wiki/Caveman
Homem das cavernas O homem das cavernas é um personagem representativo do homem primitivo do Paleolítico . A popularização do tipo data do início do século 20, quando o Homem de Neandertal foi influentemente descrito como " símio " ou semelhante a um macaco por Marcellin Boule [1] e Arthur Keith . [2] O termo "homem das cavernas" tem seu equivalente taxonômico no agora obsoleto Homo troglodytes , (Linnaeus , 1758 ). [3] Leia mais: |
Exemplares de telégrafo com fio. No quadro da parede o código Morse. Museu da Companhia Paulista em Jundiaí, SP. Foto Ismael Gobbo |
Retrato de Blaise Pascal. Séc. XVII. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Blaise_Pascal_2.jpg |
uma clementina coberta com bolor Imagem/autor: NotFromUtrecht Copiado de: https://pt.wikipedia.org/wiki/Bolor
Bolor O bolor ou mofo é uma designação comum dada a fungos filamentosos que não formam estruturas semelhantes a cogumelos. Eles vivem principalmente em lugares úmidos e escuros.[1]
Leia mais: https://pt.wikipedia.org/wiki/Bolor |
A Pústula. Imagem/autor: Saurabh R. Patil Copiado de: https://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%BAstula
Pústula Pústula é uma pequena elevação da epiderme, a camada mais externa da pele, contendo fluido turvo ou purulento (com pus). Geralmente, consiste de células de defesa (leucócitos) típicos de processos inflamatórios, como neutrófilos, linfócitos e macrófagos, e agentes invasores mortos (por apoptose induzida por linfócitos) ou inativos (por opsonização). Pode ser branca ou vermelha.[1] Pode aparecer em qualquer parte do corpo, mas é mais comum nas costas, rosto, pescoço e peitoral. Quando muito grande, pode requerer a drenagem do pus e uma pomada para se evitar cicatriz.[2] Costuma ser um sinal de infecção bacteriana.[3] Copiado de: https://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%BAstula
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Ascaris lumbricoides Umvermeadulto Ascaris lumbricoides . Características de diagnóstico: extremidades cônicas; comprimento 15 a 35 cm (as fêmeas tendem a ser as maiores). Este verme é uma fêmea, como evidenciado pelo tamanho e cintura genital (o sulco circular escuro na área inferior da imagem) Imagem copiada de: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ascarid%C3%ADase
Ascaridíase Ascaridíase é uma doença parasitária causada pelo verme nematoda Ascaris lumbricoides, denominado popularmente lombriga. As infecções são assintomáticas em mais de 85% dos casos, especialmente se o número de vermes for muito pequeno.[1] Os sintomas são mais evidentes em função do número de vermes presente.[1] No início da doença, os sintomas mais comuns são falta de ar e febre.[1] À medida que o número de vermes aumenta podem seguir-se sintomas de inchaço abdominal, dor abdominal, e diarreia.[1] As crianças são habitualmente as mais afectadas, e neste grupo etário a infecção pode também dificultar o aumento de peso, provocar desnutrição e problemas de aprendizagem.[1][2][5]
Leia mais: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ascarid%C3%ADase |
As obras básicas do Espiritismo codificado por Allan Kardec. Imagem/fonte: http://www.guia.heu.nom.br/obras_basicas.htm |
Judas Iscariotes |
Matéria publicada no Jornal Mundo Espírita - abril/2004 Na dobra dos séculos, ele continua sendo apontado como alguém que destoou no Colégio Apostólico, exemplo de mau amigo, traidor. Ainda na atualidade, o seu nome é dado aos que traem uma causa, aos que erguem a mão contra quem os brindou com amizade. Dentre os doze apóstolos, parece ter sido o único que não era galileu. Filho de Simão, era da cidade de Cariote ou Kerioth, "cidade do extremo sul da tribo de Judá, a uma jornada além do Hebron." (3) Em Cafarnaum, Judas, comumente denominado, Judas Iscariotes, o que equivale a dizer, Judas, de Kerioth, sua localidade de nascimento, se consagrava ao pequeno comércio, vendendo peixes e quinquilharias. Entendia de contabilidade, e se transformou no tesoureiro do grupo. Era quem cuidava da bolsa das ofertas. Quem lhe analise a personalidade, o qualifica como culto, eloqüente e polido. Também alegre e um homem realizado. Destacam-se nele, igualmente, qualidades como discrição e sensatez. Com certeza, um homem prático. Sua cabeça era de um comerciante. Seu negócio era adquirir, revender e contar os lucros. "Imediatista, considerava as pessoas e ocorrências através da óptica distorcida da realidade, pelo valor relativo, amoedado, social, transitório, não real. (...)" (2) Foi exatamente sob essa tônica, que ele expôs o Amigo Celeste. Judas tinha ambição, fascinação pelas riquezas, preocupações com a vida material. Não conseguiu apreender o sentido da missão do Grande Amigo. Para ele, o carpinteiro de Nazaré era o Messias, aguardado há séculos por Israel, sofrida e à época, escrava da águia romana dominadora. O poder de Jesus, Seus discursos, Sua inteligência e Seus milagres o fascinavam. No Evangelho de João (12:6), encontramos uma referência à sua desonestidade, referindo o evangelista que "tendo a bolsa, roubava o que se lançava nela." Segundo as lições espirituais, Jesus o teria advertido, ao início do apostolado: "...Judas, a bolsa é pequenina; contudo, permita Deus que nunca sucumbas ao seu peso!" (6) Sua é a voz primeira que sussurra acerca do desperdício, em casa de Simão, o ex-leproso, durante o banquete em que Maria, de Betânia, oferece ao Amor não amado, o caro perfume, ungindo-Lhe os cabelos. Servindo-se do momento para o ensino, Jesus recorda da pérola da amizade e da preciosidade da manifestação afetiva, alertando sobre a precariedade das coisas temporais. Acompanhando o Rabi, dia após dia, registrando-Lhe a grandeza, alimenta o filho de Simão a idéia de que, dia chegará em que Ele assumirá o poder, liderando uma grande revolução, esmagando Roma. Não conseguira entender que a maior revolução que o doce Rabi propunha era contra o inimigo interior. Após a triunfal entrada do Amigo em Jerusalém, Judas imaginou que melhor momento não haveria do que aquele para que Ele inaugurasse o Seu Reino. No entanto, sequer sorrira Jesus, nem retribuíra com acenos ou um inflamado discurso à extraordinária recepção, que o povo lhe oferecia. Aquela maré humana entrou por um dos grandes portais da muralha do Templo e se derramou para o interior da extensa área do átrio dos gentios, ao átrio do povo e dos sacerdotes. E quem ouvisse os brados de Hosana ao Filho de Davi! Hosana! acorria para ver quem seria a personagem que assim estaria sendo ovacionada. Quem seria alvo de tão deslumbrante manifestação? Os fariseus ficaram indignados e mais recrudesceu o ódio contra o Galileu. Os sacerdotes devem ter tremido, temendo, mais que nunca, perder o cargo e seus privilégios. Decretava-se, ali, a urgência da sentença de morte do Filho de Nazaré. Contudo, enquanto Judas aguarda que Ele tome uma atitude, o Mestre se retira da cidade, ao anoitecer e se dirige a Betânia, onde costumava passar a noite. O discípulo se inquieta. Sob seu ponto de vista, Jesus não sabe aproveitar as oportunidades, nem se preocupa em conquistar a atenção dos homens mais altamente colocados na vida. Gozando da amizade de políticos influentes em Jerusalém, Judas decide propor um acordo para apressar o triunfo do Messias. Arquiteta entregá-lO aos homens do poder temporal, "em troca de sua nomeação oficial para dirigir a atividade dos companheiros. Teria autoridade e privilégios políticos. Satisfaria às suas ambições, aparentemente justas, com o fim de organizar a vitória cristã no seio de seu povo. Depois de atingir o alto cargo com que contava, libertaria Jesus e lhe dirigiria os dons espirituais, de modo a utilizá-los para a conversão de seus amigos e protetores prestigiosos." (7) Quando a alvorada se fez, o discípulo imprevidente se dirigiu ao Sinédrio. Aguardou horas, mas muitas promessas lhe foram feitas. Guardou as 30 moedas, nem mesmo sabia porquê. Afinal, logo mais, ele teria as rédeas do movimento renovador. Era uma quantia pequena para o que idealizava. Nada além do preço de um escravo: trinta moedas de prata. Com um beijo entrega o Amigo a quem amava, sem O compreender. Aterrorizado, viu seu Mestre ser conduzido à cruz, sem nenhum lamento, sem nenhuma queixa. Dando-se conta do equívoco, busca Caifás, reclamando o cumprimento do acordo. Somente recebe dele e dos demais membros do Sinédrio sorrisos de sarcasmo. Recorre às suas relações de amizade e teve que reconhecer a fragilidade das promessas humanas. De longe, Judas contemplou as cenas humilhantes e angustiosas do drama do Gólgota. O remorso o abraça, dilacerando-lhe a consciência. Um pensamento o toma. Sem amigos, traidor vil que entrega o Amigo querido, da forma mais ignominiosa, ele somente pensa em desertar da vida. Naquele momento, não se recordou das exortações acerca da prece, da comunhão com o Pai, do perdão lecionado tantas vezes pelo Nazareno. Ele somente escuta a voz tenebrosa de seu tremendo remorso e, dirigindo-se à rampa do vale de Hinom, compõe o laço em torno do pescoço e se deixa pender, vencido pela dor, ingressando no mundo espiritual, atormentado e sofredor. Conta-se que, tendo devolvido aos sacerdotes o dinheiro vil, entenderam eles que aquele era "preço de sangue" e não seria lícito retorná-lo aos cofres do Templo. Assim, adquiriram um campo para servir de cemitério a estrangeiros e peregrinos que morressem em Jerusalém.O local ficou conhecido como "campo de sangue" e, segundo alguns, Judas teria sido o primeiro a ser ali sepultado. Na seqüência dos anos, ele expiaria sua tenebrosa falta. Em entrevista que concede ao espírito Irmão X, assim narra a sua trajetória de redenção: "Depois de minha morte trágica, submergi-me em séculos de sofrimento expiatório da minha falta. Sofri horrores nas perseguições infligidas em Roma aos adeptos da doutrina de Jesus e as minhas provas culminaram em uma fogueira inquisitorial, onde, imitando o Mestre, fui traído, vendido e usurpado. Vítima da felonia e da traição, deixei na Terra os derradeiros resquícios do meu crime, na Europa do século XV. Desde esse dia em que me entreguei por amor do Cristo a todos os tormentos e infâmias que me aviltavam, com resignação e piedade pelos meus verdugos, fechei o ciclo das minhas dolorosas reencarnações na Terra, sentindo na fronte o ósculo do perdão da minha própria consciência..." (8)
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Jesus Cristo. Leonardo da Vinci Imagem/fonte: https://www.wikiart.org/en/leonardo-da-vinci/head-of-christ |
Judas Iscariotes. Óleo sobre tela de Eilifi Peterssen. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Peterssen-JudasIscariot.jpg
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Entrada triunfal de Jesus em Jerusalém. Pintura por Felix Louis Leullier Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:PalmSunday_FelixLouisLeullier.jpg
De acordo com os evangelhos, antes de entrar em Jerusalém, Jesus estava hospedado em Betânia. O Evangelho de João afirma que ele ficou ali nos seis dias antes da Pessach (a Páscoa judaica). De lá, ele enviou dois discípulos a uma aldeia que "está em frente de vós" para que buscassem um jumento que estaria ali amarrado e que nunca fora montado. Se questionados, deveriam responder que o Senhor precisava do animal, mas que ele seria devolvido[1][2][3]. Jesus então montou no jumento e se dirigiu a Jerusalém, com os três evangelhos sinóticos em acordo de que os discípulos forraram o animal com suas capas para tornar a montaria mais confortável. Em Marcos e João, a entrada ocorre num domingo, com Mateus e Lucas não especificando a data[1]. Em Lucas 19:41, conforme Jesus se aproxima de Jerusalém, ele olha para a cidade e chora por ela (no evento conhecido como em latim: Flevit super illam), já prevendo o sofrimento a que passará a cidade[1][3]. Leia mais: https://pt.wikipedia.org/wiki/Entrada_triunfal_em_Jerusal%C3%A9m
(Na visão Espírita Jesus era dotado da faculdade de Dupla Vista. Veja em A Gênese, cap. XIV))
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Judas Iscariotes, à direita se retira da última ceia. Pintura de Carl H. Bloch do final do século XIX. Imagem/fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Judas_Iscariot#/media/File:The-Last-Supper-large.jpg
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Judas recebendo trinta moedas de prata por trair Jesus . Óleo sobre tela de János Pentelei Molnár. 1909. Imagem/fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Thirty_pieces_of_silver |
O Beijo de Judas. Óleo sobre tela por Nicolai Wilhelm Marstrand. Imagem/fonte: |
Ecce homo. Pintura a óleo de Caravaggio Imagem/fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ecce_Homo_(Caravaggio) |
Jesus crucificado. Óleo em painel por Eugène Delacroix. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Eug%C3%A8ne_Delacroix_Christ_on_the_Cross_(sketch)_1845.jpg |
A visão de Jesus a partir da cruz em aquarela por James Tissot. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Asseenfromthecross-vi.jpg |
Local chamado de “Jardim da Tumba”, em Jerusalém, Israel. Esse túmulo datado do século I tem sido associado ao da sepultura de Jesus. No interior da Igreja do Santo Sepulcro há um outro simbolizando o mesmo acontecimento segundo a tradição católica. Foto Ismael Gobbo |
Jesus aparece a Maria Madalena. Pintura de Alexander Ivanov, de 1835 Imagem: http://en.wikipedia.org/wiki/File:IVANOV_YAV_HRISTA_MARI1.jpg |
Judas devolve as trinta moedas de prata. Painel de óleo sobre carvalho por Rembrandt. Imagem/fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/c/cd/Judas_Returning_the_Thirty_Silver_Pieces_-_Rembrandt.jpg
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Geena, ou Vale de Hinom, em Jerusalém, local provável onde Judas teria se enforcado. Também onde o lixo era incinerado. No anfiteatro Sultan's Pool, centro da foto, Roberto Carlos realizou show em 2011. Foto Ismael Gobbo |
Estrada para Emaús. Óleo sobre tela por Jan Wildens. Imagem/fonte:
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Jantar em Emaús. Diego Velázquez Imagem Fonte: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Diego_Vel%C3%A1zquez_009.jpg
Discípulos de Emaús é uma das primeiras aparições de Jesus após a ressurreição, logo após a sua crucificação e à descoberta do túmulo vazio[1][2]. Tanto o "Encontro na estrada para Emaús" quanto o subsequente Jantar em Emaús, que relata uma refeição que Jesus teve com os dois discípulos após o encontro na estrada, se tornaram temas muito populares na arte. Adicionalmente, o evento se tornou um ponto de inspiração para batizar diversos movimentos religiosos, serviços e atividades cristãs. O episódio está descrito em Lucas 24:13-35, onde se lê também a expressão “fica conosco, Senhor” (em latim: Mane nobiscum Domine), que inspirou diversos textos, orações e canções. https://pt.wikipedia.org/wiki/Disc%C3%ADpulos_de_Ema%C3%BAs
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A Luz do Mundo. Óleo sobre tela de William Holman Hunt Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Hunt_Light_of_the_World.jpg |
Judas e Maria |
Depois de ter passado muito tempo sobre os quadros sombrios da crucificação no Calvário, Judas, o traidor do Cristo, agora cego no Além, estava solitário e profundamente triste... Era triste também a paisagem, o céu se mostrava nevoento... Cansado de remorso e sofrimento, sentou-se e as lágrimas brotaram quentes de seus olhos melancólicos... Naquele instante, nobre mulher, vinda de planos superiores, envolta em celestes esplendores, que ele quase nem conseguia perceber, chega e afaga a cabeça do infeliz. Em seguida, num tom de carinho profundo, quase que em oração, ela diz: Meu filho, por que choras? Por acaso não sabes? - Responde o interpelado, claramente transtornado. Sou um morto-vivo. Matei-me e novamente estou de pé, sem consolo, sem lar, sem amor, sem fé... Não ouvistes falar de Judas, o traidor? Fui eu que aniquilei a vida do Senhor... A princípio, julguei poder fazê-lO Rei, mas apenas Lhe impus sacrifício, martírio, sangue e cruz. E, em flagelo e aflição eis a que minha vida se reduz agora, nobre senhora... Afasta-te de mim, deixa-me padecer neste inferno sem fim... Nada me perguntes, retira-te, pois nada sabes do remorso que me agita. Nunca penetrarás minha infinita dor... O assunto que lastimo é unicamente meu... No entanto, a dama calma respondeu: Meu filho, sei que sofres, sei que lutas. Sei a dor que te causa o remorso que escutas. Venho apenas falar-te que Deus é sempre amor em toda parte... E acrescentou serena: A bondade do céu jamais condena. Venho como mãe, buscando um filho amado. Sofre com paciência a dor e a prova. Terás, em breve, uma existência nova... Não te sintas sozinho ou desprezado. Judas interrompeu-a e bradou, rude e irritado: Mãe? Não quero ouvir falar de mãe. Depois de me enforcar num galho de figueira, para acordar na dor, sem poder fugir à verdadeira vida, fui procurar consolo nos braços de minha pobre mãe, que teve medo de meus sofrimentos e expulsou-me depressa. Por favor, não me fales de mães, nem me fales de amor. Sou apenas um ser solitário e sofredor... Ainda assim - disse a dama docemente - por mais que me recuses, não me altero. Eu te amo, meu filho, e quero te ver feliz. Terás, filho, o coração banhado pelas águas do esquecimento numa nova existência de esperança. Eu te levarei e te conduzirei ao regaço de outra mãe. Pensa nisso e descansa. E Judas, naquele instante, como quem esquece a própria dor ou como quem se desgarra de pesadelo atroz, perguntou: Quem és, que me falas assim, sabendo-me traidor? És divina mulher, irradiando amor ou anjo celestial envolto em luz? No entanto, ela a olhá-lo frente a frente, respondeu simplesmente: Meu filho, eu sou Maria, sou a mãe de Jesus. * * * Maria de Nazaré, a sublime mãe de Jesus, administra uma instituição no mundo espiritual. O objetivo da instituição é atender aos sofredores que buscam consolo e orientação, após a morte do corpo físico. Ela, portanto, continua a velar por nós como fez com Judas, o traidor de seu próprio filho.
Redação do Momento Espírita, com base no cap. Retrato de
(Texto copiado do site Feparana) |
Estátua representando Maria no pátio da Basílica da Anunciação em Nazaré, Israel. Foto: Ismael Gobbo
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OUÇA AVE MARIA (Roberto Carlos) Ao vivo – Jerusalém, Israel
Acesse: https://www.youtube.com/watch?v=flbfqKFivWI
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Pietá de Michelangelo. Basílica de S. Pedro, Vaticano. Foto Ismael Gobbo |
Remorso de Judas. Óleo sobre tela de Almeida Junior (1880) Museu Nacional de Belas Artes. Rio de Janeiro, Brasil. Foto Ismael Gobbo |
Luz. Foto Ismael Gobbo |
Quadro com o retrato de Maria, mãe de Jesus. Capa do Anuário Espírita 1986. |
Fatos e Personalidades: Nascimento Francisco Cândido Xavier |
Francisco
Cândido Xavier, chamado de Chico Xavier, é conhecido por desenvolver diversos
trabalhos de filantropia e psicografias. Considerado um dos médiuns mais
representativos para a divulgação do Espiritismo e exercício da caridade.
(Copiado de: https://www.febnet.org.br/portal/2021/04/02/fatos-e-personalidades-nascimento-francisco-candido-xavier/) |
Jornal Mundo Espírita digital |
Amigos e leitores do Jornal Mundo Espírita A mais recente edição está repleta de novidades: http://www.feparana.com.br/jornal/home/ Vejam, por exemplo, as questões referentes às Inter-Regionais: http://www.feparana.com.br/jornal/#page/3 Prosseguem as homenagens aos 190 anos de NASCIMENTO de Bezerra de Menezes. A mensagem, oportuna, pode ser lida em http://www.feparana.com.br/jornal/#page/6 Trabalhadores do Bem destaca mais uma extraordinária mulher. Conheçam Clara Barton em http://www.feparana.com.br/jornal/#page/8 O coordenador nacional da Área de Comunicação Social Espírita oferece oportunas reflexões no artigo Liberdade e Cooperação http://www.feparana.com.br/jornal/#page/10 A recepção da Placa do YouTube dos 100 mil inscritos no Canal FEP e como tudo começou está em http://www.feparana.com.br/jornal/#page/14 Além disso. as Notícias das UREs, dos Encontros Inter-Regionais de Juventudes Espíritas, abordagem sobre Fake News, as colunas habituais, o lançamento do mais recente livro da lavra mediúnica de Raul Teixeira contemplam outras tantas páginas Boa leitura. Votos de paz.
Maria Helena Marcon Comunicação Social Espírita Jornal Mundo Espírita Programa Momento Espírita Federação Espírita do Paraná
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O “Pai Nosso” interpretado |
A interpretação da oração “Pai Nosso”, com base no capítulo XXVIII – Coletânea de preces espíritas, de “O Evangelho segundo o Espiritismo” foi desenvolvida na noite do dia 31 de março por Cesar Perri iniciou os comentários sobre, no programa “O Evangelho e sua simplicidade”, da web TV da Rádio Brasil Espírita, de Maceió. O expositor dará continuidade aos comentários sobre o capítulo citado em próximos programas. Este é apresentado todas 4as. feiras às 19 horas. Acesse pelo link: https://www.youtube.com/watch?v=hv5Ti8yFzLo
(Copiado de Grupo de Estudos Espíritas Chico Xavier [contato@grupochicoxavier.com.br]) |
Amor, bem e a fortaleza para o momento |
Na tarde do dia 1o de abril, houve mais uma reunião de vibrações virtual de equipe do Grupo Espírita Casa do Caminho, de São Paulo. A reunião foi coordenada por Glória Martins Miranda; nos comentários evangélicos, Arlete Novaes Alessio focalizou o papel da renovação no amor, enfatizou Paulo de Tarso: “E vós, irmãos, não vos canseis de fazer o bem” (2 Tess. 3, 13), citou Emmanuel e concluiu que a mente e o pensamento carreiam para nosso sistema imunológico a fortaleza que ele precisa em momentos pandêmicos. As vibrações foram conduzidas por Cilene Loriggio; no início e no final houve música ao piano por Margarida Helena Garabedian. Após o encerramento
(Copiado de Grupo de Estudos Espíritas Chico Xavier [contato@grupochicoxavier.com.br]) |
Programação de palestras em live. Com informações de Elsa Rossi. Londres, Reino Unido |
Kind Regards Elsa Rossi - www.elsarossi.com www.buss.org.uk
2021 - 175th Leon Denis birthday - Let's Celebrate - Let's promote the creation of small family groups for the study of the Gospel at Home, that is the key for World Peace. PPlease do not print this unless you really need to.
(Com informações de Elsa Rossi) |
Palestra pelo YouTube do CEAC- Centro Espírita Amor e Caridade de Birigui, SP. |
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Semana Chico Xavier Tema: Viver como Chico |
(Recebido em email de Jhon Harley) |
Ajude o Abrigo Ismael. Departamento da centenária União Espírita “Paz e Caridade”. Araçatuba, SP |
Assista o vídeo explicativo: https://www.facebook.com/abrigoismael/videos/351170289469588
(Com informações do presidente Emerson Francisco Gratão) |
Momentos de decisão |
A vida é feita de momentos, que surgem e passam. E de conformidade com nossa decisão, darão origem aos estados de paz ou de aflição. São os momentos de decisão feliz que nos garantem a harmonia íntima, assim como os momentos de decisão infeliz nos conduzem à amargura e à dor. Saulo de Tarso, num momento de desequilíbrio, saiu a perseguir os homens do caminho. Num momento sublime encontrou Jesus e tomou a mais notável e valiosa resolução, que dele fez o perfeito Apóstolo das gentes... Num momento de prece, Maria recebeu a anunciação da chegada do Messias... Num momento de paz, na Terra, Jesus nasceu em singular estrebaria para mudar os rumos da História. Num momento de confiança, Nicodemos rogou a entrevista que lhe abriu horizontes infinitos sobre "a necessidade de nascer de novo..." Num momento feliz, "a mulher samaritana" travou o diálogo que lhe mudou o roteiro da existência... Num momento de piedade, "o bom samaritano" tornou-se o símbolo da solidariedade por excelência, constantemente lembrado para nossa edificação... Num momento de fé, a portadora de processo hemorrágico libertou-se do grave mal que a martirizava... Num momento de irreflexão, "o moço rico" perdeu a oportunidade de ganhar a jornada... Num momento de dor, a "mulher adúltera" encontrou a piedade do Mestre e renovou-se para avançar vida afora... Num momento de inveja, alguns fariseus tentaram embaraçar o Senhor e se confundiram a si mesmos. Num momento de amor, Jesus libertou o obsesso de Gadara, que padecia a cruel presença de mentes perturbadoras... Num momento de desequilíbrio, Judas traiu o Cristo... Num momento de fraqueza moral, Pedro negou o amigo... Em momento de grande fortaleza íntima, entregou-se ao martírio, em nome e por amor da verdade. Num momento de covardia, Pilatos lavou as mãos e perdeu a maior bênção da vida... Num momento de heroísmo, mulheres piedosas deram testemunho da grandeza do amor, acompanhando o Sublime Condenado... Num momento de loucura coletiva, os homens crucificaram Jesus... Num momento de luz, o Mestre ressuscitou, e até este momento é "o Caminho, a Verdade e a Vida." * * * São momentos de decisão! Há momentos em nossas vidas, que não aproveitamos. Momentos que passamos na inutilidade ou nos comprometendo com os erros. Momentos que nos produzem aflições e dores sem conta. Surgem, também, e ressurgem momentos que nos convocam à liberdade, à legítima paz. Indispensável saber utilizar as lições do Evangelho em cada momento da existência física, a fim de podermos fruir as bênçãos da vida eterna. A vida nos oferece, a cada instante, inúmeros momentos para que tomemos decisões. Cada decisão tomada, definirá o nosso próximo momento. Se a decisão for feliz, nossos momentos futuros nos trarão felicidade. Se houver infelicidade na decisão, as horas seguintes nos reservarão fatos e notícias desagradáveis. Assim é a vida: feita de momentos... Momentos de decisão... Que seja este, portanto, o nosso momento de decisão feliz... Redação
do Momento Espírita, com base na Apresentação
(Copiado do site Feparana) |
A conversão de São Paulo. Óleo sobre tela por Luca Giordano. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:La_conversion_de_Saint_Paul_Giordano_Nancy_3018.jpg
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Anunciação. Óleo sobre tela por El Greco. Imagem/fonte:
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Jesus e a mulher samaritana. Veronese. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Veronese.Jesus_and_the_Samaritan_Woman01.jpg |
Ilustração da Parábola do Bom Samaritano Igreja de St. Eutrope. Clermont- Ferrand, França Imagem: http://en.wikipedia.org/wiki/Parable_of_the_Good_Samaritan
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Jesus e a cura da mulher hemorrágica. Catacumba de Marcelino e Pedro. Roma, Itália Imagem:
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Aquarela de James Tissot ilustrando o episódio em que Jesus cura um “endemoniado”, com os porcos se precipitando mar. Imagem/fonte:
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A negação de Pedro. Pintura por Karel Dujardin Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Karel_Dujardin_-_Denial_of_Peter.jpg
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Cristo Crucificado. Óleo sobre tela de Diego Velázquez. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Cristo_crucificado.jpg
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As Marias do Calvário. Óleo sobre tela de Giacomo Grosso. Museu de Arte Italiano. Lima, Peru. Foto Ismael Gobbo |
Aparição do Cristo aos peregrinos de Emaús. Óleo sobre tela de Laurent de La Hyre. Imagem/fonte:
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Jonas Camillo de Carvalho (15/11/1898 -10/04/1970) |
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Jonas Camillo de Carvalho Imagem do livro Obra de Vultos, volume 2.
Biografia elaborada por Em 15 de novembro de 1898, iniciava-se mais uma etapa evolutiva na perene existência de um dos grandes vultos espíritas da região de Araçatuba, com a finalidade de encetar, divulgar e vivenciar a doutrina espírita. Encarnava, naquela data, em São José da Bela Vista, região de Franca-SP, Jonas Camillo de Carvalho, filho de José Camillo de Carvalho e Gerônima Engracia de Jesus. Iniciou-se no trabalho, ainda menino, laborando no comércio daquela cidade. No ano de 1912, mudou-se com a família para o bairro Rocinha, na zona rural do município de Avanhandava, na alta noroeste, passando a trabalhar na agricultura. Para receber os ensinos do primário, Jonas passou a freqüentar a escola noturna, o que lhe valia percorrer cerca de 20 quilômetros, todas as noites, para cobrir a distância de ida e volta entre a escola e o sítio onde morava. Em 1918, o Brasil foi assolado pela devastadora gripe espanhola, uma moléstia insidiosa que levou à desencarnação vários de seus parentes e amigos. Casou-se, em 1923, com a Sra. Florisbela Goulart Siqueira, Dona Belinha, também de família pioneira, oriunda de São José da Bela Vista. Dessa união, nasceram os filhos: Maria de Lourdes, Amilcar, Milton, Araci, João Batista e Paulo Mário, tendo Amilcar desencarnado aos 9 anos de idade. Na vida profissional, sabe-se que o Sr. Jonas foi agricultor no período de 1912 a 1933, sendo reconhecida a sua liderança nos meios rurais onde vivia, tendo sofrido sobremaneira os efeitos da crise econômica de 1929, a maior de que se tem notícia, mormente no setor da cultura do café, aquele em que Jonas mais atuava. Em 1933, transferiu-se da zona rural para a cidade de Avanhandava e, em 1934, foi indicado e nomeado prefeito municipal daquele município (24/09/34 a 25/06/35). Ao término do seu mandato de prefeito municipal, entrou para o serviço público estadual, na Caixa Econômica do Estado de São Paulo, sendo transferido, em 1941, para a cidade de Araçatuba - SP, onde galgou todos os cargos até alcançar a gerência, na qual se aposentou em 1966. O seu ingresso na doutrina espírita deu-se gradativamente. Filho de pais católicos, passou, a partir de 1927, a tomar conhecimento da nova doutrina, recebendo as primeiras informações nos contatos de reuniões domiciliares, muito comuns à época. Além dele, quase toda a família, bastante numerosa, aderiu aos princípios espíritas. Chegando em Araçatuba, tomou contato e passou a participar das atividades do asilo fundado e dirigido por D. Benedita Fernandes, bem como de outras reuniões nas quais participavam outros espíritas pioneiros. Foi na União Espírita “Paz e Caridade” em que criou raízes, freqüentando e trabalhando voluntariamente no Asilo e Abrigo Lar da Velhice, atual “Abrigo Ismael”, onde, com o passar do tempo, foi assumindo cada vez mais atividades. Além da parte doutrinária, dedicava-se com ardor à parte assistencial, inclusive doando sua mão-de-obra pessoal para ampliar as precárias instalações até então existentes. Essa dedicação ocasionou um fato singular, quando, na Assembléia Geral da Associação das Senhoras Espíritas de Araçatuba, uma associação com finalidade de angariar recursos materiais para custear as idosas que passavam pelo Asilo e Abrigo Lar da Velhice, pertencente à União Espírita “Paz e Caridade”, realizada em 21 de junho de 1942, para a eleição da diretoria, o Sr. Jonas Camillo de Carvalho acabou eleito para o cargo de primeiro-secretário, em uma diretoria que, habitualmente, era formada quase que exclusivamente por senhoras, naquele mandato presidida pela Sra. Rita Lopes. Espírita convicto e dedicado, não recusava convites para o trabalho. Em 4 de outubro de 1942, em mandato que perdurou até setembro de 1944, é eleito para segundo-secretário da União Espírita “Paz e Caridade”, juntamente com Júlio Monteagudo Pinheiro, presidente; Joaquim Marques Cavalcante, vice-presidente; Antônio Manuel da Cunha, primeiro-secretário; José Serapião, tesoureiro; Francisco Graton, procurador, e Benedito Aniceto, bibliotecário. Na assembléia de 8 de outubro de 1944, Jonas Camillo de Carvalho assume a vice-presidência, juntamente com Júlio Monteagudo Pinheiro, eleito presidente, ambos permanecendo nos cargos até setembro de 1951. Na assembléia geral de 7 de outubro de 1951, assume a presidência da União Espírita “Paz e Caridade”, permanecendo no cargo até 9 de outubro de 1955, quando passa a presidência para seu companheiro de luta e trabalho nas lides espíritas, Sr. Júlio Monteagudo Pinheiro, deixando em definitivo as atividades administrativas, mas vivenciando, cada vez com maior intensidade, o cristianismo puro do Mestre Jesus, revivido pela doutrina espírita. No decorrer desses treze anos na administração, não deixou de acompanhar a Associação das Senhoras Espíritas de Araçatuba, participando das suas reuniões e assembléias. Também é comprovado que Jonas Camillo participava de todos os demais movimentos espíritas da cidade e da região, como os de instalação de novos centros espíritas, conferências, encontros, etc., dentre os quais: - Em 11 de junho de 1949, quando se reuniram os fundadores da Aliança Espírita “Varas da Videira” para apresentação do estatuto da entidade recém-fundada, presidida pelo Sr. Francisco Martins Filho, lá estava, em meio a outros representantes de entidades que prestigiavam o evento, o Sr. Jonas Camillo de Carvalho, em nome da União Espírita “Paz e Caridade”. - No dia 13 de agosto de 1949, em assembléia geral da Aliança Espírita “Varas da Videira”, o Sr. Jonas Camillo de Carvalho passa a integrar o Conselho Fiscal da entidade, colaborando com outros companheiros nas tomadas de decisão norteadoras daquela casa. - Também está registrada a presença do Sr. Jonas Camillo de Carvalho na eleição realizada no dia 29 de agosto de 1951, para a escolha da diretoria que conduziu os destinos da Aliança Espírita “Varas da Videira” no período compreendido entre 29 de agosto de 1951 e agosto de 1952. - Participou ativamente para a vinda a Araçatuba, no ano de 1955, do renomado conferencista e escritor italiano Pietro Ubaldi. O Sr. Jonas era um homem aberto a assuntos políticos, econômicos, esportivos e sociais. Muito sereno, sempre foi respeitadíssimo no trabalho, na vida pública e no convívio com os familiares. Era comum seus amigos, parentes e conhecidos buscarem a sua companhia, visitando-o para conversas doutrinárias, onde sua experiência fazia brotar ensinamentos muito proveitosos para todos. Estava sempre calmo e paciente diante das situações difíceis, transmitindo confiança e fé a todos aqueles que compartilhavam desses momentos. Nos últimos dez anos de vida, além das atividade que acima anotamos, mantinha, em terreno anexo à sua residência, uma ampla e bem cuidada horta, na qual dispensava longas horas no manejo da terra, cultivando mudas e hortaliças, cuja maior parte era distribuída aos amigos. Vítima de infarto do miocárdio, no dia 10 de abril de 1970, chega ao final mais uma jornada do eminente Jonas Camillo de Carvalho, desencarnando de forma inesperada, quando visitava sua filha Maria de Lourdes, na cidade de Santos – SP. Foi sepultado, em 11 de abril de 1970, no cemitério municipal de Araçatuba – SP, com grande acompanhamento.
(Copiado de: http://www.universoespirita.org.br/catalogo/literatura/textos/ISMAEL%20GOBI/obras_de_vultosII/jonas_camilo_carvalho.htm)
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Jonas Camillo de Carvalho com a esposa em 1968. |
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Jonas, à esquerda, com as filhas Maria de Lourdes, Araci e oprimeiro neto, em 1949. |
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