Notícias do Movimento Espírita

São Paulo, SP, segunda-feira, 12 de abril de 2021

Compiladas por Ismael Gobbo

 

 

 

Notas

1. Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento.

2. Este e-mail é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes  diversas via e-mail  e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos de e-mail. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec.  Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas.

 

3. Este trabalho é pessoal e totalmente gratuito, não recebe qualquer tipo de apoio financeiro e só conta com ajuda de colaboradores voluntários. (Ismael Gobbo).

 

 

 

Atenção

Se você tiver dificuldades em abrir o arquivo, recebê-lo incompleto ou cortado e fotos que não abrem, clique aqui:

           

http://www.noticiasespiritas.com.br/2021/ABRIL/12-04-2021.htm

 

No Blog onde é  postado diariamente:

http://ismaelgobbo.blogspot.com.br/

 

Ou no Facebook:

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Os últimos 5 emails enviados     

 

DATA                                       ACESSE CLICANDO NO LINK

10-04-2021  http://www.noticiasespiritas.com.br/2021/ABRIL/10-04-2021.htm

09-04-2021  http://www.noticiasespiritas.com.br/2021/ABRIL/09-04-2021.htm

08-04-2021  http://www.noticiasespiritas.com.br/2021/ABRIL/08-04-2021.htm

07-04-2021  http://www.noticiasespiritas.com.br/2021/ABRIL/07-04-2021.htm

06-04-2021  http://www.noticiasespiritas.com.br/2021/ABRIL/06-04-2021.htm

 

 

Publicação em sequência

Revista Espírita – Ano 11 - 1868

 

http://www.febnet.org.br/ba/image/revistaespirita/11.jpg

 

 

 

 

 

(Copiado do site Febnet)

 

 

 

Página 1ª e recorte do artigo  sobre o “Partido Espírita”  do jornal La Liberté  de 18 de junho de 1868

assinado por Louis Liévin

Fonte: https://gallica.bnf.fr/ark:/12148/bpt6k47412722/f1.item.zoom

 

No artigo da Revista Espírita de julho de 1868, “O Partido Espírita”, Allan Kardec

menciona e analisa o artigo do jornal La Liberté de 18 de junho de 1868 assinado

por Louis Liévin intitulado “O Partido Espírita”. (Ismael Gobbo)

 

Página 2ª   e recorte do artigo  sobre o “Partido Espírita”  do jornal La Liberté  de 18 de junho de 1868

assinado por Louis Liévin

Fonte: https://gallica.bnf.fr/ark:/12148/bpt6k47412722/f2.item.zoom

 

No artigo da Revista Espírita de julho de 1868, “O Partido Espírita”, Allan Kardec

menciona e analisa o artigo do jornal La Liberté de 18 de junho de 1868 assinado

por Louis Liévin intitulado “O Partido Espírita”. (Ismael Gobbo)

 

Página 2ª do jornal Le Siécle de  18 de junho de 1868 com o  artigo  sobre o “Um novo partido”  assinado

por Anatole de la Forge . Veja na 2ª e 3ª coluna

Fonte: https://gallica.bnf.fr/ark:/12148/bpt6k7312862/f2.item

 

No artigo da Revista Espírita de julho de 1868, “O Partido Espírita”, Allan Kardec

menciona e analisa o artigo do jornal Le Siécle de 18/06/1868 acima copiado.

intitulado “Um novo partido” de autoria de Anatole de la Forge. 

(Ismael Gobbo)

 

http://www.noticiasespiritas.com.br/2018/DEZEMBRO/24-12-2018_arquivos/image009.jpg]

Quadro de Allan Kardec de grandes dimensões na Librairie et Editions LeymarieParis, França.

Fonte: https://www.facebook.com/librairieleymarie/photos/a.1799741960063337/1799746110062922/?type=3&theater

 

http://www.noticiasespiritas.com.br/2019/MAIO/20-05-2019_arquivos/image009.jpg

São Luis IX em óleo sobre tela por El Greco

Imagem/fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Saint_Louis_IX_by_El_Greco.jpg

 

 

 

Luis IX (25 de abril de 1214 - 25 de agosto de 1270), comumente conhecido como São Luís , era rei da França e é um santo católicoanglicano canonizado . Luís foi coroado em Reims aos 12 anos, após a morte de seu pai Luís VIII, o Leão , embora sua mãe, Blanche de Castela , governasse o reino até que ele atingisse a maturidade. Durante a infância de Luís, Blanche lidou com a oposição de vassalos rebeldes e pôs fim à Cruzada Albigense que havia começado 20 anos antes.

Quando adulto, Luís IX enfrentou conflitos recorrentes com alguns dos nobres mais poderosos, como Hugh X de Lusignan e Peter de Dreux . Simultaneamente, Henrique III da Inglaterra tentou restaurar suas posses continentais , mas foi derrotado na batalha de Taillebourg . Seu reinado viu a anexação de várias províncias, nomeadamente a Normandia , Maine e Provence .

Luís IX foi um reformador e desenvolveu a justiça real francesa, na qual o rei era o juiz supremo a quem qualquer um poderia apelar para pedir a emenda de um julgamento. Ele proibiu julgamentos por calvário , tentou impedir as guerras privadas que assolavam o país e introduziu a presunção de inocência em processos criminais. Para impor a aplicação desse novo sistema legal, Luís IX criou reitores e oficiais de justiça .

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https://en.wikipedia.org/wiki/Louis_IX_of_France

 

 

Praça da Concórdia. Paris, França. Foto Ismael Gobbo.

Museu do Louvre. Paris, França. Foto: Laura Emília Michelin Gobbo.

 

Bom aviso

 

 

Pelo Espírito José Xavier.

Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

Livro: Instruções Psicofônicas. Lição nº 27. Página 129.

 

Rematando as nossas tarefas, na noite de 09 de setembro de 1954, José Xavier, nosso amigo espiritual, senhoreou as faculdades psicofônicas do médium, passando a conversar conosco em versos.

Alguns de nossos companheiros, antes da reunião, haviam encaminhado a palavra, em nosso templo de preces, para assuntos menos edificantes, relacionando queixumes e reprovações com apontamentos picantes de permeio.

José Xavier, contudo, veio ao nosso encontro, e, alertando-nos para os nossos deveres, deixou-nos a excelente advertência que ficou intitulada “Bom Aviso”.

 

José Xavier: Presidente do Centro Espírita “Luiz Gonzaga”, em Pedro Leopoldo, de 1928 a 1939. Desencarnou em 1939. O recém fundado Centro Espírita Luís Gonzaga, funcionava num barracão, onde também morava o seu irmão José Xavier.

 

Meus irmãos, em benefício

De nossas reuniões,

Preparando as nossas preces,

Lavemos os corações.

 

Já que na Terra é difícil

Viver sem o “leva-e-traz”,

Pelo menos, por minutos,

Preservemos nossa paz.

 

Alcançando as seis da tarde,

Para que o mal nos esqueça,

Desinfetemos a boca

E arejemos a cabeça.

 

Se a discussão nos procura

Com razão ou sem razão,

Pronunciemos palavras

De bondade e de perdão.

 

Se a política exigir-nos

Opiniões e contatos,

Oremos na paz de Deus

Por todos os candidatos.

 

Risinhos e anedotários

Com pimenta malagueta,

Situemos, sem alarde,

No silêncio da sarjeta.

 

Aflições da parentela

E chagas do pensamento

Resguardemos, apressados,

No cesto do esquecimento.

 

Censuras, reprovações,

Orgulho, mágoa e capricho,

Conservemos, com cuidado,

No depósito de lixo.

 

Ante as doenças e as provas

Guardemos conformação,

Tratando-as, sem desespero,

Na farmácia da oração.

 

Finda a tarefa, porém,

Na jornada costumeira,

Cada qual lavre o seu campo

E viva à sua maneira.

 

Entretanto, relembremos,

Em nossas lutas e tratos,

Que sempre receberemos

De acordo com os nossos atos.

 

Quanto ao mais, Deus nos perdoe,

Socorrendo a nossa fé.

É a bênção que vos deseja

O vosso mano José. 

 

(Texto recebido em email do pesquisador e divulgador Antonio Sávio, Belo Horizonte, MG)

cx-03

Primeira foto de Chico Xavier publicada em reportagem de Clementino Alencar em 1/5/1935
Fonte: Notáveis reportagens com Chico Xavier, Ide, Araras, 2002

cx-05

Francisco Cândido Xavier ladeado pelo repórter de O Globo, Clementino de Alencar

e seu irmão José Xavier no ano de 1935. Foto contida no livro Notáveis Reportagens com Chico Xavier, editada pelo IDE, Araras, SP

 

O ainda jovem médium espírita Francisco Cândido Xavier lendo mensagem recebida

no Centro Espírita Luiz Gonzaga em Pedro Leopoldo, MG. Foto publicada em “O Globo”

 

 

http://www.noticiasespiritas.com.br/2019/ABRIL/02-04-2019_arquivos/image022.png

Chico Xavier “Médium exemplo” psicografando no programa Pinga Fogo

Acesse: https://www.youtube.com/watch?v=Pq4s8otVhFk 

 


Site da FEB- Federação Espírita Brasileira

Brasília, DF

Acesse:

https://www.febnet.org.br/portal/

 

 

Site da Federação Espírita do Paraná

Curitiba

 

ACESSE:

http://www.feparana.com.br/

 

 

Site do Conselho Espírita do Estado do RJ

Rio de Janeiro, RJ

 

Acesse:

https://www.facebook.com/CEERJOFICIAL

 

 

 

Vídeo da Live: "Emancipação da Alma, visitas espirituais entre pessoas vivas", com Patrícia Lins

 

Acesse:

https://www.youtube.com/watch?v=1Vtzpb2Yncs

 

 

(Com informações recebidas de Mauricio Contier [maconti55@hotmail.com])

 

Brasil sem Aborto promove seminário online em defesa da vida e formação de multiplicadores

 

DESTAQUES  5 DE ABRIL DE 2021

Vem aí o Seminário em Defesa da Vida. O evento online promovido pelo Movimento Brasil sem Aborto será realizado no dia 17 de abril e contará com diversos especialistas. Os temas que serão abordados são: adoção, Estatudo do Nascituro, ADPF 442, anencefalia/microcefalia e complicações do aborto provocado. Os participantes também vão conhecer o trabalho de três casas de apoio às gestantes.

O evento é gratuito e será transmistido ao vivo no canal do Brasil sem Aborto no Youtube, a partir das 9h. Para participar, basta clicar aqui e preencher a ficha de inscrição até o dia 12 de abril. Confira na imagem abaixo a programação.

Formação de multiplicadores – A segunda etapa do treinamento será no dia 24 de abril com a formação de multiplicadores. Os participantes vão conhecer o modelo de palestras utilizado pelo Movimento Brasil sem Aborto, visando a aplicação em escolas de ensino médio. Para participar desta etapa é fundamental que o interessado tenha assistido aos vídeos da etapa anterior: Seminário em Defesa da Vida.

A formação é gratuita e será realizada por meio da Plataforma Zoom. Os interessados devem fazer inscrição pelo formulário até o dia 12 de abril.

Serviço:

Seminário em Defesa da Vida
Data: 17 de abril
Horário: 9h às 17h
Como assistir: 
canal do Brasil sem Aborto no Youtube
Clique 
aqui para fazer a inscrição

Formação de multiplicadores
Data: 24 de abril
Horário: 9h às 13h
Como assistir: Plantaforma Zoom
Clique 
aqui para fazer a inscrição

 

Um abraço pela VIDA!

 

Movimento Nacional da Cidadania pela Vida - Brasil sem Aborto

Comitê-RJ

 

 

(Recebido em email de divulgadoresbr@googlegroups.com; em nome de; nazarenofeitosa@gmail.com)

 

Distanciamento social, máscara e vacinação

Em momentos de pandemia extremamente grave é hora para se defender a vida. De nota do Facebook da “Mansão do Caminho”:”[...] Feliz e emocionado, Divaldo comentou com os presentes sobre sua expectativa em receber a vacina e estimulou a todos que se vacinassem. [...] Além do médium, outros residentes da Mansão do Caminho foram vacinados” (https://www.facebook.com/MansaoDoCaminho).

Cada um com seu esforço e contribuição social com respeito ao distanciamento social, utilização de máscara e vacinação anti-COVID. De nota e foto de: https://www.facebook.com/cesar.perridecarvalho;

E, nas instituições, apenas com reuniões virtuais até as autoridades sanitárias recomendarem a reabertura e em quais condições de prevenção (https://usesp.org.br/wp-content/uploads/2020/09/OCE-RAtividades-DC.pdf). Declaração da USE-SP do dia 07/04/2021, recomendando distanciamento social (reuniões virtuais), evitar-se aglomerações, e enfatizando as vacinações (foto anexa).

 

 

 

 

(Recebido em email de Grupo de Estudos Espíritas Chico Xavier [contato@grupochicoxavier.com.br])

 

Diversos eventos em live

com informações de Elsa Rossi

 

 

 

 

 

 

(Recebido em email de Elsa Rossi, Londres, Reino Unido)

 

Ajude o Abrigo Ismael. Departamento da centenária União Espírita “Paz e Caridade”. Araçatuba, SP

 

Assista o vídeo explicativo:

https://www.facebook.com/abrigoismael/videos/351170289469588

 

 

A imagem pode conter: 1 pessoa

 

(Com informações do presidente Emerson Francisco Gratão)

 

Boletim semanal do Grupo de Estudos Espíritas Chico Xavier. São Paulo, SP

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Grupo de Estudos Espíritas Chico Xavier

Boletim semanal – Ano VII

3a semana de Abril de 2021

 

Obras Básicas como antídoto às aflições; A família e a Parábola do Semeador; Distanciamento social, máscara e vacinação; Saúde, fé e cruz; Preces nas reuniões espíritas; Aflições, suicídio, desgraça real, o mal e o remédio, felicidade real; O conhecer e não julgueis; Homenagens a Benedita Fernandes e Chico Xavier, com música, contação de histórias e poesia inédita; Chico Xavier, presente! Homenagem de Parnaíba (Pi); Iniciação

 

Artigos – Obras Básicas como antídoto às aflições:

http://grupochicoxavier.com.br/obras-basicas-como-antidoto-as-aflicoes/

 

Notícias:

- A família e a Parábola do Semeador:

http://grupochicoxavier.com.br/a-familia-e-a-parabola-do-semeador/

 

- Distanciamento social, máscara e vacinação:

http://grupochicoxavier.com.br/distanciamento-social-mascara-e-vacinacao/

 

- Saúde, fé e cruz:

http://grupochicoxavier.com.br/saude-fe-e-cruz/

 

Estudo do Evangelho:

- Preces nas reuniões espíritas:

http://grupochicoxavier.com.br/preces-nas-reunioes-espiritas/

 

- Aflições, suicídio, desgraça real, o mal e o remédio, felicidade real:

http://grupochicoxavier.com.br/aflicoes-suicidio-desgraca-real-o-mal-e-o-remedio-felicidade-real/

 

Vídeos:

- O conhecer e não julgueis:

http://grupochicoxavier.com.br/o-conhecer-se-e-o-nao-julgueis/

 

- Homenagens a Benedita Fernandes e Chico Xavier, com música, contação de histórias e poesia inédita:

http://grupochicoxavier.com.br/homenagens-a-benedita-fernandes-e-chico-xavier-com-musica-contacao-de-historias-e-poesia-inedita/

 

- Chico Xavier, presente! Homenagem de Parnaíba (Pi):

http://grupochicoxavier.com.br/chico-xavier-presente-homenagem-de-parnaiba-pi/

 

Mensagem – Iniciação:

http://grupochicoxavier.com.br/iniciacao/

 

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“Converte o teu problema ou a tua mágoa em motivo de superação das próprias fraquezas, à maneira do lidador que aproveita o obstáculo para atingir os seus mais altos objetivos, e então terás convertido as inquietações do mundo em bem-aventuranças para a felicidade sem fim” - Emmanuel.

 (Xavier, Francisco Cândido. Pelo espírito Emmanuel. Instrumentos do tempo. São Bernardo do Campo: GEEM)

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Com fraternal abraço,

Equipe GEECX

 

(Recebido em email de

 

Revista eletrônica semanal O Consolador

Londrina, PR

 

Destacando o positivo

 

Quando se anunciou a pandemia, com certeza, não imaginamos que se alongaria por tantos meses e trouxesse consequências tão desastrosas.

Alguns pensamos que o isolamento decretado não duraria mais que os quinze dias iniciais.

Não imaginamos a dimensão que tomaria o vírus, ceifando vidas, enchendo hospitais, deixando-nos alarmados.

No entanto, embora nem todos tenhamos o olhar direcionado para as coisas boas que a pandemia despertou, elas estão em vários lugares.

E das mais diversas formas.

Em uma capital brasileira, surgiu um interessante projeto, oferecendo aulas gratuitas sobre gastronomia.

O projeto apresenta alguns pontos bem interessantes. Por exemplo, qualquer desperdício, na elaboração dos pratos, motiva perda de pontos ao aprendiz.

E toda comida preparada pelos alunos e professores é devidamente servida aos que não têm meios de prover a própria alimentação.

Dessa forma, enquanto dezenas de jovens esforçados se preparam profissionalmente, de forma gratuita, centenas de refeições são oferecidas para quem não tem garantida sua alimentação, de outra maneira.

Eis uma fórmula para transformar vidas, preparando mão de obra especializada, ao mesmo tempo, respeitando a natureza, aproveitando devidamente os produtos alimentícios e oferecendo o pão a quem tem fome.

*   *   *

Vemos que, mesmo quando tudo parece estar perdido, surgem opções positivas.

Muitas vezes se faz necessário que nos sintamos pressionados por circunstâncias negativas, para sairmos de nossa comodidade pessoal.

Muitos perderam seus empregos nesses meses, e aprenderam a sobreviver, com iniciativas criativas e engenhosas, descobrindo seus próprios talentos.

Muitas famílias, graças ao convívio mais próximo dos seus, descobriram pontos de conexão que jamais haviam notado.

Graças às aulas virtuais, para melhor orientar seus pequenos, mães estão se revelando exímias professoras.

Multiplicam-se momentos de diálogos e de troca de confissões entre os familiares que antes não tinham tempo para isso.

E há tempo para relatos de artes e brincadeiras que os pais faziam em sua infância.

Também para ver fotografias antigas de família, recheadas de histórias ricas de acontecimentos dos antepassados, próximos ou um pouco mais distantes.

Em muitos lares foi instituído o momento de oração em conjunto, no intuito de se ampararem mutuamente.

Inúmeros livros foram retirados da estante para serem devorados por mentes ávidas de conhecimentos, de romance, de aventuras.

Crianças vão dormir mais felizes por terem alguém para lhes contar uma história.

Sim, a pandemia nos trouxe dor, assinalou dias de incerteza, dúvidas e dificuldades.

Também nos trouxe algumas lições de retorno ao lar, à valorização das coisas simples, a saudade de um abraço que não pode ser dado, o desejo de estarmos próximos, logo mais.

Deus é de tal forma sábio que, mesmo no caos, oferece oportunidades de crescimento, de progresso.

Olhemos ao nosso derredor e não percamos as chances que nos são oferecidas para sermos melhores: mais fraternos, mais irmãos, mais solidários.

Redação do Momento Espírita, com notícia
extraída do site razoesparaacreditar.com.
Em 10.4.2021.

 

  (Copiado do site Feparana)

http://www.noticiasespiritas.com.br/2018/OUTUBRO/27-10-2018_arquivos/image011.jpg

Os órfãos.  Óleo sobre tela por Nikolaos Gyzis.

Imagem/fonte: https://fr.wikipedia.org/wiki/Fichier:Nikolaos_Gyzis_-_The_Orphans.jpg

 

Fichier:Charité, Millet.jpg

A caridade. Óleo em painel de madeira de Jean-François Millet.

Imagem/fonte: https://fr.wikipedia.org/wiki/Fichier:Charit%C3%A9,_Millet.jpg

 

File:Jordaens Podhorce.jpg

O Bom Samaritano. Óleo sobre tela de Jacob Jordaens.

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Jordaens_Podhorce.jpg

 

 

 

 

Milhem Abujamra
(11/01/1898 - 07/01/1970)

 

Biografia elaborada por
 Ismael Gobi

Milhem Abujamra nasceu em Descalvado-SP, em 11 de janeiro de 1898, filho dos imigrantes sírios Pedro Abujamra e Regina Abujamra.

Com 16 anos, foi para Mato Grosso a fim de trabalhar na abertura de fazendas. Depois, fixou-se em Araraquara-SP, onde moravam a mãe e uma das irmãs, para tocar uma fábrica de massas alimentícias. Por volta de 1930, mudou-se para Araçatuba, onde passou a morar com o irmão Nemer Abujamra.

Casou-se com D. Amélia Izar Abujamra, em 02 de julho de 1936, em Araçatuba-SP, nascendo-lhes os filhos: Salim Pedro, médico, já falecido; Sérgio Paulo, ex engenheiro da NOB, hoje aposentado; e Solange, residente em Campinas.

Em Araçatuba, Milhem exerceu, como principal ramo de atividade, a criação de gado leiteiro, em fazenda de sua propriedade, localizada na região de Santo Antônio do Aracanguá-SP.

Era pessoa extremamente justa, excelente marido e pai extremoso, que não dispensava uma boa mesa. Foi avô muito querido, ao lado de D. Amélia, uma das mais respeitadas beneméritas de Araçatuba, a quem Milhem sempre apoiou nas iniciativas de praticar a caridade e o amor ao próximo, consistentes no amparo material e conforto espiritual daqueles que lhes batiam à porta, ou a quem ela, voluntariamente, procurava para distribuir os agasalhos e cobertores arrecadados nas campanhas, uma atividade que ela nunca deixou de fazer durante toda sua vida.

 

Milhem e o Espiritismo

Milhem teve expressiva participação no movimento espírita de Araçatuba.

Antônio César Perri de Carvalho, em “O Espiritismo em Araçatuba”, registrou que Milhem Abujamra, juntamente com sua esposa, D. Amélia Izar Abujamra, foi um dos fundadores da Aliança Espírita “Varas da Videira”, no dia 20 de abril de 1943, ocasião em que foi eleita a diretoria provisória daquela casa, da qual D. Amélia foi eleita segunda-secretária. A entidade funcionou por pouco tempo. Em 11 de junho de 1949, foi fundada a atual Aliança Espírita “Varas da Videira”, do qual o casal Abujamra também participou.

Foi membro da Mocidade Espírita de Araçatuba, entidade autônoma, fundada no ano de 1952, que funcionou nas dependências da Aliança Espírita “Varas da Videira” e “C.E. Bezerra de Menezes”.

No Centro Espírita “Bezerra de Menezes”, Milhem foi indicado como membro do Departamento de Assistência Social no ano de 1955 e eleito presidente do Conselho Deliberativo nos anos de 1955 e 1956.

Em 5 de julho de 1958, nas dependências da Aliança Espírita “Varas da Videira”, foi criada a União Assistencial Espírita de Araçatuba, mantenedora do Lar Espírita de Menores, entidade que congregava a participação de todas as casas espíritas de Araçatuba. Na assembléia inaugural, Milhem Abujamra representava a Mocidade Espírita de Araçatuba, ao lado dos companheiros Sálvio Costa, Orlando Ayrton de Toledo e Alfredo Yarid Filho. Participou da primeira diretoria eleita naquela oportunidade, como vice-presidente, ao lado de Adalberto da Silva Braga, presidente; Orlando Ayrton de Toledo, primeiro-secretário; Aurélio Luiz de Oliveira, segundo-secretário; Aurino Ribeiro de Novaes, primeiro-tesoureiro; César Eduardo Cecatto, segundo-tesoureiro, e, Dr. Alfredo Yarid Filho, procurador.

A contribuição de Milhem naquela entidade foi muito grande. Diz-nos, Drª Silvia, esposa do médico Salim Pedro, já falecido, que seu marido lhe falava que ia habitualmente, na companhia do pai, para acompanhar e até trabalhar na construção daquele grandioso prédio erguido na aprazível chácara localizada nos altos da Avenida da Saudade. Tempos depois Milhem ia com o neto mais velho, Pedro Augusto, para que ele pudesse brincar com os meninos lá residentes e onde fazia realizar as suas festas de aniversário na companhia dos amiguinhos.

Milhem foi muito amigo de Dirce Dall’Oca e Francolino Ribeiro, casal de confrades da mocidade espírita que, por muito tempo, trabalharam de forma desprendida naquela casa. É Dirce quem nos relata que o sr. Milhem sempre falava que não aguentava ficar sem ir ao Lar Espírita de Menores.

Faleceu em 07 de janeiro de 1970, com 72 anos, em sua casa, na Rua Tiradentes, 366, em Araçatuba. Foi homenageado pelo Poder Público araçatubense, através do Decreto nº 024/70, de 08 de abril de 1970, sancionado pelo Prefeito Municipal, João Batista Botelho, que deu o nome de Milhem Abujamra, a uma das ruas do Jardim Planalto.

 

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Ver também biografia de Amélia Izar Abujamra

 

 

(Copiado de: http://www.universoespirita.org.br/catalogo/literatura/textos/ISMAEL%20GOBI/obras_de_vultosII/milhem_abujamra.htm                                                              )

Milhem montado, em sua fazenda. É o segundo a partir da esquerda.

Imagem copiada do livro Obra de Vultos, volume 2.

Milhem montado, em sua fazenda. É o segundo a partir da esquerda.

Imagem copiada do livro Obra de Vultos, volume 2.

Milhem e dona Amélia na extrema direita.

A partir da esquerda: Salim Pedro, a esposa Silvia e o filho Pedro Augusto, Sérgio Paulo e Solange. 

Imagem copiada do livro Obra de Vultos, volume 1.

 

Dr. Adolfo Bezerra de Menezes

 

 

23 DE AGOSTO DE 2016

(AMEB)

Ensina-nos o Dr. Bezerra de Menezes: “A vida, sob qualquer aspecto considerado, é dádiva de Deus que ninguém pode perturbar. Todos os seres sencientes desenvolvem um programa na escala da evolução demandando a plenitude, a perfeição que lhes é meta final.

Preservar a vida, em todas as suas expressões é dever inalienável, que assume a consciência humana no próprio desenvolvimento da sua evolução. 
Quando alguém levanta a clava para interromper propositalmente o ciclo da vida, faz-se um novo Caim, jogando sobre si mesmo a condenação da consciência de culpa e experimentando, no remorso, hoje ou mais tarde, a necessidade de depurar-se, reabilitando-se, ao nadar nos rios das lágrimas.”

Adolfo Bezerra de Menezes Cavalcanti

Nascido na antiga Freguesia do Riacho do Sangue, hoje Solonópole, no Ceará, aos 29 dias do mês de agosto de 1831, desencarnou em 11 de abril de 1900 no estado do Rio de Janeiro.

A Infância e a Família

Seu pai, Antônio Bezerra de Menezes, capitão das antigas milícias e então tenente-coronel da Guarda Nacional, tinha fazendas de criação de gado; sua mãe chamava-se Fabiana de Jesus Maria Bezerra e era senhora do lar. Antônio era importante fazendeiro local que “nunca mediu sacrifícios, na hora de socorrer àqueles que lhe estendiam a mão”. Tanta generosidade acabou por levar sua fortuna material e em determinada altura as dívidas alcançaram níveis insuportáveis. 

Antônio foi então procurar cada um de seus credores decidido a entregar seus bens para saldar as dívidas. Os credores, contudo, reuniram-se e decidiram que o coronel Bezerra continuaria com seus bens. Assinaram um documento que afirmava com força legal que o velho Bezerra ficasse com eles e “que gozasse deles e pagasse como e quando quisesse, que eles, credores, se sujeitariam aos prejuízos que pudessem ter.” O velho Bezerra, contudo, não aceitou tal decisão. 

Depois de muita discussão, resolveu que daquela data em diante seria simplesmente um administrador dos bens para seus credores. Retirava apenas o extremamente necessário para o sustento da família e muitas vezes passou privações. A esta altura, o menino Adolfo, último filho do casal, já estava terminando o então chamado curso preparatório. Os dois filhos mais velhos tinham se formado em direito e o terceiro ainda cursava o segundo ano na Faculdade de Direito de Olinda, Pernambuco. 

O pequeno Adolfo Bezerra de Menezes tinha sete anos de idade quando foi levado pela mãe para ser matriculado na escola pública da Vila do Frade. Em dez meses o menino aprendeu a ler, escrever e fazer contas simples. Quatro anos depois, quando o pai estava sendo alvo de perseguição política, a família mudou-se para o Rio Grande do Norte. O pequeno Adolfo “foi matriculado na aula pública de latinidade, que funcionava na Serra dos Martins e era dirigida por padres jesuítas” em Maioridade, hoje cidade de Imperatriz. Após dois anos, o rapaz tornou-se tão bom na matéria que chegou a substituir o professor. 

Em 1846, o velho Bezerra voltou para a capital do Ceará, onde o pequeno Adolfo foi matriculado no Liceu, que era dirigido pelo seu irmão mais velho. Terminando seus estudos, mostrou a vontade de ser médico, e não advogado como os irmãos. Como não havia faculdade de medicina no Nordeste do país, o pai foi obrigado a mandá-lo para a então sede da Corte, a cidade do Rio de Janeiro; contou-lhe tudo que havia acontecido com os bens da família, explicando a pobreza por que passavam. Os parentes cotizaram-se e levantaram quatrocentos mil réis para pagar a viagem até o Rio. Foi assim que Adolfo Bezerra de Menezes pôde pegar o navio e chegar na então sede do Império.

O Sacerdócio na Medicina

Aos vinte e dois anos, ingressou como praticante interno no Hospital da Santa Casa de Misericórdia. Doutorou- se em 1856 pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, defendendo a tese "Diagnóstico do Cancro". Nessa altura abandonou o último patronímico, passando a assinar apenas Adolfo Bezerra de Menezes.

Como não tinha dinheiro para montar um consultório, entrou em acordo com um colega de faculdade que possuía mais recursos e passou a dividir uma sala no centro comercial da cidade. Durante os meses em que o consultório ficou aberto, quase não houve pacientes. Mas a casa onde morava o médico Bezerra ficava repleta de doentes. Começou a atender aos componentes da família e depois aos amigos. Sua fama correu pelo bairro e os clientes apareciam; mas ninguém pagava, pois eram todos gente pobre e o dinheiro nunca foi mencionado. 

Foi então que um amigo e médico militar, Dr. Manoel Feliciano Pereira de Carvalho, chefe do corpo de saúde do Exército, resolveu contratá-lo como médico militar. Dr. Feliciano era chefe da clínica cirúrgica do Hospital da Misericórdia, hospital este onde o Dr. Bezerra tinha sido praticante e interno em 1852, quando ainda cursava o segundo ano de faculdade. Ainda em 1856, o governo imperial fez a reforma do Corpo de Saúde do Exército e nomeou o Dr. Feliciano como cirurgião-mor. Ele, então, chamou Bezerra para ser seu assistente e foi assim que, com um emprego remunerado estável, começou o caminho do médico dos pobres. 

Bezerra continuava atendendo gratuitamente aqueles que não podiam pagar. Sua fama continuava a se espalhar e o consultório do centro da cidade começou a ficar movimentado, também com clientes que pagavam. O dinheiro que recebia no consultório era gasto com os seus pobres em remédios, roupas ou simplesmente auxílio em dinheiro. 

Bezerra de Menezes tinha a função de médico no mais elevado conceito, por isso, dizia ele: "Um médico não tem o direito de terminar uma refeição, nem de perguntar se é longe ou perto, quando um aflito qualquer lhe bate à porta. O que não acode por estar com visitas, por ter trabalhado muito e achar- se fatigado, ou por ser alta hora da noite, mau o caminho ou o tempo, ficar longe ou no morro, o que sobretudo pede um carro a quem não tem com que pagar a receita, ou diz a quem lhe chora à porta que procure outro – esse não é médico, é negociante de medicina, que trabalha para recolher capital e juros dos gastos de formatura. Esse é um desgraçado, que manda para outro o anjo da caridade que lhe veio fazer uma visita e lhe trazia a única espórtula que podia saciar a sede de riqueza do seu Espírito, a única que jamais se perderá nos vaivens da vida."

O Casamento e a Iniciação Política

Com a vida mais organizada, resolveu casar tendo encontrado o amor na pessoa de D. Maria Cândida Lacerda; casaram-se em 6 de novembro de 1858. Nesta época, tinha posição social: além de médico, era jornalista, escrevendo para os principais jornais da cidade; no meio militar era muito respeitado. Não demorou muito até que lhe oferecessem um lugar na chapa de um partido para as eleições do Poder Legislativo. 

D. Maria foi uma das maiores incentivadoras da candidatura de Bezerra de Menezes. Os habitantes de São Cristóvão, bairro onde morava e clinicava, também queriam tê-lo como representante na Câmara Municipal; foi assim que em 1860 foi eleito por um grupo de São Cristóvão. Mas houve uma tentativa de impugnar seu diploma sob o pretexto de que um militar não poderia ser eleito. Bezerra teve então de escolher entre a carreira militar e a política. Seguindo os conselhos de sua esposa, renunciou à patente militar e abraçou a vida política de vez. 

Contudo, o destino reservava-lhe uma difícil provação para o ano de 1863. Depois de uma doença rápida e repentina, sua esposa desencarnava em menos de vinte dias no outono deste ano. Deixava o marido com dois filhos: um com três anos e outro com um ano de idade. 

O golpe da viuvez moveu os sentimentos religiosos que a dor sempre traz à tona. Em busca de consolação, Dr. Bezerra passou a ler a Bíblia com freqüência. Verificava a expansão vertical que a dor oferece às almas dos que sofrem, ligando-os a Deus.

Re-Conhecendo Doutrina Espírita

No mundo, o Espiritismo estava a se expandir. Em 1869 desencarnava Allan Kardec em Paris, deixando consolidada para a humanidade a Codificação Espírita. As idéias de Kardec eram revolucionárias e atraíam a atenção de sérios investigadores e cientistas mundo afora. Desencarnado o Codificador, restava a Obra a arregimentar novos espíritas. 

No Brasil, principalmente na Capital, a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, as influências européias modificavam a vida local. A homeopatia popularizava-se aos poucos, principalmente nos meios espíritas. Teve como um dos seus primeiros experimentadores o baluarte da República José Bonifácio de Andrada e Silva; “Desde 1818, o Brasil principiara a ouvir falar da homeopatia. O Patriarca da Independência correspondia-se com Hahnemann”, o criador da Homeopatia. Como médico, as discussões sobre a terapêutica homeopática também interessaram ao Dr. Bezerra de Menezes e notícias de curas creditadas a essa terapêutica chegaram a seus ouvidos.

O Dr. Carlos Travassos havia empreendido a primeira tradução das obras de Allan Kardec e levara a bom termo a versão portuguesa de "O Livro dos Espíritos". Logo que esse livro saiu do prelo levou um exemplar ao deputado Bezerra de Menezes, entregando- o com dedicatória. O episódio foi descrito do seguinte modo pelo futuro Médico dos Pobres: "Deu- mo na cidade e eu morava na Tijuca, a uma hora de viagem de bonde. Embarquei com o livro e, como não tinha distração para a longa viagem, disse comigo: ora, adeus! Não hei de ir para o inferno por ler isto… Depois, é ridículo confessar- me ignorante desta filosofia, quando tenho estudado todas as escolas filosóficas. Pensando assim, abri o livro e prendi- me a ele, como acontecera com a Bíblia. Lia. Mas não encontrava nada que fosse novo para meu Espírito. Entretanto, tudo aquilo era novo para mim!… Eu já tinha lido ou ouvido tudo o que se achava no "O Livro dos Espíritos". Preocupei- me seriamente com este fato maravilhoso e a mim mesmo dizia: parece que eu era espírita inconsciente, ou, mesmo como se diz vulgarmente, de nascença".

 Medicina e Espiritismo 

A Doutrina Espírita difundia-se, em muito ajudada pelas práticas de médicos homeopatas e espíritas, que passaram a prestar a Caridade também através de sua mediunidade . Um desses médicos era João Gonçalves do Nascimento ; muitos colegas de Bezerra de Menezes falavam das curas operadas através deste médium e tanto falaram que um dia Bezerra resolveu pedir-lhe uma receita enviando um pedaço de papel que dizia: “Adolfo, tantos anos, residente na Tijuca”). Logo recebeu uma resposta com o diagnóstico correto de seu problema de estômago. 

Ficou tão impressionado que resolveu pedir receitas também para pessoas que apresentavam problemas psíquicos — a loucura foi uma das áreas que Dr. Bezerra mais estudou. Acompanhou o desenvolvimento do tratamento em seus pacientes e depois de simplesmente assistir aos trabalhos desobsessivos, resolveu participar ativamente nesse tipo de tratamento. Na visão da Doutrina Espírita, os portadores de doenças psíquicas são pessoas que podem apresentar problemas mentais devido às causas biológicas detectáveis pela ciência humana e também devido à influência de espíritos de desencarnados, também doentes.

Segundo Casamento e a Carreira Política

Em 1864, Bezerra foi reeleito vereador e casou-se com D. Cândida Augusta de Lacerda Machado , irmã materna da sua primeira esposa. Com ela, sua esposa até o leito de morte, teve sete filhos. 

Deu continuidade à sua carreira política. Em 1867 foi aclamado e eleito deputado geral. Em 1878 foi reeleito deputado, tornou-se presidente da Câmara Municipal (correspondente ao atual cargo de Prefeito Municipal) e líder do seu partido, permanecendo no cargo até 1881. Manteve diversas lutas políticas, sendo conhecido como homem público que não comprometia seus princípios para colher favores ou posições.

A exemplo do que ocorre com todos os políticos honestos, uma torrente de injúrias que cobriu o seu nome de impropérios. Entretanto, a prova da pureza da sua alma deu- se quando, abandonando a vida pública, foi viver para os pobres, onde houvesse um mal a combater, levando ao aflito o conforto de sua palavra de bondade, o recurso da ciência de médico e o auxílio da sua bolsa minguada e generosa. 

Desviado interinamente da atividade política e dedicando- se a empreendimentos empresariais, criou a Companhia de Estrada de Ferro Macaé a Campos, na então província do Rio de Janeiro. Depois, empenhou- se na construção da via férrea de S. Antônio de Pádua, etapa necessária ao seu desejo, não concretizado, de levá-la até o Rio Doce. Era um dos diretores da Companhia Arquitetônica que, em 1872, abriu o "Boulevard 28 de Setembro", no então bairro de Vila Isabel, cujo topônimo prestava homenagem à Princesa Isabel. Em 1875, era presidente da Companhia Carril de S. Cristóvão.

Retornando à política, foi eleito vereador em 1876, exercendo o mandato até 1880. Foi ainda presidente da Câmara e Deputado Geral pela Província do Rio de Janeiro, no ano de 1880.

A Organização do Movimento Espírita

O amor e dedicação de Bezerra pela Doutrina Espírita deram bons frutos e ele veio a exercer papel fundamental no Movimento Espírita brasileiro. Nessa época o Espiritismo no Brasil buscava organizar-se: em 1876 surgia a primeira sociedade espírita no Rio de Janeiro; em 1883, Augusto Elias da Silva , interessado na difusão dos ensinos espíritas, fundava a revista O Reformador e punha-se a procurar colaboradores. 

O espiritismo sofria perseguições e era combatido veementemente. A imprensa era fonte diária de críticas ferozes; os sermões enchiam os púlpitos de insultos e insinuações contra a Doutrina. Elias da Silva foi então buscar em Bezerra de Menezes conselhos sobre como revidar toda a animosidade contra o Movimento Espírita. A resposta dada pelo Dr. Bezerra foi o de não seguir o caminho do ataque, de não combater o ódio com o ódio, mas antes combater o ódio com o amor . A tônica deste conselho norteou toda a vida e o trabalho de Bezerra, dentro e fora do Movimento Espírita brasileiro.

Pela Unificação do Movimento Espírita

Em 1883, reinava um ambiente francamente dispersivo no seio do Espiritismo brasileiro e os que dirigiam os núcleos espíritas do Rio de Janeiro sentiam a necessidade de uma união mais bem estruturada e que, por isso mesmo, se tornasse mais indestrutível.

A cisão era profunda entre os chamados "místicos" e "científicos", ou seja, espíritas que aceitavam o Espiritismo em seu aspecto religioso, e os que o aceitavam simplesmente pelo lado científico e filosófico.

No dia 27 de dezembro de 1883, Augusto Elias da Silva faz uma reunião com os 12 companheiros que o ajudavam no REFORMADOR. Nesse encontro, eles decidem fundar uma nova instituição, que não fosse nem mística, nem científica, deveria ser ideologicamente neutra.

Assim, no dia 1° de janeiro de 1884 foi fundada a Federação Espírita Brasileira (FEB), que promoveria a doutrinação, a disciplina e o intercâmbio de experiências entre os diversos centros já existentes. Bezerra foi um dos primeiros a ser convidado para assumir a posição de presidente da organização, mas não aceitou por não se considerar capaz de tamanha responsabilidade. Seu primeiro presidente foi o Marechal Ewerton Quadros e o REFORMADOR torna-se o órgão oficial da FEB.

Em 1887, o Médico dos Pobres passou a escrever uma série chamada “Espiritismo — Estudos Filosóficos”, que saía aos domingos no jornal “O País ”, com o pseudônimo de Max . Vale lembrar que na época esse era o jornal mais lido no Brasil. Continuaria a série de artigos até o Natal de 1894. Escreveria depois, com o mesmo pseudônimo, em outros dois jornais sempre em defesa dos postulados do Cristo Jesus, calcado na visão espírita.

Em 1888, logo no início da série de artigos, Dr. Bezerra perdeu dois filhos. Reagiu e continuou trabalhando. Durante cinco anos, escreveu sobre a Doutrina, elucidou muitas pessoas e arrebanhou outras tantas para as fileiras espíritas.

Em 1889, o Marechal Ewerton Quadros foi transferido para Goiás, ficando impossibilitado de permanecer à frente da FEB.

Para seu lugar, foi eleito o famoso médico e deputado Adolfo Bezerra de Menezes, que, há cerca de três anos, havia chocado a sociedade carioca com a sua conversão ao Espiritismo. A intenção dos febianos era colocar um elemento de grande prestígio e força moral na presidência, a fim de fortalecer o processo de unificação.

Em 1889, o Dr. Bezerra tornou-se presidente da Federação Espírita, onde tentou a todo custo promover a união de todos os espíritas, inspirado principalmente por mensagem ditada mediunicamente por Allan Kardec em janeiro do mesmo ano, através do médium Frederico Júnior , chamada “Instruções de Allan Kardec aos Espíritas do Brasil”.

Bezerra lutou muito para apaziguar as diferenças dentro do meio espírita e tinha como objetivo promover uma liderança que abrigasse todos os espíritas do Brasil. Quanto mais aumentavam as dissensões, mais aumentava também seu esforço e trabalho.

Na falta de pregadores espíritas cristãos, assumiu ele mesmo a função. Iniciou uma sessão semanal na Federação para o estudo de O Livro dos Espíritos no dia 23 de maio de 1889 e os resultados obtidos foram os melhores possíveis, com o grande número de pessoas que lá compareciam.

Além disto, realizava conferências e reuniões em uma casa espírita chamada União. Em outra casa chamada “Centro”, que ele mesmo fundara para promover o estudo do Evangelho e de O Livro dos Espíritos, tentava conciliar as diferentes correntes de pensamento espírita. E ainda em um outro grupo, participava dos trabalhos de desobsessão.

 A mensagem “Instruções”, de Kardec, fornecia as diretrizes para o trabalho do Dr. Bezerra . A certa altura Kardec pergunta: “Onde está a escola de médiuns?” e esse ponto ficou gravado na mente de Bezerra. Na realidade, ele não encontrou uma escola de médiuns em parte alguma. A solução encontrada foi fundar ele mesmo a tal escola.

Muitos se opuseram à idéia, mas ele terminou por instalar a “Escola de Médiuns” no “Centro ”. Foi quando se viu só, pois nem mesmo os próprios membros da diretoria desta instituição freqüentavam a escola. Chamou a todos, mas ninguém comparecia.

Contudo, a Doutrina ganhava terreno em outras áreas. “A Federação inaugurava o seu período áureo, preparando-se para a projeção formidável que iria ter no futuro”. Instituiu-se o serviço filantrópico de “Assistência aos Necessitados”, que atraiu muita gente. 

Bezerra continuava esquecido no “Centro”, mas mesmo assim manteve firme seus propósitos. A situação chegou a um ponto em que a despesa e os gastos da instituição tornaram-se insustentáveis, e Bezerra já não podia usar de seus próprios recursos. Convocou por carta cada um dos membros da diretoria, para buscar a solução do problema. Ninguém atendeu ao chamado.

Na semana seguinte, convocou-os novamente. Ninguém veio. Foi à casa de um por um para convocar uma última reunião que fosse. Nem mesmo assim eles queriam comparecer. Bezerra foi então sozinho procurar abrigo em outra casa espírita, onde foi bem recebido. Mas a boa acolhida não durou muito tempo, já que apareceriam novamente as dissensões entre as correntes de pensamento espírita. O Movimento Espírita carecia de união.

A Proibição do Espiritismo

O Brasil seguia em frente fazendo sua História. Em 1889, a República foi proclamada. Nosso país não mais seria governado por um imperador, mas por um presidente eleito pelo voto.

Em outubro de 1890, entrou em vigor o então Novo Código Civil . A recém proclamada República vivia com receio de conspiração daqueles contrários ao novo regime e por isso o Código Civil impunha limites às associações das pessoas, dentre as quais as reuniões espíritas. Reuniões de qualquer natureza eram denunciadas à polícia sob suspeita de conspiração.

O Reformador teve sua publicação suspensa; as casas espíritas chegaram a fechar.

O receio fez com que as diversas organizações espíritas se unissem e tomassem uma atitude, encabeçadas pela Federação . No final de 1890, enviaram todas unidas uma “Carta Aberta” ao Ministro da Justiça e um grupo de representantes ao Governo, que entrou com recursos à Constituinte.

Na Europa, o Espiritismo vivia um clima muito voltado à pesquisa dos fenômenos mediúnicos, tendência que chegou também ao Brasil. Todos os estudos ficaram voltados para o fenômeno , dando uma menor importância aos princípios morais enfocados pela doutrina codificada por Kardec. E o Evangelho ficou relegado a um segundo plano.

Dr. Bezerra, “que não podia compreender Espiritismo sem fé religiosa”, manteve-se no seu trabalho devocional, totalmente isolado das tendências da moda. Continuava escrevendo os artigos doutrinários no “País”, ia ao “Centro Ismael ”, e trabalhou até mesmo em um romance chamado “Lázaro, o Leproso”, publicado em 1892.

Em 1893, a situação ficou crítica. Dr. Bezerra estava só e desprovido de recursos materiais. Nunca havia se preocupado muito com suas finanças e assim chegou ao fim de suas reservas. Por sua vez, a situação política do país estava muito conturbada no final daquele ano pela Revolta da Armada, e as tropas estavam acampadas nas ruas. Já em setembro, houve o fechamento de todas as sociedades, espíritas ou não. No Natal do mesmo ano Bezerra encerrou a série de "Estudos Filosóficos" que vinha publicando no "O Paiz".

Reconstruindo o Movimento Espírita

Em 1894, apesar das divergências, as diferentes correntes restauraram a Federação, e em seguida, retomaram a publicação do Reformador. As novas diretrizes tencionavam alcançar o meio termo entre Fé e Ciência , Amor e Razão ; mas as lutas entre os irmãos espíritas continuavam. 

Com as desavenças, Dias da Cruz, o então presidente da Federação, deixou o cargo. Em 1895, o presidente seguinte, Júlio Leal , também o deixou. Restaram o cargo vago e a dúvida sobre quem convocar para ocupar a presidência.

O único nome que surgiu como consenso foi o de Bezerra de Menezes, e, em julho de 1895, um grupo de membros da diretoria da Federação bateu à sua porta. Bezerra estava cansado, doente, abatido pela dissensão entre os irmãos espíritas; apesar de todos os argumentos apresentados, não aceitou o convite. “Com a perspectiva de poder conciliar a grande família espírita em torno do ideal cristão, o venerando ancião prometeu pensar”. 

No dia seguinte, foi como sempre à sessão das sextas-feiras do Grupo Ismael , onde dirigia os trabalhos. Abriu os trabalhos, mas parecia aflito, com a cabeça entre as mãos. Depois da prece de abertura, feita por Bittencourt Sampaio, permaneceu na mesma posição. Quando por fim se levantou, estava transtornado e ficou assim durante a primeira etapa dos trabalhos, que consistia do recebimento de mensagens psicografadas. No momento da explanação dos temas evangélicos, Bezerra falou visivelmente emocionado das desavenças no Movimento Espírita e sobre o convite que havia recebido. Confessou-se fraco para assumir a posição àquela altura dos acontecimentos.

Terminou a explanação pedindo auxílio à Espiritualidade e prometeu seguir o que lhe fosse indicado. Pouco depois, o espírito Agostinho manifestou-se pelo médium Frederico Júnior, o mesmo médium que anos antes havia sido instrumento de Allan Kardec (Espírito) para ditar as “Instruções de Allan Kardec aos Espíritas do Brasil ”. Agostinho instruiu que Bezerra tomasse o cargo da presidência e se pusesse como elemento conciliador capaz de unir e erguer a família espírita, prometendo auxiliá-lo em mais esta tarefa. Naquela mesma noite Bezerra de Menezes anunciou aceitar o cargo, permanecendo presidente até 1900, quando voltou a pátria espiritual.

Desencarne

Em janeiro de 1900, Dr. Bezerra sofreu violento derrame cerebral, que o prostrou em uma cama. Durante três meses Adolfo Bezerra de Menezes Cavalcanti agonizou sem poder falar ou se movimentar. Só os olhos ainda se moviam. A notícia correu a cidade e causou verdadeira peregrinação à casa do médico, no subúrbio modesto. Assim como acontecia no seu consultório, pobres e ricos misturaram-se em sua casa para visitar o doente. 

A cena era singular: cada pessoa entrava uma a uma no quarto onde estava Bezerra, sentava-se em uma cadeira, não falava nada,— já que ele não poderia responder — ficava alguns minutos e saía comovida pelo olhar que Bezerra lhe dirigia. A procissão seguiu-se dia e noite. 

No dia 11 de abril de 1900, na casa da Rua 24 de maio, Bezerra passou suavemente para a Vida Maior. A cidade agitou-se com o seu desencarne, esteve presente no sepultamento do Médico dos Pobres e prestou-lhe homenagens. 

Na Espiritualidade, Bezerra foi recebido pelas hostes do bem com louros de amor. Os anos de trabalho como verdadeiro servo do Cristo encarnado na terra transformaram-se em luzes para seu espírito, conferiram-lhe verdadeiro galardão espiritual. “Bezerra desprendeu-se do orbe, tendo consolidado a sua missão”.

Um “Causo” do Dr. Bezerra

Digno de registro foi um caso sucedido com o Dr. Bezerra de Menezes, quando ainda era estudante de Medicina. Ele estava em sérias dificuldades financeiras, precisando da quantia de cinqüenta mil réis (antiga moeda brasileira), para pagamento das taxas da Faculdade e para outros gastos indispensáveis em sua habitação, pois o senhorio, sem qualquer contemplação, ameaçava despejá-lo.

Desesperado – uma das raras vezes em que Bezerra se desesperou na vida – e como não fosse incrédulo, ergueu os olhos ao Alto e apelou a Deus.

Poucos dias após bateram- lhe à porta. Era um moço simpático e de atitudes polidas que pretendia tratar algumas aulas de Matemática.

Bezerra recusou, a princípio, alegando ser essa matéria a que mais detestava, entretanto, o visitante insistiu e por fim, lembrando- se de sua situação desesperadora, resolveu aceitar.

O moço pretextou então que poderia esbanjar a mesada recebida do pai, pediu licença para efetuar o pagamento de todas as aulas adiantadamente. Após alguma relutância, convencido, acedeu. O moço entregou- lhe então a quantia de cinqüenta mil réis. Combinado o dia e a hora para o início das aulas, o visitante despediu- se, deixando Bezerra muito feliz, pois conseguiu assim pagar o aluguel e as taxas da Faculdade. Procurou livros na biblioteca pública para se preparar na matéria, mas o rapaz nunca mais apareceu.

No ano de 1894, em face das dissensões reinantes no seio do Espiritismo brasileiro, alguns confrades, tendo à frente o Dr. Bittencourt Sampaio, resolveram convidar Bezerra a fim de assumir a presidência da Federação Espírita Brasileira.

Em vista da relutância dele em assumir aquele espinhoso encargo, travou- se a seguinte conversação:

Bezerra – Querem que eu volte para a Federação. Como vocês sabem aquela velha sociedade está sem presidente e desorientada. Em vez de trabalhos metódicos sobre Espiritismo ou sobre o Evangelho, vive a discutir teses bizantinas e a alimentar o espírito de hegemonia.

Bittencourt Sampaio – O trabalhador da vinha é sempre amparado. A Federação pode estar errada na sua propaganda doutrinária, mas possui a Assistência aos Necessitados, que basta por si só para atrair sobre ela as simpatias dos servos do Senhor.

Bezerra – De acordo. Mas a Assistência aos Necessitados está adotando exclusivamente a Homeopatia no tratamento dos enfermos, terapêutica que eu adoto em meu tratamento pessoal, no de minha família e recomendo aos meus amigos, sem ser, entretanto, médico homeopata. Isto aliás me tem criado sérias dificuldades, tornando- me um médico inútil e deslocado que não crê na medicina oficial e aconselha a dos Espíritos, não tendo assim o direito de exercer a profissão.

Bittencourt – E por que não te tornas médico homeopata? 

Bezerra – Não entendo patavinas de Homeopatia. Uso a dos Espíritos e não a dos médicos.

Nessa altura, o médium Frederico Júnior, incorporando o Espírito de S. Agostinho, deu um aparte:

S.Agostinho – Tanto melhor. Ajudar-te-emos com maior facilidade no tratamento dos nossos irmãos.

Bezerra – Como, bondoso Espírito? Tu me sugeres viver do Espiritismo?

S.Agostinho – Não, por certo! Viverás de tua profissão, dando ao teu cliente o fruto do teu saber humano, para isso estudando Homeopatia como te aconselhou nosso companheiro Bittencourt. Nós te ajudaremos de outro modo: Trazendo- te, quando precisares, novos discípulos de Matemática…

 Referências Bibliográficas:

Xavier, Chico; “Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho”
Acquarone, Francisco; “Bezerra de Menezes o Médico dos Pobres”, Aliança.

Abreu, Canuto; “Bezerra de Menezes”, FEESP.

Soares, Sylvio; “Vida e Obra de Bezerra de Menezes”, FEB.

Gama, R. “Lindos Casos de Bezerra de Menezes”. São Paulo, Lake.

Movimento Espírita Kardecista:

http://www.movimentoespirita.hpg.ig.com.br/

Portal do Espírito 

http://www.espirito.org.br/portal/biografias/adolfo-bezerra.html

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Da página eletrônica da Associação Médico Espírita do Brasil:http://www.amebrasil.org.br/html/perfil_bezerra.htm 

 

 

 

(Texto copiado em http://grupochicoxavier.com.br/dr-adolfo-bezerra-de-menezes/

bezerra e seus dois filhos

Dr. Bezerra de Menezes com os filhos.

Imagem http://canteiroideias.blogspot.com.br/2013/01/os-filhos-de-bezerra-de-menezes.html

 

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No Rio de Janeiro antigo os bondes eram puxados por burros.

Imagem: http://www.onibusparaibanos.com/2013/08/serie-historica-historia-do-transporte.html

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Dr. Joaquim Carlos Travassos.

Tradutor das obras básicas do Espiritismo para o português, Joaquim Carlos Travassos presentou Dr. Bezerra de Menezes com um exemplar  de O Livro dos Espíritos. Bezerra  se tornaria um dos principais e mais conhecidos vultos do Espiritismo no Brasil.

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Sede histórica da FEB. Rio de Janeiro. Foto Ismael Gobbo

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Túmulo de Dr. Adolfo Bezerra de Menezes

Cemitério de São Francisco Xavier,  também conhecido como Cemitério do Caju.

Rio de Janeiro, Brasil. Foto Ismael Gobbo

 

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