Notícias do Movimento Espírita São Paulo, SP, sábado, 27 de fevereiro de 2021 Compiladas por Ismael Gobbo |
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Notas |
1. Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento. 2. Este e-mail é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes diversas via e-mail e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos de e-mail. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec. Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas.
3. Este trabalho é pessoal e totalmente gratuito, não recebe qualquer tipo de apoio financeiro e só conta com ajuda de colaboradores voluntários. (Ismael Gobbo).
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Atenção |
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Os últimos 5 emails enviados |
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26-02-2021 http://www.noticiasespiritas.com.br/2021/FEVEREIRO/26-02-2021.htm 25-02-2021 http://www.noticiasespiritas.com.br/2021/FEVEREIRO/25-02-2021.htm 24-02-2021 http://www.noticiasespiritas.com.br/2021/FEVEREIRO/24-02-2021.htm 23-02-2021 http://www.noticiasespiritas.com.br/2021/FEVEREIRO/23-02-2021.htm 22-02-2021 http://www.noticiasespiritas.com.br/2021/FEVEREIRO/22-02-2021.htm
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Publicação em sequência Revista Espírita – Ano 11 - 1868 |
(Copiado do site Febnet)
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“A virgem e o menino Jesus”. Óleo sobre tela atribuído a Gérard David. Museu Municipal de Belas Artes “Juan B. Castagnito”. Rosário, Argentina. Foto Ismael Gobbo 21/09/2017.
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O jovem Cristo como Bom Pastor. Óleo sobre tela de Bartolomé Esteban Murillo. Imagem/fonte:
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Chamada dos Discípulos. Afresco de Domenico Ghirlandaio. Imagem/fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/File:Ghirlandaio,_Domenico_-_Calling_of_the_Apostles_-_1481.jpg |
O Sermão do Mar da Galiléia. O Sermão sobre o Mar da Galiléia é uma pintura do pintor flamengo Jan Breughel, o Velho . Foi pintado em 1597. Seu paradeiro atual é desconhecido. [1]. Imagem/fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/The_Sermon_on_the_Sea_of_Galilee |
O primeiro será o último. Guache sobre grafite em papel tecido cinza. Autor: James Tissot
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. Sermão da Montanha. 1912. Rudolf Yelin d. Ä. (1864–1940) Imagem/fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Mateus_7
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Capa da 1ª. edição de O Livro dos Espíritos de Allan Kardec, lançados aos 18 de abril de 1857. Copiada de https://kardec.blog.br/18-de-abril-de-1857/
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Jesus, em quadro de Maria Tereza Braga, e, Allan Kardec, Codificador do Espiritismo (Wikipedia) |
Ricos e riquezas |
Pelo Espírito Emmanuel. Psicografia de Francisco Cândido Xavier. Livro: Escrínio de Luz. Lição nº 33. Página 83.
Habituamo-nos a considerar riqueza exclusivamente como sendo os chamados bens móveis, imóveis e semoventes, que constem do balanço patrimonial de instituições ou pessoas. Riqueza, porém, é todo valor que consiga atender às necessidades humanas. Abastança pode estar nisso ou naquilo. Há ricos de todas as condições. Companheiros existem que, com os títulos acadêmicos que lhes exornam a personalidade, possuem as mais avançadas aquisições de conhecimento, categorizados em si por verdadeiras enciclopédias. São os ricos de cultura, ante os necessitados de instrução que se erguem do mais rigoroso analfabetismo. Temos irmãos, portadores de cérebro semelhante a radar precioso, assimilando sugestões e projetos das Esferas Superiores, suscetíveis de resolver os grandes e os pequenos problemas da Humanidade. São os ricos de idéias, perante os necessitados de progresso e renovação, que se alteiam das linhas obscuras dos retardados mentais. Milhares de pessoas conservam, por decênios, o corpo controlado e saudável, mobilizando sem dificuldade pensamento e palavra, olhos e ouvidos, mãos e pés, perfeitamente utilizáveis no serviço do bem. São os ricos de saúde, à frente dos necessitados de medicação e socorro, cujo número principia no catre dos paralíticos. Legiões de criaturas dispõem, diariamente, do ensejo de consultar os assuntos de interesse atual, com a possibilidade de criar permutas e ações, trabalho e fraternidade, seja para diminuir o sofrimento ou aumentar a alegria no mundo. São os ricos de oportunidade, diante dos necessitados de recursos primários para a sustentação da existência, dos quais as primeiras filas começam entre as mães anônimas e esquecidas, no cativeiro de aflitivas obrigações. Em toda parte, há ricos de fé viva, de coragem, de equilíbrio, de compreensão, e todos são chamados a repartir os dons que entesouram. Avareza do coração é pior que a sovinice do cofre. Sabemos além do mais, que a Providência Divina estabelece educação e apreço, dignidade e trabalho, à feição de riquezas destinadas a todos. Vejamos, assim, que valores possuímos em abundância e procuremos agir e servir, na edificação da felicidade geral.
(Recebido em email do pesquisador e divulgador Antonio Sávio, de Belo Horizonte, MG) |
Parábola de Lázaro e do homem rico. Óleo no painel. Oficina de Domenico Fetti. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:The_Parable_of_Lazarus_and_the_Rich_Man_sc134.jpg
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O óbulo da viúva em aquarela de James Tissot. Imagem/fonte:
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Parábola do rico insensato. Óleo em painel de carvalho por Rembrandt Imagem/fonte:
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Jesus e o jovem rico. Pintura de Heinrich Hoffmann. Imagem/fonte : https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Hoffman-ChristAndTheRichYoungRuler.jpg
O Jovem Rico16 Eis que alguém se aproximou de Jesus e lhe perguntou: “Mestre, que farei de bom para ter a vida eterna?” 17 Respondeu-lhe Jesus: “Por que você me pergunta sobre o que é bom? Há somente um que é bom. Se você quer entrar na vida, obedeça aos mandamentos”. 18 “Quais?”, perguntou ele. Jesus respondeu: “‘Não matarás, não adulterarás, não furtarás, não darás falso testemunho, 19 honra teu pai e tua mãe’[a] e ‘Amarás o teu próximo como a ti mesmo’[b]”. 20 Disse-lhe o jovem: “A tudo isso tenho obedecido. O que me falta ainda?” 21 Jesus respondeu: “Se você quer ser perfeito, vá, venda os seus bens e dê o dinheiro aos pobres, e você terá um tesouro nos céus. Depois, venha e siga-me”. 22 Ouvindo isso, o jovem afastou-se triste, porque tinha muitas riquezas. 23 Então Jesus disse aos discípulos: “Digo-lhes a verdade: Dificilmente um rico entrará no Reino dos céus. 24 E lhes digo ainda: É mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no Reino de Deus”. 25 Ao ouvirem isso, os discípulos ficaram perplexos e perguntaram: “Neste caso, quem pode ser salvo?” Leia mais: https://www.biblegateway.com/passage/?search=Mateus+19%3A16-30%2CLucas+18%3A18-30&version=NVI-PT
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O Bom Samaritano. Óleo sobre tela por Eugène Delacroix. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:The_Good_Samaritan_(Delacroix_1849).jpg
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Paciência e Moderação |
O Instituto Espírita de Educação, de São Paulo, promoveu transmissão no dia 23 de fevereiro de palestra por Célia Maria Rey de Carvalho sobre o tema “Paciência e moderação”. Acesse pelo link:
(Recebido em email de Grupo de Estudos Espíritas Chico Xavier [contato@grupochicoxavier.com.br]) |
Benevolência, indulgência e caridade |
Na tarde do dia 25 de fevereiro, houve mais uma reunião de vibrações virtual de equipe do Grupo Espírita Casa do Caminho, de São Paulo. A reunião foi coordenada por Glória Martins Miranda e os comentários evangélicos realizados por Maristela Harada. Esta focalizou a questão 886 de O livro dos espíritos: “Qual o verdadeiro sentido da palavra caridade, como a entendia Jesus? - Benevolência para com todos, indulgência para as imperfeições dos outros, perdão das ofensas”, tendo feito referência também a episódios da vida de Paulo de Tarso. As vibrações foram conduzidas pela dirigente Alcina Ribas e no início e no final houve música ao piano por Margarida Helena Garabedian.
(Recebido em email de Grupo de Estudos Espíritas Chico Xavier [contato@grupochicoxavier.com.br]) |
Palestra em live do CEAC- Centro Espírita Amor e Caridade. Birigui, SP. Acesse no Youtube |
Programação do Núcleo Espírita Chico Xavier Niterói, RJ |
Para assistir, acesse https://www.youtube.com/watch?v=cF7oXP4Z0OE
(Recebido em email de Núcleo Espírita Chico Xavier [necx.espiritismo@gmail.com]) |
Léon Denis- 175 anos. “Depois da Morte” Palestra por Vanessa Anseloni |
(Com informações de Elsa Rossi) |
Site da FEB- Federação Espírita Brasileira Brasília, DF |
ACESSE AQUI: https://www.febnet.org.br/portal/
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Publicação do Correio Fraterno São Bernardo do Campo, SP |
(Recebido em email de Izabel Vitusso) |
Publicações da Casa Editora O Clarim Matão, SP |
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USE/SP 18º. Congresso Estadual de Espiritismo. Atibaia, SP |
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Ajude o Abrigo Ismael. Departamento da centenária União Espírita “Paz e Caridade”. Araçatuba, SP |
Assista o vídeo explicativo: https://www.facebook.com/abrigoismael/videos/351170289469588
(Com informações do presidente Emerson Francisco Gratão) |
Pizza solidária do Abrigo Ismael Araçatuba, SP |
(Com informações de Simone Shorane) |
Mãos |
O corpo de que nos servimos, nesta vida, é uma verdadeira dádiva. Ele representa as extensas possibilidades na concretização de realizações. Lembramos de nossas mãos, tão preciosas, como dizia a poetisa Cora Coralina: Olha para estas mãos de mulher roceira, esforçadas mãos cavouqueiras. Mãos que varreram e cozinharam. Lavaram e estenderam roupas nos varais. Pouparam e remendaram. Mãos domésticas e remendonas. Minhas mãos doceiras, jamais ociosas. Fecundas. Imensas e ocupadas. Mãos laboriosas. Abertas sempre para dar, ajudar, unir e abençoar. Mãos feridas na remoção de pedras e tropeços, quebrando as arestas da vida. Mãos alavancas, na escava de construções inconclusas. * * * Nossas mãos podem produzir muitas coisas excepcionais. Admiremos as mãos do músico que toca lindas e harmoniosas melodias que encantam uma plateia inteira. Olhemos para as mãos do professor que ensina a ler e escrever e que ilumina a alma de seus alunos. Pensemos nas mãos do cirurgião que, com precisão e delicadeza, restaura a saúde do corpo de seus pacientes. Admiremos as mãos amorosas das mães que acariciam seus filhos e os conduzem para o caminho do bem. Reflitamos sobre as mãos do agricultor que planta a semente, que se transformará no alimento para tantas pessoas. Meditemos sobre as mãos esforçadas do operário que levanta edifícios, que constrói nossas casas. Analisemos as mãos afetuosas da cozinheira que prepara o alimento que nos dará a nutrição ao corpo. Apreciemos as mãos unidas das crianças brincando em roda, mãos que formam laços, que dão abraços e que criam espaços de amor. Oportuno nos perguntarmos como temos utilizado nossas mãos. Temos aproveitado todo seu potencial? Com nossas mãos podemos plantar uma única semente que se transformará em uma formosa flor. Ou podemos plantar inúmeras sementes que se transformarão em um extenso e belo jardim. Podemos escrever um singelo bilhete demonstrando nossa gratidão a alguém de quem muito tenhamos recebido. Também podemos escrever incontáveis linhas para emocionar vários corações e iluminar mentes. Com nossas mãos podemos entregar um alimento para aquele que passa fome. Ou as podemos utilizar em multiplicadas ações de solidariedade, espalhando cotas de bênçãos a muitos necessitados. Podemos, simplesmente, estender nossa mão amiga a quem nos pede ou que nossa vigilância descobre. Uma mão amiga! Socorro preciso em momento de desânimo. Utilizemos nossas mãos para espalhar amizade, alegria, esperança, amor... Pensemos em todas as possibilidades que nos permitem nossas mãos. Aproveitemos todas. Somente haveremos de aprender, valorizar, reformar e engrandecer a vida. Santifiquemos nossas mãos no trabalho digno, na expressão de ternura, na dádiva ao mundo. E fiquemos com elas estendidas, um tanto mais porque as generosas bênçãos celestes as haverão de encher com raios de luz. Porque esta é a lei da vida: quem mais dá, mais recebe. Quem mais oferece, mais se repleta de dádivas. Redação do Momento
Espírita, com base no cap.
(Copiado do site Feparana) |
A arte da pintura. Óleo sobre tela de James Vermeer Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Jan_Vermeer_-_The_Art_of_Painting_-_Google_Art_Project.jpg |
Trabalhos. Óleo sobre tela por Ford Madox Brown. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Ford_Madox_Brown_-_Work_-_artchive.com.jpg
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O Semeador. Obra de arte de Lucio Fontana como uma tapa de antigo túnel por onde passava ferrovia. Parque Urquiza, Rosário Argentina. Foto Ismael Gobbo
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Um Evangelista. Óleo sobre tela por El Greco. Museu Municipal de Belas Artes “Juan B. Castagnito”, Rosário, Argentina. Foto Ismael Gobbo 21/09/2017.
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O retorno do filho pródigo. Óleo sobre tela de Palma Il Giovane Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Palma_il_Giovane_-_Return_of_the_Prodigal_Son_-_WGA16916.jpg
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Mãos orando. Desenho de Albrecht Durer. Imagem/fonte: |
Francisco de Menezes Dias da Cruz |
Dias da Cruz Imagem: http://www.homeoint.org/photo/d/diazcr.htm
Francisco de Menezes Dias da Cruz, natural da cidade do Rio de Janeiro, filho de antecedente de igual nome (chefe do Partido Liberal no Rio de Janeiro e professor da Faculdade de Medicina) e de D. Rosa de Lima Dias da cruz, nasceu a 27 de fevereiro de 1853. Foi professor de Matemática no Colégio Pinheiro, no qual concluíra o curso de humanidades. Era, nessa época, aluno da Escola de Medicina, durante a qual contraiu núpcias com a Exma. Sra. Dona Adelaide Pinheiro Dias da Cruz. Ao formar-se em Medicina, perdeu o pai, que havia sido ferido à baioneta na Igreja do Sacramento. Foi bibliotecário durante dez anos da Câmara Municipal., sendo demitido ao ser proclamada a República, sob a falsa imputação de monarquista. Presidiu o Curso Hahnemaniano e o Instituto Hahnemaniano do Brasil. Possuidor de enorme clínica, O Dr. Dias da Cruz não fugia aos deveres da caridade, dando, assim, expansão aos seus sentimentos humanitários. Homem de grande e invulgar cultura, deixou riquíssima biblioteca. Estudioso desde a infância, preocupou-se com a ciência homeopática e, mais tarde, diante de provas irrefutáveis, tornou-se espírita dos mais caridosos e evangélicos. É interessante relatar, ainda que superficialmente, a maneira por que se verificou sua conversão. Tendo chegado ao seu conhecimento que o Espírito de seu genitor desenvolvia largo programa de caridade, através de médiuns receitistas, decidiu ele, homem austero e cultor da verdade, ir à Federação Espírita Brasileira para observar e apurar quanto de real pudesse haver em torno da informação recebida. Iniciada a reunião com a prece habitual, passou-se ao estudo doutrinário; até então nada ocorrera suscetível de lhe permitir aceitar a versão das manifestações atribuídas ao Espírito de seu pai. Já estava propenso a acreditar em mistificação, quando, à mesa que dirigia os trabalhos, um médium demonstrou haver caído em transe. Era, afinal, a tão desejada manifestação que inesperadamente se realizava. Através do médium, o Espírito do primeiro Dias da Cruz pediu que chamassem seu filho, que ali se encontrava no meio dos assistentes. Surpreso, este se aproximou, incrédulo. À um dado momento, porém, seu genitor disse-lhe: - Você se lembra daquele fato que ocorreu conosco, na praça tal? E, a seguir, revelou uma ocorrência só de ambos conhecida. Diante disto, o doutor Dias da Cruz (filho) sentiu chegada a hora de se render à inelutável evidência. Ninguém o conhecia naquela assembléia e o fato referido pelo Espírito era absolutamente desconhecido de toda a sua família, pois somente os dois dele haviam tido conhecimento. Percebeu, então, que ao seu caráter íntegro e probo, só havia um caminho: aceitar a veracidade da manifestação espírita de seu genitor. E fê-lo sem constrangimento, com a simplicidade natural das almas puras. Pôs-se a estudar o Espiritismo, enfronhou-se na interpretação dos textos doutrinários e passou a ser, daí por diante, um novo e valoroso servidor do Cristo, nas fileiras dos seguidores de Kardec. Em 1885, pronuncia na Federação espírita Brasileira a sua primeira conferência, e desde então participou de várias Comissões importantes, de defesa do Espiritismo. (1890, 1892 e 1893). Em 1890, em substituição ao Dr. Bezerra de Menezes, foi, então, o Dr. Francisco de Menezes Dias da Cruz, que anteriormente ocupara a vice-presidência, eleito presidente da Federação Espírita Brasileira, cargo que exerceu com devotamento até os primeiros dias de 1895, quando foi substituído, temporariamente, por Julio César Leal e, definitivamente, pelo Dr. Adolfo Bezerra de Menezes, o "Kardec brasileiro", seu colega de profissão e amigo. Sob a sua presidência foram iniciados os trabalhos de socorro material e espiritual da Assistência aos Necessitados, que até hoje constituem o cerne dos serviços cristãos prestados pela Federação Espírita Brasileira. Muitos foram os dedicados companheiros que o ajudaram nessa obra grandiosa, mantida e desenvolvida com o maior carinho pela Casa de Ismael, sendo justo salientarmos, de passagem, o nome do confrade Bernardino Cardoso, o qual lhe entregava mensalmente a quantia de um conto de réis, elevada importância para aqueles tempos (mais de 300 dólares), a fim de que fosse distribuída com os pobres de sua clínica, sob a condição de lhe não revelar o nome. Em 1896, por proposta de Bezerra de Menezes, e em atenção aos abnegados serviços prestados à Federação Espírita Brasileira, foi Dias da Cruz aclamado presidente honorário da mesma. Dirigiu o Reformador durante o período da sua presidência e escreveu inúmeros artigos doutrinários e de polêmica com a assinatura modesta de "Um Espírita". É também autor do livro: "O Professor Lombroso e o Espiritismo". Foi quem primeiro tentou, em 1891, adquirir um prédio próprio para a FEB e montar oficina tipográfica para a impressão do "Reformador" e de obras espíritas em geral. Este segundo Dias da Cruz foi, portanto, vice-presidente e presidente da Federação durante muitos anos, desencarnado na cidade do Rio de Janeiro, em 30 de Setembro de 1937, na avançada idade de 84 anos. Gloriosa ancianidade, essa, atingida após proveitoso dispêndio de energias em favor do próximo. Em 1900, o Dr. Dias da Cruz reorganiza, ressuscita o "Instituto Hahnemaniano do Brasil", que havia sido criado em 1879 pelo mais afamado médico homeopata do Império, o Dr. Saturnino Soares de Meireles, seu primeiro presidente. Dias da cruz alugou no centro da cidade, à rua da Quitanda no. 59, uma casa para seu consultório, e neste reinstalou o Instituto Hahnemaniano do Brasil. Por alguns anos os membros do Instituto ali se reuniram, datando dessa época um novo ciclo de grandes atividades e realizações. Após a morte do Dr. Joaquim Murtinho, subiu à presidência do Instituto, por um ano, o Dr. Teodoro Gomes. Substituiu-o o Dr. Licínio Cardoso, sob a vice-presidência do Dr. Dias da Cruz. Esse foi o período áureo da Homeopatia no Brasil, e frisa um historiador que ao Dr. Dias da Cruz cabe a grande parcela das glórias que o Instituto conquistou durante a presidência do Dr. Licínio Cardoso. Os "Anais da Medicina Homeopática", cuja publicação fora interrompida em 1884, reapareceram em Janeiro de 1901, devido aos esforços do "mais puro dos homeopatas brasileiros", o Dr. Dias da Cruz, que arrancou a revista do Instituto do túmulo onde jazia, dando-lhe lugar honroso entre as publicações periódicas sobre Medicina. Dela foi redator de 1901 a 1902, e de 1906 a 1910. Ficou célebre a polêmica (1900-1901) entre o doutor Dias da Cruz e o Dr. Nuno de Andrade, Diretor Geral de Saúde Publica, médico alopata e acirrado inimigo da Homeopatia, o qual acabou por ser exonerado do cargo que ocupava. Fundada, em 1912, a Faculdade Hahnemaniana (posteriormente denominada Escola de Medicina e Cirurgia, com sede a atual Rua Frei Caneca), Dias da Cruz colaborou na organização dos programas de ensino do novel estabelecimento, no qual lecionou a cadeira de Farmacologia e, mais tarde, a 1a. cadeira de Matéria Médica, constituindo-se em verdadeiro mestre de toda uma nova geração. Dias da Cruz foi por muitos anos o orador oficial do Instituto. Sua eloqüência e seu saber impressionavam a todos. Quando da inauguração do Hospital Hahnemaniano, em 1916, discursou brilhantemente em nome do Instituto, ante numerosa e ilustrada assistência, presentes Licínio Cardoso, Carlos Maximiliano, Ministro da Justiça, o Barão de Brazílio Machado, Presidente do Conselho Superior do Ensino, o Dr. Paulo de Frontin, Diretor da Escola Politécnica e representantes do Presidente a República e de Ministérios em geral. Em 1926, o Dr. Licínio Cardoso pede demissão da presidência do Instituto, sendo eleito, para substituí-lo, o Dr. Francisco de Menezes Dias da Cruz. Este exerceu o cargo de Presidente efetivo até 29 de Janeiro de 1930. Nesse dia, reunido o Instituto em sessão extraordinária, foi aclamado presidente-perpétuo o Dr. Dias da Cruz, após este haver renunciado, por motivo de saúde, ao cargo de Presidente para o qual acabava de ser reeleito. "Sua aclamação"- escreveu um historiador - "foi um direito conquistado por seu valor moral, sua capacidade intelectual e, sobretudo, pela firmeza de suas convicções homeopáticas." De 25 a 30 de Setembro de 1926 foi realizado o 1o. Congresso Brasileiro de Homeopatia, sob a presidência do Dr. Dias da Cruz. Propagandista dos mais convictos e autorizados, possuidor de excelente cultura médica, mestre reconhecido pela sua proficiência, com vasta clinica em que abundaram notabilíssimas curas, constituiu ele, por mais de meio século, "um dos grandes marcos no progresso da Homeopatia no Brasil". "Não erramos afirmando"- escreveu o Dr.José Emígdio Rodrigues Galhardo - "ser o Dr.Dias da Cruz, entre os homeopatas brasileiros, aquele que maiores e mais perfeitos conhecimentos tem da doutrina hahnemaniana." Dizem os seus contemporâneos que o cumprimento do dever era quase que sagrado para o Dr. Dias da Cruz. Como professor, jamais deixou de comparecer à hora certa em suas aulas. Como clínico no Hospital Hahnemaniano, não se fazia esperar pelos doentes. Eis, em síntese, a brilhante personalidade daquele que dignificou o Espiritismo e a Homeopatia no Brasil. Fonte: Grandes Espíritas do Brasil, Zeus Wantuil.
(Texto copiado do site http://www.febnet.org.br/ba/file/Pesquisa/Textos/Francisco%20de%20Menezes%20Dias%20da%20Cruz.pdf)
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Prédio da antiga Faculdade Nacional de Medicina da Universidade do Brasil, atual UFRJ. Imagem/fonte: |
Prédio histórico da Federação Espírita Brasileira na cidade do Rio de Janeiro Imagem: Jornal Unificação, USE/SP, setembro/1960, pag. 5 |
Alamar Régis Carvalho (23-01-1951 / 29-02-2016) |
Foi analista de sistemas, escritor,
professor, radialista, diretor de TV, ator e consultor de empresa na área
tecnológica de comunicações e informática. Destacou-se como comunicador
espírita.
Dércio Conceição
(Copiado do site Feparana) |
Balieiro, desencarnado em 08-03-2018 e Alamar Régis, desencarnado aos 29-02-2016.. Foto Ismael Gobbo Abertura da programação da USE/SP comemorativa dos 150 anos de O Evangelho Segundo o Espiritismo. Clube Atletico Juventus São Paulo, 09-02-2014. Conferência de Divaldo Pereira Franco. |
Alamar Régis falando no dia do sepultamento do corpo de Dra. Marlene Nobre. Cemitério do Araça, São Paulo, 07-01-2015. Foto Ismael Gobbo. |
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