Notícias do Movimento Espírita São Paulo, SP, segunda-feira, 08 de março de 2021 Compiladas por Ismael Gobbo |
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Notas |
1. Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento. 2. Este e-mail é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes diversas via e-mail e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos de e-mail. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec. Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas.
3. Este trabalho é pessoal e totalmente gratuito, não recebe qualquer tipo de apoio financeiro e só conta com ajuda de colaboradores voluntários. (Ismael Gobbo).
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Atenção |
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Os últimos 5 emails enviados |
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Publicação em sequência Revista Espírita – Ano 11 - 1868 |
(Continuação da postagem anterior)
(Copiado do site Febnet)
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Johann Caspar Lavater. Litografia de Z. Belliard. Imagem/fonte: |
Retrato de Paulo I com as vestes da coroação. Óleo sobre tela de Vladimir Borovikovsky Imagem https://pt.wikipedia.org/wiki/Paulo_I_da_R%C3%BAssia
Paulo I (São Petersburgo, 1 de outubro de 1754 – São Petersburgo, 23 de março de 1801) foi o Imperador da Rússia de 1796 até ao seu assassinato. Era o único filho do imperador Pedro III e da imperatriz Catarina II. Ele permaneceu na sombra de sua mãe até finalmente ascender ao trono. Como monarca, a sua maior realização foi instituir as Leis Paulinas para governar a sucessão ao trono russo. Paulo acabou alienando os seus conselheiros e a nobreza com as suas políticas, vistas como incômodas, sendo assassinado pelos condes Peter Ludwig von der Pahlen e Nikita Petrovich Panin, e o almirante espanhol José de Ribas. Através da numerosa família que Paulo I constituiu com sua segunda esposa, atualmente quase todas as famílias reais da Europa (incluindo algumas não-reinantes) são descendentes diretas do antigo czar Paulo. São seus descendentes diretos: o rei Guilherme Alexandre dos Países Baixos, a rainha Margarida II da Dinamarca, o rei Carlos XVI Gustavo da Suécia, Carlos, Príncipe de Gales (através de seu pai, o príncipe Filipe da Grécia e Dinamarca), e o rei Filipe VI da Espanha (através de sua mãe, a princesa Sofia da Grécia e Dinamarca). Assim como os herdeiros do trono de nações onde a monarquia encontra-se abolida: Rússia, Alemanha, Grécia, Romênia, e Iugoslávia. Leia mais: https://pt.wikipedia.org/wiki/Paulo_I_da_R%C3%BAssia
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Retrato de Maria Feodorovna (1759-1828), Imperatriz da Rússia. Obra deÉlisabeth Louise Vigée Le Brun Imagem/fonte:
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Vista na ponte Hermitage em direção ao Rio Neva . Litografia , 1820. São Petesburgo, Rússia. Imagem/fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Hermitage_Bridge
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Catedral Naval de São Nicolau, Catedral dos Marinheiros. São Petersburgo, Rússia. Autor: Ninaras. Copiado de: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:St._Nicholas_Maritime_Cathedral,_Saint_Petersburg,_Russia_01.JPG
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Vista no Almirantado da Catedral de Santo Isaac em São Petersburgo ( Rússia ). Impressão fotocrômica do século XIX (1890 a 1900) Imagem/fonte; https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Petersburgo
São Petersburgo (russo: Санкт-Петербу́рг, tr. Sankt-Peterburg) é a segunda maior cidade da Rússia, politicamente incorporada como uma cidade autônoma (ou cidade federal). Ela está localizada ao longo do rio Neva, na entrada do Golfo da Finlândia, no Mar Báltico. Em 1914, o nome da cidade foi mudado para Petrogrado (russo: Петроград) e, em 1924, para Leningrado (russo: Ленинград). Em 1991, após o colapso da União Soviética, a cidade volta ter seu nome original. É frequentemente chamada apenas de Petersburgo e informalmente conhecida como Peter. São Petersburgo foi fundada pelo czar Pedro, o Grande em 27 de maio de 1703.[3] Entre 1713-1728 e 1732-1918, São Petersburgo foi a capital do Império Russo. Em 1918, as instituições da administração central mudaram-se de São Petersburgo (então denominada Petrogrado) para Moscou.[4] Com 5 milhões de habitantes (2012) é a quarta subdivisão federal mais populosa do país. A cidade é um grande centro cultural europeu e também um importante porto russo no Báltico. Leia mais: https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Petersburgo
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Entrada do Cristo em Jerusalém. Óleo sobre tela de Jean-Léon Gérôme. Imagem/fonte: |
Última Ceia. Óleo sobre tela de Nikolai Ge. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Ge_The_last_supper_1863.jpg |
O julgamento do Sinédrio: Ele é cukpado!. Pintura de Nikolai Ge. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:The_Judgment_of_the_Sanhedrin-_He_is_Guilty!.jpg |
Crucificação. Pintura de Nikolai Ge. Imagem/fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/3/36/Nikolay_Ge_041.jpg |
O Cristo ressuscitado aparece a Maria Madalena. Rembrandt Van Rijn. Imagem/fonte: https://www.wikidata.org/wiki/Q21448755 |
A incredulidade São Tomé. Óleo sobre tela de Guercino. Imagem/fonte: |
Doutos e simples |
Pelo Espírito Emmanuel. Psicografia de Francisco Cândido Xavier. Livro: Viajor. Lição nº 06. Página 37.
Há doutos - pretensiosos. Há prudentes - astutos. Há pequeninos - vilões. Há ricos - indigentes. Há pobres - insanos. Há mendigos - desordeiros. Há sábios - santos. Há cientistas - angélicos. Há humildes - iluminados. Há milionários - beneméritos. Há servos - sublimados. Há pedintes - que distribuem amor. Jesus não malsinou a inteligência e a cultura quando se referiu aos tesouros da sabedoria, ocultos aos “doutos e prudentes” e revelados aos “humildes e pequeninos”. Encarecia que o espírito enquistado na vaidade é semelhante ao canal obstruído, incapaz de servir à condução da água nutriente. Destacava os preconceitos como pedras da senda, entravando o passo de quantos se propõem seguir à frente. E, acima de tudo, nos rogava simplicidade nos fundamentos da vida, para que não nos furtemos cada dia, à revelação da beleza eterna a exprimir-se em nossa conquista gradual de sublimação. Saibamos exumar a essência da forma para que não venhamos a esquecer o impositivo da escola em nossa experiência diária, mesmo porque foi o próprio Senhor quem nos advertiu certa feita: “Conhecereis a verdade e a verdade vos fará livres.” E, realmente, nenhuma liberdade edificante pode existir sem o pão do trabalho e sem o esforço da educação.
(Texto recebido em email do pesquisador e divulgador Antonio Sávio, de Belo Horizonte, MG) |
A Madona da Caridade. El Greco. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:GRECO_Caridad.jpg
A obra, intitulada A Virgem da Caridade , representa a Virgem Mariajunto com um grupo de fiéis. Deve ter sido uma das pinturas mais importantes da composição, onde El Greco tenta nos mostrar a virtude da Caridade através de uma iconografia de raízes medievais sobre a Virgem da Misericórdia. No centro da composição está a imponente Virgem abrindo seu manto e abrigando um grupo de fiéis vestidos com rufos castelhanos, à moda da época; Algumas destas figuras são retratos de cavaleiros pertencentes à nobreza de Toledo do século XVI (entre eles está Jorge Manuel Theotocópuli, filho de El Greco). Nesta tela podemos ver que El Greco usa a desproporção típica do seu estilo final, algo pronunciado aqui porque esta pintura foi pensada para ser vista de baixo para cima. Hoje ao alcance dos olhos de quem vê, |
O rico insensato. Óleo em madeira de carvalho de Rembrandt. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Rembrandt_-_The_Parable_of_the_Rich_Fool.jpg |
Mulher idosa vendendo ovos. Óleo sobre tela de Hendrick Bloemaert. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Hendrick_Bloemaert_001.jpg |
Andrew Carnegie , empresário e filantropo americano. Biblioteca dos EUA. Imagem/fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Andrew_Carnegie
Andrew Carnegie ( / k ɑr n ɛ do ɡ i / kar- NAY -gie , [2] [nota 1] 25 de novembro de 1835 - 11 de agosto de 1919) foi um escocês-americana industrial e filantropo . Carnegie liderou a expansão da indústria siderúrgica americana no final do século 19 e se tornou um dos americanos mais ricos da história. [3] Ele se tornou um importante filantropo nos Estados Unidos e no Império Britânico. Durante os últimos 18 anos de sua vida, ele doou ~ $ 350 milhões (cerca de $ 5,2 bilhões em 2019) [4] para instituições de caridade, fundações e universidades - quase 90% de sua fortuna. [5] Seu artigo de 1889 proclamando " O Evangelho da Riqueza " exortava os ricos a usar sua riqueza para melhorar a sociedade e estimulou uma onda de filantropia. Leia mais: |
Oração à Mulher |
(Recebido em email de Leopoldo Zanardi) |
Folha Espírita São Paulo, SP |
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Cláudia Santos (11) 97663-4001
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Site da Feparana- Federação Espírita do Paraná Curitiba |
Clique aqui:
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Centro de Brasília e os desafios presentes e futuros |
A Casa Espírita Recanto de Maria (REMA), do Lago Sul de Brasília, promoveu palestra virtual na noite do dia 04 de março com Antonio Cesar Perri de Carvalho. O expositor abordou o tema “Desafios do presente e do futuro”. No período em que residiu em Brasília o expositor era convidado constante do REMA. A transmissão foi coordenada por Ronaldo Moscoso. Acesse pelo link: https://www.youtube.com/watch?v=n9otVZ-nxrI&list=PLVHegu-hKJEnKL3pYTSdlpVmPOyGGFkUV
(Recebido em email de Grupo de Estudos Espíritas Chico Xavier [contato@grupochicoxavier.com.br]) |
Ieef - Curso Introdutório de Filosofia Espírita em Conjunto com Ccdpe-EM |
(Recebido em email de IEEF - Instituto de Espírita de Estudos Filosóficos [divulgacao@ieef.org.br]) |
Parábolas de Jesus: O Grande Encontro |
(Com informações de Domingos B. Rodrigues) |
Palestra online programada pelo Núcleo Espírita Chico Xavier Niterói, RJ |
Para assistir, acesse https://www.youtube.com/watch?v=kDwb1CixyX4
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Jornal Terceiro Milênio. Assis, SP Solicite por email |
Escreva solicitando para:
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Acesse o jornal eletrônico do GEEDEM- Grupo de Estudos Espírita Dr. Eduardo Monteiro |
ACESSE AQUI: https://www.geedem.org.br/idem
(Com informações de Denise Alves) |
Jornal Mundo Maior Acesse no Link |
Curta o Jornal Mundo Maior no facebook: www.facebook.com/jornalmundomaior Acesse o site do Jornal Mundo Maior e leia outras mensagens:
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O evangelho no lar e no coração |
(Com informação de Luiz Cláudio da Silva) |
ADE Japão Dr. Alberto Almeida |
(Com informações de Adalberto Prado de Morais) |
Site da FEB- Federação Espírita Brasileira Brasília, DF |
ACESSE: https://www.febnet.org.br/portal/
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Live. Comemoração dos 120 anos do CEPAC |
(Com informações de Sérgio Villar) |
USE/SP 18º. Congresso Estadual de Espiritismo. Atibaia, SP |
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Ajude o Abrigo Ismael. Departamento da centenária União Espírita “Paz e Caridade”. Araçatuba, SP |
Assista o vídeo explicativo: https://www.facebook.com/abrigoismael/videos/351170289469588
(Com informações do presidente Emerson Francisco Gratão) |
Pizza solidária do Abrigo Ismael Araçatuba, SP |
(Com informações de Simone Shorane) |
Publicações da Casa Editora O Clarim Matão, SP |
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Revista eletrônica semanal O Consolador Londrina, PR |
Acesse aqui: http://www.oconsolador.com.br/ano14/711/principal.html
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Boletim Semanal do Grupo de Estudos Espíritas Chico Xavier São Paulo, SP |
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Artigos – Benedita Fernandes: superações e empreendimento no bem: http://grupochicoxavier.com.br/benedita-fernandes-superacoes-e-empreendimento-no-bem/
Notícias: - O mandamento maior: http://grupochicoxavier.com.br/o-mandamento-maior/
- João: “os espíritos são de Deus”?: http://grupochicoxavier.com.br/joao-os-espiritos-sao-de-deus/
Estudo do Evangelho –: - Buscai e achareis – os pássaros dos céus: http://grupochicoxavier.com.br/buscai-e-achareis-passaros-dos-ceus/
Vídeos: - Centro de Brasília e os desafios presentes e futuros: http://grupochicoxavier.com.br/centro-de-brasilia-e-os-desafios-presentes-e-futuros/
- Vida: Desafios do presente e do futuro: http://grupochicoxavier.com.br/desafios-do-presente-e-do-futuro/
Mensagem – Num domingo de calor: http://grupochicoxavier.com.br/num-domingo-de-calor/
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“Antes do Evangelho podia haver grande sombra, mas com o Cristo vibra a claridade resplandecente de novo dia. Que saibamos compreender a missão dessa Luz, pois sabemos que toda manhã é um novo apelo ao esforço da vida”. Emmanuel
(Xavier, Francisco Cândido. Pelo espírito Emmanuel. Levantar e seguir. Capítulo “Raiou a Luz”. São Bernardo do Campo: GEEM)
o0o Com fraternal abraço, Equipe GEECX
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A Lei Divina que nos conduz |
Alguns fatos ocorrem, no mundo, que nos levam a questionar o porquê de acontecerem. Eles nos surpreendem e, muitas vezes, nos é difícil entender suas razões mais profundas. Um rapaz, que mora em Fortaleza, no Ceará e outro, que reside em Uberaba, Minas Gerais, se encontraram graças a uma conexão de Internet. A primeira videochamada foi um choque duplo pela semelhança física que descobriram. Gabriel, um dos rapazes, disse que foi um misto de sentimentos, que o deixou como que anestesiado. Ao mesmo tempo, se sentiu invadido por uma paz interior, surpreso pela descoberta de um gêmeo. Confessou que a vida inteira sentiu falta de si mesmo, um sentimento de perda. Esse achado lhe conferiu um novo sopro de vida. Na continuidade das pesquisas que empreenderam, descobriram serem irmãos gêmeos que, ao nascerem, foram dados em adoção, pela absoluta falta de condição dos seus pais biológicos. O passo seguinte foi descobrir o paradeiro deles e encontraram a mãe. Enquanto, para alguns, a descoberta de algo semelhante, pudesse gerar ressentimento ou desamor, ambos se mostram agradecidos pela vida que lhes foi dada. Compreensão pela decisão dos seus pais é outro ponto positivo. Afinal, como podem, depois de décadas passadas, julgar o que seus pais, jovens, inexperientes, estavam vivendo quando nasceram? Importante é que lhes permitiram nascer e, mesmo que não tenham ficado com eles, encontraram corações que os amassem. O que ambos mais desejam, agora, é sentir o poder do abraço, o bater dos corações que foram gerados juntinhos, mas que foram separados, após o nascimento. Um reencontro presencial que deverá se dar, um dia, passada a pandemia que ora vivemos. * Por mais desconhecidas que ainda sejam, existem forças maiores que nos encaminham para o encontro ou reencontro com nossas almas queridas. Importante conhecermos o funcionamento dessas leis maiores da vida, Leis Divinas que nos direcionam, tanto na Terra como no mundo dos Espíritos. Todos temos uma programação espiritual para a temporada que passamos neste mundo, junto à nossa família, ou dela separados... As circunstâncias que mudam a direção dos nossos passos têm seu objetivo e o seu porquê, embora, nem sempre acessíveis ao nosso conhecimento imediato. Termos essa certeza de que em tudo há uma ordem superior, que rege nossas vidas nos confere calma e aceitação. O Mestre de Nazaré nos deixou a lição do amor ao próximo, do perdão aos que nos ferem, a recomendação de fazermos aos outros o que gostaríamos que nos fizessem. Somos todos irmãos, filhos do mesmo Pai, que é Deus. No encontro dos gêmeos e o reencontro com a mãe biológica, vemos que podem se considerar membros de três famílias que se unem por amor a eles. Um treino para a união da família maior, a família universal à qual todos pertencemos. A Lei Divina conduz vidas e ilumina consciências, e todos caminhamos direcionados por Seu amor. Gratidão pela vida, gratidão pelo amor recebido, gratidão pelas agradáveis surpresas da vida, é o sentimento que deve reger nossa intimidade.
Redação do Momento Espírita, com base em fatos. Em 6.3.2021.
(Copiado do site Feparana) |
Leia: Diário do Nordeste
Separados no nascimento, gêmeos se conhecem após 23 anos e descobrem amor em comum pela fotografia
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Milionário sem filhos e uma pobre mulher abençoada com filhos. Obra de Niko Pirosmanashvili Imagem/fonte:
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Um casal e duas crianças dormindo em uma ponte de Londres. Autor: Gustave Doré Imagem/fonte: |
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Antônio Pagan |
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Antonio Pagan Foto/fonte: Obra de Vultos. Volume 1.
Biografia elaborada por: Cláudio Roberto Pagan BREVE INTRODUÇÃO Nesta pequena síntese biográfica de Antônio Pagan, procuraremos, embora de maneira pálida e incompleta, traçar um esboço de sua fecunda existência entre nós, toda ela voltada à exemplificação do bem em seu mais elevado sentido, guiado pelo Evangelho de Jesus Cristo, socorrendo de maneira carinhosa, desinteressada, sincera e continuada todos aqueles que o buscavam, notadamente os portadores de “problemas” de ordem espiritual. Foi e é um espírito que, a exemplo de tantos outros, Deus enviou ao mundo para servir de facho seguro aos seus rebentos na direção dos valores elevados que a alma humana deve almejar, objetivando renovação e elevação, cumprindo o inexorável ditame da lei de progresso, que nos impele a progredir continuamente. O mundo sempre teve o condão de, através das lutas e provações, propiciar aos seus visitantes o necessário burilamento. A dor sempre caminhou ombro a ombro com os homens, assim como as paixões que podem desviá-lo da rota segura previamente traçada. Reiteradamente, através da sucessão das existências, o espírito humano é instigado ao recomeço, retornando à Terra, às vezes em situação mais dolorosa, mas sempre sob as vistas de Jesus, que nela conta com valorosos soldados do bem a seu serviço. Nesta gama de colaboradores fiéis, não temos dúvidas que Antônio Pagan se insere como uma figura insigne, especialmente pelo que fez em Araçatuba, cidade na qual se converteu em um dos principais líderes do movimento espírita. Sincero, enérgico, carinhoso, jovial, sempre objetivou a melhoria do próximo. Seu exemplo dignificante, fecundo, digno de ser imitado, sua persistência no bem e na luta pela expansão do Evangelho de Jesus, através das boas obras, é de domínio público. Nunca se furtou em levar o lenitivo a quem necessitado estivesse, sobretudo aos que padeciam sob dores físicas ou morais, no leito das provas e expiações. Possa ele perdoar-nos a inexpressividade desta homenagem, e que Jesus, através de seus benfeitores espirituais, o ilumine sempre e que tenha, a todo instante, a oportunidade bendita de servir com o seu amor fecundo, qualidade que nunca lhe faltou na romagem terrena. Antônio Pagan nasceu em Villaga, Província de Vicenza, Itália, em 25 de março de 1885. O IMIGRANTE No final o século XIX, a Itália, sob o governo do rei Humberto I, atravessava grave crise econômica, que levou a população a grande miséria e fomentou movimentos anarquistas. Por isso, grandes contingentes imigratórios buscaram países que incentivavam a imigração, como foi o caso do Brasil. Assim, a família Pagan deixa Villaga, partindo para Gênova, onde toma o navio Caffaro, que os desembarca no porto de Santos, em 4 de dezembro de 1895, indo para Santa Rita do Passa Quatro. Naquela cidade do interior de São Paulo, a família buscou a zona rural, passando a trabalhar como lavradores nas fazendas do Dr. Martinho: Santa Rosa e Pau Alto, na Vila Bonfim, onde, paralelamente, Antônio Pagan aprendeu o ofício de carpinteiro. Antônio Pagan casou-se com 22 anos, em 19 de janeiro de 1907, com a senhora Angela Dameto Pagan, passando a residir na zona urbana de Santa Rita do Passa Quatro. Muda-se, ainda naquele ano, para Ribeirão Preto, indo residir na casa n.º 21 da Rua Amazonas, onde nasceram seus filhos Guerino Pagan, Maria Pagan, Ricardo Pagan, Idalina Pagan, Roberto Pagan e Armando Pagan. Permaneceu naquela cidade por 18 anos, sempre exercendo a sua profissão na oficina de Joaquim Santeri, na Rua Saldanha Marinho. No ano de 1927 nascem-lhe as filhas gêmeas: Zulmira Pagan e Palmira Pagan, ocasião em que conhece a Doutrina Espírita, que professaria por todos os demais dias de sua existência, até a desencarnação. Com dificuldades em Ribeirão Preto, foi convidado pelo seu concunhado Ernesto Trentim a mudar-se para Araçatuba. Sai de Ribeirão Preto, em direção a Araçatuba, em 17 de março de 1928, nela chegando no dia 20 do mesmo mês. Em 1929 nasce seu filho Flávio Pagan, no bairro rural da Jacutinga e, em 1932, a filha Dirce Pagan. ANTÔNIO PAGAN ESPÍRITA Católico desde o berço e até os 42 anos, era um assíduo freqüentador da Igreja, constando, inclusive, que tenha participado de atos litúrgicos. Em 1927, residindo em Ribeirão Preto, começou a ter freqüentes “ataques epilépticos”, cuja cura não encontrou na medicina terrena. Sofrendo do problema por mais de três anos, buscou a doutrina espírita por indicação do doutor Orestes, médico da cidade. A doutrina recebeu-o de braços abertos; nela obteve a “cura”; de suas fileiras jamais se afastou e, ao que se sabe, já em Ribeirão Preto chegou à presidência de um centro espírita. Descortinou-se-lhe o facho da Nova Revelação. Conheceu, pelo Espiritismo, a existência do mundo espiritual; inspirado na própria cura, cerrou fileiras na obra do Cristo, do qual tornou-se um baluarte. Estudou de maneira sistemática as obras codificadas por Allan Kardec, e seu insofismável talento no trato com os espíritos desencarnados, aliado à ilibada moral Cristã que possuía, o tornaria respeitadíssimo no meio espírita pelos anos seguintes, sobretudo em Araçatuba. LABORES NO MOVIMENTO ESPÍRITA DE ARAÇATUBA – 1928 a 1965 Desde que chegou a Araçatuba, em 20 de março de 1928, Antônio Pagan realizou reuniões de estudo e prática do Espiritismo, em âmbito domiciliar, que perduraram até 1940, quando se deu a fundação do Centro Espírita “Dr. Bezerra de Menezes”, do qual foi o primeiro presidente eleito. Antônio Pagan presidiu a reunião que fundou aquele Centro Espírita, realizada na residência de Cezar Proteti, na Rua Barão do Rio Branco, 41, na noite do dia de 17 de outubro de 1940. As reuniões logo passaram a ser realizadas em prédio próprio, construído em regime de mutirão, na Rua das Flores, s/n, atual Fundador Vicente Franco, em terreno doado por Cezar Proteti. Na assembléia de fundação, foi empossada a l.ª Diretoria do C. E. Dr. Bezerra de Menezes, que ficou assim constituída: Presidente, Antonio Pagan; Vice-Presidente, Carlos Carli; Primeiro Secretário, Santiago G. Lopes; Segundo Secretário, Herculano França; Primeiro Tesoureiro, Rosa Proteti; SegundoTesoureiro, Assumpta Proteti; Bibliotecário, Antonio Proteti; Procurador, Antonio Barbosa Sobrinho e Diretor Assistente, Gregório Mangabeira. Naquela oportunidade, foi elaborado e aprovado o estatuto, que, nas finalidades, preconizava o estudo e a prática dos ensinos contidos no Evangelho de Jesus e nas obras codificadas por Allan Kardec, constando, também, reuniões em prol dos sofredores encarnados e desencarnados, com posto mediúnico e receitista. O regimento interno foi aprovado em janeiro de 1941, discriminando as reuniões e as obrigações dos médiuns, diretores, e que público deveria freqüentar cada tipo de reunião. A tônica versa sempre sobre a responsabilidade dos dirigentes e médiuns, a prática desinteressada e o estudo como elemento indispensável na prática mediúnica, objetivando dar segurança ao médium e eficaz atendimento aos que buscam o centro. Foi reeleito, em 5 de outubro de 1941, para o mandato que se encerraria no primeiro domingo de outubro de 1942. Na ata, encontramos a seguinte anotação, cuja transcrição achamos digna de menção: “ficou deliberado, por unanimidade, que, desde já, se considerasse empossada a nova diretoria, uma vez que a maioria dos membros foram reeleitos para os cargos que vinham desempenhando. Comunicada, em seguida, por ofício, à autoridade policial local, a constituição da nova diretoria” Acreditamos que, naquela ocasião, havia vigilância sobre as atividades dos espíritas, motivo pelo qual a autoridade policial mantinha-se informada relativamente aos componentes do Centro. Em 12 de março de 1942, realizou-se assembléia extraordinária para recomposição da diretoria do Centro, em decorrência do advento de nova legislação para os estrangeiros. Como se pode notar, a eleição foi antecipada, sendo eleito presidente Ricardo Pagan, sucedendo a seu pai, e como segunda-secretária, Matilde Anderline, a futura esposa de Ricardo. Na assembléia extraordinária, realizada em 9 de outubro de 1942, Antônio Pagan desligou-se, através de ofício, do quadro de associados do C.E. Bezerra de Menezes. FUNDAÇÃO DO GRUPO FAMILIAR Desligando-se do Centro Espírita “Dr. Bezerra de Menezes”, Antônio Pagan continuou a realizar reuniões em sua casa, posteriormente transferindo-as para um pequeno salão nos fundos. Somente por volta do ano de 1947, edificou-se, no local onde se encontra o atual prédio, na Rua Rintaro Takahashi, 81, um salão de alvenaria onde se realizavam as reuniões doutrinárias, e aulas de evangelização infantil aos domingos. Este Grupo Familiar, que contava com enorme participação de espíritas de Araçatuba, muito cresceu, como se pode atestar presentemente. O prédio atual foi inaugurado em 26 de fevereiro de 1966, após decorridos nove meses da desencarnação de Antônio Pagan. LAR DE MENORES – PARTICIPAÇÃO NA FUNDAÇÃO Antônio Pagan, representando o Grupo Espírita Familiar, participou ativamente da fundação da União Assistencial Espírita de Araçatuba – U.A.E.A., juntamente com outros representantes de sociedades espíritas locais, já que, em suas finalidades, a entidade visava criar campo de trabalho assistencial às casas espíritas da cidade que a ela se filiassem. E foi com o respaldo das entidades espíritas de Araçatuba e do Poder Público que, em 17 de agosto de 1958, foi lançada a pedra fundamental da obra almejada – “Lar Espírita de Menores”, dois meses após a assembléia que criou a U.A.E.A., realizada e presidida pelo Dr. Orlando Ayrton de Toledo, no dia 5 de junho. Nas primeiras reuniões do conselho, cuja participação era de cinco elementos por entidade filiada, o Sr. Antônio Pagan e mais os confrades Cezar Eduardo Cecato, Moacir Fernandes, Edite Lima e Aurélio Luiz de Oliveira, representavam o Grupo Espírita Pagan, sendo que, na primeira diretoria fizeram parte: Aurélio Luiz de Oliveira, como Segundo-Secretário, e, Cézar Eduardo, como Segundo-Tesoureiro. A partir de então, o Grupo Espírita Pagan sempre se manteve presente e solidário na iniciativa, emprestando, na medida das possibilidades, o apoio incondicional à causa cujo crescimento, em todos os sentidos, é motivo de muito orgulho para o movimento espírita. Foi, sem dúvida, uma semente lançada em solo bom e bem preparado. Germinada, contou com mãos que a protegessem e, tornada adulta, manancial sublime de socorros aos que se abrigaram em sua generosa e acolhedora fronde. OUTROS REGISTROS Consta, de inúmeras atas, sua grande participação nos movimentos jovens de Araçatuba, desde os primeiros anos da década de 50, emprestando apoio às iniciativas, participando de campanhas assistenciais que, inclusive culminaram com a fundação do já mencionado Lar Espírita de Menores, uma idéia que partiu da Mocidade Espírita de Araçatuba (entidade autônoma no movimento espírita de Araçatuba) e das entidades filiadas. Igualmente, participou da UME (União Municipal Espírita), que pugnava pela unificação do movimento espírita local, coordenado pela UNIME (União Intermunicipal Espírita), hoje USE’s Municipal e Regional (União das Sociedades Espíritas). UM GRANDE LÍDER ATÉ O FIM Contatando-se com pessoas que conviveram com Antônio Pagan, em todos os locais por onde palmilhou, em Araçatuba, nenhum desconhece a sua boa vontade e esmero em atender a todos os necessitados. Não tinha hora para socorrer alguém. Era comum vê-lo em charretes, acompanhado de médiuns, para ir visitar algum doente, especialmente os obsediados, em seus lares. Seu concurso valioso era tão amiudadamente requisitado, que, na Oficina de Antonio Crivelini (um dos fundadores da Aliança Espírita Varas da Videira), onde trabalhava como carpinteiro, tinha autorização expressa para sair a qualquer hora que fosse requisitado no atendimento dos enfermos. Muitos achavam-no enérgico e disso fomos testemunhas oculares. Todavia, ao lado do rigor, era muito bem humorado, sorridente, jovial e irradiava simpatia. Nunca as pessoas saíam magoadas, mesmo a despeito de sua sinceridade ao falar, porque sentiam que seu esforço era muito grande no despertar da consciência de cada um para o melhor . Era profundo conhecedor da Doutrina e extremamente talentoso no trato com os desencarnados. Sua força moral irresistível era o alicerce seguro na doutrinação, e daí os bons resultados que colhia e faziam-no muito respeitado e visto como um líder digno de ser seguido. Sua energia sempre visava ao despertamento, chamando a atenção dos freqüentadores para que fossem assíduos e estudiosos. E, assim, prosseguiu até o dia 30 de maio de 1965, quando, contando 80 anos de idade, foi chamado ao aprisco do Senhor, portando uma missão maravilhosamente bem cumprida. Foi homenageado pelo poder público, que atribuiu seu nome a uma das ruas da cidade, localizada no Jardim das Palmeiras, através do Decreto n.º 271, de 20/09/1974, e a um Conjunto Habitacional contruído na zona oeste de Araçatuba. Essas homenagens são das mais justas, pelos relevantes serviços prestados à comunidade, tanto no campo profissional como por ter se constituído em um dos maiores líderes do movimento espírita de Araçatuba; um soldado de valor inestimável no exército do Senhor, amigo fiel das horas difíceis, mestre competente e figura humana admirável, revestida das mais significativas qualidades morais, os requisitos indispensáveis para se amealhar bons colaboradores, dedicados e fiéis, como ele sempre o conseguiu. Já idoso e prevendo a desencarnação, chamou alguns dos participantes para que tomassem as rédeas da sua obra fecunda. Foi atendido pelo seu filho Armando Pagan e inúmeros outros colaboradores, que não se furtaram a trabalhar sob a influência de seu espírito bondoso que se faz presente em todos os instantes, incentivando, fortalecendo e abençoando. UMA OBRA FECUNDA QUE CRESCEU O Grupo Espírita da Fraternidade, sucessor do Grupo Espírita Pagan, continua crescendo sobre as sólidas bases lançadas pelo seu patrono Antônio Pagan. Localiza-se na Rua Rintaro Takahashi, 81. Suas reuniões de estudo sistematizado das obras da Doutrina Espírita distribuem-se pelos vários dias da semana: Mediúnicas privativas, às terças-feiras; curso “Vida em Família”, às quartas-feiras; estudo da Mediunidade COEM, às quintas-feiras; explanação evangélica, fluidoterapia e evangelização infantil, às sextas-feiras; Mocidade, aos sábado, ás 16h; e, uma vez por mês, visita fraterna ao Sanatório Benedita Fernandes. Em 1989, foi criado um núcleo de Assistência Social, localizado no Jardim Iporã, na Rua Jean Pierre Brulharte, 450, funcionando todos os sábados, com curso “Vida em Família”, explanação evangélica, fluidoterapia, evangelização infantil e distribuição de pão e leite. Às segundas-feiras, desenvolve-se o curso de corte costura e, dentro em breve, será introduzido o curso de alfabetização de adultos. É uma entidade que participa ativamente do movimento unificacionista de Araçatuba e região, através das USE’s Municipal e Regional. CONCLUSÃO Como já dizíamos na introdução, é-nos impossível prestar homenagem a Antônio Pagan à altura de seus méritos. Resta-nos, tão somente, rogar a Jesus que sua obra frutifique cada vez mais e que possamos, através das nossas boas ações, propiciar momentos de alegria verdadeira ao grande seareiro, porquanto como preceitua o evangelho, as obras falam mais alto aos corações. Que Deus o ampare e Jesus o ilumine, sempre na edificação do bem – a única preocupação que teve em sua vida e que soube honrar e dignificar para exemplo de todos nós.
(Texto copiado de
Antonio Pagan. Imagem/fonte: Livro Obra de Vultos, volume I. |
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Antonio Pagan, sentado, em primeiro plano, de terno escuro, na palestra de Eurípedes de Castro, promovida pela UMEA- União Municipal Espírita de Araçatuba, em 15 de agosto de 1949. |
Sebastião Paraná de Sá Sottomaior |
Publicação de Mundo Espírita Setembro/2008.
Nasceu em Curitiba em 19 de novembro de 1864, o grande educador Sebastião Paraná marcando a sua existência com exemplos de dinamismo infatigável em prol da Doutrina. Casou-se com Elvira da Costa Faria Paraná, em 19 de dezembro de 1905. Não teve filhos. Diplomou-se em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito do Rio de Janeiro. Muito contribuiu para enriquecer as letras e a cultura do Paraná. Geógrafo notável publicou obras que representam o melhor que se possui na matéria. Entre elas: Esboço geográfico do Paraná (1889), Corografia do Paraná (1899), O Brasil e o Paraná (1925), Guia do comerciante (1909), Os Estados da República (1911), Exultação (1913), O alcoolismo e o jogo (1913), Galeria Paranaense (1922), Países da América (1922), Países da Europa (1926), Efemérides da Revolução de outubro de 1930 no Estado do Paraná (1931). Sua obra O Brasil e o Paraná alcançou um número expressivo de edições, nunca antes registrado na bibliografia local. Em 1941, apareceu a 22ª edição. Como homem público exerceu altos cargos com descortínio e austeridade. Foi Diretor da Secretaria do Interior e Justiça do Paraná, a pedido, foi transferido para a direção do Museu Paranaense e Biblioteca Pública do Paraná, professor catedrático de Geografia e Corografia do Brasil, no Ginásio Paranaense e Escola Normal de Curitiba. Em 1906, regeu a Cadeira de História Universal no Ginásio Paranaense. Em 1916, exerceu a Superintendência Geral do ensino, foi Diretor do Ginásio Paranaense e professor da Universidade Federal do Paraná. Alcançou a patente de capitão da reserva do Exército Nacional, tendo servido como praça, no Batalhão Patriótico Benjamin Constant e foi deputado no Congresso Legislativo do Paraná, na legislatura 1902/1903. Pertenceu à Comissão de Instrução Pública, fez parte do Conselho Superior do Ensino Público no Paraná. Em 1905, foi nomeado, por indicação do Governo do Estado, agente auxiliar do Arquivo Nacional, no Paraná. Pertenceu ainda ao Centro de Letras do Paraná e Academia de Letras do Paraná. Sócio correspondente do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, do Instituto Geográfico Argentino, da Sociedade de Geografia de Lisboa. Como jornalista foi Diretor do Jornal A Tribuna, Redator de A República e de O Município. Foi fundador da Federação Espírita do Paraná, em 24 de agosto de 1902, junto a outros homens valorosos e foi seu primeiro presidente eleito, após a aprovação do Estatuto Social, em 4 de outubro de 1903. Permaneceu no cargo, por reeleição, até 13 de janeiro de 1907. Também foi, na Federação Espírita do Paraná – FEP, Membro da Comissão Central de 2 de agosto de 1908 a 18 de julho de 1909 e de 13 de janeiro de 1918 a 1919. Ocupou ainda o cargo de diretor do Núcleo Central, diretor da Caixa Escolar e de Estudos Doutrinários. Escreveu o livro Vade-mecum (Preces e ensinos espíritas), editado pela FEP, em 1929-1930. Curitiba prestou sua homenagem, dedicando-lhe uma rua com o nome, no bairro Vila Izabel. Desencarnou em 08 de março de 1938.
(O texto foi copiado de http://www.mundoespirita.com.br/?materia=sebastiao-parana-de-sa-sottomaior) |
Sebastião Paraná Imagem/fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Sebasti%C3%A3o_Paran%C3%A1#/media/File:Sebasti%C3%A3o_Paran%C3%A1.jpg |
Vista de Curitiba no ano de 1900 com registros de população. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Curitiba-view.jpg |
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