Notícias do Movimento Espírita

São Paulo, SP, quarta-feira, 31 de março de 2021

Compiladas por Ismael Gobbo

 

 

 

Notas

1. Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento.

2. Este e-mail é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes  diversas via e-mail  e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos de e-mail. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec.  Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas.

 

3. Este trabalho é pessoal e totalmente gratuito, não recebe qualquer tipo de apoio financeiro e só conta com ajuda de colaboradores voluntários. (Ismael Gobbo).

 

 

 

Atenção

Se você tiver dificuldades em abrir o arquivo, recebê-lo incompleto ou cortado e fotos que não abrem, clique aqui:

           

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Os últimos 5 emails enviados     

 

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30-03-2021  http://www.noticiasespiritas.com.br/2021/MARCO/30-03-2021.htm

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27-03-2021  http://www.noticiasespiritas.com.br/2021/MARCO/27-03-2021.htm

26-03-2021  http://www.noticiasespiritas.com.br/2021/MARCO/26-03-2021.htm

25-03-2021  http://www.noticiasespiritas.com.br/2021/MARCO/25-03-2021.htm  

 

 

Publicação em sequência

Revista Espírita – Ano 11 - 1868

 

http://www.febnet.org.br/ba/image/revistaespirita/11.jpg

 

 

 

 

 

 

(Continuação da postagem anterior)

 

 

 

 

(Copiado do site Febnet)

 

https://gallica.bnf.fr/ark:/12148/bpt6k65382131/f9.highres

A religião e a política na sociedade moderna. Obra de Frédéric Herrenschneider. BNF Gallica

Acesse aqui:

https://gallica.bnf.fr/ark:/12148/bpt6k65382131.texteImage

 

 

 

 

https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/1/14/Jean_Sim%C3%A9on_Chardin_-_The_Prayer_before_Meal_-_WGA04768.jpg

A oração antes das refeições. Óleo sobre tela de Jean-Baptiste-Siméon Chardin

Imagem/fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Jean-Baptiste-Sim%C3%A9on_Chardin

File:Matthias Stom - Christ and Nicodemus.jpg

Jesus Cristo e Nicodemos. Óleo sobre tela de Matthias Stom.

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Matthias_Stom_-_Christ_and_Nicodemus.jpg

 

 No diálogo de Jesus com Nicodemos falou o Mestre: "Ninguém pode ver o reino de Deus, se não nascer de novo." (João, 3,1-8) 

image023

Ilustração: Espírito, Perispírito e Corpo.

Imagem/fonte: http://visaoespiritabr.com.br/wp-content/uploads/2014/09/corpo-espirito-perispirito-3.jpg

 

http://www.noticiasespiritas.com.br/2019/FEVEREIRO/27-02-2019_arquivos/image013.jpg

 Pedra que encima o dólmen de Allan Kardec no Cemitério Père Lachaise em Paris, França. Foto: Laura Emilia Michelin Gobbo

 

Dizeres: “Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sem cessar, tal é a lei”

 

Arquivo: Père-Lachaise - Divisão 28 - Barrault 06.jpg

Túmulo de Émile Barrault no Cemitério Père Lachaise. Paris, França. Imagem/autor: Pierre-Yves Beaudouin /  Wikimedia Commons  /  CC BY-SA 3.0. Copiado de: https://fr.wikipedia.org/wiki/%C3%89mile_Barrault

 

Émile Barrault , nasceu em Port-Louis ( Ilha de França ) em16 de março de 1799Morreu em Paris 8 ª o3 de julho de 18691 é um político moderado republicano de Saint-Simon 2 e deputado francês.

Leia mais:

https://fr.wikipedia.org/wiki/%C3%89mile_Barrault

http://www.noticiasespiritas.com.br/2019/OUTUBRO/23-10-2019_arquivos/image007.jpg

Jean Reynaud (1806- 1863) por  Mne J, Reynaud (1863).

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Reynaud,_Jean.jpg

 

 

Jean Reynaud (14 de Fevereiro de 1806, Lyon - 28 de junho de 1863, Paris ) foi um francês socialista filósofo. Ele era um membro da Saint-Simonian comunidade. Ele foi co-fundador da Enciclopédia nouvelle .

https://pt.qwe.wiki/wiki/Jean_Reynaud

 

http://www.noticiasespiritas.com.br/2017/ABRIL/11-04-2017_arquivos/image010.jpg

Allan Kardec (03-10-1804 / 31-03-1869), Codificador do Espiritismo.

Imagem/fonte: https://dialogos.files.wordpress.com/2007/02/allan-kardec-tratado-2.jpg

 

 

Judas Iscariotes

 

Pelo Espírito Irmão X (Humberto de Campos).

Livro: Crônicas de Além Túmulo. Lição nº 05. Página 39.

 

19 de Abril de 1935.

Silêncio augusto cai sobre a Cidade Santa. A antiga capital da Judéia parece dormir o seu sono de muitos séculos.

Além, descansa Getsêmani, onde o Divino Mestre chorou numa longa noite de agonia; acolá, está o Gólgota sagrado, e em cada coisa silenciosa há um traço da Paixão que as épocas guardarão para sempre. E, em meio de todo o cenário, como um veio cristalino de lágrimas, passa o Cedron silencioso, como se as suas águas mudas, buscando o mar Morto, quisessem esconder das vistas dos homens os segredos insondáveis do Nazareno.

Foi assim, numa destas noites, que vi Jerusalém, vivendo a sua eternidade de maldições.

Os Espíritos podem vibrar em contato direto com a história. Buscando uma relação mais íntima com a cidade dos profetas, eu procurava observar o passado vivo dos Lugares Santos. Parece que as mãos iconoclastas de Tito por ali passaram como executoras de um decreto irrevogável. Por toda parte ainda persiste um sopro de destruição e desgraça. Legiões de duendes, embuçados nas suas vestimentas antigas, percorrem as ruínas sagradas e, no meio das fatalidades que pesam sobre o império morto dos judeus, não ouvem os homens os gemidos da humanidade invisível.

Nas margens caladas do Cedron, não longe talvez do lugar sagrado onde o Salvador esteve com os discípulos, divisei um homem sentado sobre uma pedra. De sua expressão fisionômica irradiava-se cativante simpatia.

- Sabe quem é este? - murmurou alguém aos meus ouvidos. - Este é Judas...

- Judas?...

- Sim. Os Espíritos apreciam, às vezes, não obstante o progresso que já alcançaram, volver atrás, visitando os sítios onde se engrandeceram ou prevaricaram, sentindo-se repentinamente transportados aos tempos idos. Então, mergulham o pensamento no passado, regressando ao presente, dispostos ao heroísmo necessário do futuro. Judas costuma vir à Terra, nos dias em que se comemora a Paixão de Nosso Senhor, meditando nos seus atos de antanho...

Aquela figura de homem magnetizava-me. Não estou ainda livre da curiosidade do repórter, mas entre as minhas maldades de pecador e a perfeição de Judas existia um abismo. Meu atrevimento, porém, e a santa humildade do seu coração, ligaram-se para que eu o entrevistasse, procurando ouvi-lo.

- O senhor é, de fato, o ex-filho de Iscariotes?

- Sim, sou Judas, respondeu aquele homem triste, enxugando uma lágrima nas dobras de sua longa túnica. Como o Jeremias, das Lamentações, contemplo às vezes esta Jerusalém arruinada, meditando no juízo dos homens transitórios...

- É uma verdade tudo quanto reza o Novo Testamento a respeito de sua personalidade, na tragédia da condenação de Jesus?

- Em parte... Os escribas que redigiram os Evangelhos não atenderam às circunstâncias e às tricas políticas que, acima dos meus atos, predominaram na nefanda crucificação. Pôncio Pilatos e o tetrarca da Galiléia, além dos seus interesses individuais na questão, tinham ainda a seu cargo salvaguardar os interesses do Estado romano, empenhado em satisfazer às aspirações religiosas dos anciãos judeus. Sempre a mesma história. O Sinédrio desejava o reino do Céu, pelejando por Jeová a ferro e fogo; Roma queria o reino da Terra. Jesus estava entre essas forças antagônicas; com a sua pureza imaculada. Ora, eu era um dos apaixonados pelas idéias socialistas do Mestre; porém o meu excessivo zelo pela doutrina me fez sacrificar o seu fundador. Acima dos corações, eu via a política, única arma com a qual poderia triunfar e Jesus não obteria nenhuma vitória com o desprendimento das riquezas. Com as suas teorias nunca poderia conquistar as rédeas do poder, já que, no seu manto de pobre, se sentia possuído de um santo horror à propriedade. Planejei, então, uma revolta surda, como se projeta hoje em dia na Terra a queda de um chefe de Estado. O Mestre passaria a um plano secundário e eu arranjaria colaboradores para uma obra vasta e enérgica, como a que fez mais tarde Constantino Primeiro, o Grande, depois de vencer Maxêncio às portas de Roma, o que, aliás, apenas serviu para desvirtuar o Cristianismo. Entregando, pois, o Mestre a Caifás, não julguei que as coisas atingissem um fim tão lamentável e, ralado de remorsos, presumi que o suicídio era a única maneira de me redimir aos seus olhos.

- E chegou a salvar-se pelo arrependimento?...

- Não. Não consegui. O remorso é uma força preliminar para os trabalhos reparadores. Depois da minha morte trágica, submergi-me em séculos de sofrimento expiatório da minha falta. Sofri horrores nas perseguições infligidas em Roma aos adeptos da doutrina de Jesus e as minhas provas culminaram em uma fogueira inquisitorial, onde imitando o Mestre, fui traído, vendido e usurpado. Vítima da felonia e da traição, deixei na Terra os derradeiros resquícios do meu crime, na Europa do século XV. Desde esse dia em que me entreguei por amor do Cristo a todos os tormentos e infâmias que me aviltavam, com resignação e piedade pelos meus verdugos, fechei o ciclo das minhas dolorosas reencarnações na Terra, sentido na fronte o ósculo de perdão da minha própria consciência...

- E está hoje meditando nos dias que se foram... - pensei com tristeza.

- Sim... Estou recapitulando os fatos como se passaram. E agora, irmanado com Ele, que se acha no seu luminoso Reino das Alturas, que ainda não é deste mundo, sinto nestas estradas o sinal dos seus passos divinos. Vejo-o ainda na Cruz, entregando a Deus o seu Destino... Sinto a clamorosa injustiça dos companheiros que o abandonaram inteiramente e me vem uma recordação carinhosa das poucas mulheres que o ampararam no doloroso transe. Em todas as homenagens a Ele prestadas, eu sou sempre a figura repugnante do traidor... Olho complacentemente os que me acusam sem refletir se podem atirar a primeira pedra... Sobre o meu nome pesa a maldição milenária, como sobre estes sítios cheios de miséria e de infortúnio. Pessoalmente, porém, estou saciado de justiça, porque já fui absolvido pela minha consciência, no tribunal dos suplícios redentores.

Quanto ao Divino Mestre - continuou Judas com os seus prantos - Infinita é a sua misericórdia e não só para comigo, porque se recebi trinta moedas, vendendo-o aos seus algozes, há muitos séculos Ele está sendo criminosamente vendido no mundo, a grosso e a retalho, por todos os preços, em todos os padrões do ouro amoedado...

- É verdade - concluí -, e os novos negociadores do Cristo não se enforcam depois de vendê-lo.

Judas afastou-se, tomando a direção do Santo Sepulcro e eu, confundido nas sombras invisíveis para o mundo, vi que no céu brilhavam algumas estrelas sobre as nuvens pardacentas e tristes, enquanto o Cedron rolava na sua quietude como um lençol de águas mortas, procurando um mar morto.

 

 (Texto recebido em email do pesquisador e divulgador Antonio Sávio, de Belo Horizonte, MG)

http://www.noticiasespiritas.com.br/2016/JULHO/19-07-2016_arquivos/image018.jpg

O Vale de Cédron e, no alto,  o Monte das Oliveiras. Jerusalém, Israel. Foto Ismael Gobbo

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Cristo no Monte das Oliveiras. Óleo sobre tela de Caravaggio.

Imagem/fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Christ_on_the_Mount_of_Olives_(Caravaggio)

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Oliveiras no Jardim do Getsêmani localizado no sopé do  Monte das Oliveiras. Jerusalém, Israel. Foto Ismael Gobbo

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O Beijo de Judas. Óleo sobre tela por Nicolai Wilhelm Marstrand.

Imagem/fonte:

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Wilhelm_Marstrand,_Judaskysset,_udateret,_0122NMK,_Nivaagaards_Malerisamling.jpg

http://www.noticiasespiritas.com.br/2017/OUTUBRO/30-10-2017_arquivos/image006.jpg

“Ecce homo”. Pilatos apresenta Jesus à multidão. Óleo sobre tela por  Antonio Ciseri.

Imagem/fonte:  https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Eccehomo1.jpg

 

 

Na Bíblia, a única referência à esposa de Pilatos se encontra em Mateus 27:19, em que ela manda uma mensagem a seu marido pedindo a ele que não condene Jesus Cristo à morte, dizendo:

«Não te envolvas no caso desse justo, porque muito sofri, hoje, em sonhos, por causa dele.» (Mateus 27:19) (Wikipedia)

http://www.noticiasespiritas.com.br/2017/ABRIL/13-04-2017_arquivos/image063.jpg

Cristo na cruz. Óleo sobre tela por Eugène Delacroix.

Imagem/fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/d/d2/Eug%C3%A8ne_Delacroix_-_Christ_on_the_Cross_-_Walters_3762_%282%2

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Remorso de Judas. Óleo sobre tela de Almeida Junior (1880)

 Museu Nacional de Belas Artes. Rio de Janeiro, Brasil. Foto Ismael Gobbo

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Geena, ou  Vale de Hinom, em Jerusalém, local provável  onde Judas teria se enforcado. Também  onde

o lixo era incinerado. No anfiteatro Sultan's Pool, centro da foto,  Roberto Carlos realizou show em 2011. Foto Ismael Gobbo

http://www.noticiasespiritas.com.br/2019/JUNHO/15-06-2019_arquivos/image017.jpg

Cristo na cruz. Óleo sobre tela por Eugène Delacroix.

Imagem/fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/d/d2/Eug%C3%A8ne_Delacroix_-_Christ_on_the_Cross_-_Walters_3762_%282%2

 

Caminhos da Verdade e da Vida:

trabalho, solidariedade, tolerância

 

 

(Recebido em email de Leopoldo Zanardi)

 

Site da FEB- Federação Espírita Brasileira

Brasília, DF

 

Acesse aqui:

https://www.febnet.org.br/portal/

 

 

Site da FEPARANA- Federação Espírita do Paraná

Curitiba

 

 

Acesse:

http://www.feparana.com.br/

 

 

 

O homem de bem e os misericordiosos

 

Na reunião virtual da Instituição Nosso Lar, de Araçatuba (SP), na manhã do dia 28 de março, ocorreram com exposições de Luiza sobre o tema “O homem de bem” (“O Livro dos Espíritos”, questão 918) e sobre Bem-aventurados os misericordiosos (“O Evangelho segundo o Espiritismo”, cap. 10) por Paulo Sérgio Perri de Carvalho. Dois temas significativos para a atualidade. A transmissão foi feita pela Estação Dama da Caridade Benedita Fernandes.

Acesse pelo link:

https://www.youtube.com/watch?v=c7MWwlir_8Q

 

 

(Recebido em email de Grupo de Estudos Espíritas Chico Xavier [contato@grupochicoxavier.com.br])

 

Programação do Centro de Cultura Espírita de

Caldas da Rainha, Portugal

 

Notícias do Movimento Espírita

 

Exmºs Srs,

 

As nossas mais cordiais saudações.

 

O Centro de Cultura Espírita de Caldas da Rainha (CCE) informa que no próximo dia 2 de Abril, sexta-feira, pelas 21h, vai levar a cabo uma palestra espírita subordinada ao tema "Lei de Destruição: Uma Fatalidade?", com a Professora Paula Tolentino.

Em virtude da COVID 19, esta palestra será online (via Facebook e Youtube) mantendo algumas actividades presencialmente e outras online (ver informação em www.cceespirita.wordpress.com).

O CCE irá reabrir as actividades presenciais a partir de 19 de Abril de 2021, de acordo com as normas governamentais.

Até 19 de Abril,  continuamos abertos à 5ª feira, das 15h às 16H, para recepção de alimentos para doar, compra de livros e uso da biblioteca.
Mais informações em 
www.cceespirita.wordpress.com

Esta associação fica na Rua Francisco Ramos, nº 34, r/c (Bº das Morenas - Caldas da Rainha).

Fonte: Centro de Cultura Espírita

 

 

Tel: 938 466 898; 966 377 204; 

www.cceespirita.wordpress.com   -   E-mail: ccespirita@gmail.com
www.youtube.com/c/CentrodeCulturaEspíritaCaldasdaRainha
www.facebook.com/Centro-de-Cultura-Espírita-de-Caldas-da-Rainha-195515483836343/

 

(Recebido em email de Centro de Cultura Espírita Caldas da Rainha [ccespirita@gmail.com])

 

Agenda Espírita Brasil

 

Boa tarde Ismael, como vai?

Por favor compartilhe o evento abaixo:

 

https://agendaespirita.com.br/2021/03/28/programa-conviver-e-a-familia-como-esta-nessa-pandemia/

 

Abraço,


Conselho Editorial

Acesse nosso site: https://www.agendaespiritabrasil.com.br

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Siga-nos no Facebook: http://www.facebook.com/agendaespiritabrasil

 

 

C.A.S.O- Centro de Atendimento Solidário Online

Se você precisa de uma palavra amiga que possa lhe ajudar em seus medos, dúvidas ou angústias, estamos aqui para acolhê-lo.

Nós da Fundação Espírita André Luiz junto a centros espíritas parceiros estamos dispostos a ofertar a você um atendimento solidário a distância, de forma simples e prática

E fique tranquilo, o atendimento é sigiloso e fraterno.

Se deseja participar do atendimento ou conhece alguém que precisa indique nosso Centro de Atendimento Solidário Online

Acesse: https://amigosdaboanova.com.br/caso

 

(Recebido em email de Erika Silveira - FEAL [erika.silveira@feal.com.br])

 

Encontro online com Alberto Almeida

Associação Fraterna Seme di Luce.  Itália

 

 

(Fonte:  Grupo Ibero América Espírita)

 

Live musical com Plinio Oliveira

 

 

(Com informações de  Jhon Harley)

 

Semana Chico Xavier

Tema: Viver como Chico

 

 

(Recebido em email de Jhon Harley)

 

Programação de palestras em live

Londres, Reino Unido

 

Ola Ismael,

Tudo bem contigo?

Segue os poster de nossas proximas palestras para sua divulgacao.

Grande abraco e obrigado

Gilson Guimarães
London

 

 

 

 

(Informações recebidas em email de Gilson Guimaraes [gilsonlondon@gmail.com])

 

Ajude o Abrigo Ismael. Departamento da centenária União Espírita “Paz e Caridade”. Araçatuba, SP

 

Assista o vídeo explicativo:

https://www.facebook.com/abrigoismael/videos/351170289469588

 

 

A imagem pode conter: 1 pessoa

 

(Com informações do presidente Emerson Francisco Gratão)

 

Escolhendo a simplicidade

 

Simplificar a vida não significa renunciar a tudo que conquistamos.

Ser simples vai muito além das questões materiais. É um estado de Espírito, um jeito de ser que carregamos no íntimo.

Simplificar a vida é aprender a ser feliz com pouca coisa e dar mais valor aos nossos desejos essenciais.

É ter uma vida exterior comedida, sem exageros e uma vida interior rica de valores elevados.

É aprender a concentrar nossos esforços e dedicar o tempo e os ganhos financeiros no que realmente tem valor para cada um de nós, pois, muitas vezes, mantemos o foco em detalhes sem importância.

Aprendemos que qualidade de vida tem a ver com um padrão econômico elevado.

Porém, ter um alto poder aquisitivo, muitas vezes leva as pessoas a um consumismo exagerado, onde passam a buscar a felicidade nos objetos e, com isso, se afastam do que realmente traz qualidade para a vida.

Não precisamos desempenhar papéis que a sociedade nos impõe e nem buscar sempre consumir o que existe de melhor.

Os excessos de toda ordem, sejam eles de consumo, de alimentação, de trabalho e outras tarefas, nos fazem perder a leveza e complicam o nosso dia a dia.

Qualidade de vida é viver de forma equilibrada, valorizando o que realmente importa para cada um de nós.

A jornalista Leila Ferreira publicou um texto na internet sobre a obsessão atual com o melhor, onde enfatiza que hoje o bom não serve mais. Tudo tem que ser o melhor.

A melhor marca, o melhor emprego, o melhor computador, o melhor marido, a melhor esposa e por aí vai.

Ela comenta que nessa busca incessante pelo melhor, o bom passou a ser pouco, o que gera uma eterna insatisfação e impede que desfrutemos do que já conquistamos.

Estamos desaprendendo que ter menos, por vezes, é mais do que suficiente.

Podemos não ter a melhor casa, mas ela pode ser um lar acolhedor, que nos dá segurança e tranquilidade. Podemos não ter o melhor emprego, mas com ele temos alegrias.

Podemos não ter ao nosso lado os melhores companheiros, mas são os que nos compreendem e nos fazem felizes.

Talvez já não tenhamos o corpo perfeito, por não ser mais tão jovem e trazer as marcas do tempo, mas é esse corpo que nos serve à caminhada terrena e conta belas histórias de uma vida.

Valorizar cada conquista é escolher ser simples.

*   *   *

Recordemos a pureza de Jesus Cristo, que sempre ensinou com simplicidade e humildade. Utilizou-se de exemplos singelos para transmitir grandes ensinamentos.

A sua mensagem estimula nossas mentes e corações a dar valor ao amor e às coisas simples da vida. Leva-nos a viver de forma digna e de acordo com as reais necessidades.

Não importa os trajes com que nos apresentemos no mundo. Sejam sob os tecidos que demonstram projeção econômica ou não, mantenhamo-nos fiéis à mensagem cristã, preservando a simplicidade.

Redação do Momento Espírita, com base em trecho do
 livro 
A arte de ser leve, de Leila Ferreira, ed. Globo.
Em 30.3.2021.

 

 

  (Copiado do site Feparana)

https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/1/14/Giotto_-_Legend_of_St_Francis_-_-05-_-_Renunciation_of_Wordly_Goods.jpg

São Francisco renuncia aos bens materiais. Afresco de Giotto di Bondone.

Imagem/fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Poverty

https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/0/02/Gandhii_looking_after_Sanskrit_scholar_Parchure_Shastri%2C_who_was_a_leper_patient.jpg

Ghandi oferecendo 15 minutos de massagem diária a um leproso no ashram Sevagram em 1940.

Copiado de: https://pt.wikipedia.org/wiki/Mahatma_Gandhi

Arquivo: Wallis The Stonebreaker.jpg

O Quebra-Pedras. Óleo sobre tela de Henry Wallis.

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Wallis_The_Stonebreaker.jpg

Arquivo: Briton Rivière - The Temptation in the Wilderness.jpg

A tentação no deserto. Óleo sobre tela de Britânico Rivière. Copiado de:

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Briton_Rivi%C3%A8re_-_The_Temptation_in_the_Wilderness.jpg

https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/8/82/Brooklyn_Museum_-_Jesus_Discourses_with_His_Disciples_%28J%C3%A9sus_s%27entretient_avec_ses_disciples%29_-_James_Tissot.jpg

Jesus discursando com os discipulos. Guache sobre grafite em papel tecido cinza.  Obra de James Tissot.

Imagem/fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Imitation_of_Christ

http://www.noticiasespiritas.com.br/2020/NOVEMBRO/09-11-2020_arquivos/image020.jpg

Cristo curando os enfermos no tanque de Betesda. Óleo sobre tela de Pedro Orrente. Imagem/fonte:

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Pedro_Orrente_-_Christ_Healing_the_Sick_at_the_Pool_of_Bethesda.jpg

El Greco: a cura do cego de nascença

Cristo cura o cego de nascença. Óleo sobre tela de El Greco. Imagem/fonte: 

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:El_Greco_14.jpg

https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/4/41/Jacopo_Tintoretto_-_Christ_Washing_the_Feet_of_His_Disciples_%28detail%29_-_WGA22428.jpg

Cristo lava ospés de seus discipulos. Óleo sobre telade Jacopo Tintoretto.

Imagem/fonte:

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Jacopo_Tintoretto_-_Christ_Washing_the_Feet_of_His_Disciples_(detail)_-_WGA22428.jpg

 

 

 

João Alves Santana
(16//06/1922 - 12/01/1996)

 

João Alves Santana ]

Imagem do livro Obra de Vultos, volume2.

 

Biografia elaborada por
 Cláudio Roberto Pagan

João Alves Santana, filho de Francisco Alves Santana e Rosa Maria da Conceição, nasceu em Bucana, distrito e zona rural do município de Jerumenha-PI, situado nas margens do rio Gurquéia, no dia 16.06.1922. O casal teve outro filho de nome José.

Posteriormente, o Sr. Francisco constraiu novas núpcias, e do consórcio nasceram três filhos: Brás, Luiz e Manoel.

João, José e Brás trabalhavam na pequena propriedade rural da família e, nos finais de semana, vendiam sua produção na feira de Jerumenha, composta de farinha, rapadura , tijolo baiano e outros produtos agrícolas. Com a vida precária que levavam, cheia de dificuldades, os meninos não tiveram oportunidade de concluir o primeiro ano do curso primário.

Quando chegou a adolescência, João tomou uma decisão que mudaria a sua vida para sempre. Na região onde morava a população vivia em grande euforia pelas migrações interestaduais com informações de que no sul do país havia prosperidade, e que a vida era bem melhor. João saiu do distrito de Conceição, no município de Jerumenha, no dia 05/09/1943, a pé, caminhando por quarenta dias, até chegar em Ibotirama, no estado da Bahia, às margens do Rio São Francisco, onde trabalhou por 30 dias na agricultura, porque, sem recursos financeiros, vinha de cidade em cidade prestando seus serviços pela própria subsistência.

De Ibotirama, embarcou no Vapor do Rio São Francisco, chegando à cidade de Pirapora, no Estado de Minas Gerais, e, em seguida, viajou pela ferrovia até a cidade de São Paulo, capital do Estado onde, através de agenciadores de mão- de-obra barata, foi contratado, por volta de 1944, para uma fazenda no município de Pereira Barreto, onde trabalhou em desmatamento e na lavoura em regime de parceria com o proprietário.

Movido pela vontade cada vez mais forte por mudanças em sua vida profissional, em 1945 transferiu-se para Araçatuba, onde foi contratado pela indústria multinacional Anderson Clayton.

No ano de 1955, ingressou na empresa estatal Estrada de Ferro Noroeste do Brasil (N.O.B.), atualmente privatizada com o nome de “Novoeste”, onde ocupou a função de Segurança de Plataforma até se aposentar, por motivo de doenças reumáticas, em 1965.

Em 17 de junho de 1950, casou-se com Maria Ruth Gomes, com quem teve cinco filhos: Ademir, Valdemir - desencarnado em tenra idade por motivo de uma virose - , Ivanilde, Ivete e Paulo, muito batalhando para que todos tivessem formação educacional, profissional e religiosa.

 

Encontro Com o Espiritismo

Corria o ano de 1951, quando, através de sua sogra Vergilia Gomes Machado e de sua esposa Maria Ruth, foi convidado a freqüentar o Grupo Espírita Pagan, fundado em 1942 e dirigido pelo Sr. Antônio Pagan. Aquele núcleo espírita ganhou a denominação de Grupo Espírita da Fraternidade, a partir de 27 de fevereiro de 1977.

Dona Vergilia, que era uma das médiuns de confiança daquela Casa, pela sua demonstração de segurança e fé inabalável em todos os momentos, e com apoio de Antônio Pagan, despertou no coração de João Alves Santana as mais íntimas fibras do lado religioso. De formação católica, até então tinha certo preconceito contra o espiritismo, doutrina que, a partir daquele momento decisivo, abraçou com amor e abnegação, uma forma de reconhecer os profundos conhecimentos que a doutrina consoladora permitiu-lhe adquirir. Como trabalhava no período noturno, só podia freqüentar as reuniões nos finais de semana, onde começou a estudar as obras básicas de Allan Kardec.

 

Participação no Movimento Espírita

Entre os anos de 1963 a 1965, freqüentou as reuniões de estudos doutrinários da Mocidade Espírita de Araçatuba, entidade autônoma que se reunia, naquela época, no Centro Espírita “Dr. Bezerra de Menezes”, aos domingos pela manhã. Após sua aposentadoria, passou a participar ativamente das reuniões doutrinárias do Grupo Espírita Pagan e também da Mocidade Espírita Antônio Pagan, que teve sua reunião inicial no domingo de 1º de fevereiro de 1966.

Momentos antes da desencarnação de Antônio Pagan, em 1965, seu João, como era tratado carinhosamente, foi chamado por ele e outros companheiros do Grupo, inclusive seu filho Armando Pagan, e Aurélio Luiz de Oliveira, para seguirem avante com a obra que ali estava plantada, tarefa que todos aceitaram e fizeram desenvolver com a maior seriedade. Seu João transformou-se, a partir daquela data, em uma das pilastras de sustentação do Grupo Espírita da Fraternidade, contribuindo com afinco e amor.

Por alguns anos, freqüentou o Centro Espírita “Luz e Fraternidade”, a pedido de sua esposa Maria Ruth, a quem tratava com muito carinho, porque aquele centro ficava mais próximo de sua casa. Porém, passado algum tempo, pediu-lhe para que retornassem às suas origens, pois sentia que nunca deveria ter se afastado do Grupo Espírita fundado por Antônio Pagan.

Em 04/02/1985, foi eleito vice-presidente do Grupo Espírita da Fraternidade, tendo como presidente Armando Pagan; em 27/01/1986, foi o segundo-tesoureiro; e, entre os anos de 1988 a 1996, por oito anos seguidos, ocupou o cargo de vice-presidente, quando presidia Cláudio Roberto Pagan. Sempre responsável e diligente nos compromissos que assumia, assim prosseguiu em sua faina até a desencarnação ocorrida em 12 de janeiro de 1996, na cidade de Araçatuba.

 

Contribuição Doutrinária

Seu João participava das explanações doutrinária nas reuniões do Grupo Espírita da Fraternidade, às sextas-feiras, onde sua fala sobre o Evangelho era feita com o coração, trazendo a todos nós um envolvimento inexplicável, pois as dificuldades que tinha por não contar com uma formação educacional mais completa, eram por ele suplantadas com facilidade, graças à perseverança, amor, fé e convicção que tinha nos postulados da doutrina espírita.

Participou por vários anos como expositor e monitor do COEM - Centro de Orientação e Educação Mediunica -, além de ser dirigente de reuniões mediúnicas.

No departamento de assistência social, colaborava com muito prazer das várias campanhas desenvolvidas pela Casa, como: campanha do quilo, almoços beneficentes, distribuição de pães, etc, trazendo aos assistidos do Jardim Iporã muito amor e carinho, sempre os tratando como verdadeiros irmãos do coração.

 

Palavras dos Companheiros

Dando seu testemunho de admiração e apreço a João Alves Santana, assim se expressa o companheiro Paulo César Alves, que, como tantos outros, tiveram a oportunidade de privar da sua companhia amorável e cheia de sabedoria:

“Amor, fé, humildade, simplicidade, dedicação, persistência, perdão, tolerância, paciência, compreensão, indulgência, caridade, trabalho e estudo doutrinário, um exemplo de vida toda voltada à pratica da doutrina codificada por Kardec.

São virtudes que somente no decorrer de uma existência material podem ser observadas por aqueles que com ele conviveram, e que com ele aprenderam os valores reais dos ensinamentos do Cristo, mais uma vez comprovando que o nascer em lar espírita não é privilégio, mas sim, uma escolha daqueles que, com consciência, desejam resgatar suas dívidas o quanto antes, pela compreensão de que nada se verifica sem o devido merecimento e que, na prática dos ensinamentos Divinos, pelo acerto de todas as ações, o êxito há de se estabelecer.

João Alves Santana foi um esposo dedicado, que, até hoje, já decorridos alguns anos de sua desencarnação, é peça fundamental na vida de sua companheira Ruth, um norte magnético para seus filhos, que não procuram imitá-lo, mas, sim, seguir a educação e os ensinamentos por ele transmitidos.

Na Casa Espírita, é recordado como uma verdadeira âncora moral. Como elemento participativo de todas as atividades, na condição de um dos dirigentes dos trabalhos de atendimento fraterno, converteu-se em exemplo vivo àqueles que o cercaram e lhe admiraram a conduta reta, sempre os ajudando a galgar os degraus da evolução, sem jamais se esquecer da figura do Mestre Jesus, o exemplo maior que temos a seguir.

Sr. João foi um marco no Grupo Espírita da Fraternidade. Nenhum dos freqüentadores que o conheceram se esquecem da sua forma de proceder; sua moralidade, seus conhecimentos e o carinho que devotava a todos aqueles que o procuravam.

Enquanto conosco esteve, o Sr. João soube trilhar com honra e altivez os bons caminhos e norteou a tantos quantos o cercaram a fazer o mesmo, ensinando-lhes que é necessário estender a mão e amparar aquele que se encontra enfraquecido, exaltando a excelência de vivenciarmos o que é justo e correto e de nos acautelarmos diante dos procedimentos equivocados que possam ferir a lei de justiça, amor e caridade.

Foi para nós um guia seguro, um irmão na verdadeira acepção da palavra, aquele a quem se entrega os problemas, aquele em quem se confia de que a solução poderá advir de seus conselhos, tal era seu equilíbrio e sua capacidade de orientação, exemplo digno a ser seguido por todos que estiveram a seu lado e que de uma forma ou de outra dele receberam os benefícios do amor, da compreensão e das suas sábias orientações.

Uma prece amiga, fervorosa, que se elevava a Jesus, sempre que uma situação era vivida; um agradecimento, um louvor, um pedido, um reconhecimento da presença do Cristo, é assim que prossegue o Sr. João Alves Santana na Pátria Espiritual, servindo, como sempre o fez, na abençoada Seara de Jesus.”

Palavras da Família

O filho Ademir Alves Santana, em nome dos familiares, também dá seu testemunho de admiração, amor e gratidão que João soube construir no recesso do lar, com muita responsabilidade e competência:

“Apesar da pouca formação escolar, estudava regularmente as obras básicas da Doutrina Espírita, procurando manter-se atualizado em seus conhecimentos, com objetivo de participar das explanações no grupo de estudo a que estava vinculado.

Dotado de personalidade forte, embora tivesse nos estudos da Doutrina sua opinião formada, não era radical, sabia aceitar as opiniões dos companheiros, porém, jamais se afastando dos princípios da Codificação Kardequiana a quem soube honrar e zelar por todos os dias de sua vida. Uma pessoa de conduta exemplar, era procurado por amigos e familiares para falar sobre os caminhos da vida, nos momentos difíceis, sempre demonstrando muita alegria e entusiasmos em seu coração.

Iluminado espiritualmente, apesar da doença reumática, tinha plena consciência dos seus débitos de vidas anteriores, e a Doutrina Espírita era a energia que movia sua vida em direção à prática da caridade e amor ao próximo. Nas horas de lazer, gostava de freqüentar o clube Balneário de Águas Quentes “Thermas da Noroeste”, juntamente com a esposa Maria Ruth, onde encontrava alívio para a sua enfermidade.

A sua volta ao plano espiritual causou à família um sentimento de perda irreparável, mas observamos que a influência de seu espírito transmitiu a todos muito conforto e desprendimento, pois até nos últimos instantes de vida permanecia em oração.

Graças aos conhecimentos adquiridos na Doutrina Espírita, acreditamos que ele continua seu trabalho na prática da caridade e de amor ao próximo sempre, seja através da sua presença generosa ou através das palavras amigas que dele nos chegam da Pátria Espiritual”.

 

Volta Às Origens

Por volta do ano de 1987, “seu João” nos anunciou que desejava visitar seus familiares no Piauí, e, para tanto, preparou sua viagem com oito meses de antecedência, avisando a todos os companheiros de doutrina.

Nesta viagem, supriu sua esposa de tudo que pudesse necessitar, pois iria sozinho em uma viagem muito longa e de muitas dificuldades, sendo sua intenção permanecer por um período longo junto aos familiares queridos que residiam naquela terra distante onde nascera.

Na ocasião, nos solicitou que arrumássemos mensagens e livros espíritas para plantar nos corações dos familiares os princípios doutrinários que conquistara até então. Como encontrou campo fértil no seio familiar, ficou por três meses, divulgando e participando de reuniões de Centros Espíritas da região com seus entes queridos e amigos, conseguindo realizar muitos progressos entre todos. Todas aquelas deliciosas experiências, ele nos narrava com muita alegria no coração e um incontido brilho nos olhos.

 

Divulgador Espírita

Após a aposentadoria, a saúde do Sr. João, que já era comprometida por antigo reumatismo, agravou-se com problemas de coluna, na qual ­sentia dores fortíssimas, exigindo-lhe tratamentos especiais e maiores dispêndios financeiros. A situação o levou a vender bilhetes de loteria na região central de Araçatuba como alternativa para reforçar o seu orçamento, ali ficando conhecido por todos pelo seu entusiasmo e interesse na divulgação da doutrina espírita, jamais perdendo oportunidade para difundir e dar seu testemunho de vida exemplar a amigos e companheiros que tiveram a felicidade de privar de sua companhia agradável, sensata e cheia de exemplos de vida.

E assim ele prossegue na Pátria Espiritual, engrossando as fileiras dos servidores de Jesus que se ocupam no socorro e no esclarecimento de encarnados e desencarnados, da mesma forma como fazia quando estava entre nós.

 

Conclusão

Falar de nosso irmão João Alves Santana não é uma tarefa fácil, pois, como vimos, sua vida foi cheia de dificuldades e sua saúde sempre abalada pelas doenças, porém, seu coração sempre tinha algo a oferecer ao seu próximo. Amou a todos sem distinção, fez de sua encarnação um exemplo a ser seguido, e temos a certeza de que muito progresso alcançou, nesta vida. Que Deus lhe abençoe e que possa receber a nossa gratidão por muito que fez e faz por todos nós.

 

 

 

 

(Copiado de: http://www.universoespirita.org.br/catalogo/literatura/textos/ISMAEL%20GOBI/obras_de_vultosII/joao_alves_santana.htm)

João Alves Santana ]

Imagem do livro Obra de Vultos, volume2.

João Alves Santana, com esposa, filhos, genro e netos.

Imagem do livro Obra de Vultos, volume 2.

João Alves Santana no Núcleo de Assistência Social departamento do G.E.F.

Imagens do arquivo do G.E.F.

 

A data da partida de Kardec e o seu significado

 

Antonio Cesar Perri de Carvalho (*)

O dia 31 de março é lembrado no meio espírita como a data da desencarnação de Allan Kardec, ocorrida em Paris, no ano de 1869.

Há poucos dias em palestra virtual para a Casa de Batuíra (São Gonçalo, RJ) focalizamos a efeméride e prefácio que escrevemos em 2020 para a obra, traduzida para o português Inauguração do monumento de Allan Kardec, importante documento histórico francês, agora disponibilizado na página eletrônica de Autores Clássicos Espíritas.

O opúsculo em versão digital traz informações sobre o translado dos restos mortais de Kardec originalmente sepultados no Cemitério de Montmartre, a seleção do terreno e a edificação do dolmen no Cemitério de Père-Lachaise e a confecção do busto assinado pelo artista Capellaro. Na pedra superior do dolmen está insculpida a frase definida por seus amigos: "Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sem cessar esta é a lei". No dia da inauguração do monumento, um ano após sua desencarnação, no dia 31 de março de 1870 ocorreram manifestações de lideranças espíritas, registradas no livro, e que também reproduz as correspondências que foram enviadas por amigos e líderes que não puderam comparecer.

Os protagonistas da inauguração do monumento em homenagem a Kardec não poderiam imaginar que nos séculos seguintes este seria um marco histórico e turístico na capital francesa.

A primeira vez que visitamos o dólmen no Cemitério de Père-Lachaise foi em maio de 1971. Na portaria do Cemitério, pedimos informações e um funcionário nos forneceu um mapa impresso com a indicação da localização do túmulo. Ao chegarmos à esquina destacada onde está o dólmen, ficamos impressionados com a quantidade de flores frescas que o adornavam. Constatamos que o túmulo já fazia parte de visitações turísticas, de grupos de história da arte e de simpatizantes do vulto Kardec, independentemente de serem espíritas. Nas livrarias parisienses haviam muitos livros ricamente ilustrados focalizando a arte dos túmulos do histórico Cemitério Père-Lachaise. Ao retornar ao Brasil, escrevemos artigo para a Revista Internacional de Espiritismo, com fotos da visita ao túmulo de Kardec.

Em vários momentos retornamos ao Cemitério parisiense levando parentes e amigos para a visita desejada por muitos. Numa dessas visitas no 1o semestre de 2004, chegamos bem cedo, logo que o Cemitério abriu, e ao nos aproximarmos do túmulo de Kardec, lá estava uma senhora idosa trocando as flores que adornam o monumento. De imediato, pedimos licença e iniciamos um diálogo com ela. Tratava-se da sra. Antoinette Bastide e ela nos informou que há mais de 20 anos espontaneamente assumiu esse encargo diário e dando prosseguimento a compromisso iniciado por uma senhora, já desencarnada, que durante quase 30 anos adotava a prática de renovação de flores em gratidão porque teria sido beneficiada por uma cura. Nossa entrevistada, a sra. Bastide declarou que conhecia as obras de Kardec.

Historicamente, os espíritas franceses faziam cerimônias em homenagem a Allan Kardec, na data de sua desencarnação, 31 de março. Foram retomadas após a 2ª Guerra Mundial e com a reorganização do movimento espírita francês. Em reuniões efetivadas em Paris pelo então novel Conselho Espírita Internacional, em 1997, houve uma visita de dirigentes espíritas de vários países ao túmulo. O episódio se repetiu durante a realização do 4o Congresso Espírita Mundial, promovido por este Conselho, em outubro de 2004, com o objetivo de se comemorar o Bicentenário do nascimento de Allan Kardec. Muitas caravanas de espíritas de várias partes do mundo estiveram no citado túmulo, inclusive para uma delas atuamos como cicerone.

Desde 2017, exceção feita ao período da pandemia, a Fédération Spirite Française tem realizado anualmente a comemoração do aniversário da desencarnação de Allan Kardec, no cemitério do Père-Lachaise em Paris. O evento é denominado “Journée Allan Kardec”, com uma cerimônia junto ao túmulo e depois um encontro em um auditório com conferências e trocas de idéias entre os participantes.

O túmulo do Codificador é um local histórico e objeto de atenção de simpatizantes das idéias espíritas de várias partes do mundo e do turismo e estudos de pessoas vinculadas à arte funerária.

Evidentemente que a maior homenagem, em qualquer parte, será sempre a valorização da obra de Allan Kardec. Quiçá alguns visitantes do túmulo de Kardec e os leitores da monumental obra que nos legou o Codificador do Espiritismo venham a valorizar os princípios defendidos pelo Espiritismo, a partir da certeza da imortalidade da alma, notadamente num mundo complexo e cheio de contrastes e de aflições.

Fonte: ALLAN KARDEC

Publicado em: DISCURSOS PRONUNCIADOS NO ANIVERSÁRIO DE MORTE ALLAN KARDEC. INAUGURAÇÃO DO MONUMENTO. Tradução: Carla Cristina Duarte Costa. Acesso na página eletrônica Autores Clássicos Espíritas:

http://www.autoresespiritasclassicos.com/Allan%20Kardec/Inaugura%C3%A7%C3%A3o%20do%20Monumento%20de%20Allan%20Kardec/Discursos%20Pronunciados%20no%20Anivers%C3%A1rio%20de%20Morte%20Allan%20Kardec%20-%20Inaugura%C3%A7%C3%A3o%20do%20Monumento.htm

(*) Foi presidente da USE-SP e da FEB, e, membro da comissão executiva do Conselho Espírita Internacional.

 

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Entrada do  Cemitério Montmartre em 1860.

Imagem/fonte: http://www.pariscemeteries.com/news-1/2017/12/3/postcard-from-paris

 

Allan Kardec desencarnou no dia 31-03-1869 e foi sepultado no dia 2 de abril de 1869 no Cemitério Montmartre.

Discursaram: o vice-presidente da Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, Sr. Levent,  o célebre astrônomo Camille Flamarion,  que fez um relato da veneranda existência do codificador, Alexandre Delanne e E. Muller.

 

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Túmulo concebido em forma de Dólmen druida do Codificador do Espiritismo Allan Kardec.

Cemitério Père Lachaise, Paris, França. Foto Ismael Gobbo.

 

Em 29 de março de 1870, os despojos de Kardec foram exumados e transferidos do Cemitério Montmartre para o Cemitério Père-Lachaise. A inauguração do belo dólmen do Père Lachaise se deu às duas horas da tarde do dia 31.

Na comovente solenidade, falaram os eminentes vultos do espiritismo da França: Levent, Desliens, Leymarie e Guilbert.

 

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Allan Kardec (1804- 1869). Codificador do Espiritismo

Imagem/fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/1/12/Hippolyte_L%C3%A9on_Denizard_

 

 

REPUBLICADO COM ATUALIZAÇÃO

 

Português

Relembrando Kardec

http://www.noticiasespiritas.com.br/2018/MARCO/31-03-2018_arquivos/image007.jpg

 

Ismael Gobbo

 

 

 

 

O calendário espírita assinala,  neste  31 de março, exatos 152 anos da desencarnação de Hyppolyte Léon DenizardRivail,  nosso querido Allan Kardec,  insigne codificador  da doutrina espírita.

Sua passagem desta para a outra vida se deu na manhã de 31 de março de 1869, entre onze e doze horas, na rua Sainte-Anne, 59, passagem Sainte-Anne, no momento em que atendia a um caixeiro de livraria. Vitimado pela ruptura de um aneurisma,  teve morte instantânea.

Nas últimas horas de sua existência, ultimava  preparativos de mudança para a Villa Ségur, 39,  onde, a partir de 1º de Abril de 1869, fixaria sua residência e o escritório de redação da "Revue Spirite".

O féretro de Kardec, com mais de mil pessoas,  saiu em direção ao Cemitério  Montmartre, no dia 2 de abril, ao meio dia. Seu corpo foi inumado em uma cova simples.

Discursaram: o vice-presidente da Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, Sr. Levent,  o célebre astrônomo Camille Flamarion,  que fez um relato da veneranda existência do codificador, Alexandre Delanne e E. Muller.

A morte de Kardec foi noticiada pelos jornais de Paris, de diversas outras cidades francesas e pela imprensa do exterior.

CEMITÉRIO PÈRELACHAISE

Os amigos e a viúva de Kardec, SrªAmélie   Gabrielle Boudet, pouco tempo depois,  resolveram prestar-lhe homenagem encomendando projeto de um túmulo em forma de dólmen, onde seria colocado seu busto.

Esse tipo de construção, muito difundido em  territórios da Europa e do Oriente, era comum nas Gálias, onde, segundo informes dos espíritos superiores, o codificador do espiritismo estivera encarnado séculos antes, ostentando o nome Allan Kardec, pseudônimo adotado para assinar as obras que codificou.

Para tanto, foi escolhido o Cemitério PèreLachaise, uma enorme área verde de Paris com 44 hectares, cinco mil árvores e 50 essências diferentes,  anteriormente um parque de jesuítas em estilo francês,  que foi transformado em um cemitério-jardim e hoje se inscreve entre as indicadas atrações turísticas da cidade.

O desenho foi do Sr. Sebille e o peso das pedras totaliza mais de trinta toneladas. O busto foi executado em bronze pelo escultor francês Charles-Romain Capellaro.

Em 29 de março de 1870, os despojos de Kardec foram exumados e transferidos para o Père-Lachaise. A inauguração do belo dólmen se deu às duas horas da tarde do dia 31.

Na comovente solenidade, falaram os eminentes vultos do espiritismo da França: Levent, Desliens, Leymarie e Guilbert.

A pedra que encima o túmulo, pesando seis toneladas, traz uma legenda que bem  sintetiza os postulados da doutrina espirita:  "Nascer, viver, morrer, renascer de novo e progredir continuamente, tal é a Lei".

O TÚMULO MAIS VISITADO

Como dissemos, o cemitério Père-Lachaise é referência turística, ao lado de outros grandes cemitérios de Paris, como Montparnasse e Montmartre.  Todavia, nenhum deles tem a fama do PèreLachaise, onde estão sepultadas personalidades famosas, expoentes das ciências, filosofia, religião, política, pintura, escultura, cinema, teatro, literatura, que desencarnaram em Paris, especialmente no século passado, aquele em que Kardec viveu.

Os que visitam Paris, a capital mundial do turismo,  têm no famoso cemitério um grande desafio: o de tentar localizar o maior número possível de notáveis que constam no mapa do cemitério, entre elas as de Alfred de Musset, Auguste Comte, Camille Pissarro, Edith Piaf, Claude Bernard, Maria Callas, Oscar Wilde, ThéodoreGéricault, Frédéric Chopin, VivantDenon,  Gay Lussac, Samuel Hahnemann, Honoré de  Balzac, Jean-François Champollion, Jim Morrison, Louis Viscont, Vincenzo  Bellini, Luigi Cherubini, Gustave Doré, Molière, La Fontaine, Marcel Proust, Sarah Bernhardt, Simone Signoret, Georges Bizet,  Amedeo Modigliani,  e dezenas e dezenas de outros vultos de destaque.

E um dos túmulos mais visitados é o de Kardec. Ali, quando se permanece por algum tempo, é possível contatar com pessoas de diversos países, muitos dos quais fazendo suas preces com a mão postada sobre o lado esquerdo do busto do codificador, que apresenta, devido a isso, uma superfície mais polida e brilhante. 

Tanto o dólmen de Kardec, como as sepulturas de outros dois grandes vultos do espiritismo francês - Gabriel Delanne e Pierre-GaetanLeymarie -, no PèreLachaise, estão permanentemente cobertas de flores frescas. Com relação ao de Kardec assim se expressa Jacques Barozzi, autor do "GuidedesCimetièresParisiens": "Fondateur de la doctrine du spiritisme et auteur du Livre desesprits. Sa tombeest la plus visitée et la plus fleurie du Père-Lachaise".

PEQUENASÍNTESE BIOGRÁFICA

Hippolyte-Léon DenizardRivail (Allan Kardec) nasceu em Lyon, França, em 3 de outubro de 1804, filho de Jean-Baptiste Antoine Rivail e Jeanne Louise Duhamel.

Em 1815, sua mãe o conduz ao Instituto Pestalozzi, em Yverdon, para os primeiros estudos. A escola de Pestalozzi era uma das mais famosas da época,  recebendo alunos de diversos países.

Ali,  os meninos estudavam disciplinas de ciências exatas e humanas, segundo o método Pestalozziano, que incluía a auto-avaliação, sem  atribuição de notas, recompensas ou lista de classificação, e os alunos que mais se destacavam eram aproveitados para lecionar, o que aconteceu com DenizardRivail.

Em 1822, o jovem Rivail deixa  Yverdon e se estabelece em Paris, onde  se dedica ao magistério e escreve diversas obras de cunho educacional.

Seu primeiro livro - "COURS Pratique et Théorique D'ARITHMÉTIQUE" -, segundo o método de Pestalozzi, foi lançado em 1824, quando tinha apenas 20 anos.

Foi premiado em 1831 pela Academia Real de Arras, da qual era membro,  pelo seu trabalho sobre a questão: "Qual o sistema de estudos mais de harmonia com as necessidades da época?" 

Em 6 de fevereiro de 1832,  casa-se com  Amélie-Gabrielle Boudet, normalista e professora de Letras e Belas-Artes.Ministrou, no período de 1835 a 1840, em sua própria casa, diversos cursos gratuitos de Química, Física, Anatomia comparada e Astronomia.

Escreveu, dentre outras obras importantes: "Plano proposto para melhoramento da Instrução pública" (1828), "Gramática francesa clássica"(1831), "Soluções racionais das questões e problemas de Aritmética e de Geometria"(1846), "Programa dos cursos usuais de Química, Física, Astronomia, Fisiologia", que lecionava no Liceu Polimático, "Ditados especiais sobre as dificuldades ortográficas" (1849).

O ESPIRITISMO

No final de 1854,  quando já tinha cinqüenta anos, o amigo Fortier lhe fala pela primeira vez dos fenômenos espiríticos que pululavam por Paris, sobretudo os fenômenos das mesas girantes. Responde ao amigo "Só acreditarei quando o vir e quando me provarem que uma mesa tem cérebro para pensar, nervos para sentir e que possa tornar-se sonâmbula. Até lá, permita que eu não veja no caso mais do que um conto da carochinha". Todavia, a partir daí começa a se interessar pelo assunto.

Entre 1855 e 1856, participou de muitas reuniões, analisou vários cadernos de mensagens que os amigos lhe apresentaram e, em 18 de abril de 1857, lança a obra básica da codificação "O Livro dos Espíritos", assinando-a, como já assinalamos, com o pseudônimo Allan Kardec.

O Livro dos Espíritos, que é dividido em  quatro livros: AS CAUSAS PRIMEIRAS; MUNDO ESPÍRITA OU DOS ESPÍRITOS; LEIS MORAIS E ESPERANÇAS E CONSOLAÇÕES, devidamente ampliados, fizeram surgir  as outras quatro obras do pentateuco kardequiano:  A GÊNESE( janeiro de 1868); O LIVRO DOS MÉDIUNS (janeiro de 1861); O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO (1864) e O CÉU E O INFERNO (agosto de 1865).

Além disso, lançou o livro "O QUE É O ESPIRITISMO", em 1859;  a REVISTA ESPÍRITA,  em 1º de janeiro de 1858 e fundou em Paris, em 1º de abril de 1858, a SOCIEDADE PARISIENSE DE ESTUDOS ESPÍRITAS.

KARDEC, UM ESPÍRITO DE ESCOL

As reverências que devemos a Kardec não estão moldadas pelo fanatismo; ao contrário, o respeito que lhe devotamos estriba-se no  sincero apreço, consideração e estima que granjeou ao longo de sua existência imaculada, onde, segundo os historiadores e escritores sérios, jamais se vislumbrou um único arranhão, desde o nascimento, na famosa Lyon, até seu descenso, na celebrada Paris.

Foi um gênio  preparado desde a mais tenra idade em todos os ramos do conhecimento,  absorvendo brilhantemente os postulados da pedagogia de Pestalozzi,  base para o desempenho eficiente dos trabalhos da codificação do Espiritismo, uma empreitada árdua que lhe exigiu trabalho diuturno, paciência, abnegação, coragem e perseverança continua.

O Espiritismo não está personificado em nenhum homem. É obra dos Espíritos Superiores,  cuja falange, dirigida pelo Espírito de Verdade,  encontrou em  Allan Kardec o seu mais abnegado missionário, o esteio na Terra  para implementação da nova ordem prometida por Jesus.

Embora tenha contado com o concurso dos médiuns para recepção das mensagens, Kardec foi aquele que ordenou, de forma a tornar facilitado o estudo das verdades espirituais difundidas pelo Espiritismo, transformando em Código as dezenas de brochuras que recebeu dos amigos que o convidaram a participar das sessões espíritas em Paris. Isto significa dizer que Kardec não se prestou a mero papel de "office boy" dos espíritos, levando ao livreiro uma obra pronta para publicação.

Kardec usou seu talento para colocar em ordem as mensagens recebidas; elaborou as perguntas cujas respostas encontrava naquelas orientações superiores; refazia-as pacientemente até que se ajustassem ao comando superior; enfim, não seria para qualquer um a missão de codificar uma doutrina como o Espiritismo, lançando o "Livro dos Espíritos", sua obra basiliar, em apenas dois anos (1855-1857), dominando todo seu conteúdo por antecipação, justamente para poder, pelo método da codificação,  tornar a obra dos espíritos fácil e inteligível  a todos que buscam seus venerandos ensinos.

O bom-senso é uma das características mais apreciadas em Allan Kardec. Sempre ponderado, disse tudo aquilo que era necessário e nada daquilo que não devia dizer, embora o soubesse, deferindo ao tempo o surgimento das informações adicionais que o amadurecimento estava a recomendar.

Foi humilde, usou o pseudônimo Allan Kardec para não ensejar dúvidas de que o Espiritismo é realmente obra dos Espíritos e não uma concepção humana de Hyppolyte Léon DenizardRivail, o professor e homem de ciência respeitado, honrado e competente, pinçado pelos amigos de Paris como o estudioso melhor preparado ao estudo dos fundamentos desta doutrina que abalou o mundo, derrotando o materialismo e provando, de forma irretorquível e insofismável: a imortalidade da  alma;  a reencarnação; a comunicabilidade dos Espíritos; a sublimidade da lei de causa e efeito; a inexorável obrigatoriedade do palmilhar pelas sendas do progresso, sempre em marcha ascensional e a necessidade da prática reiterada  da lei de amor e caridade,  valioso passaporte à conquista da felicidade que nunca se acaba. 

Kardec, obrigado pelo seu exemplo. Que possamos, no dia a dia, lutar para seguir suas pegadas luminosas. Que Jesus, o Mestre de todos nós, o recompense por tudo.  Ajuda-nos, Kardec, a honrar a divisa de Cristãos-Espíritas que portamos no peito, inspira-nos na boa obra,  única forma que temos para homenagear convenientemente a ti e a Jesus. 

Obras consultadas:

OBRAS PÓSTUMAS (Allan Kardec);

ALLAN KARDEC (Zeus Wantuil e Francisco Thiesen);

"LES JARDINS DE PARIS" (Prefeitura de Paris);

"GUIDE DES CIMETIÈRESPARISI-ENS" (Jacques Barozzi).

 

Publicado originalmente  na Folha Espírita, São Paulo, Março/1999  quando se comemorou 130 anos da desencarnação de Allan Kardec.

 

 

Francês

En mémoire de Kardec

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Ismael Gobbo

 

Le calendrier spirite marque, en ce  31 mars,  152 ans de la désincarnation de Hypolite Léon DenisardRivail, notre bien-aimé Allan Kardec, codificateur éminent de la philosophie spirite.

Son passage de cette vie à l’autre vie eut lieu le matin du 31 mars 1869, entre onze heures et midi, rue Sainte-Anne, 59, Passage Sainte-Anne, alors qu'il servait un commis de librairie. Victime d’une rupture d'anévrisme, il décéda instantanément.

Pendant les dernières heures de son existence, il se prépara à déménager à la Villa Ségur, où il établirait sa résidence et le bureau de la Revue Spirite à partir du 1eravril 1869.

Le cercueil de Kardec, accompagné de plus d'un millier de personnes, est parti vers le cimetière de Montmartre le 2 avril à midi. Son corps a été inhumé dans une tombe simple.

Les discours ont été prononcés par le vice-président de la Société parisienne d'études spirites, M. Levent, par le célèbre astronome Camille Flamarion, qui a rendu compte de la vénérable existence du codificateur, par Alexandre Delanne et par E. Muller.

La mort de Kardec a été rapportée par les journaux de Paris et de plusieurs autres villes françaises, ainsi que par la presse étrangère.

 

CIMETIÈRE DU PÈRE LACHAISE

Les amis et la veuve de Kardec, Mme Amélie Gabrielle Boudet, décidèrent peu après de lui rendre hommage en commandant une tombe en forme de dolmen sur lequel sera placé son buste.

Ce type de construction, répandu dans les territoires européens et orientaux, était courant en Gaule, où, selon les Esprits supérieurs, le codificateur du spiritisme s’était incarné des siècles plus tôt, sous le nom d’Allan Kardec, pseudonyme adopté pour signer les ouvrages qu’il a codifiés.

À cette fin, le cimetière du Père Lachaise a été choisi. C’est un vaste espace vert parisien de 44 hectares, cinq mille arbres de 50 essences différentes, ancien parc jésuite à la française, transformé en cimetière-jardin, et qui est aujourd’hui une des attractions touristiques de Paris.

La conception est réalisée par M. Sebille, le poids des pierres de granit totalise plus de trente tonnes. Le buste a été exécuté en bronze par le sculpteur français Charles-Romain Capellaro.

Le 29 mars 1870, la dépouille de Kardec est exhumée et transférée au Père-Lachaise. L'inauguration du magnifique dolmen a eu lieu le 31 mars, à deux heures de l'après-midi.

La cérémonie touchante a fait l’objet des discours des personnalités éminentes du mouvement spirite français : Levent, Desliens, Leymarie et Guilbert.

La pierre au sommet de la tombe, pesant six tonnes, porte une légende qui résume bien les postulats de la doctrine spirite : « Naître, mourir, renaître encore et progresser sans cesse, telle est la loi. »

 

LA TOMBE LA PLUS VISITÉE

Comme nous l'avons dit, le cimetière du Père-Lachaise est un lieu touristique, aux côtés d'autres grands cimetières parisiens tels que Montparnasse et Montmartre. Cependant, aucun d'entre eux n'a la renommée du Père Lachaise, où sont enterrés des personnalités, représentants des sciences, de la philosophie, de la religion, de la politique, de la peinture, de la sculpture, du cinéma, du théâtre et de la littérature, qui se sont désincarnés à Paris, notamment au cours du XIX° siècle où Kardec a vécu.

Ceux qui visitent Paris, capitale mondiale du tourisme, ont un grand défi à relever dans le célèbre cimetière : localiser autant de notables que possible sur la carte du cimetière, y compris Alfred de Musset, Auguste Comte, Camille Pissarro, Edith Piaf, Claude Bernard, Maria Callas, Oscar Wilde, Théodore Géricault, Frédéric Chopin, Vivant Denon, Gay Lussac, Samuel Hahnemann, Honoré de Balzac, Jean-François Champollion, Jim Morrison, Louis Viscont, Vincenzo Bellini, Luigi Cherubini, Gustave Doré Molière, La Fontaine, Marcel Proust, Sarah Bernhardt, Simone Signoret, Georges Bizet, Amedeo Modigliani et des dizaines d'autres personnalités célèbres.

L'une des tombes les plus visitées est celle de Kardec. Lorsque vous y restez quelque temps, vous verrez des personnes de nombreux pays, beaucoup d'entre elles priant avec la main sur le côté gauche du buste du codificateur, dont la surface plus polie et brillante.

Le dolmen de Kardec et les tombes de deux autres personnages du spiritisme français - Gabriel Delanne et Pierre-Gaëtan Leymarie -, au Père Lachaise, sont recouverts de fleurs en permanence.Jacques Barozzi, auteur du « Guide des Cimetières Parisiens », écrit : « Fondateur de la doctrine du spiritisme et auteur du Livre des esprits. Sa tombe est la plus visitée et la plus fleurie du Père-Lachaise. »

 

PETITE SYNTHÈSE BIOGRAPHIQUE

HypoliteLéon DenisardRivail (Allan Kardec) est né à Lyon, en France, le 3 octobre 1804, fils de Jean-Baptiste Antoine Rivail et de Jeanne Louise Duhamel.

En 1815, sa mère l'emmena à l'institut Pestalozzi à Yverdon pour ses études. L'institut de Pestalozzi était l'une des plus célèbres de son époque, accueillant des étudiants de plusieurs pays.

Les garçons y étudiaient les matières de sciences exactes et humaines, selon la méthode de Pestalozzi, qui incluait l’auto-évaluation, sans attribution de notes, de récompenses ou de classement, et les élèves qui se distinguaient le plus donnaient des cours, notamment DenisardRivail.

En 1822, le jeune Rivail quitta Yverdon et s'établit à Paris, où il se consacraà la pédagogie et écrit plusieurs ouvrages.

Son premier livre, « COURS Pratique et Théorique D'ARITHMÉTIQUE », selon la méthode de Pestalozzi, paraît en 1824, alors qu'il n'a que 20 ans.

Il a été récompensé en 1831 par l'Académie royale d'Arras, dont il était membre, pour son travail sur la question : « Quel système d'études est le plus en harmonie avec les besoins du temps ? »

Le 6 février 1832, il épousa Amélie-Gabrielle Boudet, professeur de lettres et de beaux-arts. De 1825 à 1840, il enseigna dans sa propre institution, puis chez lui, des cours gratuits de chimie, physique et anatomie comparée, et d’astronomie.

Il écrivit, entre autres ouvrages importants : « Projet proposé pour l’amélioration de l'instruction publique » (1828), « Grammaire française classique » (1831), « Solutions rationnelles des problèmes d'arithmétique et de géométrie » (1846) « Programme des cours usuels de Chimie, Physique, Astronomie, Physiologie », qu’il enseignait au lycée polimatique, « Dictées spéciales sur les difficultés orthographiques » (1849).

 

LE SPIRITISME

À la fin de 1854, alors qu’il avait cinquante ans, son ami Fortier lui parla pour la première fois des phénomènes qui se produisaient à Paris, notamment ceux des tables tournantes. Il répondit à son ami :« J'y croirai quand je le verrai, et quand on m'aura prouvé qu'une table a un cerveau pour penser, des nerfs pour sentir et qu'elle peut devenir somnambule ; jusque-là, permettez-moi de n'y voir qu'un conte à dormir debout. »À partir de là, il commença à s'intéresser au sujet.

Entre 1855 et 1856, il participa à de nombreuses réunions, analysa plusieurs carnets de messages que ses amis lui avaient présentés et, le 18 avril 1857, il publia le livre de base consistant de la codification :« Le livre des Esprits », en le signant, comme nous l'avons dit, sous le pseudonyme d’Allan Kardec.

Le livre des Esprits est divisé en quatre livres : LES CAUSESPREMIÈRES ; MONDE SPIRITE OU DES ESPRITS ; LOIS MORALES ;ESPÉRANCES ET CONSOLATIONS. Il a développé ces questions en donnant naissance aux quatre autres œuvres de Kardec : LA GENÈSE (janvier 1868) ; LE LIVRE DES MÉDIUMS (janvier 1861) ; L'ÉVANGILE SELON LE SPIRITISME (1864) et LE CIEL ET L'ENFER (août 1865).

En outre, il a publié :« QU’EST-CE QUE LE SPIRITISME » en 1859 ; la REVUE SPIRITE, le 1erjanvier 1858, et a fondé à Paris le 1er avril 1858, la SOCIÉTÉ PARISIENNE DES ÉTUDES SPIRITES.

 

KARDEC, UN ESPRIT D'ÉLITE

Les révérences que nous devons à Kardec ne sont pas fondées sur le fanatisme ; au contraire, le respect que nous lui accordons repose sur la sincère reconnaissance, considération et estime qu'il a acquises tout au long de son existence immaculée, où, selon les historiens et écrivains sérieux, il n'y a jamais eu d’égratignure depuis sa naissance, à Lyon, jusqu’à son décès, à Paris.

C'était un génie préparé dès le plus jeune âge dans tous les domaines de la connaissance, absorbant avec brio les postulats de la pédagogie de Pestalozzi, base de l'efficacité du travail de codification du spiritisme, entreprise ardue nécessitant un travail quotidien, la patience, le renoncement, le courage et la persévérance.

Le spiritisme n'est personnifié en aucun homme. C’est le travail des Esprits supérieurs, dont la phalange, dirigée par l’Esprit de Vérité, a trouvé en Allan Kardec son missionnaire le plus désintéressé, le pilier sur terre pour la mise en œuvre du nouvel ordre promis par Jésus.

Bien qu’il ait été assisté par les médiums pour la réception des messages, Kardec fut celui qui les a mis en ordre, afin de faciliter l’étude des vérités spirituelles propagées par le spiritisme, de transformer en ouvrage les dizaines de carnets qu’il avait reçus des amis qui l’avaient invité à participer aux séances à Paris. Cela signifie que Kardec n'a pas simplement joué le rôle de « compilateur » des Esprits, qui lui auraient donné une œuvre toute prête à être publiée.

Kardec a utilisé son talent pour mettre en ordre les messages reçus ; il a élaboré les questions auxquelles il reçut les réponses dans ces orientations supérieures ; il les posa patiemment jusqu'à ce qu'elles soient ajustées à la direction supérieure ; qui aurait pu élaborer et codifier une doctrine comme le spiritisme, en lançant le « Livre des Esprits », son ouvrage de base, en à peine deux ans (1855-1857), en dominant tout son contenu par anticipation, afin de pouvoir, par la méthode de codification, rendre le travail des Esprits aussi clair et intelligible pour tous ceux qui recherchent leurs vénérables enseignements ?

Le bon sens est l’une des caractéristiques les plus appréciées d’Allan Kardec. Toujours attentif, il a dit tout ce qui était nécessaire et rien de ce qu'il ne devait pas dire, même s'il le savait, remettant à une autre époque la publication d’informations supplémentaires en attente de leur maturation.

Il était humble et utilisait le pseudonyme Allan Kardec pour ne pas laisser place au doute sur le fait que le spiritisme est réellement le travail des Esprits et non une conception humaine de Hypolite Léon DenizardRivail, professeur et homme de science respecté, honoré et compétent, qualifié par ses amis de Paris comme l'érudit le mieux préparé pour étudier les fondements de cette doctrine qui a secoué le monde, vainquant le matérialisme et prouvant, d'une manière indiscutable et sans équivoque : l'immortalité de l'âme ; la réincarnation ; la communicabilité des Esprits ; la sublimité de la loi de cause à effet ; l'obligation inexorable de marcher sur les voies du progrès, toujours vers le haut, et la nécessité de la pratique suivie de la loi d'amour et de charité, précieux passeport pour la conquête du bonheur qui ne finit jamais.

Kardec, merci pour ton exemple. Puissions-nous, jour après jour, nous efforcer de suivre tes traces lumineuses. Que Jésus, notre maître à tous, te récompense pour tout. Aide-nous, Kardec, à honorer la devise des chrétiens spirites que nous portons dans nos cœurs, à nous inspirer du bon travail, seul moyen dont nous disposons pour vous honorer, toi et Jésus.

 

Références :

ŒUVRES POSTHUMES (Allan Kardec) ;

ALLAN KARDEC (Zeus Wantuil et Francisco Thiesen) ;

LES JARDINS DE PARIS (Mairie de Paris) ;

GUIDE DES CIMETIÈRES PARISIENS (Jacques Barozzi).

 

Publié initialement dans Folha Espírita, São Paulo, en mars 1999, lors de la célébration des 130 ans de la désincarnation d'Allan Kardec.

 

 

(Tradução para o francês Charles Kempf)

 

Espanhol

Recordando a Kardec

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Ismael Gobbo

 El calendario espírita señala, el 31 de marzo, exactos 152 años de la desencarnación de Hyppolyte Léon Denizard Rivail, nuestro querido Allan Kardec, insigne codificador de la Doctrina Espírita.

         Su paso de ésta a la otra vida sucedió la mañana del 31 de marzo de 1869, entre las once y las doce horas, en la calle Sainte-Anne, 59, pasaje Sainte-Anne, en el momento en que atendía a un dependiente de librería. Víctima de la ruptura de un aneurisma, tuvo una muerte instantánea.

         En las últimas horas de su existencia, terminaba los preparativos de su mudanza a Villa Ségur, 39  donde, a partir del 1º de Abril de 1869, fijaría su residencia y la oficina de redacción de la "Revue Spirite".

         El féretro de Kardec, acompañado por más de mil personas, partió en dirección al Cementerio Montmartre, el día 2 de abril, al mediodía. Su cuerpo fue sepultado en una fosa sencilla.

        Ofrecieron sus discursos: el vicepresidente de la Sociedad Parisiense de Estudios Espíritas, Sr. Levent,  el célebre astrónomo Camille Flamarion,  quien hizo un relato de la venerable existencia del codificador, Alexandre Delanne y E. Muller.

         La muerte de Kardec fue informada a través de los periódicos de París, de varias ciudades francesas y por la prensa en el extranjero.

 

CEMENTERIO PÈRE LACHAISE

                   

Los amigos y la viuda de Kardec, Sra. Amélie Gabrielle Boudet, poco tiempo después, decidieron rendirle un homenaje encomendando el proyecto de una tumba en forma de dolmen, donde sería colocado su busto.

Ese tipo de construcción, muy difundido en los territorios de Europa y Oriente, era común en las Galias donde, según informes de los Espíritus superiores, el Codificador del Espiritismo estuvo encarnado siglos antes con el nombre de Allan Kardec, pseudónimo adoptado para firmar las obras que codificó. 

            Para tal efecto, fue escogido el Cementerio Père Lachaise, una enorme área verde de París con 44 hectáreas, cinco mil árboles y 50 esencias diversas,  anteriormente un parque de jesuitas en estilo francés, que fue transformado en un cementerio-jardín y hoy se encuentra entre las promocionadas atracciones turísticas de la ciudad.

El diseño fue del Sr. Sebille y el peso de las piedras asciende a más de treinta toneladas. El busto fue realizado en bronce por el escultor francés Charles-Romain Capellaro.

El 29 de marzo de 1870, los restos de Kardec fueron exhumados y trasladados al Père-Lachaise. La inauguración del bello dolmen ocurrió a las dos de la tarde del día 31.

            En la conmovedora ceremonia, hablaron las figuras eminentes del Espiritismo en Francia: Levent, Desliens, Leymarie y Guilbert.

La piedra en la parte superior de la tumba, de seis toneladas de peso, lleva una leyenda que sintetiza los postulados de la Doctrina Espírita: “Nacer, vivir, morir, renacer otra vez y progresar sin cesar, tal es la Ley”.

 

LA TUMBA MÁS VISITADA

 

Como dijimos, el Cementerio Père-Lachaise es un referente turístico, al lado de otros grandes cementerios de París, como  Montparnasse y Montmartre. Pero ninguno de ellos tiene la fama de Père Lachaise, donde están sepultadas personalidades famosas, exponentes de las ciencias, filosofía, religión, política, pintura, escultura, cine, teatro, literatura, que desencarnaron en París, especialmente en el siglo pasado, aquél en el que Kardec vivió.

            Los que visitan París, la capital del turismo mundial, tienen en el famoso cementerio un  gran desafío: tratar de localizar el mayor número posible de las celebridades que aparecen en el mapa del cementerio, entre ellas Alfred de Musset, Auguste Comte, Camille Pissarro, Edith Piaf, Claude Bernard, Maria Callas, Oscar Wilde, Théodore Géricault, Frédéric Chopin, Vivant Denon,  Gay Lussac, Samuel Hahnemann, Honoré de  Balzac, Jean-François Champollion, Jim Morrison, Louis Viscont, Vincenzo  Bellini, Luigi Cherubini, Gustave Doré, Molière, La Fontaine, Marcel Proust, Sarah Bernhardt, Simone Signoret, Georges Bizet,  Amedeo Modigliani, y decenas y decenas de otras figuras destacadas. 

                        Y una de las tumbas más visitadas es la de Kardec. Allí, cuando uno se queda durante un tiempo, es posible ponerse en contacto con personas de diferentes países, muchas de las cuales hacen sus oraciones con la mano puesta sobre el lado izquierdo del busto del Codificador, que presenta por ese motivo una superficie más pulida y brillante.

            Tanto el dolmen de Kardec, como las sepulturas de otras dos grandes figuras del Espiritismo francés - Gabriel Delanne y Pierre-Gaetan Leymarie -, en el Père Lachaise,  están permanentemente cubiertos de flores frescas. En relación al de Kardec, se expresa así Jacques Barozzi, autor de "Guide des Cimetières Parisiens": "Fondateur de la doctrine du spiritisme et auteur du Livre des esprits. Sa tombe est la plus visitée et la plus fleurie du Père-Lachaise".

 

PEQUEÑA SÍNTESIS BIOGRÁFICA

 

            Hippolyte-Léon Denizard Rivail (Allan Kardec) nació en Lyon, Francia, el 3 de octubre de 1804, hijo de Jean-Baptiste Antoine Rivail y Jeanne Louise Duhamel.

            En 1815, su madre lo condujo al Instituto Pestalozzi, en Yverdon, para sus primeros estudios. La escuela de Pestalozzi era una de las más famosas de la época, y recibía alumnos de diferentes países.

            Allí, los niños estudiaban disciplinas de ciências exactas y humanas según el método de Pestalozzi, que incluía la autoevaluación, sin asignación de notas, recompensas o lista de clasificación, y los alumnos que más destacaban eran invitados a enseñar, lo que sucedió con  Denizard Rivail.

En 1822, el joven Rivail deja Yverdon y se establece en París, donde se dedica al magisterio y escribe diversas obras de carácter educativo.

Su primer libro -"COURS Pratique et Théorique D'ARITHMÉTIQUE" -, según el método de Pestalozzi, fue publicado en 1824, cuando tenía apenas 20 años.

Fue premiado en 1831 por la Academia Real de Arras, de la cual era miembro,  por su trabajo sobre la cuestión: “¿Cuál es el sistema de estudios más acorde con las necesidades de la época?                

El 6 de febrero de 1832, se casó con Amélie-Gabrielle Boudet, normalista y profesora de Letras y Bellas Artes.                                                                                          

            En el período de 1835 a 1840, en su propia casa, impartió diversos cursos gratuitos de Química, Física, Anatomía comparada y Astronomía.             

            Escribió, entre otras obras importantes: “Plan propuesto para el mejoramiento de la Instrucción Pública” (1828), ), "Gramática francesa clásica"(1831), “Soluciones racionales a las preguntas y problemas de Aritmética y Geometría” (1846), “Programa de los cursos usuales de Química, Física, Astronomía y Fisiología", que dictaba en el Liceo Polimático, “Dictados especiales sobre las dificultades ortográficas” (1849).

 

EL ESPIRITISMO

 

            A fines de 1854, cuando contaba 50 años de edad, su amigo Fortier le habla por primera vez de los fenómenos espiritistas que proliferaban en París, sobre todo, los fenómenos de las mesas giratorias. Respondió a su amigo: “Sólo creeré cuando lo vea y cuando me hayan probado que una mesa tiene cerebro para pensar, nervios para sentir y que pueda convertirse en sonámbula. Hasta entonces, permita que vea el caso sólo como un cuento popular”. Sin embargo, a partir de allí empieza a interesarse por este asunto.

            Entre 1855 y 1856, participó en muchas reuniones, analizó varios cuadernos de mensajes que los amigos le presentaban y, el 18 de abril de 1857, lanza la obra básica de la codificación “El Libro de los Espíritus”, firmándola, como ya hemos señalado, con el seudónimo Allan Kardec.

             El libro de los Espíritus, que está dividido en cuatro libros: LAS CAUSAS PRIMERAS; EL MUNDO ESPÍRITA O DE LOS ESPÍRITUS; LAS LEYES MORALES Y ESPERANZAS Y CONSUELOS, debidamente ampliados, hicieron surgir las otras cuatro obras del pentateuco kardeciano: LA GÉNESIS  (enero de 1868); EL LIBRO DE LOS MÉDIUMS (enero de 1861); EL EVANGELIO SEGÚN EL ESPIRITISMO (1864) y EL CIELO Y EL INFIERNO (agosto de 1865).

Además, publicó el libro “QUÉ ES EL ESPIRITISMO”, en 1859; la REVISTA ESPÍRITA, el 1º de Enero de 1858 y fundó en París, el 1º de abril de 1858, la SOCIEDAD PARISIENSE DE ESTUDIOS ESPÍRITAS.   

 

KARDEC, UN ESPÍRITU ESCOGIDO

 

            Las reverencias que le debemos a Kardec no están moldeadas por el fanatismo; al contrario, el respeto que le dedicamos se basa en el sincero aprecio, consideración y estima que se ganó a lo largo de su existencia inmaculada, en la que, según los historiadores y escritores serios, jamás se vio un solo rasguño, desde su nacimiento en la famosa Lyon, hasta su descenso en la célebre París.

            Fue un genio preparado desde la más tierna edad en todas las ramas del conocimiento, asimilando de manera brillante los postulados de la pedagogía de Pestalozzi, base para el desempeño eficiente de los trabajos de la codificación del Espiritismo, una empresa ardua que le exigió un trabajo perenne, paciencia, valor y perseverancia continua.

            El Espiritismo no está personificado en ningún hombre. Es obra de los Espíritus superiores, cuya falange, dirigida por el Espíritu de Verdad, encontró en Allan Kardec a su más abnegado misionero, el pilar en la Tierra para la implementación del nuevo orden prometido por Jesús.

Aunque contó con la cooperación de los médiums para la recepción de los mensajes, Kardec fue quien los ordenó, con el fin de hacer más fácil el estudio de las verdades espirituales difundidas por Espiritismo, transformando en Código las decenas de cuadernos que  recibió de los amigos que lo invitaban a participar en las sesiones espíritas en París. Esto significa que Kardec no se prestó al simple papel de “office boy” de los Espíritus,  llevando al librero a una obra lista para su publicación.

Kardec usó su talento para colocar en orden los mensajes recibidos; elaboró las preguntas cuyas respuestas encontraba en aquellas orientaciones superiores; las rehacía pacientemente hasta que se ajustaran a la instrucción superior; en fin, no sería para una persona cualquiera la misión de codificar una Doctrina como el Espiritismo, publicando “El Libro de los Espíritus”, su obra fundamental, en sólo dos años (1855-1857), dominando todo su contenido por anticipación, justamente para poder, por el método de la codificación, hacer la obra de los Espíritus fácil e inteligible a todos los que busquen sus veneradas enseñanzas.

            El buen sentido es una de las características más apreciadas en Allan Kardec. Siempre ponderado, dijo todo aquello que era necesario y nada de aquello que no debía decir, aunque lo supiese, aplazando el momento del surgimiento de la información adicional que la madurez recomendaba.

            Fue humilde, usó el seudónimo Allan Kardec para no dar lugar a dudas de que el Espiritismo es realmente obra de los Espíritus y no una concepción humana de Hyppolyte Léon Denizard Rivail, el profesor y hombre de ciencia respetado, honrado y competente, destacado por los amigos de París como el estudioso mejor preparado para el estudio de los fundamentos de esta doctrina que sacudió el mundo, derrotando al materialismo y probando, de manera irrefutable y sin sofismas: la inmortalidad del alma; la reencarnación; la comunicabilidad de los Espíritus; la sublimidad de la ley de causa y efecto; la inexorable obligatoriedad de recorrer los caminos del progreso, siempre en marcha ascendente y la necesidad de la práctica reiterada de la ley de amor y caridad, valioso pasaporte para la conquista de la felicidad que nunca se acaba. 

            Kardec, gracias, por su ejemplo. Que podamos, día a día, luchar para seguir sus huellas luminosas. Que Jesús, nuestro Maestro, le recompense por todo. Ayúdenos, Kardec, a honrar la divisa de Cristianos-Espíritas que llevamos en el pecho, inspírenos en la buena obra, única forma que tenemos para homenajear apropiadamente a usted y a Jesús. 

 

 Obras consultadas: OBRAS PÓSTUMAS (Allan Kardec); ALLAN KARDEC (Zêus

                                 Wantuil e Francisco Thiesen); "LES JARDINS DE PARIS"

                                  (Prefeitura de Paris); "GUIDE DES CIMETIÈRES PARISI-

                                  ENS" (Jacques Barozzi).

 

 

Publicado na Folha Espírita, São Paulo, Março/1999

 

Copiado do site http://www.universoespirita.org.br/novos_textos/textos_06_07/relembrando_kardec_ismael_gobi.htm

 

 

 

 

(Tradução Maria Reyna de Morante, Lima, Peru)

 

Inglês

Recollecting Kardec

Ismael Gobbo

 

On March 31st, the spiritists celebrate the 152th anniversary of the death of Hypolite Leon Denizard Rivail, our dear Allan Kardec”, the codifier of the Spiritism Doctrine.

His passage from that life to the other happened on March 31st, 1869 between 11am and 12pm at 59 Rue Sainte Anne. At that moment he was receinving a book store delivery man. He died instantaneously from a stroke.

In his last hours he was working on his moving to 29 Vila Segur, wich would be his new address and the Revue Spiritie office, from April 1st on.

At 12pm on April 2nd, more than thousand people followed his coffin till the Montmartre cementery where he was buried in a very humble grave.

The speeches were given by the vice president of the Societe Spirite de Paris, Mr. Levent; the great astronomer Camille Flamarinon, who talked about Kardec’s profitable life; Mr. Alexandre Delanne and E. Muller.

Kardec’s death was had a repercution on the French press and on the international press as well.

 

Pere Lachaise Cementery

 

Kardec’s friends and his widow Amelie Gabrielle Boudet, paied him a hommage commanding a tumb project like a dolmen, where they would put a statue of him.

This kind of construction that we found in Europe and in the eastern, was very commun in the Gales, where, according to the Superior Spirits, the codifier incarnated centuries before as Allan Kardec, his pen name to the Spiritist Codification.

For this hommage they chose the Pere Lachaise cementery, an enormous green area inside Paris, mesuring 44 hectares, having more the 5 thousand trees, which used to be a monastery park in french style. This, later, was transformed into a cementery park and became an important turistic attraction in Paris.The Dolmen design is from Mr. Sebill. the rocks’ weight goes around 30 tones, and the statue in bronze is from the the French sculpter Charles-Romain Capellaro.

In March 28th, 1870, Kardec’s despojos were exumados and transfered to teh pere Lachaise. The celebration took place on March 31st at 2pm.

In that solenity the speeches were given by great representatives of the spiritist movement as: Mr. Levent, Mr. Desliens, Mr. Leymarie and Mr. Guilbert.

In the rock “roof” weighting about 6 tones we can read the following inscription that synthetizes the spiritist postulastes: “To be born, to live, to die, to be bern again and to unceasingly progress, that is the law”.

 

The most visited tumb

 

As we have said the Pere lachaise is Parisien turistic reference besides the Montmartre and the Montparnasse cementeries.however none os the others is as famous as the Pere

Lachaise. There we found celebrities, and the greatest names in the siences, in the

philosofy, religion, politics, painting, sculpture, movie industry, theater, litterature fields

who have discarnated in Paris, especially in Kardec’s century.

Those who visit Paris, the world’s capital of turism, are defied to find the tumbs of greatest

number possible of important people identified on the cementery map. Among them we

can find: Alfred de Musset, Auguste Comte, Camille Pissarro, Edith Piaf, Claude Bernard,

Maria Callas, Oscar Wilde, Theodore Gericault, Frederic Chopin, Vivant Denon, Gay

Lussac, Samuel Hanneman, Honore de Balzac, Jean Francois de Champollion, Jim

Morrison, Louis Viscont, VIcenzo Bellini, Luigi Cherubini, Gustave Dore, Moliere, La

Fontaine, Marcel Proust, Sarah Bernhardt, Simone Signoret, Geoges Bizet, Amedeo

Modigliani, and dosens other more personnalities.

One of the most visited is kardec’s one. Being there for a little time, it is possible to meet

people from different countries, many of them praying with a hand touching the left side

of kardec’s statue, which makes it shinier at that exact point.

Kardec’s dolmen and the tumbs of two other exponents of the French spiritism show

constantly a great number of fresh flowers. About Kardec, one can read on the “Guide des

Cimitieres Parisiens” de Jacques Barozzi: (“Fondateur de la doctrine du spiritisme et auteur

du Livre des Esprits. Sa tombe est la plus visitee et la plus fleurie du Pere Lachaise”)

“Founder of the Spiritist Doctrine and author of the Spirit’s Book. His tumb is the most

visited and with most flowers than any other of the Pere Lachaise”.

 

Small Biografic Synthesis

 

Hippolyte Leon Denizard Rivail (Allan Kardec) was born in Lyon, France at October 3rd,

1804. Hisd parents were Jean Baptiste Antoine Rivail and Jeanne Louise Duhamel.

In 1815, he was brought by his mother to Pestalozzi’s school in Yverdon, Switzerland.

That scool was one of the most famous in Europe at that time, receiving people from all

over Europe.

There, the children made their studies in sciences and humanities according to Pestalozzi’s

method which consists in self-evaluation, no grades, no recompenses, or excelence lists

and the students who stood out were taken as tutors, which was the case of Denizard Rivail.

In 1822 the young Rivail leaves Yverdon and goes to Paris where he devotes himself to

education and write many educational books.

His first book - “Cours Pratique et Theorique d”Arithmetique” according to Pestalozzi’s

method came out in 1824 when he was only 20 years old.

He was awarded in 1831 by the Royal Academy of Arras, from which he was a member,

for his work named “Quel est le systeme d’etude plus en harmonie avec les besoin de

l’epoque?”

In February 6th, 1832 he married Amelie Gabrielle Boudet, a french and beaux-art

teacher. Between 1835 and 1840 he taught for free, Chemistry, Phisics, Compared

Anatomy and Astronomy.

He wrote, amongst other important works, “Plan pour l’Amelioration de l’Education

Publique” (1828); “Grammaire Francaise Classique” 1831; Solutions Raisonnees des

questions et des problemes d’Arithmetique et de Geometrie” (1846); “Programmes des

Cours Usels de Chimie, Physique, Astronomie, Physiologie” du lycee polimatique; Dictees specialles sur les difficultes ortografiques (1849).

 

The Spiritism

 

By the end of 1854, in his fifties, his friend Mr. Fortier, tell him, for the first time, about the spiritist phenomena, which were ravaging Paris, especially the tourning table event. He answered: “I will only believe that after being proved that a table has a brain to think, nerves to feel and being able to go into trance”. Till there, for me, this is just a tale.

Later, the subject call his attention.

Between 1855 and 1856 he took part in many meetings and analized many notebooks full of spiritual messages and finally in April 18th, 1857, comes out the spiritist codification basic book, the Spirits’ Book, with his pen-name Allan Kardec.

In the Spirits’ Book we found 4 great divisions: The First Causes; The Spirit World; Moral Laws and Hopes and Consolations. From them came out the four other books of the Spiritist Codification: Genesis (January 1868); Mediums Book (January 1861); Gospel According to Spiritism (1864) and Heaven and Hell (August 1865).

Besides that, he wrote the booklet “Qu’est-ce que le Spiritisme?” (1859), the “Revue Spirite” from 1858 to 1868, and in April 1st, 1858 the “Societe Spirite de Paris”.

 

Kardec an Outstandng Spirit

 

Our reverences to Kardec are not based upon fanaticism. On the contrary, the respect we have for him comes from the appreciation, consideration and esteem he conquered by his long life of imaculate living style and actions, from his birth in Lyon to his death in Paris according to serious writers and historiens.

He was a scholar prepared since his early years in many branches of science and human knowledge, absorbing brightely Pestalozzi’s pedagogy which gave him the basics for the efficient performance in the works of the Spiritism Codification, which demanded from him a daily dedication, pacience, abnegation, courage and perseverance.

The Spiritism is not a work of a man, rather is the work of the Superior Spirits, guided by the Spirit of Thruth who found in Allan Kardec their most devoted missionary, the support to the implementation of the new order promessed by Jesus.

Although he has counted on mediums to the reception of the messages, Kardec was the one who coordinated thousands of messages, giving them a didactical order to facilitate the studies of Spiritism. It means that he was not a simple secretary to the spirits.

Kardec put his talent at the service, he elaborated the questions to be answered by the superior spiritis. He worked on them till it was according to the superior guidance. In conclusion it would not be for anyone the mission of codifying the Spiritism, bringging out the first book after only two years of studies, mastering all its content, in order to make the work of the spirits easy and understandable to all who seek for its honorable teachings.

Good sens is one of Kardec’s characteristics. Always thoughtful, he said all he should have said and nothing of what he shouldn’t have said. He was indeed aware of this; he allowed time to do the work of bringing new information forth and let them them mature.

He was humble and used a pen-name in order to avoid doubts about wether Spiritism was a work of the spirits and not a human conception of Hyppolite Leon denizard Rivail, the respected, honored, and competent professor and scientist. Considered by his peers as the most prepared person for the task of studying the fondations of this doctrine that has shaken the world, which defeated the materialism and inexorably proved the immortality of the soul; reincarnation; the communicability of the spirits; the sublimity of the law of cause and effect; the mandatory walk through the path of progress in a unceasingly ascending march and the necessity of relentless practice of the law of love and charity which is the valuable passport towards reaching eternal joy.

Kardec, thank you for your exemple. May we fight in a daily basis to follow your bright footprints. May Jesus our Master, repay you for everything. Help us Kardec to honor the title of Spiritist Christians that we carry, inspire us in the work of good, the only way we may pay you and Jeus a homage.

 

Bibliography:

Posthumous Works (Allan Kardec)

Allan Kardec (Zeus Wantuil and Francisco Thiesen)

Les Jardins de Paris (Paris Administration)

Guide des Cimitieres Parisiens

Published at “Folha Espirita”, Sao Paulo March, 1999

From the site:

 http://www.universoespirita.org.br/novos_textos/textos_06_07/relembrando_kardec_ismael_gobi.htm

 

(Tradução por Eduardo Guimarães, Niteroi, RJ)

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Lião, França. Cidade onde nasceu Hippolyte Léon Denizard Rivail, o futuro Allan Kardec,

aos 03 de outubro de 1804.

O rio Saône e a colina de Fourviére no século XVIII.

Imagem/fonte: http://en.wikipedia.org/wiki/File:Lyon_la_Saone_et_fourviere.JPG

A família Rivail residia  à Rue Sale, 76. A casa foi demolida e ficava abaixo e à esquerda da foto.

Esse monumento na rua foi homenagem dos espíritas franceses e fica praticamente em frente da casa demolida.

Lião, França. Foto Ismael Gobbo.

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Aos 11 anos de idade, em 1815, a mãe do menino Rivail o conduz para estudar no famoso Instituto

de Johann Heinrich  Pestalozzi , em Yverdon, Suiça. 

Imagem/fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Yverdon-les-Bains_Castle

 

 

No Instituto os meninos estudavam disciplinas de ciências exatas e humanas, segundo o método Pestalozziano, que incluía a auto-avaliação, sem  atribuição de notas, recompensas ou lista de classificação. Os alunos que mais se destacavam eram aproveitados para lecionar, o que aconteceu com o menino Denizard Rivail.

A escola de Pestalozzi recebia estudantes de diversos países.

O primeiro livro escrito por Hippolyte Leon Denizard Rivail em 1824. « COURS Pratique et théorique d'arithmétique » - D’aprés la méthode de Pestalozzi

Imagens/fonte:

http://gallica.bnf.fr/ark:/12148/bpt6k840630g/f1.image

http://gallica.bnf.fr/ark:/12148/bpt6k840630g/f2.image

          http://gallica.bnf.fr/ark:/12148/bpt6k840630g/f3.image

 

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O casal Leila e Luiz Carlos representando o casal Amélie Boudet e Hippolyte Léon Denizard Rivail.

Peça teatral: Allan Kardec, o homem universal.

Mesas Girantes em um salão de Paris.

Imagem/fonte: http://kardecnainternet.blogspot.com.br/2012/07/as-mesas-girantes.html

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Em 1854 o Sr. Fortier fala com Rivail sobre o fenômeno das mesas girantes,  muito comuns em Paris .

Peça teatral: Allan Kardec, o homem universal.

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No ano de 1855, a convite de Pâtier, Rivail assiste a algumas experiências na casa da Sra. Plainemaison, sita à Rue Grange-Batelière, 18. Rivail impressiona-se com os fenômenos  e começa a estudá-los  a fundo.

Peça teatral: Allan Kardec, o homem universal, dirigida por Ofélia Candill.

image044 (1)

O Livro dos Espíritos em edição de 1860.

Imagem: http://pt.wikipedia.org/wiki/O_Livro_dos_Esp%C3%ADritos#/media/File:Le_Livre_des_Esprits_2.jpg

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Allan Kardec (1804- 1869). Codificador do Espiritismo

Imagem/fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/1/12/Hippolyte_L%C3%A9on_Denizard_Rivail2.jpg

Desenho do Cemitério Père Lachaise por Christophe Civeton. 1829.

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Civeton_-_P%C3%A8re-Lachaise_-_Maximilien_S%C3%A9bastien_Foy.jpg

Turista orando no túmulo de Allan Kardec. No dia 31 de março de 2019, completam-se 150 anos da sua desencarnação.

Cemitério Père Lachaise, Paris, França, Foto Ismael Gobbo.

As obras básicas do Espiritismo codificado por Allan Kardec.

Imagem/fonte: http://www.guia.heu.nom.br/obras_basicas.htm

 

OBRIGADO,  MESTRE ALLAN KARDEC !

 

 

Amor Infinito

Vibrações de suavidade

 

 

(Recebido em email de Leopoldo Zanardi)

 

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