Notícias do Movimento Espírita São Paulo, SP, sábado, 28 de agosto de 2021 Compiladas por Ismael Gobbo |
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Notas |
1. Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento. 2. Este e-mail é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes diversas via e-mail e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos de e-mail. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec. Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas.
3. Este trabalho é pessoal e totalmente gratuito, não recebe qualquer tipo de apoio financeiro e só conta com ajuda de colaboradores voluntários. (Ismael Gobbo).
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Atenção |
Se você tiver dificuldades em abrir o arquivo, recebê-lo incompleto ou cortado e fotos que não abrem, clique aqui:
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Os últimos 5 emails enviados |
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27-08-2021 https://www.noticiasespiritas.com.br/2021/AGOSTO/27-08-2021.htm 26-08-2021 https://www.noticiasespiritas.com.br/2021/AGOSTO/26-08-2021.htm 25-08-2021 https://www.noticiasespiritas.com.br/2021/AGOSTO/25-08-2021.htm 24-08-2021 https://www.noticiasespiritas.com.br/2021/AGOSTO/24-08-2021.htm 23-08-2021 https://www.noticiasespiritas.com.br/2021/AGOSTO/23-08-2021.htm
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Publicação em sequência Revista Espírita – Ano 12 - 1869 |
(Copiado do site FEBNET) |
Praça do teatro em Bordéus (Bordeaux). França. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Bordeaux_Place_de_la_Com%C3%A9die_old.jpg
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Vista da Torre e da Igreja de “Saint-Michel” (São Miguel). Bordéus (Bordeaux), França. Imagem/fonte: https://fr.wikipedia.org/wiki/Basilique_Saint-Michel_de_Bordeaux
Basílica de São Miguel (Saint-Michel”. Bordéus (Bordeaux), França. A Basílica de São Miguel é um dos principais locais de culto católico na cidade de Bordeaux , no sudoeste da França. Construído no XIV th ao XVI th século, é característica do estilo gótico . A igreja deu seu nome ao bairro em que está localizado. A basílica compartilha com a catedral Saint-André a peculiaridade de ser dotada de uma torre sineira independente do santuário ou campanário . Subindo a uma altura de 114 metros, é considerado o mais alto do sul da França e como um dos mais altos do hexágono 1 . Sua base mantém uma cripta que foi por muito tempo um ossuário e um espaço de exposição para "múmias" escavados na DO XIX ° século, durante o desenvolvimento do local Meynard , ex-cemitério paroquial. Listado como um monumento histórico desde 1846 2 , a Igreja de St. Michael - tornou-se uma basílica menor em 1903 - está inscrito na Lista do Património Mundial da UNESCO desde 1998 sob a estrada para St Jacques de Compostela na França 3 . Este site é servido pela linha de bonde C : estação Saint-Michel Leia mais: https://fr.wikipedia.org/wiki/Basilique_Saint-Michel_de_Bordeaux
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Porta do Sol. Madrid, Espanha. Foto: Ismael Gobbo |
Amalia Domingo Soler, vulto de escol do Espiritismo na Espanha. Imagem/fonte: https://es.wikipedia.org/wiki/Amalia_Domingo_Soler#/media/File:Amalia_Domingo_Soler.jpg
Amalia Domingo Soler (Sevilha, 10 de novembro de 1835 - Barcelona, 29 de abril de 1909) foi uma escritora, costureira e grande expoente do movimento espírita espanhol, pela sua atuação como divulgadora e médium psicógrafa. No Brasil é muito conhecida pelo seu livro "Memórias do Padre Germano", ditado pelo seu guia espiritual, Padre Germano. Seus escritos destacam-se pelo estilo poético e leve. É também caracterizada pelas inúmeras dificuldades que suportou com força e coragem. Leia mais: https://pt.wikipedia.org/wiki/Amalia_Domingo_Soler
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Parque de La Ciutadella. Barcelona, Espanha. Fotos Ismael Gobbo
O "auto de fé" ocorreu na esplanada de Barcelona, às 10h30 da manhã. Conforme lista oficial transcrita na "Revue Spirite", foram queimados os seguintes títulos: · "Revue Spirite", dirigida por Allan Kardec; · "A Revista Espiritualista", dirigida por Piérard; · "O Livro dos Espíritos", por Allan Kardec; · "O Livro dos Médiuns", por Allan Kardec; · "O que é o Espiritismo?", por Allan Kardec; · "Fragmento de sonata", atribuído ao Espírito de Mozart; · "Carta de um católico sobre o Espiritismo", pelo doutor Grand; · "A História de Jeanne d'Arc", atribuído a Joana d'Arc pela médium Ermance Dufaux; · "A realidade dos Espíritos demonstrada pela escrita direta", pelo barão de Guldenstubbé.
Leia mais: https://pt.wikipedia.org/wiki/Auto_de_f%C3%A9_de_Barcelona
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José María Fernández Colavida. (em espanhol)
Actualidad del ejemplo de José María Fernández Colavida
Se encuentra disponible, en Youtube, una breve reflexión sobre la actualidad del ejemplo de José María Fernández Colavida, el "Kardec español":
https://www.youtube.com/watch?v=2gLmiMoKLKk
Mucha paz y felicidad a todos.
Simoni
(Informações de Simoni Privato Goidanich)
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Basílica de Santa Cruz. Florença, Itália. Foto Ismael Gobbo.
A Basílica de Santa Cruz (em italiano Basilica di Santa Croce) é a principal igreja franciscana em Florença, na Itália, e uma das principais basílicas da Igreja Católica no mundo. Está situada na Piazza di Santa Croce, a lesta da basílica de Santa Maria del Fiore. É o lugar onde estão enterrados alguns dos mais ilustres italianos, tais como Michelângelo, Galileo Galilei, Maquiavel e Rossini, e assim é apelidada de Panteão das Glórias Italianas. Leia mais: https://pt.wikipedia.org/wiki/Bas%C3%ADlica_de_Santa_Cruz
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“Palazzo Vecchio” e “Galleria degli Uffizi”. Florença, Itália. Foto Ismael Gobbo |
“Ponte Vecchio” (Ponte Velha) sobre o rio Arno. Florença, Itália. Foto Ismael Gobbo |
Vista de Lião, França. Foto Ismael Gobbo
Allan Kardec, codificador do Espiritismo, nasceu em Lião, França, aos 3 de outubro de 1804 e desencarnou em Paris, França, aos 31 de março de 1869.
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Teatro romano de Fourvière. Colina de Fourvière. Lião, França. Foto: Ismael Gobbo.
O antigo teatro de Fourvière ( francês : Théâtre antique de Lyon ) é um teatro romano em Lyon , França. Foi construído na colina de Fourvière , que está localizado no centro da cidade romana. Cronologia O teatro foi construído em duas etapas: por volta de 15 aC, um teatro com 90 m de diâmetro foi construído ao lado da colina. No início do século 2, a construção final acrescentou um último lugar para o público. O diâmetro é de 108 m e havia assentos para 10.000 pessoas. Hoje, o teatro é principalmente um local turístico, mas ainda é usado como local cultural. Todos os anos, o festival Nuits de Fourvièreacontece no teatro. (Copiado de https://en.wikipedia.org/wiki/Ancient_Theatre_of_Fourvi%C3%A8re)
Allan Kardec, codificador do Espiritismo, nasceu em Lião, França, aos 3 de outubro de 1804 e desencarnou em Paris, França, aos 31 de março de 1869.
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Quadro de Allan Kardec de grandes dimensões na Librairie et Editions Leymarie. Paris, França.
Allan Kardec, codificador do Espiritismo, nasceu em Lião, França, aos 3 de outubro de 1804 e desencarnou em Paris, França, aos 31 de março de 1869. |
Turista orando no túmulo de Allan Kardec. Cemitério Père Lachaise, Paris, França, Foto Ismael Gobbo.
Allan Kardec, codificador do Espiritismo, nasceu em Lião, França, aos 3 de outubro de 1804 e desencarnou em Paris, França, aos 31 de março de 1869. |
Apreço |
Pelo Espírito Emmanuel. Psicografia de Francisco Cândido Xavier Livro: Palavras de Vida Eterna. Lição nº 91. Página 198.
O Universo é uma corrente de amor, em movimento incessante. Não lhe interrompa a fluência das vibrações. Nesse sentido, recorda que ninguém é tão sacrificado pelo dever que não possa, de quando em quando, levantar os olhos e dizer uma frase, em sinal de agradecimento. Consideras sagradas as tuas obras de obrigação, mas não te esqueças do minuto de apreço aos outros. Os pais não te discutem o carinho, entretanto multiplicarão as próprias forças com o teu gesto de entendimento; os filhos anotam-se a bondade, no entanto, experimentarão novo alento com o teu sorriso encorajador; os colegas de ação conhecem-te a solidariedade, mas serão bafejados por renovadora energia, perante a reafirmação de teu concurso espontâneo, e os companheiros reconhecem-te a amizade, contudo, entesouram estímulos santos, em te ouvindo a mensagem fraterna. Ninguém pode avaliar a importância das pequeninas doações. Uma prece, uma saudação afetuosa, uma flor ou um bilhete amistoso conseguem apagar longo fogaréu da discórdia ou dissipar rochedos de sombra. Não nos reportamos aqui ao elogio que estraga ou a lisonja que envenena. Referimo-nos a amizade e a gratidão que valorizam o trabalho e alimentam o bem. Por mais dura seja a estrada, aprende a sorrir e a abençoar, para que a alegria siga adiante, incentivando os corações e as mãos que operam a expansão da Bondade Infinita. O próprio Deus nunca se encontra tão excessivamente ocupado que não se lembre de sustentar o Sol, para que o Sol aqueça, em seu nome, o último verme, na última reentrância abismal.
(Recebido em email do pesquisador e divulgador espírita Antonio Sávio, Belo Horizonte, MG) |
Reunião de amigos. Obra de Max Ernst. Imagem/fonte: https://www.wikiart.org/en/max-ernst/a-friends-reunion-1922 |
Retrato de um pai e seu filho. Óleo no painel de Anthony van Dyck Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Van_Dyck_-_Richardot_and_his_son.jpg |
Pescando. Óleo sobre tela por Almeida Júnior. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Almeida_J%C3%BAnior_-_Pescando,_1894.jpg |
O retorno do filho pródigo. Obra de Bartolomé Esteban Murillo. Imagem/fonte: https://commons.m.wikimedia.org/wiki/File:Murillo_-_The_Return_of_the_Prodigal_Son,_NGI.4545.jpg |
Amanhecer na região de Pongaí, SP. Foto Ismael Gobbo |
Cinema em casa Clara e Francisco |
Caso opte, neste fim de semana, pela permanência em casa, então, como laser, sugerimos assistir ao filme abaixo na sessão:
Cinema em casa
Filme: Clara e Francisco
Parte 1
Parte 2
Sinopse:
Este filme é uma superprodução que traz a história dos jovens: Francisco (Ettore Bassi), filho de um rico comerciante de tecidos, com a ambição de se tornar um fidalgo cavaleiro de Assis; Clara (Mary P. Petruolo), de linhagem nobre, prometida em casamento ao jovem Ranieri di Bernardo. Chamados por Deus a viver a perfeição do Evangelho, Clara e Francisco trocaram o conforto da família para viver a corajosa opção de seguir Jesus na mais absoluta e total pobreza. De sua resposta generosa, teve início na igreja a grande Família Franciscana, com sua mensagem de paz e de amor, hoje espalhada no mundo inteiro. Clara e Francisco é um filme de grande valor pela veracidade histórica, originalidade e beleza das imagens e perfeição com que foi realizado. Diretor: Fabrizio Costa Elenco: Ettori Basso, Mary P. Petruolo, Gabriele Cirilli (illuminato) Ano/país de origem: 2007 / Itália
(Informação recebido em email de Mauricio Contier [maconti55@hotmail.com]) |
Falsos Cristos e falsos profetas |
O tema “Haverá falsos Cristos e falsos profetas”, capítulo XXI de “O Evangelho segundo o Espiritismo”, foi desenvolvido por Cesar Perri (de São Paulo) no dia 25 de agosto no programa “EVANGELHO À LUZ DO ESPIRITISMO”. Aí se incluem as mensagens “a missão dos espíritas” e “os obreiros do Senhor”. Essa série é apresentada pela webTV Rede Amigo Espírita semanalmente por Perri todas 4as. feiras às 9 horas.Acesse pelo link: https://www.youtube.com/watch?v=TPWirOMn06k
(Recebido em email de Grupo de Estudos Espíritas Chico Xavier [contato@grupochicoxavier.com.br]) |
Jornada Espírita pela Valorização da Vida. USE Intermunicipal de São Bernardo do Campo, SP |
(Recebido em email de Comunicação use i sbc [comunicacao@useisbc.org]) |
Site da FEB- Federação Espírita Brasileira Brasília, DF |
Acesse aqui: https://www.febnet.org.br/portal/
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Site Feparana – Federação Espírita do Paraná Curitiba |
ACESSE:
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Site da Federação Espírita do Estado da Bahia Salvador |
Acesse:
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Teatro: “O Vendedor de Sonhos” em Osasco |
Favor divulgar.
A peça que está inspirando sonhos será apresentada em OSASCO!!
Baseado no best-seller homônimo de Augusto Cury.
Na trama, o personagem Júlio César tenta o suicídio, e é impedido de cometer o ato final por intermédio de um mendigo, o “Mestre”, que lhe vende uma vírgula, para que continue a escrever a sua história.
Juntos encontram Bartolomeu, um bêbado boa-praça que decide unir-se a eles na missão de vender sonhos e de despertar a sociedade doente. A revelação de um passado conflituoso do Mestre pode destroçar a grande missão do Vendedor de Sonhos.
Sábado 28 de agosto | às 20h30
Teatro Aspro em Osasco/SP Ponto de venda: Loja S.O FÁBRICA R. José Cianciarulo, 95 centro de Osasco ( próximo ao hospital central ) Tel: 3682-7043
Garanta a entrada promocional antecipada através do link abaixo https://www.megabilheteria.com/evento?id=20210628134836
O Vendedor de Sonhos já foi visto por mais de 100mil pessoas em todo o país! Marque na agenda e não perca esse grande espetáculo!!
Com Luiz Amorim, Mateus Carrieri e grande elenco!
IMPERDÍVEL 🙏 Compartilhe.
(Informação recebida em email de Magali Bischoff [magalibischoff@gmail.com]) |
50 anos da Feira do Livro Espírita de São José dos Campos, SP |
MEIO SÉCULO DIVULGANDO A DOUTRINA ESPÍRITA Prezado amigo Ismael Gobbo, Nosso mailing desta semana para você é para homenagear a FEIRA DO LIVRO ESPÍRITA mais antiga do Brasil, completando neste ano de 2021, 50 edições, isto é 50 anos de muito trabalho e dedicação de centenas de voluntários espíritas de S. José dos Campos – SP. Neste ano de 2021 ainda está sendo realizada de forma virtual, de 20/08 a 29/08. Você pode participar de sua casa. Visite a “FEIRA MEIO SÉCULO” e aproveite as excelentes ofertas clicando neste link: Para matar a saudade de uma das edições presenciais, você pode clicar no link abaixo e rever vários dos voluntários que trabalharam e trabalham para que este evento VENHA ULTRAPASSAR MAIS MEIO SÉCULO: https://www.youtube.com/watch?v=KFhEMcNzw-c
Com a gratidão da Coordenação do Programa VISÃO ESPÍRITA TV
(Informação recebida em email de Visão Espírita TV [visaoespirita.tv@gmail.com]) |
Palestra em live do CEAC- Centro Espírita Amor e Caridade. Birigui, SP. Acesse no YouTube |
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Eventos espíritas Informações de Elsa Rossi |
(Recebido em email de Elsa Rossi) |
Se te for possível colabore com o Abrigo Ismael- Departamento da centenária União Espírita “Paz e Caridade”. Araçatuba, SP |
ACESSE O SITE AQUI: O Abrigo Ismael irá comemorar 80 anos no dia 3 de outubro
O União Espírita Paz e Caridade, desde o ano 1921, vem atuando para abrandar o sofrimento de idosas carentes, suprindo-lhes todas as suas necessidades. Atualmente, conta com uma equipe de enfermagem, auxiliares, nutricionista, assistente social, médico, e fornece seis refeições diárias, medicamentos, lazer, atividades físicas e lúdicas, visando sempre a maior qualidade de vida possível nesta fase da vida. Em todos esses anos sempre contou com a colaboração da sociedade araçatubense, o qual agradecemos de todo o coração.
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Tristeza sem razão |
Por vezes, erguemo-nos pela manhã envoltos em nuvens de tristeza. Se alguém nos perguntar a causa, com certeza não saberemos responder. Naturalmente, atravessamos as nossas dificuldades. Não há quem não as tenha. É o filho que não vai bem na escola, o marido que vive a incerteza do desemprego, um leve transtorno de saúde. Nada, contudo, que seja motivo para a tristeza profunda que nos atinge. Nesse dia tudo parece difícil. Saímos de casa e a entrevista marcada não se concretiza. A pessoa que marcou hora conosco cancelou por compromisso de última hora. E lá se vão as nossas esperanças de emprego, outra vez. O material que vimos anunciado com grande desconto já se esgotou nas prateleiras, antes de nossa chegada. A fila no banco está enorme, o cheque que fomos receber não tinha saldo suficiente. É... Nada dá certo mesmo! Dizemos que nem deveríamos ter saído de casa, nesse dia. Agora, à tristeza se soma o desalento, o desencanto. Consideramo-nos a última pessoa sobre a face da Terra. Infelizes, abandonados, sozinhos. Ninguém que nos ajude. E, no entanto, Deus vela. Ao nosso lado, seguem os seres invisíveis que nos amam, que se interessam por nós e tudo fazem para o nosso bem-estar. O que está errado, então? Com certeza, a nossa visão do que nos acontece. Quando a tristeza nos invade no nascer do dia, provavelmente tivemos encontros espirituais, durante o sono físico, que para isso colaboraram. Seja porque buscamos companhias não muito agradáveis ou porque não nos preparamos para dormir, com a oração. Seja porque reencontramos amores preciosos e os temos que deixar para retornar à nossa batalha diária, entristecendo-nos sobremaneira. Ao nos sentirmos assim, busquemos de imediato a luz da prece, que fortalece e ilumina, espancando as sombras do desalento. Abrir as janelas, observar a natureza, mesmo que o dia seja de chuva e frio. Verifiquemos como as árvores, quando castigadas pelos ventos e pela água, balançam ao seu compasso. Passada a tempestade, se recompõem e continuam enriquecendo a paisagem com seus galhos, folhas, flores e frutos. Olhemos para as flores. Mesmo que a chuva as despedace, elas, generosas, deixam suas marcas coloridas pelo chão, ou permitem-se arrastar pela correnteza, criando um rio de cores e perfumes pelo caminho. Aprendamos com a natureza e afugentemos o desânimo com a certeza de que, depois da tempestade, retornará o tempo bom, o sol, o calor. Não nos permitamos sintonias inferiores, porque se vibrarmos mal, nos sentiremos mal e, naturalmente, tudo se nos tornará mais difícil. Nunca estaremos sós. Jesus está no leme das nossas vidas, atento, vigilante, e não nos faltará em nossas necessidades. * * * Se estamos tristes, abramos os ouvidos para as melodias da vida, melodias que soam das mais profundas regiões do Amor Celeste. Busquemos ajuda, peçamos socorro, não dando campo a essas energias de modo que possamos, na condição de filhos de Deus, alegrar-nos com tudo quanto o Pai construiu e colocou à nossa disposição a fim de que pudéssemos crescer, amar e servir. Redação do Momento
Espírita, com pensamentos finais
(Copiado do site Feparana) |
Paz concluida. Óleo sobre tela de John Everett Millais. Imagem/fonte: |
Manhã em Guarujá, SP. Foto Ismael Gobbo. |
Um novo dia surgindo. Paisagem matinal no Paraná. Foto: Ismael Gobbo |
Tranquilidade. Óleo sobre tela de John William Godward Imagem/fonte: https://en.m.wikipedia.org/wiki/File:Godward-Tranquillity-1914.jpg |
O Evangelho Segundo o Espiritismo |
(Copiado do site Febnet) |
A reconciliação. Óleo sobre tela por Jean Baptiste-Madou. Imagem/fonte: https://www.wikigallery.org/wiki/painting_277052/Jean-Baptiste-Madou/The-reconciliation |
Cristo entre os fariseus. Óleo sobre tela de Jacob Jordaens. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Christ_among_the_Pharisees.jpg |
A festa na casa de Simão, o fariseu. Quadro de Paolo Veronese. Imagem/fonte. |
REPUBLICAMOS EM HOMENAGEM A THEREZINHA OLIVEIRA DESENCARNADA AOS 28-08-2013. |
Muito trabalho e dedicação |
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ENTREVISTA COM THEREZINHA OLIVEIRA PUBLICADA NA FOLHA ESPÍRITA JUNHO, 2011
Therezinha Oliveira
Ismael Gobbo
Nascida em Cravinhos e criada em Santos, Therezinha de Oliveira, hoje com 80 anos, tinha quase 10 anos quando o pai desencarnou. Acabou indo morar em Ribeirão Preto, terra da mãe, depois na capital paulista e, em 1956, partiu para a cidade na qual vive até hoje, Campinas.
Foi nesse município que se tornou professora primária pelo Instituto de Educação Carlos Gomes, mas não chegou a lecionar, por haver ingressado, por concurso público, no serviço da Prefeitura do Município de Campinas, em 1959, onde ficou até se aposentar.
Além da vida normal na cidade paulista, Therezinha assumiu outro papel: o de forte atuação no Movimento de Mocidades Espíritas, considerado por ela uma “descoberta entusiasmante”. Seu envolvimento teve início no Centro Espírita Allan Kardec (Ceak), em bairro central de Campinas. “Contatando jovens e adultos pelo Brasil afora, entendi que não estamos sós em nosso ideal e que, com o conhecimento espírita e o entendimento cristão, muito se pode fazer por nosso progresso e o da humanidade. Embora esse muito seja o pouco de que somos capazes, ele é indispensável para o progresso geral. E, cada um dando o seu melhor, a soma será sempre expressiva e valiosa”, declara.
Therezinha conheceu a Doutrina nos tempos de Ribeirão Preto, quando a mediunidade da mãe “teria aflorado”. Foi lá que participou do “catecismo espírita”, no Centro Espírita Eurípedes Barsanulfo, e a acompanhava nas reuniões em que atuava como médium. Em São Paulo, esteve em esporádicas reuniões mediúnicas, ainda como acompanhante da mãe, porém, quando se mudou para Campinas, a família toda ingressou no movimento do Ceak.
“Logo que cheguei em Campinas, integrei-me na Mocidade Espírita do `Allan Kardec’, que me ensejou conhecer e participar do movimento dos jovens espíritas brasileiros, por meio das Concentrações de Mocidades Espíritas do Brasil Central e do Estado de São Paulo. Nesse movimento, tive a oportunidade de fazer valiosa rede de amizades em vários estados brasileiros e de começar o trabalho de divulgação oral, depois de participar, de forma inesperada, do ‘concurso de oratória’ em Bauru, em 1959. O envolvimento da trabalhadora teve tanta importância que, inspirado nela, nasceu o hino Mocidade no Evangelho, recebido por ocasião da XIII Concentração de Mocidades Espíritas do Brasil Central e do Estado de São Paulo, realizada em Campinas, em 1960.
“A flâmula dessa concentração trazia um evangelho aberto, sobre ele uma rosa, e a letra do hino dizia: Mocidade, rubra rosa rescendendo suave olor é o símbolo perfeito de tua graça e teu vigor. Mocidade, o Evangelho é o solo benfeitor, de que a rosa haure o alento para a paz e para o amor. Essa composição musical está no CD Na Luz da Inspiração, em que canto músicas e declamo poesias que me foram inspiradas”, relembra Therezinha.
No Ceak de 1965 até 1970, Therezinha começou a formular os cursos doutrinários, ocupou o cargo de secretária e, depois, o de presidente. Atualmente, responde pela Coordenadoria de Estudos e Divulgação Doutrinária.
Theresinha, você escreveu vários livros. Quais são?
Na série Estudos e Cursos, são sete livros: Iniciação ao Espiritismo; Mediunidade; Reuniões Mediúnicas; Fluidos e Passes; Oratória a Serviço do Espiritismo; Estudos Espíritas do Evangelho; Orientação Mediúnica. As demais obras, doutrinárias e evangélicas, compõem um total de 15 títulos: Espiritismo (A Doutrina e o Movimento); Parábolas que Jesus Contou (E Valem para Sempre); Jesus, o Cristo; Na Luz do Evangelho (A Mensagem do Amor); Na Luz do Espiritismo (Tudo se Esclarece); Na Luz da Mediunidade (Os Mortos Vivem e se Comunicam); Na Luz da Reencarnação (A Vida É Sempre Vida); Quando o Evangelho Fala; Quando o Espiritismo Fala; Conversando com os Espíritos na Reunião Mediúnica; Para Ler e Reler; Mulher e Mãe (Uma Homenagem); Ante os Problemas Humanos; Coisas que Não Esqueci (Porque me Ensinaram Muito); A Eterna Mensagem (Revelações Espirituais ao Longo dos Tempos) e O Evangelho É Simples Assim. Há, ainda, quatro folhetos, de boa aceitação e utilidade na casa espírita: Ante os que Partiram; Reencarnação é Assim...; Suicídio? Um Doloroso Engano; e Chegando à Casa Espírita. Aproveito para esclarecer que o folheto Deixem-me Viver não é de minha autoria. Ele se baseia em depoimento do Dr. E. Nathanson e só colaborei na sua organização, para ser publicado por nossa editora. No prelo, estão dois livros dedicados às crianças: O Sino de Cristal e A Empregada Feia. Os direitos de toda essa produção foram entregues à Editora Allan Kardec, do Ceak, que destina os rendimentos à manutenção de suas obras sociais.
E com relação a palestras. Você continua atendendo a pedidos fora de Campinas?
Sim, mercê de Deus, tenho podido atender a convites de outras cidades, para falar sobre a Doutrina Espírita e as sublimes instruções do Evangelho de Jesus, o que me enseja, ainda, cultivar antigas amizades e formar novos conhecimentos.
Você se lembra bem de quando Chico Xavier recebeu o título de cidadania, em Campinas, em 1974...
De fato, em 27 de julho de 1974, Chico Xavier recebeu em Campinas, por voto unânime dos vereadores campineiros, o título de cidadão, em cerimônia no Ginásio de Esportes do Taquaral. O Movimento Espírita prestou-lhe muitas outras homenagens. À noite, no Ceak, ele recebeu cerca de 3 mil populares que ali compareceram para congratular-se com ele e demonstrar-lhe o seu afeto. E Chico esmerou-se em retribuir a cada um, incansavelmente, o seu aperto de mão, presenteando-os com uma rosa.
Pelo que consta, foi emocionante o discurso de Chico naquele ano em que, coincidentemente, Campinas comemorava o bicentenário.
Sim. Como registrou Mário Tamassia, em folheto da época, Chico disse que uma “força compulsiva” o levava a revelar o que estava acontecendo ali, no plano invisível: o ginásio se transformara em “santuário de luz” e, diante dele, “personalidades e quadros de Campinas do passado desfilavam através de processos que não sabia definir”. Aludiu, o médium, a episódios da história campineira, citando nossos grandes homens, como Barreto Leme, Quirino dos Santos, Campos Sales, Carlos Gomes e Francisco Glicério. E comentou que Emmanuel lhe explicara o porquê da presença de tantos vultos nobres na ocasião: Isso se verifica em função do bicentenário da cidade, sendo que em todo mês de julho corrente, amigos espirituais têm vindo, quando possível, à cidade, a fim de compartilhar da referida comemoração. Na manhã seguinte, Chico compareceu a uma reunião promovida pela União das Sociedades Espíritas (USE), na Casa do Caminho, que mantém a Casa da Criança Meimei, para um encontro com os dirigentes espíritas campineiros e também concedeu entrevista ao Diário do Povo.
E, hoje, como enxerga o Movimento Espírita?
O Movimento Espírita é muito expressivo e atuante e altamente promissor para o futuro, se houver, de nossa parte, fidelidade doutrinária nos trabalhos que executamos e o cuidado de preparar as novas gerações para a continuidade dos ideais e labores espíritas.
E quanto à bibliografia espírita, produzida mediunicamente e por autores encarnados, acredita que tem sido produtiva?
A literatura espírita requer atenção e melhor seleção, por todos nós, para que não perca o bom nível com que tem conquistado leitores em todas as classes sociais.
O apelo comercial tem sido muito grande, em detrimento da qualidade dos livros espíritas ou rotulados de espíritas?
Realmente, o interesse e a aceitação populares pelos temas espíritas tornaram comercialmente lucrativos os investimentos nessa área e muitos são atraídos pela oportunidade de sucesso fácil.
Que fazer para mudar esse quadro?
Divulgar ainda mais a boa literatura, as obras básicas, os autores clássicos (como Léon Denis, Gabriel Delanne, Bozzano), os nacionais, como Cairbar Schutel, Deolindo Amorim, Herculano Pires e Vinícius, e os mediúnicos (como os recebidos por Chico Xavier e Yvonne Pereira). Obras assim apuram o “paladar literário e doutrinário” dos leitores e fazem com que, ao ler as obras oportunistas, percebam a diferença de conteúdo e de forma, levando-as a escolher melhor o material agradável e útil de que precisam para alimento de suas mentes.
Therezinha e Chico Xavier, em 1980. Encontro está relatado em livro de memórias
Therezinha (acima à direita) com os irmãos Myrian e Ivan, a mãe Anna Gonçalves Guisolphe e o padrasto Irineu Guisolphe de Castro, em 1956. O pai, Pedro de Oliveira , desencarnou quando Therezinha tinha 10 anos.
Mocidade no Evangelho
Hino inspirado a Therezinha Oliveira e composto especialmente para a XIII Concentração de Mocidades Espíritas do Brasil Central e do Estado de São Paulo realizada em Campinas (SP) de 14 a 17 de abril de 1960.
ASSINE FOLHA ESPÍRITA
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Os irmãos Myrian, Ivan e Therezinha Oliveira |
A jovem Therezinha Oliveira em palestra na cidade de Uberlândia, MG |
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Therezinha no CEAK, Campinas, SP |
A oradora Therezinha Oliveira |
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“Iniciação ao Espiritismo” em DVD da Versátil
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Divaldo Pereira Franco e Therezinha Oliveira |
Dr. Adolfo Bezerra de Menezes 29/08/1831 – 11/04/1900 |
Feliz aniversário, Muito obrigado por tudo, Deus te abençoe! Receba nossas homenagens e o pedido a Jesus e Maria para que o ilumine cada vez mais na abençoada tarefa de ajudar seus irmãos da Terra a avançarem na trilha do progresso espiritual.
Quadro retratando Dr. Bezerra de Menezes pela artista Nair Camargo, de São Paulo, SP. Foto Ismael Gobbo |
Dr. Adolfo Bezerra de Menezes |
Nascido na antiga Freguesia do Riacho do Sangue, hoje Solonópole, no Ceará, aos 29 dias do mês de agosto de 1831, e desencarnado no Rio de Janeiro, a 11 de abril de 1900. Adolfo Bezerra de Menezes Cavalcanti, no ano de 1838, entrou para a escola pública da Vila do Frade, onde em dez meses apenas, preparou- se suficientemente até onde dava o saber do mestre que lhe dirigia a primeira fase de educação. Bem cedo revelou sua fulgurante inteligência, pois, aos onze anos de idade, iniciava o curso de Humanidades e, aos treze anos, conhecia tão bem o latim que ministrava, a seus companheiros, aulas dessa matéria, substituindo o professor da classe em seus impedimentos. Seu pai, o capitão das antigas milícias e tenente- coronel da Guarda Nacional, Antônio Bezerra de Menezes, homem severo, de honestidade a toda prova e de ilibado caráter, tinha bens de fortuna em fazendas de criação. Com a política, e por efeito do seu bom coração, que o levou a dar abonos de favor a parentes e amigos, que o procuravam para explorar- lhe os sentimentos de caridade, comprometeu aquela fortuna. Percebendo, porém, que seus débitos igualavam seus haveres, procurou os credores e lhes propôs entregar tudo o que possuía, o que era suficiente para integralizar a dívida. Os credores, todos seus amigos, recusaram a proposta, dizendo- lhe que pagasse como e quando quisesse. O velho honrado insistiu; porém, não conseguiu demover os credores sobre essa resolução, por isso deliberou tornar- se mero administrador do que fora sua fortuna, não retirando dela senão o que fosse estritamente necessário para a manutenção da sua família, que assim passou da abastança às privações. Animado do firme propósito de orientar- se pelo caráter íntegro de seu pai, Bezerra de Menezes, com minguada quantia que seus parentes lhe deram, e animado do propósito de sobrepujar todos os óbices, partiu para o Rio de Janeiro a fim de seguir a carreira que sua vocação lhe inspirava: a Medicina. Em novembro de 1852, ingressou como praticante interno no Hospital da Santa Casa de Misericórdia. Doutorou- se em 1856 pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, defendendo a tese "Diagnóstico do Cancro". Nessa altura abandonou o último patronímico, passando a assinar apenas Adolfo Bezerra de Menezes. A 27 de abril de 1857, candidatou-se ao quadro de membros titulares da Academia Imperial de Medicina, com a memória "Algumas Considerações sobre o Cancro encarado pelo lado do Tratamento". O parecer foi lido pelo relator designado, Acadêmico José Pereira Rego, a 11 de maio de 1857, tendo a eleição se efetuado a 18 de maio do mesmo ano e a posse a 1.o. de junho. Em 1858 candidatou- se a uma vaga de lente substituto da Secção de Cirurgia da Faculdade de Medicina. Por intercessão do mestre Manoel Feliciano Pereira de Carvalho, então Cirurgião- Mor do Exército, Bezerra de Menezes foi nomeado seu assistente, no posto de Cirurgião- Tenente. Eleito vereador municipal pelo Partido Liberal, em 1861, teve sua eleição impugnada pelo chefe conservador, Haddock Lobo, sob a alegação de ser médico militar. Objetivando servir o seu Partido, que necessitava dele a fim de obter maioria na Câmara, resolveu Bezerra de Menezes afastar- se do Exército. Em 1867 foi eleito Deputado Geral, tendo ainda figurado em lista tríplice para uma cadeira no Senado. Quando político, levantou- se contra ele, a exemplo do que ocorre com todos os políticos honestos, uma torrente de injúrias que cobriu o seu nome de impropérios. Entretanto, a prova da pureza da sua alma deu- se quando, abandonando a vida pública, foi viver para os pobres, repartindo com os necessitados o pouco que possuía. Corria sempre ao tugúrio do pobre, onde houvesse um mal a combater, levando ao aflito o conforto de sua palavra de bondade, o recurso da ciência de médico e o auxílio da sua bolsa minguada e generosa. Desviado interinamente da atividade política e dedicando- se a empreendimentos empresariais, criou a Companhia de Estrada de Ferro Macaé a Campos, na então província do Rio de Janeiro. Depois, empenhou- se na construção da via férrea de S. Antônio de Pádua, etapa necessária ao seu desejo, não concretizado, de levá- la até o Rio Doce. Era um dos diretores da Companhia Arquitetônica que, em 1872, abriu o "Boulevard 28 de Setembro", no então bairro de Vila Isabel, cujo topônimo prestava homenagem à Princesa Isabel. Em 1875, era presidente da Companhia Carril de S. Cristóvão. Retornando à política, foi eleito vereador em 1876, exercendo o mandato até 1880. Foi ainda presidente da Câmara e Deputado Geral pela Província do Rio de Janeiro, no ano de 1880. O Dr. Carlos Travassos havia empreendido a primeira tradução das obras de Allan Kardec e levara a bom termo a versão portuguesa de "O Livro dos Espíritos". Logo que esse livro saiu do prelo levou um exemplar ao deputado Bezerra de Menezes, entregando- o com dedicatória. O episódio foi descrito do seguinte modo pelo futuro Médico dos Pobres: "Deu- mo na cidade e eu morava na Tijuca, a uma hora de viagem de bonde. Embarquei com o livro e, como não tinha distração para a longa viagem, disse comigo: ora, adeus! Não hei de ir para o inferno por ler isto... Depois, é ridículo confessar- me ignorante desta filosofia, quando tenho estudado todas as escolas filosóficas. Pensando assim, abri o livro e prendi- me a ele, como acontecera com a Bíblia. Lia. Mas não encontrava nada que fosse novo para meu Espírito. Entretanto, tudo aquilo era novo para mim!... Eu já tinha lido ou ouvido tudo o que se achava no "O Livro dos Espíritos". Preocupei- me seriamente com este fato maravilhoso e a mim mesmo dizia: parece que eu era espírita inconsciente, ou, mesmo como se diz vulgarmente, de nascença". No dia 16 de agosto de 1886, um auditório de cerca de duas mil pessoas da melhor sociedade enchia a sala de honra da Guarda Velha, na rua da Guarda Velha, atual Avenida 13 de Maio, no Rio de Janeiro, para ouvir em silêncio, emocionado, atônito, a palavra sábia do eminente político, do eminente médico, do eminente cidadão, do eminente católico, Dr. Bezerra de Menezes, que proclamava a sua decidida conversão ao Espiritismo. Bezerra era um religioso no mais elevado sentido. Sua pena, por isso, desde o primeiro artigo assinado, em janeiro de 1887, foi posta a serviço do aspecto religioso do Espiritismo. Demonstrada a sua capacidade literária no terreno filosófico e religioso, quer pelas réplicas, quer pelos estudos doutrinários, a Comissão de Propaganda da União Espírita do Brasil, incumbiu- o de escrever, aos domingos, no "O Paiz" tradicional órgão da imprensa brasileira, a série de "Estudos Filosóficos", sob o título "O Espiritismo". O Senador Quintino Bocaiúva, diretor daquele jornal de grande penetração e circulação, "o mais lido do Brasil", tornou-se mesmo simpatizante da Doutrina Espírita. Os artigos de Max, pseudônimo de Bezerra de Menezes, marcaram a época de ouro da propaganda espírita no Brasil. De novembro de 1886 a dezembro de 1893, escreveu ininterruptamente, ardentemente. Da bibliografia de Bezerra de Menezes, antes e após a sua conversão do Espiritismo, constam os seguintes trabalhos: "A Escravidão no Brasil e as medidas que convém tomar para extingui- la sem dano para a Nação", "Breves considerações sobre as secas do Norte", "A Casa Assombrada", "A Loucura sob Novo Prisma", "A Doutrina Espírita como Filosofia Teogônica", "Casamento e Mortalha", "Pérola Negra", "Lázaro -- o Leproso", "História de um Sonho", "Evangelho do Futuro". Escreveu ainda várias biografias de homens célebres, como o Visconde do Uruguai, o Visconde de Carvalas, etc. Foi um dos redatores de "A Reforma", órgão liberal da Corte, e redator do jornal "Sentinela da Liberdade". Bezerra de Menezes tinha a função de médico no mais elevado conceito, por isso, dizia ele: "Um médico não tem o direito de terminar uma refeição, nem de perguntar se é longe ou perto, quando um aflito qualquer lhe bate à porta. O que não acode por estar com visitas, por ter trabalhado muito e achar- se fatigado, ou por ser alta hora da noite, mau o caminho ou o tempo, ficar longe ou no morro, o que sobretudo pede um carro a quem não tem com que pagar a receita, ou diz a quem lhe chora à porta que procure outro -- esse não é médico, é negociante de medicina, que trabalha para recolher capital e juros dos gastos de formatura. Esse é um desgraçado, que manda para outro o anjo da caridade que lhe veio fazer uma visita e lhe trazia a única espórtula que podia saciar a sede de riqueza do seu Espírito, a única que jamais se perderá nos vaivéns da vida." -- o0o -- Em 1883, reinava um ambiente francamente dispersivo no seio do Espiritismo brasileiro e os que dirigiam os núcleos espíritas do Rio de Janeiro sentiam a necessidade de uma união mais bem estruturada e que, por isso mesmo, se tornasse mais indestrutível. Os Centros, onde se ministrava a Doutrina, trabalhavam de forma autônoma. Cada um deles exercia a sua atividade em um determinado setor, sem conhecimento das atividades dos demais. Esse sentimento levou- os à fundação da Federação Espírita Brasileira. Nessa época já existiam muitas sociedades espíritas, porém, as únicas que mantinham a hegemonia de mando eram quatro: a "Acadêmica", a "Fraternidade", a "União Espírita do Brasil" e a "Federação Espírita Brasileira", entretanto, logo surgiram entre elas vivas discórdias. Sob os auspícios de Bezerra de Menezes, e acatando prescrições das importantes "Instruções" recebidas do plano espiritual pelo médium Frederico Júnior, foi fundado o famoso "Centro Espírita", o que, entretanto, não impediu que Bezerra desse a sua colaboração a todas as outras instituições. O entusiasmo dos espíritas logo se arrefeceu, e o velho seareiro se viu desamparado dos seus companheiros, chegando a ser o único freqüentador do Centro. A cisão era profunda entre os chamados "místicos" e "científicos", ou seja, espíritas que aceitavam o Espiritismo em seu aspecto religioso, e os que o aceitavam simplesmente pelo lado científico e filosófico. Em 1893, a convulsão provocada no Brasil pela Revolta da Armada, ocasionou o fechamento de todas as sociedades espíritas ou não. No Natal do mesmo ano Bezerra encerrou a série de "Estudos Filosóficos" que vinha publicando no "O Paiz". Em 1894, o ambiente mostrou tendências para melhora e o nome de Bezerra de Menezes foi lembrado como o único capaz de unificar o movimento espírita. O infatigável batalhador, com 63 anos de idade, assumiu a presidência da Federação Espírita Brasileira, cargo que ocupou até a sua desencarnação. Iniciava- se o ano de 1900, e Bezerra de Menezes foi acometido de violento ataque de congestão cerebral, que o prostrou no leito, de onde não mais se levantaria. Verdadeira romaria de visitantes acorria à sua casa. Ora o rico, ora o pobre, ora o opulento, ora o que nada possuía. Ninguém desconhecia a luta tremenda em que se debatia a família do grande apóstolo do Espiritismo. Todos conheciam suas dificuldades financeiras, mas ninguém teria a coragem de oferecer fosse o que fosse, de forma direta. Por isso, os visitantes depositavam suas espórtulas, delicadamente, debaixo do seu travesseiro. No dia seguinte, a pessoa que lhe foi mudar as fronhas, surpreendeu- se por ver ali desde o tostão do pobre até a nota de duzentos mil reis do abastado!... -- o0o -- Ocorrida a sua desencarnação, verdadeira peregrinação demandou sua residência a fim de prestar- lhe a última visita. No dia 17 de abril, promovido por Leopoldo Cirne, reuniram- se alguns amigos de Bezerra, a fim de chegarem a um acordo sobre a melhor maneira de amparar a sua família, tendo então sido formada uma comissão que funcionou sob a presidência de Quintino Bocaiúva, senador da República, para se promover espetáculos e concertos, em benefício da família daquele que mereceu o cognome de "Kardec Brasileiro". -- o0o -- Digno de registro foi um caso sucedido com o Dr. Bezerra de Menezes, quando ainda era estudante de Medicina. Ele estava em sérias dificuldades financeiras, precisando da quantia de cinqüenta mil réis (antiga moeda brasileira), para pagamento das taxas da Faculdade e para outros gastos indispensáveis em sua habitação, pois o senhorio, sem qualquer contemplação, ameaçava despejá- lo. Desesperado -- uma das raras vezes em que Bezerra se desesperou na vida -- e como não fosse incrédulo, ergueu os olhos ao Alto e apelou a Deus. Poucos dias após bateram- lhe à porta. Era um moço simpático e de atitudes polidas que pretendia tratar algumas aulas de Matemática. Bezerra recusou, a princípio, alegando ser essa matéria a que mais detestava, entretanto, o visitante insistiu e por fim, lembrando- se de sua situação desesperadora, resolveu aceitar. O moço pretextou então que poderia esbanjar a mesada recebida do pai, pediu licença para efetuar o pagamento de todas as aulas adiantadamente. Após alguma relutância, convencido, acedeu. O moço entregou- lhe então a quantia de cinqüenta mil réis. Combinado o dia e a hora para o início das aulas, o visitante despediu- se, deixando Bezerra muito feliz, pois conseguiu assim pagar o aluguel e as taxas da Faculdade. Procurou livros na biblioteca pública para se preparar na matéria, mas o rapaz nunca mais apareceu. No ano de 1894, em face das dissensões reinantes no seio do Espiritismo brasileiro, alguns confrades, tendo à frente o Dr. Bittencourt Sampaio, resolveram convidar Bezerra a fim de assumir a presidência da Federação Espírita Brasileira. Em vista da relutância dele em assumir aquele espinhoso encargo, travou- se a seguinte conversação: -- Querem que eu volte para a Federação. Como vocês sabem aquela velha sociedade está sem presidente e desorientada. Em vez de trabalhos metódicos sobre Espiritismo ou sobre o Evangelho, vive a discutir teses bizantinas e a alimentar o espírito de hegemonia. -- O trabalhador da vinha, disse Bittencourt Sampaio, é sempre amparado. A Federação pode estar errada na sua propaganda doutrinária, mas possui a Assistência aos Necessitados, que basta por si só para atrair sobre ela as simpatias dos servos do Senhor. -- De acordo. Mas a Assistência aos Necessitados está adotando exclusivamente a Homeopatia no tratamento dos enfermos, terapêutica que eu adoto em meu tratamento pessoal, no de minha família e recomendo aos meus amigos, sem ser, entretanto, médico homeopata. Isto aliás me tem criado sérias dificuldades, tornando- me um médico inútil e deslocado que não crê na medicina oficial e aconselha a dos Espíritos, não tendo assim o direito de exercer a profissão. -- E por que não te tornas médico homeopata? disse Bittencourt. -- Não entendo patavinas de Homeopatia. Uso a dos Espíritos e não a dos médicos. Nessa altura, o médium Frederico Júnior, incorporando o Espírito de S. Agostinho, deu um aparte: -- Tanto melhor. Ajudar- te- emos com maior facilidade no tratamento dos nossos irmãos. -- Como, bondoso Espírito? Tu me sugeres viver do Espiritismo? -- Não, por certo! Viverás de tua profissão, dando ao teu cliente o fruto do teu saber humano, para isso estudando Homeopatia como te aconselhou nosso companheiro Bittencourt. Nós te ajudaremos de outro modo: Trazendo- te, quando precisares, novos discípulos de Matemática... Grandes Vultos do Espiritismo
(Copiado do site http://www.universoespirita.org.br/historia/biografias/vulto_adolfo_bezerra.htm) |
Av. Passos vista da janela da sede histórica da FEB. Rio de Janeiro, RJ. Foto Ismael Gobbo |
Túmulo de Dr. Adolfo Bezerra de Menezes Cemitério de São Francisco Xavier, também conhecido como Cemitério do Caju. Rio de Janeiro, Brasil. Foto Ismael Gobbo |
Salve, Bezerra de Menezes! |
Segue avante o paladino Anunciando o Consolador, Como sublime sino Convidando ao Amor.
Bezerra prossegue no Além Sendo o servo do Senhor, Amparando com o Bem O coração sofredor.
Glória a ti, irmão paternal e bondoso, Sempre atento e generoso Em nome do Mestre Jesus.
Nesta hora da árdua transição Para a era da regeneração, És mensageiro da Luz.
Donizete Pinheiro 21.08.2013
(Recebido em email de Donizete Pinheiro, Marília, SP) |
Detalhe de um retrato pintado a óleo de Bezerra de Menezes, por Augusto Rodrigues Duarte ofertado como homenagem dos súditos portugueses residentes na Corte. |
Bezerra de Menezes – homem de bem |
Antonio Cesar Perri de Carvalho (*) O dia 29 de agosto assinala 190 anos do nascimento do dr. Adolfo Bezerra de Menezes, notável vulto espírita, nascido no Ceará, e que se destacou no Rio de Janeiro. Na então Capital foi médico reconhecido, vereador, deputado, dirigente de empresas públicas e líder espírita. Durante dois mandatos curtos foi presidente da Federação Espírita Brasileira. Autor de artigos publicados na imprensa da Capital, também em periódicos espíritas, e, de vários livros. Destacamos um livro significativo de Bezerra de Menezes: A loucura sob novo prisma, tendo como subtítulo: “Estudo psíquico-fisiológico”. Surgiu em forma de livro editado pela FEB, 20 anos após sua desencarnação. No final dos anos 1880, como médico e membro da Academia Imperial de Medicina, consta que Bezerra escreveu esse trabalho, em forma de tese, direcionado à instituição. Aborda tema complexo, a 'loucura por obsessão', isto é, por ação fluídica de agentes inteligentes e extraterrenos sobre a criatura encarnada. Em pleno século XIX, contemporâneo de notáveis colegas de profissão, voltados à procura de respostas extraorgânicas nas chamadas 'pesquisas psíquicas, Bezerra escreveu o trabalho inédito para os contextos médico e espírita. Nessa obra, comenta sobre a postura tradicional "de que toda perturbação do estado fisiológico do ser humano procede invariavelmente de uma lesão orgânica, os homens da ciência têm até hoje, como verdade incontroversa, que a alienação mental, conhecida pelo nome de loucura, é efeito de um estado patológico do cérebro...” Propõe-se "a preencher essa lacuna, demonstrando, com fatos de rigorosa observação: que o pensamento é pura função da alma ou Espírito, e, portanto, que suas perturbações, em tese, não dependem de lesão do cérebro, embora possam elas concorrer para o caso, pela razão de ser o cérebro instrumento das manifestações, dos produtos da faculdade pensante." Relaciona com obras de Allan Kardec e relata seus estudos de casos, citando testemunhas que se curaram da chamada alienação mental com o tratamento espiritual incluindo o atendimento de espíritos envolvidos pela ideia de perseguição e de vingança. Aí inclui o caso de um de seus filhos, inteligente e bem formado, subitamente tomado de alienação mental. Relata diálogos durante o atendimento do espírito que atuava como obsessor do filho. A vivência desse caso familiar foi um dos fatores que estimularam Bezerra a escrever o trabalho. A loucura sob novo prisma, revela estudo criterioso do autor. No seu perfil geral, o “médico dos pobres” e “apóstolo da unificação”, é reconhecido pela benemerência, honestidade e seriedade: um autêntico homem de bem!
(*) Foi dirigente espírita em Araçatuba, presidente da USE-SP, da FEB e membro da Comissão Executiva do Conselho Espírita Internacional.
Extraído de: Folha da região. Araçatuba, 25/08/2021. P.2
(Recebido em email de Cesar Perri Grupo de Estudos Espíritas Chico Xavier [contato@grupochicoxavier.com.br]) |
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Amor Infinito Vibrações de misericórdia |
(Recebido em email de Leopoldo Zanardi) |
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