Notícias do Movimento Espírita

São Paulo, SP, terça-feira, 20 de julho de 2021

Compiladas por Ismael Gobbo

 

 

 

Notas

1. Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento.

2. Este e-mail é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes  diversas via e-mail  e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos de e-mail. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec.  Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas.

 

3. Este trabalho é pessoal e totalmente gratuito, não recebe qualquer tipo de apoio financeiro e só conta com ajuda de colaboradores voluntários. (Ismael Gobbo).

 

 

 

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Publicação em sequência

Revista Espírita – Ano 12 - 1869

 

 

 

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(Copiado do site FEBNET)

http://www.noticiasespiritas.com.br/2019/MARCO/15-03-2019_arquivos/image010.jpg

O Livro dos Espíritos, lançado por Allan Karde aos 18 de abril de 1857. Imagem: Wikipedia.

http://www.noticiasespiritas.com.br/2019/DEZEMBRO/08-12-2019_arquivos/image008.jpg

Busto de Allan Kardec. Praça Allan Kardec. Guarulhos, SP, Brasil. Foto Ismael Gobbo.


http://www.noticiasespiritas.com.br/2017/JUNHO/20-06-2017_arquivos/image010.jpg

As obras básicas do Espiritismo codificado por Allan Kardec.

Imagem/fonte: http://www.guia.heu.nom.br/obras_basicas.htm

 

https://www.noticiasespiritas.com.br/2019/JUNHO/28-06-2019_arquivos/image015.jpg

Ponte Alphonse Juin sobre o  rio Saône tendo ao fundo a Colina de Fourvière. ;Lião França. Foto Ismael Gobbo.

 

 

Em Lião nasceu Allan Kardec, codificador do Espíritismo,

aos 03 de outubro de 1804.

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Arco do Triunfo, Paris, França. Foto Ismael Gobbo

 

Paris,  cidade  onde  Allan Kardec  codificou  o  Espiritismo     lançando

a primeira ObraBásica – O Livro dos Espíritos- em 18 de abril de 1857.

Desencarnou nesta cidade aos 31 de março de 1869.

 

 

Lembrando Allan Kardec

 

 

Pelo Espírito Irmão X (Humberto de Campos).

Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

Livro: Doutrina Escola. Lição nº 05. Página 29.

Mensagem recebida em 22.09.1942. Lida aos 03.10.1942, durante a 3ª Concentração Espírita de São Paulo, no Ginásio do Pacaembu.

 

Depois de se dirigir aos numerosos missionários da Ciência e da Filosofia, destinados à renovação do pensamento do mundo no século XIX, o Mestre aproximou-se do abnegado João Huss e falou, generosamente:

- Não serás portador de invenções novas, não te deterás no problema de comodidade material à civilização, nem receberás a mordomia do dinheiro ou da autoridade temporal, mas deponho-te nas mãos a tarefa sublime de levantar corações e consciências.

A assembléia de orientadores das atividades terrestres estava comovida. E ao passo que o antigo campeão da verdade e do bem se sentia alarmado de santas comoções, Jesus continuava.

- Preparam-se os círculos da vida planetária a grandes transformações nos domínios do pensamento. Imenso número de trabalhadores no mundo, desprezando o sentido evolucionário da vida, crê na revolução e nos seus princípios destruidores, organizando-lhe movimentos homicidas. Em breve, não obstante nossa assistência desvelada, que neutralizará os desastres maiores, a miséria e o morticínio se levantarão no seio de coletividades invigilantes. A tirania campeará na Terra, em nome da liberdade, cabeças rolarão nas praças públicas em nome da paz, como se o direito e a independência fossem frutos da opressão e da morte. Alguns condutores do pensamento, desvairados de personalismo destruidor, convertem a época de transição do orbe em turbilhão revolucionário, envenenando o espírito dos povos. O sacerdócio organizado em bases econômicas não pode impedir catástrofe. A Filosofia e a Ciência intoxicaram as próprias fontes de ação e conhecimento!...

É indispensável estabelecer providências que amparem a fé, preservando os tesouros religiosos da criatura. Confio-te a sublime tarefa de reacender as lâmpadas da esperança no coração da humanidade.

O Evangelho do Amor permanece eclipsado no jogo de ambições desmedidas dos homens viciosos!...

Vai, meu amigo. Abrirás novos caminhos à sagrada aspiração das almas, descerrando a pesada cortina de sombras que vem absorvendo a mente humana. Na restauração da verdade, no entanto, não esperes os louros do mundo, nem a compreensão de teus contemporâneos.

Meus enviados não nascem na Terra para serem servidos, mas por atenderem às necessidades das criaturas. Não recebem palmas e homenagens, facilidades e vantagens terrestres, contudo, minha paz os fortalece e levanta-os, cada dia... Muitas vezes, não conhecem senão a dificuldade, o obstáculo, o infortúnio, e não encontram outro refúgio além do deserto. É preciso, porém, erigir o santuário da fé e caminhar sem repouso, apesar de perseguições, pedradas, cruzes e lágrimas!...

Ante a emoção dos trabalhadores do progresso cultural do orbe terrestre, o abnegado João Huss recebeu, a elevada missão que lhe era conferida, revelando a nobreza do servo fiel, entre júbilos de reconhecimento.

Daí a algum tempo, no albor do século XIX, nascia Allan Kardec em Lyon, por trazer a divina mensagem.

Espírito devotado, jamais olvidou o compromisso sublime. Não encontrou escolas de preparação espiritual, mas nunca menosprezou o manancial de recursos que trazia em si mesmo. E, como se quisera demonstrar que as fontes do profetismo devem manar de todas as regiões da vida para sustentáculo e iluminação do espírito eterno, embora no quadro dos grandes homens do pensamento, estimou desferir os primeiros vôos de sua missão divina na zona comum onde permanece a generalidade das criaturas.

Consoante a previsão do Cristo, a Revolução Francesa preparara com sangue o império das guerras napoleônicas.

Enquanto os operários da cultura moderna lançavam novas bases ao edifício do progresso mundial, o grande missionário, sem qualquer preocupação de recompensa ou exibicionismo, dá cumprimento à tarefa sublime.

E foi assim que o século XIX, que recebeu a navegação a vapor, a locomotiva, a eletrotipia, o telégrafo, o telefone, a fotografia, o cabo submarino, a anestesia, a turbina a vapor, o fonógrafo, a máquina de escrever, a luz elétrica, o sismógrafo, a linotipo, o radium, o cinematógrafo e o automóvel, tornou-se receptor da Divina Luz da Revivescência do Evangelho.

O discípulo dedicado rasgou os horizontes estreitos do ceticismo e o plano invisível encontrou novo canal a fim de projetar-se no mundo, atenuando-lhe as sombras densas e renovando as bases da fé.

Alguns dos companheiros de luta espiritual, embora em seguida às hostilidades do meio, recebiam aplausos do mundo e proteção de governos prestigiosos, mas emissário de Jesus, no deserto das grandes cidades, trabalhava em silêncio, suportando calúnias e zombarias, vencendo dificuldades e incompreensões.

Ao fim da laboriosa tarefa, o trabalhador fiel triunfara.

Em breve, a Doutrina Consoladora dos Espíritos iluminava corações e consciências, nos mais diversos pontos do globo.

É que Allan Kardec, se viera dos círculos mais elevados dos processos educativos do mundo, não esquecera a necessidade de sabedoria espiritual.

Discípulo eminente de professores consagrados, como Pestalozzi, não esqueceu a ascendência do Cristo.

Trabalhador no serviço da redenção, compreendeu que não viera à Terra por atender a caprichos individuais e sim aos poderes superiores da vida.

Sua exemplificação é um programa e um símbolo.

Conquistando a auréola dos missionários vitoriosos, não se incorporou à galeria dos grandes do mundo, por que apenas indicasse o caminho salvador à humanidade terrestre.

Allan Kardec não somente pregou a doutrina consoladora; viveu-a.

Não foi um simples codificador de princípios, mas um fiel servidor de Jesus e dos homens.

 

 

 

 (Recebido em email do pesquisador e divulgador Antonio Sávio, de Belo Horizonte, MG)

https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/4/47/Stimmer_Jan_Hus.jpg

Jan Hus

Imagem/fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Jan_Hus

 

Jan Hus , nascido Jan Husinec ( / h ʊ s / ; [1] Checa: [janeiro ɦus] ouvir )Sobre este som ; . C  1369 - 06 de julho de 1415), [2] às vezes anglicizado como John Hus ou John Huss , e referiu em textos históricos como Iohannes Hus ou Johannes Huss , foi um teólogo e filósofo tcheco que se tornou reformador de igrejas e inspirador do hussitismo , um predecessor essencial do protestantismoe uma figura seminal na Reforma Boêmia . Depois de John Wycliffe , o teórico da reforma eclesiástica, Hus é considerado o segundo reformador de igreja, como ele viveu antes de Lutero , Calvino e Zwingli . Seus ensinamentos tiveram forte influência sobre os estados da Europa Ocidental, mais imediatamente na aprovação de uma denominação religiosa boêmia reformada e, mais de um século depois, em Martin Luther . [3] Hus era um mestre, reitor e reitor [4] na Universidade Charles , em Praga .

Leia mais: https://en.wikipedia.org/wiki/Jan_Hus

 

http://www.noticiasespiritas.com.br/2019/FEVEREIRO/13-02-2019_arquivos/image008.jpg

O rio Saône e a colina de Fourviére no século XVIII. Lião, França.

Imagem: http://en.wikipedia.org/wiki/File:Lyon_la_Saone_et_fourviere.JPG

Em Lião nasceu Hippolyte Léon Denizard Rivail – Allan Kardec, aos 3 de outubro de 1804.

 


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   Castelo de Yverdon-les-Bains. Suiça. Local onde funcionou o instituto de Pestalozzi onde Allan Kardec estudou.

Imagem/fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/6/61/Yverdon-les-Bains_Castle.jpg


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Allan Kardec, Codificador do Espiritismo. Óleo sobre tela por Nair Camargo, São Paulo, Brasil. Foto Ismael Gobbo

Allan Kardec - Nasceu em Lião, França, aos 3 de outubro de 1804

 

 

REPUBLICAÇÃO DO ARTIGO DE ENRIQUE ELISEO BALDOVINO

 

Jan Huss: 600 anos de desencarnação

 

                                                                                         Enrique Eliseo Baldovino

Imagem: O Consolador

 

 

No dia 6 de julho de 1415 foi queimado vivo, em Constança (Germânia, futura Alemanha), o mártir Jan Huss, célebre pensador, sacerdote e reformador tcheco, nascido no ano de 1369,1 em Husinec ou Hussinecz, reino da Boêmia (hoje República Tcheca), reino que, à época, formava parte do Sacro Império Romano-Germânico.

O precursor da Reforma nasceu sob o reinado do imperador Carlos IV e sob o pontifi cado de Gregório XI, alguns anos antes do grande cisma do Ocidente, que se pode encarar como uma das sementes do hussitismo. Segundo o costume da Idade Média, Jan Huss, foi assim chamado porque nasceu em Hussinecz, pequeno burgo situado ao sul da Boêmia, no distrito de Prachen, nas fronteiras da Baviera.

Filho de pais camponeses, Jan Huss completou o seu curso na Universidade de Praga, onde se formou em Teologia (1394), em Artes (1396) e em Filosofi a (1396), fazendo-se bastante conceituado nos meios universitários. Como escritor, deu também sua grande contruibuição na fi xação da ortografi a e na reforma da língua literária tcheca.

Alguns livros de sua autoria, que sobreviveram até os nossos dias, nos idiomas latim, francês, tcheco e inglês são, entre outros: Questio de indulgentiis (1412), Explication de la foi (1412), De ecclesia (1413), Explication des saints évangiles (1413), Ortografie Česká (1857), The letters of John Hus (1904) etc.

Seguidor do reformador John Wycliffe Huss foi ordenado sacerdote em 1400 e, no ano seguinte, ocupou o cargo de reitor da Universidade de Praga, quando se aproximou da obra do reformador inglês John Wycliffe (c.1328-1384), passando a considerar-se teologicamente seu discípulo, juntamente com Jerônimo de Praga (1379-1416), seguidor de Huss. Em 1401, tornou-se pregador da capela de Belém, em Praga (capital do reino da Boêmia), e tinha o apoio do arcebispo. Jan Huss foi confessor da rainha Sofia (1376-1425), esposa do rei Venceslau.

Huss, como Wycliffe, não aceitava a supremacia papal, mas apenas a pessoa do Cristo – e não Pedro – como chefe e cabeça da Igreja, considerando o Evangelho “única lei”. Seu pensamento sobre a Igreja era influenciado fortemente por Agostinho e tinha, a respeito do clero e sua relação com a propriedade, pontos de vista semelhantes aos dos valdenses. (Sobre os valdenses, leia-se A caminho da luz, o item As advertências de Jesus, cap. 18, livro ditado pelo Espírito Emmanuel ao médium Chico Xavier, Editora FEB.)

As críticas de Jan Huss ao clero foram aos poucos evidenciando sua simpatia para com a doutrina de Wycliffe (que traduziu a Bíblia para o seu idioma nacional, a fim de pô-la ao alcance do povo), e a oposição cresceu contra Huss, sendo ele excomungado em 1410. O resultado disso foi um grande tumulto popular em Praga, quando Huss, com o apoio do rei Venceslau (1361-1419) e do povo, foi festejado como patriota e herói nacional, por ser contrário ao tráfico das indulgências, à política guerreira do Papa e à sua infalibilidade. Novamente excomungado, teve que se afastar de Praga.

A despeito das garantias de um salvo-conduto para comparecer ao Concílio de Constança (1414), foi encarcerado por vários meses numa prisão infecta, sendo condenado e queimado vivo nessa cidade, onde enfrentou a morte com grande coragem, tendo sido humilhado antes com o despojamento das vestes sacerdotais, tão logo lhe puseram na cabeça uma coroa ridícula de papel, onde escreveram a injuriosa alcunha de “heresiarca”.

Huss ainda vivia quando os seus livros foram queimados, perpetrando-se um triste auto-de-fé de suas obras (em 9/10/1861 fizeram o mesmo com os livros de Kardec, no Auto-de-fé de Barcelona, mas não conseguiram queimá-lo vivo!), as quais foram publicadas, postumamente, primeiro em Nuremberg, em 1558, e séculos depois em Praga (1903-1908, Obras completas do mestre Jan Huss), em oito volumes.

Naqueles tempos de grande intolerância, Jan Huss foi considerado o 1º mártir da liberdade religiosa, dezesseis anos antes que a heroína francesa Joana d’Arc (1412-1431) fosse queimada viva por essa mesma intolerância religiosa, e mais de cem anos antes que outro célebre reformador, o teólogo alemão Martinho Lutero (1483-1546), apresentasse suas 95 Teses, em 1517.

Os hussitas

Os seguidores de Jan Huss foram os hussitas, que tentaram impor ao país as doutrinas do reformador, combinando-as com um sentimento de forte nacionalismo tcheco, antialemão. Além da morte de Huss, que provocou ressentimentos e revoltas na Boêmia, mais dois fatores influíram na revolução que convulsionou o país: a proibição de que o povo tcheco exercesse o culto religioso, segundo suas próprias crenças e o martírio na fogueira de Jerônimo de Praga (30/5/1416), fiel discípulo de Huss.

Jan Huss também é considerado um precursor da Reforma protestante. Os hussitas aliaram-se aos luteranos no século XVI. A rebelião de 1618 dos hussitas contra a dinastia dos Habsburgos católicos deu início à Guerra dos Trinta Anos, sendo a Boêmia recatolicizada depois de sua derrota (1621). Os tchecos, porém, permaneceram nacionalistas e anticlericais – o que foi decisivo na luta secular que travaram contra os Habsburgos católicos e na conquista da sua independência, em 1918.

Jan Huss e Allan Kardec

Segundo o distinto pesquisador espírita Canuto Abreu, a notícia de Jan Huss ter reencarnado como Allan Kardec veio em 1857, através da psicografia da médium Ermance Dufaux.2 Notemos, assim, a modéstia e a humildade de Kardec, que nunca se referiu em vida a este fato. A preciosa fonte dessa notável informação estava, em 1921, na Livraria de Leymarie, onde o Dr. Canuto a copiara. Em 1925, passou para o arquivo da Maison des Spirites, tendo sido destruída pelos alemães em 1940 durante a invasão de Paris.

Sim, esta profunda revelação é digna de destaque: o ilustre codificador Allan Kardec foi a reencarnação do pregador Jan Huss, mártir da fé e reformador da língua do seu país, como lexicógrafo emérito, sendo igualmente um eminente tradutor ao idioma tcheco. O paralelo entre as duas personalidades é realmente notável. Observemos também o período exato de 500 anos entre a data de nascimento de Huss e a de desencarnação de Kardec.

Como professor Hippolyte Léon Denizard Rivail, o futuro Allan Kardec, além de preclaro educador, foi também tradutor de livros para diferentes idiomas, entre os quais se destaca: Les trois premiers livres de Télémaque en allemand (Paris: Bobée et Hingray Éditeurs, 1830), como oportunamente escrevemos nas páginas de Reformador.³

Como Kardec, foi o grande codificador da Doutrina dos Espíritos, que plasmou, de forma missionária, os elementos da emancipação e regeneração da humanidade. O mesmo Espírito, na sua autêntica vivência cristã em ambas as personalidades, teve grande intimidade com a mensagem de Jesus e o Novo Testamento, sendo o Espiritismo, desse modo, o Cristianismo Redivivo.

Há vários séculos, portanto, que esse Espírito de escol, além de se destacar por alavancar o progresso geral da Terra, vem se doando através do martírio, no generoso auxílio a todos pela vivência das elevadas propostas filosóficas, científicas e religiosas, em nome de Jesus, abordando também, em vida, as questões ortográfico-gramaticais e o importante quesito das traduções, com a mestria que lhe é peculiar.

A mensagem do Espírito Jan Huss

Lemos, na Revista Espírita de setembro de 1869, o artigo Precursores do Espiritismo – Jan Huss, uma comunicação mediúnica desse Espírito elevado, datada de 14 de agosto de 1869 e ditada em Paris,4 após ter sido evocado por um dos médiuns da Société Parisienne des Études Spirites.

Os continuadores de Kardec na direção da Revue Spirite registraram o seguinte, antes de transcrever a mensagem do Espírito Huss e depois de terem publicado algumas notícias biográficas dele, por ocasião das comemorações dos 500 anos de nascimento do grande reformador (1369-1869), notícias seguidas por uma instrução do Espírito Allan Kardec (três dias depois, em 17/8/1869), de relevante importância doutrinária:

Evocado por um de nossos médiuns, o Espírito Jan Huss deu a seguinte comunicação, que nos apressamos em mostrar aos nossos leitores, bem como uma instrução do Sr. Allan Kardec sobre o mesmo assunto, porque nos parecem bem caracterizar a natureza do homem eminente, que se ocupou com tanto ardor, desde o século quinze, a preparar os elementos da emancipação e da regeneração filosóficos da humanidade.4

(Paris, 14 de agosto de 1869)

A opinião dos homens pode dispersar-se momentaneamente,  mas a justiça de Deus, eterna e imutável, sabe recompensar, quando a justiça humana castiga perdida pela iniquidade e pelo interesse pessoal. Apenas cinco séculos – um segundo na eternidade – se passaram desde o nascimento do obscuro e modesto trabalhador e já a glória humana, à qual ele não se prende mais, substituiu a sentença infamante e a morte ignominiosa, incapazes de abalar a firmeza de suas convicções.4

Como és grande, meu Deus, e como é infinita a tua sabedoria! Sob o teu sopro poderoso minha morte tornou-se um instrumento de progresso. A mão que me feriu alcançou, com o mesmo golpe, os terríveis erros seculares de que se encharcou o espírito humano. Minha voz encontrou eco nos corações indignados pela injustiça de meus algozes, e meu sangue, derramado como um orvalho benfazejo sobre um solo generoso, fecundou e desenvolveu nos espíritos adiantados de meu tempo os princípios da eterna verdade. Eles compreenderam, refletiram, analisaram, trabalharam e, sobre bases informes, rudimentares das primeiras crenças liberais, edificaram, na sucessão das eras, doutrinas filosóficas verdadeiramente generosas, profundamente religiosas e eternamente progressivas. […]4 (Grifos nossos.)

E, mais adiante, o mesmo Espírito Huss continua sua profunda mensagem, fazendo um paralelo entre suas antigas crenças – que defendeu com heroísmo até sua morte na fogueira –, com as verdades novas, descobertas como Espírito imortal:

Aos que me pediam uma retratação, respondi que só renunciaria às minhas crenças diante de uma doutrina mais completa, mais satisfatória, mais verdadeira. Pois bem! desde esse tempo meu Espírito se engrandeceu; encontrei algo melhor do que havia conquistado e, fiel aos meus princípios, repeli sucessivamente o que minhas antigas convicções tinham de errôneo, para acolher as verdades novas, mais largas, mais consentâneas com a ideia que eu fazia da natureza e dos atributos de Deus. Espírito, progredi no espaço; voltando à Terra, progredi também. Hoje, voltando novamente à pátria das almas, estou na fila da frente ao lado de todos os que, sob este ou aquele nome, marcham sincera e ativamente para a verdade e se dedicam, de coração e de espírito, ao desenvolvimento progressivo do espírito humano.4

Obrigado a todos os que reverenciam em minha personalidade terrestre a memória de um defensor da verdade; obrigado, sobretudo, aos que sabem que, acima do homem há o Espírito, libertado pela morte dos entraves materiais, a inteligência livre que trabalha de acordo com as inteligências exiladas, a alma que gravita incessantemente para o centro de atração de todas as criações: o infinito, Deus! Jan Huss 4 (Grifos nossos.)

A mensagem do Espírito Allan Kardec

Logo após a comunicação do Espírito Jan Huss, os continuadores do codificador transcreveram a mensagem do Espírito Allan Kardec,5 da qual registramos somente alguns trechos, deixando aos leitores o cuidado de a estudarem de modo mais aprofundado, ao compulsarem diretamente as páginas históricas da Revista Espírita:

(Paris, 17 de agosto de 1869)

[…] – A tribo, ou se quiserdes, a nação, o universo avançam em idade e as balizas se multiplicam, semeando aqui e ali os princípios de verdade e de justiça que serão a partilha das gerações que chegam. Essas balizas esparsas são os precursores; eles semeiam uma ideia, desenvolvem-na durante sua vida terrena, vigiam-na e a protegem no estado de Espírito, e voltam periodicamente através dos séculos para trazerem seu concurso e sua atividade ao seu desenvolvimento.

Tal foi Jan Huss e tantos outros precursores da filosofia espírita. […]

Jan Huss encontrou no Espiritismo uma crença mais completa, mais satisfatória que suas doutrinas e o aceitou sem restrição. – Como ele, eu disse aos meus adversários e contraditores: “Fazei algo melhor e me reunirei a vós.”5

O progresso é a eterna lei dos mundos, mas jamais seremos ultrapassados por ele, porque, do mesmo modo que Jan Huss, sempre aceitaremos como nossos os princípios novos, lógicos e verdadeiros que cabe ao futuro nos revelar. Allan Kardec (Grifos nossos.)5

Precursor da filosofia espírita

O respeito de Kardec por Huss já era grande (chegou a chamá-lo “um dos precursores da filosofia espírita”), apesar de essa admiração ser silenciosa e discreta, desde a sua encarnação como codificador, conforme podemos constatar nas páginas da Revista Espírita de dezembro de 1868, item V, intitulado Comissão Central,6 ao ser abordada a Constituição transitória do Espiritismo, quando o mestre de Lyon registrou para a posteridade:

Às atribuições gerais da comissão serão anexados, como dependências locais:

1º – Uma biblioteca, onde se encontrem reunidas todas as obras que interessem ao Espiritismo e que possam ser consultadas no local, ou cedidas para leitura fora;

2º – Um museu, onde se achem colecionadas as primeiras obras de arte espírita, os trabalhos mediúnicos mais notáveis, os retratos dos adeptos a quem a causa muito deva pelo devotamento que tenham demonstrado, os dos homens a quem o Espiritismo renda homenagem, embora estranhos à Doutrina, como benfeitores da humanidade, grandes gênios missionários do progresso etc. […] 6 (Grifos dos originais.)

Neste ponto Kardec coloca a seguinte Nota de sua autoria, que visa esclarecer os belos objetos de arte que já faziam parte do futuro museu do Espiritismo:

O futuro museu já possui oito quadros de grande dimensão, que só esperam um local conveniente; verdadeiras obras-primas, especialmente executadas em vista do Espiritismo, por um artista de renome, que generosamente os doou à Doutrina. É a inauguração da arte espírita, por um homem que alia à fé sincera o talento dos grandes mestres. Em tempo hábil faremos a sua descrição detalhada. (Grifos nossos.)

Após a desencarnação de Allan Kardec, os seus continuadores na Revue Spirite revelaram finalmente o nome desses quadros,7 bem como o do artista de renome (o Sr. Monvoisin) que os executou:

Estes oito quadros compreendem: o retrato alegórico do Sr. Allan Kardec; o Retrato do autor; três cenas espíritas da vida de Joana d’Arc, assim designadas: Joana na fonte, Joana ferida e Joana sobre a sua fogueira; o Auto-de-fé de Jan Huss; um quadro simbólico das Três Revelações e a Aparição de Jesus entre os apóstolos, após sua morte corporal. […] (Destaque nosso.)

Jesus, João Huss e Allan Kardec

Em belíssima mensagem que se encontra em Reformador de setembro de 1978,8 o Espírito Humberto de Campos, através do mediunato de Chico Xavier, registra o momento sublime em que Jesus se dirige a Jan Huss, antes de reencarnar como Allan Kardec, numa assembleia de Espíritos elevados, no plano espiritual, planejando o século XIX sob as diretrizes do Cristo:

Depois de se dirigir aos numerosos missionários da Ciência e da Filosofia, destinados à renovação do pensamento do mundo no século XIX, o Mestre aproximou-se do abnegado Jan Huss e falou, generosamente:

Não serás portador de invenções novas, não te deterás no problema de comodidade material à civilização, nem receberás a mordomia do dinheiro ou da autoridade temporal, mas deponho-te nas mãos a tarefa sublime de levantar corações e consciências.

A assembleia de orientadores das atividades terrestres estava comovida. E ao passo que o antigo campeão da verdade e do bem se sentia alarmado de santas emoções, Jesus continuava: […]

É indispensável estabelecer providências que amparem a fé, preservando os tesouros religiosos da criatura. Confio-te a sublime tarefa de reacender as lâmpadas da esperança no coração da humanidade.

O Evangelho do Amor permanece eclipsado no jogo de ambições desmedidas dos homens viciosos!… Vai, meu amigo. Abrirás novos caminhos à sagrada aspiração das almas, descerrando a pesada cortina de sombras que vem absorvendo a mente humana. Na restauração da verdade, no entanto, não esperes os louros do mundo, nem a compreensão dos teus contemporâneos. […]

Ante a emoção dos trabalhadores do progresso cultural do orbe terreno, o abnegado Jan Huss recebeu a elevada missão que lhe era conferida, revelando a nobreza do servo fiel, entre júbilos de reconhecimento.

Daí a algum tempo, no albor do século XIX, nascia Allan Kardec em Lyon, por trazer a divina mensagem.

Espírito devotado, jamais olvidou o compromisso sublime. […]

[…] Ao fim da laboriosa tarefa, o trabalhador fiel triunfara.

Em breve, a doutrina consoladora dos Espíritos iluminava corações e consciências, nos mais diversos pontos do globo. […] Allan Kardec não somente pregou a doutrina consoladora; viveu-a. Não foi um simples codificador de princípios, mas um fiel servidor de Jesus e dos homens. (Grifos nossos em todos os parágrafos.)

Homenagem e conclusão

Honra, pois, a esse Espírito de escol, seja na roupagem de Allan Kardec ou na de Jan Huss (o vocábulo Huss significa, em tcheco, pato ou ganso). Acerca deste último vulto lembramos com gratidão os 600 anos do seu martírio, em prol da Verdade, homenageando-o e recordando as palavras emocionadas do mártir ao ser queimado vivo na fogueira de Constança, o qual reencarnará como Allan Kardec, o célebre codificador da Doutrina Espírita: “Hoje assais um pato, mas dia virá em que o cisne de luz voará tão alto que vossas labaredas não mais o alcançarão”.

Depois de dizer essas proféticas palavras, as chamas ardem e lhe cobrem o corpo. O valente pregador tcheco implora perdão pelo ato infame dos seus inimigos e continua orando a Deus, entregando-se a Ele de corpo e alma. Queimaram o seu corpo, mas não as suas ideias, pelas quais lutava o bom combate para reformar profundamente os maus costumes e os abusos eclesiásticos; também não conseguiram queimar o Ideal Superior que o guiou na procura e defesa da Verdade.

O local da sua morte é marcado até hoje com uma pedra memorial; suas cinzas foram atiradas nas águas do rio Reno, e na praça central de Praga erigiram, em sua homenagem, uma imponente estátua, monumento impressionante que faz jus à sua Vida e Obra, a fim de perpetuar-lhe o legado e a memória através dos tempos. Ninguém mais se lembra dos seus algozes… Jan Huss vive e viverá para sempre no sentimento coletivo da humanidade, como verdadeiro símbolo do início de uma Nova Era.

REFERÊNCIAS:

1 ENCICLOPÉDIA Mirador Internacional. Encyclopædia Britannica do Brasil. São Paulo e Rio de Janeiro, 1989. 20 volumes. 11.565 p., ilus. Editor: Antonio Houaiss. HUS (Jan), v. XI, p. 5.915.

2 IMBASSAHY, Carlos. A missão de Allan Kardec. 2. ed. Curitiba, PR: FEP, 1988. pt. I, cap. João Huss, p. 43.

3 BALDOVINO, Enrique Eliseo. O professor Rivail também foi tradutor. Reformador, ano 125, n. 2.139, p. 39(245)- 40(246), jun. 2007.

4 KARDEC, Allan. Revista espírita: jornal de estudos psicológicos. ano 12, n. 9, p. 372-374, set. 1869. Trad. Evandro Noleto Bezerra. 3. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2009. Precursores do Espiritismo – Jan Huss.

5 ____. ____. Mensagem do Espírito Allan Kardec, p. 374-375.

6 ____. ____. ano 11, n. 12, p. 525-526, dez. 1868. Trad. Evandro Noleto Bezerra. 2. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2006. Constituição Transitória do Espiritismo, it. 5; Nota de Allan Kardec, n. 56.

7 ____. ____. ano 12, n. 6, p. 250, jun. 1869. Trad. Evandro Noleto Bezerra. 3. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2009. Museu do Espiritismo.

8 XAVIER, Francisco C. Lembrando Allan Kardec. Pelo Espírito Humberto de Campos. Reformador, ano 96, n. 1.794, p. 25(293)-26(294), set. 1978.

 

 

 

(Artigo da revista O  Reformador da FEB.  Copiado de http://www.souleitorespirita.com.br/reformador/destaque/jan-huss-600-anos-de-desencarnacao/)

Enrique Eliseo Baldovino autografando.

 

Nosso amigo querido Enrique Eliseo Baldovino desencarnou aos 13 de fevereiro de 2019 e nos deixou verdadeiras preciosidades com sua competência e bondade. Nosso abraço e reconhecimento Baldovino. Continue nos ajudando como você  sempre fez.

Ismael Gobbo.

 

 

 

Originais da psicografia de Chico Xavier.

Enviado por Jhon Harley e repassado por Leopoldo Zanardi

 

A Casa de Chico Xavier de Pedro Leopoldo e a Vinha De Luz Editora, em parceria com o Portal Saber Espiritismo, o Grupo Espírita Saber Amar e a TV Saber Espiritismo de Belo Horizonte, Minas Gerais, tem a alegria de disponibilizar, a partir de hoje, os originais da psicografia de Chico Xavier de seu acervo e publicação. Iniciamos com a mensagem do espírito de Emmanuel, recebida na noite do dia 14 de Dezembro de 1949, e que consta como o Prefácio Espiritual do livro Sementeira de Luz de Neio Lúcio. Cumprimos assim com nossa promessa de abertura dos arquivos originais manuscritos das obras de Chico Xavier sob nossa responsabilidade. Todos eles foram devidamente digitalizados, após longo e cuidadoso processo sob a responsabilidade de nosso confrade Gilberto Parreira de Freitas. Começamos a trazê-los a público no dia de Minas Gerais, 16 de Julho de 2021, em seus 301 anos de existência como Estado do Brasil, abençoado berço natal do médium e amigo Francisco Cândido Xavier. Igualmente, convocamos as demais editoras de Chico Xavier que façam o mesmo em honra aos originais de sua psicografia, para que a história do espiritismo no Brasil seja resgatada e preservada para sempre. Que Nosso Mestre e Senhor Jesus nos inspire e abençoe neste propósito hoje e sempre!

 

 

 

 

 

 

 

(Informações recebidas em email de Leopoldo Zanardi)

 

 

Programação do Centro de Cultura Espírita de

Caldas da Rainha, Portugal

 

 

 

Exmºs Srs,

 

As nossas mais cordiais saudações.

 

O Centro de Cultura Espírita de Caldas da Rainha (CCE) informa que no próximo dia 23 de Julho, sexta-feira, pelas 21h, vai levar a cabo uma palestra espírita subordinada ao tema "A busca do Espírito", com a Prof. Catarina Fernandes,

Aos sábados, até final do mês de Agosto,das 15h às 16h15, temos as Tertúlias Espíritas, abertas a qualquer pessoa.

Estão abertas as inscrições, via online e presencial, para o próximo Curso Básico de Espiritismo que tem início no dia 2 de Outubro próximo.

Esta associação fica na Rua Francisco Ramos, nº 34, r/c (Bº das Morenas - Caldas da Rainha).

Fonte: Centro de Cultura Espírita

 

 

Tel: 938 466 898; 966 377 204; 

www.cceespirita.wordpress.com   -   E-mail: ccespirita@gmail.com
www.youtube.com/c/CentrodeCulturaEspíritaCaldasdaRainha
www.facebook.com/Centro-de-Cultura-Espírita-de-Caldas-da-Rainha-195515483836343/

 

(Recebido em email de Centro de Cultura Espírita Caldas da Rainha [ccespirita@gmail.com])

 

 

50 anos do “Pinga-Fogo” com Chico Xavier em foco

 

Na tarde do dia 17 de julho, o canal Estação Dama da Caridade Benedita Fernandes - que completou um ano -, focalizou o cinquentenário do “Pinga-Fogo” com Chico Xavier, promovido pela TV Tupi, de São Paulo, na passagem do dia 27 para 28 de julho de 1971, e uma segunda entrevista em dezembro do mesmo ano. O convidado Antonio Cesar Perri de Carvalho abordou a história do evento e fez uma síntese dos temas tratados. A Revista Internacional de Espiritismo – RIE -, da Casa Editora O Clarim, na sua edição de julho de 2021, destaca na sua capa o artigo “50 anos depois dos Pinga-Fogos”, de autoria de Perri (Para a matéria da RIE, acesse: https://assinaturas.oclarim.com.br/materias_rie/50-anos-depois-dos-pinga-fogos/?idRevista=7225)

O convidado, com Flávio Rey de Carvalho - que esteve presente na transmissão da Estação -, juntamente com Célia Maria Rey de Carvalho serão expositores do estudo virtual “Atualidades de Chico Xavier nos ‘Pinga-Fogos’”, que será iniciado no dia 3 de agosto promovido pelo Centro de Cultura, Documentação e Pesquisa do Espiritismo, de São Paulo (inscrições pelo e-mail: ese-grupocx@ccdpe.org.br).

O evento comemorativo da Estação Dama da Caridade sobre os 50 anos dos “Pinga-Fogos” contou com coordenação do programa por Renata Cunha Melo e atuação de Fátima Mantelo.

Acesse o programa pelo link:

https://www.youtube.com/watch?v=FGGKmiWKT64&t=4184s

 

 

(Recebido em email de Grupo de Estudos Espíritas Chico Xavier [contato@grupochicoxavier.com.br])

 

 

Se te for possível colabore com o Abrigo Ismael- Departamento da centenária União Espírita “Paz e Caridade”. Araçatuba, SP

 

 

ACESSE O SITE AQUI:

http://abrigoismael.com.br/  

O Abrigo Ismael irá comemorar 80 anos no dia 3 de outubro

 

 

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União Espírita Paz e Caridade, desde o ano 1921, vem atuando para abrandar o sofrimento de idosas carentes, suprindo-lhes todas as suas necessidades. Atualmente, conta com uma equipe de enfermagem, auxiliares, nutricionista, assistente social, médico, e fornece seis refeições diárias, medicamentos, lazer, atividades físicas e lúdicas, visando sempre a maior qualidade de vida possível nesta fase da vida. Em todos esses anos sempre contou com a colaboração da sociedade araçatubense, o qual agradecemos de todo o coração.

 

 

Sem título

 

 

 

 

Site da FEB- Federação Espírita Brasileira

Brasília, DF

 

Acesse aqui:

https://www.febnet.org.br/portal/

 

 

 

 

 

Site da Feparana – Federação Espírita do Paraná

Curitiba

 

Acesse:

http://www.feparana.com.br/

 

 

 

IEEF.Cursos Modulares 2021

 

 

 

(Copiado de

https://emailmarketing.locaweb.com.br/accounts/31541/messages/494?email=igobi@uol.com.br&c=1626056290&contact_id=2381&envelope_id=266 )

 

 

Transitória Casa do Caminho e do Lar Espírita Luz e Amor, nossa Casa precisa de ajuda!

 

 

Amigos da Transitória Casa do Caminho e do Lar Espírita Luz e Amor, nossa Casa precisa de ajuda!

Pedimos a todos que puderem contribuir, doações de roupas, calçados e objetos em geral para o Bazar de nossa Casa.
Toda e qualquer doação pode ser feita diretamente no albergue. Estamos na Rua Vicente Ádamo Zara, 230 - Jd. Rosinha, Diadema. 🙏

 

--

Palermo News Eventos -  (11) 9 6597.1048

Claudio Palermo - Angélica Palermo

 

Ouça a Rádio Palermo! www.radiopalermo.com.br

 

 

(Informação recebida em email de Palermo News Eventos [palermonewseventos@gmail.com])

 

 

31o. Concurso de Poesia com Temática Espírita

 

A Arte Poética Castro Alves, com apoio da Fundação Espírita André Luiz, promove o 31o. Concurso de Poesia com Temática Espírita.
          As poesias para o concurso deverão ser enviadas até o dia 30 de setembro de 2021, sendo que o participante enviará apenas uma poesia, informando nome, sobrenome,  endereço completo (rua, número, cidade, estado, código de endereço postal -CEP - ), telefone, e-mail e uma xerox da cédula de identidade,  através dos seguintes meios:   por carta: Arte Poética Castro Alves, caixa postal 65077, São Paulo - SP, CEP 01318-970; por e-mail:  
alta_carneiro@uol.com.br
          O Prêmio Castro Alves será entregue aos vencedores no dia 12 de dezembro de 2021 (domingo), das 15 às 18 horas, no Anfiteatro do Centro Espírita Nosso Lar - Casas André Luiz, Rua Duarte de Azevedo, 691, Santana, São Paulo - SP, com apresentação de José Damião e Guiomar Santana, da Rádio Boa Nova e  TV Mundo Maior;  apresentação artística do escritor Adeilson Sales e do cantor e compositor Moacyr Camargo.  

 

Imagem do Concurso do ano passado 2020 realizado de forma virtual. 

 

http://www.noticiasespiritas.com.br/2021/MAIO/20-05-2021_arquivos/image028.jpg

 

(Recebido em email de Jose Damiao [damiao2373@gmail.com])

 

 

Boletim semanal do Grupo de Estudos Espíritas Chico Xavier

São Paulo, SP

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Grupo de Estudos Espíritas Chico Xavier

Boletim semanal – Ano VII

3a semana de Julho de 2021

 

116 anos de Centro fundado por Cairbar Schutel; A parábola da pérola; Estudo sobre a atualidade dos temas dos cinquentenários “Pinga-Fogos”; Nascer, morrer, renascer...; Os cinquentenários Pinga-Fogos com Chico Xavier; Leis Divinas – como funcionam e respeito a Deus; O ideal de perfeição, deveres e o semeador; Pelos caminhos da vida – manifestações dos prefaciadores em síntese da Editora; Paz em casa

 

Artigos – 116 anos de Centro fundado por Cairbar Schutel:

http://grupochicoxavier.com.br/116-anos-de-centro-fundado-por-cairbar-schutel/

 

Notícias:

- A parábola da pérola:

http://grupochicoxavier.com.br/a-parabola-da-perola/

 

- Estudo sobre a atualidade dos temas dos cinquentenários “Pinga-Fogos”:

http://grupochicoxavier.com.br/estudo-sobre-atualidade-dos-temas-dos-cinquentenarios-pinga-fogos/

 

Vídeos:

- Nascer, morrer, renascer...:

http://grupochicoxavier.com.br/nascer-morrer-renascer/

 

- Os cinquentenários Pinga-Fogos com Chico Xavier:

http://grupochicoxavier.com.br/os-cinquentenarios-pinga-fogos-com-chico-xavier/

 

- Leis Divinas – como funcionam e respeito a Deus:

http://grupochicoxavier.com.br/leis-divinas-como-funcionam-e-respeito-a-deus/

 

Estudo do Evangelho:

- O ideal de perfeição, deveres e o semeador:

http://grupochicoxavier.com.br/o-ideal-de-perfeicao-deveres-e-o-semeador/

 

Bibliografia – Pelos caminhos da vida – manifestações dos prefaciadores em síntese da Editora:

http://grupochicoxavier.com.br/livro-pelos-caminhos-da-vida-manifestacoes-dos-prefaciadores-em-sintese-da-editora/

 

Mensagem – Paz em casa:

http://grupochicoxavier.com.br/paz-em-casa/

 

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“Meditemos, pois, na importância do verbo e roguemos a Deus nos inspire, a fim de encontrarmos a porta adequada à palavra certa e sermos úteis aos outros tanto quanto esperamos que os outros sejam úteis a nós” – Emmanuel.

 

(Xavier, Francisco Cândido. Pelo espírito Emmanuel. Segue-me. Cap. A porta da palavra. Matão: O Clarim).

 

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Com fraternal abraço,

Equipe GEECX

 

 

 

Revista eletrônica semanal O Consolador

Londrina, PR

 

Acesse:

www.oconsolador.com.br

 

 

 

 

Doces reencontros

 

 

Verdadeiramente, vivemos tempos novos sobre a face da Terra. Tempos em que, a cada dia, nos deparamos com seres especiais reencarnados entre nós.

Não importa a raça, a nacionalidade, o credo religioso ou crença alguma. Eles são especiais. Trazem conceitos espiritualizados a respeito da vida, do mundo, do destino final das criaturas de Deus.

Contou-nos uma amiga que sua filha, na inocência dos seus três anos de idade, certa noite, aconchegou-se na cama, ao seu lado.

Em verdade, toda noite era assim. A menina vinha para sua cama e ali se deitava por alguns minutos, antes de se encaminhar para o próprio berço. Nesses momentos, contou-nos a mãe, era que diálogos sempre interessantes aconteciam.

Alguns que a surpreendiam, sobremaneira. Era como se aquela criança, que trazia o azul do céu em duas joias brilhantes na face, se pusesse a pensar, mergulhando na doçura e na sabedoria de um passado intensamente vivido.

Mamãe, antes de eu nascer eu era anjinho?

A mãe ficou a imaginar como deveria responder. E resolveu adentrar no clima da inocência infantil, concordando.

E antes de você ser mamãe, onde você morava?

Pacientemente, e alongando o diálogo, a mãe respondeu que morava com seus pais, avós da pequena. Enriqueceu com detalhes, dizendo da casa grande, de janelas azuis, o imenso jardim, em outra cidade, bem longe.

Mas, mamãe, e antes de você ser filha do vovô e da vovó, você era anjinho como eu, né?

Acho que sim, foi a resposta breve daquela jovem que ficou a cogitar aonde iria parar aquele raciocínio todo. Então, a garotinha desatou a falar:

Pois é, mamãe, você estava no céu, junto comigo. Aí, você nasceu e eu fiquei lá. Depois, Papai do Céu falou para eu escolher minha mamãe. E eu escolhi você. Viu, agora estamos juntas de novo.

A conversa parou. Os olhos da mãe se transformaram em pérolas de luz e duas lágrimas brilharam, rolando pela face.

Ela estreitou seu tesouro junto ao coração. E enquanto a pequena se acomodava para o sono, ela se pôs a pensar:

Quantos filósofos se detêm anos a estudar os mistérios da vida que nunca morre, da vida que se repete na Terra, no espaço, em outros mundos.

Estudam a doutrina secreta dos hindus, egípcios, gregos para encontrarem essas verdades que, até hoje, muitos homens não admitem, considerando simples tolices.

No entanto, a sua pequerrucha, na extraordinária sabedoria de um Espírito milenar, revestido de carne, ali, descontraída e singelamente, sintetizara a trajetória de dois Espíritos que se amam.

Dois Espíritos que, possivelmente, estabeleceram laços de afeto há milênios e se propuseram a prosseguir na conquista do progresso, assim, lado a lado. Ora como mãe e filha. Ora... quem sabe como?

*   *   *

O maior Sábio que já visitou a Terra, ensinou: Quem é minha mãe? Quem são meus irmãos?

E olhando para os que estavam sentados à roda de si: Eis aqui, lhes disse, minha mãe e meus irmãos. Porque o que fizer a vontade de Deus, esse é meu irmão, e minha irmã e minha mãe.

Estabeleceu ali a grande verdade de que todos somos uma grande e só família: a família universal.

Vamos estreitando laços, estabelecendo pontes de amor e nos reencontrando, aqui, nesta vida; acolá, na Espiritualidade e outra vez mais.

Pensemos nisso: Quantos reencontros estamos tendo nesta vida?

 Redação do Momento Espírita, com base em fato e citação
do 
Evangelho de Mateus, cap. 12, versículos 47 a 50.
Disponível no CD Momento Espírita, v. 29, ed. FEP.
Em 19.7.2021.

 

 

(Copiado do site Feparana)

Jesus e sua mãe estudando as escrituras. Óleo sobre tela de Henry Ossawa Tanner

Imagem/fonte:

https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Christ_and_His_Mother_Studying_the_Scriptures_by_Henry_Ossawa_Tanner.jpg

http://www.noticiasespiritas.com.br/2019/NOVEMBRO/22-11-2019_arquivos/image014.jpg

Zaqueu no Sicômoro aguardando a passagem de Jesus. Aquarela de James Tissot

Imagem/fonte:

 https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Brooklyn_Museum_-_Zacchaeus_in_the_Sycamore_Awaiting_the_Passage_of_Jesus_(Zach%C3%A9e_sur_le_sycomore_attendant_le_passage_de_J%C3%A9sus)_-_James_Tissot.jpg

 

http://www.noticiasespiritas.com.br/2017/SETEMBRO/14-09-2017_arquivos/image013.jpg

Sermão  da Montanha. Óleo sobre tela Carl Heinrich Bloch

Imagem: http://en.wikipedia.org/wiki/File:Bloch-SermonOnTheMount.jpg

 

 

 

O Evangelho Segundo o Espiritismo

 

 

 

 

 

 

 

 

(Copiado do site Febnet)

Morte e a criança.  Óleo sobre tela de Edvard  Munch. Imagem/fonte:

 https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Edvard_Munch_-_Death_and_the_Child_(1899),_Kunsthalle_Bremen.jpg

A criança doente. Óleo sobre tela de Edvard Munch. Imagem/fonte:

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Edvard_Munch_-_The_sick_child_(1907)_-_Tate_Modern.jpg

Arquivo: Gabriël Metsu - Het zieke kind - Google Art Project.jpg

A criança doente. Óleo sobre tela de Gabriel Metsu.

Imagem/fonte:

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Gabri%C3%ABl_Metsu_-_Het_zieke_kind_-_Google_Art_Project.jpg

 

https://www.noticiasespiritas.com.br/2021/MARCO/26-03-2021_arquivos/image014.jpg

Criança morta. Óleo sobre tela de Cândido Portinari. Masp, São Paulo, SP. Foto Ismael Gobbo

 

 

Elisabeth d'Espérance

File:Elizabeth d'Espérance.png

Elisabeth d´Espérance

https://pt.wikipedia.org/wiki/Elizabeth_d%27Esp%C3%A9rance

 

 

 

Elisabeth d'Espérance, nascida Elizabeth Hope mas melhor conhecida como Mme. d'Espérance (Inglaterra1855 - Alemanha20 de Julho de 1918), foi uma médium de efeitos físicos e inteligentes, bem como escritora inglesa.

 

Biografia

Filha de um comandante de navio, passou a infância num velho casarão no Leste de Londres, que no passado pertencera à família Crommwell. Foi nesse período que começou a ver os espíritos que circulavam no imóvel, mas que ninguém mais via, desacreditando-a e censurando-a por essas referências.

Na adolescência, entre os 13 e os 14 anos de idade, o fenômeno levou a que vivenciasse dificuldades de relacionamento com a sua mãe (que a julgava louca), o que lhe abalou a saúde. O retorno do pai nesse período levou a que, diante da sua palidez e magreza, este a levasse consigo no navio em uma viagem ao Mediterrâneo.

Ao final dessa viagem, a jovem vivenciou uma vez mais o fenômeno, visualizando um veleiro fantasma que atravessou o navio do pai, deixando-a em pânico, no primeiro momento, e depois deprimida, diante da incredulidade do pai e da tripulação.

Após o retorno, a jovem passou dois anos na escola, período durante o qual não registrou visões. Ao final do período, necessitando, como as demais alunas, concluir as suas tarefas e preparar-se para os exames finais. Uma das tarefas era uma composição com o tema "O que é a Natureza", acerca da qual a jovem não conseguia inspiração. Nas vésperas do dia da entrega, sem ter concluído o trabalho, tentou passar a noite escrevendo-a, sem conseguir. Na manhã seguinte, ao acordar, encontrou-a pronta, com a sua letra, inexplicavelmente.

Aos 19 anos de idade foi desposada pelo Sr. Reed (1874, passando o casal a residir em Newcastle upon Tyne. Isolada na nova residência, com a companhia do marido e de um ou outro visitante, passou a conviver com as visões, o que muito a angustiou. Nesta época, ouviu falar no espiritismo e nas mesas girantes, por intermédio de um casal amigo.

Encontrando-se a sua mãe doente, necessitando submeter-se a uma cirurgia, Elizabeth encontrava-se há algum tempo sem notícias do pai, cujo conselho urgente necessitava acerca do melhor tratamento para a mãe. Consultada a mesa, esta informou corretamente o paradeiro do pai, fornecendo inclusive o nome da embarcação a bordo da qual se encontrava (o "Lizzie Morton" em Swansea).

Posteriormente, outros fenômenos se registraram, tornando-se patente a mediunidade de Mme. d'Espérance. Em busca de um modo mais rápido de comunicações, o que melhor resultado produziu foi a psicografia, passando nesta etapa a identificar-se os espíritos que acompanhavam aquele grupo familiar de estudos.

Com o domínio da psicografia, d'Esperance começou a perceber figuras luminosas no ambiente, que começou a desenhar. Tendo a notícia se espalhado na comunidade, diversas pessoas procuraram assistir às sessões, na esperança de obterem retratos dos parentes e amigos falecidos. Entre estes, destacou-se Thomas P. Barkas[1], passando a inquirir os espíritos sobre assuntos científicos. O nível das respostas era, muitas vezes, superior ao do próprio Barkas. Sobre essas experiências, Barkas registrou:

"Deve ser geralmente admitido que ninguém pode, por um esforço normal, responder com detalhes, a perguntas críticas obscuras em muitos setores difíceis da ciência com que não se é familiarizado. Além disso, deve-se admitir-se que ninguém pode ver normalmente e desenhar com minuciosa precisão em completa obscuridade; que ninguém pode, por meios normais de visão, ler o conteúdo de uma carta fechada, no escuro; que ninguém, que ignore a língua alemã, possa escrever com rapidez e exatidão longas comunicações em alemão. Entretanto, todos esses fenômenos foram verificados com essa médium e são tão acreditados quanto as ocorrências normais da vida diária."

Devido à perda dos pais e a uma série de problemas domésticos, a saúde da médium foi uma vez mais abalada. Para recuperar, viajou para o Sul da França, conseguindo-o. No regresso, dirigiu-se à Suécia para visitar um casal membro do seu antigo grupo de estudos, com quem se dirigiu a Leipzig, na Alemanha, onde conheceu o Prof. Friedrich Zöllner. Graças a um incidente quando pretendia regressar à Inglaterra, passou algum tempo em Breslau, onde conheceu um amigo do Prof. Zöllner, o Prof. Friese.

De volta a Londres, reconstituiu o seu grupo, retomando as experiências. Neste novo ciclo, em câmara escura, passou a produzir-se ectoplasma, reproduzindo-se formas humanas. Foram produzidos ainda aportes de plantas e flores vivas e inteiras.

Mme. d’Espérance publicou muitos artigos na imprensa espiritualista. Três anos após ter publicado a sua auto-biografia ("Shadow Land"), publicou "Northern Lights".

Adoeceu gravemente após um acidente em 1893 durante uma sessão em Helsínquia, na Finlândia, quando um pesquisador agarrou de súbito o espírito "Yolanda" materializado, na ânsia de comprovar a existência de fraude no fenômeno. A súbita desmaterialização do espírito e o reflexo decorrente no organismo da médium deixaram sequelas.

Com a eclosão da Primeira Guerra Mundial (1914-1918), encontrando-se a residir na Alemanha, viu-se praticamente prisioneira. Todos os seus papéis foram confiscados, inclusive o manuscrito de um segundo volume do "Shadow Land", aparentemente destruído.

Mme. d’Espérance é a autora espiritual do romance "A Noiva", ditado ao médium Jairo Avellar.

LEIA MAIS:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Elizabeth_d%27Esp%C3%A9rance

 

 (Copiado de https://pt.wikipedia.org/wiki/Elizabeth_d%27Esp%C3%A9rance)

Mme. d'Esperance durante uma sessão, coberta por uma rede, sob controlo num experimento.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Elizabeth_d%27Esp%C3%A9rance

 

 

Amor Infinito

Priorize a indulgência

 

 

 

 

 

 

(Recebido em email de Leopoldo Zanardi)

 

 

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