Notícias do Movimento Espírita São Paulo, SP, sábado, 11 de setembro de 2021 Compiladas por Ismael Gobbo |
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Notas |
1. Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento. 2. Este e-mail é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes diversas via e-mail e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos de e-mail. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec. Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas.
3. Este trabalho é pessoal e totalmente gratuito, não recebe qualquer tipo de apoio financeiro e só conta com ajuda de colaboradores voluntários. (Ismael Gobbo).
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Atenção |
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Os últimos 5 emails enviados |
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Publicação em sequência Revista Espírita – Ano 12 - 1869 |
(Copiado do site FEBNET) |
Blaise Pascal. Artista desconhecido; uma cópia da pintura de François II Quesnel, que foi feita para Gérard Edelinck em 1691 [réf. nécessaire] . . Imagem copiada de. https://pt.wikipedia.org/wiki/Blaise_Pascal
Blaise Pascal (Clermont-Ferrand, 19 de junho de 1623 – Paris, 19 de agosto de 1662) foi um matemático, escritor, físico, inventor, filósofo e teólogo católico francês. Prodígio, Pascal foi educado por seu pai. Os primeiros trabalhos de Pascal dizem respeito às ciências naturais e ciências aplicadas. Contribuiu significativamente para o estudo dos fluidos. Ele esclareceu os conceitos de pressão atmosférica e vácuo, estendendo o trabalho de Evangelista Torricelli. Pascal escreveu textos importantes sobre o método científico. Leia mais: |
Louis Blanc. BNF Gallica. Louis Blanc, autor de Histoire de 10 ans: [fotografia, impressão de demonstração] / [Atelier Nadar] Oficina de Nadar. Fotógrafo Copiado de: https://gallica.bnf.fr/ark:/12148/btv1b53065831h.item
Louis Blanc, de batismo Louis Jean Joseph Charles Blanc (Madrid, 29 de outubro de 1811 – Cannes, 6 de dezembro de 1882) foi um socialista francês.[1] Teve importante participação na Revolução de 1848, quando suas idéias foram colocadas em prática devido à associação entre liberais e socialistas, na tentativa de derrubar a monarquia. Eis elas: seriam criadas associações profissionais de trabalhadores de um mesmo ramo de produção, as Oficinas Nacionais, financiadas pelo Estado. O lucro seria dividido entre o Estado, os associados e para fins assistenciais.[1]
Leia mais: https://pt.wikipedia.org/wiki/Louis_Blanc
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La Liberté / Émile de Girardin Girardin, Émile de (1806-1881). Auteur du texte ACESSE: https://gallica.bnf.fr/ark:/12148/bpt6k6152332f.texteImage |
Retrato de Girardin, de Carolus-Duran (1876) Copiado de: https://en.wikipedia.org/wiki/%C3%89mile_de_Girardin
Émile de Girardin (22 de junho de 1802 - 27 de abril de 1881) foi um jornalista, editor e político francês. Ele foi o jornalista francês de maior sucesso e extravagante da época, apresentando-se como um promotor da educação de massa através do jornalismo de massa. Suas revistas alcançaram mais de cem mil assinantes, e seu barato jornal diário La Presse vendeu a concorrência pela metade, graças à produção mais barata e publicidade mais pesada. Como a maioria dos jornalistas proeminentes, Girardin estava profundamente envolvido na política e atuou no parlamento. Para sua grande decepção, ele nunca ocupou um cargo elevado. Ele foi um polemista brilhante, um mestre da polêmica, com frases curtas e pungentes que imediatamente chamaram a atenção do leitor. [1]
Leia mais: https://en.wikipedia.org/wiki/%C3%89mile_de_Girardin |
Caricatura da redação de La Liberté de Hadol ( Le Charivari , 24 de maio de 1867) Copiado de: https://fr.wikipedia.org/wiki/La_Libert%C3%A9_(Paris) LEIA NO LINK |
Jornal La Liberté de 01-08-1865. BNF Gallica Copiado de: https://gallica.bnf.fr/ark:/12148/bpt6k47422175#
LEIA SOBRE O JORNAL LA LIBERTÉ https://en.wikipedia.org/wiki/La_Libert%C3%A9_(French_newspaper) |
Golconda, Hyderabad Índia, foto tirada em 1878. Autor: Louis Rousselet Imagem/fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Golconda_1878.jpg
Golconda é uma cidade e fortaleza em ruínas da região central da Índia conhecida por seus tesouros, situada a 11 quilômetros de Hyderabad, no estado de Andhra Pradesh. Tanto a cidade quanto a fortaleza estão construídas sobre uma colina de granito de 120 metros de altura. A origem do forte é do ano 1143, aproximadamente, quando a dinastía hindu dos Kakatiya governava a área. O nome deriva do termo telugú Golla Konda, que significa «colina do pastor». Leia mais: https://pt.wikipedia.org/wiki/Golconda
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Primeira descrição de um 'telescópio holandês' do “Emblemata of zinne-werck” (Middelburg, 1624) do poeta e estadista Johan de Brune (1588-1658). A impressão foi gravada por Adriaen van de Venne, que, junto com seu irmão Jan Pieters van de Venne, imprimiu livros não muito longe da oficina ótica original de Hans Lippershey. Copiado de: https://en.wikipedia.org/wiki/History_of_the_telescope
História do Telescópio A história do telescópio pode ser rastreada antes da invenção do mais antigo telescópio conhecido , que apareceu em 1608 na Holanda , quando uma patente foi apresentada por Hans Lippershey , um fabricante de óculos . Embora Lippershey não tenha recebido sua patente, a notícia da invenção logo se espalhou pela Europa. O projeto desses primeiros telescópios refratários consistia em uma lente objetiva convexa e uma ocular côncava . Galileu melhorou esse projeto no ano seguinte e o aplicou à astronomia. Em 1611, Johannes Keplerdescreveu como um telescópio muito mais útil poderia ser feito com uma lente objetiva convexa e uma lente ocular convexa. Em 1655, astrônomos como Christiaan Huygens estavam construindo telescópios Keplerianos poderosos, mas pesados, com oculares compostas. [1]
Leia mais: https://en.wikipedia.org/wiki/History_of_the_telescope |
Quadro de Allan Kardec de grandes dimensões na Librairie et Editions Leymarie. Paris, França.Imagem/fonte:
Allan Kardec, codificador do Espiritismo, nasceu em Lião, França, e m 03 de outubro de 1804 e desencarnou em Paris, capital francesa, em 31 de março de 1869.
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Luis Olimpio Teles de Menezes. Imagem/fonte: LEIA NO LINK
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O Écho d’Além-túmulo. Imagem da internet |
Prédio histórico da Federação Espírita Brasileira na cidade do Rio de Janeiro Imagem: Jornal Unificação, USE/SP, setembro/1960, pag. 5 |
Indagações a nós mesmos |
Pelo Espírito André Luiz. Psicografia de Francisco Cândido Xavier. Livro: Correio Fraterno. Lição nº 23. Páginas 61.
Que seremos na casa de nossa fé, em companhia daqueles que comungam conosco o mesmo ideal e a mesma esperança? Uma fonte cristalina ou um charco pestilento? Um sorriso que ampara ou um soluço que desanima? Uma abelha laboriosa ou um verme roedor? Um raio de luz ou uma nuvem de preocupações? Um ramo de flores ou um galho de espinhos? Um manancial de bênçãos ou um poço de águas estagnadas? Um amigo que compreende e perdoa ou um inquisidor que condena e destrói? Um auxiliar devotado ou um expectador inoperante? Um companheiro que estimula as particularidades elogiáveis do serviço ou um censor contumaz que somente repara imperfeições e defeitos? Um pessimista inveterado ou um irmão da alegria? Um cooperador sincero e abnegado ou um doente espiritual, entrevado no catre dos preconceitos humanos, que deva ser transportado em alheios ombros, à feição de problema insolúvel? Indaguemos de nós mesmos, quanto à nossa atitude na comunidade a que nos ajustamos, e roguemos ao Senhor para que o vaso de nossa alma possa refletir-lhe a Divina Luz. (Recebido em email do pesquisador e divulgador Antonio Sávio, de Belo Horizonte, MG) |
A Oração antes das refeições. Óleo sobre tela de Jean-Baptiste-Siméon Chardin. Imagem/fonte: |
Primeiros passos. Óleo sobre tela de Vincent van Gogh após Millet. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Vincent_van_Gogh_-_First_Steps,_after_Millet.jpg |
Os comedores de batata. Óleo sobre tela Vincent van Gogh. Imagem/fonte:
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A família feliz. Óleo sobre tela de Jan Steen. Imagem/fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/The_Happy_Family_(painting) |
Flores. Cambridge, Reino Unido. Foto Laura Michelin Gobbo. |
Site da FEEB- Federação Espírita do Estado da Bahia Salvador |
Acesse:
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O valor da prudência |
Na tarde do dia 09 de setembro houve reunião virtual de vibrações de equipe do Grupo Espírita Casa do Caminho, de São Paulo. O evangelho foi comentado por Vera Lúcia Albernaz sobre o tema “Parábola das 10 virgens“: “O Reino dos Céus será, pois, semelhante a dez virgens [...] As insensatas pegaram suas candeias, mas não levaram óleo. As prudentes, porém, levaram óleo em vasilhas, junto com suas candeias” (Mateus 25, 1-6). As vibrações foram feitas pela dirigente dessa equipe Alcina Ribas; a prece por Lúcia Migliori Menezes; a coordenação por Glória Martins Miranda, e, no início e no final da reunião Margarida Helena Garabedian apresentou músicas ao piano.
(Recebido em email de Cesar Perri Antonio Cesar Perri de Carvalho [acperri@gmail.com]) |
Exposição sobre “o homem no mundo” |
Na reunião das 14 horas do dia 09 de setembro, Célia Maria Rey de Carvalho proferiu palestra presencial, sobre o tema “O homem no mundo”, com base em “O Evangelho segundo o Espiritismo” no Grupo Espírita Casa do Caminho, de São Paulo. Esta Instituição tem reiniciado gradativamente algumas reuniões presenciais, seguindo os cuidados sanitários preconizados pelo Estado e pelo Município de São Paulo, com número reduzido de frequentadores e híbridas, também transmitidas pela internet. Na abertura e no encerramento a reunião contou com atuação também do presidente Régis Lang. Acesse pelo link:https://youtu.be/DeTV8CHkz5A
(Recebido em email de Cesar Perri Antonio Cesar Perri de Carvalho [acperri@gmail.com]) |
Grupo da Use Intermunicipal de Ribeirão Preto |
https://www.facebook.com/groups/234433453560036/permalink/1493935917609777/
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Site da FEB- Federação Espírita Brasileira Brasília, DF |
Acesse aqui: https://www.febnet.org.br/portal/
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Site Feparana – Federação Espírita do Paraná Curitiba |
ACESSE:
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Palestra presencial no Abrigo Ismael – 12/09 às 9 horas Araçatuba, SP |
(Informação recebida de Emerson Gratão) |
Programação do CEAC- Centro Espírita Amor e Caridade. Birigui, SP. Palestra em live. Clique no link do YouTube |
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Programação do Núcleo Espírita O Consolador Santo André, SP |
(Informação recebida em emailde Claudio Palermo) |
2º Feirão Virtual em Benefício das obras assistenciais da Mansão do Caminho |
Caro Ismael Gobbo,
Buscando superar as dificuldades e impedimentos do momento, este ano o Grupo Espírita Caminho da Esperança está promovendo o 2º Feirão Virtual em Benefício das obras assistenciais da Mansão do Caminho (seria o 32º presencial). Toda a renda (100%) é revertida em benefício da Mansão, cujas atividades assistenciais se multiplicam e diversificam em apoio aos necessitados de toda ordem, ensejando a colaboração e participação de todos nós. Dessa forma solicitamos o seu apoio para ampla divulgação, agradecendo antecipadamente.
Links para doações: https: //www.facebook.com/2feiraoespiritarj https://sharity.com.br/2feiraovirtual https: //youtu.be/pDmMykQpio0 https: //istagram.com/2feiraovirtual/
Fraternalmente, Equipe de Colaboração e Divulgação Helena Alves
(Recebidoem email de helena de Souza Alves [helenamarcomini@gmail.com]) |
Imagem do facebook |
Eventos Espíritas programados no Reino Unido em inglês -com informações de Elsa Rossi. |
Alguns eventos de UK, em Ingles. o TIME TO TALK eh permanente. Gratidao
a cada 15 dias a cada 15 dias sábado dia 11 de Setembro
2 de Outubro
3 de Outubro
Gratidao, Elsa
(Recebido em email de Elsa Rossi) |
Palestra com Orson Peter Carrara. 44ª. Jornada de Confraternização Espírita de Assis – Virtual |
Link de acesso ↓ https://www.youtube.com/watch?v=KFKNTSuOhVA&ab_
(Recebido em email de Francisco Atilio Arcoleze [atilio.arcoleze@gmail.com]) |
Publicações da Editora Lorenz Rio de Janeiro |
(Recebido em email de Editora Lorenz [editora_lorenz@uol.com.br]) |
Ciclo de palestras sobre saúde e espiritualidade Unifesp/ Nuse |
(Informação recebida em email de sandra claro [claro.unifesp@gmail.com]) |
Setembro Amarelo. USE de SBC Jornada Espírita pela Valorização da Vida |
(Informação recebida em email de Comunicação use i sbc [comunicacao@useisbc.org]) |
USE/SP- Departamento de Doutrina Conversas Doutrinárias |
(Recebido em email de Marco Milani [marcomilani7@gmail.com]) |
Programação do C.E. Dr. Bezerra de Menezes Araçatuba, SP |
(Com informações de João Marchesi) |
44ª. Jornada de Confraternização Espíritade Assis. Virtual. |
(Recebido em email de Francisco Atilio Arcoleze [atilio.arcoleze@gmail.com]) |
Publicações da Casa Editora O Clarim Matão, SP |
Acesse no link:
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Jornal O Farol Getulina, SP |
Bom dia! Endereços Todos: https://dabunjr.wordpress.com/o-farol/ Setembro: https://dabunjr.files.wordpress.com/2021/09/jornal-espirita159.pdf
(Com informações de Reinaldo Trombini Junior [inibmort@gmail.com]) |
Se te for possível colabore com o Abrigo Ismael- Departamento da centenária União Espírita “Paz e Caridade”. Araçatuba, SP |
ACESSE O SITE AQUI: O Abrigo Ismael irá comemorar 80 anos no dia 3 de outubro
O União Espírita Paz e Caridade, desde o ano 1921, vem atuando para abrandar o sofrimento de idosas carentes, suprindo-lhes todas as suas necessidades. Atualmente, conta com uma equipe de enfermagem, auxiliares, nutricionista, assistente social, médico, e fornece seis refeições diárias, medicamentos, lazer, atividades físicas e lúdicas, visando sempre a maior qualidade de vida possível nesta fase da vida. Em todos esses anos sempre contou com a colaboração da sociedade araçatubense, o qual agradecemos de todo o coração.
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Eu escolhi ficar |
Eu me lembro quando meu pai me pediu para ficar... Ficar acordado a noite toda para ver vaga-lumes. Eu não queria, mas ele estava certo. Foi a coisa mais mágica que eu já tinha visto. Minha mãe também me pedia para ficar... Ficar esperando pacientemente até os pintinhos nascerem. Eu só queria tirá-los de seus ovos e brincar. Mas, que bom que esperei... Um garoto que conheci me pediu para ficar... Ficar em seu time para jogar. Perdemos o jogo naquele dia, mas ganhei o meu melhor amigo. Quando me tornei adolescente, todos me diziam também para ficar... Ficar focado, ficar longe de problemas, ficar firme... mas, eu só pensava no estresse, na pressão e nas expectativas. As coisas com as quais eu ficava animado, já não eram mais como eu imaginava. Todas eram sem sentido... Pesadas. E, quando as pessoas me perguntavam como eu estava, eu dizia, sem acreditar: Estou bem... Quando as pessoas me perguntavam se poderiam fazer algo por mim, eu dizia: Não... Eu tentava sorrir e encobrir a minha escuridão... Eu me lembro de acordar no meu décimo sétimo aniversário decidido a acabar com a minha vida... Porque eu sentia tanta dor... E, ao mesmo tempo, não sentia nada. Então, simplesmente decidi contar aos outros como me sentia. Mostrar tudo que estava escondido. Porque, no fundo, sabia que um deles poderia ajudar. Lembro então de meu pai me abraçando... Lembro de minha mãe e minha irmã me pedindo para ficar um pouco mais... Ficar mais uma semana, um mês... Mesmo sem eu poder enxergar que amanhã poderia ser um dia melhor. Notei que se importavam comigo, mesmo eu estando sempre distante, apagado. E foi ali que percebi que, em algum lugar, entre essa minha nova vida obscura e todos os belos momentos que vivi no passado, havia esquecido de algo: que eu não precisava ficar sozinho. A dor não sumiu completamente. Ainda preciso de muitas conversas intermináveis, terapia, medicação e orações. No entanto, conforme o tempo vai passando, escolho ter esperança, escolho ficar. Ficar para viver as pequenas coisas simples que amo tanto! Ficar para ver novos lugares, sair por esse mundo afora e desvendar... Ficar para sair também mundo adentro e descobrir quem realmente sou. Ficar para conhecer pessoas, fazer amigos, e me apaixonar. Ficar para conhecer meus pais, ouvir suas histórias e me aproximar desses que eu estava mantendo tão longe do coração. Ficar para me desafiar, para aprender com as derrotas e as vitórias do existir. Ficar para ser surpreendido pela vida... Para ser amado... Para amar. Eu escolhi ficar. Eu escolho ficar todos os dias. Você pode escolher ficar também. * * * Não penses tu que és carne. Não penses tu que és falha. Existir é uma escola. Existir é uma escolha.
Escolhes seguir Escolhes sentir Escolhes ir e vir Escolhes andar por aí
Não penses tu que és nada Não penses tu que és tudo Existir é uma estrada De calhau e veludo.
Redação do Momento Espírita, com base em texto do vídeo
da Campanha de Prevenção
(Copiado do site Feparana) |
O filho pródigo na vida moderna: a partida. Óleo sobre tela de James Tissot. Por volta de 1882. Imagem/fonte:
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O retorno do filho pródigo. Óleo sobre tela de James Tissot. Imagem/fonte: https://www.wikiart.org/en/james-tissot/prodigal-son-the-return |
O Evangelho Segundo o Espiritismo |
(Copiado do site Febnet) |
Joana D’Arc. Quadro de Jules Bastien Lepage, Imagem/fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Jules_Bastien-Lepage#/media/File:BastienLepage_Jules_Joan_Of_Arc.jpg
Joana d'Arc (em francês: Jeanne d'Arc, IPA: [ʒan daʁk]; em italiano: Giovanna D'Arco; ca. 1412 – 30 de maio de 1431), foi uma camponesa e santa francesa canonizada pela Igreja Católica, considerada uma heroína da França pelos seus feitos durante a Guerra dos Cem Anos. Nasceu filha de Jacques d'Arc e Isabelle Romée, numa família camponesa, em Domrémy no nordeste da França. Joana alegava receber visões divinas do arcanjo Miguel, de Santa Margarida e da Santa Catarina, que a instruíram a ajudar as forças de Carlos VII e livrar a França do domínio da Inglaterra. O não coroado Carlos VII enviou Joana junto com um exército para tentar solucionar o Cerco de Orleães.[8] Após apenas nove dias de ação, a batalha terminou com um resultado favorável aos franceses e Orleães foi libertada, elevando assim a reputação de Joana a condição de heroína nacional aos olhos do povo francês. Seguiu-se uma série de vitórias militares para as forças de Carlos VII, que permitiram sua coroação como rei na Catedral de Reims. Como resultado, a moral da população francesa melhorou e a maré da Guerra dos Cem Anos começou a virar em favor dos franceses. Leia mais: |
Jan Hus Imagem/fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Jan_Hus
Jan Hus , nascido Jan Husinec ( / h ʊ s / ; [1] Checa: [janeiro ɦus] ( ouvir ) ; . C 1369 - 06 de julho de 1415), [2] às vezes anglicizado como John Hus ou John Huss , e referiu em textos históricos como Iohannes Hus ou Johannes Huss , foi um teólogo e filósofo tcheco que se tornou reformador de igrejas e inspirador do hussitismo , um predecessor essencial do protestantismoe uma figura seminal na Reforma Boêmia . Depois de John Wycliffe , o teórico da reforma eclesiástica, Hus é considerado o segundo reformador de igreja, como ele viveu antes de Lutero , Calvino e Zwingli . Seus ensinamentos tiveram forte influência sobre os estados da Europa Ocidental, mais imediatamente na aprovação de uma denominação religiosa boêmia reformada e, mais de um século depois, em Martin Luther . [3] Hus era um mestre, reitor e reitor [4] na Universidade Charles , em Praga . Leia mais: https://en.wikipedia.org/wiki/Jan_Hus
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Pestalozzi com órfãos em Stans. Foi o grande mestre do codificador do Espiritismo, Allan Kardec Imagem/fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Johann_Heinrich_Pestalozzi#/media/File:Pestalozzi.jpg
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Auta de Souza (12-09-1876 / 07-02-1901) |
"Auta de Souza nasceu em Macaíba, pequena cidade do Rio Grande do Norte, em 12 de setembro de 1876; educou-se no colégio "São Vicente de Paula", em Pernambuco, sob a direção de religiosas francesas; e faleceu em 7 de fevereiro de 1901, na cidade de Natal. Uma biografia simples como os seus versos e o seu coração...
Ela não conheceu os obstáculos que encheram de tormento a existência de Marcelline Desborde-Valmore. Desde muito cedo, porém, sentiu todo o horror da morte. Aos quatorze anos, quando lhe apareceram os primeiros sintomas do mal que a vitimou, não havia senão sombras em seu espírito; era já órfã de pai e mãe, tendo assistido ao espetáculo inesquecível do aniquilamento de um irmão devorado pelas chamas, numa noite de assombro.
Assim, desde a infância, o destino lhe apareceu como um enigma sem a possibilidade de outra decifração que o luto.
Salvaram-na do desespero a fé religiosa e o resignado exemplo da ignorada heroína para quem escreveu o soneto A minha Avó, publicado neste volume.
Horto é, pois, a história de uma grande dor. Formou-o a autora recordando, sentindo, penando.
Em casa, o luto sucessivo; no colégio, as litanias da Igreja; mais tarde, no campo, onde passou o melhor tempo da atormentada existência, a paisagem triste do sertão nos longos meses de seca, a compaixão pelos humildes, cuja miséria tanto a comovia, a saudade dos diversos lugares em que esteve em busca de melhoras aos padecimentos físicos...
Tudo isso concorreu muitíssimo para agravar a maravilhosa sensibilidade, de seu temperamento de mulher; e essa sensibilidade, à medida que a doença aumentava, se ia tornando mais profunda, fazendo de um ser fragílimo o intérprete de inúmeros corações desolados.
A primeira edição do Horto, publicada em 1900, esgotou-se em dois meses. O livro foi recebido com elogios pela melhor crítica do país; leram-no os intelectuais com avidez; mas a verdadeira consagração veio do povo, que se apoderou dele com devoto carinho, passando a repetir muitos de seus versos ao pé dos berços, nos lares pobres e, até, nas igrejas, sob a forma de "benditos" anônimos.
Auta, sem pensar e sem querer, reproduzira a lápis, na chaise longue onde a prostrara a doença, as emoções mais íntimas de nossa gente: encontrará no próprio sofrimento a expressão exata do sofrimento alheio.
E antes de finar-se ouviu da boca de centenas de infelizes muitos dos versos que traçara com os olhos lacrimosos, não raro para esquecer o desgosto de se sentir vencida em plena mocidade.
Não teve cultura literária vasta.
Recordando cenas da meninice, vejo-a neste momento, aos oito anos, curvada sobre as paginas da História de Carlos Magno, outrora muito popular nas fazendas do Norte, livro cheio de façanhas inverossímeis, sem medida, sem arte, escrito no pior dos estilos, - mas delicioso para quem o conheceu na infância.
Lia-o Auta no campo, os olhos ingenuamente maravilhados, para o mais ingênuo dos auditórios, composto de mulheres do povo e de velhos escravos, todos filhos d'esse formoso sertão que exerceu em seu espírito tão salutar influência.
Depois, chegou a vez das Primaveras, de Casimiro de Abreu.
Um pouco mais tarde, no colégio, não leu outra cousa que os compêndios de estudo e as obras de prêmio, de feição religiosa e sentimental.
Nesse tempo, o seu livro predileto foi um romance profundamente triste, Tebsima, episódio lendário da primeira Cruzada.
Ao sair do internato, onde aprendera bem as línguas francesa e inglesa e adquirira boas noções de música e de desenho, começou a ler alguns autores brasileiros, especialmente Gonçalves Dias e Luiz Murat.
Estes dois grandes sonhadores, porém, não tiveram ação decisiva sobre seu espírito. Não sei mesmo como ela, que detestava a feitura clássica de certos estilos, podia ler com satisfação crescente o poeta dos Tymbiras. Nunca me explicou também o motivo por que os versos tumultuosos de Luiz Murat constituíam verdadeiro encanto para a sua alma tão meiga, tão cheia de religiosa ternura.
Nos últimos anos, as horas que podia dispensar ao convívio dos autores, consagrava-as aos místicos, a Th. de Kempis, a Lamartine, a S. Theresa de Jesus. A estes, associava Marco Aurélio, cujos Pensamentos muito concorreram para aumentar a tolerância e a simpatia com que encarava os seres e as cousas.
Tal é a história da sua formação intelectual.
Pode-se, entretanto, dizer sem exagero que o sofrimento foi o seu melhor guia.
A influência das Irmãs de "São Vicente de Paula" é visível em todo o livro.
O próprio estilo, simples e claro desde as primeiras poesias, parece-me um produto do esforço das mestras que lhe corrigiram os temas escolares, com o bom senso e a medida dos franceses.
Mas, sem a dor que lhe requintou a fé, Auta certamente não teria encontrado a forma com que deu cor e relevo às visões de seu misticismo. Assim, o Horto, em vez de uma coleção didática de salmos católicos, encerra, com a tristeza de um pobre ser cruelmente ferido pelo destino, perturbado em face do mistério da vida, a queixa universal do sofrimento humano.
Nos últimos versos, nota-se a estranha serenidade espiritual a que chegou nos derradeiros dias, inspirando aos que a visitavam a mais religiosa veneração.
Via-se-lhe, então, a alma através os olhos brilhantes sem torturas, sem lágrimas.
Naquele corpo desfeito, tão leve que uma criança pudera conduzir, havia agora um coração resignado de mártir, sentindo profundamente o nada da vida, mas sem horror à morte. Realizaram-se o seu desejo:
"Não
vês? Minh'alma é como a pena branca A tormenta se desfizera ao pé do túmulo; e do naufrágio em que se abismou esta singular existência, resta o Horto, livro de uma santa."
HENRIQUE
CASTRICIANO
Auta
de Souza
Nasceu em Macaíba, então Arraial, depois cidade do Rio Grande do Norte a 12 de setembro de 1876, era magrinha, calada, de pele clara, um moreno doce à vista como veludo ao tato. Era filha de ELOI CASTRICIANO DE SOUZA, desencarnado aos 38 anos de idade e de Dona HENRIQUETA RODRIGUES DE SOUZA, desencarnada aos 27 anos, ambos tuberculosos. Antes dela ter completado 3 anos ficou órfã de mãe e aos 4 anos de pai. A sua existência, na terra foi assinalada por sofrimentos acerbos. Muito cedo conheceu a orfandade e ainda menina, aos dez anos, assistiu a morte de seu querido irmão IRINEU LEÃO RODRIGUES DE SOUZA, vitimado pelo fogo produzido pela explosão de um lampião de querosene, na noite de 16 de fevereiro de 1887.
Auta de Souza e seus quatro irmãos foram criados em Recife no velho sobrado do Arraial, na grande chácara, pela avó materna Dona SILVINA MARIA DA CONCEIÇÃO DE PAULA RODRIGUES, vulgarmente chamada Dindinha e seu esposo FRANCISCO DE PAULA RODRIGUES, que desencarnou quando Auta tinha 6 anos.
Antes dos 12 anos, foi matriculada no Colégio São Vicente de Paulo, no bairro da Estância, onde recebeu carinhosa acolhida por parte das religiosas francesas que o dirigiam e lhe ofereceram primorosa educação: Literatura, Inglês, Música, Desenho e aprendeu a dominar também o Francês, o que lhe permitiu ler no original: Lamartine, Victor Hugo, Chateubriand, Fénelon.
De 1888 a 1890, a jovem Auta estuda, recita, verseja, ajuda as irmãs do Colégio, aprimora a beleza de sua fé, na leitura constante do Evangelho.
Aos 14 anos, ainda no Educandário Estância, em 1890, manifestaram-se os primeiros sintomas da enfermidade que lhe roubou, em plena juventude, o viço e foi a causa de sua morte, ocorrida na madrugada de 7 de fevereiro de 1901 - Quinta-feira à uma hora e quinze minutos, na cidade de Natal, exatamente com 24 anos, 4 meses e 26 dias de idade. Os médicos nada puderam fazer e Dindinha retornou com todos para a terra Norte-Rio Grandense. Ei-los todos em Macaíba. Foi sepultada no cemitério do Alecrim e em 1906, seus restos mortais foram transladados para o jazigo da família, na Igreja de Nossa Senhora da Conceição, em Macaíba, sua terra natal.
O forte sentimento religioso e mesmo a doença não impediram de ter uma vida absolutamente normal em sociedade.
Era católica, mas não submissa ao clero. Ela não se macerou, não sarjou de cilícios a pele, não jejuou e jamais se enclastou. Era comunicativa, alegre, social. A religiosidade dela era profunda, sincera, medular, mas não ascética, mortificante, mística. Seu amor por Jesus Cristo, ao Anjo da Guarda, não a distanciaram de todos os sonhos das donzelas: Amor, lar, missão maternal. Com 16 anos, ao revelar o seu invulgar talento poético, enamorou-se do jovem Promotor Público de Macaíba, João Leopoldo da Silva Loureiro, com a duração apenas de um ano e poucos meses. Dotada de aguda sensibilidade e imaginação ardente dedicava ao namorado amor profundo, mas a tuberculose progredia e seus irmãos convenceram-na a renunciar. A separação foi cruel, mas apenas para Auta. O Promotor não demonstrou a menor reação.... É verdade que gostava de ouvi-la nas festas caseiras a declamar com sua belíssima voz envolvente, aveludada e com ela dançar quadrilhas, polcas e valsas, mas não era o homem indicado para amar uma alma tão delicada e sonhadora como Auta de Souza. Faltava-lhe o refinamento espiritual para perceber o sentimento que extravasava através dos olhos meigos da grande Poetisa.
Essa sucessão de golpes dolorosos, marcou profundamente sua alma de mulher, caracterizada por uma pureza cristalina, uma fé ardente e um profundo sentimento de compaixão pelos humildes, cuja miséria tanto a comovia. Era vista lendo para as crianças pobres, para humildes mulheres do povo ou velhos escravos, as páginas simples e ingênuas da "História de Carlos Mágno", brochura que corria os sertões, escrita ao gosto popular da época.
A orfandade da Poetisa ainda criança, o desencarne trágico de seu irmão, a moléstia contagiosa e a frustração no amor, esses quatro fatores amalgamados à forte religiosidade de Auta, levaram-na a compor uma obra poética singular na História da Literatura Brasileira "Horto", seu único livro, é um cântico de dor, mas, também, de fé cristã. A primeira edição do Horto saiu do prelo em 20 de Junho de 1900.
O sofrimento veio burilar a sua inata sensibilidade, que transbordou em versos comovidos e ternos, ora ardentes, ora tristes, lavrados à sombra da enfermidade, no cenário desolador do sertão de sua terra.
Em 14 de novembro de 1936, houve a instalação da Academia Norte-Rio Grandense de Letras, com a poltrona XX, dedicada a Auta de Souza.
Livre do corpo, totalmente desgastado pela enfermidade, Auta de Souza, irradiando luz própria, lúcida e gloriosa alçou vôo em direção à Espiritualidade Maior. Mas a compaixão que sempre sentira pêlos sofredores fez com que a poetisa em companhia de outros Espíritos caridosos, visitasse, constantemente a crosta da terra. Foi através de Chico Xavier, que ela, pela primeira vez revelou sua identidade, transmitindo suas poesias enfeixadas em 1932, na primeira edição do "PARNASO DE ALÉM TÚMULO", lançado pela Federação Espírita Brasileira.
Em sua existência física, Auta de Souza foi a AVE CATIVA que cantou seu anseio de liberdade; o coração resignado que buscou no Cristo o consolo das bem-aventuranças prometidas aos aflitos da terra. Além do túmulo, é o pássaro liberto e feliz que, tornado ao ninho dos antigos infortúnios, vem trazer aos homens a mensagem de bondade e esperança, o apelo à FÉ e a CARIDADE, indicando o rumo certo para a conquista da verdadeira vida.
(Texto copiado de http://www.feparana.com.br/topico/?topico=727) |
Auta de Souza, poetisa brasileira do Simbolismo. 1900. Autor desconhecido. Imagem copiada de https://pt.wikipedia.org/wiki/Auta_de_Souza
LEIA SOBRE AUTA DE SOUZA NO WIKIPEDIA |
Pais de Auta de Souza. Elói Castriciano de Souza e Henriqueta Leopoldina Rodrigues, pais de Auta de Souza, foto c. 1874. Imagem/fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Auta_de_Souza
LEIA SOBRE AUTA DE SOUZA NO WIKIPEDIA |
“Hora extrema” Auta de Souza |
Quando exalei meus últimos alentos Nesse mundo de mágoas e de dores, Senti meu ser fugindo aos amargores Dos meus dias tristonhos, nevoentos.
A tortura dos últimos momentos Era o fim dos meus sonhos promissores, Do meu viver sem luz, sem paz, sem flores, Que se extinguia em atros sofrimentos.
Senti, porém, minhalma sofredora Mergulhada nas brisas de uma aurora, Sem as sombras da dor e da agonia...
Então parti, serena e jubilosa, Em demanda da estrada esplendorosa Que nos conduz às plagas da harmonia!
Auta de Souza nasceu em 12 de setembro de 1876, em Macaíba, Rio Grande do Norte, e desencarnou em 7 de fevereiro de 1901, aos 24 anos, em Natal. Deixou um único livro, Horto, cuja primeira edição, prefaciada por Olavo Bilac, em outubro de 1899, apareceu em 1900 e se esgotou em três meses. O soneto acima integra o livro Parnaso de Além-Túmulo, obra psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier.
(Copiado de http://oconsolador.com/ano3/144/joias_da_poesia_comtemporanea.html) |
O amigo e idealista na assistência social Mário Barbosa |
Autor: Antonio César Perri de Carvalho
Conhecemos Mário da Costa Barbosa (1936-1990) na segunda metade da década de 1970, oportunidade em que ele atuava no Departamento de Serviço Assistencial Espírita da União das Sociedades do Estado de São Paulo. Em 1977, juntamente com a esposa Célia, assistimos a um Seminário sobre Família, por ele coordenado, nas dependências da Instituição Beneficente Nosso Lar, no bairro Jardim da Glória, em São Paulo. Esta, uma notável obra, então dirigida por Nancy Puhlmann Di Girolamo. Esse Seminário nos motivou para irmos valorizando temas sobre família à luz do Espiritismo e veio produzir repercussões em atividades que iniciamos na década seguinte. Suas apresentações sobre Serviço Assistencial Espírita, comentários sobre o Evangelho (citando metodologia de estudo de Honório Onofre de Abreu, de Belo Horizonte) e sobre família, nos cativaram e o convidamos inúmeras vezes para eventos na cidade de Araçatuba (SP), onde residíamos e dirigíamos a União Municipal Espírita, órgão da USE-SP. Em nossa terra natal aconteceram alguns fatos marcantes. Colecionávamos informações sobre Benedita Fernandes - vulto pioneiro da assistência social espírita em nossa região -, e mensagens sobre ela, como “Num domingo de calor” (de Hilário Silva, psicografada por Francisco Cândido Xavier, no dia 27/07/1963) e, outras de autoria dela, a começar por “Emergência para a criança” (psicografada por Divaldo Pereira Franco, na residência de nossos pais, em Araçatuba, em abril de 1973). Mário ficou cativado pela figura e pensamentos espirituais de Benedita Fernandes, principalmente pela mensagem “Cruzada de amor” (psicografada por Divaldo Pereira Franco, em nossa residência, em Araçatuba, em novembro de 1979).1 Mário sempre a citava nos seus Seminários, bem como outras mensagens de Benedita Fernandes. A nosso convite, Mário compareceu dezenas de vezes em Araçatuba, para palestras e seminários, inclusive no histórico 1o Encontro de Delegados de Polícia Espíritas do Estado de São Paulo, onde também atuou Deolindo Amorim, realizado em Araçatuba de 23 a 25 de maio de 1980.2 O fato de assistirmos a um Seminário sobre Família, com Mário, e, depois a “Campanha Integração da Família”, efetivada pela USE-SP em 1980, motivou-nos para que montássemos um Curso sobre Família, no Centro Espírita Luz e Fraternidade, em Araçatuba. Tempos depois, já como presidente da USE-SP, juntamente com a esposa Célia, implantamos o mesmo Curso na sede da USE, em São Paulo, no ano de 1991. O conjunto dessas experiências gerou o livro Família & espiritismo3 e serviu de base para que a USE-SP apresentasse ao Conselho Federativo Nacional da FEB a proposta de uma Campanha sobre Família, ao ensejo do “Ano Internacional da Família” da ONU (1994). Assim, surgiu a Campanha “Viver em Família”, promovida pelo CFN da FEB. Em função dos contatos e intercâmbios doutrinários desenvolvidos em Araçatuba, Mário cultivou intensa amizade com nossa genitora, Bebé, e com nosso irmão Paulo Sérgio. Passou a ser um hóspede da família, frequentando algumas festividades familiares, inclusive, de Natal e Ano Novo, e, nos últimos anos, trazendo o garoto Paulinho, filho adotivo. Além das contribuições que nos propiciou nos eventos espíritas, tivemos o privilégio de dialogar com ele sobre temas gerais da sociedade. Como eram agradáveis e frutíferos os bate-papos com Mário! No ano de 1989, transferimo-nos para a cidade de São Paulo, onde assumimos o cargo de Pró-Reitor de Graduação da Universidade Estadual Paulista (UNESP) e também se articulava nossa eleição para a presidência da USE-SP. Mário se preparava para retornar a São Paulo, depois de uma atuação profissional e espírita em Belém. Exultamos com seu projeto pessoal e ele se tornou nosso assessor na UNESP. Nos meses iniciais de 1990 trocamos muitas idéias sobre os projetos para as ações acadêmicas e do movimento espírita, repentinamente fomos colhidos com a informação de seu câncer, o inesperado retorno a Belém e a sua rápida desencarnação ocorrida no dia 11 de setembro de 1990. Até hoje, ecoam na nossa memória a sua voz ao telefone, já lenta, com palavras amigas, poucos dias antes de sua libertação espiritual. Em 1992, como Pró-Reitor de Graduação da Universidade Estadual Paulista - UNESP e amigo de Mário, fomos convidado e comparecemos à inauguração do Centro de Educação Infantil Prof. Mário da Costa Barbosa, no bairro Parque Novo Mundo, em São Paulo (Escola Pública Municipal), em cerimônia presidida pela prefeita de São Paulo Luiza Erundina. Esta autoridade foi professora da PUC de São Paulo, onde Mário cursou o mestrado em Serviço Social. Estávamos com funções de diretor na Federação Espírita Brasileira quando fomos procurados por um amigo e colega de Mário, o Helder Boska de Moraes Sarmento, docente em universidade de Santa Catarina. Já conhecíamos o Helder dos tempos em que nos encontrávamos com Mário em São Paulo. Helder nos informou que ele e outro colega, que também conhecíamos o Reinaldo Nobre Pontes, estavam reunindo materiais e informações sobre os cursos que Mário ministrava com objetivo de elaborar um livro sobre ele. Houve um grande esforço para se coletar informações, pois a atuação dele se espraiou por várias regiões. Mas, os desdobramentos de sua ação estão bem marcados principalmente nos Estados do Pará e de São Paulo. Logo depois recebemos o convite para redigirmos a apresentação do livro que, com nosso apoio, foi encaminhado à Editora da Federação Espírita Brasileira. Esse convite foi uma honra, pois convivemos com ele em cenários diversificados e em momentos significativos. Testemunhamos sua maneira de ser: simpático, claro em suas posições, sempre fundamentado em posições doutrinárias e técnicas, coerente e com visão humanista. Reconhecemos em Mário da Costa Barbosa um bom e prudente visionário. Sua perspicácia e suas idéias avançadas anteciparam em algumas décadas alguns projetos e ações que agora estão sendo colocados em prática. Em 2013, estávamos como presidente da FEB quando veio a lume a obra Conviver para amar e servir.4 O livro foi lançado com nossa presença e de seu filho adotivo Paulinho, em Encontro da Área Nacional de Assistência e Promoção Social Espírita, promovido pelo Conselho Federativo Nacional da FEB, realizado em Belo Horizonte, em 2013. Mais à frente, em atividades por ocasião de seminário realizado na União Espírita Paraense, sobre a proposta de trabalho citada e o lançamento do livro editado pela FEB, visitamos juntamente com a esposa Célia, as instituições fundadas por Mário da Costa Barbosa e outros pioneiros, em outubro de 2013, como a cinquentenária instituição "Vinha de Luz". O centro adota a metodologia do fundador, conhecida como Espaço de Convivência e Educação pelo Trabalho, explicitada no livro Conviver para amar e servir, editado pela FEB. Ali funcionam vários tipos de ações que se caracterizam como espaço de convivência, entre elas atividades doutrinárias, lúdicas, trabalho artesanal e a escola “Humberto de Campos”. Em bairros próximos também há o Lar Fabiano de Cristo, que homenageia também um de seus fundadores, com seu nome no Auditório; e, também nas proximidades há a Escola Estadual Mário Barbosa. O lançamento do livro sobre o trabalho de Mário durante nossa gestão como presidente da FEB nos encheu de satisfação e representou para nós um sentimento de gratidão e de homenagens ao amigo. Referências: 1) Carvalho, Antonio Cesar Perri. Benedita Fernandes. A dama da caridade. Araçatuba: Cocriação. 2017. 144p. 2) I Encontro de Delegados – Um movimento pioneiro em Araçatuba. In: Anuário espírita 1981. Araras: IDE, 1981. p.243-246. 3) Carvalho, Célia Maria Rey (Org.). Família & espiritismo. 6.ed. São Paulo: USE, 2000, p. 11-13. 4) Sarmento, Helder Boska de Moraes; Pontes, Reinaldo Nobre; Parolin, Sonia Regina Hierro (Org). Conviver para amar e servir. Baseado em Mário da Costa Barbosa. Brasília: FEB. 2013. 166p.
Transcrito de: Carvalho, Antonio Cesar Perri. Pelos caminhos da vida. Memórias e reflexões. Cap. 2.14. Araçatuba: Ed. Cocriação. 2021.
(Recebido em email de Cesar Perri) |
Mario da Costa Barbosa. Foto do acervo de Cesar Perri.
(Recebido em email de Cesar Perri) |
CONEAN – 1981. Centro Espírita Luz e Fraternidade. Araçatuba, SP Cesar Perri, Armando Pagan, Mário Barbosa e Nestor Masotti. Do acervo de Cesar Perri
(Recebido em email de Cesar Perri) |
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