Notícias do Movimento Espírita São Paulo, SP, segunda-feira, 27 setembro de 2021 Compiladas por Ismael Gobbo |
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Notas |
1. Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento. 2. Este e-mail é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes diversas via e-mail e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos de e-mail. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec. Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas.
3. Este trabalho é pessoal e totalmente gratuito, não recebe qualquer tipo de apoio financeiro e só conta com ajuda de colaboradores voluntários. (Ismael Gobbo).
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Atenção |
Se você tiver dificuldades em abrir o arquivo, recebê-lo incompleto ou cortado e fotos que não abrem, clique aqui:
https://www.noticiasespiritas.com.br/2021/SETEMBRO/27-09-2021.htm
No Blog onde é postado diariamente: http://ismaelgobbo.blogspot.com.br/
Ou no Facebook: https://www.facebook.com/ismael.gobbo.1
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Os últimos 5 emails enviados |
DATA ACESSE CLICANDO NO LINK
25-09-2021 https://www.noticiasespiritas.com.br/2021/SETEMBRO/25-09-2021.htm 24-09-2021 https://www.noticiasespiritas.com.br/2021/SETEMBRO/24-09-2021.htm 23-09-2021 https://www.noticiasespiritas.com.br/2021/SETEMBRO/23-09-2021.htm 22-09-2021 https://www.noticiasespiritas.com.br/2021/SETEMBRO/22-09-2021.htm 21-09-2021 https://www.noticiasespiritas.com.br/2021/SETEMBRO/21-09-2021.htm
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Publicação em sequência Revista Espírita – Ano 12 - 1869 |
(Copiado do site Febnet) |
Camille Flammarion em seu observatório de Juvisy-sur-Orge (1880). Imagem/fonte:
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Flammarion Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Flammarion-color.png
Esta é uma modificação da gravura Flammarion por um artista desconhecido. É referido como a gravura Flammarion porque a sua primeira aparência documentada está na página 163 da L'atmosphère: météorologie populaire (Paris, 1888) de Camille Flammarion , um trabalho sobre meteorologia para uma audiência geral. A gravura representa um homem que atravessa a atmosfera da Terra como se fosse uma cortina para olhar o funcionamento interno do universo. A legenda original abaixo da imagem (não incluída aqui) traduziu para: " Um missionário medieval diz que ele encontrou o ponto onde o céu e a Terra se encontram ... ". (Wikipedia. Link acima)
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A Pluralidade dos Mundos Habitados Edição em francês. Acesse: https://gallica.bnf.fr/ark:/12148/bpt6k246240/f5.image.texteImage
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Via Láctea. Imagem/fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Milky_Way#/media/File:ESO-VLT-Laser-phot-33a-07.jpg
Imagem do céu noturno acima de Paranal em 21 de julho de 2007, tomada pelo astrônomo ESO Yuri Beletsky. Uma ampla faixa de estrelas e nuvens de poeira, que se estende por mais de 100 graus no céu, é vista. Esta é a Via Láctea, a Galáxia a que pertencemos. No centro da imagem, dois objetos brilhantes são visíveis. O mais brilhante é o planeta Júpiter, enquanto o outro é a estrela Antares. Três dos quatro telescópios de 8,2 m que formam o VLT da ESO são vistos, com um laser saindo do Yepun, Telescópio da unidade número 4. O laser aponta diretamente no Centro Galáctico. Também são visíveis três dos 1.8-m telescópios auxiliares utilizados para interferometria. Eles mostram pequenos feixes de luz que são diodos localizados nas cúpulas. O tempo de exposição é de 5 minutos e porque o rastreamento foi feito nas estrelas, os telescópios estão ligeiramente borrados. (Wikipedia- link acima)
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Planeta Saturno Esta visão cativante em cores naturais do planeta Saturno foi criada a partir de imagens coletadas logo após a Cassini iniciar sua missão estendida Equinócio em julho de 2008. (Saturno, na verdade, atingiu o equinócio em 11 de agosto de 2009.). Imagem copiada de https://pt.wikipedia.org/wiki/Saturno_(planeta) |
Reverenciando Kardec |
Pelo Espírito Emmanuel. Psicografia de Francisco Cândido Xavier. Livro: Doutrina de Luz. Lição nº 07. Página 35.
Antes de Kardec, embora não nos faltasse a crença em Jesus, vivíamos na Terra atribulados por flagelos da mente, quais os que expomos: - o combate recíproco e incessante entre os discípulos do Evangelho; - o cárcere das interpretações literais; - o espírito de seita; - a intransigência delituosa; - o obsessão sem remédio; - o anátema nas áreas da filosofia e da ciência; - o cativeiro aos rituais; - a dependência quase absoluta dos templos de pedra para as tarefas da edificação íntima; - a preocupação de hegemonia religiosa; - a tirania do medo, ante as sombrias perspectivas do além-túmulo; - o pavor da morte, por suposto fim da vida. Depois de Kardec, porém, com a fé raciocinada nos ensinamentos de Jesus, o mundo encontra no Espiritismo Evangélico benefícios incalculáveis, como sejam: - a libertação das consciências; - a luz para o caminho espiritual; - a dignificação do serviço ao próximo; - o discernimento; - o livre acesso ao estudo da lei de causa e efeito, com a reencarnação explicando as origens do sofrimento e as desigualdades sociais; - o esclarecimento da mediunidade e a cura dos processos obsessivos; - a certeza da vida após a morte; - o intercâmbio com os entes queridos domiciliados no Além; - a seara da esperança; - o clima da verdadeira compreensão humana; - o lar da fraternidade entre todas as criaturas; - a escola do conhecimento superior, desvendando as trilhas da evolução e a multiplicidade das “moradas” nos domínios do Universo. Jesus - o amor. Kardec - o raciocínio. Jesus - o Mestre. Kardec - o Apóstolo. Seguir o Cristo de Deus, com a Luz que Allan Kardec acende em nossos corações, é a norma renovadora que nos fará alcançar a sublimação do próprio espírito, em louvor da Vida Maior. (Recebido em email do pesquisador e divulgador Antonio Sávio, de Belo Horizonte, MG) |
Quadro de Jesus em óleo sobre tela executado por Maria Teresa da Silva Braga exposto na Aliança Espírita “Varas da Videira”. Araçatuba, SP. Foto: Ismael Gobbo.
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Jesus. Pintura na igreja “Domine Quo Vadis”, na Via Apia, em Roma. Foto Ismael Gobbo |
Busto de Jesus. “Salvador”, obra prima de Gian Lorenzo Bernini. Basílica de São Sebastião, Via Ápia, Roma. Foto Ismael Gobbo
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Vista da cidade de Nazaré, Israel, onde Jesus viveu a infância e juventude. Foto Ismael Gobbo. |
Busto de Allan Kardec na praça que leva o seu nome. Guarulhos, SP. Fotos Ismael Gobbo |
Rio Sena, Ponte de Sully e Catedral Notre Dame. Paris, França. Foto Ismael Gobbo
A Catedral de Notre-Dame de Paris (em francês: Cathédrale Notre-Dame de Paris; em português: "Catedral de Nossa Senhora de Paris") é uma das mais antigas catedrais francesas em estilo gótico. Iniciada sua construção no ano de 1163, é dedicada à Virgem Maria, mãe de Jesus, e situa-se na Île de la Cité em Paris, rodeada pelas águas do rio Sena. A catedral surge intimamente ligada à ideia de gótico no seu esplendor, ao efeito claro das necessidades e aspirações da alta sociedade, a uma nova abordagem da catedral como edifício de contacto e ascensão espiritual. A arquitetura gótica substituiu as paredes grossas das igrejas românicas por colunas altas e arcos capazes de sustentar o peso dos telhados. Como consequência, os edifícios góticos ganharam um aspecto mais leve, e as janelas, mais amplas e altas, foram decoradas com belos vitrais coloridos que filtravam a luz natural, e com isso, criavam um clima de misticismo em seu interior. A 15 de abril de 2019 a catedral foi atingida por um violento incêndio causando danos ao teto, pináculo e rosáceas. No dia do acidente, as causas do fogo ainda eram desconhecidas, embora se suspeitasse que tivessem a ver com as obras que estavam em curso.[1] Leia mais: https://pt.wikipedia.org/wiki/Catedral_de_Notre-Dame_de_Paris
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Site da FEB- Federação Espírita Brasileira Brasília, DF |
Acesse aqui: https://www.febnet.org.br/portal/
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Fatos e Personalidades: Nascimento de Herculano Pires |
Herculano Pires nasceu em 25 de setembro de 1914 e desencarnou no dia 9 de março de 1979. Educador, escritor, filósofo e jornalista. Traduziu alguns livros de Allan Kardec e é autor de diversos livros nas áreas de filosofia, história, psicologia e da Doutrina Espírita, alguns destes contou com a parceria do médium Francisco Cândido Xavier.
(Copiado do site Febnet) |
Divaldo Pereira Franco 2º. Congresso Espírita da Suiça |
Para quem disse que presença ilustre seria ele, ACERTOU! Divaldo Franco (@mansaodocaminho) é o oitavo palestrante confirmado do 2° Congresso Espírita da Suíça, desta vez Online, e responsável pela palestra principal do evento "Vitória sobre a depressão". Confira a seguir sua biografia e conheça-o mais Divaldo Pereira Franco é considerado um Apóstolo do Espiritismo e cidadão do mundo. Há setenta anos, devota sua vida à causa Espírita e às crianças excluídas das periferias de sua Salvador, Bahia no Brasil. É reconhecido como um dos maiores médiuns e oradores Espíritas da atualidade e o maior divulgador da Doutrina Espírita por todo o Mundo. É exímio e devotado educador e orador com mais de cerca de treze mil conferências, em mais de duas mil cidades em todo o Brasil e em sessenta e cinco países dos cinco continentes. Recebeu mais de novecentas homenagens, de instituições culturais, sociais, religiosas, políticas e governamentais. Como médium, publicou quase trezentos livros, com mais de dez milhões de exemplares, de duzentos e quinze Autores Espirituais, muitos deles ocupando lugar de destaque na literatura, no pensamento e na religiosidade universais. Dessas obras, houve versões para dezessete idiomas. Existem, ainda, dezessete livros escritos por outros autores sobre sua vida e sua obra. A renda proveniente da venda dessas obras, bem como os direitos autorais dos livros por ele psicografados, foi doada, em cartório, à Mansão do Caminho e outras entidades filantrópicas. Já esteve por seis vezes na ONU, proferindo palestras e participando de um encontro mundial de líderes religiosos. O Movimento Você e a Paz, criado por ele há onze anos, já se espalhou pela Bahia, pelo País, pelas Américas e pela Europa. Em novembro de 2014 lançou o movimento em Brasília, numa sessão especial do Congresso Nacional, onde foi homenageado. Dentre as inúmeras homenagens recebidas constam a Medalha de Reconhecimento Franco-Americana, pelo Instituto Humanista de Paris, França, a Condecoração como Embaixador da Bondade no mundo, em Paigton, Inglaterra e o título de Embaixador da Paz no Mundo pela Embaixada Universal para a Paz, em Genebra, Suíça, juntamente com o inesquecível Nilson de Souza Pereira incansável servidor do bem e construtor da Mansão do Caminho juntamente com Divaldo. Divaldo faz seminários e conferências no Cantão de Zurique na Suíça desde 1986. Sobre a oratória de Divaldo, dizia Chico Xavier: “Divaldo é um pássaro que canta”.
(Informação de Gorete Newton repassada por Elsa Rossi https://www.facebook.com/elsa.rossi.1/posts/10159478082409183?from_close_friend=1) |
Eventos Espíritas programados no Reino Unido em inglês -com informações de Elsa Rossi. |
3 de Outubro
Gratidao, Elsa
(Recebido em email de Elsa Rossi) |
Programação do Centro de Cultura de Caldas da Rainha Portugal |
Exmºs Srs,
As nossas mais cordiais saudações.
O Centro de Cultura Espírita de Caldas da Rainha (CCE) informa que no próximo dia 1 de Outubro, sexta-feira, pelas 21h, vai levar a cabo uma palestra espírita subordinada ao tema "Saber envelhecer: a visão espírita", com a profª Mª Luísa Tagliaro. Estão abertas as inscrições (limitadas a 50 pessoas) para o próximo Curso de Espiritismo, que tem início no dia 2 de Outubro de 2021. As inscrições são gratuitas e podem ser efectuadas no local ou online. Esta associação fica na Rua Francisco Ramos, nº 34, r/c (Bº das Morenas - Caldas da Rainha). Fonte: Centro de Cultura Espírita
Tel: 938 466 898; 966 377 204; www.cceespirita.wordpress.com
- E-mail: ccespirita@gmail.com
(Recebido em email de Centro de Cultura Espírita Caldas da Rainha [ccespirita@gmail.com]) |
33ª. Jornada Espírita de Rancharia, SP |
(Informação recebida em email de Francisco Atilio Arcoleze [atilio.arcoleze@gmail.com]) |
Assista vídeo de palestra virtual por José Lázaro Boberg 44ª. Jornada de Confraternização Espírita de Assis |
Assistir ↓
https://www.youtube.com/watch?v=VvK7iToPpU4&ab_
(Informação recebida em email de Francisco Atilio Arcoleze [atilio.arcoleze@gmail.com]) |
Filme em casa: O Valor da Vida |
Caso opte, neste fim de semana, pela permanência em casa, então, como laser, sugerimos assistir ao filme abaixo na sessão:
Cinema em casa
Filme: O Valor da Vida
Filme sobre a criação de Alcoólicos Anônimos – Bauru TV
Sinopse:
O filme conta a história do início de Alcoólicos Anônimos, nos Estados Unidos, em 1935, quando Bill Wilson, um corretor da bolsa de Nova Iorque, e Dr. Bob Smith, um cirurgião de Ohio com um grave problema de alcoolismo, decidiram criar uma comunidade de entreajuda, para apoiar os que sofrem desta doença, e para eles mesmos, se manterem sóbrios. Durante a Grande Depressão, homem entra em bancarrota e perde o controle com a bebida. Quando consegue parar de beber depois de uma internação, decide fundar os Alcoólicos Anônimos a fim de auxiliar outros dependentes e a si mesmo. Baseado em fatos reais. Que todos nós tenhamos sempre a serenidade necessária para aceitarmos o que não podemos mudar. Que tenhamos também, coragem suficiente para mudar o que podemos. Mas acima de tudo, que tenhamos sempre sabedoria, para saber quando é hora de aceitar, e quando é a hora de mudar. Um dia de cada vez. De 24 horas em 24 horas, aprenderemos a vencer a nós mesmos, e definitivamente, estaremos no controle.
(Informação recebida em email de Mauricio Contier [maconti55@hotmail.com]) |
Informe Luz Espírita Acesse no link |
Clique aqui: https://www.luzespirita.org.br/informe/informe.html
(Com informações de Domingos Rodrigues) |
Comemoração dos 80 anos do “Abrigo Ismael”. Departamento da centenária União Espírita “Paz e Caridade”. Araçatuba, SP |
EVENTO PRESENCIAL
Abrigo Ismael Rua Marcilio Dias 129, Araçatuba, SP
(Recebido de Emerson Gratão) |
2021. A União Espírita Paz e Caridade em seu Centenário e o Abrigo Ismael por completar 80 anos |
O Movimento Espírita de Araçatuba vive momentos muito felizes com a comemoração de seu centenário tendo como ponto de partida a fundação da União Espírita Paz e Caridade, ocorrida no dia 21 de abril de 1921. Durante esse ano de 2021 houve muitas comemorações alusivas a essa data importante através de artigos em jornais e revistas, dezenas de lives que prosseguem substituindo os eventos presenciais em face da pandemia da Covid 19, sempre contando com participantes que relembraram a história de todas as casas espíritas surgidas ao longo dos 100 anos. Esses eventos podem ser acessados através de links disponíveis nesta página. Aproveitamos o ensejo para resumidamente contarmos a história da nossa casa, a centenária União Espírita Paz e Caridade, e seu departamento “Abrigo Ismael” que comemorará 80 anos de existência no próximo dia 03 de outubro, tendo por base documentos da casa e as obras ao final mencionadas.
União Espírita “Paz e Caridade” O fundador da União Espírita Paz e Caridade foi o senhor Gedeão Fernandes de Miranda, considerado uns dos primeiros espíritas da cidade de Araçatuba – SP, onde aportou em 1914, tendo como contemporâneos Umberto Bergamaschi (1914) e Ugolino Dall’Oca (1916). Gedeão, de família de poucos recursos materiais, nasceu em Bariri - SP, aos 15 de outubro de 1894. Em Araçatuba, foi trabalhador rural e em sua residência, junto a familiares e amigos, realizava reuniões espíritas, doutrina com a qual tivera os primeiros contatos na sua cidade natal. O grupo espírita doméstico foi crescendo paulatinamente e, ao atingir um número expressivo de participantes, o senhor Sebastião Pedro Moreira deu a idéia de se criar um centro espírita o que se concretizou com a fundação da União Espírita Paz e Caridade aos 21 de abril de 1921, da qual Gedeão viria a ser o primeiro presidente, tendo como membros da diretoria José Fernandes de Miranda (vice-presidente); Jose Maximiliano (secretário); Clementino da Silva, Maria Júlia de Miranda, Maria Rita Baptista, João Pedro Baptista, Ephigênia Maria de Jesus e Anna Maria de Jesus (tesoureiros). A construção da sede contou com a ajuda do amigo José Sanchez Gusman que residia no Bairro do Goulart, município de Birigui - SP, que fez a doação de um terreno em Araçatuba, cuja venda foi autorizada para aquisição de uma área de maior dimensão na Rua Marcílio Dias, à época conhecida como estrada do Córrego Azul, local em que a sede foi construída e até hoje ali permanece. Os componentes da União Espírita Paz e Caridade tiveram muita proximidade com a Associação das Senhoras Cristãs fundada por Dona Benedita Fernandes, em 06 de março de 1932, tanto que alguns membros participaram da assembléia de sua fundação. A primeira diretoria da Associação foi constituída por Benedita Fernandes (Presidente), Manoel Clemente Gonçalves (secretário), Maria Bogalho Gonçalves (tesoureira) e Josefina Dornellas (provedora). Essa proximidade entre a União Espírita Paz e Caridade e a Associação das Senhoras Cristãs culminou com a criação da Associação das Senhoras Espíritas, em 20 de junho de 1937, numa reunião com 19 senhoras presidida por Dona Maria Bogalho Gonçalves (Dona Nina) que veio a fazer parte da primeira diretoria como tesoureira, ao lado de Maria Vecchy (primeira diretora), Maria Júlia Miranda (segunda diretora), Rosa Fernandes Ferreira (primeira secretária), Sebastiana Ferreira (segunda secretária) e Rosária Alonso (procuradora). Dentre as atividades desenvolvidas pela Associação das Senhoras Espíritas pode-se enumerar: caixa de socorro, distribuição de remédios, escola para os primeiros ensinos e catecismo para crianças. Embora em seu início a Associação das Senhoras Espíritas contasse apenas com a participação de mulheres aos poucos foi agregando trabalhadores do sexo masculino e quatro anos depois fundaram como departamento da União Espírita Paz e Caridade o “Abrigo Ismael”, numa solenidade marcante ocorrida na comemoração do aniversário do codificador do Espiritismo, Allan Kardec, nascido em Lião, França, aos 03 de outubro de 1804.
Abrigo Ismael A reunião festiva que deu origem ao Abrigo Ismael, ocorreu no dia 03 de outubro de 1941 quando se comemorava os 137 anos do nascimento de Allan Kardec. O evento foi registrado em ata que nos fornece os seguintes dados. Seu inicio se deu às 16 horas no recinto da União Espírita Paz e Caridade onde foi servido um jantar para dezenas de pessoas pobres em 9 mesas com a seguinte descrição: na 1ª. Mesa, 8 adultos e 6 menores; na 2ª. Mesa, 12 menores e 2 adultos; na 3ª. Mesa, 14 menores e 1 adulto; na 4ª. mesa, 17 menores e 1 adulto; na 5ª. Mesa, 11 menores e 2 adultos; na 6ª. Mesa, 10 crianças e 4 adultos; na 7ª. Mesa, 7 adultos e 6 menores; na 8ª. Mesa, 14 menores e, na 9ª. Mesa, 8 menores. A somatória dos componentes das mesas descritas totalizaram 25 adultos e 98 crianças . Também foi servido sortidos para outras 25 pessoas na cozinha. Falaram para os presentes o Sr. Gedeão Miranda, presidente da casa, e o orador convidado Ivan Santos de Albuquerque que, discorrendo sobre a Doutrina Espírita e a caridade, transmitiram muito conforto aos participantes. Após um intervalo de duas horas a reunião foi reiniciada com os estudos costumeiros seguidos de homenagens a Kardec com diversos participantes recitando poesias, fazendo leituras e dona Maria Júlia Miranda, esposa de Gedeão, um belo pronunciamento. Depois da parte artística o Sr, Gedeão leu um artigo do Reformador referente a Allan Kardec. A ata da reunião em seu final informa que o Sr. Gedeão deu oportunidade da palavra a todos sem que nenhum mais se manifestasse. Em seguida o Sr. Gedeão faz os agradecimentos a Deus e ao grande Allan Kardec, saudando os 20 anos de fundação da União Espírita Paz e Caridade de Araçatuba e dá por inaugurado o “Abrigo Ismael”, deixando-o a cargo e responsabilidade da Associação das Senhoras Espíritas. A festividade foi encerrada com a prece final. A partir de então o Abrigo Ismael que se iniciou de forma muito simples paulatinamente foi crescendo e desenvolvendo suas atividades doutrinárias e assistenciais com a participação de incontáveis voluntários de ambos os sexos que não mediram esforços para que o trabalho se aprimorasse ao longo dos anos, vencendo com ponderação e discernimento as dificuldades que viria a passar. Hoje a União Espírita Paz e Caridade prossegue em seus trabalhos doutrinários e de manutenção do seu departamento Abrigo Ismael que acolhe as 20 senhoras ali residentes oferecendo todo tipo de assistência.
A História da União Espírita Paz e Caridade e o departamento Abrigo Ismael podem ser vistas de forma mais ampla na live apresentada no dia do Centenário acessando o link da Estação Dama da Caridade Benedita Fernandes Acesse aqui: https://www.youtube.com/watch?v=xtTMDB_FOY8&t=1757s
Também podem ser acessadas obras
que registram a história das entidades e Obra de Vultos I – autores diversos Acesse: http://www.universoespirita.org.br/historia/obras%20de%20vulto/inicial.htm
Obra de Vultos II – autores diversos Acesse:
Livros: A Dama da Caridade de César Perri. O Espiritismo em Araçatuba de César Perri.
Site do Abrigo Ismael:
Página no Facebook do Abrigo Ismael https://www.facebook.com/abrigoismael/
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Abrigo Ismael Rua Marcilio Dias 129, Araçatuba, SP |
Vídeo de palestra Uma Aula de Sabedoria com Divaldo Pereira Franco |
Palestra Uma Aula de Sabedoria, com Divaldo Pereira Franco, baseado no livro de sua autoria, "No Rumo do Mundo de Regeneração", ditado por Manoel Philomeno de Miranda.
Uma Aula de Sabedoria - Divaldo Pereira Franco - 10 Ago. 2021
Estamos no início das grandes transformações, e fenômenos próprios demonstram chegados os tempos anunciados pelas Escrituras e confirmados pelos imortais. Tragédias de todo tipo sacodem o mundo físico, agora atormentado pela pandemia da Covid-19, demonstrando a fragilidade do ser humano no pedestal das suas ilusões ante o vírus devastador e fatal, ao mesmo tempo facultando a necessidade do amor e da solidariedade entre as criaturas para a sobrevivência ao caos. Mais cruel do que uma guerra, a pandemia em tela ceifará centenas de milhares de vidas, umas em razão do natural processo de mudança moral do planeta para Mundo de regeneração, outras que deverão partir para o exílio, após o período de convalescença nas respectivas comunidades às quais se vinculam. Nesta obra, narrada pelo Espirito Manoel Philomeno de Miranda, o leitor acompanhará a jornada empreendida por dezenas de grupos de benfeitores espirituais encarregados, sob o comando de Ismael, de preparar a Era Nova na Terra, a fim de contribuir para a sua transição de Mundo de provas e expiações para Mundo de regeneração.
Livro: No Rumo do Mundo de Regeneração – Psicografado por Divaldo Pereira Franco e ditado pelo espírito Manoel Philomeno de Miranda, Salvador – BA, LEAL, 2020. https://teudoc.com/visualizar-livro-813302801130181221.php?p=15197
(Com informações de Mauricio Contier [maconti55@hotmail.com]) |
2º Feirão Virtual em Benefício das obras assistenciais da Mansão do Caminho |
Caro Ismael Gobbo,
Buscando superar as dificuldades e impedimentos do momento, este ano o Grupo Espírita Caminho da Esperança está promovendo o 2º Feirão Virtual em Benefício das obras assistenciais da Mansão do Caminho (seria o 32º presencial). Toda a renda (100%) é revertida em benefício da Mansão, cujas atividades assistenciais se multiplicam e diversificam em apoio aos necessitados de toda ordem, ensejando a colaboração e participação de todos nós. Dessa forma solicitamos o seu apoio para ampla divulgação, agradecendo antecipadamente.
Links para doações: https: //www.facebook.com/2feiraoespiritarj https://sharity.com.br/2feiraovirtual https: //youtu.be/pDmMykQpio0 https: //istagram.com/2feiraovirtual/
Fraternalmente, Equipe de Colaboração e Divulgação Helena Alves
(Recebidoem email de helena de Souza Alves [helenamarcomini@gmail.com]) |
Use Regional de São Paulo convida para Roda de Conversa Acesse no link |
(Informação repassada por Jorge Rezala) |
Acompanhe as programações do GEBEM Guarulhos, SP |
Acesse aqui: https://www.facebook.com/groups/gebemguarulhosoficial/permalink/2988392614710453/
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Setembro Amarelo. USE de SBC Jornada Espírita pela Valorização da Vida |
(Informação recebida em email de Comunicação use i sbc [comunicacao@useisbc.org]) |
USE/SP- Departamento de Doutrina Conversas Doutrinárias |
(Recebido em email de Marco Milani [marcomilani7@gmail.com]) |
Programação do C.E. Dr. Bezerra de Menezes Araçatuba, SP |
(Com informações de João Marchesi) |
Se te for possível colabore com o Abrigo Ismael- Departamento da centenária União Espírita “Paz e Caridade”. Araçatuba, SP |
ACESSE O SITE AQUI: O Abrigo Ismael irá comemorar 80 anos no dia 3 de outubro
O União Espírita Paz e Caridade, desde o ano 1921, vem atuando para abrandar o sofrimento de idosas carentes, suprindo-lhes todas as suas necessidades. Atualmente, conta com uma equipe de enfermagem, auxiliares, nutricionista, assistente social, médico, e fornece seis refeições diárias, medicamentos, lazer, atividades físicas e lúdicas, visando sempre a maior qualidade de vida possível nesta fase da vida. Em todos esses anos sempre contou com a colaboração da sociedade araçatubense, o qual agradecemos de todo o coração.
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25º. Feirão do Livro Espírita Acesse no link |
Acesse aqui: https://drive.google.com/file/d/1MVpSTRvLwKXi70X4j2bf5OzSHNGxdt7H/view
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Revista eletrônica semanal O Consolador Londrina, PR |
Acesse aqui: |
Boletim semanal do Grupo de Estudos Espíritas Chico Xavier São Paulo |
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A vida de Cairbar Schutel; As provas da paciência; Chico Xavier e a cremação de corpos; “Pinga-Fogos” com Chico no Batuíra-RJ; Deus, religiosidade e fé; Buscai e achareis na TV; Sermão da Montanha – Reconciliação com adversários; Volta Redonda – Fazemos parte da família de Jesus?; Aylton Paiva comenta Pelos caminhos da vida; A vida
Artigos – A vida de Cairbar Schutel: http://grupochicoxavier.com.br/a-vida-de-cairbar-schutel/
Notícias: - As provas da paciência: http://grupochicoxavier.com.br/as-provas-da-paciencia/
- Chico Xavier e a cremação de corpos: http://grupochicoxavier.com.br/chico-xavier-e-a-cremacao-de-corpos/
Vídeos: - “Pinga-Fogos” com Chico no Batuíra-RJ: http://grupochicoxavier.com.br/pinga-fogos-com-chico-no-batuira-rj/
- Deus, religiosidade e fé: http://grupochicoxavier.com.br/deus-religiosidade-e-fe/
Estudo do Evangelho: - Buscai e achareis na TV: http://grupochicoxavier.com.br/buscai-e-achareis-na-tv/
- Sermão da Montanha – Reconciliação com adversários: http://grupochicoxavier.com.br/sermao-da-montanha-reconciliacao-com-adversarios/
- Volta Redonda – Fazemos parte da família de Jesus?: http://grupochicoxavier.com.br/volta-redonda-fazemos-parte-da-familia-de-jesus/
- Bibliografia – Aylton Paiva comenta Pelos caminhos da vida: http://grupochicoxavier.com.br/aylton-paiva-comenta-pelos-caminhos-da-vida/
Mensagem – A vida: http://grupochicoxavier.com.br/a-vida-2/
o0o “Apesar de todos os palpites antagônicos, acerca de teu esforço e conduta, entra no imo da própria alma, observa se a sinceridade te preside as resoluções e os atos, no foro da consciência e, se te reconheces, diante, do Senhor, fazendo o melhor que podes, guarda o coração tranqüilo e prossegue, de esforço limpo e atitude reta, caminho adiante, na convicção de que "cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus" – Emmanuel.
(Xavier, Francisco Cândido. Pelo espírito Emmanuel. Palavras de vida eterna. Cap. 170. Uberaba: CEC)
o0o Com fraternal abraço, Equipe GEECX
(Recebido em email de Cesar Perri Grupo de Estudos Espíritas Chico Xavier [contato@grupochicoxavier.com.br]) |
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Portas enganosas |
Em Suas falas, Jesus utilizou, mais de uma vez, a analogia da porta. Em certa oportunidade, disse: Eu sou a porta. Se alguém entrar por mim, será salvo. Entrará, e sairá, e encontrará pastagem. Em outra passagem, Ele convida: Esforçai-vos por entrar pela porta estreita, pois eu vos digo que muitos buscarão entrar e não serão capazes. Simbolicamente, o mundo nos apresenta muitas portas. Contudo, nem todas propiciadoras de bênçãos, de venturas. Alguns de nós, por vezes, ficamos muito entusiasmados para adentrar a porta das posses materiais. Para viver, desejamos ter uma casa confortável, boas roupas, um carro, que nos facilite o translado de um para outro lado. São coisas positivas. Somente quando focarmos em demasia nesses itens, desejando sempre mais, e nos entregarmos a horas intermináveis de trabalho para os conseguir, é que poderemos defrontar dificuldades e tropeços. Focados apenas nos bens materiais, deixamos de lado compromissos essenciais para nosso desenvolvimento moral. Deixamos de estar com nossos filhos e familiares. Esquecemos das coisas simples como tomar um sorvete, bem devagar, numa tarde quente, vendo as crianças se lambuzarem e sorrirem. Em resumo: entramos por essa porta enganosa e nos esquecemos de que precisamos sair, de tempos em tempos, para atender outras faces do nosso viver. Outros, optamos por escolher adentrar pela porta do poder. Decidimos trilhar o caminho que nos conduzirá a altos cargos, sem pensarmos que funções dessa ordem exigem maior responsabilidade e maior disponibilidade de tempo. Seja em espaços privados ou públicos, aqueles que temos cargos de comando e decisão, temos o dever de primar pela promoção do bem geral. Temos responsabilidades para com os nossos subordinados. Se simplesmente nos deixarmos seduzir por tudo o que o poder, os cargos nos permitem, poderemos comprometer a vida, a dignidade. Porta enganosa. Também enganosa a porta dos prazeres materiais. A lei divina nos assegura o gozo dos bens da Terra. Natural, porque estamos vivendo num planeta material. Mas, quando buscamos excessos, quando não estabelecemos medidas e normas para nós mesmos, a porta larga dos vícios, dos comprometimentos morais nos absorve. O mundo nos oferece muitas portas: da fama, da popularidade, da beleza, da riqueza. Temos o livre-arbítrio e podemos optar, elegendo o que entendemos como o melhor para nós. A sabedoria está em entrar por qualquer uma dessas portas, mas não esquecer de levar conosco a dignidade, a ética, para não exorbitarmos de coisa alguma. O Sábio de Nazaré nos convida a entrar pela porta estreita, porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição. E porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida verdadeira, poucos há que a buscam. A escolha nos compete. Cada um de nós elege o que deseja para si. Podemos cultivar felicidade sabendo dosar fortuna, ambição, vaidade com promoção do bem, cultivo da amizade, vida sadia, convívio familiar. Tenhamos sabedoria para escolher o melhor para nós. Redação
do Momento Espírita, com base no cap. 7, vers. 13 e 14 do
(Copiado do site Feparana) |
O caminho largo e estreito, de Charlotte Reihlen (ideia) e Paul Beckmann (execução), versão em pôster vendida por Johannis-Verlag em 2008. Passagens bíblicas segundo a Bíblia de Lutero de 1984. O olho original da providência foi retocado nesta versão. Imagem copiada de https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Der_breite_und_der_schmale_Weg_2008.jpg |
“O Sermão da Montanha”, ilustração bíblica de Gustave Doré . Digitalizado pelo uploader. Copiado de: https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Dore_Bible_Sermon_on_the_Mount.jpg |
Mar da Galiléia visto de estrada que faz a ligação Tiberiades-Cafarnaum. No alto: a Planície de Genesaré à esquerda e Monte das Bem-aventuranças e Cafarnaum prosseguindo à direita. Foto Ismael Gobbo. |
O Evangelho Segundo o Espiritismo |
(Copiado do site Febnet) |
O filho pródigo. Óleo sobre tela por John Macallan Swan. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:John_Macallan_Swan_-_The_Prodigal_Son,_1888.jpg
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O retorno do filho pródigo. Óleo sobre tela de Rembrandt. Imagem/fonte: |
Caridade. Óleo sobre tela por Walter Gay. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Walter_Gay_-_Charity.jpg
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Dama da Caridade em pintura de Jean-Baptiste Greuze. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Jean-Baptiste_Greuze_-_La_Dame_de_charit%C3%A9.jpg
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Jesus insultado pelos soldados. Óleo sobre tela de Édouard Manet. Imagem/fonte: |
Jesus lavando os pés de Pedro. Óleo sobre tela de Ford Madox Castanho. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Jesus_washing_Peter%27s_feet.jpg
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Cosme Mariño – O Kardec Argentino (27-09-1847 / 18-08-1927) |
Cosme Mariño(1847 – 1927) Argentina – el Kardec argentino Fue un hombre clave para la divulgación del Espiritismo en el Río de la Plata, especialmente en la Argentina. Se lo denominó "El Kardec Argentino". Su lucha fue más prolongada y más violenta que la de Kardec. Tuvo que trabajar medio siglo para conquistar y consolidar las posiciones que nos legó. Fue agredido no solamente de palabra y por escrito, sino también con un arma de fuego. Sin embargo, nada lo hizo desanimar, nada lo intimidó, porque fue un gran misionero consciente de su poder, seguro del valor inmenso de la idea que defendía con riesgo de su propia vida. Nació en Buenos Aires, capital de la República Argentina, el día 27 de septiembre de 1847, y desencarnó el 18 de agosto de 1927. El padre era militar (oficial de artillería) y la madre atendía el hogar, realizando en ocasiones tareas de costura. En un “hogar pobre, pero honrado”, según sus propias palabras, fue educado dentro de los principios de la Religión Católica y, ya desde temprana edad, se sintió inclinado hacia la vida sacerdotal. Pensó que ese sería el camino para ejercer su necesidad de servir al prójimo. Cursó sus primeros estudios en la iglesia de San Nicolás y luego un año de latín en el Convento de San Francisco. Comprendió entonces que su vocación no pasaba por la formación sacerdotal. De segundo a cuarto año continuó con los Estudios Preparatorios de la Universidad (actual ciclo secundario) y en 5º año pasó al Colegio Nacional, recién fundado por el presidente Bartolomé Mitre. Ingresó seguidamente a la Facultad de Derecho. Alrededor de los 20 años de edad escribió sus primeros ensayos y artículos literarios, publicados en periódicos de la época, tales como “El Inválido Argentino”, órgano de la Sociedad Protectora de Inválidos, centro nuevo de atracción para sus inquietudes espirituales. Allí inició el contacto con otro joven, José C. Paz, lo que selló su inclinación hacia el periodismo. En el año 1869, la Argentina estaba en un proceso de evolución. Domingo Faustino Sarmiento era el presidente de la República. Mariño, junto con su amigo José C. Paz, fundan el diario “La Prensa”. Paz tenía 27 años de edad y Mariño 22. No tenían dinero para afrontar esta empresa, por lo que emitieron acciones entre sus amigos y se lanzaron a un periodismo sano, informando con claridad y altura de miras. Digamos de paso que el diario “La Prensa” de aquella época inaugural, en poco se parecía a la empresa editorial que fue después. Mariño se dedicó en cuerpo y alma a esta actividad, y no tenía tiempo ni para dormir en su casa. Lo hacía en cualquier rincón de la imprenta. Al año siguiente, su hermano mayor, Gervasio, viendo que la situación era insostenible, pagó la deuda y le pidió a Cosme que abandone la actividad. Comenzó así a desempeñarse como procurador en un estudio de Buenos Aires. En 1871 participa activamente en la lucha para vencer la epidemia de fiebre amarilla que asoló a la ciudad de Buenos Aires. Se contagió, pero logró sobrevivir. Fue condecorado con la Cruz de Hierro, junto con la impresión de carteles con su nombre y el agradecimiento de todos los porteños. Recibió también una medalla de oro por su valor y espíritu de servicio. Por el renombre adquirido y lo avanzado de su carrera universitaria fue obteniendo una importante clientela en asuntos judiciales (estancieros del sur de la provincia de Buenos Aires), lo cual incidiría favorablemente en su profesión de allí en adelante. En 1872, con veinticinco años, Cosme se suma como secretario en el Comité de Ayuda a Chile, presidido por el rector de la Universidad Nacional. Chile sufría una terrible epidemia de viruela. Con la dinámica que le impone consigue mandar mucho dinero al país vecino. La Municipalidad de Santiago de Chile y la Junta de Lazaretos de dicho país le otorgaron medallas de oro, en reconocimiento a su desinteresado apoyo. Cursaba el último año de Derecho, mas el examen de la última materia no fue nunca rendido porque de allí en más sus múltiples actividades, profesionales y después también espíritas, lo absorberían totalmente. En 1873 viajó a Chascomús - ciudad que se encuentra a cien kilómetros de la Capital Federal- a pedir en matrimonio a Mercedes Milani. Vuelve a Buenos Aires para los preparativos. Regresa a esa ciudad, se casa en 1874 y se muda a Dolores. Mercedes Milani era descendiente de fundadores de Chascomús. Cosme Mariño la conoció cuando ella apenas tenía 16 años de edad. Una circunstancia fortuita hizo que la pareja, tiempo después, se encontrara de nuevo en Buenos Aires, iniciándose un breve idilio que concluyó con el casamiento. Tuvieron seis hijos. La unión duró sólo 18 años, hasta la desencarnación de Mercedes en 1892. Además de criar a sus hijos, este matrimonio bien avenido, en forma bondadosa y desinteresada, tomó a su cargo seis niños más, huérfanos y abandonados, que vivieron bajo el techo de su hogar, como hijos propios. El día previo a su partida se despide de su amigo de la infancia, el Dr. Aristóbulo del Valle, entonces Ministro de Gobierno de la provincia de Buenos Aires, quien lo designa representante del gobierno ante los Tribunales del Sur de la provincia de Buenos Aires, con sede en Dolores, que acababan de ser creados. Integra una comisión para inspeccionar las obras de la Casa de Justicia y Cárceles y le otorga Del Valle igualmente el cargo de Juez de Paz, a ejercer desde 1875. Llevaba Mariño, además, cartas de recomendación de destacados estudios jurídicos de la Capital. Instaló en Dolores su propio estudio de procurador (período 1874-1879) y, de esta manera, consiguió asegurar su situación económica. Tomó a su cargo ad honorem la presidencia de la Comisión del Hospital San Roque, que se hallaba entre las más precarias. Con su dinamismo, carisma y capacidad puso el hospital en condiciones de funcionamiento y sin deudas. También, en dicho plazo, fue nombrado miembro de la Comisión del Consejo Escolar, que ocupó desinteresadamente, aportando ideas y recursos. Donó incluso unos terrenos propios, para que se estableciera una escuela. En cierta ocasión, Cosme Mariño llama al ingeniero Rafael Hernández, para una mensura de campos. Terminan hablando de Espiritismo. Así es como Rafael inicia a Cosme en la lectura de los textos de Allan Kardec, iniciándose una amistad que perdura por muchos años, convirtiéndose en decididos y valiosos compañeros en sonadas actuaciones a favor del Espiritismo. Las reuniones espíritas se realizaban en casa del Dr. Pedro Bourel. Se vinculaban a este hecho, los nombres de Justo Ortiz, Enrique Becker, Felipe Aristegui, Alejandro Villabrile. Pero quien representaba un papel preponderante en este grupo era, ni más ni menos que el ingeniero Rafael Hernández, el fundador de varias ciudades de la provincia de Buenos Aires, político de nota, senador, diputado; además, hermano del ilustre autor del “Martín Fierro”, don José Hernández. En 1879, Mariño regresa a Buenos Aires, para trabajar en uno de los estudios jurídicos más importantes de la Capital, con los doctores Aristóbulo del Valle y Mariano Demaría. En 1895, ingresa al Banco Nacional de Préstamos como jefe de la Oficina Jurídica. Volviendo al año 1879, Mariño ingresa a la Sociedad Constancia, la primera sociedad espírita fundada en Buenos Aires en 1877. En poco tiempo forma parte del cuadro directivo y se convierte en el director de la Revista Constancia, pionera dentro de los periódicos espíritas, (período 1881-1927). En 1881 fue nombrado vicepresidente y, al hacerse cargo del puesto, propone la realización de conferencias públicas e internas, convirtiéndose en su principal gestor y organizador. También funda una biblioteca social, para brindar adecuada ilustración a los adeptos que sólo ingresaban atraídos por el fenómeno. En 1883, la Asamblea General lo confirma en el puesto de presidente y la Sociedad empieza a adquirir un nuevo ritmo. Desde su lugar de periodista se enfrentó a grandes polémicas a favor de las ideas espíritas. Hizo campañas contra curanderos y falsos médiums, que asumían indebidamente el título de espiritistas. Fue perseguido y desacreditado por ello. Los jesuitas fueron sus más violentos enemigos, difamándolo en público. Él siempre respondió con altura, elegancia y sobre todo, con mucho conocimiento. En 1892 fue víctima de un atentado. Una fanática religiosa lo atacó con un arma de fuego, hiriéndolo, pero sin mayores consecuencias. Era una época de mucho fanatismo e intolerancia religiosa. Escribió varios libros y muchos artículos periodísticos, todos de gran valor:• Espiritismo (1881) El 14 de junio de 1900, se funda la Confederación Espiritista Argentina (CEA), que agrupa a la mayoría de las sociedades espíritas de la Argentina hasta nuestros días, y Cosme Mariño asume la presidencia. Fue vicepresidente de la Sociedad Protectora de Niños Desvalidos, actuó para derogar la pena de muerte, y en 1925 inauguró El Asilo Centenario, en la localidad de Villa Lynch (prov. de Buenos Aires), destinado a niños huérfanos. Cosme Mariño tuvo una actuación de casi 50 años en el Espiritismo. Fue presidente de la C.E.A., presidente permanente de la sociedad “Constancia” (1883-1927), director de la Revista de esa institución, escritor, periodista, orador y director de sesiones mediúmnicas. Sus amistades íntimas fueron grandes personajes de la política, el arte y la literatura. Se relacionó con don Pancho Sierra, quien de paso por la Capital se acercó hasta la Sociedad Constancia, asistiendo a algunas sesiones y posteriormente haciéndose socio. Se escribía con Amalia Domingo Soler y con espíritas de todo el mundo. Era afable, sencillo en su forma de ser, tanto como enérgico y decidido cuando había que defender una posición en la que se apoyaba por su saber y su moral. “El móvil de cuanto he hecho y podido exteriorizar, fue siempre altruista. Cuando he creído que una idea era buena, he tratado siempre de prestigiarla y propagarla dentro de mis limitadas aptitudes. Jamás me detuve ante una consideración egoísta o de mero interés personal, cuando con la sinceridad que me caracterizaba he llegado a descubrir una idea o una doctrina que pudiese servir para el progreso moral de la humanidad. Como es público y notorio, he sacrificado toda consideración personal y utilitaria, y hasta el buen concepto que pudiese inspirar a los demás, cuando he vislumbrado un camino más recto y seguro de llegar a la verdad, porque considero que la verdad, sinceramente sentida y practicada, es lo único que hace amar la vida, por su dedicación al propio progreso individual y colectivo” (Cosme Mariño – “Memorias de un hombre mediocre”). Fuente consultada:
(Texto copiado do site da Confederação Espírita Argentina http://www.ceanet.com.ar/cosme-marino/) |
Imagem/fonte: https://pt.scribd.com/document/97615050/Cosme-Marino-El-Espiritismo-en-La-Argentina |
Rio da Prata e Buenos Aires, Argentina. Foto Ismael Gobbo |
Obelisco. Buenos Aires, Argentina. Foto Ismael Gobbo. |
Árvores. Buenos Aires, Argentina. Foto Ismael Gobbo. |
Textos em espanhol |
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Assim nasceu a CEA- Confederação Espírita Argentina |
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Antonio Ugarte Cosme Mariño ______________________________________________________________
ASÍ NACIÓ LA CEA por César Bogo(*)
En 1880, don Antonio Ugarte, hombre probo e íntegro, fundó en la ciudad de Buenos Aires, junto con su esposa, doña Rosa Basset (excelente médium), una sociedad espírita a la cual denominó entonces Congregación Doctrinal La Fraternidad (…).
Ugarte tenía una idea fija, la de nuclear a las instituciones espíritas en una organización central de fuerza cohesiva. Trabajó febrilmente para contagiar su entusiasmo y su idea, tratando de encontrar colaboradores entre sus pares y amigos. En una compleja serie de reuniones se fueron barajando conceptos y proyectos que, poco a poco, por una razón u otra se frustraron, quedando sin efecto momentáneamente (…).
Ugarte insiste, no descansa en su acción. Piensa, y con suma razón, que el ideal espírita es sublime, y que no puede ser malogrado como se hace desde distintos ángulos. Los pequeños núcleos denominados espiritistas proliferan. Los curanderos que se asignan a sí mismos dicho título son vuelta a vuelta un tema de las crónicas policiales. Estafan la credulidad pública y se proclaman, con desparpajo, espiritistas. Ciertas adivinas, que pregonan una sarta inicua de supercherías, se anunciaban con volantes profusamente distribuidos por toda la ciudad: “espiritistas diplomadas en París”. Era ineludiblemente necesario hacer algo para que los sanos esfuerzos de los idealistas desinteresados y nobles no entraran en la bancarrota (…). En vista de estas evidentes falencias, registradas en el movimiento espírita argentino, la Sociedad “Constancia”, bajo la presidencia de Cosme Mariño y la ayuda valiosa de Ovidio Rebaudi, había formado una comisión especial que tenía a su cargo atender las inquietudes de las entidades en proceso de formación, a las que se proveía de elementos de estudio: libros, folletos y revistas con artículos explicativos que en un modo muy sui géneris iba cumpliendo una buena faz de la acción centralizadora (…).
Llegado diciembre de 1890, luego de una serie de cabildeos que comenzaron en 1889, Ugarte lanza el proyecto de fundación de una Federación, para aglutinar sociedades bien constituidas y ponerse todas de acuerdo en la defensa de los valores prístinos del ideal espírita. A tal propósito, ya se había ensayado formar lo que se denominó “Centro de Propaganda”, en donde se reunía a los delegados de diversos centros con el fin de cambiar ideas sobre puntos básicos doctrinales, modo de interpretación y formas de preparar campañas de propaganda. Uno de estos fallidos centros lo presidió Manuel Sáenz Cortés, y otro, Ovidio Rebaudi, y tuvieron por punto de reunión la casa de la calle Andes (hoy José E. Uriburu) nº 444. Estos propósitos fracasaron, unos tras otros, pues los actores no estaban preparados para una acción conjunta de tal naturaleza.
Ugarte no desmaya, no obstante, y funda en el seno de “La Fraternidad” una Sociedad de Beneficencia, que estuvo formada por damas de todas las sociedades -y aún sin este requisito- que quisieran trabajar en una acción conjunta de ayuda a los desvalidos. Para ello se organiza un bazar, al que personas voluntarias envían objetos para ser rematados en un acto público. Se lleva a cabo la obra, que sólo duró alrededor de un año, para fenecer luego por falta de colaboración.
En 1891, en su intento por dar curso a su idea, pese a las oposiciones, resuelve Ugarte volcar todas las posibilidades efectivas de la sociedad “La Fraternidad”, con todos sus recursos, en el mecanismo federativo que logró poner en funciones. La Federación Espírita Argentina tuvo vida, pues. Hasta la revista de la institución pasó a ser íntegramente el órgano de la federación. Al cumplir “La Fraternidad” su 11º aniversario, no puede hacer la fiesta grande que en estos casos y hasta entonces se acostumbraba realizar, por estar contribuyendo con todas sus fuerzas y bagajes a la tal organización federativa. Este organismo logra reunirse por un tiempo, tres veces por mes, los días 9, 19 y 29, en Brandsen 1565. Allí ha establecido su sede. Es el domicilio de Manuel Sáenz Cortés. Esta es la ocasión antes expuesta en que este idealista toma la dirección de la revista (…).
A fines de 1899, Ugarte vuelve a la carga con su idea de una federación, y se logra integrar una comisión con Ovidio Rebaudi, Modesto Rodríguez Freire, Juan Canter, Cosme Mariño y él. Las reuniones se realizan en la sede de “La Fraternidad”. Se logra por fin reunir a los delegados de 11 sociedades, que empiezan a responder a la idea central, y el 14 de junio de 1900 queda constituida la Confederación Espiritista Argentina, ya con 16 representaciones de Capital e Interior. Resulta electo presidente don Cosme Mariño, y se pone en marcha el primer intento serio de organización federativa. No cabe aquí señalar todos los problemas que este logro llevó implícitos. La fortaleza moral, la dedicación y constancia de Ugarte tuvieron por fin su concretización.
Primera Mesa Directiva de la CEA: Presidente: Cosme Mariño. Vicepresidente Primero: Antonio Ugarte. Vicepresidente Segundo: Luis González. Secretario General: Ignacio Ferraro. Prosecretario Primero: Emilio Becher. Prosecretario Segundo: Pedro Serié. Prosecretario Tercero: Antonio Turco. Prosecretario Cuarto: Martín Castiarena. Tesorero: Isidro Fernández. Protesorero: Vicente Fischetti.
(*) César Bogo: Periodista, escritor y dirigente espírita argentino; Presidente de la CEA (1955-1959). Párrafos extraídos de sus libros Una larga trayectoria institucional: Historia de la CEA, CEA, Buenos Aires, 1984; y Perfil de un arquetipo: Antonio Ugarte, CEA, Buenos Aires, 1970.
* BREVE RESEÑA de la FUNDACIÓN de la CONFEDERACION ESPIRITISTA ARGENTINA *
A raíz de la venida de Don Justo de Espada a nuestro suelo -producida aproximadamente entre 1869 y 1870-, caballero éste oriundo de Málaga, España, se tuvo noticias de la aparición del espiritismo y su difusión en Europa. Vinculado de inmediato con importantes comerciantes y profesionales de la ciudad, Justo de Espada organiza el primer grupo de experimentación, que realizaba sus sesiones en los altos de la farmacia de uno de los miembros, ubicada en la esquina de Corrientes y Carlos Pellegrini, precisamente frente a la Iglesia de San Nicolás, que por entonces estaba emplazada en el lugar aproximado en que hoy se erige el Obelisco. Los fenómenos de efectos físicos -característicos de la primera etapa de la expansión del espiritismo en el mundo- eran “sumamente convincentes”, aunque por lo general de índole frívola, y se reproducían a una velocidad vertiginosa (golpes, levitaciones, desplazamientos, comunicación con el alfabeto por medio de golpes, etc.). Atraídos por esta novedad, los grupos de investigación se multiplicaron en poco tiempo, pero también hubo entre los curiosos quienes notaron que los fenómenos “eran indicio seguro de que en ellos existía un principio inteligente, una verdad cubierta aún por velos misteriosos, para cuya aclaración se imponía el estudio, conjuntamente con la observación metódica”. A partir de allí, se generó una manifiesta división: por un lado se alinearon los exclusivamente interesados en el “entretenimiento social”, y por otra parte estaban aquellos impulsados por las derivación científica, filosófica y religiosa de los asombrosos hechos, quienes se fueron aglutinando y dieron lugar a la aparición de las primeras instituciones serias, cuyo objetivo era el estudio de la doctrina espírita. En 1877, la única sociedad existente en Buenos Aires era “Constancia”, debida a la iniciativa de un grupo teórico-práctico cuyo creador fue el profesor de lenguas Ángel Scarnicchia. Por su parte, Antonio Ugarte y su esposa Rosa Basset, fundan en abril de 1880 “La Fraternidad”. Para 1888, por contraposición a estos grupos serios, ya estaban en auge los mal denominados espiritistas, que con tal título realizaban toda clase de manejos turbios y se presentaban como curanderos, arregladores de desinteligencias, con un marcado desprestigio para los empeñados en dar a conocer la filosofía surgida con la obra de Allan Kardec. Eran impostores que explotaban la credulidad e ingenuidad del pueblo, especulando con los réditos seguros que les producían las predicciones y la adivinación. Los sensatos, los espíritas bien intencionados, ante esta situación experimentaban la honda necesidad de crear un frente común para combatirlos debidamente. Por iniciativa de Antonio Ugarte, se concretó en 1888 la Federación Espiritista Argentina. Su primera Comisión Directiva se conformó en 1890 y tuvo a Antonio Ugarte como Presidente. En febrero de 1891, la revista de “La Fraternidad” pasa a ser el órgano periodístico de la Federación, dirigido por Manuel Sáenz Cortés. Observamos que la Federación fue creada antes que hubiera instituciones dispuestas a afiliarse, lo que revela la inspiración superior de la que era efectivo vehículo ese noble hombre. Ese mismo año se inicia el diálogo con el Presidente de la Sociedad “Constancia”, Cosme Mariño, aunque recién en noviembre de 1899 se produce la primera reunión preparatoria en el local de “La Fraternidad”. Las palabras de Ugarte en ese momento trasmitieron claramente su maduro pensamiento: “Uno de los más grandes males que tiene el espiritismo por dentro, consiste en la existencia de agrupaciones que se llaman espiritistas y que lo único que consiguen es desprestigiar la idea, por las mistificaciones y obsesiones de que son objeto: sea porque se introducen en esos Centros individuos guiados por intereses personales y egoístas, sea porque quienes los han fundado carecen de las experiencias y conocimientos necesarios para llevar a buen puerto una empresa de tal magnitud, erizada de dificultades; estas agrupaciones hacen un mal grave a la causa, que es indudable, porque con los escándalos que provocan y con las prácticas ridículas a que se entregan, hacen creer a los profanos que el espiritismo se reduce a un engaño manifiesto, y a una mistificación que concluye en la locura o la alucinación.” En marzo de 1900 se discutieron las Bases del proyecto de la Confederación, y finalmente se llega a la reunión definitiva, el 14 de junio de 1900, en la cual estuvieron representadas 15 instituciones, a saber: “La Fe”, “Nueva Providencia”, “Fraternidad”, “Porvenir”, “La Aurora”, “La Salvación”, “Juana de Arco”, “Allan Kardec”, “Constancia”, “Sáenz Cortés”, “Amor Fraterno”, “Paz y Trabajo”, “Fe y Caridad”, “Luz del Desierto” y “Amor Universal”. Por unanimidad fue aceptada la proposición del Presidente en cuanto a que quedara constituida la Confederación Espiritista Argentina. De todas ellas han perdurado 3 en la Capital: “Constancia”, “La Fraternidad” y “Providencia”; y 1 en Pehuajó: “Sáenz Cortés”. El 29 de junio de 1900 se da forma al cuerpo directivo en el cual surge Cosme Mariño como Presidente, Antonio Ugarte y Luis González como Vicepresidente 1º y 2º respectivamente, e Ignacio Ferraro como Secretario General. Los otros cargos fueron ocupados por los Sres. Emilio Becher, Pedro Serié, Antonio Turco, Martín Castiarena, Isidro Fernández y Vicente Fischetti. Eran sus propósitos: “...estrechar los vínculos de unión y confraternidad de todas las sociedades espiritistas; velar por la buena marcha y armonía de las sociedades confederadas y por la unidad de miras y propósitos, tratando que todos se encuadren dentro de los principios generalmente aceptados por el moderno espiritismo; combatir por todos los medios las prácticas originadas por un fanatismo inconsulto y los errores manifiestos por la ignorancia o la falta de experiencias para dirigir los Centros; resolver los puntos dudosos que se sujeten a su criterio por los Centros confederados...; hacer la propaganda del moderno espiritismo por todos los medios legítimos; dar conferencias sobre cuestiones controvertidas, para la mayor ilustración... y al objeto de uniformar en lo posible las ideas sobre cuestiones de vital importancia...”
(Textos fornecidos por Gustavo N. Martínez, Presidente de la CEA, repassados em email por MARTA GAZZANIGA [marta.gazzaniga@gmail.com]) |
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