Notícias do Movimento Espírita São Paulo, SP, quinta-feira, 30 setembro de 2021 Compiladas por Ismael Gobbo |
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Notas |
1. Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento. 2. Este e-mail é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes diversas via e-mail e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos de e-mail. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec. Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas.
3. Este trabalho é pessoal e totalmente gratuito, não recebe qualquer tipo de apoio financeiro e só conta com ajuda de colaboradores voluntários. (Ismael Gobbo).
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Atenção |
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Os últimos 5 emails enviados |
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Publicação em sequência Revista Espírita – Ano 12 - 1869 |
(Continuação da publicação anterior)
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(Copiado do site Febnet) |
Dia de todas as Almas. Óleo sobre tela de Jakub (or Jakob) Schikaneder Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Jakub_Schikaneder_-_All_Souls%27_Day.jpg |
Henri Martin (1810 - 1883), historiador francês, político e acadêmico. Fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Martin,_Henri,_par_Eug%C3%A8ne_Pirou,_BNF_Gallica.jpg
Henri Martin (Saint-Quentin, 20 de fevereiro de 1810 — Passy, 14 de dezembro de 1883) foi um historiador, ensaísta, escritor e político francês. Leia mais: https://pt.wikipedia.org/wiki/Henri_Martin_(historiador)
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Livro “Terra e céu”. Jean Reynaud. Imagem/internet. |
Jean Reynaud (1806- 1863) por Mne J, Reynaud (1863). Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Reynaud,_Jean.jpg
Jean Reynaud (14 de Fevereiro de 1806, Lyon - 28 de junho de 1863, Paris ) foi um francês socialista filósofo. Ele era um membro da Saint-Simonian comunidade. Ele foi co-fundador da Enciclopédia nouvelle . https://pt.qwe.wiki/wiki/Jean_Reynaud
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Túmulo de Jean-Ernest Reynaud (1806-1863) no Cemitério Père Lachaise. Paris, França. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:P%C3%A8re-Lachaise_-_Division_72_-_Reynaud_01.jpg
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Doutrina Espírita |
Pelo Espírito Emmanuel. Psicografia de Francisco Cândido Xavier. Livro: Religião dos Espíritos. Lição nº 80. Página 227. Estudos e Dissertações em torno da Substância Religiosa de O Livro dos Espíritos. Questão nº 838. Reunião pública de 13/11/1959.
Toda crença é respeitável. No entanto, se buscaste a Doutrina Espírita, não lhe negues fidelidade. Toda religião é sublime. No entanto, só a Doutrina Espírita consegue explicar-te os fenômenos mediúnicos em que toda religião se baseia. Toda religião é santa nas intenções. No entanto, só a Doutrina Espírita pode guiar-te na solução dos problemas do destino e da dor. Toda religião auxilia. No entanto, só a Doutrina Espírita é capaz de exonerar-te do pavor ilusório do inferno, que apenas subsiste na consciência culpada. Toda religião é conforto na morte. No entanto, só a Doutrina Espírita é suscetível de descerrar a continuidade da vida, além do sepulcro. Toda religião apregoa o bem como preço do paraíso aos seus profitentes. No entanto, só a Doutrina Espírita estabelece a caridade incondicional como simples dever. Toda religião exorciza os Espíritos infelizes. No entanto, só a Doutrina Espírita se dispõe a abraçá-los, como a doentes, neles reconhecendo as próprias criaturas humanas desencarnadas, em outras faixas de evolução. Toda religião educa sempre. No entanto, só a Doutrina Espírita é aquela em que se permite o livre exame, com o sentimento livre de compressões dogmáticas, para que a fé contemple a razão, face a face. Toda religião fala de penas e recompensas. No entanto, só a Doutrina Espírita elucida que todos colheremos conforme a plantação que tenhamos lançado à vida, sem qualquer privilégio na Justiça Divina. Toda religião erguida em princípios nobres, mesmo as que vigem nos outros continentes, embora nos pareçam estranhas, guardam a essência cristã. No entanto, só a Doutrina Espírita nos oferece a chave precisa para a verdadeira interpretação do Evangelho. Porque a Doutrina Espírita é em si a liberalidade e o entendimento, há quem julgue seja ela obrigada a misturar-se com todas as aventuras marginais e com todos os exotismos, sob pena de fugir aos impositivos da fraternidade que veicula. Dignifica, assim, a Doutrina que te consola e liberta, vigiando-lhe a pureza e a simplicidade, para que não colabores, sem perceber, nos vícios da ignorância e nos crimes do pensamento. “Espírita” deve ser o teu caráter, ainda mesmo te sintas em reajuste, depois da queda. “Espírita” deve ser a tua conduta, ainda mesmo que estejas em duras experiências. “Espírita” deve ser o nome de teu nome, ainda mesmo respires em aflitivos combates contigo mesmo. “Espírita” deve ser o claro adjetivo de tua instituição, ainda mesmo que, por isso, te faltem as passageiras subvenções e honrarias terrestres. Doutrina Espírita quer dizer Doutrina do Cristo. E a Doutrina do Cristo é a Doutrina do aperfeiçoamento moral em todos os mundos. Guarda-a, pois, na existência, como sendo a tua responsabilidade mais alta, porque dia virá em que serás naturalmente convidado a prestar-lhe contas.
(Recebido em email do pesquisador e divulgador Antonio Sávio, de Belo Horizonte, MG) |
Quadro de Allan Kardec de grandes dimensões na Librairie et Editions Leymarie. Paris, França. Fonte:
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As obras básicas do Espiritismo codificado por Allan Kardec. Imagem/fonte: http://www.guia.heu.nom.br/obras_basicas.htm |
Bezerra de Menezes tem sido denominado de - O “Allan Kardec Brasileiro” Imagem/fonte: Óleo sobre tela de Nair Camargo. Foto: Ismael Gobbo |
Espiritismo é Luz. Foto Ismael Gobbo |
Aniversário de oitenta anos do Abrigo Ismael, fundado em 03-10-1941, departamento da centenária União Espírita Paz e Caridade, fundada em 21-04-1921 |
Foto antiga do Abrigo Ismael com cooperadores e assistidos. Imagem copiada do livro Obra de Vultos, volume 2.
Abrigo Ismael Rua Marcilio Dias 129, Araçatuba, SP |
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IVAN SANTOS DE ALBUQUERQUE (16-01-1918 / 05-04-1946) |
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IVAN, CARÁTER PESSOAL, ATUAÇÃO EM FAMÍLIA
Ivan Santos de Albuquerque nasceu em Brotas, Estado de São Paulo, no dia 16 de janeiro de 1918, filho de Romeu Vieira de Albuquerque e Laura Santos de Albuquerque.
Duma família de quatro filhos, além de Ivan, contam Cyro Santos de Albuquerque, Sônia de Albuquerque Miller e Laura Santos de Albuquerque Doretto.
Sendo uma família muito feliz e extremamente unida, receberam os filhos os mais notáveis exemplos de grandeza e de amor dos pais dedicados.
O mais velho dos filhos, Ivan mostrou-se um Espírito terno, bondoso, solidário, transmitindo para todos a sua envolvência afetuosa.
Preocupava-se demais com a juventude. Onde ele podia, levava sua palavra, sua mensagem para que a juventude não fumasse, não bebesse, que fosse dócil para com seus pais e digna perante a vida.
Fez seus primeiros estudos em Piracicaba, no Colégio Piracicabano. Mais tarde, em virtude de reveses financeiros da família, foi para o Ginásio Estadual, cursando só até o quarto ano ginasial, agora já em Bebedouro, para onde transladara-se toda a família, numa época em que o curso ginasial se estendia até o quinto ano.
Desde o verdor dos anos, bem menino, apresentava inúmeras habilidades manuais. Tinha pendores para construir brinquedos de vários tipos, com os quais contemplava irmãos e amigos. Confeccionava flores artificiais de farinha de trigo com tinta, como de papel, presenteando sempre a sua mãe, por quem vibrava com grande afinidade.
INICIAÇÃO ESPÍRITA DA FAMÍLIA
Ivan nasceu num lar espírita.
Tanto sua mãe quanto seu pai vieram de um lar católico. Seus bisavós maternos faziam parte da Ordem do Carmo. O bisavô era homem de confessar-se e comungar diariamente.
Tendo D. Laurinha casado muito jovem com o Sr. Romeu, este jamais se opõs a que ela lesse livros espíritas, considerando que desde os seus treze anos tinha idéias espiritualistas bastante acentuadas.
Certo dia, um primo que administrava a fazenda do Sr. Romeu, uma vez que morava na fazenda, perguntou a D. Laurinha o que ela queria que lhe fosse trazido de Brotas e ela respondeu que queria um livro espírita, sugerindo que lhe fosse comprado "O Livro dos Espíritos " ou " O Evangelho Segundo o Espiritismo". A partir daí, entrou decidida no estudo e na vivência do Espiritismo. Os dois primeiros filhos, Ivan e Cyro, ainda foram batizados, mas as duas filhas seguintes, já não o foram.
RENÚNCIA E PROFISSÃO
Quando Ivan e Cyro já se encontravam no quarto ano do curso ginasial, o Sr. Romeu, seu pai, teve que enfrentar seríssimo contratempo econômico, ficando impossibilitado até mesmo de manter no estudo os dois filhos.
Ao serem participados das graves dificuldades surgidas, Ivan tomou a iniciativa de, sendo o mais velho, renunciar aos seus estudos, em favor do irmão. Ivan começou, então, a trabalhar como enfermeiro, no Hospital Esperança, em São Paulo, na Rua dos Ingleses, de propriedade do Dr. Bernardes que era conceituadíssimo médico de Campinas e exerceu a direção desse Hospital durante muitos anos. Ali, Ivan conseguia os recursos necessários para sua subsistência e enviava para o irmão, Cyro, então em Piracicaba, parte dos seus vencimentos, a fim de que ele pudesse concluir seu curso na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz.
No Hospital Esperança, ele exercia a enfermagem com aquela mesma dedicação, servindo aos doentes e, sendo solteiro e não afeito a festas ou teatros e mesmo cinemas, ficava todas as noites no próprio Hospital, visitando os doentes, conversando com eles, assistindo-os.
ALGUMAS DE SUAS AMIZADES
Muitíssimo amigo de Cairbar Schutel, mantinha com ele freqüente correspondência, admirando-o muito por suas qualidades de nobre vulto da divulgação espírita nas terras de Matão. Admitia que, para ele, Ivan, fazia-se importante manter aquele grandioso contato de amizade, como com outras criaturas que ele sabia poderiam enriquecer o seu trabalho, pela experiência, pelos felizes empreendimentos dessas almas pelo Espiritismo.
Além de Cairbar Schutel, foi muito amigo do prof. José Herculano Pires, junto com quem Ivan esteve, proferindo palestras em Marília, poucas horas antes da sua desencarnação.
Pessoas como Dr. Costa Neto (diretor de Departamento de uma das Secretarias de Estado do Estado de São Paulo), Dr. Júlio Prestes, D. Benedita Fernandes (abnegada e veneranda lidadora do Movimento Espírita na região de Araçatuba) e Jésus Gonçalves (notável trabalhador da Seara Espírita, marcado pela hanseníase, que muito atuou junto aos seus irmãos de infortúnio) estiveram banhados pela enternecida e cara amizade de Ivan de Albuquerque.
Era alguém que fazia amigos com muita facilidade, apesar de ser uma pessoa diferente, que não tinha muita conversa em torno das coisas materiais, estando mais voltado para os interesses espirituais, o que não o tornava antipático e fechado. Adaptava-se às necessidades e possibilidades das pessoas que com ele conviviam.
Falava com muita firmeza, com muita propriedade, sobre os assuntos espirituais, mas, também, sentia imensa alegria em estar no meio dos pequeninos, dos sofredores, dos enfermos, dos que necessitavam dele e, com isso, ele fez muitas amizades.
JESUS E ESPIRITISMO
Desde pequeno, Ivan demonstrava ser um Espírito com muitos predicados morais, muito desenvolvido. Através dos anos foi-se sobressaindo cada vez mais. Quando chegou aos dezesseis anos, mostrava um grande amor pelo Espiritismo. Começou a estudá-lo, profundamente, e, nesta idade, detinha conhecimento da luminosa Doutrina. Parecia estar muitos anos à frente, com a bagagem, formidável que levava.
Tudo o que se referia ao Cristo e ao Espiritismo ele sabia na ponta da língua. Eminente doutrinador, desde antes dos vinte anos proferia palestras em todos os lugares, onde era convidado, tendo viajado em pregação por inumeráveis cidades do interior paulista.
DO CONGRESSO EUCARÍSTICO AO JUQUERI
A família acabava de fixar residência em Sorocaba, tendo vindo de Araçatuba, onde morara. Lá ia o ano de 1942. Pouco depois de instalados, tinha lugar em São Paulo, o Congresso Eucarístico. Ivan, tomado pelo entusiasmo e por seu destemor, quando se tratava de falar do Cristo e do Espiritismo, saiu a distribuir, por entre o povo, boletins e volantes de propaganda espiritista. Nessa faina, foi preso sem que ninguém soubesse do seu paradeiro, o que provocou uma onda de ingentes sofrimentos em toda a família. Os pais, particularmente sofreram muito mesmo.
Depois de dois dias tenebrosos, a família logrou localizá-lo. Tinha sido levado para o Juqueri. (Hospital Psiquiátrico do Governo do Estado de São Paulo, situado no município de Franco da Rocha, na Grande São Paulo.)
Essa localização de Ivan efetuou-se graças à interferência de um parente muito caro, o Sr. Luiz Duarte da Costa, que mantinha boas relações de amizade com delegados e outras pessoas influentes que saíram à procura do jovem desaparecido, uma vez que ele já tinha sido procurado em hospitais e em delegacias, sem ser encontrado.
Preso e levado para o Juqueri, não obstante encontrar-se em profundo abatimento físico, muitíssimo esgotado e com a cabeça raspada, durante todo o tempo em que ali esteve, dedicou-se a falar aos enfermos, pregando os ensinamentos de Jesus e do Espiritismo, confortando e ajudando tanto quanto pôde. Nos seus bolsos foram achados, ainda, vários boletins e volantes de divulgação espírita.
Jamais tal episódio o desalentou, nem fê-lo atuar menos ou medrosamente nas atividades do Movimento Espírita, no qual aplicou o melhor dos seus recursos.
COM OS HANSENIANOS
Junto aos irmãos portadores da hanseníase, Ivan era simplesmente maravilhoso. Domingo sim, domingo não, dedicava-se a visitar os doentes. Freqüentava o Sanatório de Pirapitingüi, onde costumava almoçar com os internados, fazendo limpeza nas feridas daqueles pobres orações.
Inúmeras vezes o diretor do Sanatório, amigo da família, Dr. Francisco Arantes, chegava a visitar-lhe o lar e conversar com o pai, dizendo: "Seu Romeu, seu filho não pode fazer o que ele faz. Almoçar com os doentes, beber água do mesmo copo... Afinal de contas, o Sr. tem uma família, tem filhas. Não desejo proibir a entrada dele lá, mas ele não pode continuar fazendo essas coisas."
Então, Seu Romeu, pessoa muito bondosa, muito querida, homem que, também ele, dedicou grande parte da sua vida ao próximo, pois foi devotadíssimo em conseguir empregos para os seus semelhantes, em Sorocaba, costumava chamar Ivan e dizer-lhe: "- Meu filho, não faça isso. Você não pode fazer o que faz lá, no Sanatório. Lembre-se que você tem uma família, tem irmãs... O Dr. Arantes veio aqui em casa e disse que, logo mais, terá que suspender as suas entradas lá porque você não pode fazer como vem fazendo."
Invariavelmente, o devotado jovem respondia da mesma maneira: "-Papai, não há perigo nenhum! Nós todos temos as nossas provas. O que tivermos que passar, ninguém passará por nós. E, nesta reencarnação, eu sei que não vou ser atingido por essa doença, nem vou transmiti-la a ninguém de minha casa."
Continuava, assim, sua vivência no meio dos doentes. Era amado pelos hansenianos. Jésus Gonçalves tinha por ele imensa admiração, no que era retribuído por Ivan, assim como D. Ninita, esposa do Jésus. Para todos era um dia de festa quando o jovem Ivan estava entre eles.
Ivan gostava de participar das festividades do Sanatório, alegrando-se com os internos. Não obstante fosse um Espírito sóbrio e enobrecido, tinha suas brincadeiras engraçadas, pois gostava muito de brincar, particularmente com seus pais e suas irmãs. Manteve-se visitante freqüente do Sanatório de Pirapitingüi até a sua desencarnação.
COM OS DOENTES, OS VELHOS E OS PRESIDIÁRIOS
O jovem Ivan de Albuquerque era pessoa que tinha piedade de todo mundo. Se tinha dois ternos, doava um. O que detinha, gostava de passar às mãos do seu próximo.
A sua bondade era sem tamanho. Preocupava-se muito com os velhinhos. Freqüentava o Asilo dos Velhos e ficava empolgado. Fazia palestras para os idosos, atendia aqueles que portavam doenças, achaques, aqueles que careciam de tratamento espiritual ou de uma oração. Para ele não havia horário, nem obstáculo para levar uma mensagem de esperança a toda essa gente.
Um domingo sim, outro não, em companhia de sua mãe, D. Laurinha, Ivan visitava a cadeia pública de Sorocaba. Os presos gostavam muito de sua visita, pelo seu jeito bom, sua atenção, suas orientações gerais, ocasião em que lhes pedia para que lessem, sempre, "O Evangelho Segundo o Espiritismo", pois que costumava distribuí-lo com os detentos.
Muito afinado com sua genitora, Ivan conseguia manter com ela os exercícios de telepatia, seguindo sempre muito juntos, muito unidos, entendendo-se, de modo formidável. Assim, os dois envolviam-se notavelmente nessas tarefas, nas quais fortaleciam, mais e mais, a espiritual vinculação.
Ainda relativamente ao seu carinho pelos velhinhos, vale lembrar que, quando saía para o seu serviço profissional, estava sempre atento para ver se algum idoso desejava atravessar a rua, a fim de correr, pegar nos seus braços e atravessar junto.
A família tinha, continuadamente, um ou dois doentes que ficavam meses e meses em sua casa. Ivan os levava.
Durante a época em que existiu a úlcera de Bauru (ferida provocada pelo protosoário do gênero Leishmania, em razão da deficiência sanitária que se tornou muito comum nas regiões de Bauru, quando, pelos anos 40, iniciou-se o avanço territorial, com o desmatamento. A Úlcera de Bauru é a mesma Leishmaniose Tegumentar Americana.), o adorável Ivan, com todo carinho, banhava os doentes, diariamente, tratando das suas feridas, fazendo os curativos, com grande amor. Dava comida na boca dos doentes, penteava-lhes os cabelos e sentia efusiva alegria, dizendo para sua mãe: "- Mas, é tão pouco, mamãe!"
"Filho, você não está cansado?" perguntava-lhe D. Laurinha, percebendo o esforço e o devotamento do seu filho. E ele voltava, afirmando: "- Mãe, é tão pouco o que estou fazendo! Isto não é nada, imagine, mamãe! Sou jovem, tenho bastante energia..." E assim foi todo o tempo em que viveu na Terra, tendo sempre muito gente à sua volta; viandantes, pessoas que nunca foram conhecidas da família, anteriormente. Além de tudo, ele as levava para a Santa Casa, fazia-as passar pelos exames clínicos, radiográficos, providenciando o necessário tratamento, para esses doentes.
Recolhendo em sua casa esses enfermos, juntamente com sua mãe, Ivan os atendia com especial carinho, fossem velhos ou jovens, sem jamais inquietá-los com perguntas quaisquer, chegando muitos a desencarnar em seu lar, demonstrando a beleza da missão de amor ao semelhante para a qual viera ao mundo.
MAIS UMA AÇÃO SOCIAL
Numa época em que exercia suas atividades profissionais em Itaberá, em Itaporanga e em Coronel Macedo (cidades do interior do Estado de São Paulo, ao sul), dadas as dificuldades com que certos lavradores viviam, muito modestos, sem conseguirem garantir sua própria subsistência, Ivan fundou com eles um verdadeiro mutirão, um trabalho coletivo, por meio do qual explorariam a agricultura, dentro de certos modelos. Conseguiu, dessa forma, a colaboração de alguns fazendeiros maiores, com máquinas agrícolas, equipamentos, e o que mais fosse necessário.
Durante os dois anos em que ali, naquela região, esteve, pôde assistir, diretamente, a essa comunidade, que prosperou, evidentemente, graças aos resultados comunitários desse trabalho.
ESPÍRITO DE SERVIÇO E DESPRENDIMENTO
Quando Ivan prestava serviço na profilaxia da malária, no município de Itaporanga, ao sul do Estado de São Paulo, serviço este que era dependência da Secretaria de Saúde naquela região que, evidentemente, contava com a moléstia, em caráter epidêmico, deu-se um episódio muito curioso e bonito, atestando o seu abnegado espírito de serviço e o despojamento com relação a si mesmo.
Certo dia, durante suas atividades, Ivan soube que havia, do outro lado de um rio, possivelmente o denominado Rio Verde, uma senhora que estava sem assistência e em vias de dar à luz uma criança.
Alguns caboclos o procuraram apreensivos, no sentido de que ele, que tinha certa prática de enfermagem, pudesse atendê-la. Imediatamente, graças ao seu espírito solidário, altamente solidário, prontificou-se a ir. No entanto, como no momento as embarcações que ali costumeiramente estavam a postos navegavam rio abaixo, não havia outra forma de atender à mulher senão atravessando a nado esse rio. Incontinenti, o fez. Sendo ele um bom nadador, pois que, desde a sua infância, acostumara-se às águas do Rio Piracicaba, onde aprendeu a natação e a exercia freqüentemente, não lhe foi difícil o empreendimento.
Atravessou o rio, foi ao local e fez o parto, tendo solicitado o material indispensável naquela conjuntura, como uma bacia com água quente, panos e trapos, etc. Estava feliz por ter sido útil.
Na semana seguinte, ele foi acometido por uma gripe fortíssima com ameaça de pneumonia. Foi preciso recorrer, naquele tempo, quando não existia a penicilina, a produtos químicos para que se pudesse impedir o desenvolvimento da gripe a e a infecção pulmonar.
VALOR E SIMPLICIDADE
Enquanto trabalhava no Hospital Esperança, cuidando com muita atenção dos mais variados internos, nas suas horas além das obrigatórias, Ivan teve ensejo de travar contato com o Dr. Júlio Prestes de Albuquerque que se achava em tratamento. O Dr. Júlio Prestes, como era conhecido, foi presidente do Estado de São Paulo, eleito presidente da República e não empossado; foi acometido de uma infecção renal grave e ali fora para submeter-se a uma cirurgia. E Ivan, como fazia, sistematicamente, com todos os doentes, passou a assisti-lo também. Fê-lo de tal modo que numa certa noite, quando o Dr. Prestes já estava quase por deixar o Hospital, indagou ao jovem enfermeiro: "- Ivan,, você é Albuquerque?" "Sim!", respondeu Ivan. E, prosseguiu Dr. Prestes: "- Quem sabe não sejamos parentes, porque também eu sou Albuquerque, sou Julio Prestes de Albuquerque?" Então, respondeu-lhe Ivan: "- Olhe, Dr. Júlio, eu me sentiria muito honrado se fosse seu parente, mas acho que não o sou porque o meu Albuquerque é de Brotas e o seu é daquela região de Itapetininga. Para mim seria muito gratificante." Nisto, retoma a palavra o velho político: "- Ivan, se você, alguns anos atrás, tivesse a pretensão de ser meu parente, naquela ocasião em que eu militava na política e me sentia como uma árvore frondosa, onde os viajantes paravam para ter a sua sombra, onde os pássaros faziam seu ninhos e onde os viandantes comiam os seus frutos, poderia até fazer de você um juízo indevido, de uma pessoa político-interesseira, porque eu vivia cercado de políticos interesseiros... Mas, hoje, quando eu já me encontro no ocaso da vida, sentindo-me agora uma árvore seca, onde os pássaros não fazem os seus ninhos, onde os viandantes não têm nem frutos, nem sombras, eu é que ficaria muito envaidecido e muito honrado se fosse seu parente. No conceito dos homens, Ivan, você é realmente uma criatura de profundo espírito cristão; alguém desprendido de vaidades e de ambições, uma pessoa que tem-se conduzido por um afeto, por uma amizade, por um calor humano que jamais conheci, durante toda a minha existência..."
CURIOSO CASO DE PREMONIÇÃO
Nas conversas domésticas, todas as vezes em que o velho Romeu abordava Ivan, em torno da importância da formação de uma família, tendo-se em conta que o jovem filho era de compleição física saudável, dono de suave harmonia de formas, com uma voz muito bonita e invejada, sendo muito querido das jovens que o assediavam, à época, naturalmente aguardando alguma chance, Ivan lhe respondia dizendo: "- Nesta encarnação, não vim para constituir família porque vou partir muito cedo." Dizia-o com tal tranqüila certeza que sua mãe, tocada pela alusão, lhe contestava: "- Meu filho, não repita isto, porque não sei se terei estrutura, embora o meu conhecimento da Doutrina, para perder um filho..."
A alma notável do jovem pregador, no entanto, "sabia", do fundo d´alma, com aquela certeza subjetiva dos Espíritos lúcidos, que não chegaria aos trinta anos de idade, conforme o apregoou diversas vezes.
A família tinha em casa uma cabra chamada Esmeralda. Era tratada com imenso carinho e cuidados por Ivan. Diariamente, em torno das seis horas da manhã, Ivan costumava levar um copo de leite da cabra para os seus pais e para cada uma das irmãs.
Certo dia, numa época em que Ivan estava viajando, um dos seus amigos mais chegados, Waldemar Telles, muito nervoso, muito preocupado, dirigiu-se ao Sr. Romeu e disse-lhe:
"- Seu Romeu, eu tenho uma notícia
horrível para lhe dar."
DESENCARNAÇÃO E RESGATE
Toda a vida de Ivan de Albuquerque foi dedicada a uma causa: à Causa do Espiritismo, à pregação, à solidariedade humana. A vida tem desígnios que quase nunca conseguimos alcançar. Ninguém poderia esperar que uma criatura sempre preocupada com os destinos e a vida não só de seus familiares, mas de todos aqueles que o cercavam, tivesse em sua programação de saída da Terra, uma desencarnação tão trágica como teve o nosso personagem.
Começava o mês de abril de 1946, em plena quadra outonal, quando o amorável Ivan, que a esse tempo vivia com seus pais, em Sorocaba, viajou para Marília, também interior paulista, a fim de proferir palestras, atendendo aos seus labores de pregador.
Atendidas as tarefas de Marília, desenvolvidas com a mesma inspiração de sempre, com a mesma simpatia e com a contínua objetividade e clareza de argumentação, um amigo seu, residente em Tupã, instou para que ele fosse repetir a mesma palestra, realizada em Marília, na sua cidade.
Embora ele tivesse compromissos em Sorocaba, não resistiu aos insistentes apelos do seu amigo e partiu para Tupã, numa composição ferroviária. Não poderia supor o nosso jovem sanitarista que havia soado o momento da libertação, ultrapassada a porta estreita dos deveres nobremente executados, numa juventude formosa e radiosa, vivida com entusiasmo e extrema consciência da responsabilidade.
Quando estavam chegando nas proximidades de Pompéia, cidade intermediária entre Marília e Tupã, conversando com o companheiro que o convidara e o acompanhava, disse-lhe Ivan: - "Veja só, nasci numa fazenda de café e nunca tive a oportunidade de observar um cafezal tão bonito, tão vistoso, como este que estamos observando pela janela do trem. Gostaria de observar mais de perto este lindo cafezal... E dirigiu-se à porta do último vagão da composição férrea, no exato momento em que tal composição completava uma curva e entrava numa reta para chegar à estação ferroviária de Pompéia, cinco ou seis quilômetros depois. Desse modo, com um movimento de flexão desse último vagão, Ivan, já à sua porta, perdeu o equilíbrio do corpo e caiu, caiu batendo, ao que se supõe, no barranco da margem, tombando, em seguida, sem sentidos, sobre os trilhos...
Em Pompéia, na estação, estava parada uma outra composição que deveria dirigir-se a São Paulo. Tão logo chegou a composição donde Ivan caíra, a outra partiu, em razão do necessário desvio de linhas que se dera, liberando a passagem ao comboio de ferro.
O depoimento do maquinista, quanto o do foguista, na delegacia de Pompéia, dava conta de que não houve tempo para frear a composição, tendo, então, passado por cima do corpo.
Desprendido do corpo, em razão do desmaio que sofrera, foi retirado dali, pelos Emissários da Luz, seus Amigos e inspiradores, a fim de que não se aturdisse com as cenas, naturalmente fortes, que se desenrolariam com o passar do trem sobre o fardo imobilizado, do qual se despedia o impoluto servidor de Jesus.
Era o dia 5 de abril... Cumpria-se a precognição do próprio Ivan, bem como a do seu amigo Waldemar Telles.
Os espíritas de Pompéia, de Marília e de Tupã, reuniram-se em Pompéia, tão logo ficaram sabendo do acontecimento, e prestaram todas as homenagens póstumas ao querido confrade, ali desencarnado, em pleno cumprimento do dever, disseminando as luzes do Consolador.
PRIMEIRAS NOTÍCIAS PÓSTUMAS
Foi por intermédio da Sra. Laurinha de Albuquerque, mãe de Ivan, que era médium escrevente, que, aproximadamente trinta dias após o acontecimento, adveio uma comunicação do filho sempre amado. Evidentemente, num estado de certa angústia, em face da separação, pelas condições do desprendimento, mas explicando e esclarecendo as circunstâncias todas que motivaram a desencarnação, o que logrou, não obstante os compreensíveis sofrimentos dos afetos e dos amigos, confortar a todos, acenando com as esperanças de abençoado reencontro, nos campos da perene Luz.
Do pretérito comprometido com as Leis Divinas, Ivan consegue libertar-se, por meio do denodado trabalho em favor do progresso e do bem, com excelente disposição.
Com seu trabalho incansável e com sua disposição de servir e crescer para o Cristo, deixa-nos, o notável Apóstolo do Bem, incontáveis e fulgurantes exemplos com os quais a Juventude destes dias e a porvindoura encontrarão roteiro e apoio para a real conquista da paz, multiplicando as ações do Mestre Nazareno pelo mundo, sem temores, sem entrega aos torpores das paixões infelizes, avançando sempre para o Grande Amanhã.
Seus irmãos, Cyro Santos de Albuquerque
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Ivan Santos de Albuquerque Imagem fornecida pelo Instituto Maria Claro de Sorocaba, SP.
No dia 03 de outubro de 1941 foi realizada uma bela homenagem comemorativa a Allan Kardec, Codificador do Espiritismo na União Espírita Paz e Caridade. O evento, contou com muitos participantes e os oradores foram o presidente da casa Gedeão Fernandes de Miranda e Ivan Santos de Albuquerque, um jovem que teve grande participação no movimento espírita de Araçatuba e de muitas outras localidades. Nesse evento foi fundado o Abrigo Ismael.(foto abaixo)
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Paisagem nas proximidades de Brotas, SP. Foto: Ismael Gobbo. Ivan Santos de Albuquerque nasceu em fazenda na região de Brotas, SP. Leia a biografia nesta postagem. |
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Foto rara de Brotas, entre 1930 e 1941, período em que por ali ainda passavam os trilhos em bitola métrica. Foto cedida por Nilson Rodrigues. Foto copiada de http://www.estacoesferroviarias.com.br/b/brotas.html
Ivan Santos de Albuquerque (16-01-1918/ 05-04-1946) cuja biografia se encontra nesta postagem nasceu em Brotas, SP.
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Colégio Piracicabano a primeira escola metodista do Brasil e precursor da Universidade Metodista de Piracicaba ]1928. Imagem copiada de https://pt.wikipedia.org/wiki/Col%C3%A9gio_Piracicabano LEIA NO LINK |
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Sanatório Esperança S/A Inaugurado em 1938, este hospital é um das mais belas construções hospitalares da cidade de São Paulo. Localizado na rua dos Ingleses, na Bela Vista, atualmente atende com o nome de Hospital Menino Jesus. Foto: Acervo do jornal Correio Paulistano Imagem copiada de https://br.pinterest.com/pin/209910032616101724/
Como consta da biografia acima reproduzida o jovem Ivan Santos de Albuquerque trabalhou no Sanatório Esperança na Rua dos Ingleses, em São Paulo. |
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Júlio Prestes de Albuquerque. Domínio público / Arquivo Nacional Coleção Copiada de: https://pt.wikipedia.org/wiki/J%C3%BAlio_Prestes
Júlio Prestes de Albuquerque (Itapetininga, 15 de março de 1882 — São Paulo, 9 de fevereiro de 1946) foi um advogado, fazendeiro, poeta e político brasileiro. Filho do quarto presidente do estado de São Paulo, Fernando Prestes de Albuquerque, e Olímpia de Santana, foi casado com Alice Viana. Foi o último presidente do Brasil eleito durante o período conhecido como República Velha, mas, impedido pela Revolução de 1930, não assumiu o cargo. Júlio Prestes foi o único político eleito presidente da República do Brasil pelo voto popular a ser impedido de tomar posse. E, até a eleição de Jair Bolsonaro, havia sido o último paulista a ser eleito presidente da República. Foi o décimo terceiro presidente eleito do estado de São Paulo (1927–1930), apesar de Heitor Penteado tê-lo sucedido como presidente interino devido à candidatura de Prestes à presidência da República. Em 23 de junho de 1930, tornou-se o primeiro brasileiro a ser capa da revista Time.[1] Leia mais: https://pt.wikipedia.org/wiki/J%C3%BAlio_Prestes
Como consta da biografia ora publicada de Ivan Santos de Albuquerque manteve contato e amizade c om Júlio Prestes qundo este estava em tratamento de saúde. |
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Vista panorâmica da cidade de Araçatuba. Em primeiro plano a Praça Rui Barbosa e no alto a estação ferroviária. Imagem do acervo da Câmara Municipal de Araçatuba.
Por informações biográficas Ivan Santos de Albuquerque residiu em Araçatuba entre os anos de 1938 e 1942. Como muito viajava a trabalho e ferrovia era o mais utilizado meio de transporte certamente muitas vezes chegou ou saiu de Araçatuba pela estação retratada. |
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A segunda estação de Araçatuba. Cedida por Marcelo Talamo Imagem copiada de http://www.estacoesferroviarias.com.br/a/aracatuba-seg.htm
Por informações biográficas Ivan Santos de Albuquerque residiu em Araçatuba entre os anos de 1938 e 1942. Como muito viajava a trabalho e ferrovia era o mais utilizado meio de transporte certamente muitas vezes chegou ou saiu de Araçatuba pela estação retratada. |
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Benedita Fernandes (27-06-1883 / 09-10-1947), um dos maiores vultos do movimento espírita brasileiro, com as crianças do Abrigo “João de Deus”, do qual foi fundadora e dirigente. Nesta foto de 27 de junho de 1943, d. Benedita, que costumava viajar e passear com as crianças do Abrigo, faz visita à Aliança Espírita “Varas da Videira”, outra entidade de Araçatuba, SP. Leia biografia de Benedita Fernandes acessando:
Ivan Santos de Albuquerque nos poucos anos que residiu em Araçatuba realizou muitos trabalhos e teve estreita ligação com dona Benedita Fernandes da Associação das Senhoras Cristãs e com Gedeão Fernandes de Mirada da União Espírita Paz e Caridade.
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Evento no Abrigo Ismael no ano de 1943. Paritipação de presidentes, crianças da evangelização e da escola pública municipal que ali funcionava. Foto copiada do livro Obra de Vultos, volume 1.
Ivan Santos de Albuquerque nos poucos anos que residiu em Araçatuba realizou muitos trabalhos e teve estreita ligação com dona Benedita Fernandes da Associação das Senhoras Cristãs e com Gedeão Fernandes de Mirada da União Espírita Paz e Caridade. |
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Estação ferroviária de Sorocabas, SP, provavelmente nos anos de 1930. Foto cedida por Marcelo Tálamo. Copiade de : http://www.estacoesferroviarias.com.br/s/sorocaba.htm
Ivan Santos de Albuquerque (16-01-1918/ 05-04-1946) cuja biografia se encontra nesta postagem nasceu em Brotas, SP. Viveu e desenvolveu muitos trabalhos na cidade de Sorocaba, SP. e noutras cidades do Estado de São Paulo. Certamente muito utilizou a bela estação acima retratada. |
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Flagrante da inauguração do C.E. Santo Agostinho. Jésus Gonçalves é o quarto da direita para a esquerda. Seu filho Jaime está logo à sua direita (16/12/1945) Do livro: A Extraordinária Vida de Jésus Gonçalves. Eduardo Carvalho Monteiro. USE/Madras
Ivan Santos de Albuquerque teve um trabalho intenso ao lado de Jésus Gonçalves que se encontrava internado com a doença hanseníase na Colônia de Pirapitingui (Itú, SP) onde fundou a Sociedade Espírita “Santo Agostinho”.
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Grupo de hansenianos em frente à Sociedade Espírita “Santo Agostino”, em Pirapitingui. Jésus Gonçalves está sentado, tendo ao seu lado Ninita (1946) Imagem do livro: A Extraordinária Vida de Jésus Gonçalves USE/Madras- Eduardo Carvalho Monteiro
Ivan Santos de Albuquerque teve um trabalho intenso ao lado de Jésus Gonçalves que se encontrava internado com a doença hanseníase na Colônia de Pirapitingui (Itú, SP) onde fundou a Sociedade Espírita “Santo Agostinho”.
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A estação atual, em cartão-postal, anos 1950. Foto cedida por Kleber, do acervo do Museu de Marília. Imagem copiada de http://www.estacoesferroviarias.com.br/m/marilia.htm
Na biografia de Ivan Santos de Albuquerque acima copiada, numa sexta-feira, dia 05 de abril de 1946, depois de ter proferido palestra em um Congresso na cidade de Marília, tomou trem com destino a cidade de Tupã aceitando convite de amigo que lhe pediu proferir a mesma palestra naquela cidade. Na estação de Marília se despediu do célebre José Herculano Pires, que morava naquela cidade. Durante a viagem admirou os cafezais e disse ao companheiro que o convidara que gostaria de ver mais de perto a paisagem. Se locomoveu à porta do último vagão para a contemplação do cafezal. Neste momento o trem sofreu um chacoalho e Ivan foi arremessado sobre a linha. Consta que quando o trem chegou em Pompéia uma outra composição partiu de imediato com destino a São Paulo e passou sobre o corpo de Ivan. Espíritas compareceram em Pompéia e homenagearam Ivan que se encontra sepultado no Cemitério Municipal de Pompéia.
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Cafezal. Foto Ismael Gobbo.
Na biografia de Ivan Santos de Albuquerque acima copiada, numa sexta-feira, dia 05 de abril de 1946, depois de ter proferido palestra em um Congresso na cidade de Marília, tomou trem com destino a cidade de Tupã aceitando convite de amigo que lhe pediu proferir a mesma palestra naquela cidade. Na estação de Marília se despediu do célebre José Herculano Pires, que morava naquela cidade. Durante a viagem admirou os cafezais e disse ao companheiro que o convidara que gostaria de ver mais de perto a paisagem. Se locomoveu à porta do último vagão para a contemplação do cafezal. Neste momento o trem sofreu um chacoalho e Ivan foi arremessado sobre a linha. Consta que quando o trem chegou em Pompéia uma outra composição partiu de imediato com destino a São Paulo e passou sobre o corpo de Ivan. Espíritas compareceram em Pompéia e homenagearam Ivan que se encontra sepultado no Cemitério Municipal de Pompéia.
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A inauguração da Estação de Pompéia em 1935 Imagem/fonte: http://www.estacoesferroviarias.com.br/p/pompeia.htm
Na biografia de Ivan Santos de Albuquerque acima copiada, numa sexta-feira, dia 05 de abril de 1946, depois de ter proferido palestra em um Congresso na cidade de Marília, tomou trem com destino a cidade de Tupã aceitando convite de amigo que lhe pediu proferir a mesma palestra naquela cidade. Na estação de Marília se despediu do célebre José Herculano Pires, que morava naquela cidade. Durante a viagem admirou os cafezais e disse ao companheiro que o convidara que gostaria de ver mais de perto a paisagem. Se locomoveu à porta do último vagão para a contemplação do cafezal. Neste momento o trem sofreu um chacoalho e Ivan foi arremessado sobre a linha. Consta que quando o trem chegou em Pompéia uma outra composição partiu de imediato com destino a São Paulo e passou sobre o corpo de Ivan. Espíritas compareceram em Pompéia e homenagearam Ivan que se encontra sepultado no Cemitério Municipal de Pompéia.
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Túmulo de Ivan Santos de Albuquerque no Cemitério Municipal de Pompéia, SP Imagem fornecida pela Prefeitura Municipal de Pompéia, SP. Recebida em email de maria.bronzoli@pompeia.sp.gov.br |
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Placa no túmulo de Ivan Santos de Albuquerque no Cemitério Municipal de Pompéia, SP Imagem fornecida pela Prefeitura Municipal de Pompéia, SP. Recebida em email de maria.bronzoli@pompeia.sp.gov.br |
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Placa no túmulo de Ivan Santos de Albuquerque no Cemitério Municipal de Pompéia, SP Imagem fornecida pela Prefeitura Municipal de Pompéia, SP. Recebida em email de maria.bronzoli@pompeia.sp.gov.br |
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HOMENAGEM DE JOSÉ HERCULANO PIRES AO AMIGO QUERIDO IVAN SANTOS DE ALBUQUERQUE PUBLICADO NO JORNAL “O CLARIM” DE MATÃO, SP, EM 08-05-1948 (VEJA ABAIXO) “BILHETE AO IVAN”
(Recebido em email de O Clarim, Matão, SP Cássio - Casa Editora O Clarim [cassio@oclarim.com.br] ) |
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HOMENAGEM DE JOSÉ HERCULANO PIRES AO AMIGO QUERIDO IVAN SANTOS DE ALBUQUERQUE PUBLICADO NO JORNAL “O CLARIM” DE MATÃO, SP, EM 08-05-1948 “BILHETE AO IVAN”
Recebido em email de O Clarim, Matão, SP Cássio - Casa Editora O Clarim [cassio@oclarim.com.br] ) |
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TRANSCRIÇÃO DA HOMENAGEM DE JOSÉ HERCULANO PIRES AO AMIGO QUERIDO IVAN SANTOS DE ALBUQUERQUE PUBLICADO NO JORNAL “O CLARIM” DE MATÃO, SP, EM 08-05-1948 (VEJA ACIMA)
José Herculano Pires Imagem/fonte: https://www.feesp.com.br/jose-herculano-pires/
“BILHETE AO IVAN” Ivan amigo
Há dois anos que retornaste ao mundo espiritual, e é como se não tivesse partido. Lembro-me ainda das horas emotivas e felizes de nosso congresso, em Marília. Da tua participação entusiástica, dos teus incessantes discursos, que faziam a Mãe Dita, de Araçatuba, - já agora também ao teu lado, - rir-se contente, satisfeita de tanto ardor ao serviço da causa. Lembro-me também da tua partida para Tupã, e do momento em que, à mesa, na minha casa, terminado o almoço de que participaram tantos confrades, quiseste falar e só conseguiste chorar. Ficamos todos perturbados, certos de que alguma coisa de grave se passava contigo. No trajeto de casa à estação conversamos muito, eu e o Urbano, sobre a necessidade de que repousasses bastante em Tupã, participando das alegrias reconfortantes do trabalho espiritual que ali se desenvolvia. E lembro-me ainda do trem partindo, naquele fim de tarde na estação de Marília, e de duas mãos que nos acenavam juntas, da mesma porta do vagão. Uma, a mão amiga do Urbano, que nos dizia um “até logo” material. Outra, a tua mão saudosa, que nos dava o “até logo” espiritual. Dois anos lá se foram. Dois anos de lutas, de vicissitudes, de batalhas incessantes na terra e no espaço. E quantas vezes sentimos, nesse periodo, a tua presença invisível a nos alentar, nas horas mais difíceis. Divino milagre da vida, que não conhece as barreiras da morte! Quando, à beira do túmulo em que ficaram os teus despojos, tive de interpretar a emoção dos teus companheiros, que ali se encontravam de coração premido e de pensamento voltado para os teus pais, lembro-me que o Urbano viu um grande foco de luz no interior da tumba. Essa luz, como a do Cristo, saiu dali para sempre. Ergueu-se muito acima da lage fria do túmulo, brilhou gloriosamente na alvorada da ressurreição, e voltou para junto de todos nós de maneira diferente, muito mais efetiva e radiosa do que na densa clausura do corpo carnal. Hoje, amigo Ivan, estás muito mais perto de nós. Todos nós, os teus amigos e companheiros de cruzada evangélica, sentimos os teus passos, prosseguindo a caminhada, ombro a ombro conosco, nesta hora, mundial de conturbação dos espíritos. Em Bebedouro, onde te conheci, em Marília, Bauru, Garça, Pompéia, Tupã, Sorocaba, São Manuel, no recanto de dor de Pirapitinguí, onde Jesus Gonçalves te acompanha as providências fraternas, em Matão e em todas as cidades e lugares por onde passaste, na tua última encarnação, todos continuam ouvindo os teus passos, amigos, sentindo a tua presença carinhosa. Tua mãe, de que tanto nos falavas, em cujas convicções tanto confiavas, tomou o teu lugar no plano material. E como Saulo, depois da morte de Abigail, ela refloriu espiritualmente, fazendo brotar, do coração regado pelas lágrimas da saudade, os clarões impereciveis, na visão divina da estrada de Damasco. Perdoa, Ivan amigo, se não consegui escrever-te apenas um bilhete, como desejava. Recomenda-nos ao Mestre, da os nossos abraços de saudade a Jesus Gonçalves, à Mãe Dita, ao velho Pai Jacob, ao nosso querido Schutel. E continua a alentar-nos, para que não fraquejemos um só momento, ao longo da caminhada onde tanto temos de fazer, neste mundo de egoismos, de incompreeensões e de ignorância, em que o Mestre não quis que continuasses a sofrer. Abraça-te o irmão terreno: Herculano S. Paulo, 5 de abril de 1.948
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Recebido do Instituto Maria Claro. Sorocaba, SP LEIA SOBRE A HISTÓRIA DO INSTITUTO MARIA CLARO |
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Recebido do Instituto Maria Claro. Sorocaba, SP LEIA SOBRE A HISTÓRIA DO INSTITUTO MARIA CLARO |
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Atividades desenvolvidas com nossas crianças assistidas Instituto Maria Claro. Lar Ivan Santos de Albuquerque. Sorocaba, SP LEIA SOBRE A HISTÓRIA DO INSTITUTO MARIA CLARO |
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Instituto Maria Claro. Sorocaba, SP Atividade externa. Ao fundo pode se ver a Casa Espírita mantida no Instituto. Reunião presencial às quintas feiras às 19 horas. LEIA SOBRE A HISTÓRIA DO INSTITUTO MARIA CLARO |
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Instuto Maria Claro. Nesta foto aparece a casa de orações Ivan Santos de Albuquerque. Sorocaba,SP. LEIA SOBRE A HISTÓRIA DO INSTITUTO MARIA CLARO |
Comemoração dos 80 anos do “Abrigo Ismael”. Departamento da centenária União Espírita “Paz e Caridade”. Araçatuba, SP |
EVENTO PRESENCIAL
Abrigo Ismael Rua Marcilio Dias 129, Araçatuba, SP
(Recebido de Emerson Gratão) |
“Pinga-Fogo” focalizou psicografia de Chico Xavier |
No dia 28 de setembro houve mais uma reunião virtual sobre “Atualidades de Chico Xavier nos ‘Pinga-Fogos’”, transmitida pelo Centro de Cultura, Documentação e Pesquisa do Espiritismo Eduardo Carvalho Monteiro, de São Paulo. Cesar Perri comentou as respostas de Chico Xavier sobre psicografia, complementando com informações históricas sobre esta mediunidade e também sobre identidade de autores espirituais em textos do médium focalizado. Em seguida houve diálogo com os integrantes do grupo. A reunião foi coordenada pelo expositor. A prece de abertura foi feita por Luciana Lemos e a de encerramento por Altair Berty Martinez. Os encontros são semanais e virtuais, todas as 3as feiras até o final de novembro. Os interessados podem se inscrever pelo e-mail: ese-grupocx@ccdpe.org.br
(Recebido em email de Cesar Perri Grupo de Estudos Espíritas Chico Xavier [contato@grupochicoxavier.com.br]) |
Jornal Mundo Maior Acesse no link |
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Estudo On-Line de “O Céu e o Inferno” Acesse no Link |
(Com informações de Facebook [groupupdates@facebookmail.com]) |
Divaldo Pereira Franco 2º. Congresso Espírita da Suiça |
Para quem disse que presença ilustre seria ele, ACERTOU! Divaldo Franco (@mansaodocaminho) é o oitavo palestrante confirmado do 2° Congresso Espírita da Suíça, desta vez Online, e responsável pela palestra principal do evento "Vitória sobre a depressão". Confira a seguir sua biografia e conheça-o mais Divaldo Pereira Franco é considerado um Apóstolo do Espiritismo e cidadão do mundo. Há setenta anos, devota sua vida à causa Espírita e às crianças excluídas das periferias de sua Salvador, Bahia no Brasil. É reconhecido como um dos maiores médiuns e oradores Espíritas da atualidade e o maior divulgador da Doutrina Espírita por todo o Mundo. É exímio e devotado educador e orador com mais de cerca de treze mil conferências, em mais de duas mil cidades em todo o Brasil e em sessenta e cinco países dos cinco continentes. Recebeu mais de novecentas homenagens, de instituições culturais, sociais, religiosas, políticas e governamentais. Como médium, publicou quase trezentos livros, com mais de dez milhões de exemplares, de duzentos e quinze Autores Espirituais, muitos deles ocupando lugar de destaque na literatura, no pensamento e na religiosidade universais. Dessas obras, houve versões para dezessete idiomas. Existem, ainda, dezessete livros escritos por outros autores sobre sua vida e sua obra. A renda proveniente da venda dessas obras, bem como os direitos autorais dos livros por ele psicografados, foi doada, em cartório, à Mansão do Caminho e outras entidades filantrópicas. Já esteve por seis vezes na ONU, proferindo palestras e participando de um encontro mundial de líderes religiosos. O Movimento Você e a Paz, criado por ele há onze anos, já se espalhou pela Bahia, pelo País, pelas Américas e pela Europa. Em novembro de 2014 lançou o movimento em Brasília, numa sessão especial do Congresso Nacional, onde foi homenageado. Dentre as inúmeras homenagens recebidas constam a Medalha de Reconhecimento Franco-Americana, pelo Instituto Humanista de Paris, França, a Condecoração como Embaixador da Bondade no mundo, em Paigton, Inglaterra e o título de Embaixador da Paz no Mundo pela Embaixada Universal para a Paz, em Genebra, Suíça, juntamente com o inesquecível Nilson de Souza Pereira incansável servidor do bem e construtor da Mansão do Caminho juntamente com Divaldo. Divaldo faz seminários e conferências no Cantão de Zurique na Suíça desde 1986. Sobre a oratória de Divaldo, dizia Chico Xavier: “Divaldo é um pássaro que canta”.
(Informação de Gorete Newton repassada por Elsa Rossi https://www.facebook.com/elsa.rossi.1/posts/10159478082409183?from_close_friend=1) |
Eventos Espíritas programados no Reino Unido em inglês -com informações de Elsa Rossi. |
3 de Outubro
Gratidao, Elsa
(Recebido em email de Elsa Rossi) |
Programação do Centro de Cultura de Caldas da Rainha Portugal |
Exmºs Srs,
As nossas mais cordiais saudações.
O Centro de Cultura Espírita de Caldas da Rainha (CCE) informa que no próximo dia 1 de Outubro, sexta-feira, pelas 21h, vai levar a cabo uma palestra espírita subordinada ao tema "Saber envelhecer: a visão espírita", com a profª Mª Luísa Tagliaro. Estão abertas as inscrições (limitadas a 50 pessoas) para o próximo Curso de Espiritismo, que tem início no dia 2 de Outubro de 2021. As inscrições são gratuitas e podem ser efectuadas no local ou online. Esta associação fica na Rua Francisco Ramos, nº 34, r/c (Bº das Morenas - Caldas da Rainha). Fonte: Centro de Cultura Espírita
Tel: 938 466 898; 966 377 204; www.cceespirita.wordpress.com
- E-mail: ccespirita@gmail.com
(Recebido em email de Centro de Cultura Espírita Caldas da Rainha [ccespirita@gmail.com]) |
33ª. Jornada Espírita de Rancharia, SP |
(Informação recebida em email de Francisco Atilio Arcoleze [atilio.arcoleze@gmail.com]) |
Assista vídeo de palestra virtual por José Lázaro Boberg 44ª. Jornada de Confraternização Espírita de Assis |
Assistir ↓
https://www.youtube.com/watch?v=VvK7iToPpU4&ab_
(Informação recebida em email de Francisco Atilio Arcoleze [atilio.arcoleze@gmail.com]) |
2º Feirão Virtual em Benefício das obras assistenciais da Mansão do Caminho |
Caro Ismael Gobbo,
Buscando superar as dificuldades e impedimentos do momento, este ano o Grupo Espírita Caminho da Esperança está promovendo o 2º Feirão Virtual em Benefício das obras assistenciais da Mansão do Caminho (seria o 32º presencial). Toda a renda (100%) é revertida em benefício da Mansão, cujas atividades assistenciais se multiplicam e diversificam em apoio aos necessitados de toda ordem, ensejando a colaboração e participação de todos nós. Dessa forma solicitamos o seu apoio para ampla divulgação, agradecendo antecipadamente.
Links para doações: https: //www.facebook.com/2feiraoespiritarj https://sharity.com.br/2feiraovirtual https: //youtu.be/pDmMykQpio0 https: //istagram.com/2feiraovirtual/
Fraternalmente, Equipe de Colaboração e Divulgação Helena Alves
(Recebido em email de helena de Souza Alves [helenamarcomini@gmail.com]) |
Use Regional de São Paulo convida para Roda de Conversa Acesse no link |
(Informação repassada por Jorge Rezala) |
Acompanhe as programações do GEBEM Guarulhos, SP |
Acesse aqui: https://www.facebook.com/groups/gebemguarulhosoficial/permalink/2988392614710453/
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USE/SP- Departamento de Doutrina Conversas Doutrinárias |
(Recebido em email de Marco Milani [marcomilani7@gmail.com]) |
Programação do C.E. Dr. Bezerra de Menezes Araçatuba, SP |
(Com informações de João Marchesi) |
Se te for possível colabore com o Abrigo Ismael- Departamento da centenária União Espírita “Paz e Caridade”. Araçatuba, SP |
ACESSE O SITE AQUI: O Abrigo Ismael irá comemorar 80 anos no dia 3 de outubro
O União Espírita Paz e Caridade, desde o ano 1921, vem atuando para abrandar o sofrimento de idosas carentes, suprindo-lhes todas as suas necessidades. Atualmente, conta com uma equipe de enfermagem, auxiliares, nutricionista, assistente social, médico, e fornece seis refeições diárias, medicamentos, lazer, atividades físicas e lúdicas, visando sempre a maior qualidade de vida possível nesta fase da vida. Em todos esses anos sempre contou com a colaboração da sociedade araçatubense, o qual agradecemos de todo o coração.
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25º. Feirão do Livro Espírita Acesse no link |
Acesse aqui: https://drive.google.com/file/d/1MVpSTRvLwKXi70X4j2bf5OzSHNGxdt7H/view
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Só, na presença do mar |
Quando abraço o oceano todo com um olhar, volto a questionar sete milhões de coisas... Tantas quanto as ondas velozes que ganham a areia a cada minuto. Volto a indagar: Como alguém pode se sentir só, na presença do mar? Acariciado por esta brisa incessante? Preenchido por este perfume raro?... Como ainda posso me sentir só, sabendo que os braços do invisível me abraçam, que aqueles que partiram continuam existindo, e que todos nós, sem exceção, somos amados por alguém, em algum lugar, de alguma forma?... Como ainda posso me sentir só?... Talvez seja eu que me isole do mundo, e que exija demais das pessoas. Pode ser isso... Talvez seja eu que não permita que os outros conheçam minha vida, meus sonhos, minhas mazelas (e, percebendo melhor, acho que há um pouco de orgulho nisso)... Quem sabe seja eu que procure a solidão, e não ela que me persiga, como sempre imaginei... É... Talvez eu precise conversar mais com as pessoas, interessar-me mais por suas vidas... Ouvir mais... Há tempos que não ouço alguém. Um desconhecido relatando os acontecimentos corriqueiros do dia a dia; um colega de trabalho falando das peripécias de seus filhos; meu irmão... Puxa!... Há tempos não converso com meu irmão... É curioso, pois me lembro que, há algumas semanas, ouvi uma mensagem de cinco minutos, num programa de rádio, que falava exatamente sobre isso, sobre como as pessoas se isolam umas das outras, e do quanto isso é prejudicial para a saúde mental e física, já que uma é consequência da outra - dizia o locutor. Vem-me claramente à memória uma frase: Quem ama não se sente só. É interessante, pois acho que sempre acreditei que para não se sentir só era necessário ser amado, e não amar. Dizia, ainda, que quando nos sentimos úteis, e concluímos que muitos dependem de nossa dedicação, de nosso amor, também esquecemos a solidão. É... Talvez ele tenha razão, pois lembro que, um dia desses, fui visitar uns parentes que não via há muito tempo, e aquela visita fez-me tão bem! Falamos de assuntos comuns, como notícias de televisão, de família (em verdade ouvi muito mais do que falei, pois eles desembestaram a falar que só vendo!) Mas, sabe que gostei de ouvir... Ao final, saí de lá com menos tensão, menos preocupado com a solidão... Percebi - não sei ao certo - um ar estranho entre os dois, como se estivessem cansados, entediados, possivelmente um pouco tristes... Abracei minha tia (lembrei o quanto gosto dela!), e a ouvi dizer com os olhos levemente umedecidos: Gostamos muito de você, viu! Venha mais vezes! Não é sempre que recebemos visitas! Ela estava certa. Não é sempre que recebemos visitas, pois não é sempre que visitamos os outros, creio eu... Naquele final de tarde, vi que poderia ser útil em coisas tão pequenas, porém tão significativas!... E aquilo me afastava do desânimo, da solidão... Dentro do carro, voltando para casa, observando a vida lá fora, por entre gotas de uma garoa discreta, lembro-me que essas mesmas questões emergiram: Como pode alguém sentir-se só, na presença de tanta gente, de tanta vida! Quantas dessas pessoas esperam apenas por uma visita? E quantos deles estão dispostos a fazer uma? Redação do Momento
Espírita, com base no cap. Como
alguém pode se sentir só,
(Copiado do site Feparana) |
Casal em praia de Tarros, Sardegna, Itália. Foto Ismael Gobbo |
Mar Mediterrâneo em Cesaréia, Israel. Foto Ismael Gobbo. |
Vista noturna no Oceano Pacífico na cidade de Lima, Peru. Foto Ismael Gobbo |
A Visitação. Óleo sobre tela de Philippe de Champaigne. Imagem/fonte:
Leia sobra a visita de Maria a Isabel |
O Evangelho Segundo o Espiritismo |
(Copiado do site Febnet) |
Menina orfã no cemitério. Óleo sobre tela de Eugène Delacroix. Imagem/fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Menina_%C3%93rf%C3%A3_no_Cemit%C3%A9rio |
Cuidando de Crianças no Orfanato em Haarlem. Óleo sobre tela de Jan de Bray. Imagem/fonte: |
Os Órfãos. Óleo sobre tela de Wood, John (1801 - [1870]) Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Wood,_John_-_The_Orphans_-_Google_Art_Project.jpg |
Os Órfãos. Óleo sobre tela de Amalia Lindegren. Imagem/fonte: |
Pestalozzi com os órfãos em Stans Imagem: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/e/e2/Pestalozzi.jpg |
Deixe as criancinhas virem a mim. Guache sobre grafite em papel tecido cinza. Imagem/fonte: |
Caminhos da Verdade e da Vida Em Honra a Kardec |
(Recebido em email de Leopoldo Zanardi) |
Em absoluto respeito à sua privacidade, caso não mais queira receber este Boletim Diário de notícias do movimento espírita, envie-nos um email solicitando a exclusão do seu endereço eletrônico de nossa lista. Nosso endereço: igobi@uol.com.br |