Notícias do Movimento Espírita

São Paulo, SP,  terça-feira, 23 de agosto de 2022

Compiladas por Ismael Gobbo

 

 

 

 

Notas

1. Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento.

2. Este e-mail é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes  diversas via e-mail  e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos de e-mail. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec.  Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas.

 

3. Este trabalho é pessoal e totalmente gratuito, não recebe qualquer tipo de apoio financeiro e só conta com ajuda de colaboradores voluntários. (Ismael Gobbo).

 

 

 

Atenção

Se você tiver dificuldades em abrir o arquivo, recebê-lo incompleto ou cortado e fotos que não abrem, clique aqui:

           

         https://www.noticiasespiritas.com.br/2022/AGOSTO/23-08-2022.htm 

 

No Blog onde é  postado diariamente:

http://ismaelgobbo.blogspot.com.br/

 

Ou no Facebook:https://www.facebook.com/ismael.gobbo.1

 

   

 

 

Os últimos 5 emails enviados     

 

DATA                                       ACESSE CLICANDO NO LINK

 

22-08-2022  https://www.noticiasespiritas.com.br/2022/AGOSTO/22-08-2022.htm

20-08-2022  https://www.noticiasespiritas.com.br/2022/AGOSTO/20-08-2022.htm  

19-08-2022  https://www.noticiasespiritas.com.br/2022/AGOSTO/19-08-2022.htm

18-08-2022  https://www.noticiasespiritas.com.br/2022/AGOSTO/18-08-2022.htm

17-08-2022  https://www.noticiasespiritas.com.br/2022/AGOSTO/17-08-2022.htm

 

                     

 

 

O Evangelho Segundo o Espiritismo

 

 

 

 

 

 

 

(Copiado do site Febnet)

https://www.noticiasespiritas.com.br/2021/JULHO/17-07-2021_arquivos/image042.jpg

Jó e seus consoladores. Obra de Luca Giordano

Imagem/fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Job_(biblical_figure)

 

 ( / dʒ oʊ b / JOHB ; hebraico : אִיּוֹב - ' Iyyōḇ ; grego : Ἰώβ - Iṓb ) é a figura central do Livro de Jó na Bíblia . Na literatura rabínica , Jó é chamado de um dos profetas dos gentios . [1] No Islã , Jó ( árabe : أيوب , romanizado :  Ayyūb ) também é considerado um profeta .

Jó é apresentado como um homem de família bom e próspero que é assediado por Satanás com a permissão de Deus com desastres horrendos que levam tudo o que ele estima, incluindo seus filhos, sua saúde e suas propriedades. Ele se esforça para entender sua situação e começa a buscar respostas para suas dificuldades. [2]

Leia mais, Copiado de https://en.wikipedia.org/wiki/Job_(biblical_figure)

 

https://www.noticiasespiritas.com.br/2021/JULHO/17-07-2021_arquivos/image043.jpg

Jó e seus amigos. Óleo sobre tela de Ilya Repin

Imagem/fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Job_(biblical_figure)  

 

https://www.noticiasespiritas.com.br/2021/JULHO/17-07-2021_arquivos/image044.jpg

Jó restaurtado à prosperidade. Óleo sobre tela de Laurent de La Hyre.

Imagem/fonte:  https://en.wikipedia.org/wiki/Job_(biblical_figure)

 

 

ASSISTA VÍDEO DA BELA PALESTRA COM O ORADOR ESPÍRITA

 JERÔNIMO MENDONÇA EM ITAPETININGA

ACESSE: https://www.youtube.com/watch?v=8OhW-ZKzR58

 

https://www.noticiasespiritas.com.br/2018/MARCO/05-03-2018_arquivos/image013.jpg

 

https://www.noticiasespiritas.com.br/2018/JANEIRO/08-01-2018_arquivos/image011.jpg

Jerônimo Mendonça “O Gigante Deitado”.

Imagem/fonte: http://estreladamanhaespiritismo.blogspot.com.br/2014/02/jeronimo-mendonca-ribeiro.html

 

 

Jerônimo Mendonça Ribeiro (Ituiutaba, MG, 01/11/1939- 26/11/1989) foi um grande

trabalhador, palestrante e escritor espírita, que juntamente com Chico Xavier, seu

amigo, trabalhou pelas causas sociais e pela divulgação da doutrina espírita. Jerônimo

Mendonça, mesmo paralisado em uma cama ortopédica e cego trabalhava arduamente

pelo ideal espírita e, por isso, ficou conhecido como “O Gigante Deitado”.

http://estreladamanhaespiritismo.blogspot.com.br/2014/02/jeronimo-mendonca-ribeiro.html

 

                                                                                              

                                                                                                                                                          

O maior  êxito

 

 Trinta anos se haviam passado. A turma de ensino médio programou um reencontro. Foi numa tarde quente, na enorme mansão de um deles.

Não faltavam elogios ao anfitrião, que recebia os amigos: a arquitetura, a disposição dos móveis, tudo como numa moldura de sonhos.

Após o almoço, reunidos na sala ampla, a conversa passou para o relato das conquistas pessoais, o sucesso na carreira.

Eram emocionantes. Alguns mais, outros nem tanto, mas todos haviam alcançado sucesso na profissão escolhida.

Eram médicos, engenheiros, advogados, professores de ensino superior. Falavam de seu casamento, dos filhos.

Quase todos tinham filhos no Exterior: Inglaterra, Suíça, Austrália. Filhos que ali aprimoravam seus estudos ou que exerciam profissão.

Era um longo desfile de alegrias. Falavam da empresa multinacional para a qual haviam sido contratados os filhos, dos altos cargos que ocupavam em hospitais, indústrias e por aí afora.

Dava gosto constatar a felicidade que sentiam pelo êxito próprio, que incluía o dos filhos.

Deram-se conta, depois de muito falar, que uma, dentre eles, se mantinha calada, somente vibrando com a felicidade de cada colega.

Voltaram-se para ela e lhe perguntaram: E você, quais os grandes lances da sua vida?

Ela sorriu e disse: Amigos, nada tão eletrizante como os seus relatos.  Vi meus irmãos se formarem, constituírem suas famílias e partirem, buscando seus próprios destinos.

A mim, finalizando o ensino médio, sucederam acontecimentos: a morte repentina de meu pai, um irmão menor sob meus cuidados, necessidade de trabalhar para o sustento do lar, dedicação à avó e à mãe, que enfermaram, em anos sucessivos, me exigindo dedicação.

Não consegui adentrar a Universidade tal o acúmulo de deveres para manter a família e atender aos problemas, que surgiam, como uma avalanche, a cada ano.

Tive ofertas para crescer profissionalmente, transferindo-me para a capital federal, depois para o Rio de Janeiro e São Paulo.

A debilidade orgânica de minha avó e de minha mãe não me permitiram atender a nenhum dos convites. Elas tinham somente a mim.

Passaram os anos. Não me casei, não tenho filhos senão os da alma, que assumi, por questões muito próprias.

Nunca empreendi grandes viagens, porque minhas economias eram e ainda o são direcionadas aos que dependem de mim.

Então, acho melhor vocês continuarem a falar de seus progressos, de suas glórias. A mim, tudo isso encanta porque me parecem fenomenais os seus relatos.

O silêncio se fez na sala. Havia lágrimas em algumas faces. Todos ficaram olhando para a colega que, nos bancos do ensino médio, tinha ousados sonhos.

Viajar para o Exterior, aprimorar-se em outro idioma, cursar a faculdade, casar-se, ter filhos.

Tudo lhe fora frustrado. No entanto, ali estava ela a se alegrar com o sucesso dos amigos, a se regozijar com as suas conquistas.

Olhares se cruzaram. Finalmente, um deles disse: Já sabemos quem alcançou o prêmio de maior vencedor entre todos nós.

Sim, há os que vencem no mundo e há os que vencem a si próprios, no silêncio da renúncia, servindo ao semelhante.

Redação do Momento Espírita
Em 22.8.2022.

 

 Escute o áudio deste texto

http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=6745&stat=0                            

 

(Copiado do site Feparana)

Estudantes do curso de Farmácia -  Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Araraquara  (1982)

Encontro dos Farmacêuticos formados na  Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Araraquara  (julho de 2022).

 

Irmão e irmã bretão. Óleo sobre tela de William-Adolphe Bouguereau  Imagem/fonte:

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Breton_Brother_and_Sister_MET_DT2566.jpg

 

 

 

Festa íntima

 

Pelo Espírito Emmanuel.

Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

Livro: Hoje. Lição nº 19. Página 87.

 

Quando podes reagir, reivindicando vantagens que te pertencem, usurpadas por outrem e nada reclamas, mantendo tolerância e renúncia nas próprias atitudes...

Quando ouves referências que te ferem a vida particular e guardas silêncio...

Quando sabes que alguém te prejudica conscientemente e procuras encontrar um caminho de paz, para te afastares do problema, discretamente, sem aborrecer a quem te aborrece...

Quando sofres acusações indébitas sem te queixares...

Quando atravessas difíceis provas domésticas e sociais, sustentando os que te cercam, sem estender as complicações de que te vês objeto...

Quando carregas com paciência os fardos de  trabalho e responsabilidade abandonados em teus ombros por outros irmãos...

Quando suportas tentações, que se te fazem endereçadas por outras pessoas, recusando-lhes os alvitres sem ofendê-las...

Quando choras, diante de impedimentos amontoados por irmãos infelizes em torno de ti, para que te afastes do serviço e continuas trabalhando sem queixas...

Então haverão chegado em teu favor os instantes de festa íntima, de vez que, em todas as ocasiões, nas quais superamos as próprias inferioridades, alcançamos um degrau acima, na conquista de nossa própria sublimação.

 

 

(Texto recebido em email do pesquisador e  divulgador Antonio Sávio, de Belo Horizonte, MG)

http://www.noticiasespiritas.com.br/2019/JUNHO/18-06-2019_arquivos/image013.jpg

A cura da sogra de Pedro. Óleo sobre tela por John Bridges

Imagem/fonte: 

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Christ_Healing_the_Mother_of_Simon_Peter%E2%80%99s_Wife_by_John_Bridges.jpg

 

http://www.noticiasespiritas.com.br/2019/OUTUBRO/29-10-2019_arquivos/image010.jpg

Jesus e a mulher cananéia. Óleo sobre tela de Michael Angelo Immenraet

Imagem/fonte:

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Michael_Angelo_Immenraet_-_Jesus_and_the_Woman_of_Canaan.jpg

 

http://www.noticiasespiritas.com.br/2019/ABRIL/18-04-2019_arquivos/image023.jpg

A negação de Pedro. Pintura por Karel Dujardin

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Karel_Dujardin_-_Denial_of_Peter.jpg

 

http://www.noticiasespiritas.com.br/2019/MAIO/24-05-2019_arquivos/image048.jpg

“Domine quo vadis?”. Óleo sobre tela por Annibale Carracci

Imagem/fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Domine_quo_vadis%3F

 

http://www.noticiasespiritas.com.br/2019/MAIO/24-05-2019_arquivos/image051.jpg

São Pedro pregando o Evangelho nas catacumbas. Pintura de Jan Styka

Imagem/fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/File:JanStyka-SaintPeter.jpg

 

A criança doente. Óleo sobre tela de Edvard Munch

Copiado de: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Munch_Det_Syke_Barn_1885-86.jpg 

http://www.noticiasespiritas.com.br/2021/MAIO/22-05-2021_arquivos/image016.jpg

Os pobres gratos. Óleo sobre tela de Henry Ossawa Tanner 

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:The_Thankful_Poor,_1894._Henry_Ossawa_Tanner.jpg

 

http://www.noticiasespiritas.com.br/2021/MAIO/22-05-2021_arquivos/image017.jpg

 

Esmola aos pobres. Óleo sobre tela por Michel Martin Drolling.

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Drolling,_Michel_-_Alms_to_the_Poor_-_19th_c.jpg

 

 

 

Programação do Centro de Cultura Espírita de

Caldas da Rainha, Portugal

Exms Senhores,

 

As nossas mais cordiais saudações.

O Centro de Cultura Espírita de Caldas da Rainha, vai levar a cabo uma conferência seguida de debate, subordinada ao tema "ELES VOLTARAM DO ALÉM...", com o Dr. Francisco Reis, no dia 26 de Agosto de 2022, às 21H00.

 

   Estão abertas as inscrições gratuitas em ccespirita@gmail.com para:
   - Curso de Espiritismo - Início 24 Set 2022, Sábados, 15h / 16h15

   - Educação Espírita infanto-juvenil - Início 24 Set 2022, Sábados, 15h / 16h15

   - Estudo do Perispírito - Início 24 Set 2022, Sábados, 17h / 18h15

 

Cordialmente

   CCE 

 

 

(Recebido em email de Centro de Cultura Espírita Caldas da Rainha [ccespirita@gmail.com])

 

 

Planejamentos de retorno-morte em guerras

 

Na reunião matinal do dia 21 de agosto, na Instituição Nosso Lar, em Araçatuba, Hélio Matos desenvolveu tema sobre “Escolha de provas”, seguindo “O Livro dos Espíritos”; Antonio Cesar Perri de Carvalho abordou itens de “O Evangelho segundo o Espiritismo”, do Capítulo V, sobre morte como opção em guerras e em situações de perigo. A reunião presencial e transmitida pela internet foi dirigida por Paulo Sérgio Perri de Carvalho. Também momentos de reencontros de companheiros de até seis décadas, desde a origem da Instituição.

Acesse pelo link:

https://www.youtube.com/watch?v=u2KEimUP4mI

 

 

(Recebido em emails de Antonio Cesar Perri de Carvalho [acperri@gmail.com] e de GEECX)

 

 

Palestra virtual Sociedade de Estudos Espíritas Allan Kardec

Viena. Palestra 24.08.22 – A Lei da destruição

 

Caros amigos,

Estamos enviando um convite para nossa palestra virtual, que acontecerá no dia 24/08/2022 às 19:00 via Zoom sobre o tema: A Lei da Destruição, e estamos anexando um link.

Participe da Reunião Zoomhttps://us02web.zoom.us/j/81382077381?pwd=OS9TK1NNZXRZZHNaSWZmajZaK1FFQT09

ID: 813 8207 7381

 

Código de acesso: 591726

Em caso de dúvidas, escreva-nos para: vak.czsk@gmail.com

Aguardamos sua participação.

 Atenciosamente, amigos de juntos Allan Kardec – Wien

 

***************

Drazí přátelé,

 zasíláme pozvánku na naši virtuální přednášku, která se uskuteční dne 24.08.2022 v 19:00 hodin via Zoom na téma: Zákon destrukce a přikládáme link.

Join Zoom Meetinghttps: https://us02web.zoom.us/j/81382077381?pwd=OS9TK1NNZXRZZHNaSWZmajZaK1FFQT09

ID: 813 8207 7381
Přístupový kód: 591726

 V případě dotazu nám pište na: vak.czsk@gmail.com

Těšíme se na Vaši účast.

 S pozdravem přátelé ze spolu Allan Kardec - Wien 

 

********************

Traduzido através do  Google

***************

 

 

(Informação recebida em email de Regina Bachega [vrcd2013@gmail.com])

 

        

USE Regional de Marília

Exposição e Roda de Conversa

 

(Recebido  em email  de Donizete Pinheiro)

 

 

Use Intermunicipal de Marília

Live com Dr. Alejandro V.D. Vera

 

(Recebido  em email  de Donizete Pinheiro)

 

 

Confraternização pela Vida

no Grupo Espírita Jesus de Nazaré. Marília, SP 

 

(Recebido  em email  de Donizete Pinheiro)

 

 

Grupo de Estudos O Livro dos Espíritos

C.E. Amigos do Bem.  Pederneiras, SP

 

 

(Informações em email de Facebook [groupupdates@facebookmail.com])

 

 

Curso: Como avaliar projetos de pesquisa espíritas?

Marília, SP

 

(Com informações de Donizete Pinheiro https://web.facebook.com/groups/146183855544797/permalink/2328157370680757/)

 

 

Lançamento de filme sobre José Arigó e Dr. Fritz

 e muito mais - Conexão Feal

 

ACESSE AQUI:

https://marketing.feal.org.br/email/view/62fa4f06a67da667680875

 

 

 

(Com informações de Fundação Espírita André Luiz [relacionamento@feal.net.br])

 

 

Abertas as inscrições do XVI FEMEU –

Festival de Música Espírita de Uberaba, MG

 

 

(Informação recebida em email de Luiz Carlos de Souza [luizcarlosdesouza1963@gmail.com])

 

 

32o. Concurso de Poesia com Temática Espírita


        A Arte Poética Castro Alves, com apoio da Fundação Espírita André Luiz, promove o 32o. Concurso de Poesia com Temática Espírita, cujas inscrições se encerrarão no dia 30 de setembro de 2022.
        Os participantes enviarão apenas uma poesia, (de sua autoria)  - informando: nome e sobrenome,   endereço completo (rua ou avenida, número, cep), telefone, e-mail e  xerox da carteira de identidade. O envio pode ser feito pelo  e-mail: alta_carneiro@uol.com.br  - ou por carta,  para o endereço: Arte Poética Castro Alves,  32o. Concurso de Poesia com Temática Espírita -  Caixa Postal 65077, São Paulo (SP), cep 01318-970.
        A festa para a entrega do Prêmio Castro Alves aos autores das  poesias vencedoras ocorrerá no dia 11 de dezembro de 2022 (domingo), das 15 às 18 horas, no Anfiteatro do Centro Espírita Nosso Lar Casas André Luiz, Rua Duarte de Azevedo, 691, Santana, São Paulo (SP). Apresentação: José Damião e Guiomar Santana, da Rádio Boa Nova e TV Mundo Maior. Parte artística:  Leandro Gomes - violino;  Sandra Carvalhaes - piano.  Palestra do escritor e conferencista Adeilson Sales. 

 

Concurso de Poesia com Temática Espírita em  2021. Foto recebida de José Damião.

 

(Informação recebida em email de Jose Damiao [damiao2373@gmail.com])

 

 

Site da Federação Espírita Brasileira

Brasília, DF

 

Clique aqui:
https://www.febnet.org.br/portal/

 

 

 

 

Site Feparana- Federação Espírita do Paraná

Curitiba

 

ACESSE AQUI:

http://www.feparana.com.br/

 

 

 

 

Se te for possível colabore com o Abrigo Ismael- Departamento da centenária União Espírita “Paz e Caridade”. Araçatuba, SP

 

ACESSE O SITE AQUI:

http://abrigoismael.com.br/  

O Abrigo Ismael comemorou  80 anos no dia 3 de outubro de 2021

 

 

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União Espírita Paz e Caridade, desde o ano 1921, vem atuando para abrandar o sofrimento de idosas carentes, suprindo-lhes todas as suas necessidades. Atualmente, conta com uma equipe de enfermagem, auxiliares, nutricionista, assistente social, médico, e fornece seis refeições diárias, medicamentos, lazer, atividades físicas e lúdicas, visando sempre a maior qualidade de vida possível nesta fase da vida. Em todos esses anos sempre contou com a colaboração da sociedade araçatubense, o qual agradecemos de todo o coração.

 

 

Sem título

 

 

 

 

Boletim semanal do Grupo de Estudos Espíritas Chico Xavier

São Paulo, SP

 

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Grupo de Estudos Espíritas Chico Xavier

Boletim semanal – Ano VIII

4a semana de Agosto de 2022

 

 

Junto aos simples e fracos; Amar o próximo; Missão dos pais; Comentários sobre a Exposição Diálogos de corpo e alma; Injúrias e violências; Renovemo-nos

 

Artigo – Junto aos simples e fracos:

http://grupochicoxavier.com.br/junto-aos-simples-e-fracos/

 

Notícias:

- Amar o próximo:

http://grupochicoxavier.com.br/amar-o-proximo/

 

Vídeos:

- Missão dos pais:

http://grupochicoxavier.com.br/missao-dos-pais/

 

- Comentários sobre a Exposição Diálogos de corpo e alma:

http://grupochicoxavier.com.br/comentarios-sobre-a-exposicao-dialogos-de-corpo-e-alma/

 

Estudo do Evangelho:

– Injúrias e violências:

http://grupochicoxavier.com.br/injurias-e-violencias/

 

Mensagem – Renovemo-nos:

http://grupochicoxavier.com.br/renovemo-nos/

 

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“E não mais ensinará cada um a seu próximo, nem cada um a seu irmão, dizendo: – Conhece o Senhor! Porque todos me conhecerão, desde o menor deles até ao maior” - Paulo (Hebreus 8,11)

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Com fraternal abraço,

Equipe GEECX

 

 

 

(Recebido em emails de Antonio Cesar Perri de Carvalho [acperri@gmail.com] e de GEECX)

 

 

Revista eletrônica semanal O Consolador

Londrina, PR

 

ACESSE AQUI:

www.oconsolador.com.br

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

HOMENAGEM

 

ENTREVISTA COM HERMINIO MIRANDA DE CAXAMBÚ

PUBLICADA NA FOLHA ESPÍRITA, SÃO PAULO, 03/2003

 

 (POR ISMAEL GOBBO)

 

“NÃO CONSIGO IMAGINAR MINHA VIDA

SEM  OS  ENSINAMENTOS  DO   CRISTO”

HERMINIO MIRANDA EM CAXAMBÚ, MG

 

 

O respeitado escritor Hermínio Miranda tem cerca de 40 Livros publicados. Seus direitos autorais dedicou-os às obras assistenciais - da FEB, do Lar Emmanuel (Correio Fraterno do ABC), do Caminho da Redenção, do Centro Espírita Amantes da Pobreza (O Clarim), do Centro Espírita Léons Denis, e da favela à qual, ele próprio, presta assistência. Na mocidade, escreveu ficção, foi premiado em concursos literários e recebeu crítica lisonjeira de Eloy Pontes ( O Globo), Monteiro Lobato e Agripino Griecco (estes dois em carta ao autor), mas compreendeu, desde logo, que seu compromisso era outro. De fato, muitas de suas obras foram dedicadas ao meio espírita, mas depois atingiram o publico em geral. Embora tenha alguns best-sellers, não tem idéia do número de exemplares vendidos. Quanto aos temas, ele crê sejam inspirados Pelos Amigos Espirituais. Ponderado, lembrou que “não há uma rejeição ou indiferença em relação ao Espiritismo, especificamente, mas à realidade que a Doutrina Espírita ordenou e colocou com simplicidade e elegância”. Em sua análise, “o Espiritismo continua sendo um movimento minoritário, até mesmo no Brasil, justamente considerado o país mais espírita do mundo”. Segundo observa, “a massa maior das pessoas ainda prefere uma das numerosas religiões institucionalizadas e tradicionais”.
Sereno, não se sente atraído por debates e polêmicas. “Está Claro, para mim, que o Espiritismo tem sua vertente filosófica, Científica e religiosa”. Confiante, não teme o confronto entre Religião e ciência, afinal, Allan Kardec teve a corajosa serenidade de ensinar que a Doutrina está preparada para essa união.

FE - Qual a formação profissional do senhor?

HCM – Minha formação profissional é em Ciências Contábeis, função que exerci na Companhia Siderúrgica Nacional, em Volta Redonda, a partir de 1948, em Nova York (entre 1950 e o final de 1954) e, posteriormente, no Rio de Janeiro, de 1957 a 1980, quando me aposentei. Devo acrescentar que no decorrer dos últimos 22 anos, estive sempre no exercício de cargos executivos no primeiro escalão da empresa ou no segundo.

FE - Quando e como foi que o senhor fez sua opção pelo Espiritismo?

HCM – Não fui levado ao Espiritismo por crise existencial ou sofrimento, mas pela insatisfação com os modelos religiosos à minha opção. Alguém – mergulhado em transe anímico regressivo – me diria mais tarde que eu não aceitava tais propostas porque, de alguma forma que não me foi explicada, eu sabia que ali não estava a verdade que eu buscava. Essa atitude de reserva e até de rejeição contribuiu, acho eu, para retardar minha descoberta da realidade espiritual. Um episódio irrelevante em minha vida desencadeou o processo. Eu quis, no entanto, entrar pela porta da frente. Consultei, para isso, um amigo de minha inteira confiança e ele me indicou com primeira leitura os livros da Codificação. Acrescentou os nomes de Gabriel Delanne e de Léon Denis e me disse, como que profeticamente: “Daí em diante, você irá sozinho”. A surpresa começou com O Livro dos Espíritos. Inexplicavelmente, eu tinha a impressão de haver lido aquele livro antes, mas onde, quando? Antecipava na mente o conteúdo de numerosas respostas . Anos depois, ficaria sabendo que outras pessoas viveram experiência semelhante, entre elas, o respeitável e amado dr. Bezerra de Menezes.

FE - Desde quando o senhor escreve sobre Espiritismo?

HCM –Foi a partir de 1958, quando comecei a escrever regularmente para o “Reformador” e, em seguida, para outras publicações doutrinárias. Permaneci como colaborador assíduo do órgão oficial da FEB até 1980. Meus textos eram assinados nessa primeira fase, com as iniciais HCM. Posteriormente, o amigo dr. Wantuil de Freitas, presidente da FEB, me pediu que arranjasse um pseudônimo para evitar que dois ou mais artigos saíssem com o mesmo nome em um só número da revista. Foi assim que “nasceu” “João Marcos”. A partir de 1976 começaram a sair os livros. Diálogo com as sombras foi o primeiro. Para alegria minha, foi bem recebido.


FE - E quais suas preferências?


HCM – Creio ser difícil para qualquer autor dizer de que livro ou livros gosta mais. É como perguntar a um pai ou mãe, qual ou quais os filhos e filhas de suas preferências. Penso que a gente gosta de todos por motivos diferentes. Tanto quanto é possível considerar minha obra com um mínimo de objetividade e isenção, gosto de Nossos filhos são espíritos, pela surpreendente aceitação que encontrou dentro e fora do movimento espírita, o que também aconteceu com Autismo – uma leitura espiritual. Livros como Cristianismo – a mensagem esquecida, As marcas do Cristo, O evangelho gnóstico de Tomé, Os cátaros e a heresia católica, pela forte ligação emocional que tenho com a temática do cristianismo primitivo. Sobre as explorações intelectuais em território fronteiriço com o do Espiritismo, citaria A memória e o tempo, Alquimia da Mente e, novamente, por motivação diferente da anterior, Autismo – uma leitura espiritual. Como se vê, isto não é propriamente uma lista de preferências, mas uma análise de cada grupo de livros, classificados em assuntos de minha preferência. Sobre a qualidade e o conteúdo dos livros, no entanto, prefiro que fale o público leitor.

FE - O senhor tem algum projeto literário em andamento?


HCM – Tenho dito escrever meus próprios livros do que traduzir os alheios. É verdade, mas, ás vezes me vejo envolvido numa tradução, motivado por fatores que diria imponderáveis, circunstanciais ou subjetivos. Acho que projetos o escritor sempre os tem. Eu também; talvez mais do que deveria ou poderia ter. No momento, traduzo The sorry tale, discutido livro mediúnico da autora espiritual que se identificou como Patience Worth, ao escrevê-lo através da médium americana conhecida como Sra. Curran, a partir de 1918. Além de ser um fenômeno literário, a história se passa no tempo do Cristo, da noite em que ele nasceu até o dia em que foi crucificado. É espantoso o conhecimento que a autora espiritual revela da época: a geopolítica, os costumes, a sociologia, a religião, a história e tudo o mais. O tratamento respeitoso e amoroso que ela dá figura de Jesus é comovente. O livro é considerado um fenômeno exatamente por esse grau de erudição histórica e pelo fato de ter sido escrito num inglês um tanto arcaico, o elizabetano do século 17, que faz lembrar Shakespeare e, por isso mesmo, um desafio para o tradutor. A entidade justifica essa linguagem arcaica exatamente para provar que a obra não era da médium, uma jovem senhora dotada de escassos conhecimentos.

FE -- Seu livro mais recente – Os cátaros e a heresia católica – aborda uma doutrina medieval bastante parecida com o Espiritismo. Diga-nos algo sobre isso.

HCM – O estudo sobre os cátaros esteve em minha agenda cerca de 25 anos. Até que chegou o momento em que a própria obra “entendeu” que chegara a hora de ser escrita. Em parte, porque o tema exigia extensas e aprofundadas pesquisas na historiografia especializada francesa. Além disso, procurei sempre obedecer nos meus estudos uma escala de prioridades. Não há dúvida de que o catarismo foi um dos mais convincentes precursores do Espiritismo. Antes dele, o mais promissor e bem articulado foi o movimento gnóstico. A inteligente doutrina cátara foi elaborada a partir do Evangelho de João, de Atos dos Apóstolos e das Epístolas, principalmente as de Paulo. Tive algumas surpresas como a de encontrar referências ao Consolador, que, com tanto relevo figura na Doutrina dos Espíritos. E mais: reencarnação, comunicabilidade entre as duas faces da vida, o despojamento dos cultos, sem rituais e sem sacramentos a não ser o do “consolamentum”. Seu propósito era o de um retorno à pureza original do Cristianismo. E por isso, morreram nas fogueiras da Inquisição...

FE -- Sabe-se de sua limitada atividade como orador, expositor, palestrante ou conferencista. Por que isso?

HCM – Considero-me orador medíocre. E nem me esforcei em desenvolver esse improvável talento, por duas razões: Primeira – sempre sonhei e desejei tornar-me escritor. Sinto-me à vontade com as letras. Segundo – que, no meu entender, não faltam bons oradores, expositores e conferencistas no meio espírita. Eu nada teria a acrescentar ao excelente trabalho que eles e elas têm feito nesse sentido.

FE -- Como tem sido sua atividade em grupos mediúnicos?

HCM – Durante quase 40 anos participei de trabalhos mediúnicos em pequenos grupos. A parte mais importante de minha obra surgiu da experiência adquirida nessa tarefa. Sou grato aos amigos espirituais que guiaram meus passos nessa nobre e difícil atividade, bem como aos companheiros encarnados – médiuns e demais participantes – e às numerosas entidades com as quais dialogamos no correr de todo esse tempo. Costumo dizer com toda sinceridade e convicção que muito mais aprendi com os chamados “obsessores” do que lhes ensinei, se é que o fiz.

FE -- Dispomos hoje de computadores, Internet, e-mail e outras tecnologias destinadas a facilitar a pesquisa. De que forma o senhor deu conta de seu trabalho sem o aparato de hoje?

HCM – O computador me tem sido valioso instrumento de trabalho. Não tanto nas pesquisas, mas na tarefa mesma de escrever. No tempo da falecida máquina de escrever, os textos eram penosamente datilografados, corrigidos à mão ou na própria máquina e posteriormente passados a limpo, duas ou três vezes. Não uso muito a Internet para pesquisa, a não ser quando se torna necessária alguma informação adicional especializada. Ou quando à cata de livros. Isso porque, no meu entender, nada substitui o livro como objeto de estudo, consulta e citação. Obras como as que escrevi sobre o autismo, por exemplo, ou sobre os cátaros ou Alquimia da mente, exigiram preparo maior que só uma boa bibliografia em várias línguas poderia suprir. Em suma: por mais que os entendidos da informática desaprovem, o computador é, para mim, uma excelente e sofisticada máquina de escrever.

FE -- Qual deve ser a postura espírita ante a antiga dicotomia e até confronto entre religião e ciência?

De serenidade e confiança. Não há o que temer. Ao lado de cientistas que têm procurado minimizar ou até demolir aspectos fundamentais da realidade espiritual, temos também, outros tantos que produziram e continuam a produzir impressionante volume de trabalhos científicos que demonstram a validade do modelo adotado pela Doutrina dos Espíritos. Dizem nossos amigos advogados, que o ônus da prova cabe a quem acusa. Que se prove, então, que essa realidade é uma balela ou uma fantasia. Kardec teve a corajosa serenidade de ensinar que a Doutrina teria de estar preparada até para mudar naquilo que fosse demonstrado estar em erro. O que não aconteceu em quase século e meio. Deixou igualmente claro que o Espiritismo é uma doutrina evolutiva e, portanto, aberta e atenta a todos os ramos do conhecimento. Ou seja, não deve deixar-se congelar dentro de um rígido modelo ou procedimento que o isole do que se passa “lá fora” de seu território ideológico.

FE - Assuntos como clonagem, que vêm ganhando espaço na mídia, devem ser tratados pelos espíritas?

HCM – Não tenho dúvidas de que a temática da clonagem nos interessa para estudo e tomada de posição, mesmo porque perguntas sobre esse fenômeno estão sendo dirigidas a nós. “O que você acha disso?” – perguntam-nos. Em artigo intitulado “Xerox de gente” (“Reformador”, julho de 1980) cuidei do assunto, bem como, em outras oportunidades, da criogenia e do transplante. Este, por exemplo, foi tema proposto por Deolindo Amorim, em estudo, do qual participei, no Instituto de Cultura Espírita. Antes disso, em dois artigos intitulados “O homem artificial”, publicados no antigo “Diário de Notícias”, do Rio, entendia eu o seguinte, em conclusão “...o que se chama um tanto pomposamente de criação do homem em laboratório, se reduz, a uma análise fria do problema, à criação de condições materiais à atuação de um espírito reencarnante.” (Ver De Kennedy ao homem artificial, de Luciano dos Anjos e meu, FEB 1975, p. 285). O problema, portanto, situa-se no açodamento irresponsável de interferir nos mecanismos naturais testados, aprovados e consolidados ao longo dos bilênios. Irresponsável porque não estão sendo levados em conta os aspectos éticos necessariamente envolvidos em tais pesquisas. Pensa-se, por exemplo, em criar com a clonagem, um “estoque” de “peças de sobressalentes” destinadas a repor as que se desgastarem pelo uso e abuso praticados no corpo da pessoa que forneceu o material genético A técnica de congelar cadáveres – criogenia – parte do pressuposto de que a ciência venha a desenvolver no futuro, procedimentos e medicamentos capazes de curar as mazelas de que morreram as pessoas. E os espíritos? “Onde” ficam? Sob que condições? Até quando? Disso, ninguém cuida, pois a entidade espiritual acoplada àquele corpo é totalmente ignorada. Por ignorância mesmo, aquela que não sabe e não quer saber, por mais cultos que sejam os que realizam tais experimentações. Sobre esse tema, escrevi, ainda, há cerca de 30 anos – não tenho, no momento, como precisar a data – um artigo intitulado “Uma ética para a genética”—uma espécie de pressentimento sobre o que estamos agora testemunhando. Em resumo: os espíritas devem, sim, acompanhar a movimentação de idéias, fatos, estudos e pesquisas, no mínimo para se informarem do que se passa e para que continuem confiando nas estruturas doutrinárias que adotaram.

FE -- Gostaríamos que falasse sobre Chico Xavier e seu papel no contexto espírita.

HCM – Não há muito que dizer. Chico é uma unanimidade. Portou-se com bravura e digna humildade. Anulou-se como pessoa humana, para que por ele falassem seus numerosos amigos espirituais. Não há dúvida de que ampliou os horizontes desvelados pela Doutrina dos Espíritos, sem por em questionamento nenhum de seus princípios básicos; pelo contrário, os confirmou, sempre olhando para frente. O trabalho que nos chegou através dele demonstra que se pode expandir os horizontes da Doutrina dos Espíritos sem a mutilar.

FE -- Que acha o senhor do movimento espírita brasileiro? Vai bem?

HCM -- Não me considero com autoridade suficiente para uma avaliação do movimento espírita. Por contingências profissionais, não me foi possível participar dele como o desejaria, mas não apenas por isso. Tive de fazer uma opção e toda opção tem certo componente limitador, porque exclui outras. Minha prioridade era escrever. Isso tem sido uma espécie de compulsão, por ser, creio eu, a principal tarefa que me teria sido confiada ao me reencarnar. E para escrever, você precisa ler, ler muito, estudar, pesquisar, meditar, organizar suas idéias e expô-las de modo consistente. Não me teria sido possível fazer tudo isso em adição ao intenso trabalho profissional e às tarefas que, porventura, me fossem confiadas no movimento.

FE -- Os princípios básicos da Doutrina Espírita já eram conhecidos na Antiguidade. Quais as civilizações que mais contribuíram para a formação desse patrimônio cultural?

HCM – A pergunta é muito ampla para as limitações de uma simples entrevista. É certo, porém, que os fenômenos de que se ocupa a doutrina são tão antigos quanto o ser humano. O aspecto que me parece mais relevante, neste caso, é o de que a realidade espiritual sobre a qual se assenta a Doutrina dos Espíritos já estava contida nos ensinamentos de Jesus e foi ele próprio que dirigiu a equipe que trabalhou com Kardec.

FE -- Como o senhor considera o papel de Allan Kardec na elaboração dos livros básicos da Codificação?

HCM – Seria ocioso repetir o que já sabemos. O papel dele foi fundamental na elaboração dos livros básicos. Sua percepção da relevância do que estava acontecendo com as mesas girantes, sua capacidade para ordenar todo o material que lhe foi entregue, digamos, em estado bruto, em simples cadernos de anotações e a sensibilidade para formular suas perguntas dentro de um esquema racional e seqüencial, evidenciam o acerto de sua escolha para delicada tarefa.

FE -- Fala-se e se escreve muito no meio espírita sobre os três aspectos da Doutrina dos Espíritos. Qual a sua posição nessa questão?

HCM – Não me sinto atraído por debates ou polêmicas, como o que às vezes se armam em torno de questões como essa. Está claro, para mim, que o Espiritismo tem sua vertente filosófica, a científica e a religiosa. Ao falar sobre isso, tenho em mente Religião com maiúscula; com todo o respeito devido, não me refiro às várias denominações cristãs contemporâneas. Mesmo porque o Cristo não fundou religião alguma – ele se limitou a pregar e exemplificar uma doutrina de comportamento, ou seja, como deve o ser humano portar-se perante o mundo, a vida, seus semelhantes e, em última análise, diante de si mesmo e da divindade. Ao que sabemos, jamais o Cristo cogitou de saber se sua doutrina devia ou não ser caracterizada como religião. E, no entanto, é religião, no seu mais puro e amplo sentido, de vez que cuida de nossa relação com as leis divinas. Minha opção prioritária, por assim entender, é pelo aspecto religioso do Espiritismo, sem, contudo, ignorar ou minimizar os demais. Nada tenho e nem poderia ter, contra os que pensam de modo diferente. Não vejo como nem por que disputar coisas como essa. Tenho eu de desprezar, combater, hostilizar, odiar e até eliminar aquele que não pensa exatamente como eu? Se você prefere cuidar do vetor científico ou do filosófico, tudo bem. Solicitado, certa ocasião, a um pronunciamento dessa natureza, entreguei pessoalmente ao eminente e saudoso companheiro dr. Freitas Nobre, um pequeno texto sob o título “Problema inexistente”, que ele mandou publicar em “Folha Espírita”. Por que e para quê todo esse debate? Começa que a posição a ser assumida ante o problema depende da conceituação preliminar do que se entende por religião. De que tipo de religião estaríamos falando?

FE -- Como o senhor situa o pensamento do Cristo no contexto da Doutrina Espírita?

HCM – Kardec sabia muito bem o que fazia ao adotar a moral do Cristo. Afinal de contas e, ainda repercutindo a temática da pergunta anterior, o Espiritismo nos pede mais, em termos de comportamento e reforma íntima, do que a ciência e a filosofia. Há quem me considere místico, mas o rótulo não me incomoda; ao contrário, acho-o honroso e o aceito assumidamente. Não consigo imaginar minha vida – e a vida, em geral – sem os ensinamentos do Cristo. Como sou um obstinado questionador, tenho, pelo menos, duas perguntas a formular: “Que é ser místico?” E, antes dessa: “O que é misticismo?” Um amigo meu, muito querido, costumava dizer-me isso, naturalmente, sem a mínima conotação crítica, como quem apenas enuncia um fato. Regressou antes de mim ao mundo espiritual. Passado algum tempo, manifestou-se em nosso grupo mediúnico e entre outras coisas, me disse: “Você é que estava certo.”

FE -- Deixamo-lo à vontade para algo mais que queira acrescentar.

HCM – Certa vez fui convidado por uma freira, amiga da família, para um encontro com seus alunos de teologia numa universidade brasileira. No dia e hora marcados, lá estava eu. Ela é doutora em teologia e sabia, naturalmente, de minhas convicções, e foi por isso mesmo que me convidou, concedendo-me oportunidade de verificar o quanto sua mente é arejada e despreconceituosa. Perguntei-lhe sobre o que ela desejava que eu falasse. Ela propôs dois pontos: a reencarnação e como o Espiritismo considerava a figura de Jesus. Dito isso, foi sentar-se modestamente entre seus alunos e, como eles e elas, formulou várias perguntas. Passamos ali, umas duas horas numa conversa fraterna, animada e desarmada.
Digo que ela escolheu bem os temas, porque, na minha maneira de ver, a reencarnação é o cimento que mantém os diversos aspectos da realidade espiritual consolidados num só bloco. Uma vez admitida a reencarnação, tudo o mais se encaixa no seu lugar com precisão milimétrica. Isso porque, sendo como é uma realidade por si mesma, uma lei natural e não objeto de crença ou de fé, a reencarnação pressupõe existência, preexistência e sobrevivência do ser à morte corporal, bem como a lei de causa e efeito, que regulamenta nossas responsabilidades perante a vida. Mais: a reencarnação exclui do modelo dito religioso, qualquer possibilidade ou necessidade de céu, inferno ou purgatório como “locais” onde se gozam as benesses da vida póstuma ou se sofrem as conseqüências de erros e equívocos cometidos. Do ponto de vista da teologia dita cristã contemporânea, portanto, a reencarnação é uma doutrina subversiva, no sentido de que desmonta todo um sistema teórico de idéias e conceitos tidos por irremovíveis.
Quanto ao Cristo, não há o que discutir, é a mais elevada entidade que passou pela terra.
Acho que a ilustrada irmã gostou da minha fala, dado que algum tempo depois, me convidou novamente, desta vez para falar a um grupo de sacerdotes católicos já ordenados e seminaristas em final de curso. Que também foi uma conversa amena, fraterna e franca

 

(Copiado de http://ismaelgobbo.blogspot.com/2011/01/nao-consigo-imaginar-minha-vida-sem-os.html)

 

O GRANDE VULTO DO ESPIRITISMO BRASILEIRO HERMÍNIO CORREA DE MIRANDA

NASCEU EM VOLTA REDONDA, RJ, EM 05-01-1920  E DESENCARNOU NO RIO DE JANEIRO NO DIA 08 DE JULHO DE 2013.

 

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O Escritor Hermínio Correa de Miranda.

 

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O Escritor Hermínio Correa de Miranda.

Arquivo de Ismael Gobbo

 

 

 

Amor Infinito

Eles não sabem

 

(Recebido em email de Leopoldo Zanardi, Bauru, SP)

 

 

 

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