Notícias do Movimento Espírita São Paulo, SP, segunda-feira, 29 de agosto de 2022 Compiladas por Ismael Gobbo |
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Notas |
1. Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento. 2. Este e-mail é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes diversas via e-mail e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos de e-mail. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec. Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas.
3. Este trabalho é pessoal e totalmente gratuito, não recebe qualquer tipo de apoio financeiro e só conta com ajuda de colaboradores voluntários. (Ismael Gobbo).
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Atenção |
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Os últimos 5 emails enviados |
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27-08-2022 https://www.noticiasespiritas.com.br/2022/AGOSTO/27-08-2022.htm 26-08-2022 https://www.noticiasespiritas.com.br/2022/AGOSTO/26-08-2022.htm 25-08-2022 https://www.noticiasespiritas.com.br/2022/AGOSTO/25-08-2022.htm 24-08-2022 https://www.noticiasespiritas.com.br/2022/AGOSTO/24-08-2022.htm 23-08-2022 https://www.noticiasespiritas.com.br/2022/AGOSTO/23-08-2022.htm
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O Evangelho Segundo o Espiritismo |
(Copiado do site Febnet) |
Tudo é vaidade. Obra de: Charles Allan Gilbert. Copiado de: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Allisvanity.jpg
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Alegoria da vaidade. Óleo sobre tela de Jacques de l'Ange Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Jacques_de_L%27Ange_-_Allegory_of_Vanity.jpg
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Delphine de Girardin (1804-1855) em 1850. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Delphine_Gay_de_Girardin_BNF_Gallica.jpg
Ela nasceu em Aachen e batizou Delphine Gay . Sua mãe, a conhecida Madame Sophie Gay , criou-a no meio de uma brilhante sociedade literária. Sua prima era a escritora Hortense Allart . [1] Gay publicou dois volumes de miscelânea, Essais poetiques (1824) e Nouveaux Essais poétiques (1825). Uma visita à Itália em 1827, durante a qual ela foi entusiasticamente recebida pelos letrados de Roma e até coroada na capital, produziu vários poemas, dos quais o mais ambicioso foi Napoline (1833). O casamento de Delphine em 1831 com Émile de Girardin abriu uma nova carreira literária. Os esboços contemporâneos que ela contribuiu de 1836 a 1839 para o La Presse , sob o nome de pluma de Charles de Launay , foram coletados sob o título de Lettres parisiennes (1843) e obtiveram um sucesso brilhante. Contes d'une ville fille a ses neveux (1832), La Canne de Monsieur de Balzac (1836) e Il ne faut pas jouer à la douleur (1853) estão entre os mais conhecidos de seus romances; e suas peças dramáticas em prosa e verso incluem L'École des journalistes (1840), Judith (1843),Cleópatra (1847), Lady Tartuffe (1853), e as comédias de um ato, C'est la faute du mari (1851), La Joie fait peur (1854), Le Chapeau d'un horloger (1854) e Une Femme qui deteste filho mari , que não apareceu até depois da morte do autor, que ocorreu em Paris. Madame Girardin exerceu considerável influência pessoal na sociedade literária contemporânea, e em sua sala de visitas encontravam-se frequentemente Théophile Gautier , Honoré de Balzac , Alfred de Musset e Victor Hugo . Seus trabalhos coletados foram publicados em seis volumes (1860-1861). https://en.wikipedia.org/wiki/Delphine_de_Girardin
Outros nomes adotados pela escritora Delphine de Girardin Delphine Gay de Girardin (1804-1855) https://data.bnf.fr/fr/11905056/delphine_de_girardin/
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Delphine de Girardin Imagem/fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/f/fa/Louis_Hersent_-_Delphine_de_Girardin.jpg
Delphine de Girardin faleceu aos 29 de junho de 1855. Conforme se verifica acima, a mensagem “A desgraça real” foi ditada por ela em 1861, ou seja, ela participa na condição de espírito desen- carnado da obra da codificação do Espiritismo por Allan Kardec. O Evangelho Segundo o Espi- ritismo no qual a mensagem está inserida foi lançado por Allan Kardec aos 15 de abril de 1864.
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O Bom Samaritano. Óleo sobre tela de Théodule-Augustin Ribot. Imagem/fonte:
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Preparando nosso legado |
Conta-se que a morte havia trabalhado tanto em tempo de guerra, que sua foice perdeu o fio. Isso a incapacitava de ceifar novas vidas. Como ela precisava prosseguir na sua tarefa, procurou um ferreiro e pediu que ele afiasse a sua ferramenta. Logo que a viu, o homem levou um grande susto. Imaginou que a megera o viera buscar, que chegara a sua hora. Aliviado, ouvindo o pedido da morte, concordou em atender o que lhe fora solicitado. A foice ficou afiada outra vez e sua dona, muito agradecida. O ferreiro aproveitou, então, para formular o seu pedido: queria que a morte o avisasse com antecedência, quando o viesse buscar, para ele poder deixar toda sua vida em ordem, antes de partir. Ela concordou e se foi. Muitos anos depois ela voltou, disposta a levá-lo. O ferreiro ficou indignado, lembrando que haviam feito um trato: ela devia avisá-lo com antecedência. Então, a morte, tranquilamente, lhe lembrou que lhe enviara muitos e repetidos avisos: os cabelos embranquecendo, o caminhar mais lento, as rugas. Ora, de que mais ele precisava? O ferreiro entendeu. Como uma gentileza, ele pediu um pequeno prazo, para acertar alguns detalhes. A morte lhe concedeu e, no dia agendado, eles foram embora juntos. * * * O conto deve nos lembrar que de todas as certezas da vida, a maior e que alcançará a poderosos ou anônimos, ricos ou pobres, será a morte. Todos nascemos, temos um período de vida, que poderá ser curto, ou mais longo. O importante é deixarmos a vida sempre em ordem. Jamais transferir o abraço para o dia seguinte, a manifestação de ternura para a semana seguinte. O dia é hoje. O momento em que nosso coração pulsa e nossos sentimentos dizem que devemos dirigir uma palavra de carinho a quem temos em alta conta. Assim, se desejamos manifestar gratidão ao professor que nos honrou com seus ensinos, façamos hoje. Enviemos uma mensagem, providenciemos um mimo e o entreguemos. Hoje, enquanto o dia nos saúda nesta vida. Se desejamos presentear alguém, façamos hoje. Amanhã, poderá ser que um de nós não esteja bem ou como já experienciamos, não possamos nos aproximar por uma pandemia terrível, ou qualquer outro evento. Hoje é o dia de falar de amor, de pedir perdão, de escrever um poema, de ofertar uma rosa, um perfume. Hoje é o dia de reunir a família e compartilhar uma sobremesa deliciosa, um passeio no parque. É dia de assistir um desenho animado com os pequenos, comer pipoca, rolar no gramado, andar de bicicleta. O que tivermos que fazer, façamos. Não adiemos o que nos fale o nosso sentimento. Vivamos cada dia intensamente. Estudando, aprendendo, doando-nos ao outro, que pode ser o afeto mais próximo, o vizinho ou alguém distante, simplesmente necessitado. Façamos hoje o nosso melhor. E observemos nossos cabelos embranquecerem e o tempo esculpir caminhos em nossa face. Deixemos como nosso legado, mais do que quaisquer bens, a lembrança da nossa generosidade, do nosso sorriso, da nossa alegria de viver e tudo compartilhar. Aproveitemos. Hoje é o melhor dia para construirmos a fortuna de amor que desejamos deixar aos nossos amores. Redação
do Momento Espírita, com base nas
Escute o áudio deste texto: http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=6749&stat=0
(Copiado de Feparana) |
Morte. Pintura por Jacek Malczewski. Imagem/fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Consciousness_after_death
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"A alma deixando o corpo" Imagem/fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Schiavonetti_Soul_leaving_body_1808.jpg
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Ante o próximo |
Pelo Espírito Maria Dolores. Mensagem recebida por Francisco Cândido Xavier, no Lar da Caridade (Ex-Hospital do Pênfigo) em Uberaba, na reunião de 12.04.1983. Livro: Uma Vida de Amor e Caridade. Página 110.
... E quem é o meu próximo? - indaguei Ao coração da vida E o coração da vida obedecendo a Lei Respondeu com voz clara e decidida: Olha em redor de ti, onde o dever te leve Do espaço livre e amplo à senda estreita e breve. Fita em teu próprio lar: É teu pai, tua mãe, teu irmão, teu parente, E mais além do Grupo familiar, É o vizinho piedoso e intransigente,
É o mendigo a esmolar que te visita a porta, O amigo suscetível de amparar-te É aquele que padece Privação ou problema em qualquer parte. É aquele que te esquece E o outro que te humilha, A esconder-se no ouro em que se alteia e brilha Para depois cair quando se desilude. É aquele que se faz bandeira da virtude, E o outro que te apóia ou te faz concessões.
É aquele que te furta o lugar e o direito Alimentando a sombra do despeito Sem que te saiba ver as intenções. É a mulher que te guia para o bem E a outra que atravessa as áreas de ninguém Avinagrando corações...
O próximo, afinal, seja onde for, Será sempre a criatura Que te busca onde estás Procurando por ti o socorro da paz,
Rogando-te bondade, amparo e compreensão Amizade e calor Dando-te o nobre ensejo, De seguir para a luz na presença do amor. E posso sem o próximo viver? - perguntei comovida E disse novamente o coração da vida: Acende sem cessar a luz do Bem, Trabalha, serve, crê, chora, sofre e auxilia... Sem o próximo em tua companhia Nunca serás alguém!...
(Texto recebido em email do pesquisador e divulgador Antonio Sávio, de Belo Horizonte, MG) |
Os Mendigos. Óleo no painel de Alexandre-Gabriel Decamps. Imagem/fonte: |
O mendigo cego. Óleo sobre tela de Lawrence Alma-Tadema Imagem/fonte: |
Jovem dando esmola a um velho. Pintura de Jan Steen. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Jan_Steen_-_Young_Girl_Giving_Alms_to_an_Old_Man.jpg |
Palestra programada na C.E. Maria Benta São Paulo |
(Informação da C.E. Maria Benta) |
Registro. Palestra no Abrigo Ismael neste domingo. Araçatuba, SP |
A palestra na manhã deste domingo 28-08-2022, as 9 horas, foi proferida pelo orador da cidade de Guararapes, SP, Christian Kazunori Mori, que desenvolveu o tema “A força da compaixão”. Fotos: Ismael Gobbo.
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Folha Espírita Francisco Caixeta. Araxá, MG Acesse no link |
CLIQUE AQUI: http://www.espiritacaixeta.org.br/folha/Fol105.pdf
(Recebido em email de Folha Espírita Francisco Caixeta [folha@espiritacaixeta.org.br]) |
EQM - Prova da Sobrevivência da Alma |
Publicação: EVOC – Editora Virtual O Consolador
Foi publicado hoje, dia 25 de agosto de 2022, o e-book EQM - Prova da Sobrevivência da Alma, vigésima obra publicada pela EVOC de autoria do estudioso espírita Paulo da Silva Neto Sobrinho, mais conhecido nas lides espíritas como Paulo Neto. O autor é um dos articulistas da revista O Consolador e integra também a equipe responsável pelas edições da EVOC, da qual é, desde 24 de junho de 2020, o Coordenador Editorial. Integrante do movimento espírita desde julho de 1987, ele é um dos mais atuantes divulgadores do Espiritismo em nosso país, por meio, principalmente, de artigos e livros. Titular do site www.paulosnetos.net, tem 32 livros publicados, sendo sete no formato impresso e 25 no formato virtual, 20 deles editados pela EVOC, incluindo o e-book ora publicado. Com sólido embasamento e farta bibliografia, a obra focaliza as chamadas Experiências de Quase Morte (EQM), um fenômeno que tem chamado ultimamente a atenção de pesquisadores diversos. Sempre surgem questionamentos da parte dos espiritualistas sobre a questão de existir ou não prova da sobrevivência da alma. A pesquisa realizada pelo autor visa responder e colocar um pouco de luz nessa dúvida. Para isso, empreendeu em busca de fontes relacionadas às pesquisas da EQM – Experiência de Quase Morte. O que ficou evidente é que o tema vem cada vez mais despertando o interesse de cientistas, inclusive com alguns deles relatando suas próprias experiências. O número significativo deles e os inúmeros relatos apontam na direção de que, sim, a alma – como creem os espiritualistas em geral e os espiritistas em particular – sobrevive à morte do corpo físico. O download do e-book, como ocorre com todas as publicações da EVOC, é livre e gratuito. Para baixá-lo, clique aqui: http://www.oconsolador.com.br/editora/101a150/EQM.pdf
Astolfo O. de Oliveira Filho Av. Saíra Prateada, 62 - Condomínio Golden Garden 86701-865 - Arapongas, PR
(Recebido em email de Astolfo Olegário Oliveira Filho [aoofilho@gmail.com]) |
45ª. Jornada de Confraternização Espírita de Assis Presencial |
(Recebido em email de Francisco Atilio Arcoleze [atilio.arcoleze@gmail.com]) |
Casa Editora O Clarim Matão, SP |
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Dia do Prato Pronto: Canelone AEVV- Aliança Espírita Varas da Videira /Casa da Caridade |
A. E. VARAS DA VIDEIRA, traz o Dia do Prato Pronto: "CANELONE" Dia 10 de setembro de 2022 (sábado) Valor unitário: R$ 40,00 Retirada das 11h às 13h Local: CASA DA CARIDADE - Rua Dr Péricles Pimentel Salgado 1010 - Br Umuarama - Araçatuba-SP Faça o seu pedido!
(Postagem no Facebook |
Grupo de Estudos O Livro dos Espíritos C.E. Amigos do Bem. Pederneiras, SP |
(Informações em email de Facebook [groupupdates@facebookmail.com]) |
Lançamento de filme sobre José Arigó e Dr. Fritz e muito mais - Conexão Feal |
ACESSE AQUI: https://marketing.feal.org.br/email/view/62fa4f06a67da667680875
(Com informações de Fundação Espírita André Luiz [relacionamento@feal.net.br]) |
Abertas as inscrições do XVI FEMEU – Festival de Música Espírita de Uberaba, MG |
(Informação recebida em email de Luiz Carlos de Souza [luizcarlosdesouza1963@gmail.com]) |
32o. Concurso de Poesia com Temática Espírita |
Concurso de Poesia com Temática Espírita em 2021. Foto recebida de José Damião.
(Informação recebida em email de Jose Damiao [damiao2373@gmail.com]) |
Site da Federação Espírita Brasileira Brasília, DF |
Clique
aqui:
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Site Feparana- Federação Espírita do Paraná Curitiba |
ACESSE AQUI:
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Site da Federação Espírita do Estado da Bahia Salvador |
Acesse aqui:
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Se te for possível colabore com o Abrigo Ismael- Departamento da centenária União Espírita “Paz e Caridade”. Araçatuba, SP |
ACESSE O SITE AQUI: O Abrigo Ismael comemorou 80 anos no dia 3 de outubro de 2021
O União Espírita Paz e Caridade, desde o ano 1921, vem atuando para abrandar o sofrimento de idosas carentes, suprindo-lhes todas as suas necessidades. Atualmente, conta com uma equipe de enfermagem, auxiliares, nutricionista, assistente social, médico, e fornece seis refeições diárias, medicamentos, lazer, atividades físicas e lúdicas, visando sempre a maior qualidade de vida possível nesta fase da vida. Em todos esses anos sempre contou com a colaboração da sociedade araçatubense, o qual agradecemos de todo o coração.
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Chico Para Sempre |
Documentário sobre vida e obra do médium mais famoso do Brasil chega aos cinemas 20 anos depois de sua morteVinte anos após a sua morte, o mineiro Chico Xavier tem sua vida contada no longa metragem documentário Chico Para Sempre, com direção de Wagner de Assis (Nosso Lar, Kardec, A Menina Índigo) e participação do jornalista Marcel Souto Maior, autor de uma das biografias mais bem sucedidas do médium. O filme estreia nos cinemas no dia 13 de outubro e conta com mais de 50 entrevistas, algumas raras, relembrando não só fatos cronológicos da vida do médium mais importante do Brasil, mas principalmente traçando um painel das diversas vertentes que o acompanharam em sua vida: a mediunidade que impactou o Brasil desde os seus 17 anos, as crises com a fama, as reportagens polêmicas, o fato de ser uma celebridade de “dois mundos”, as histórias “sobrenaturais”, até o legado de sua obra literária que, hoje, já conta com 536 títulos publicados (quando morreu, em 2002, chico tinha oficialmente 412 livros). Com participações de artistas como Ana Rosa, Wanderléia, Carlos Vereza, além de médicos e cientistas, críticos literários, historiadores, pesquisadores, outros médiuns e amigos pessoais que acompanharam por anos o médium, Chico Para Sempre apresenta momentos inéditos como o depoimento de Juselma Coelho, amiga particular que estava dentro do quarto de hospital quando uma luz sobrenatural foi captada por uma câmera que estava do lado de fora do prédio. Horas depois deste fenômeno, o testemunho da entrevistada relata como foi a “melhora súbita” de Chico. Há também entrevistas inéditas de alguns parentes diretos, que aceitaram participar do filme, como a sobrinha de Chico, Cidália Xavier. A produção visitou as cidades de Pedro Leopoldo e Uberaba e encontrou materiais que estavam num sótão durante anos – numa chuva, o local cedeu e originais, recortes de jornais e até um projeto do arquiteto Oscar Niemeyer para Chico Xavier estavam guardados ali por décadas. Há entrevistas em Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro e alguns locais no exterior, como Miami e Nova York – quando o assunto é o legado internacional do médium. O filme não deixa de abordar temas polêmicos, como a questão das vidas passadas de Chico. Com 2h20 de duração, o documentário revive também momentos icônicos do médium na televisão, como o famoso programa Pinga Fogo – um dos maiores recordes de audiência de toda a história da TV Brasileira, e depoimentos antigos, como o do cantor Roberto Carlos falando sobre sua amizade com o médium – ou ainda quando o astro Fabio Junior compôs uma música para ele. “Não é uma homenagem porque o Chico mesmo diria que não precisa de uma. Mas é uma constatação: sua presença na vida do país, mesmo 20 anos depois de ir embora, só aumenta, se intensifica e não é errado afirmar que é praticamente imensurável”, avalia o diretor e roteirista Wagner de Assis. Com participações de Marcel Souto Maior, Ana Rosa, Fábio Jr, Haroldo Dutra Dias, Jorge Godinho, Cidalia Xavier, José Carlos De Lucca, Alexandre Caldini, Juselma Coelho, Geraldo Campetti, Oceano Vieira de Melo, Eurípedes Higino, Geraldo Lemos Neto, Dora Incontri, Guiomar Albanesi, Nena Galvez, Saulo Cesar, Cesar Perri, Jhon Harley, Celia Diniz. Assista ao trailer
(Copiado de https://www.febnet.org.br/portal/) |
Boletim semanal do Grupo de Estudos Espíritas Chico Xavier São Paulo, SP |
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Reflexões sobre falsos profetas, de textos bíblicos às redes sociais; Predestinado – filme sobre Arigó; Falsos profetas dos textos bíblicos às redes sociais; Como amar os inimigos; Planejamentos de retorno – morte em guerras; Paulo e Extêvão – elaboração e repercussões; É verídica a história narrada no livro Paulo e Estêvão?; Estendamos o bem
Artigo – Reflexões sobre falsos profetas, de textos bíblicos às redes sociais: http://grupochicoxavier.com.br/reflexoes-sobre-falsos-profetas-de-textos-biblicos-as-redes-sociais/
Notícias: - Predestinado – filme sobre Arigó: http://grupochicoxavier.com.br/predestinado-filme-sobre-arigo/
- Falsos profetas dos textos bíblicos às redes sociais: http://grupochicoxavier.com.br/falsos-profetas-dos-textos-biblicos-as-redes-sociais/
– Como amar os inimigos: http://grupochicoxavier.com.br/como-amar-os-inimigos-2/
Vídeos: - Planejamentos de retorno – morte em guerras: http://grupochicoxavier.com.br/planejamentos-de-retorno-morte-em-guerras/
- Paulo e Extêvão – elaboração e repercussões: http://grupochicoxavier.com.br/paulo-e-estevao-elaboracao-e-repercussoes/
Bibliografia: – É verídica a história narrada no livro Paulo e Estêvão?: http://grupochicoxavier.com.br/e-veridica-a-historia-narrada-no-livro-paulo-e-estevao/
Mensagem – Estendamos o bem: http://grupochicoxavier.com.br/estendamos-o-bem/
o0o “E ele, dando-lhe a mão, a levantou...” – (Atos, 9:41.)
o0o Com fraternal abraço, Equipe GEECX
(Recebido em emails de Antonio Cesar Perri de Carvalho [acperri@gmail.com] e GEECX) |
Revista eletrônica semanal O Consolador Londrina, PR |
ACESSE:
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HOMENAGEM A THEREZINHA OLIVEIRA 02-10-1930/ 28-08-2013 |
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Muito trabalho e dedicação |
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ENTREVISTA COM THEREZINHA OLIVEIRA PUBLICADA NA FOLHA ESPÍRITA JUNHO, 2011
Therezinha Oliveira
Ismael Gobbo
Nascida em Cravinhos e criada em Santos, Therezinha de Oliveira, hoje com 80 anos, tinha quase 10 anos quando o pai desencarnou. Acabou indo morar em Ribeirão Preto, terra da mãe, depois na capital paulista e, em 1956, partiu para a cidade na qual vive até hoje, Campinas.
Foi nesse município que se tornou professora primária pelo Instituto de Educação Carlos Gomes, mas não chegou a lecionar, por haver ingressado, por concurso público, no serviço da Prefeitura do Município de Campinas, em 1959, onde ficou até se aposentar.
Além da vida normal na cidade paulista, Therezinha assumiu outro papel: o de forte atuação no Movimento de Mocidades Espíritas, considerado por ela uma “descoberta entusiasmante”. Seu envolvimento teve início no Centro Espírita Allan Kardec (Ceak), em bairro central de Campinas. “Contatando jovens e adultos pelo Brasil afora, entendi que não estamos sós em nosso ideal e que, com o conhecimento espírita e o entendimento cristão, muito se pode fazer por nosso progresso e o da humanidade. Embora esse muito seja o pouco de que somos capazes, ele é indispensável para o progresso geral. E, cada um dando o seu melhor, a soma será sempre expressiva e valiosa”, declara.
Therezinha conheceu a Doutrina nos tempos de Ribeirão Preto, quando a mediunidade da mãe “teria aflorado”. Foi lá que participou do “catecismo espírita”, no Centro Espírita Eurípedes Barsanulfo, e a acompanhava nas reuniões em que atuava como médium. Em São Paulo, esteve em esporádicas reuniões mediúnicas, ainda como acompanhante da mãe, porém, quando se mudou para Campinas, a família toda ingressou no movimento do Ceak.
“Logo que cheguei em Campinas, integrei-me na Mocidade Espírita do `Allan Kardec’, que me ensejou conhecer e participar do movimento dos jovens espíritas brasileiros, por meio das Concentrações de Mocidades Espíritas do Brasil Central e do Estado de São Paulo. Nesse movimento, tive a oportunidade de fazer valiosa rede de amizades em vários estados brasileiros e de começar o trabalho de divulgação oral, depois de participar, de forma inesperada, do ‘concurso de oratória’ em Bauru, em 1959. O envolvimento da trabalhadora teve tanta importância que, inspirado nela, nasceu o hino Mocidade no Evangelho, recebido por ocasião da XIII Concentração de Mocidades Espíritas do Brasil Central e do Estado de São Paulo, realizada em Campinas, em 1960.
“A flâmula dessa concentração trazia um evangelho aberto, sobre ele uma rosa, e a letra do hino dizia: Mocidade, rubra rosa rescendendo suave olor é o símbolo perfeito de tua graça e teu vigor. Mocidade, o Evangelho é o solo benfeitor, de que a rosa haure o alento para a paz e para o amor. Essa composição musical está no CD Na Luz da Inspiração, em que canto músicas e declamo poesias que me foram inspiradas”, relembra Therezinha.
No Ceak de 1965 até 1970, Therezinha começou a formular os cursos doutrinários, ocupou o cargo de secretária e, depois, o de presidente. Atualmente, responde pela Coordenadoria de Estudos e Divulgação Doutrinária.
Theresinha, você escreveu vários livros. Quais são?
Na série Estudos e Cursos, são sete livros: Iniciação ao Espiritismo; Mediunidade; Reuniões Mediúnicas; Fluidos e Passes; Oratória a Serviço do Espiritismo; Estudos Espíritas do Evangelho; Orientação Mediúnica. As demais obras, doutrinárias e evangélicas, compõem um total de 15 títulos: Espiritismo (A Doutrina e o Movimento); Parábolas que Jesus Contou (E Valem para Sempre); Jesus, o Cristo; Na Luz do Evangelho (A Mensagem do Amor); Na Luz do Espiritismo (Tudo se Esclarece); Na Luz da Mediunidade (Os Mortos Vivem e se Comunicam); Na Luz da Reencarnação (A Vida É Sempre Vida); Quando o Evangelho Fala; Quando o Espiritismo Fala; Conversando com os Espíritos na Reunião Mediúnica; Para Ler e Reler; Mulher e Mãe (Uma Homenagem); Ante os Problemas Humanos; Coisas que Não Esqueci (Porque me Ensinaram Muito); A Eterna Mensagem (Revelações Espirituais ao Longo dos Tempos) e O Evangelho É Simples Assim. Há, ainda, quatro folhetos, de boa aceitação e utilidade na casa espírita: Ante os que Partiram; Reencarnação é Assim...; Suicídio? Um Doloroso Engano; e Chegando à Casa Espírita. Aproveito para esclarecer que o folheto Deixem-me Viver não é de minha autoria. Ele se baseia em depoimento do Dr. E. Nathanson e só colaborei na sua organização, para ser publicado por nossa editora. No prelo, estão dois livros dedicados às crianças: O Sino de Cristal e A Empregada Feia. Os direitos de toda essa produção foram entregues à Editora Allan Kardec, do Ceak, que destina os rendimentos à manutenção de suas obras sociais.
E com relação a palestras. Você continua atendendo a pedidos fora de Campinas?
Sim, mercê de Deus, tenho podido atender a convites de outras cidades, para falar sobre a Doutrina Espírita e as sublimes instruções do Evangelho de Jesus, o que me enseja, ainda, cultivar antigas amizades e formar novos conhecimentos.
Você se lembra bem de quando Chico Xavier recebeu o título de cidadania, em Campinas, em 1974...
De fato, em 27 de julho de 1974, Chico Xavier recebeu em Campinas, por voto unânime dos vereadores campineiros, o título de cidadão, em cerimônia no Ginásio de Esportes do Taquaral. O Movimento Espírita prestou-lhe muitas outras homenagens. À noite, no Ceak, ele recebeu cerca de 3 mil populares que ali compareceram para congratular-se com ele e demonstrar-lhe o seu afeto. E Chico esmerou-se em retribuir a cada um, incansavelmente, o seu aperto de mão, presenteando-os com uma rosa.
Pelo que consta, foi emocionante o discurso de Chico naquele ano em que, coincidentemente, Campinas comemorava o bicentenário.
Sim. Como registrou Mário Tamassia, em folheto da época, Chico disse que uma “força compulsiva” o levava a revelar o que estava acontecendo ali, no plano invisível: o ginásio se transformara em “santuário de luz” e, diante dele, “personalidades e quadros de Campinas do passado desfilavam através de processos que não sabia definir”. Aludiu, o médium, a episódios da história campineira, citando nossos grandes homens, como Barreto Leme, Quirino dos Santos, Campos Sales, Carlos Gomes e Francisco Glicério. E comentou que Emmanuel lhe explicara o porquê da presença de tantos vultos nobres na ocasião: Isso se verifica em função do bicentenário da cidade, sendo que em todo mês de julho corrente, amigos espirituais têm vindo, quando possível, à cidade, a fim de compartilhar da referida comemoração. Na manhã seguinte, Chico compareceu a uma reunião promovida pela União das Sociedades Espíritas (USE), na Casa do Caminho, que mantém a Casa da Criança Meimei, para um encontro com os dirigentes espíritas campineiros e também concedeu entrevista ao Diário do Povo.
E, hoje, como enxerga o Movimento Espírita?
O Movimento Espírita é muito expressivo e atuante e altamente promissor para o futuro, se houver, de nossa parte, fidelidade doutrinária nos trabalhos que executamos e o cuidado de preparar as novas gerações para a continuidade dos ideais e labores espíritas.
E quanto à bibliografia espírita, produzida mediunicamente e por autores encarnados, acredita que tem sido produtiva?
A literatura espírita requer atenção e melhor seleção, por todos nós, para que não perca o bom nível com que tem conquistado leitores em todas as classes sociais.
O apelo comercial tem sido muito grande, em detrimento da qualidade dos livros espíritas ou rotulados de espíritas?
Realmente, o interesse e a aceitação populares pelos temas espíritas tornaram comercialmente lucrativos os investimentos nessa área e muitos são atraídos pela oportunidade de sucesso fácil.
Que fazer para mudar esse quadro?
Divulgar ainda mais a boa literatura, as obras básicas, os autores clássicos (como Léon Denis, Gabriel Delanne, Bozzano), os nacionais, como Cairbar Schutel, Deolindo Amorim, Herculano Pires e Vinícius, e os mediúnicos (como os recebidos por Chico Xavier e Yvonne Pereira). Obras assim apuram o “paladar literário e doutrinário” dos leitores e fazem com que, ao ler as obras oportunistas, percebam a diferença de conteúdo e de forma, levando-as a escolher melhor o material agradável e útil de que precisam para alimento de suas mentes.
Therezinha e Chico Xavier, em 1980. Encontro está relatado em livro de memórias
Therezinha (acima à direita) com os irmãos Myrian e Ivan, a mãe Anna Gonçalves Guisolphe e o padrasto Irineu Guisolphe de Castro, em 1956. O pai, Pedro de Oliveira , desencarnou quando Therezinha tinha 10 anos.
Mocidade no Evangelho
ASSINE FOLHA ESPÍRITA
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Os irmãos Myrian, Ivan e Therezinha Oliveira |
A jovem Therezinha Oliveira em palestra na cidade de Uberlândia, MG |
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Therezinha no CEAK, Campinas, SP |
A oradora Therezinha Oliveira |
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“Iniciação ao Espiritismo” em DVD da Versátil
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Divaldo Pereira Franco e Therezinha Oliveira |
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Dr. Adolfo Bezerra de Menezes 29/08/1831 – 11/04/1900 |
Feliz aniversário, Muito obrigado por tudo, Deus te abençoe! Receba nossas homenagens e o pedido a Jesus e Maria para que o ilumine cada vez mais na abençoada tarefa de ajudar seus irmãos da Terra a avançarem na trilha do progresso espiritual.
Quadro retratando Dr. Bezerra de Menezes pela artista Nair Camargo, de São Paulo, SP. Foto Ismael Gobbo |
Dr. Adolfo Bezerra de Menezes |
Nascido na antiga Freguesia do Riacho do Sangue, hoje Solonópole, no Ceará, aos 29 dias do mês de agosto de 1831, e desencarnado no Rio de Janeiro, a 11 de abril de 1900. Adolfo Bezerra de Menezes Cavalcanti, no ano de 1838, entrou para a escola pública da Vila do Frade, onde em dez meses apenas, preparou- se suficientemente até onde dava o saber do mestre que lhe dirigia a primeira fase de educação. Bem cedo revelou sua fulgurante inteligência, pois, aos onze anos de idade, iniciava o curso de Humanidades e, aos treze anos, conhecia tão bem o latim que ministrava, a seus companheiros, aulas dessa matéria, substituindo o professor da classe em seus impedimentos. Seu pai, o capitão das antigas milícias e tenente- coronel da Guarda Nacional, Antônio Bezerra de Menezes, homem severo, de honestidade a toda prova e de ilibado caráter, tinha bens de fortuna em fazendas de criação. Com a política, e por efeito do seu bom coração, que o levou a dar abonos de favor a parentes e amigos, que o procuravam para explorar- lhe os sentimentos de caridade, comprometeu aquela fortuna. Percebendo, porém, que seus débitos igualavam seus haveres, procurou os credores e lhes propôs entregar tudo o que possuía, o que era suficiente para integralizar a dívida. Os credores, todos seus amigos, recusaram a proposta, dizendo- lhe que pagasse como e quando quisesse. O velho honrado insistiu; porém, não conseguiu demover os credores sobre essa resolução, por isso deliberou tornar- se mero administrador do que fora sua fortuna, não retirando dela senão o que fosse estritamente necessário para a manutenção da sua família, que assim passou da abastança às privações. Animado do firme propósito de orientar- se pelo caráter íntegro de seu pai, Bezerra de Menezes, com minguada quantia que seus parentes lhe deram, e animado do propósito de sobrepujar todos os óbices, partiu para o Rio de Janeiro a fim de seguir a carreira que sua vocação lhe inspirava: a Medicina. Em novembro de 1852, ingressou como praticante interno no Hospital da Santa Casa de Misericórdia. Doutorou- se em 1856 pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, defendendo a tese "Diagnóstico do Cancro". Nessa altura abandonou o último patronímico, passando a assinar apenas Adolfo Bezerra de Menezes. A 27 de abril de 1857, candidatou-se ao quadro de membros titulares da Academia Imperial de Medicina, com a memória "Algumas Considerações sobre o Cancro encarado pelo lado do Tratamento". O parecer foi lido pelo relator designado, Acadêmico José Pereira Rego, a 11 de maio de 1857, tendo a eleição se efetuado a 18 de maio do mesmo ano e a posse a 1.o. de junho. Em 1858 candidatou- se a uma vaga de lente substituto da Secção de Cirurgia da Faculdade de Medicina. Por intercessão do mestre Manoel Feliciano Pereira de Carvalho, então Cirurgião- Mor do Exército, Bezerra de Menezes foi nomeado seu assistente, no posto de Cirurgião- Tenente. Eleito vereador municipal pelo Partido Liberal, em 1861, teve sua eleição impugnada pelo chefe conservador, Haddock Lobo, sob a alegação de ser médico militar. Objetivando servir o seu Partido, que necessitava dele a fim de obter maioria na Câmara, resolveu Bezerra de Menezes afastar- se do Exército. Em 1867 foi eleito Deputado Geral, tendo ainda figurado em lista tríplice para uma cadeira no Senado. Quando político, levantou- se contra ele, a exemplo do que ocorre com todos os políticos honestos, uma torrente de injúrias que cobriu o seu nome de impropérios. Entretanto, a prova da pureza da sua alma deu- se quando, abandonando a vida pública, foi viver para os pobres, repartindo com os necessitados o pouco que possuía. Corria sempre ao tugúrio do pobre, onde houvesse um mal a combater, levando ao aflito o conforto de sua palavra de bondade, o recurso da ciência de médico e o auxílio da sua bolsa minguada e generosa. Desviado interinamente da atividade política e dedicando- se a empreendimentos empresariais, criou a Companhia de Estrada de Ferro Macaé a Campos, na então província do Rio de Janeiro. Depois, empenhou- se na construção da via férrea de S. Antônio de Pádua, etapa necessária ao seu desejo, não concretizado, de levá- la até o Rio Doce. Era um dos diretores da Companhia Arquitetônica que, em 1872, abriu o "Boulevard 28 de Setembro", no então bairro de Vila Isabel, cujo topônimo prestava homenagem à Princesa Isabel. Em 1875, era presidente da Companhia Carril de S. Cristóvão. Retornando à política, foi eleito vereador em 1876, exercendo o mandato até 1880. Foi ainda presidente da Câmara e Deputado Geral pela Província do Rio de Janeiro, no ano de 1880. O Dr. Carlos Travassos havia empreendido a primeira tradução das obras de Allan Kardec e levara a bom termo a versão portuguesa de "O Livro dos Espíritos". Logo que esse livro saiu do prelo levou um exemplar ao deputado Bezerra de Menezes, entregando- o com dedicatória. O episódio foi descrito do seguinte modo pelo futuro Médico dos Pobres: "Deu- mo na cidade e eu morava na Tijuca, a uma hora de viagem de bonde. Embarquei com o livro e, como não tinha distração para a longa viagem, disse comigo: ora, adeus! Não hei de ir para o inferno por ler isto... Depois, é ridículo confessar- me ignorante desta filosofia, quando tenho estudado todas as escolas filosóficas. Pensando assim, abri o livro e prendi- me a ele, como acontecera com a Bíblia. Lia. Mas não encontrava nada que fosse novo para meu Espírito. Entretanto, tudo aquilo era novo para mim!... Eu já tinha lido ou ouvido tudo o que se achava no "O Livro dos Espíritos". Preocupei- me seriamente com este fato maravilhoso e a mim mesmo dizia: parece que eu era espírita inconsciente, ou, mesmo como se diz vulgarmente, de nascença". No dia 16 de agosto de 1886, um auditório de cerca de duas mil pessoas da melhor sociedade enchia a sala de honra da Guarda Velha, na rua da Guarda Velha, atual Avenida 13 de Maio, no Rio de Janeiro, para ouvir em silêncio, emocionado, atônito, a palavra sábia do eminente político, do eminente médico, do eminente cidadão, do eminente católico, Dr. Bezerra de Menezes, que proclamava a sua decidida conversão ao Espiritismo. Bezerra era um religioso no mais elevado sentido. Sua pena, por isso, desde o primeiro artigo assinado, em janeiro de 1887, foi posta a serviço do aspecto religioso do Espiritismo. Demonstrada a sua capacidade literária no terreno filosófico e religioso, quer pelas réplicas, quer pelos estudos doutrinários, a Comissão de Propaganda da União Espírita do Brasil, incumbiu- o de escrever, aos domingos, no "O Paiz" tradicional órgão da imprensa brasileira, a série de "Estudos Filosóficos", sob o título "O Espiritismo". O Senador Quintino Bocaiúva, diretor daquele jornal de grande penetração e circulação, "o mais lido do Brasil", tornou-se mesmo simpatizante da Doutrina Espírita. Os artigos de Max, pseudônimo de Bezerra de Menezes, marcaram a época de ouro da propaganda espírita no Brasil. De novembro de 1886 a dezembro de 1893, escreveu ininterruptamente, ardentemente. Da bibliografia de Bezerra de Menezes, antes e após a sua conversão do Espiritismo, constam os seguintes trabalhos: "A Escravidão no Brasil e as medidas que convém tomar para extingui- la sem dano para a Nação", "Breves considerações sobre as secas do Norte", "A Casa Assombrada", "A Loucura sob Novo Prisma", "A Doutrina Espírita como Filosofia Teogônica", "Casamento e Mortalha", "Pérola Negra", "Lázaro -- o Leproso", "História de um Sonho", "Evangelho do Futuro". Escreveu ainda várias biografias de homens célebres, como o Visconde do Uruguai, o Visconde de Carvalas, etc. Foi um dos redatores de "A Reforma", órgão liberal da Corte, e redator do jornal "Sentinela da Liberdade". Bezerra de Menezes tinha a função de médico no mais elevado conceito, por isso, dizia ele: "Um médico não tem o direito de terminar uma refeição, nem de perguntar se é longe ou perto, quando um aflito qualquer lhe bate à porta. O que não acode por estar com visitas, por ter trabalhado muito e achar- se fatigado, ou por ser alta hora da noite, mau o caminho ou o tempo, ficar longe ou no morro, o que sobretudo pede um carro a quem não tem com que pagar a receita, ou diz a quem lhe chora à porta que procure outro -- esse não é médico, é negociante de medicina, que trabalha para recolher capital e juros dos gastos de formatura. Esse é um desgraçado, que manda para outro o anjo da caridade que lhe veio fazer uma visita e lhe trazia a única espórtula que podia saciar a sede de riqueza do seu Espírito, a única que jamais se perderá nos vaivéns da vida." -- o0o -- Em 1883, reinava um ambiente francamente dispersivo no seio do Espiritismo brasileiro e os que dirigiam os núcleos espíritas do Rio de Janeiro sentiam a necessidade de uma união mais bem estruturada e que, por isso mesmo, se tornasse mais indestrutível. Os Centros, onde se ministrava a Doutrina, trabalhavam de forma autônoma. Cada um deles exercia a sua atividade em um determinado setor, sem conhecimento das atividades dos demais. Esse sentimento levou- os à fundação da Federação Espírita Brasileira. Nessa época já existiam muitas sociedades espíritas, porém, as únicas que mantinham a hegemonia de mando eram quatro: a "Acadêmica", a "Fraternidade", a "União Espírita do Brasil" e a "Federação Espírita Brasileira", entretanto, logo surgiram entre elas vivas discórdias. Sob os auspícios de Bezerra de Menezes, e acatando prescrições das importantes "Instruções" recebidas do plano espiritual pelo médium Frederico Júnior, foi fundado o famoso "Centro Espírita", o que, entretanto, não impediu que Bezerra desse a sua colaboração a todas as outras instituições. O entusiasmo dos espíritas logo se arrefeceu, e o velho seareiro se viu desamparado dos seus companheiros, chegando a ser o único freqüentador do Centro. A cisão era profunda entre os chamados "místicos" e "científicos", ou seja, espíritas que aceitavam o Espiritismo em seu aspecto religioso, e os que o aceitavam simplesmente pelo lado científico e filosófico. Em 1893, a convulsão provocada no Brasil pela Revolta da Armada, ocasionou o fechamento de todas as sociedades espíritas ou não. No Natal do mesmo ano Bezerra encerrou a série de "Estudos Filosóficos" que vinha publicando no "O Paiz". Em 1894, o ambiente mostrou tendências para melhora e o nome de Bezerra de Menezes foi lembrado como o único capaz de unificar o movimento espírita. O infatigável batalhador, com 63 anos de idade, assumiu a presidência da Federação Espírita Brasileira, cargo que ocupou até a sua desencarnação. Iniciava- se o ano de 1900, e Bezerra de Menezes foi acometido de violento ataque de congestão cerebral, que o prostrou no leito, de onde não mais se levantaria. Verdadeira romaria de visitantes acorria à sua casa. Ora o rico, ora o pobre, ora o opulento, ora o que nada possuía. Ninguém desconhecia a luta tremenda em que se debatia a família do grande apóstolo do Espiritismo. Todos conheciam suas dificuldades financeiras, mas ninguém teria a coragem de oferecer fosse o que fosse, de forma direta. Por isso, os visitantes depositavam suas espórtulas, delicadamente, debaixo do seu travesseiro. No dia seguinte, a pessoa que lhe foi mudar as fronhas, surpreendeu- se por ver ali desde o tostão do pobre até a nota de duzentos mil reis do abastado!... -- o0o -- Ocorrida a sua desencarnação, verdadeira peregrinação demandou sua residência a fim de prestar- lhe a última visita. No dia 17 de abril, promovido por Leopoldo Cirne, reuniram- se alguns amigos de Bezerra, a fim de chegarem a um acordo sobre a melhor maneira de amparar a sua família, tendo então sido formada uma comissão que funcionou sob a presidência de Quintino Bocaiúva, senador da República, para se promover espetáculos e concertos, em benefício da família daquele que mereceu o cognome de "Kardec Brasileiro". -- o0o -- Digno de registro foi um caso sucedido com o Dr. Bezerra de Menezes, quando ainda era estudante de Medicina. Ele estava em sérias dificuldades financeiras, precisando da quantia de cinqüenta mil réis (antiga moeda brasileira), para pagamento das taxas da Faculdade e para outros gastos indispensáveis em sua habitação, pois o senhorio, sem qualquer contemplação, ameaçava despejá- lo. Desesperado -- uma das raras vezes em que Bezerra se desesperou na vida -- e como não fosse incrédulo, ergueu os olhos ao Alto e apelou a Deus. Poucos dias após bateram- lhe à porta. Era um moço simpático e de atitudes polidas que pretendia tratar algumas aulas de Matemática. Bezerra recusou, a princípio, alegando ser essa matéria a que mais detestava, entretanto, o visitante insistiu e por fim, lembrando- se de sua situação desesperadora, resolveu aceitar. O moço pretextou então que poderia esbanjar a mesada recebida do pai, pediu licença para efetuar o pagamento de todas as aulas adiantadamente. Após alguma relutância, convencido, acedeu. O moço entregou- lhe então a quantia de cinqüenta mil réis. Combinado o dia e a hora para o início das aulas, o visitante despediu- se, deixando Bezerra muito feliz, pois conseguiu assim pagar o aluguel e as taxas da Faculdade. Procurou livros na biblioteca pública para se preparar na matéria, mas o rapaz nunca mais apareceu. No ano de 1894, em face das dissensões reinantes no seio do Espiritismo brasileiro, alguns confrades, tendo à frente o Dr. Bittencourt Sampaio, resolveram convidar Bezerra a fim de assumir a presidência da Federação Espírita Brasileira. Em vista da relutância dele em assumir aquele espinhoso encargo, travou- se a seguinte conversação: -- Querem que eu volte para a Federação. Como vocês sabem aquela velha sociedade está sem presidente e desorientada. Em vez de trabalhos metódicos sobre Espiritismo ou sobre o Evangelho, vive a discutir teses bizantinas e a alimentar o espírito de hegemonia. -- O trabalhador da vinha, disse Bittencourt Sampaio, é sempre amparado. A Federação pode estar errada na sua propaganda doutrinária, mas possui a Assistência aos Necessitados, que basta por si só para atrair sobre ela as simpatias dos servos do Senhor. -- De acordo. Mas a Assistência aos Necessitados está adotando exclusivamente a Homeopatia no tratamento dos enfermos, terapêutica que eu adoto em meu tratamento pessoal, no de minha família e recomendo aos meus amigos, sem ser, entretanto, médico homeopata. Isto aliás me tem criado sérias dificuldades, tornando- me um médico inútil e deslocado que não crê na medicina oficial e aconselha a dos Espíritos, não tendo assim o direito de exercer a profissão. -- E por que não te tornas médico homeopata? disse Bittencourt. -- Não entendo patavinas de Homeopatia. Uso a dos Espíritos e não a dos médicos. Nessa altura, o médium Frederico Júnior, incorporando o Espírito de S. Agostinho, deu um aparte: -- Tanto melhor. Ajudar- te- emos com maior facilidade no tratamento dos nossos irmãos. -- Como, bondoso Espírito? Tu me sugeres viver do Espiritismo? -- Não, por certo! Viverás de tua profissão, dando ao teu cliente o fruto do teu saber humano, para isso estudando Homeopatia como te aconselhou nosso companheiro Bittencourt. Nós te ajudaremos de outro modo: Trazendo- te, quando precisares, novos discípulos de Matemática... Grandes Vultos do Espiritismo
(Copiado do site http://www.universoespirita.org.br/historia/biografias/vulto_adolfo_bezerra.htm) |
Av. Passos vista da janela da sede histórica da FEB. Rio de Janeiro, RJ. Foto Ismael Gobbo |
Salve, Bezerra de Menezes! |
Segue avante o paladino Anunciando o Consolador, Como sublime sino Convidando ao Amor.
Bezerra prossegue no Além Sendo o servo do Senhor, Amparando com o Bem O coração sofredor.
Glória a ti, irmão paternal e bondoso, Sempre atento e generoso Em nome do Mestre Jesus.
Nesta hora da árdua transição Para a era da regeneração, És mensageiro da Luz.
Donizete Pinheiro 21.08.2013
(Recebido em email de Donizete Pinheiro, Marília, SP) |
Detalhe de um retrato pintado a óleo de Bezerra de Menezes, por Augusto Rodrigues Duarte ofertado como homenagem dos súditos portugueses residentes na Corte. |
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