Notícias do Movimento Espírita São Paulo, SP, sábado, 19 de fevereiro de 2022 Compiladas por Ismael Gobbo |
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Notas |
1. Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento. 2. Este e-mail é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes diversas via e-mail e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos de e-mail. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec. Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas.
3. Este trabalho é pessoal e totalmente gratuito, não recebe qualquer tipo de apoio financeiro e só conta com ajuda de colaboradores voluntários. (Ismael Gobbo).
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Atenção |
Se você tiver dificuldades em abrir o arquivo, recebê-lo incompleto ou cortado e fotos que não abrem, clique aqui:
https://www.noticiasespiritas.com.br/2022/FEVEREIRO/19-02-2022.htm
No Blog onde é postado diariamente: http://ismaelgobbo.blogspot.com.br/
Ou no Facebook: https://www.facebook.com/ismael.gobbo.1
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Os últimos 5 emails enviados |
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18-02-2022 https://www.noticiasespiritas.com.br/2022/FEVEREIRO/18-02-2022.htm 17-02-2022 https://www.noticiasespiritas.com.br/2022/FEVEREIRO/17-02-2022.htm 16-02-2022 https://www.noticiasespiritas.com.br/2022/FEVEREIRO/16-02-2022.htm 15-02-2022 https://www.noticiasespiritas.com.br/2022/FEVEREIRO/15-02-2022.htm 14-02-2022 https://www.noticiasespiritas.com.br/2022/FEVEREIRO/14-02-2022.htm
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Nossas lágrimas |
Que são as lágrimas? O que expressam? Por que choramos? Não é interessante observarmos que choramos quando o coração está ferido? Mas também quando está pleno de felicidade? A lágrima é um mistério que os pesquisadores começam a desvendar para nos dizer que as gotas que escorrem do choro emocional contêm 25% mais tipos de proteínas e quatro vezes mais potássio do que as funcionais, produzidas somente para limpar ou proteger os olhos. Ou quando cortamos uma cebola. Possivelmente, isso queira dizer que as lágrimas que procedem da nossa intimidade são muito mais do que água salgada... Elas traduzem nossas dores ou nossas alegrias. E são importantes para lavar a alma, para desanuviar o estresse, para acalmar tempestades interiores. Quem tudo guarda dentro de si, não se permitindo extravasar, pode, inclusive, ter agravados problemas físicos e emocionais. Se Deus nos concedeu a lágrima, usemo-la. Não tenhamos vergonha de chorar em público ou a sós. Podemos chorar quando contemplamos a emoção do campeão de Fórmula Um, depois de tanto esforço, subir ao pódio, erguer a taça, envolto na bandeira do seu país. Podemos comungar da emoção de quantos participam de show de talentos e alcançam boa pontuação, ou o prêmio máximo. Deixemos as lágrimas correrem quando contemplarmos a nossa bandeira nacional desfraldada, dobrando-se ao vento, gentil, enquanto os versos do Hino Pátrio escapam dos nossos lábios. E quem de nós já não se emocionou em país estrangeiro, a trabalho ou a passeio, ao descobrir em algum monumento, em algum museu, em uma praça, as cores da nossa Bandeira? Quando choramos dizemos que nossa sensibilidade está se aprimorando. Estamos dizendo que não somos uma máquina que trabalha, realiza, executa. Somos um Espírito que sente, que se emociona, ante uma paisagem de beleza, uma obra de arte, algo que nos remeta a um passado feliz, uma lembrança delicada. Não ocorre de, por vezes, um perfume nos levar às lágrimas? O que despertou em nós senão um doce e agradável momento, vivido nesta vida ou em experiências anteriores? Choremos, pois, quando a alegria extrapolar, porque nosso filho passou no vestibular, porque nossa filha recebeu o diploma universitário, porque nosso amigo se está casando, em singela e íntima cerimônia. Que pode haver de mais belo do que contemplar o êxito de alguém, a felicidade do outro? Choremos, também, quando a dor nos alcançar. Igualmente ante a dor do amigo que tem arrebatado de sua presença física o amor mais amado. Choremos com o pai que tem seu filho enfermo, na incerteza da recuperação ou da partida para outras paragens da vida. Choremos quando chorarem nossos amores, choremos quando chorar o mundo, pelas tragédias que assistimos em tempo real. Choremos pela incompreensão dos homens, como fez um dia o Nobre Nazareno. Choremos porque ainda estamos tão distantes da perfeição. Choremos, de alegria, porque, nesta Terra, Deus nos permite o despertar de uma nova manhã, o convívio familiar. Choremos de emoção feliz. Choremos por sermos humanos, a caminho da angelitude. Redação
do Momento Espírita.
ESCUTE O ÁUDIO DESTE TEXTO http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=6638&stat=0
(Do site Feparana) |
Uma mulher chorando. Imagem/fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Rembrandt_A_Weeping_Woman.jpg |
Amuada. Óleo sobre tela por Rodolfo Amoêdo. Museu Nacional de Belas Artes. Rio de Janeiro, Brasil. Foto Ismael Gobbo.
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Jesus na casa de Marta e Maria. Óleo sobre tela por Henryk Semiradsky. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Semiradsky_Christ_Martha_Maria.jpg |
Jesus e a mulher samaritana. Veronese. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Veronese.Jesus_and_the_Samaritan_Woman01.jpg |
Remorso de Judas. Óleo sobre tela de Almeida Junior (1880) Museu Nacional de Belas Artes. Rio de Janeiro, Brasil. Foto Ismael Gobbo |
São Pedro chorando diante da Virgem. Óleo sobre tela de Guercino. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Guercino_-_St_Peter_Weeping_before_the_Virgin_-_WGA10949.jpg |
Ananias restaurando a visão de Paulo. Óleo sobre tela de Jean II Restout. Imagem/fonte:
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O que interessa |
Pelo Espírito André Luiz. Psicografia de Francisco Cândido Xavier. Livro: Endereços da Paz. Lição nº 17. Página 53.
As ocorrências da vida se destacam em dias determinados, na senda de todos: - as tribulações em família; - os obstáculos no trabalho; - as enfermidades de longo curso; - os desgostos domésticos; - os momentos de erro; - os tempos de crise; - os empecilhos profissionais; - as incompreensões de pessoas queridas; - os dias de reconforto; - as horas de êxito nas realizações laboriosamente esperadas; - os sofrimentos ocultos; - os parentes difíceis; - as aversões gratuitas; - os companheiros problemas; - os prejuízos de consequências graves; - os negócios infelizes; - as épocas de solidão; e as sombras da tempestade, quando a tempestade nos domina o ambiente... De tudo isso, a Providência Divina toma o conhecimento
preciso, através dos mensageiros que a representam, junto de nós, mas, em
verdade, aquilo que ao Plano Superior interessa saber é o nosso tipo de reação,
diante disso ou daquilo que nos sucede. (Texto recebido em email do divulgador Antonio Sávio, de Belo Horizonte, MG) |
A miséria. Óleo sobre tela de Cristobal Rojas. https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Cristobal_Rojas_37a.JPG |
Um dos painéis do pintor Clóvis Graciano instalados na Avenida Rubem Berta, São Paulo, Brasil. Foto Ismael Gobbo |
Trazendo para casa o bezerro nascido nos campos. Óleo sobre tela por Jean-François Millet. Imagem/fonte: |
A velha solteira. Pintura por Evert Larock Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Spinster-Larock.jpg |
O jovem órfão. Óleo sobre tela de William Merritt Chase. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:William_Merritt_Chase_-_The_Young_Orphan_(1884).jpg |
Site da USE- União das Sociedades Espíritas do Estado de São Paulo. São Paulo, SP |
Acesse:
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FEB- Sugestão de Pauta 2022- um ano para recordar Chico Xavier |
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(Informação recebida em email de FEB) |
Inscrições para estudo do Novo Testamento em O Evangelho segundo o Espiritismo |
O Centro de Cultura, Documentação e Pesquisa do Espiritismo, de São Paulo, promoverá estudo virtual com o objetivo de analisar os versículos do Novo Testamento contidas em "O Evangelho segundo o Espiritismo" pelas vertentes de cultura, pesquisa e de estudo. Será coordenado por Flávio Rey de Carvalho e Antonio Cesar Perri de Carvalho, com atuação de Célia Maria Rey de Carvalho. As reuniões que serão realizadas durante o ano de 2022, sempre às terças-feiras, das 20h às 21h, a partir de 08 de março. As reuniões serão realizadas pela plataforma Google Meet, em formato on-line e serão abertas a todos os interessados, mediante inscrição gratuita pelo e-mail: ese-grupocx@ccdpe.org.br
(Recebido em email de Antonio Cesar Perri de Carvalho [acperri@gmail.com]) |
Tema paciência em música e em mensagem |
O Grupo Espírita Casa do Caminho, de São Paulo, face ao novo surto da pandemia, voltou a realizar reuniões virtuais de vibrações. Na tarde do dia 17 de fevereiro, Arlete Novaes Alesio fez a exposição do Evangelho iniciando pela citação do compositor e cantor Lenine e exibindo sua gravação “Paciência”: “a vida pede um pouco mais de calma” e encerrou com frase de Emmanuel: “a alegria dos homens é a Paciência de Deus” (Emmanuel, FCX, Palavras de vida eterna. CEC). As vibrações foram feitas por Laura Maria Pini; a prece por Maria Luiza Medeiros e a coordenação por Glória Martins Miranda. A reunião foi iniciada com música ao piano por Margarida Helena Garabedian e encerrada com gravação da canção “Quanta luz”.
(Recebido em email de Antonio Cesar Perri de Carvalho [acperri@gmail.com]) |
Comitê Betinho. São Paulo Como viralizar a solidariedade em tempo de pandemia? |
Nosso objetivo é dar continuidade a essas ações em favor do Povo da Rua, mais afetado que todos nós neste momento dramático. Isso só será possível com sua ajuda e parceria.
Para contribuir, faça transferência bancária no link http://comitebetinho.org.br/deposito-bancario.
Agradecemos seu gesto solidário.
José Roberto Barboza José Osmar Boldo Presidente Vice-presidente
Importante: 1) A contabilidade recebe auditoria externa, da Sacho Auditores Associados. 2) A diretoria atua voluntariamente.
-- COMITÊ BETINHO Cisternas: Água e dignidade para o(a) sertanejo(a) Contribua: http://comitebetinho.org.br/deposito-bancario (11) 3115-2518
(Informação recebida em email de comitê betinho [acaodacidadaniacomitebetinho@gmail.com]) |
Folha Espírita Francisco Caixeta Araxá, MG |
ACESSE AQUI: http://www.espiritacaixeta.org.br/folha/Fol102.pdf
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Programação do Projeto Chico Xavier para sábado 19-02-2022 Araçatuba, SP |
Além das aulas de evangelização e do preparo dos vários bens materiais a serem distribuídos haverá palestra a ser proferida por Izadir Teixeira Estevam. O dirigente Ricardinho faz convite a quem queira participar a partir das 16 horas. Endereço: Rua Paulino Gato no. 1544, Bairro Mão Divina.
Projeto Chico Xavier. Palestra pública. Araçatuba, SP. |
Palestra presencial na FEESP – Federação Espírita do Estado de São Paulo. Orador: Marcos Chiarelli |
(Informações recebidas de Jorge Rezala) |
Casa Branca do Caminho Música e palestra. São Paulo, SP |
(Informações em email de Ademir Mendess [ademir.comunica@gmail.com]) |
Site da Feparana- Federação Espírita do Paraná Curitiba |
Acesse:
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Eventos programados pela Buss. Reino Unido Com informações de Elsa Rossi |
O livro em Francês está em impressão e já disponível em pré-venda no site https://www.AssoKardec.fr
(Recebido em email de Elsa Rossi [elsarossikardec@gmail.com]) |
Palestra programada pela Use Intermunicipal de Rancharia, SP, com Roberto Ramos Domingues |
Assistir ↓
https://www.youtube.com/watch?v=AhjiJrZoaV8&ab_
(Informação recebida em email de Francisco Atilio Arcoleze [atilio.arcoleze@gmail.com]) |
Use Regional de Marília Seminário virtual |
(Recebido em email de Donizete Pinheiro) |
Se te for possível colabore com o Abrigo Ismael- Departamento da centenária União Espírita “Paz e Caridade”. Araçatuba, SP |
ACESSE O SITE AQUI: O Abrigo Ismael comemorou 80 anos no dia 3 de outubro de 2021
O União Espírita Paz e Caridade, desde o ano 1921, vem atuando para abrandar o sofrimento de idosas carentes, suprindo-lhes todas as suas necessidades. Atualmente, conta com uma equipe de enfermagem, auxiliares, nutricionista, assistente social, médico, e fornece seis refeições diárias, medicamentos, lazer, atividades físicas e lúdicas, visando sempre a maior qualidade de vida possível nesta fase da vida. Em todos esses anos sempre contou com a colaboração da sociedade araçatubense, o qual agradecemos de todo o coração.
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Ao pé do ouvido |
Batuira (António Gonçalves da Silva, 1839 – 1909), o apóstolo do espiritismo na capital paulista, instalara o seu grupo de estudo e caridade na rua do Lavapés, quando numa reunião social foi abordado pelo dr. Cesário Motta, grande médico e higienista, então deputado federal, com residência no Rio de Janeiro. Conversa vai, conversa vem, disse-lhe o dr. Cesário ao pé do ouvido: — Você, meu amigo, precisa precaver-se. Não sou espírita, mas lhe admiro a sinceridade. E tenho ouvido lamentáveis opiniões a seu respeito. Dizem por aí que você adota o nome de médium para explorar a bolsa pública; que você está rico de tanto enganar incautos e dizem também que você se isola com mulheres, em gabinetes, para seduzi-las, em nome da prece. Tudo calúnias, bem sei… — E que sugere o senhor? — perguntou o amigo, sereno. — É importante que você se abstenha do espiritismo… — Mas, doutor — falou Batuíra, com humildade —, o senhor é médico e tem sido o nosso protetor na extinção da febre amarela e da varíola em São Paulo… Já vi o senhor tocar as feridas de muita gente… Enfermos para quem pedi seu amparo receberam a sua melhor atenção, embora vomitassem lama em forma de sangue… Nunca vi o senhor desanimar… Pelo fato de o senhor encontrar tanta podridão nos corpos, poderia desistir da medicina? O Dr. Cesário sorriu, satisfeito, e falou: — Sim, sim… Não seria possível… Você tem razão… Esquecia-me de que há podridão também nas almas… E, batendo nos ombros do velho amigo, encerrou a questão, afirmando, alegre: — Vamos continuar…
Por Hilário Silva
_______________________ Almas em desfile, de Hilário Silva, por Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira, FEB.
(Copiado do jornal Correio Fraterno; janeiro-fevereiro 2022) |
Busto de Cesário Mota na Praça da República, São Paulo. Foto: Ismael Gobbo |
Batuíra, um dos grandes vultos do espiritismo brasileiro. Copiado de https://www.febnet.org.br/blog/geral/noticias/efemeride-nascimento-de-batuira/
LEIA A BIOGRAFIA DE BATUIRA: https://www.febnet.org.br/wp-content/uploads/2012/06/Antonio-Goncalves-da-Silva-Batuira.pdf
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Distribuição de Natal em 1924, da Instituição “Verdade e Luz”. São Paulo, Brasil. Imagem/fonte:
LEIA A BIOGRAFIA DE BATUIRA: https://www.febnet.org.br/wp-content/uploads/2012/06/Antonio-Goncalves-da-Silva-Batuira.pdf
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Predito da Instituição “VERDADE E Luz”, localizada à rua Espírita, no. 28, doada por Batuíra. São Paulo, Brasil . Foto do início dos anos de 1920. Imagem/fonte:
LEIA A BIOGRAFIA DE BATUIRA: https://www.febnet.org.br/wp-content/uploads/2012/06/Antonio-Goncalves-da-Silva-Batuira.pdf
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Túmulo de Batuíra no Cemitério da Consolação. São Paulo. Foto: Ismael Gobbo |
Joana Angélica de Jesus (Joanna de Ângelis) 11-12-1761 / 20-02-1822 |
Joanna de Ângelis Um espírito que irradia ternura e sabedoria, despertando-nos para a vivência do amor na sua mais elevada expressão, mesmo que, para vivê-lo, seja-nos imposta grande soma de sacrifícios. Trata-se do Espírito que se faz conhecido pelo nome JOANNA DE ÂNGELIS, e que, nas estradas dos séculos, vamos encontrá-la na mansa figura de JOANA DE CUSA, numa discípula de Francisco de Assis, na grandiosa SÓROR JUANA INÉS DE LA CRUZ e na intimorata JOANA ANGÉLICA DE JESUS. Conheça agora cada um deste personagens que marcaram a história com o seu exemplo de humildade e heroísmo.
JOANA DE CUSA
Joana de Cusa, segundo informações de Humberto de Campos, no livro "Boa Nova", era alguém que possuía verdadeira fé. Narra o autor que: "Entre a multidão que invariavelmente acompanhava JESUS nas pregações do lago, achava-se sempre uma mulher de rara dedicação e nobre caráter, das mais altamente colocadas na sociedade de Cafarnaum. Tratava-se de Joana, consorte de Cusa, intendente de Ântipas, na cidade onde se conjulgavam interesses vitais de comerciantes e de pescadores". O seu esposo, alto funcionário de Herodes, não lhe compartilhava os anseios de espiritualidade, não tolerando a doutrina daquele Mestre que Joana seguia com acendrado amor. Vergada ao peso das injunções domésticas, angustiada pela incompreensão e intolerância do esposo, buscou ouvir a palavra de conforto de JESUS que, ao invés de convidá-la a engrossar as fileiras dos que O seguiam pelas ruas e estradas da Galiléia, aconselhou-a a seguí-Lo a distância, servido-O dentro do próprio lar, tornando-se um verdadeiro exemplo de pessoa cristã, no atendimento ao próximo mais próximo: seu esposo, a quem deveria servir com amorosa dedicação, sendo fiel a Deus, amando o companheiro do mundo como se fora seu filho. JESUS traçou-lhe um roteiro de conduta que lhe facultou viver com resignação o resto de sua vida. Mais tarde, tornou-se mãe. Com o passar do tempo, as atribuições se foram avolumando. O esposo, após uma vida tumultuada e inditosa, faleceu, deixando Joana sem recursos e com o filho para criar. Corajosa, buscou trabalhar. Esquecendo "o conforto da nobreza material, dedicou-se aos filhos de outras mães, ocupou-se com os mais subalternos afazeres domésticos, para que seu filhinho tivesse pão". Trabalhou até a velhisse. Já idosa, com os cabelos embranquecidos, foi levada ao circo dos martírios, juntamente com o filho moço, para testemunhar o amor por JESUS, o Mestre que havia iluminado a sua vida acenando-lhe com esperanças de um amanhã feliz. Narra Humberto de Campos, no livro citado: "Ante o vozerio do povo, foram ordenadas as primeiras flagelações.- Abjura!... - excalama um executor das ordens imperiais, de olhar cruel e sombrio. A antiga discípula do Senhor contempla o céu, sem uma palavra de negação ou de queixa. Então o açoite vibra sobre o rapaz seminu, que exclama, entre lágrimas: - "Repudia a JESUS, minha mãe!... Não vês que nós perdemos?! Abjura!... por mim, que sou teu filho!..." Pela primeira vez, dos olhos da mártir corre a fonte abundante das lágrimas. As rogativas do filho são espadas de angustia que lhe retalham o coração. Após recordar sua existência inteira, responde: "- Cala-te, meu filho! JESUS era puro e não desdenhou o sacrifício. Saibamos sofrer na hora dolorosa, porque, acima de todas as felicidades transitórias do mundo, é preciso ser fiel a DEUS!" Logo em seguida, as labaredas consomem o seu corpo envelhecido, libertando-a para a companhia do seu Mestre, a quem tão bem soube servir e com quem aprendeu a sublimar o amor.
UMA DISCÍPULA DE FRANCISCO DE ASSIS
Séculos depois, Francisco, o "Pobrezinho de Deus", o "Sol de Assis", reorganiza o "Exército de Amor do Rei Galileu", ela também se candidata a viver com ele a simplicidade do Evangelho de Jesus, que a tudo ama e compreende, entoando a canção da fraternidade universal.
SOROR JUANA INÉS DE LA CRUZ
No século XVII ela reaparece no cenário do mundo, para mais uma vida dedicada ao Bem. Renasce em 1651 na pequenina San Miguel Nepantla, a uns oitenta quilômetros da cidade do México, com o nome de JUANA DE ASBAJE Y RAMIREZ DE SANTILLANA, filha de pai basco e mãe indígena. Após 3 anos de idade, fascinada pelas letras, ao ver sua irmã aprender a ler e escrever, engana a professora e diz-lhe que sua mãe mandara pedir-lhe que a alfabetizasse. A mestra, acostumada com a precocidade da criança, que já respondia ás perguntas que a irmã ignorava, passa a ensinar-lhe as primeiras letras. Começou a fazer versos aos 5 anos. Aos 6 anos, Juana dominava perfeitamente o idioma pátrio, além de possuir habilidades para costura e outros afazeres comuns às mulheres da época. Soube que existia no México uma Universidade e empolgou-se com a idéia de no futuro, poder aprender mais e mais entre os doutores. Em conversa com o pai, confidenciou suas perspectivas para o futuro. Dom Manuel, como um bom espanhol, riu-se e disse gracejando: -"Só se você se vestir de homem, porque lá só os rapazes ricos podem estudar." Juana ficou surpresa com a novidade, e logo correu à sua mãe solicitando insistentemente que a vestisse de homem desde já, pois não queria, em hipótese alguma, ficar fora da Universidade.Na Capital, aos 12 anos, Juana aprendeu latim em 20 aulas, e português, sozinha. Além disso, falava nahuatl, uma língua indígena. O Marquês de Mancera, querendo criar uma corte brilhante, na tradição européia, convidou a menina-prodígio de 13 anos para dama de companhia de sua mulher. Na Corte encantou a todos com sua beleza, inteligência e graciosidade, tornando-se conhecida e admirada pelas suas poesias, seus ensaios e peças bem-humoradas. Um dia, o Vice-rei resolveu testar os conhecimentos da vivaz menina e reuniu 40 especialistas da Universidade do México para interrogá-la sobre os mais diversos assuntos. A platéia assistiu, pasmada, àquela jovem de 15 anos responder, durante horas, ao bombardeio das perguntas dos professores. E tanto a platéia como os próprios especialistas aplaudiram-na, ao final, ficando satisfeito o Vice-rei. Mas, a sua sede de saber era mais forte que a ilusão de prosseguir brilhando na Corte. A fim de se dedicar mais aos seus estudos e penetrar com profundidade no seu mundo interior, numa busca incessante de união com o divino, ansiosa por compreender Deus através de sua criação, resolveu ingressar no Convento das Carmelitas Descalças, aos 16 anos de idade. Desacostumada com a rigidez ascética, adoeceu e retornou à Corte. Seguindo orientação de seu confessor, foi para a ordem de São Jerônimo da Conceição, que tem menos obrigações religiosas, podendo dedicar-se às letras e à ciência. Tomou o nome de SÓROR JUANA INÉS DE LA CRUZ. Na sua confortável cela, cercada por inúmeros livros, globos terrestres, instrumentos musicais e científicos, Juana estudava, escrevia seus poemas, ensaios, dramas, peças religiosas, cantos de Natal e música sacra. Era freqüentemente visitada por intelectuais europeus e do Novo Mundo, intercambiando conhecimentos e experiências. A linda monja era conhecida e admirada por todos, sendo os seus escritos popularizados não só entre os religiosos, como também entre os estudantes e mestres das Universidades de vários lugares. Era conhecida como a "Monja da Biblioteca". Se imortalizou também por defender o direito da mulher de ser inteligente, capaz de lecionar e pregar livremente. Em 1695 houve uma epidemia de peste na região. Juana socorreu durante o dia e a noite as suas irmãs reliogiosas que, juntamente com a maioria da população, estavam enfermas. Foram morrendo, aos poucos, uma a uma das suas assistidas e quando não restava mais religiosas, ela, abatida e doente, tombou vencida, aos 44 anos de idade.
SÓROR JOANA ANGÉLICA DE JESUS
Passados 66 anos do seu regresso à Pátria Espiritual, retornou, agora na cidade de Salvador na Bahia, em 1761, como JOANA ANGÉLICA, filha de uma abastada família. Aos 21 anos de idade ingressou no Convento da Lapa, como franciscana, com o nome de SÓROR JOANA ANGÉLICA DE JESUS, fazendo profissão de Irmã das Religiosas Reformadas de Nossa Senhora da Conceição. Foi irmã, escrivã e vigária, quando, e, 1815, tornou-se Abadessa e, no dia 20 de fevereiro de 1822, defendendo corajosamente o Convento, a casa do Cristo, assim como a honra das jovens que ali moravam, foi assassinada por soldados que lutavam contra a Independência do Brasil. Nos planos divinos, já havia uma programação para esta sua vida no Brasil, desde antes, quando reencarnara no México como Sóror Juana Inés de La Cruz. Daí, sua facilidade estrema para aprender português. É que, nas terras brasileiras, estavam reencarnados, e reencarnariam brevemente, Espíritos ligados a ela, almas comprometidas com a Lei Divina, que faziam parte de sua família espiritual e aos quais desejava auxiliar. Dentre esses afeiçoados a Joanna de Ângelis, destacamos Amélia Rodrigues, educadora, poetisa, romancista, dramaturga, oradora e contista que viveu no fim do século passado ao início deste.
JOANNA NA ESPIRITUALIDADE
Quando, na metade do século passado, "as potências do Céu" se abalaram, e um movimento de renovação se alastrou pela América e pala Europa, fazendo soar aos "quatro cantos" a canção da esperança com a revelação da vida imortal, Joanna de Ângelis integrou a equipe do Espírito de Verdade, para o trabalho de implantação do Cristianismo redivivo, do Consolador prometido por Jesus. E ela, no livro "Após a Tempestade", em sua última mensagem, referindo-se aos componentes de sua equipe de trabalho diz: "Quando se preparavam os dias da Codificação Espírita, que ando se convocavam trabalhadores dispostos à luta, quando se anunciavam as horas preditas, quando se arregimentavam seareiros para Terra, escutamos o convite celeste e nos apressamos a oferecer nossas parcas forças, quanto nós mesmos, a fim de servir, na ínfima condição de sulcadores do solo onde deveriam cair as sementes de luz do Evangelho do Reino." Em "O Evangelho Segundo o Espiritismo" vamos encontrar duas mensagens assinadas por "Um Espírito amigo". A primeira, no Cap. IX, item 7 com o título "A paciência", escrita em Havre, 1.862. A segunda no Cap. XVIII itens 13 e 15 intitulada "Dar-se-á àquele que tem", psicografada no mesmo ano que a anterior, na cidade de Bordéus. Se observarmos bem, veremos a mesma Joanna que nos escreve hoje, ditando no passado uma bela página, como o modelo das nossas atitudes, em qualquer situação. No mundo Espiritual, Joanna estagia numa bonita região, próxima da Crosta terrestre. Quando vários Espíritos ligados a ela, antigos cristãos equivocados se preparavam para reencarnar, reuniu a todos e planejou construir na Terra, sob o céu da Bahia no Brasil, uma cópia, embora imperfeita, da Comunidade onde estagiava no Plano Espiritual, com o objetivo de, redimindo os antigos cristãos, criar uma experiência educativa que demonstrasse a viabilidade de se viver numa comunidade, realmente cristã, nos dias atuais. Espíritos gravemente enfermos, não necessariamente vinculados aos seus orientadores encarnados, viriam na condições de órfãos,proporcionando oportunidade de burilamento, ao tempo em que, eles próprios, se iriam liberando das injunções cármicas mais dolorosas e avançando na direção de Jesus. Engenheiros capacitados foram convidados para traçarem os contornos gerais dos trabalhos e instruírem os pioneiros da futura Obra. Quando estava tudo esboçado, Joanna procurou entrar em contato com Francisco de Assis, solicitando que examinasse os seus planos e auxiliasse na concretização dos mesmos, no Plano Material. O "Pobrezinho de Deus" concordou com a Mentora e se prontificou a colaborar com a Obra, desde que "nessa Comunidade jamais fosse olvidado o amor aos infelizes do mundo, ou negada a Caridade aos "filhos do Calvário", nem se estabelecesse a presunção que é vérmina a destruir as melhores edificações do sentimento moral'. Quase um século foi passado, quando os obreiros do Senhor iniciaram na Terra, em 1947, a materialização dos planos de Joanna, que inspirava e orientava, secundada por Técnicos Espirituais dedicados que espalhavam ozônio especial pela psicosfera conturbada da região escolhida, onde seria construída a "Mansão do Caminho", nome dado à alusão à "Casa do Caminho" dos primeiros cristãos. Nesse ínterim, os colaboradores foram reencarnando, em lugares diversos, em épocas diferente, com instrução variada e experiências diversificadas para, aos poucos, e quando necessário, serem "chamados" para atender aos compromissos assumidos na espiritualidade. Nem todos, porém, residiriam na Comunidade, mas, de onde se encontrassem, enviariam a sua ajuda, estenderiam a mensagem evangélica, solidários e vigilantes, ligados ao trabalho comum. A Instituição crescendo sempre comprometida a assistir os sofredores da Terra, os tombados nas provações, os que se encontram a um passo da loucura e do suicídio. Graças às atividades desenvolvidas, tanto no plano material como no plano espiritual, com a terapia de emergência a recém-desencarnados e atendimentos especiais, a "Mansão do Caminho" adquiriu uma vibração de espiritualidade que suplantas humanas vibrações dos que ali residem e colaboram.
Fonte: A Veneranda Joanna de Angelis, Celeste Santos e Divaldo Pereira Franco
(Textos copiados do site Febnet https://www.febnet.org.br/wp-content/uploads/2012/06/Joanna-de-Angelis.pdf |
Retrato de Sóror Juana Inés de La Cruz. Obra de Miguel Cabrea (1750) Imagem/fonte: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Retrato_de_Sor_Juana_In%C3%A9s_de_la_Cruz_(Miguel_Cabrera).jpg |
Martírio de Sóror Angélica Imagem/fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Joana_Ang%C3%A9lica#mediaviewer/File:Joana_Angelica_martirio.jpg |
Quadro retratando Joanna de Angelis, mentora espiritual do médium Divaldo Pereira Franco. O autor da obra de arte, Cláudio Urpia (d), a entrega de presente a Divaldo. Imagem/fonte: http://www.mundoespirita.com.br/?materia=retrato-de-joanna-de-angelis |
Mar da Galiléia na região de Cafarnaum, onde residia Joana, esposa de Cuza. Foto Ismael Gobbo |
Recanto de Joanna na Mansão do Caminho. Salvador, BA. Foto Jorge Moehlecke. |
Amor Infinito Riqueza e ação |
(Recebido em email de Leopoldo Zanardi, Bauru, SP) |
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