Notícias do Movimento Espírita

São Paulo, SP, sábado, 26 de fevereiro de 2022

Compiladas por Ismael Gobbo

 

 

 

 

Notas

1. Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento.

2. Este e-mail é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes  diversas via e-mail  e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos de e-mail. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec.  Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas.

 

3. Este trabalho é pessoal e totalmente gratuito, não recebe qualquer tipo de apoio financeiro e só conta com ajuda de colaboradores voluntários. (Ismael Gobbo).

 

 

 

Atenção

Se você tiver dificuldades em abrir o arquivo, recebê-lo incompleto ou cortado e fotos que não abrem, clique aqui:

           

           https://www.noticiasespiritas.com.br/2022/FEVEREIRO/26-02-2022.htm

 

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Os dias de nossa infância

 

 Aprendemos, com os instrutores espirituais, que a infância se constitui em período de repouso para o Espírito.

Vindos do mundo espiritual, retornamos à cena no palco da vida física. Trazemos as conquistas realizadas, em existências anteriores.

E todos passamos pelo período da infância, que se reveste de muita importância.

É nesse período que se nos alicerçam as virtudes e que a educação realiza o seu grande papel.

O Espírito é mais acessível durante esse tempo às impressões que recebe e que podem ajudar o seu adiantamento, para o qual devem contribuir os que estão encarregados da sua educação.

É também um período mágico em que acreditamos que tudo é possível. Por isso sonhamos tanto, por isso a magia, o encanto são companhias constantes.

Quem de nós não recorda de lances desse período e, ao mesmo tempo, das peraltices, das brincadeiras, no tempo em que os celulares e os games não faziam parte do universo infantil.

O poeta Casimiro de Abreu cantou em versos as saudades da sua infância. As tardes fagueiras, à sombra das bananeiras, debaixo dos laranjais.

Ia colher as pitangas; trepava a tirar as mangas; brincava à beira do mar.

De um modo geral, são salutares as lembranças desse período em que achamos o céu sempre lindo, em que adormecemos sorrindo e despertamos a cantar.

Interessante notarmos que quanto mais avançam os anos, mais nos afloram as lembranças daqueles dias de despreocupação, em que corríamos pelas campinas, cabelos soltos ao vento.

Tempo em que andávamos descalços, sentindo a terra molhada, a grama fazendo cócegas nos pés.

Tempo em que subíamos em árvores, em muros, sem nos importarmos com a altura.

Tempos em que vivíamos com o joelho ralado, o braço esfolado, as mãos machucadas.

O nosso desejo era explorar, conhecer, experimentar. Segundo Jean Piaget a infância é o tempo de maior criatividade na vida de um ser humano.

Possivelmente, nenhum de nós tenha pensando que chegaria onde se encontra.

Sonhamos, idealizamos, mas, no final, a vida nos conduz para outros caminhos e trilhamos outras estradas.

O importante é que aqui nos encontramos, vivendo o hoje. Vencemos os dias primeiros da infância e os vivemos com intensidade.

Correndo ao sol ou debaixo da chuva, divertindo-nos na tentativa de fugir aos pingos grossos, como se pudéssemos andar entre eles.

Dias gloriosos cujas lembranças nos sustentaram através dos anos da juventude, da madureza.

Dias lembrados, com certa nostalgia. Uma saudade cálida, doce, de algo intensamente vivido.

E com imensa gratidão.

Gratidão por todos aqueles que fizeram a diferença em nosso caminho.

Os que nos desvendaram o mistério das letras, dos números, os que nos ilustraram em outro idioma além do pátrio.

Aqueles que nos ensinaram a reverenciar os símbolos nacionais, a amar esta terra que, no dizer do poeta Olavo Bilac, não veremos outra igual!

Os que nos ensinaram que, acima de todos nós, a imensa família universal, há um Pai Amoroso e Bom, cujo Amor nos criou e nos sustenta.

Um Pai que nos ama e que aguarda nosso retorno ao lar paterno, com o livro da vida assinalado: Vitória!

Redação do Momento Espírita, com transcrição da questão 383,

 De O livro dos Espíritos, de Allan Kardec, ed. FEB e versos da poesia
 
Meus oito anos, de Casimiro de Abreu, do livro Poesias completas de
 Casimiro de Abreu, de Murillo Araújo, ed. Ediouro.
Em 25.2.2022.

ESCUTE O ÁUDIO DESTE TEXTO

http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=6642&stat=0

 

(Do site Feparana)

http://www.noticiasespiritas.com.br/2019/JANEIRO/02-01-2019_arquivos/image011.jpg

Maternidade. Óleo sobre tela de  Eliseu Visconti. Exposto na Pinacoteca do Estado de São Paulo.

Foto Ismael Gobbo

http://www.noticiasespiritas.com.br/2020/OUTUBRO/08-10-2020_arquivos/image015.jpg

Primeiros passos. Óleo sobre tela de Vincent van Gogh após Millet.

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Vincent_van_Gogh_-_First_Steps,_after_Millet.jpg

https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/c/ca/Fairy_Tales_%28Boston_Public_Library%29.jpg

Conto de fadas.

Uma mãe lê para seus filhos, retratados por Jessie Willcox Smith em uma ilustração da capa de um volume de contos de fadas escritos em meados do século XIX. Imagem/fonte:

 https://en.wikipedia.org/wiki/Children%27s_literature#/media/File:Fairy_Tales_(Boston_Public_Library).jpg

 

Mãe e filha colhendo jaboticabas. Foto: Ismael Gobbo

Infância feliz. Foto: Ismael Gobbo.

 

 

O Maior

 

Pelo Espírito Emmanuel. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

Livro: Taça de Luz. Lição nº 28. Página 85.

Psicografia em Reunião Pública, em 07.02.1955, no Centro Espírita Luiz Gonzaga, na cidade de Pedro Leopoldo, Minas Gerais.

 

Ainda e sempre, a vaidade humana prossegue na caça incessante aos títulos máximos na Terra.

Cartazes da imprensa e programas tele-radiofônicos na atualidade cogitam de campeões variados que brilham, passageiros na ribalta do mundo.

O maior pensador...

O maior cientista...

O maior industrial...

O artista maior...

E o campo de realizações terrestres, copiando-lhes o impulso, apresenta com garbo os seus expoentes mais altos...

O maior arranha-céu...

O maior transatlântico...

O maior espetáculo...

A fortuna maior...

Todavia, semelhantes pruridos de evidência terrestre não são novos.

Há vinte séculos, surgiam eles igualmente no colégio dos seguidores humildes do Senhor.

Nem mesmo os aprendizes do Evangelho, despretensiosos e simples conseguiram fugir à tentação do destaque pessoal.

Eles próprios, na antevisão do paraíso, indagaram do Mestre, com desassombro inconsciente: - Quem seria o maior no Reino dos Céus?

E a resposta do Cristo, ainda hoje, é um desafio à nossa fé.

O maior no Reino do Amor será sempre aquele que se fizer o servo infatigável de todos, aquele que, em se esquecendo, oferece aos outros a própria alegria que não possui, e que, em se ajustando à máquina do bem, possa apagar-se, contente e anônimo, atendendo, no lugar que lhe é próprio, a tarefa que o Senhor lhe determina...

Se procuras a comunhão com Jesus, onde  estiverdes, olvida a ti mesmo pela glória de ser útil.

Ajuda, aprende, ampara, compreende, crê e espera cada dia...

E, servindo sempre, encontrarás com o Mestre Divino a felicidade perfeita, penetrando com Ele o segredo sublime da cruz, pelo qual, em se rendendo à suprema renúncia, fez-se a luz das nações e a esperança da Humanidade inteira.

                

 (Texto recebido em email do divulgador Antonio Sávio, de Belo Horizonte, MG)

Jesus entre os doutores. Óleo no painel por David Teniers “o Jovem” após José de Ribera. Imagem/fonte:

   https://en.wikipedia.org/wiki/David_Teniers_the_Younger#/media/File:David_Teniers_after_Ribera_-_Jesus_among_the_Doctors_GG_9801.jpg

 

http://www.noticiasespiritas.com.br/2017/ABRIL/14-04-2017_arquivos/image007.jpg

Jesus Cristo. Leonardo da Vinci

Imagem/fonte: https://www.wikiart.org/en/leonardo-da-vinci/head-of-christ

 

 

 

Site da FEB- Federação Espírita Brasileira

Brasília, DF

 

 

ACESSE:

https://www.febnet.org.br/portal/

 

 

 

 

 

 

Prece e vibrações

 

Na tarde do dia 24 de fevereiro, o Grupo Espírita Casa do Caminho, de São Paulo, promoveu duas atividades. Em reunião presencial e transmitida pela internet, Célia Maria Rey de Carvalho desenvolveu o tema “Condições da prece”, com base em “O Evangelho segundo o Espiritismo”. Na reunião atuaram Glória Martins Miranda, Leila Ortiz, Elisabete Navarro Baltazar e o presidente Régis Lang. Em outro momento, houve a reunião de vibrações, apenas virtual. Elizabeth Gabriel discorreu sobre saúde, com base em livro psicografado por Divaldo Pereira Franco, “Momentos de saúde e consciência”; Vera Lúcia Lemos Carvalho conduziu as vibrações; a prece de encerramento foi feita por Elisabete Navarro Baltazar; a coordenação realizada Glória Martins Miranda. A reunião foi iniciada e concluída com música ao piano por Margarida Helena Garabedian.

Acesso para a palestra de Célia:

https://www.youtube.com/watch?v=tHxdK_aS9Yc

 

 

(Recebido em email de Antonio Cesar Perri de Carvalho [acperri@gmail.com])

 

 

Revista Espírita Deus Conosco

 

CLIQUE:

https://revistaespiritadeusconosco.com/revista/

 

 

 

(Com informações de Oceano Vieira de Melo)

 

 

Site da FEEB- Federação Espírita do Estado da Bahia

Salvador

 

Acesse:

https://www.feeb.org.br/    

 

 

 

 

 

Informa Luz Espírita

Acesse no link

 

Clicar aqui:

https://www.luzespirita.org.br/informe/informe.html

 

 

 

 

 

Jornal Mundo Maior

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49ª. MIEP – Movimento de Integração Espírita na Paraíba

 

 

(Informação em email de Ademir Mendess [ademir.comunica@gmail.com])

 

 

Vídeo: Conheça a face de Maria, Mãe de Jesus, através da mediunidade de Chico Xavier

 

Acesse:

https://www.youtube.com/watch?v=XVnh9zwjf4k

 

 

 

(Com informações de Leopoldo Zanardi, Bauru, SP)

 

 

Site da Feparana- Federação Espírita do Paraná

Curitiba

 

Acesse:

http://www.feparana.com.br/

 

 

 

 

Se te for possível colabore com o Abrigo Ismael- Departamento da centenária União Espírita “Paz e Caridade”. Araçatuba, SP

 

ACESSE O SITE AQUI:

http://abrigoismael.com.br/  

O Abrigo Ismael comemorou  80 anos no dia 3 de outubro de 2021

 

 

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União Espírita Paz e Caridade, desde o ano 1921, vem atuando para abrandar o sofrimento de idosas carentes, suprindo-lhes todas as suas necessidades. Atualmente, conta com uma equipe de enfermagem, auxiliares, nutricionista, assistente social, médico, e fornece seis refeições diárias, medicamentos, lazer, atividades físicas e lúdicas, visando sempre a maior qualidade de vida possível nesta fase da vida. Em todos esses anos sempre contou com a colaboração da sociedade araçatubense, o qual agradecemos de todo o coração.

 

 

Sem título

 

 

 

 

Revue Spirite (Revista Espírita)

Allan Kardec

 

 

 

 

 

(Copiado do site Febnet)

 


[Camille Flammarion] / Dagron
 Dagron, Prudent René-Patrice (1819-1900). Photographe

Imagem copiada de: https://gallica.bnf.fr/ark:/12148/btv1b8452934z.item

 

La pluralité des mondes habités : étude où l'on expose les conditions d'habitabilité des terres célestes, discutées au point de vue de l'astronomie et de la physiologie / par Camille Flammarion,... Flammarion, Camille (1842-1925). Auteur du texte

ACESSE AQUI:

https://gallica.bnf.fr/ark:/12148/bpt6k5650110j/f2.item.texteImage#

 

A pluralidade dos mundos habitados: estudo em que são expostas as condições de habitabilidade das terras celestes, discutidas do ponto de vista da astronomia e da fisiologia / por Camille Flammarion, ... Flammarion, Camille (1842-1925)

ACESSE AQUI:

https://gallica.bnf.fr/ark:/12148/bpt6k5650110j/f2.item.texteImage#

 

http://www.noticiasespiritas.com.br/2016/JUNHO/03-06-2016_arquivos/image040.jpg

Camille Flammarion em seu observatório de Juvisy-sur-Orge (1880)

Imagem/fonte:

 https://pt.wikipedia.org/wiki/Camille_Flammarion#/media/File:Camille_Flammarion_at_the_eyepiece_of_his_9%C2%BD-inch_Bardou_refractor_at_his_Juvisy_observatory.jpg

 

http://www.noticiasespiritas.com.br/2016/JUNHO/03-06-2016_arquivos/image041.jpg

Sessão espírita na casa de Camille Flammarion (França, 25-11-1898)

Imagem/fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Camille_Flammarion#/media/File:Eusapia-Palladino-levitation--table.jpg

 

https://gallica.bnf.fr/ark:/12148/bpt6k408619m/f4.highres

Livro da Camille Flammarion:

L´Atmosphère: météorologie populaire

ACESSE AQUI: https://gallica.bnf.fr/ark:/12148/bpt6k408619m.texteImage

 

 

LIVRO ILUSTRADO COM 808 PÁGINAS

 

https://gallica.bnf.fr/ark:/12148/bpt6k408619m/f62.highres

Torricelli que inventou o Barômetro

Ilustração do livro: L´Atmosphère: météorologie populaire de Camille Flammarion

Fonte: : https://gallica.bnf.fr/ark:/12148/bpt6k408619m/f62.item.texteImage

Página: 57

Lavoisier analisando o ar atmosférico.

Ilustração do livro: L´Atmosphère: météorologie populaire de Camille Flammarion

Fonte: : https://gallica.bnf.fr/ark:/12148/bpt6k408619m/f86.item.texteImage

Página: 80

Arco Íris. L´arc-en-ciel

Ilustração do livro: L´Atmosphère: météorologie populaire de Camille Flammarion

Fonte: https://gallica.bnf.fr/ark:/12148/bpt6k408619m/f220.item.texteImage

página 212

Paisagem de verão.

Ilustração do livro: L´Atmosphère: météorologie populaire de Camille Flammarion

Fonte: https://gallica.bnf.fr/ark:/12148/bpt6k408619m/f390.item.texteImage.zoom

Página 378

Paisagem de Inverno

 Ilustração do livro: L´Atmosphère: météorologie populaire de Camille Flammarion

Fonte: https://gallica.bnf.fr/ark:/12148/bpt6k408619m/f419.item.texteImage.zoom

Página 406

O Ciclone.

Ilustração do livro: L´Atmosphère: météorologie populaire de Camille Flammarion

Fonte: https://gallica.bnf.fr/ark:/12148/bpt6k408619m/f585.item.texteImage

Página 570

Universum

Universum: representação do Universo elaborada e usada pelo astrônomo na obra

“L’ atmosphère: météorologie populaire”. (Paris, 1888). Coloração de Heikenwaelder Hugo, Viena 1998)

Imagem/fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Camille_Flammarion#/media/File:Universum.jpg

 

 

Camille Flammarion

 

Nascido em Montigny- Le-Roy, França, no dia 26 de fevereiro de 1842, e desencarnado em Juvissy no mesmo país, a 4 de junho de 1925. Flammarion foi um homem cujas obras encheram de luzes o século XIX. Ele era o mais velho de uma família de quatro filhos, entretanto, desde muito jovem se revelaram nele qualidades excepcionais. Queixava- se constantemente que o tempo não lhe deixava fazer um décimo daquilo que planejava. Aos quatro anos de idade já sabia ler, aos quatro e meio sabia escrever e aos cinco já dominava rudimentos de gramática e aritmética. Tornou- se o primeiro aluno da escola onde freqüentava. Para que ele seguisse a carreira eclesiástica, puseram- no a aprender latim com o vigário Lassalle. Flammarion conheceu o Novo Testamento e a Oratória. Em pouco tempo estava lendo os discursos de Massilon e Bonsuet. O padre Mirbel falou da beleza da ciência e da grandeza da Astronomia e mal sabia que um de seus auxiliares lhe bebia as palavras. Esse auxiliar era Camille Flammarion, aquele que iria ilustrar a letra e a significação galo- romana do seu nome -- Flammarion: "Aquele que leva a luz". Nas aulas de religião era ensinado que uma só coisa é necessária: "a salvação da alma", e os mestres falavam: "De que serve ao homem conquistar o Universo se acaba perdendo a alma?". Foi dura a vida dos Flammarions, e Camille compreendeu o mérito de seu pai entregando tudo aos credores. Reconhecia nele o mais belo exemplo de energia e trabalho, entretanto, essa situação levou- o a viver com poucos recursos. Camille, depois de muito procurar, encontrou serviço de aprendiz de gravador, recebendo como parte do pagamento casa e comida. Comia pouco e mal, dormia numa cama dura, sem o menor conforto; era áspero o trabalho e o patrão exigia que tudo fosse feito com rapidez. Pretendia completar seus estudos, principalmente a matemática, a língua inglesa e o latim. Queria obter o bacharelado e por isso estudava sozinho à noite. Deitava- se tarde e nem sempre tinha vela. Escrevia ao clarão da lua e considerava- se feliz. Apesar de estudar à noite, trabalhava de 15 a 16 horas por dia. Ingressou na Escola de desenho dos frades da Igreja de São Roque, a qual freqüentava todas as quintas- feiras. Naturalmente tinha os domingos livres e tratou de ocupá-los. Nesse dia assistia as conferências feitas pelo abade sobre Astronomia. Em seguida tratou de difundir as associações dos alunos de desenho dos frades de São Roque, todos eles aprendizes residentes nas vizinhanças. Seu objetivo era tratar de ciências, literatura e desenho, o que era um programa um tanto ambicioso. Aos 16 anos de idade, Camille Flammarion foi presidente da Academia, a qual, ao ser inaugurada, teve como discurso de abertura o tema "As Maravilhas da Natureza". Nessa mesma época escreveu "Cosmogonia Universal", um livro de quinhentas páginas; o irmão, também muito seu amigo, tomou- se livreiro e publicava- lhe os livros. A primeira obra que escreveu foi "O Mundo antes da Aparição dos Homens", o que fez quando tinha apenas 16 anos de idade. Gostava mais da Astronomia do que da Geologia. Assim era sua vida: passar mal, estudar demais, trabalhar em exagero. Um domingo desmaiou no decorrer da missa, por sinal, um desmaio muito providencial. O doutor Edouvard Fornié foi ver o doente. Em cima da sua cabeceira estava um manuscrito do livro "Cosmologia Universal". Após ver a obra, achou que Camille merecia posição melhor. Prometeu- lhe, então, colocá-lo no Observatório, como aluno de Astronomia. Entrando para o Observatório de Paris, do qual era diretor Levèrrier, muito sofreu com as impertinências e perseguições desse diretor, que não podia conceber a idéia de um rapazola acompanhá-lo em estudos de ordem tão transcendental. Retirando- se em 1862 do Observatório de Paris, continuou com mais liberdade os seus estudos, no sentido de legar à Humanidade os mais belos ensinamentos sobre as regiões silenciosas do Infinito. Livre da atmosfera sufocante do Observatório, publicou no mesmo ano a sua obra "Pluralidade dos Mundos Habitados", atraindo a atenção de todo o mundo estudioso. Para conhecer a direção das correntes aéreas, realizou, no ano de 1868, algumas ascensões aerostáticas. Pela publicação de sua "Astronomia Popular", recebeu da Academia Francesa, no ano de 1880, o prêmio Montyon. Em 1870 escreveu e publicou um tratado sobre a rotação dos corpos celestes, por meio do qual demonstrou que o movimento de rotação dos planetas é uma aplicação da gravidade às suas densidades respectivas. Tornando- se espírita convicto, foi amigo pessoal e dedicado de Allan Kardec, tendo sido o orador designado para proferir as últimas palavras à beira do túmulo do Codificador do Espiritismo, a quem denominou "o bom senso encarnado". Suas obras, de uma forma geral, giram em torno do postulado espírita da pluralidade dos mundos habitados e são as seguintes: "Os Mundos Imaginários e os Mundos Reais", "As Maravilhas Celestes", "Deus na Natureza", "Contemplações Científicas", "Estudos e Leitura sobre Astronomia", "Atmosfera", "Astronomia Popular", "Descrição Geral do Céu", "O Mundo antes da Criação do Homem", "Os Cometas", "As Casas Mal- Assombradas", "Narrações do Infinito", "Sonhos Estelares", "Urânia", "Estela", "O Desconhecido", "A Morte e seus Mistérios", "Problemas Psíquicos", "O Fim do Mundo" e outras. Camille Flammarion, segundo Gabriel Delanne, foi um filósofo enxertado em sábio, possuindo a arte da ciência e a ciência da arte. Flammarion "poeta dos Céus", como o denominava Michelet tornou - se baluarte do Espiritismo, pois, sempre coerente com suas convicções inabaláveis, foi um verdadeiro idealista e inovador. Fonte: Grandes Vultos do Espiritismo.

 

(Texto copiado de https://www.febnet.org.br/wp-content/uploads/2012/06/Camille-Flammarion.pdf)

http://www.noticiasespiritas.com.br/2016/JUNHO/03-06-2016_arquivos/image039.jpg

Camille Flammarion

Imagem: https://pt.wikipedia.org/wiki/Camille_Flammarion

http://www.noticiasespiritas.com.br/2018/JUNHO/02-06-2018_arquivos/image067.jpg

astrônomo francês Camille Flammarion (1842-1925), em pé, e o compositor francês Camille Saint-Saëns (1835-1921), sentado no estudo de Flammarion em 1921.

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Camille_Flammarion,_Camille_Saint-Sa%C3%ABns,_1921.jpg

 

VEJA INFORMAÇÕES E IMAGENS DE CAMILLE FLAMMARION E SEU TRABALHO

https://www.erbzine.com/mag31/3197.html

  https://www.erbzine.com/mag31/3197a.html

 

File:Juvisy-sur-Orge - Observatoire.jpg

Observatoire Camille Flammarion à Juvisy-sur-Orge. Imagem/autor: Deletere

Copiado de: https://fr.wikipedia.org/wiki/Juvisy-sur-Orge

 

 

Juvisy-sur-Orge ( pronuncia-se [  ʒ ʁ ɔ ʁ ʒ ]  ; ouça ) é uma comuna francesa localizada nas margens do Sena, dezenove quilômetros a sudeste de Paris, no departamento de o Essonne na região Île-de-France . Faz parte do cantão de Athis-Mons e da Metrópole da Grande Paris .

Leia mais:

https://fr.wikipedia.org/wiki/Juvisy-sur-Orge

Arquivo: Juvisy - Bords de Seine.jpg

Margem do Sena com barcos em Juvisy. França.

Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Juvisy_-_Bords_de_Seine.jpg

 

http://www.noticiasespiritas.com.br/2020/MARCO/02-03-2020_arquivos/image024.jpg

Jornal L´Echo de Paris do dia 05-06-1925 de Paris  anuncia a morte de Camille Flammarion ocorrida em 03-06-1925.

Fonte: https://gallica.bnf.fr/ark:/12148/bpt6k811819c.item

http://www.noticiasespiritas.com.br/2020/MARCO/02-03-2020_arquivos/image025.jpg

Funeral de Camille Flammarion (26-02-1842 / 03-06-1925)

6/6/25, observatório Juvisy, funeral de Camille Flammarion: [foto da imprensa] / [Agence Rol]

Imagem/fonte: https://gallica.bnf.fr/ark:/12148/btv1b53147823b.item

 

 

Victor Marie Hugo

Besançon 26-02-1802 / Paris 22-05-1885

 

Victor Marie Hugo, que se imortalizou no mundo das Letras como Victor Hugo, tornou-se universalmente respeitado como o mais refinado poeta, romancista e dramaturgo do século XIX.

Nasceu na cidade de Besançon no dia 26 de fevereiro de 1802. Seu pai foi o general napoleônico Joseph Leopold Sigisbert Hugo, também conhecido como o conde "Sigisberto" Hugo.

Victor Marie Hugo viveu os seus primeiros anos na França, na Itália e na Espanha, retornando, depois, definitivamente à França.

Muito cedo, sua espantosa precocidade fora notada pelos que rodeavam-no. Aos dez anos de idade sabia como ninguém versejar. Já, nessa tenra idade dominava as técnicas da rima e da métrica com perfeição admirável. Sua poesia era sublime e sua prosa um verdadeiro poema.

E foi exatamente a sua maravilhosa arte de escrever que o levou a ingressar na Academia de Letras Francesa em 1841. Quatro anos depois ele foi escolhido como "Par" da França.

Seu trabalho literário-poético consagrou-o como um dos maiores representantes da escola romântica. Fez sua estréia literária em 1822, aos 20 anos de idade, com o livro "Odes e Poesias Diversas". Seu romance "Nossa Senhora de Paris" mais conhecido como O Corcunda de Notre-Dame, publicado em 1831, tornou-se um Best-Seller mundial e foi transformado em filme, que emocionou e arrancou lágrimas de multidões. Trinta e um anos depois (1862), publicou provavelmente seu mais famosos romance: "Os Miseráveis".

 

Espírito democrático, amante da liberdade com tendência socialista, não demorou a enamorar-se da arte de fazer política...

Após a revolução de 1848, da qual foi co-participante, ingressou na Assembléia Constituinte e também na Assembléia Legislativa. Entre as celebridades políticas da época, destacou-se pela sua tenaz e eloqüente defesa da democracia.

Em 1851, inesperadamente surgiu o golpe de Estado, liderado por Luís Napoleão Bonaparte (Napoleão III) contra o qual o deputado Victor Hugo organizou uma base de resistência, mas seus esforços foram ineficazes ante a violência das tropas e da passividade do povo. Foi proscrito e pressionado a sair do país. Optou por asilar-se na Bélgica a princípio e depois, em 1852, na ilha inglesa de Jersey, uma ilha do Canal da Mancha. Sua família: esposa e filhos viera unir-se a ele. Foi um longo exílio: 18 anos. A partir de 1855 eles mudaram-se para a ilha de Guernesy. Regressando à terra mãe somente em 1870, reingressando à política e não mais saiu da Assembléia Legislativa até o momento em que foi chamado à Estância de cima...

Sua obras mais celebres foram as seguintes: Na poesia: Cantos do Crepúsculo, Odes e Baladas, As Orientais, Folhas de Outono, Vozes Interiores, Os Castigos, As Contemplações, Lendas dos Séculos; No Romance: Nossa Senhora de Paris, Os Miseráveis, Os Trabalhadores do Mar, Noventa e Três, O Homem que Ri no Teatro, Cromwel, Hernani e Ruy Blas, Marion Delorme, O Rei Diverte-se, Os Burgueses, Lucrécia Borges e Maria Tudor.

O número e a importância de suas obras, a influência que exerceu em sua época fizeram de Victor Hugo uma das maiores personalidades do século. De um grande poder de imaginação e duma espantosa fecundidade; duma sensibilidade penetrante que abrangia tudo. Ele foi além do mais maravilhoso joalheiro do verso, o poeta lírico mais pujante, mais variado e mais completo da literatura francesa.

Nos estudos filosóficos de caráter ocultista inclui-se os conhecimentos das doutrinas orientais e um pouco mais tarde ele procurou também inteirar-se sobre as revelações através de criteriosa e sensata pesquisa de um outro notável francês, o ilustre professor Léon Hyppolite Denizard Rivail, mais tarde Allan Kardec.

O estudo em torno do "sobrenatural" o apaixonou sobremaneira. O contato com os espíritos constituiu-se-lhe numa necessidade intransferível. Foi exatamente durante o exílio e mais particularmente em Jersey, uma ilha do Canal da Mancha, que os fator mediúnicos mais extraordinários secederam-se-lhe, mudando inteiramente o seu modo se ser.

Instalando-se na Ilha, Hugo e sua família passaram a residir numa modesta casa que ficaria conhecida como "Marine Terrace" (Terraço Marinho).

O Terraço Marinho era amplamente freqüentado, normalmente por outros exilados franceses. A rotina do local mudou radicalmente a partir do dia 6 de setembro de 1853, data em que chegou ali, vinda de Paris, a poetisa, romancista e teatróloga Madame Delphine de Girardin, trazendo em sua bagagem as últimas novidades então em voga na grande capital, onde se sobressaia de maneira inusitada o contato com os mortos através da tiptologia (batida dadas por uma mesa). Hugo, evidentemente, mostrou-se incrédulo, muito embora Madame Delphine tenha lhe afiançado, sob juramento, que "as mesas não só davam pancadinhas e se inclinavam misteriosamente, como, também, podiam ser induzidas a bater palavras inteiras e sentenças em código". Tudo isso era demais para o grande escritor, mesmo já iniciado no estudo das coisas do Além.

A curiosidade fora maior do que a dúvida. As experiências com o mobiliário da casa tornara-se logo uma imposição. Todavia, o resultado foi decepcionante e a Madame Girardin apressou-se um justificar o fracasso; "Os espíritos não são como cavalos de carro de aluguel, prontos a qualquer hora para atender uma ordem". E ela tinha razão, pois que conhecera de perto o fenômeno e dele não tinha a menor dúvida. Foi ao comércio da Ilha e comprou uma mesinha de três pernas. No retorno ao Terraço convenceu Hugo a participar de uma nova sessão, em que ela esperava estabelecer contato com os espíritos. Naquela noite memorável a mesinha bateu as letras que, juntas, formavam o nome Lèopoldine, nome da filha de Victor Hugo, desencarnada em 1843 num acidente de barco no rio Sena. A morte da jovem o deixara inconsolável. E a mesinha de três pernas não mais parou de dar o seu "recado", mesmo depois da partida de Madame Delphine. As experiências continuaram até 1855, contando sempre com a presença de Victor Hugo, sua esposa, a Sra. Adèle Foucher, de sua filha de mesmo nome e seus dois filhos, Charles Victor ( que era médium) e François Victor, de Auguste Vacquerie, que fora cunhado de Léopoldine e de convidados.

Os famosos acontecimentos espirituais de Hydesville, nos Estados Unidos, com a família Fox, considerados historicamente como as primeiras sementes do Espiritismo, lançadas na Terra, deram-se em 1848. E os fenômenos das mesas falantes, que surpreenderam os europeus, tem como marco o ano de 1850. E já em 1853, Victor Hugo já participava de experiências mediúnicas e firmava suas idéias filosóficas em torno da imortalidade, da sobrevivência e da reencarnação: "quem nos diz que eu não me torne a encontrar aqui? Quando me curvar no túmulo, não direi como tantos outros: terminei a minha jornada. Não, a sepultura não é um beco sem saída, é uma avenida: ela se fecha no crepúsculo, ela reabre na aurora!".

Allan Kardec, em 1863, já considerava Victor Hugo um precursor do Espiritismo, em face de suas idéias em torno da imortalidade, da sobrevivência e da reencarnação, tendo publicado uma nora na Revista Espírita de agosto daquele ano, tecendo comentários acerca de uma carta que Victor Hugo enviou a Lamartine de Alphonse, poeta francês, (1790-1869), em face da desencarnação de sua esposa.

Os primeiro contatos de Victor Hugo com os desencarnados obedeceu ao critério da simples curiosidade e da mera especulação em torno do "sobrenatural", que gerou muitas críticas, principalmente da atriz Julielle Drouet, que era sua amante, e que lhe disse através de um bilhete: "Eu tenho a impressão de que existe algo perigoso para a razão nestas espécies de brincadeiras, quando elas não são levadas a sério e ímpio se contivesse a mínima parcela de fraude".

Na época quase todos os homens bem situados na sociedade tinham amante, fato esse que engrandece sobremaneira o caráter de sua esposa, Adèle Foucher, que soube suportar esse longo pesadelo com generosa dignidade.

André Maurois em "The Life of Victor Hugo", escrevera:

"Victor Hugo acolheu as revelações com seriedade mortal" (...) "estava profundamente emocionado por descobrir que os espíritos falavam sua própria filosofia. As sessões em Marine Terrace desempenharam um grande papel na evolução do seu caráter. Ele acreditou ser perfeitamente natural que as almas desencarnadas houvessem escolhido uma mesa em Jersey, como um meio para se comunicar. Acreditou, com sinceridade, que sua filosofia recebera por este meio e diretamente da fonte divina, uma espécie de solene consagração".

Somente em 1873, Hugo voltou a relacionar-se com os mortos. Agora, porém, mais experiente e mais responsável. Contudo teve de enfrentar críticas ácidas dos "entendidos", sofreu pressões dos reacionários, etc. Victor Hugo prosseguia lutando em prol da liberdade, da fraternidade e do amor entre os homens. Com essa preocupação de implantar Deus no íntimo de cada um ele chegou no congresso pela paz, realizado em Lausanne, em que afirmou:

"Sou cidadão de todo homem que pensa!". "A cabeça do homem do povo" está cheia de princípios úteis... Cultivai, decifrai, regai, esclarecei, moralizai, utilizai essa cabeça e não tereis necessidade de corta-la!".

 

Profissão de fé

Corajosamente, em setembro de 1854, três anos antes do lançamento de "O Livro dos Espíritos", na França, fizera sua profissão de fé, confirmando suas idéias religiosas: "Tenho uma pergunta grave a fazer: os seres que povoam o Invisível e que lêem os nossos pensamentos, sabem que há 25 anos me ocupo dos assuntos que a mesa suscita e aprofunda. Mas de uma vez a mesa me tem falado desse trabalho; a Sombra do Sepulcro incitou-me a terminá-lo. Nesse trabalho, evidentemente conhecido no Além; esse trabalho de 25 anos encontrara, apenas pela meditação, muitos resultados que compõem hoje a revelação da mesa; vira distintamente conformados alguns desses resultados sublimes; entrevira outros que viviam no meu espírito num estado de embrião confuso. Os seres misteriosos e grandes que me escutam, vêem, quando querem, no meu pensamento, como se vê numa gruta sem um archote; conhecem a minha consciência e sabem quando tudo o que acabo de dizer é rigorosamente exato, que fiquei por momentos contrariado, no meu miserável amor-próprio humano, pela revelação atual, que veio lançar à volta da minha lampadazinha de mineiro o clarão dum raio ou dum meteoro. Hoje, tudo o que eu vira por inteiro é confirmado pela mesa: e as meias revelações a mesa completa. Neste estado de alma escrevi: "O ser que se chama Sombra do Sepulcro aconselhou-me a terminar a obra começada; o ser que se chama idéia foi mais longe ainda e "ordenou-me" que fizesse versos atraindo a piedade para os seres cativos e punidos, que compõem o que parece aos não videntes a Natureza Morta. Obedeci. Fiz versos que a idéia me impôs".

Não é pois de admirar-se que Victor Hugo acreditasse na pluralidade dos mundos habitados e na reencarnação. No seu "Journal del LÉxil", ele registrou essa jóia:

"Deus é. Deus sendo absoluto, perfeito, não criou o perfeito, o absoluto porque seria reproduzir-se; então Deus criou o imperfeito e o relativo e criou o homem. O homem sofre porque está dentro do imperfeito e do relativo". (...) "Todos os mundos progridem: eles estão todos em trabalho. Nossa Terra é um desses mundos, cujo número é incalculável. Nosso globo passou sucessivamente por tempos mais ou menos bárbaros, isto é, passou do estado selvagem ao estado bárbaro e do estado bárbaro ao estado civilizado... O dia moral começa: o dia moral se levanta na França. Em Paris, ele se manifesta, apenas em raros espíritos, no número dos quais se encontram todos os homens de gênio, espécie de semi-deuses, desde os homens de gênio inventivo, até os homens de gênio nas Artes, na Filosofia e no pensamento".

 

Retorno à Pátria Maior

Aos 22 de maio de 1885, Victor Hugo, esse extraordinário gênio das letras francesas, retornara ao mundo dos Espíritos. Vivera proficuamente 84 anos. A França enlutou-se. Incalculável número de conterrâneos, misturados a outro tanto de estrangeiros, formaram fileiras ao longo da Champs-Elysèes. O Arco do Triunfo "foi acortinado de negro". Seu amigo Augusto Vacquerie faria prevalecer a derradeira vontade do extinto, consignada em testamento: "Deixo 50.000 francos aos pobres. Desejo que me levem ao cemitério na carreta dos pobres. Recuso as orações de todas as igrejas. Creio em Deus".

Hoje, o Espírito Victor Hugo, lúcido e imortal, continua oferecendo-nos sua palavra doce e espiritualizada, não por meio das célebres mezinhas, mas através da psicografia. Em 1923, portanto, 38 anos depois da morte do poeta francês, a médium mineira, de Juiz de Fora (1878 - 1969) Zilda Gama lançava do genial escritor:"Na Sombra e na Luz" (1923), "Redenção" (1931), "Do Calvário ao Infinito" (1944), "Dor Suprema" (1945), "Almas Crucificadas" e "O Solar de Apolo (1946)".

Divaldo Pereira Franco afirmara que Zilda Gama fora Leopoldine, a filha acidentada de Victor Hugo. Pela psicografia de Divaldo Pereira Franco, o gênio francês já escreveu: "Parias em Redenção", "Sublime Expiação", "Do Abismo às Estrelas", "Calvário de Libertação", e "Árdua Ascensão".

 

FontesArtigo do jornal Correio Fraterno ( junho de 2003), por Cirso Santiago, baseado em "Gênios ou Ingênuos" de Aloysio Alfredo Silva/Instituto Maria e "Revista Espírita Internacional de Espiritismo (03 de 2003).

 

 

(Texto copiado do site http://www.camilleflammarion.org.br/bio_victor_hugo.htm em 25-02-2015))

 

 

 

 

 

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Victor Hugo

Imagem/fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Victor_Hugo#mediaviewer/File:Victor_Hugo.jpg

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Local de nascimento de Victor Hugo, em Besançon, França

Imagem/fonte: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Victor_Hugo_birthplace.jpg

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Busto de Victor Hugo por Rodin

Museu Rodin, Paris. Foto Ismael Gobbo

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Catedral Notre Dame, Paris, França. Foto Ismael Gobbo

Em O Corcunda de Notre Dame, Victor Hugo faz referências à arquitetura da Catedral.

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Vitrais na Catedral Notre Dame, Paris. Foto Ismael Gobbo

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Culto na Catedral Notre Dame, Paris, França. Foto Ismael Gobbo

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O Corcunda de Notre Dame, e Esmeralda, personagens da obra de Victor Hugo, em cena do filme de 1923.

Imagem/fonte: http://en.wikipedia.org/wiki/Quasimodo

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O grande e belo monumento em estilo neoclássico do Panteão,  em Paris, França.  No  local estão sepultadas

dezenas de personalidades famosas como: Fénelon, Victor Hugo, Braille, Voltaire. Foto Ismael Gobbo

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(Recebido em email de Leopoldo Zanardi, Bauru, SP)

 

 

 

 

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