Notícias do Movimento Espírita São Paulo, SP, sexta-feira, 21 de janeiro de 2022 Compiladas por Ismael Gobbo |
|
Notas |
1. Recomendamos confirmar junto aos organizadores os eventos aqui divulgados. Podem ocorrer cancelamentos ou mudanças que nem sempre chegam ao nosso conhecimento. 2. Este e-mail é uma forma alternativa de divulgação de noticias, eventos, entrevistas e artigos espíritas. Recebemos as informações de fontes diversas via e-mail e fazemos o repasse aos destinatários de nossa lista de contatos de e-mail. Trabalhamos com a expectativa de que as informações que nos chegam sejam absolutamente espíritas na forma como preconiza o codificador do Espiritismo, Allan Kardec. Pedimos aos nossos diletos colaboradores que façam uma análise criteriosa e só nos remetam para divulgação matérias genuinamente espíritas.
3. Este trabalho é pessoal e totalmente gratuito, não recebe qualquer tipo de apoio financeiro e só conta com ajuda de colaboradores voluntários. (Ismael Gobbo).
|
Atenção |
Se você tiver dificuldades em abrir o arquivo, recebê-lo incompleto ou cortado e fotos que não abrem, clique aqui:
https://www.noticiasespiritas.com.br/2022/JANEIRO/21-01-2022.htm
No Blog onde é postado diariamente: http://ismaelgobbo.blogspot.com.br/
Ou no Facebook: https://www.facebook.com/ismael.gobbo.1
|
Os últimos 5 emails enviados |
DATA ACESSE CLICANDO NO LINK
20-01-2022 https://www.noticiasespiritas.com.br/2022/JANEIRO/20-01-2022.htm 19-01-2022 https://www.noticiasespiritas.com.br/2022/JANEIRO/19-01-2022.htm 18-01-2022 https://www.noticiasespiritas.com.br/2022/JANEIRO/18-01-2022.htm 17-01-2022 https://www.noticiasespiritas.com.br/2022/JANEIRO/17-01-2022.htm 15-01-2022 https://www.noticiasespiritas.com.br/2022/JANEIRO/15-01-2022.htm
|
Amor Infinito Trabalha e conseguirás |
(Recebido em email de Leopoldo Zanardi, Bauru, SP) |
Viver melhor |
Pelo Espírito André Luiz. Psicografia de Francisco Cândido Xavier. Livro: Respostas da Vida. Lição nº 04. Página 28.
Todos queremos ser felizes, viver melhor. Entretanto, ouçamos a experiência. A felicidade não é um tapete mágico. Ela nasce do bem que você espalhe, não daqueles que se acumulam inutilmente. Tanto isto é verdade que a alegria é a única doação que você pode fazer sem possuir nenhuma. Você pode estar em dificuldade e suprimir muitas dificuldades dos outros. Conquanto às vezes sem qualquer consolação, você dispõe de imensos recursos para reconfortar e reerguer os irmãos em prova ou desvalimento. A receita de vida melhor será sempre melhorar-nos, através da melhora que venhamos a realizar para os outros. A vida é dom de Deus em todos. E quem serve só pra si não serve para os objetivos da vida, porque viver é participar, progredir, elevar, integrar-se. Se aspiramos a viver melhor, escolhamos o lugar de servir na causa do bem de todos. Para isso, não precisa você condicionar-se a alheios pontos de vista. Engaje-se na fileira dos servidores que se lhe afine com as aptidões. Aliste-se em qualquer serviço no bem comum. É tão importante colaborar na higiene do seu bairro ou na construção de uma escola, quanto auxiliar a uma criança necessitada ou prestar apoio a um doente. Procure a paz, garantindo a paz onde esteja. Viva em segurança, cooperando na segurança dos outros. Aprendamos a entregar o melhor de nós à vida que nos rodeia e a vida nos fará receber o melhor dela própria. Seja feliz, fazendo os outros felizes. Saia de você mesmo ao encontro dos outros, mas não resmungue, nem se queixe contra ninguém. E os outros nos farão encontrar Deus. Não
julgue que semelhante instrução seja assunto unicamente para você que ainda
se acha na Terra. Se você acredita que os chamados mortos estão
em paz gratuita, o engano é seu, porque os mortos se quiserem
paz que aprendam a sair de si mesmos e a servirem também.
(Texto recebido em email do pesquisador e divulgador Antonio Sávio, Belo Horizonte, MG) |
Flor da Pitaya. Abre por apenas uma noite e fenece. Foto Ismael Gobbo. |
Cultivando jardins. Parque da Independência, Rosário, Argentina. Fotos Ismael Gobbo |
Três virtudes. Placa 2: Paciência, de corpo inteiro sentada de perfil esquerdo olhando para cima, usando uma coroa de flores e apoiando a mão em um livro em uma saliência, diante de uma coluna. Título: " 2 Patientia ". Na margem inferior, a inscrição em latim: " Excitat, et digna constans Patientia laude Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Three_virtues_Patientia.jpg |
Sabedoria sem diplomas |
Ele é um lojista diferente. Não se altera diante das costumeiras oscilações do mercado, mas sofre quando um de seus empregados tem um problema qualquer. A maneira calma de falar, o respeito pela opinião dos outros, e a ponte do diálogo sempre estendida, é sua prática administrativa. Ele nunca fez um curso de administração, pouco entende de contabilidade e de economia, porém, sabe como se consegue estimular uma equipe para alcançar os objetivos. Um homem simples, sem diplomas, mas com grande sabedoria. Faz reuniões periódicas e ouve o que os funcionários têm a dizer. Em tempos difíceis, não acena com possibilidade de dispensa. Entretanto, costuma esclarecer que a estabilidade da loja depende do esforço de cada um. Os funcionários chegam visivelmente alegres pela manhã, e terminam o dia com a mesma disposição de ânimo, até mesmo em dias de pouco movimento na loja. Naturalmente que existem metas a serem alcançadas, contudo, ninguém se desespera quando não consegue, vez ou outra. Essa prática traz benefícios tanto para o patrão como para funcionários e clientes. A preocupação do lojista é com o bem-estar geral, acima do lucro. Isso faz com que não precise se desgastar com funcionários insatisfeitos, rebeldes, infelizes. Por outro lado, as vendas e o lucro acabam sendo uma consequência natural, pois o cliente se sente acolhido e respeitado. Os funcionários se sentem seguros. A maioria está na loja há vários anos, e nenhum deles pretende sair. Afinal, quem não gostaria de trabalhar num lugar assim? Nesse local, existe respeito, sinceridade, comprometimento, confiança e lealdade, de ambas as partes... Na verdade, segundo alguns especialistas, essa é a verdadeira liderança. A liderança compartilhada, a autoridade real, contrária ao despotismo e à tirania, que oprimem e infelicitam. Se todos os administradores tivessem essa consciência e agissem com seus subordinados, conforme gostariam que com eles agissem, a sociedade seria mais feliz. Todos se levantariam, a cada manhã, com bom ânimo para ir trabalhar, porque estariam se dirigindo para um lugar onde podem produzir, se sentir bem e serem respeitados. Quem não gosta de ser valorizado, ouvido e benquisto? Se somos administradores, consideremos que o comprometimento da nossa equipe não se dará por decreto. Somos seres humanos, acima de tudo. Patrões e empregados temos sentimentos, sofremos, choramos, temos problemas, amamos e desejamos ser felizes. Se somos funcionários, busquemos agir, com aqueles que dividem o ambiente de trabalho conosco, como gostaríamos de ser tratados. Se somos líderes de equipe, consideremos que, em vez de mandarmos e sermos obedecidos, talvez até temidos, seria mais coerente praticar a liderança com humanidade e conquistar uma equipe comprometida, eficaz e invencível. Pensemos nisso. Afinal, nos encontramos a caminho do mundo de regeneração que começa, em verdade, dentro de cada um de nós. E se exterioriza através das nossas ações, das nossas atitudes. Redação do Momento
Espírita. Escute o áudio deste texto http://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=1277&stat=0
(Do site Feparana) |
Região comercial entre as ruas da Alfândega e Regente Feijó. Saara, Rio de Janeiro, RJ. Foto: Ismael Gobbo |
Movimentação de consumidores e vendedores em rua de Tiberíades, Israel. Foto: Ismael Gobbo. |
Loja em Jerusalém, Israel. Foto: Ismael Gobbo |
Desencarnação de Dirce Dall´Oca Ribeiro nesta quinta-feira, 20-01-2022. Grande vulto espírita de Araçatuba, SP |
Dirce Dall´Oca Ribeiro ( 31-10- 1928 /20-01-2022) Foto: Ismael Gobbo
Ás 17 horas desta quinta-feira, 20 de janeiro de 2022, desencarnou nossa companheira de ideal espírita, Dirce Dall´Oca Ribeiro, com 93 anos de idade. O sepultamento será nesta sexta-feira, 21/01. Completaremos em breve o local do velório e do sepultamento. (Com informações de Ester Mian da Cruz). |
REPUBLICAÇÃO EM HOMENAGEM À NOSSA QUERIDA COMPANHEIRA DE IDEAL ESPÍRITA DIRCE DALL´OCA RIBEIRO DESENCARNADA NA QUINTA-FEIRA, 20-01-2022, ÀS 17 HORAS. |
Live: “O Ponto de Vista”. Elsa Rossi 21-01-2022. |
(Recebido em email de Elsa Rossi) |
Informe Luz Espírita Acesse no link |
Clicar aqui: https://www.luzespirita.org.br/informe/informe.html
|
Mais um programa sobre Paulo em webTVs |
Em transmissão do dia 19 de janeiro foi iniciado pela webTV Rádio Brasil Espírita, de Maceió (Alagoas), um novo programa semanal com Cesar Perri. Na primeira apresentação sobre “Epístolas de Paulo à luz do Espiritismo” o expositor destacou as obras históricas e espíritas que se fundamenta e comentou aspectos marcantes da vida e transformação de Paulo de Tarso. Esse programa é levado ao ar todas as 4as feiras às 19 horas. Acesse pelo link: https://www.youtube.com/watch?v=NeYMouxX2SE
(Recebido em email de Cesar Perri Antonio Cesar Perri de Carvalho [acperri@gmail.com]) |
Site da União das Sociedades Espíritas do Estado de São Paulo. USE/SP |
ACESSE AQUI:
|
FEB- Federação Espírita Brasileira Atendimento Fraterno online |
Irradiação, Diálogo e EvangelhoO atendimento fraterno, ou atendimento espiritual, é uma das portas de entrada de uma casa espírita. É o espaço dedicado à recepção, acolhendo e orientando aqueles que se interessam e buscam esclarecimento sobre a Doutrina Espírita. Segundo o documento Orientação ao Centro Espírita, a Área tem como principal fundamento os ensinamentos de Jesus: “Pedi e vos será dado, buscai e achareis; batei e vos será aberto; pois todo aquele que pede recebe; o que busca acha e ao que bate se lhe abrirá”. Em virtude da pandemia da covid-19, a Federação Espírita Brasileira iniciou o Atendimento Fraterno também em formato online, onde as atividades de irradiação, diálogo fraterno e explanação do Evangelho são realizadas por meio de salas na plataforma Zoom ou por telefone, possibilitando que o auxílio e apoio chegue a todos que dele necessitarem. Para participar de cada atividade, basta entrar no link da sala no dia e horário indicados ou ligar para o número específico. Aproveitando a oportunidade de esclarecer como realizar as atividades online, a FEB produziu um conteúdo de apoio, onde é possível verificar recomendações para o ambiente online. Clique aqui e verifique as Recomendações para os participantes de Reuniões Virtuais. Confira os horários de cada atividade: Diálogo Fraterno: contatos podem ser feitos de segunda a sexta pelo número (61) 2101-6161 – Ramais 6 ou 8. Explanação do Evangelho: todas as quartas-feiras, das 18h15 às
18h45. Irradiação: todas as terças-feiras, das 19h às 20h.
(Informação em https://www.febnet.org.br/portal/2022/01/19/atendimento-fraterno-online/) |
Site da FEB- Federação Espírita Brasileira Brasília, DF |
Acesse: https://www.febnet.org.br/portal/
|
Use Regional de Marília Seminário virtual |
(Recebido em email de Donizete Pinheiro) |
Grupo Espírita Dr. Bezerra de Menezes Guarulhos, SP |
Acesse aqui:
|
Programação do Centro de Cultura Espírita de Caldas da Rainha, Portugal |
Exmºs Srs, As nossas mais cordiais saudações.
O Centro de Cultura Espírita de Caldas da
Rainha (CCE) informa que no próximo dia 21 de Janeiro de 2022, sexta-feira,
pelas 21h, vai levar a cabo uma palestra subordinada ao tema "Tintino,
um caminho para a luz" com o artista e professor de
teatro Edmundo Cezar, brasileiro radicado em Portugal. Durante o mês de Janeiro o CCE comemora o seu 19º aniversário ao serviço, filantrópico, da Humanidade, ficando, desde já, V. Exª convidado para as nossas conferências semanais. Esta associação fica na Rua Francisco Ramos, nº 34, r/c (Bº das Morenas - Caldas da Rainha). Fonte: Centro de Cultura Espírita
Tel: 938 466 898; 966 377 204; www.cceespirita.wordpress.com
- E-mail: ccespirita@gmail.com www.facebook.com/Centro-de-Cultura-Espírita-de-Caldas-da-Rainha-195515483836343/
(Recebido em email de Centro de Cultura Espírita Caldas da Rainha [ccespirita@gmail.com]) |
BUSS – Londres, Reino Unido Eventos espíritas informados por Elsa Rossi |
☘️Kind Regards☘️ Elsa Rossi - www.elsarossi.com www.buss.org.uk Chairperson of British Union of Spiritist Societies www.buss.org.uk | www.fb.com/uk.buss Address: Room 4, 1st floor, Oxford House, Derbyshire Street, Bethnal Green, London, E2 6HG, England, UK UK - CIO, No. 1136512 2021 - 175th Leon Denis birthday - Let's Celebrate - Let's promote the creation of small family groups for the study of the Gospel at Home, that is the key for World Peace.☘️ PPlease do not print this unless you really need to.
(Informações recebidas em email de Elsa Rossi [elsarossikardec@gmail.com]) |
Site da Federação Espírita do Estado de Bahia Salvador |
ACESSE AQUI:
|
24ª Conferência Estadual Espírita Federação Espírita do Paraná |
24ª Conferência Estadual Espírita A 24ª Conferência Estadual Espírita acontece entre os dias 11 e 13 de março de 2022, virtualmente. O evento, que tem como tema Esperanças e Consolações, reúne conferencistas de renome.1 A abertura será na sexta-feira (11), às 19h45, com conferência do orador espírita Divaldo Pereira Franco (BA). No sábado (12) e domingo (13) haverá seminários e palestras pelos conferencistas Alberto Almeida (PA), Alessandro Viana Vieira de Paula (SP), Divaldo Pereira Franco (BA), Jorge Godinho Barreto Nery (DF) e Sandra Borba Pereira (RN). Serviço: 24ª Conferência Estadual Espírita Tema: Esperanças e Consolações Oradores: Alberto Almeida, Alessandro Viana Vieira de Paula, Divaldo Pereira Franco, Jorge Godinho Barreto Nery e Sandra Borba Pereira. Data: 11/3 às 19h45; 12/3 das 8h30 às 20h e 14/3 das 9h às 13h30. Local: www.youtube.com/canalfep
Informações: Federação Espírita do Paraná Telefone (41) 3223-6174 ou momento@momento.com.br
Dados dos Conferencistas Divaldo Pereira FrancoÉ um dos mais consagrados oradores e médiuns da atualidade. Psicografou mais de 250 obras, que alcançaram mais de 10 milhões de exemplares, com vários títulos traduzidos para 17 idiomas. Há 70 anos, em parceria com Nilson de Souza Pereira, fundou a Mansão do Caminho, cujo trabalho de assistência social a milhares de pessoas carentes da cidade do Salvador tem conquistado a admiração e o respeito da Bahia, do Brasil e do mundo. A ela destina o produto da venda dos seus livros. Suas palestras, iniciadas em 1947, somam mais de 13 mil, em sessenta e cinco países. Idealizador do Movimento Você e a Paz, em 1998, presente hoje no Brasil e no Exterior. Os títulos e homenagens recebidos são inúmeros, sendo a mais recente a ofertada pelo Senado Federal, Comenda Zilda Arns, que lhe foi entregue em 20 de dezembro de 2021.
Alberto Almeida Natural de Belém, no Pará. Colabora com a União Espírita Paraense, é diretor da Associação Médico-Espírita do Pará e do Jardim das Oliveiras. Profere conferências, seminários, workshop e encontros coloquiais no Brasil e no Exterior. Tem publicadas oito obras. No Movimento Espírita do Paraná tem prestado sua colaboração desde outubro de 1991, na capital e demais localidades do Estado. Profissionalmente, é médico clínico geral e homeopata. Terapeuta de Família e Transpessoal.
Alessandro Viana Vieira de Paula Juiz de Direito. Membro da ABRAME (Associação Brasileira dos Magistrados Espíritas). Articulista da revista Reformador, da Federação Espírita Brasileira e do Jornal Mundo Espírita, da Federação Espírita do Paraná. Autor dos livros Jesus, o celeste amigo; Simples e complexos; Enigmas e soluções; Viver no mundo (em coautoria com Cristiane Beira) e Um tesouro inestimável, em três volumes, todos editados pela Fráter, de Niterói, com recursos revertidos ao Remanso Fraterno, de Niterói, Rio de Janeiro. A convite da FEP, iniciou sua efetiva participação no Movimento Espírita Estadual a partir de 30 de setembro de 2012.
Jorge Godinho Barreto Nery Expositor espírita desde 1983, divulgando o Espiritismo em diversos países. Membro do Conselho Superior e Presidente da Federação Espírita Brasileira – FEB. Reforça seu currículo a larga experiência administrativa na Força Aérea Brasileira, onde percorreu todos os postos em quarenta e oito anos de serviços prestados ao Brasil. Presidente da Federação Espírita Brasileira, eleito em 2015, veio ao Paraná, por primeira vez, em 14 de março de 2017.
Sandra Borba Pereira Doutora de Fundamentos da Educação, pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Pela Federação Espírita do Paraná, lançou os livros: Reflexões pedagógicas à luz do Evangelho, Saberes necessários à tarefa da Evangelização Infantojuvenil (em coautoria com Cláudia Farache), Cotidiano em reflexões espíritas, e os infantis O poder das palavras e O poder da gentileza. Articulista em jornais e revistas espíritas. É coordenadora adjunta de Infância da Área de Evangelização Infantojuvenil da Federação Espírita Brasileira. No Movimento Espírita do Paraná, teve sua primeira participação em 14 de dezembro de 1997.
Área de Comunicação Social Espírita/Federação Espírita do Paraná Dezembro 2021
(Recebido em email de divulgadoresbr@googlegroups.com; em nome de; nazarenofeitosa@gmail.com) |
Site Feparana Curitiba |
Acesse:
|
Se te for possível colabore com o Abrigo Ismael- Departamento da centenária União Espírita “Paz e Caridade”. Araçatuba, SP |
ACESSE O SITE AQUI: O Abrigo Ismael comemorou 80 anos no dia 3 de outubro de 2021
O União Espírita Paz e Caridade, desde o ano 1921, vem atuando para abrandar o sofrimento de idosas carentes, suprindo-lhes todas as suas necessidades. Atualmente, conta com uma equipe de enfermagem, auxiliares, nutricionista, assistente social, médico, e fornece seis refeições diárias, medicamentos, lazer, atividades físicas e lúdicas, visando sempre a maior qualidade de vida possível nesta fase da vida. Em todos esses anos sempre contou com a colaboração da sociedade araçatubense, o qual agradecemos de todo o coração.
|
O Evangelho Segundo o Espiritismo |
(Copiado do site Febnet) |
Cristo no Getsêmani. Pintura de Heinrich Hofmann Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Christ_in_Gethsemane.jpg |
Ecce homo. “Eis o homem”. Pilatos apresenta Jesus à multidão. Quadro de Antonio Ciseri. Imagem: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Eccehomo1.jpg
|
Guerra da Criméia: Florence Nightingale com sua lâmpada na cabeceira do paciente. Litografia colorida após H. Rae. magem/fonte:
|
Morte e vida. Óleo sobre tela de Gustav Klimt. Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Gustav_Klimt_-_Death_and_Life_-_Google_Art_Project.jpg |
Jesus e Nicodemos. Henry Ossawa Tanner Imagem/fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Henry_Ossawa_Tanner_-_Jesus_and_nicodemus.jpg
No diálogo de Jesus com Nicodemos falou o Mestre: "Ninguém pode ver o reino de Deus, se não nascer de novo." (João, 3,1-8)
|
Pedra que encima o dólmen de Allan Kardec no Cemitério Père Lachaise em Paris, França. Foto: Laura Emilia Michelin Gobbo Dizeres: “Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sem cessar, tal é a lei”
|
Amélie Gabrielle Boudet (23-11-1795 / 21-01-1883) |
Amélie Gabrielle Boudet Imagem internet
AMÉLIE GABRIELLE BOUDET Madame Rivail (Sra. Allan Kardec) nasceu em Thiais, cidade do menor e mais populoso Departamento francês – o Sena, aos 2 do Frimário do ano IV, segundo o Calendário Republicano então vigente na França, e que corresponde a 23 de Novembro de 1795. Filha de Julien-Louis Boudet, proprietário e antigo tabelião, homem portanto bem colocado na vida, e de Julie-Louise Seigneat de Lacombe, recebeu, na pia batismal o nome de Amélie-Gabrielle Boudet. A menina Amélie, filha única, aliando desde cedo grande vivacidade e forte interesse pelos estudos, não foi um problema para os pais, que, a par de fina educação moral, lhe proporcionaram apurados dotes intelectuais. Após cursar o colégio primário, estabeleceu-se em Paris com a família, ingressando numa Escola Normal, de onde saiu diplomada em professora de 1a . classe. Revela-nos o Dr. Canuto de Abreu que a senhorinha Amélie também foi professora de Letras e Belas Artes, trazendo de encarnações passadas a tendência inata, por assim dizer, para a poesia e o desenho. Culta e inteligente, chegou a dar à luz três obras, assim nomeadas: “Contos Primaveris”, 1825; “Noções de Desenho”, 1826; “O Essencial em Belas Artes”, 1828. Vivendo em Paris, no mundo das letras e do ensino, quis o Destino que um dia a Srta. Amélie Boudet deparasse com o Professor Hippolyte Denizard Rivail. De estatura baixa, mas bem proporcionada, de olhos pardos e serenos, gentil e graciosa, vivaz nos gestos e na palavra, denunciando inteligência admirável, Amélie Boudet, aliando ainda a todos esses predicados um sorriso terno e bondoso, logo se fez notar pelo circunspecto Prof. Rivail, em quem reconheceu, de imediato, um homem verdadeiramente superior, culto, polido e reto. Em 6 de Fevereiro de 1832, firmava-se o contrato de casamento. Amélie Boudet, tinha nove anos mais que o Prof. Rivail, mas tal era a sua jovialidade física e espiritual, que a olhos vistos aparentava a mesma idade do marido. Jamais essa diferença constituiu entrave à felicidade de ambos. Pouco tempo depois de concluir seus estudos com Pestalozzi, no famoso castelo suíço de Zahringen (Yverdun), o Prof. Rivail fundara em Paris um Instituto Técnico, com orientação baseada nos métodos pestalozzianos. Madame Rivail associou-se ao esposo na afanosa tarefa educacional que ele vinha desempenhando no referido Instituto havia mais de um lustro. Grandemente louvável era essa iniciativa humana e patriótica do Prof. Rivail, pois, não obstante as leis sucessivas decretadas após a Revolução Francesa em prol do ensino, a instrução pública vivia descurada do Governo, tanto que só em 1833, pela lei Guizot, é que oficial e definitivamente ficaria estabelecido o ensino primário na França. Em 1835, o casal sofreu doloroso revés. Aquele estabelecimento de ensino foi obrigado a cerrar suas portas e a entrar em liquidação. Possuindo, porém, esposa altamente compreensiva, resignada e corajosa, fácil lhe foi sobrepor-se a esses infaustos acontecimentos. Amparando-se mutuamente, ambos se lançaram a maiores trabalhos. Durante o dia, enquanto Rivail se encarregava da contabilidade de casas comerciais, sua esposa colaborava de alguma forma na preparação dos cursos gratuitos que haviam organizado na própria residência, e que funcionaram de 1835 a 1840. À noite, novamente juntos, não se davam a descanso justo e merecido, mas improdutivo. O problema da instrução às crianças e aos jovens tornara-se para Prof. Rivail, como o fora para seu mestre Pestalozzi, sempre digno da maior atenção. Por isso, até mesmo as horas da noite ele as dividia para diferentes misteres relacionados com aquele problema, recebendo em todos a cooperação talentosa e espontânea de sua esposa. Além de escrever novas obras de ensino, que, aliás, tiveram grande aceitação, o Prof. Rivail realizava traduções de obras clássicas, preparava para os cursos de Lévi-Alvarès, freqüentados por toda a juventude parisiense do bairro de São Germano, e se dedicava ainda, em dias certos da semana, juntamente com sua esposa, a professorar as matérias estatuídas para os já referidos cursos gratuitos. “Aquele que encontrar uma mulher boa, encontrará o bem e achará gozo no Senhor” - disse Salomão. Amélie Boudet era dessas mulheres boas, nobres e puras, e que, despojadas das vaidades mundanas, descobrem no matrimônio missões nobilitantes a serem desempenhadas. Nos cursos públicos de Matemáticas e Astronomia que o Prof. Rivail bi-semanalmente lecionou, de 1843 a 1848, e aos quais assistiram não só alunos, que também professores, no “Liceu Polimático” que fundou e dirigiu até 1850, não faltou em tempo algum o auxilio eficiente e constante de sua dedicada consorte. Todas essas realizações e outras mais, a bem do povo, se originaram das palestras costumeiras entre os dois cônjuges, mas, como salientou a Condessa de Ségur, deve-se principalmente à mulher, as inspirações que os homens concretizam. No que toca à Madame Rivail, acreditamos que em muitas ocasiões, além de conselheira, foi ela a inspiradora de vários projetos que o marido pôs em execução. Aliás, é o que nos confirma o Sr. P. J. Leymarie ( que com ambos privara ) ao declarar que Kardec tinha em grande consideração as opiniões de sua esposa. Graças principalmente às obras pedagógicas do professor Rivail, adotadas pela própria Universidade de França, e que tiveram sucessivas edições, ele e senhora alcançaram uma posição financeira satisfatória. O nome Denizard Rivail tornou-se conhecido nos meios cultos e além do mais bastante respeitado. Estava aberto para ele o caminho da riqueza e da glória, no terreno da Pedagogia. Sobrar-lhe-ia, agora, mais tempo para dedicar-se à esposa, que na sua humildade e elevação de espírito jamais reclamara coisa alguma. A ambos, porém, estava reservada uma missão, grandiosa pela sua importância universal, mas plena de exaustivos trabalhos e dolorosos espinhos. O primeiro toque de chamada verificou-se em 1854, quando o Prof. Rivail foi atraído para os curiosos fenômenos das “mesas girantes”, então em voga no Mundo todo. Outros convites do Além se seguiram, e vemos, em meados de 1855, na casa da Família Baudin, o Prof. Rivail iniciar os seus primeiros estudos sérios sobre os citados fenômenos, entrevendo, ali, a chave do problema que durante milênios viveu na obscuridade. Acompanhando o esposo nessas investigações, era de se ver a alegria emotiva com que ela tomava conhecimento dos fatos que descerravam para a Humanidade novos horizontes de felicidade. Após observações e experiências inúmeras, o professor Rivail pôs mãos à maravilhosa obra da Codificação, e é ainda de sua cara consorte, então com 60 anos, que ele recebe todo o apoio moral nesse cometimento. Tornou-se ela verdadeira secretária do esposo, secundando-o nos novos e bem mais árduos trabalhos que agora lhe tomavam todo o tempo, estimulando-o, incentivando-o no cumprimento de sua missão. Sem dúvida, os espíritas, muito devemos a Amélie Boudet e estamos de acordo com o que acertadamente escreveu Samuel Smiles: os supremos atos da mulher geralmente permanecem ignorados, não saem à luz da admiração do mundo, porque são feitos na vida privada, longe dos olhos do público, pelo único amor do bem. O nome de Madame Rivail enfileira-se assim, com muita justiça, entre os de inúmeras mulheres que a História registrou como dedicadas e fiéis colaboradoras dos seus esposos, sem as quais talvez eles não levassem a termo as suas missões. Tais foram, por exemplo, as valorosas esposas de Lavoisier, de Buckland, de Flaxman, de Huber, de Sir William Hamilton, de Stuart Mill, de Faraday, de Tom Hood, de Sir Napier, de Pestalozzi, de Lutero, e de tantos outros homens de gênio. A todas essas Grandes Mulheres, além daquelas muito esquecidas pela História, a Humanidade é devedora eterna! Lançado O Livro dos Espíritos, da lavra de Allan Kardec, pseudônimo que tomou o Prof. Rivail, este, meses depois, a 1o . de Janeiro de 1858, com o apoio tão somente de sua esposa, deu a lume o primeiro número da “Revue Spirite”, periódico que alcançou mais de um século de existência grandemente benéfica ao Espiritismo. Havia cerca de seis meses que na residência do casal Rivail, então situada à Rua dos Mártires n. 8, se efetuavam sessões bastante concorridas, exigindo da parte de Madame Rivail uma série de cuidados e atenções, que por vezes a deixavam extenuada. O local chegou a se tornar apertado para o elevado número de pessoas que ali compareciam, de sorte que em Abril de 1858 Allan Kardec fundava, fora do seu lar, a “Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas”. Mais uma obra de grave responsabilidade! Tomar tais iniciativas naquela recuada época, em que o despotismo clerical ainda constituía uma força, não era tarefa para muitos. Havia necessidade de larga dose de devotamento, firmeza de vistas e verdadeiro espírito de sacrifício. Ao casal Rivail é que coube, apesar de todos os escolhos e perigos que se lhe deparariam em a nova estrada, empreender, com a assistência e proteção do Alto, a maior revolução de idéias de que se teve notícia nos meados do século XIX. Allan Kardec foi alvo do ódio, da injúria, da calúnia, da inveja, do ciúme e do despeito de inimigos gratuitos, que a todo custo queriam conservar a luz sob o alqueire. Intrigas, traições, insultos, ingratidões, tudo de mal cercou o ilustre reformador, mas em todos os momentos de provas e dificuldades sempre encontrou, no terno afeto de sua nobre esposa, amparo e consolação, confirmando-se essas palavras de Simalen: “A mulher é a estrela de bonança nos temporais da vida.” Com vasta correspondência epistolar, proveniente da França e de vários outros países, não fosse a ajuda de sua esposa nesse setor, sem dúvida não sobraria tempo para Allan Kardec se dedicar ao preparo dos livros da Codificação e de sua revista. Uma série de viagens ( em 1860, 1861, 1862, 1864, etc, ) realizou Kardec, percorrendo mais de vinte cidades francesas, além de várias outras da Suíça e da Bélgica, em todas semeando as idéias espíritas. Sua veneranda consorte, sempre que suas forças lhe permitiam, acompanhou-o em muitas dessas viagens, cujas despesas, cumpre informar, corriam por conta do próprio casal. Parafraseando o escritor Carlyle, poder-se-ia dizer que Madame Allan Kardec, pelo espaço de quase quarenta anos, foi a companheira amante e fiel do seu marido, e com seus atos e suas palavras sempre o ajudou em tudo quanto ele empreendeu de digno e de bom. Aos 31 de Março de 1869, com 65 anos de idade, desencarnava, subitamente, Allan Kardec, quando ultimava os preparativos para a mudança de residência. Foi uma perda irreparável para o mundo espiritista, lançando em consternação a todos quantos o amaram. Madame Allan Kardec, quer partilhara com admirável resignação as desilusões e os infortúnios do esposo, agora, com os cabelos nevados pelos seus 74 anos de existência e a alma sublimada pelos ensinos dos Espíritos do Senhor, suportaria qualquer realidade mais dura. Ante a partida do querido companheiro para a Espiritualidade, portou-se como verdadeira espírita, cheia de fé e estoicismo, conquanto, como é natural, abalada no profundo do ser. No cemitério de Montmartre, onde, com simplicidade, aos 2 de Abril se realizou o sepultamento dos despojos do mestre, comparecia uma multidão de mais de mil pessoas. Discursaram diversos oradores, discípulos dedicados de Kardec, e por último o Sr. E. Muller, que logo no princípio do seu elogio fúnebre ao querido extinto assim se expressou: “Falo em nome de sua viúva, da qual lhe foi companheira fiel e ditosa durante trinta e sete anos de felicidade sem nuvens nem desgostos, daquela que lhe compartiu as crenças e os trabalhos, as vicissitudes e as alegrias, e que se orgulhava da pureza dos costumes, da honestidade absoluta e do desinteresse sublime do esposo; hoje, sozinha, é ela quem nos dá a todos o exemplo de coragem, de tolerância, do perdão das injúrias e do dever escrupulosamente cumprido.” Madame Allan Kardec recebeu da França e do estrangeiro, numerosas e efusivas manifestações de simpatia e encorajamento, o que lhe trouxe novas forças para o prosseguimento da obra do seu amado esposo. Desejando os espiritistas franceses perpetuar num monumento o seu testemunho de profundo reconhecimento à memória do inesquecível mestre, consultaram nesse sentido a viúva, que, sensibilizada com aqueles desejos humanos mas sinceros, anuiu, encarregando desde logo uma comissão para tomar as necessárias providências. Obedecendo a um desenho do Sr. Sebille, foi então levantado no cemitério do Père-Lachaise um dólmen, constituído de três pedras de granito puro, em posição vertical, sobre as quais se colocou uma quarta pedra, tabular, ligeiramente inclinada, e pesando seis toneladas. No interior deste dólmen, sobre uma coluna também de pedra, fixou-se um busto, em bronze, de Kardec. Esta nova morada dos despojos mortais do Codificador foi inaugurada em 31 de Março de 1870 , e nessa ocasião o Sr. Levent, vice-presidente da “Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas”, discursou, a pedido de Madame Allan Kardec, em nome dela e dos amigos. Cerca de dois meses após o decesso do excelso missionário de Lyon, sua esposa, no desejo louvável de contribuir para a realização dos plano futuros que ele tivera em mente, e de cujas obras, revista e Livraria passou a ser a única proprietária legal, houve por bem, no interesse da Doutrina, conceder todos os anos certa verba para uma “Caixa Geral do Espiritismo”, cujos fundos seriam aplicados na aquisição de propriedades, a fim de que pudessem ser remediadas quaisquer eventualidades futuras. Outras sábias decisões foram por ela tomadas no sentido de salvaguardar a propaganda do Espiritismo, sendo, por isso, bastante apreciado pelos espíritas de todo o Mundo o seu nobre desinteresse e devotamento. Apesar de sua avançada idade, Madame Allan Kardec demonstrava um espírito de trabalho fora do comum, fazendo questão de tudo gerir pessoalmente, cuidando de assuntos diversos, que demandariam várias cabeças. Além de comparecer à reuniões, para as quais era convidada, todos os anos presidia à belíssima sessão em que se comemorava o Dia dos Mortos, e na qual, após vários oradores mostrarem o que em verdade significa a morte à luz do Espiritismo, expressivas comunicações de Espíritos Superiores eram recebidas por diversos médiuns. Se Madame Allan Kardec – conforme se lê em Revue Spirite de 1869 – se entregasse ao seu interesse pessoal, deixando que as coisas andassem por si mesmas e sem preocupação de sua parte, ela facilmente poderia assegurar tranqüilidade e repouso à sua velhice. Mas, colocando-se num ponto de vista superior, e guiada, além disso, pela certeza de que Allan Kardec com ela contava para prosseguir, no rumo já traçado, a obra moralizadora que lhe foi objeto de toda a solicitude durante os últimos anos de vida, Madame Allan Kardec não hesitou um só instante. Profundamente convencida da verdade dos ensinos espíritas, ela buscou garantir a vitalidade do Espiritismo no futuro, e, conforme ela mesma o disse, melhor não saberia aplicar o tempo que ainda lhe restava na Terra, antes de reunirse ao esposo. Esforçando-se por concretizar os planos expostos por Allan Kardec em “Revue Spirite” de 1868, ela conseguiu, depois de cuidadosos estudos feitos conjuntamente com alguns dos velhos discípulos de Kardec, fundar a “Sociedade Anônima do Espiritismo”. Destinada à vulgarização do Espiritismo por todos os meios permitidos pelas leis, a referida sociedade tinha, contudo, como fito principal, a continuação da “Revue Spirite”, a publicação das obras de Kardec e bem assim de todos os livros que tratassem do Espiritismo. Graças, pois, à visão, ao empenho, ao devotamento sem limites de Madame Allan Kardec, o Espiritismo cresceu a passos de gigante, não só na França, que também no Mundo todo. Estafantes eram os afazeres dessa admirável mulher, cuja idade já lhe exigia repouso físico e sossego de espírito. Bem cedo, entretanto, os Céus a socorreram. O Sr. P. G. Leymarie, um dos mais fervorosos discípulos de Kardec desde 1858, médium, homem honesto e trabalhador incansável, assumiu em 1871 a gerência da Revue Spirite e da Livraria, e logo depois, com a renúncia dos companheiros de administração da sociedade anônima, sozinho tomou sob os ombros os pesados encargos da direção. Daí por diante, foi ele o braço direito de Madame Allan Kardec, sempre acatando com respeito as instruções emanadas da venerável anciã, permitindo que ela terminasse seus dias em paz e confiante no progresso contínuo do Espiritismo. Parecendo muito comercial, aos olhos de alguns espíritas puritanos, o título dado à Sociedade, Madame Allan Kardec, que também nunca simpatizara com esse título, mas que o aceitara por causa de certas conveniências, resolveu, na assembléia geral de 18 de Outubro de 1873, dar-lhe novo nome: “Sociedade para a Continuação das Obras Espíritas de Allan Kardec”, satisfazendo com isso a gregos e troianos. Muito ainda fez essa extraordinária mulher a prol do Espiritismo e de todos quantos lhe pediam um conselho ou uma palavra de consolo, até que em 21 de Janeiro de 1883, às 5 horas da madrugada, docemente, com rara lucidez der espírito, com aquele mesmo gracioso e meigo sorriso que sempre lhe brincava nos lábios, desatou-se dos últimos laços que a prendiam à matéria. A querida velhinha tinha então 87 anos, e nessa idade, contam os que a conheceram, ainda lia sem precisar de óculos e escrevia ao mesmo tempo corretamente e com letra firme. Aplicando-lhe as expressões de célebre escritor, pode-se dizer, sem nenhum excesso, que “sua existência inteira foi um poema cheio de coragem, perseverança, caridade e sabedoria”. Compreensível, pois, era a consternação que atingiu a família espírita em todos os quadrantes do globo. De acordo com o seus próprios desejos, o enterro de Madame Allan Kardec foi simples e espiriticamente realizado, saindo o féretro de sua residência, na Avenida e Vila Ségur n. 39, para o Père-Lachaise, a 12 quilômetros de distância. Grande multidão, composta de pessoas humildes e de destaque, compareceu em 23 de Janeiro às exéquias junto ao dólmen de Kardec, onde os despojos da velhinha foram inumados e onde todos os anos, até à sua desencarnação, ela compareceu às solenidades de 31 de março. Na coluna que suporta o busto do Codificador foram depois gravados, à esquerda, esses dizeres em letras maiúsculas: AMÈLIE GABRIELLE BOUDET – VEUVE ALLAN KARDEC – 21 NOVEMBRE 1795 – 21 JANVIER 1883. No ato do sepultamento falaram os Srs. P.G. Leymarie, em nome de todos os espíritas e da “Sociedade para a Continuação das Obras Espíritas de Allan Kardec”, Charles Fauvety, ilustre escritor e presidente da “Sociedade Científica de Estudos Psicológicos”, e bem assim representantes de outras Instituições e amigos, como Gabriel Delanne, Cot, Carrier, J. Camille Chaigneau, poeta e escritor, Lecoq, Georges Cochet, Louis Vignon, que dedicou delicados versos à querida extinta, o Dr. Josset e a distinta escritora, a Sra. Sofia Rosen-Dufaure, todos fazendo sobressair os reais méritos daquela digna sucessora de Kardec. Por fim, com uma prece feita pelo Sr. Warroquier, os presentes se dispersaram em silêncio. A nota mais tocante daquelas homenagens póstumas foi dada pelo Sr. Lecoq. Leu ele, para alegria de todos, bela comunicação mediúnica de Antonio de Pádua, recebida em 22 de Janeiro, na qual esse iluminado Espírito descrevia a brilhante recepção com que elevados Amigos do Espaço, juntamente com Allan Kardec, acolheram aquele ser bem aventurado. No improviso do Sr. P.G. Leymarie, este relembrou, em traços rápidos, algo da vida operosa da veneranda extinta, da sua nobreza d'alma, afirmando, entre outras coisas, que a publicação tanto de O Livro dos Espíritos, quanto da Revue Spirite, se deveu em grande parte à firmeza de ânimo, à insistência, à perseverança de Madame Allan Kardec. Não deixando herdeiros diretos, pois que não teve filhos, por testamento fez ela sua legatária universal a “Sociedade para Continuação das Obras Espíritas de Allan Kardec”. Embora uma parenta sua, já bem idosa, e os filhos desta intentassem anular essas disposições testamentárias, alegando que ela não estava em perfeito juízo, nada, entretanto, conseguiram, pois as provas em contrário foram esmagadoras. Em 26 de Janeiro de 1883, o conceituado médium parisiense Sr. E. Cordurié recebia espontaneamente uma mensagem assinada pelo Espírito de Madame Allan Kardec, logo seguida de outra, da autoria de seu esposo. Singelas na forma, belas nos conceitos, tinham ainda um sopro de imortalidade e comprovavam que a vida continua... Fonte: WANTUIL, Zêus, Grandes Espíritas do Brasil, p. 51
(Texto copiado de http://www.febnet.org.br/wp-content/uploads/2012/06/Amelie-Gabrielle-Boudet.pdf) |
Fotografia da igreja de Thiais, cidade francesa onde nasceu Amélie Gabrielle Boudet (1795- 1883) , aquela que seria a esposa do Codificador do Espiritismo Allan Kardec (1804- 1869). Foto de Eugène Atget (1857- 1927) Imagem copiada de https://gallica.bnf.fr/ark:/12148/btv1b10518515n.item#
|
Thais, França. Câmara Municipal, agora Academia de Artes. Prédio construído em 1882/1883 e inaugurado em 10-08-1884. Em Thiais nasceu Amelie Gabrielle Boudet esposa de Allan Kardec. Imagem/fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Thiais#/media/File:Acad%C3%A9mie_des_arts_de_THIAIS_(3466429280).jpg |
Retrato d ' Amélie Gabrielle Boudet , Sra. Allan Kardec. Por volta de 1860. Imagem/fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Am%C3%A9lie_Gabrielle_Boudet
Amélie-Gabrielle Boudet (Thiais, Departamento do Sena, 23 de novembro de 1795 - Paris, 21 de janeiro de 1883) foi uma professora e artista plástica francesa, esposa de Allan Kardec, codificador da Doutrina Espírita. Biografia Leia mais: https://pt.wikipedia.org/wiki/Am%C3%A9lie_Gabrielle_Boudet
|
Ilustração artística retratando Allan Kardec e sua esposa Amelie Gabrielle Boudet. Do acervo do CEI-Conselho Espírita Internacional. Apresentada em 2004 no Congresso Espírita Mundial Imagem copiada de: http://pt.wikipedia.org/wiki/Am%C3%A9lie_Gabrielle_Boudet#mediaviewer/File:A._Kardec_et_A._Boudet.jpg |
Túmulo em forma de dólmen druida de Allan Kardec e de sua esposa Amelie Gabrielle Boudet, no Cemitério Père Lachaise, em Paris, França. Foto Ismael Gobbo
Sobre o túmulo de Allan Kardec assim se expressa Jacques Barozzi autor do “Guide des Cimetières Parisiens” - “Guia dos Cemitérios Parisienses”
“Fundador da Doutrina Espírita e autor do Livro dos Espíritos. Sua sepultura é a mais visitada e a mais florida do Père Lachaise”.
"Fondateur de la doctrine du spiritisme et auteur du Livre des esprits. Sa tombe est la plus visitée et la plus fleurie du Père-Lachaise".
|
Placa afixada pela Prefeitura de Paris na parede de trás do dólmen de Allan Kardec e de sua esposa e colaboradora Amelie Gabrielle Boudet, no Cemitério Père Lachaise. Foto Ismael Gobbo |
Fachada do Palácio Garnier. Ópera Nacional de Paris.. Foto Laura Emilia Michelin Gobbo. |
Paris, França, a cidade berço do Espiritismo, onde foi lançado “O Livro dos Espíritos” em 18/4/1857. Foto Ismael Gobbo. A trajetória do Rio Sena desde a região de Bercy, no alto, até a Ponte das Almas, abaixo, á esquerda |
Em absoluto respeito à sua privacidade, caso não mais queira receber este Boletim Diário de notícias do movimento espírita, envie-nos um email solicitando a exclusão do seu endereço eletrônico de nossa lista. Nosso endereço: igobi@uol.com.br |